Variações nas estratégias de defesa ao longo do desenvolvimento. ontogenético foliar de Copaifera langsdorffii Desf. e Hymenaea

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Variações nas estratégias de defesa ao longo do desenvolvimento. ontogenético foliar de Copaifera langsdorffii Desf. e Hymenaea"

Transcrição

1 Jaqueline Pereira Guimarães Variações nas estratégias de defesa ao longo do desenvolvimento ontogenético foliar de Copaifera langsdorffii Desf. e Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne Montes Claros Minas Gerais- Brasil Abril

2 Jaqueline Pereira Guimarães Variações nas estratégias de defesa ao longo do desenvolvimento ontogenético foliar de Copaifera langsdorffii Desf. e Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Montes Claros, como requisito parcial necessário para a obtenção do título de Mestre em Ciências Biológicas. Orientador: Prof. Dr. Marcílio Fagundes Montes Claros Minas Gerais- Brasil Abril i

3 G963v Guimarães, Jaqueline Pereira. Variações nas estratégias de defesa ao longo do desenvolvimento ontogenético foliar de Copaifera langsdorffii Desf. e Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne: [manuscrito] / Jaqueline Pereira Guimarães f. : il. Bibliografia: f Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes, Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas - /PPGCB, Orientador: Prof. Dr. Marcílio Fagundes. 1. Biologia Árvores. 2. Ontogenia foliar Estratégias de defesa antiherbívoros. 2. Copaifera Langsdorffii Desf. Árvore Copaibeira. 3. Hymenaea stigonocarpa Mart. Jatobá do cerrado. 4. Taninos Concentração - Árvores. 5. Diversidade biótica. I. Fagundes, Marcílio. II. Universidade Estadual de Montes Claros. III. Título. Catalogação Biblioteca Central Professor Antônio Jorge 2 ii

4 3 iii

5 Concedei-me Senhor, Serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, Coragem para mudar aquilo de que sou capaz e Sabedoria para distinguir umas das outras. (Reinhold Niebuhr) Dedico à minha família 4 iv

6 Agradecimentos À Deus por me amparar nos momentos difíceis, me dar força para superar as dificuldades e mostrar os caminho nas horas incertas. Ao meu orientador, Marcílio Fagundes, pela oportunidade e confiança. Sempre serei grata pelos ensinamentos durante esses dois anos. Aos amigos do laboratório de Biologia da Conservação que fizeram parte desse projeto, sempre me ajudando e incentivando nas incansáveis coletas e nas análises dos dados. Especialmente agradeço a Matheus (Serapas) por não ter poupado esforços para me ajudar, a conclusão desse trabalho não seria possível sem a sua dedicação. Muito obrigada, esse trabalho é seu também! Aos colegas do mestrado e dos demais laboratórios pelas ideias, parcerias e amizade. À minha família, a qual amo muito, pelo carinho, apoio e incentivo. Obrigada pela paciência e compreensão, principalmente nessa etapa final. À Thadeu pelo amor, paciência e por me proporcionar momentos de descontração. À Fátima por ter me acolhido como uma filha, sempre disposta a ajudar. Seria tudo mais difícil sem o apoio de vocês! À Kallen e Laura pela paciência em ouvir minhas lamentações nos momentos de angústia. Kallen, sua ajuda no campo provou que você é amiga pra todas as horas! Ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (PPGCB) da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) pelo apoio. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pela concessão da bolsa de estudos durante o mestrado. À Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) pelo financiamento do projeto de mestrado. 5 v

7 Resumo Durante o desenvolvimento ontogenético as folhas passam por mudanças que afetam as interações com os insetos herbívoros. As principais mudanças ontogenéticas foliares envolvem variações na qualidade nutricional dos tecidos, variações no tempo de expansão/maturação foliar e as defesas indiretas. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da ontogenia foliar nas estratégias de defesa anti-herbívoros em Copaifera langsdorffii e Hymenaea stigonocarpa, testando duas hipóteses: (i) folhas que apresentam maior taxa de crescimento inicial acumulam maior quantidade de taninos e (ii) formigas que forrageiam nos NEFs de C. langsdorffii e H. stigonocarpa afetam negativamente a fauna de insetos herbívoros. Foram selecionados 29 indivíduos de C. langsdorffii e 29 indivíduos de H. stigonocarpa e observados durante sete semanas consecutivas nos meses de novembro e dezembro de Para mensurar o crescimento das folhas foi utilizada a taxa de expansão foliar e a concentração de taninos foi comparada entre as duas espécies para avaliar a defesa química. Foi realizado um experimento de exclusão de formigas em que dois ramos de cada planta foram marcados e monitorados ao longo da expansão foliar. Os resultados desse trabalho demonstram que as folhas de H. stigonocarpa apresentaram maior crescimento inicial e maior concentração de taninos que C. langsdorffii. As formigas exerceram uma defesa efetiva contra insetos herbívoros apenas em C. langsdorffii - os ramos em que as formigas foram excluídas apresentaram maior número de herbívoros. A redução da abundância de formigas ao longo do desenvolvimento foliar também foi observada. Esses resultados indicam que as defesas diretas (escape temporal e produção de taninos) prevaleceram em Hymenaea stigonocarpa enquanto que a defesa indireta foi mais efetiva em Copaifera langsdorffii. Palavras chave. Defesa anti- herbívoros, expansão foliar, escape temporal, taninos, defesa biótica. 6

8 Abstract During ontogenetic development, plant leaves go through changes that affect the interactions with insect herbivores. The main leaf ontogenetic changes involve variations in tissue nutritional quality, variations in timing of leaf expanding/maturation, and indirect defenses. This study aimed to evaluate the effects of leaf ontogeny the antiherbivores defense strategy in Copaifera langsdorffii and Hymenaea stigonocarpa, testing two hypotheses: (i) leaves that present higher initial growth rates accumulate more tannins and (ii) ants that forage in NEFs of C. langsdorffii and H. stigonocarpa negatively affect the insect herbivores. Twenty-nine C. langsdorffii and Twenty-nine H. stigonocarpa individuals were selected and observed during seven consecutive weeks from November to December To measure leaf growth the leaf expanding rate was calculated and tannin concentration was compared between both species. An ant exclusion experiment was realized where two branches of each plant were marked and monitored during leaf expansion. The results of this work revealed that leaves of H. stigonocarpa exhibit higher initial growing and higher tannins concentration than leaves of C. langsdorffii. The ants exerted an effective defense against herbivores insects only in C. langsdorffii branches were ants were excluded exhibit more herbivores than branches where ants were allone. A reduction in ant abundance along the leaf development was observed as well. These results indicate that the direct defenses (temporal escape and tannin production) prevailed in Hymenaea stigonocarpa whereas the indirect defense was more effective in Copaifera langsdorffii. Key words. Anti-herbivores defense, leaf expansion, temporal escape, tannins, biotic defense. 7

9 Introdução Os órgãos das plantas passam por mudanças físicas e químicas durante seu desenvolvimento ontogenético que afetam a comunidade de herbívoros associada (Coley & Barone, 1996; Boege & Marquis, 2005). Estas variações afetam diretamente o ataque dos herbívoros, provocando mudanças na habilidade desses insetos encontrarem e consumirem o alimento (i.e. forças bottom-up) ou indiretamente, através da atração de parasitas e predadores dos herbívoros (i.e. forças top-down) (Fagundes et al., 2005). Contudo, dados que confirmam estas predições ainda são escassos e quando disponíveis referem-se a apenas um destes mecanismos (Boege & Marquis, 2006). As principais mudanças ontogenéticas foliares que afetam os herbívoros envolvem variações na qualidade nutricional dos tecidos (Traw & Feeny, 2008), variações no tempo de expansão/maturação foliar (Kursar & Coley, 1992a, b; Kursar & Coley, 2003) e as defesas indiretas (e.g. mirmecofilia, atração de parasitóides) (Fonseca, 1994; Rosumek et al., 2009). De fato, folhas jovens são mais macias (Loyola & Fernandes, 1993), nutritivas (Quintero & Bowers, 2012) e possuem menor concentração de compostos de defesa cumulativos que folhas maduras (Cornelissen & Fernandes, 2001; Brene-Arguedas et al., 2006). Durante o amadurecimento, as folhas acumulam lignina, fibras e compostos secundários que as tornam mais esclerófilas e menos palatáveis para os herbívoros (Coley, 1983). Portanto, folhas jovens geralmente são mais atacadas por herbívoros (Boege & Marquis, 2006). A estratégia de desenvolvimento foliar representa outro mecanismo que afeta diretamente os herbívoros (Coley, 2008). Por exemplo, folhas que apresentam taxas de crescimento inicial altas têm maior probabilidade de escapar temporalmente dos herbívoros (Kursar & Coley, 1992a, b). Além disso, estas folhas disponibilizam muito nitrogênio para o crescimento por unidade de tempo (Brene-Arguedas et al., 2006), 8

10 aumentando a relação carbono/nitrogênio nos tecidos foliares. A hipótese do balanço Carbono/Nitrogênio (Bryant et al., 1983) prediz que, altas taxas de crescimento no estágio inicial de desenvolvimento foliar levam a um excesso relativo de carbono que são estocados como compostos secundários, na forma de terpenos e compostos fenólicos, e desempenham importante papel na defesa contra herbívoros (Karban & Baldwin, 1997). Os taninos, por exemplo, são compostos fenólicos imóveis de grande peso molecular, formados à base de carbono que dificultam a digestão dos tecidos vegetais pelos insetos herbívoros (Monteiro et al., 2005). A atração de formigas por nectários extraflorais (NEFs) constitui outro importante mecanismo de defesa indireta em muitos sistemas tropicais e temperados (Davidson, 1997; Rosumek et al., 2009). Os NEFs são estruturas vegetais que secretam uma solução rica em açúcar e aminoácidos (Smith et al., 1990; Bluthgen & Fiedler, 2004). NEFs ocorrem com freqüência nas angiospermas das regiões tropicais e temperadas, embora sejam mais comuns nos trópicos (Oliveira & Pie, 1998). Cerca de 25% das espécies arbóreas do Cerrado possuem NEFs (Oliveira & Leitão-Filho, 1987; Oliveira & Oliveira-Filho, 1991), que normalmente são ativos apenas nas folhas jovens (Coley et al., 2005; Meng et al., 2011). Muitos gêneros de formiga (e.g. Camponotus, Cephalotes, Crematogaster) utilizam essa substância como fonte de alimento (Davidson, 1997; Oliveira, 1997; Bixenmann et al., 2011). Durante o forrageamento essas formigas atuam como defesas bióticas indiretas, protegendo as plantas contra o ataque dos herbívoros (Rudgers et al., 2003; Mody & Linsenmair, 2004; Neves et al., 2011). Diversos estudos sugerem que as formigas que forrageiam nos NEFs afetam negativamente a fauna de herbívoros em suas plantas hospedeiras (Fonseca, 1994, Fernandes et al., 1999, 2005; Rosumek et al., 2009). Contudo, o papel protetor depende da espécie de formiga e do grau de agressividade exibido, além da habilidade dos 9

11 herbívoros em evitar a predação (Koptur, 1992). A proteção por formigas pode ainda variar entre as espécies de plantas hospedeiras (Coley et al., 2005). Além disso, alguns estudos têm mostrado que a qualidade dos exudados dos NEFs também afeta o resultado da interação planta-herbívoro-formiga (Boege & Marquis, 2006; Bixenman et al., 2011). Copaifera langsdorffii Desf. e Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne (Fabaceae) são espécies arbóreas comuns no cerrado brasileiro. Estas espécies possuem diferentes taxas de crescimento foliar e nectários extraflorais ativos apenas na fase jovem das folhas. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da ontogenia foliar nas estratégias de defesa anti-herbívoros em C. langsdorffii e H. stigonocarpa, testando duas hipóteses (i) folhas que apresentam maior taxa de crescimento inicial acumulam maior quantidade de taninos e (ii) formigas que forrageiam nos NEFs de C. langsdorffii e H. stigonocarpa afetam negativamente a fauna de insetos herbívoros, dessa forma espera-se que na ausência de formigas as plantas sejam mais atacadas. Metodologia Área de estudo O estudo foi desenvolvido em uma área de Cerrado stricto sensu localizado ao longo da Estrada da Produção, saída norte da cidade de Montes Claros ( S e W), norte de Minas Gerais (Fig.1). Essa região encontra-se entre os domínios do Cerrado e da Caatinga (Rizzini, 1997). A temperatura média anual é cerca de 23 C e a precipitação média é de aproximadamente mm/ ano, com verões quentes e úmidos e invernos secos e frios (Costa et al. 2011). A vegetação da área de 10

12 estudo é classificada como Cerrado stricto sensu, com árvores de tronco retorcido que variam de 3 a 13m e sub-bosque desenvolvido e solo argiloso distrófico ou oligotrófico (Costa et al., 2010, Fagundes et al., 2011). Figura 1: Área de estudo: Cerrado stricto sensu, Montes Claros, Minas Gerais ( S e W). Espécies estudadas Copaifera langsdorffii Copaifera langsdorffii Desf. (Fabaceae: Caesalpinioidea) é uma espécie arbórea tropical que pode atingir até 10 m de altura em áreas de Cerrado sentido restrito (Fig. 2) (Carvalho, 2003). Conhecida popularmente como copaíba ou pau d óleo é uma espécie 11

13 com uma rica variedade de galhas (Costa et al., 2010) e insetos herbívoros associados (Almeida et al., 2006). A planta apresenta deciduidade marcante na estação seca do ano (julho a setembro), e o brotamento ocorre imediatamente após a queda das folhas produzidas no ano anterior, sendo facilmente observado pelo aspecto avermelhado das copas (Pedroni et al., 2002; Carvalho, 2003). As folhas de C. langsdorffii apresentam crescimento lento, e na base dos folíolos possui um par de nectários extraflorais ativos apenas na fase jovem das folhas (Costa et al., 2011). Figura 2: Indivíduo adulto (A) e folíolos (B) de Copaifera langsdorffii Desf.(Fabaceae). Hymenaea stigonocarpa Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne (Fabaceae: Caesalpiniacaea) popularmente conhecido como jatobá do cerrado é uma árvore tropical, perene, com 8 a 15 m de altura (Fig. 3). Estudos fenológicos indicam que o brotamento foliar ocorre no final da estação seca, entre os meses de outubro e novembro (Bulhão & Figueiredo, 2002). Essa espécie possui ampla distribuição, sendo abundante no estado de Minas Gerais. As folhas de H. stigonocarpa apresentam nectários extraflorais (NEFs) distribuídos por todo o limbo dos folíolos. As folhas do jatobá não expandidas 12

14 apresentam coloração avermelhada e, nas folhas adultas, as regiões do mesofilo tornamse fotossintetizantes e os NEFs se encontram inativos (Paiva & Machado, 2006). Figura 3: Indivíduo adulto (A) e folíolos (B) de Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne (Fabaceae) Desenho experimental Na área de estudo, 29 indivíduos de Copaifera langsdorffii e 29 indivíduos de Hymenaea stigonocarpa com altura entre 1,5 a 2,5 metros foram selecionados. Em cada planta foram marcados dois ramos que apresentavam folhas na fase inicial de expansão, esses ramos foram divididos em dois tratamentos: ramo com exclusão de formigas e ramo com acesso livre a formigas. Essas plantas foram monitoradas por sete semanas consecutivas de novembro a dezembro de 2010, quando foram mensuradas a expansão foliar e herbivoria na presença e ausência de formigas. Para análise química foram coletadas três folhas para cada estágio de expansão foliar: jovem, intermediário e maduro, em dez plantas de C. langsdorffii e dez de H. stigonocarpa. 13

15 Determinação da taxa de expansão foliar Dois folíolos de cada ramo selecionado foram fotografados semanalmente em todas as plantas durante sete semanas consecutivas. A taxa de expansão foliar de cada semana foi estimada da seguinte forma: taxa de expansão da semana 1 = área total dos folíolos da semana 2 área total dos folíolos da semana 1 / área total dos folíolos da semana 2. A área total dos folíolos foi calculada com o auxílio do programa Image J. Os mesmos folíolos usados para estimar a taxa de expansão foliar foram utilizados para mensurar a concentração relativa de clorofila. Essa concentração foi obtida a partir do clorofilômetro manual SPAD-502 (Soil Plant Analysis Development, Minolta) e foi usada como um indicador de maturação foliar, uma vez que existe uma relação direta entre tempo de amostragem e concentração de clorofila. Quantificação de taninos Para análise da variação na concentração de taninos, foram selecionadas dez plantas de cada espécie e em cada planta foram coletadas três folhas de cada uma das fases de expansão foliar: jovem (duas semanas), intermediária (quatro semanas) e madura (oito semanas). As folhas foram colocadas para secar em estufa a 45 C por 96 horas sendo posteriormente moídas. A seguir, 50 mg de cada amostra foi diluída em 1,0 ml de metanol e deixada em descanso por 30 minutos para centrifugação ( RPM/15), após esta etapa a amostra foi deixada em repouso por 45 minutos para decantação. O sobrenadante foi aplicado diretamente para a difusão em gel (10µl do extrato foram adicionados à placa petri contendo uma mistura de ágar e proteína albumina bovina). O extrato foi colocado em círculos uniformes de 2,8 mm de diâmetro perfurados na agarose. As placas foram seladas com parafilme e incubadas a 30 C por 14

16 96 horas. O extrato de tanino reagiu com a albumina formando um precipitado opaco no qual o diâmetro quadrado é proporcional a concentração de tanino no extrato. Utilizouse ácido tânico nas concentrações de 0,01 a 0,1 para a construção da curva padrão (Hagerman, 1987). Experimento de exclusão de formigas Para verificar o efeito das formigas associadas às plantas sobre a comunidade de insetos herbívoros, cada planta selecionada foi submetida a um experimento com dois tratamentos: ramos com exclusão de formigas e ramos com acesso livre a formigas (Fig. 4). Para exclusão de formigas aplicou-se a resina pegajosa tanglefoot não tóxica na base dos ramos selecionados. Além disto, foram cortados todos os ramos vizinhos que possivelmente pudessem funcionar como ponte para o acesso de formigas. Os ramos selecionados foram monitorados semanalmente e as observações foram realizadas no período diurno, entre 8h e 12h. Este horário está de acordo com o período de forrageamento das formigas (Fagundes et al., 2005). Cada ramo foi observado por cinco minutos para a determinação da riqueza e abundância de formigas e insetos herbívoros de vida livre. Os insetos herbívoros e formigas encontrados forrageando nos ramos selecionados foram capturados e levados para o laboratório de Biologia da Conservação da UNIMONTES para identificação. Para comparar a riqueza e abundância de herbívoros de vida livre entre C. langsdorffii e H. stigonocarpa foram avaliados apenas os insetos dos ramos com exclusão de formigas. 15

17 Figura 4: Experimento de exclusão de formigas: na seta indicada aplicou- se a resina tanglefoot para evitar o acesso às formigas. Análise estatística Para testar a hipótese (i) comparou-se a velocidade de crescimento e a concentração de taninos entre C. langsdorffii e H. stigonocarpa. Para comparar a velocidade de crescimento entre as espécies foi utilizada ANOVA para medidas repetidas para eliminar os casos de pseudorepetição temporal e espacial, como variáveis explicativas utilizaram-se o tempo e as espécies e como variável resposta utilizou-se velocidade de crescimento. Para testar a concentração de taninos entre espécies foi utilizada ANOVA two-way, tendo como variável explicativa espécie e variável resposta concentração de taninos. Para avaliar a hipótese (ii) comparou- se a riqueza e abundância de insetos herbívoros nos tratamentos: ramos com exclusão de formigas e ramos com acesso livre a formigas. As variáveis explicativas utilizadas foram tratamentos e tempo e as variáveis respostas foram riqueza e abundância de insetos herbívoros. Neste caso também foi utilizada ANOVA para medidas repetidas. 16

18 Resultados Desenvolvimento foliar de Copaifera langsdorffii e Hymenaea stigonocarpa A área total foliar variou em função da espécie, período de amostragem e da interação espécie x tempo (Tabela 1). O padrão de incremento da área foliar de Copaifera langsdorffii e Hymenaea stigonocarpa foi similar. Assim, observou-se variações significativas na área das folhas das duas espécies principalmente nas três primeiras semanas de desenvolvimento. Contudo, deve-se ressaltar que folhas de H. stigonocarpa apresentaram área total aproximadamente dez vezes maior do que as folhas de C. langsdorffii em todos os períodos de amostragem (Fig. 5a e b). Figura 5: Área total dos folíolos de Copaifera langsdorffii (a) e Hymenaea stigonocarpa (b) durante sete semanas consecutivas de novembro a dezembro de Similarmente, a taxa de expansão foliar variou entre as espécies, período de amostragem e interação espécie x tempo (Tabela 1). De modo geral, a expansão foliar concentrou-se nas três primeiras semanas do desenvolvimento foliar. Além disto, observou-se que H. stigonocarpa apresentou maior taxa de expansão foliar que C. langsdorffii especialmente nas duas primeiras semanas (Fig. 6). 17

19 Figura 6: Taxa de expansão foliar ao longo da ontogenia foliar de Copaifera langsdorffii e Hymenaea stigonocarpa. A concentração relativa de clorofila variou em função da espécie, período de amostragem e da interação espécie x tempo (Tabela 1). A concentração relativa de clorofila aumentou progressivamente com o desenvolvimento foliar, destacando uma tendência de estabilização a partir da quinta semana, especialmente em H. stigonocarpa. De modo geral, a concentração de clorofila foi maior em H. stigonocarpa em todos os períodos de amostragem (Fig. 7). 18

20 Figura 7: Concentração relativa de clorofila de Copaifera langsdorffii e Hymenaea stigonocarpa ao longo de sete semanas consecutivas de novembro a dezembro de

21 Tabela 1. ANOVA para medidas repetidas para avaliar o efeito dos tratamentos, tempo de amostragem e espécies nas variáveis respostas (área total foliar, taxa de expansão foliar, e riqueza e abundância de formigas e insetos herbívoros) em Copaifera langsdorffii e Hymenaea stigonocarpa. Variável resposta Variação d.f. SS MS F p Área total foliar espécie 1 194E3 194E tempo 6 388E espécie x tempo 6 246E Taxa de expansão foliar espécie tempo espécie x tempo Concentração relativa espécie de clorofila tempo 6 154E espécie x tempo Riqueza de espécie formigas tempo espécie x tempo Abundância de espécie formigas tempo espécie x tempo Riqueza de insetos espécie herbívoros tempo espécie x tempo Abundância de insetos espécie herbívoros tempo espécie x tempo Riqueza de insetos tratamentos herbívoros em C. tempo langsdorffii tempo x tratamentos Abundância de insetos tratamentos herbívoros em C. tempo langsdorffii tempo x tratamentos Riqueza de insetos tratamentos herbívoros em H. tempo stigonocarpa tempo x tratamentos Abundância de insetos tratamentos herbívoros em H. tempo stigonocarpa tempo x tratamentos

22 A concentração de taninos variou entre as espécies e entre as fases de maturação foliar (Tabela 2). H. stigonocarpa apresentou maior concentração de taninos que C. langsdorffii em todas as fases de maturação foliar. Além disso, observou-se que as folhas jovens apresentaram menor concentração de taninos do que folhas intermediárias e maduras nas duas espécies (Fig. 8). Tabela 2. ANOVA fatorial para avaliar o efeito dos estágios de expansão foliar e species na concentração de taninos em Copaifera langsdorffii e Hymenaea stigonocarpa. Variável resposta Variação d.f. SS MS F p Concentração de taninos espécies estágios espécies x estágios Figura 8: Concentração de taninos de Copaifera langsdorffii e Hymenaea stigonocarpa em três fases de expansão foliar: jovem (duas semanas), intermediária (quatro semanas) e madura (oito semanas). 21

23 Fauna de insetos associada a Copaifera langsdorffii e Hymenaea stigonocarpa Formicidae A assembléia de formigas associada a C. langsdorffii foi composta por quinze morfoespécies distribuídas em quatro subfamílias. As espécies mais comuns foram Camponotus myrmaphaenus (34.97%), Camponotus crassus (22.66%) e Camponotus sp. (16.75%). A fauna de formigas observadas em H. stigonocarpa foi composta por dez morfoespécies distribuídas em quatro subfamílias. As espécies mais comuns foram Camponotus myrmaphaenus (32.92%), Crematogaster sp. 1 (25.47%) e Camponotus crassus (20.5%) (Anexo 1). A interação espécie x tempo afetou a riqueza de formigas, indicando que o número de espécies de formigas que visitam os NEFs variou entre as espécies ao longo dos períodos de amostragem (Tabela 1). De fato, a riqueza de formigas foi maior em C. langsdorffii nas quatro primeiras semanas de coleta (Fig. 9a). Contudo, a abundância de formigas foi afetada apenas pelo tempo (Tabela 1), indicando que a abundância de formigas diminuiu com o amadurecimento das folhas (Fig. 9b). 22

24 Figura 9: Riqueza (a) e abundância (b) de formigas de Copaifera langsdorffii e Hymenaea stigonocarpa ao longo de sete semanas consecutivas de novembro a dezembro de Insetos herbívoros Um total de 279 insetos herbívoros distribuídos em 26 morfoespécies e doze famílias foram observados em C. langsdorffii. As famílias Psyllidae (88.45%), Pentantomidae (2.53%) e Cicadelidae (2.17%) foram as mais abundantes. As famílias Psyllidae (cinco morfoespécies) e Membracidae (quatro morfoespécies) apresentaram maior riqueza de espécies (Anexo 2). A assembléia de insetos herbívoros associada a H. stigonocarpa foi composta por 92 indivíduos distribuídos em 31 morfoespécies e 15 famílias. Psyllidae (49.47%), Pentatomidae (17.97%) e Chrysomellidae (9.47%) foram as famílias mais representativas em número de indivíduos. Chrysomellidae (oito morfoespécies) e Psyllidae (quatro morfoespécies) apresentaram maior riqueza de espécies (Anexo 2). 23

25 A riqueza e abundância de herbívoros variaram em função da espécie, tempo e da interação espécie x tempo (Tabela 1). Excetuando-se as semanas 1 e 5, a riqueza de insetos herbívoros foi maior em C. langsdorffii (Fig. 10a). A abundância de insetos herbívoros também foi maior em C. langsdorffii, mas esta diferença foi mais acentuada nas quatro primeiras semanas de amostragem (Fig. 10b). 24

26 Figura 10: Riqueza (a) e abundância (b) de insetos herbívoros de Copaifera langsdorffii e Hymenaea stigonocarpa ao longo de sete semanas consecutivas de novembro a dezembro de Experimento de exclusão de formigas Copaifera langsdorffii A riqueza e abundância de herbívoros variaram em função dos tratamentos (com formiga - sem formiga) e do tempo de amostragem, porém a interação tratamento x tempo não foi significativa para riqueza (Tabela 1). De fato, os ramos com acesso a formigas apresentaram menor riqueza de insetos herbívoros (Fig. 11a). A abundância de insetos herbívoros também foi menor nos ramos que as formigas tinham acesso, além disso, observou-se que a abundância desses insetos reduziu a partir da quarta semana (Fig. 11b). Hymenaea stigonocarpa 25

27 A riqueza de insetos herbívoros variou em função dos tratamentos e do tempo de amostragem, porém a interação tratamento x tempo não foi significativa (Tabela 1, Fig. 11c). A abundância de herbívoros não variou em função dos tratamentos (com formiga - sem formiga), do tempo de amostragem e da interação tratamento x tempo (Tabela 1, Fig. 11d). Figura 11: Efeito do experimento de exclusão de formigas na riqueza e abundância de insetos herbívoros em Copaifera langsdorffii (a,b) e Hymenaea stigonocarpa (c,d), durante sete semanas consecutivas de novembro a dezembro de Discussão Este estudo relata as variações da efetividade de defesas diretas (escape temporal e produção de taninos) e indiretas (NEFs) contra insetos herbívoros ao longo do 26

28 desenvolvimento ontogenético foliar de duas espécies arbóreas tropicais. As defesas diretas prevaleceram em Hymenaea stigonocarpa enquanto que a defesa indireta foi mais efetiva em Copaifera langsdorffii. Esta conclusão foi suportada pelos resultados: (1) as folhas de H stigonocarpa desenvolvem mais rapidamente e acumularam maior quantidade de taninos que as folhas de C. langsdorffii, (2) a riqueza e a abundância de insetos herbívoros foram maiores em C. langsdorffii e (3) a exclusão de formigas afetou positivamente a abundância dos insetos herbívoros apenas em C. langsdorffii. A expansão foliar rápida representa um importante mecanismo de escape de herbívoros em muitas espécies vegetais, pois esta estratégia possibilita menor tempo de exposição das folhas jovens aos herbívoros (Brene-Arguedas et al. 2006). A rápida expansão foliar demanda grandes quantidades de nitrogênio, resultando no aumento da relação carbono/nitrogênio nestas folhas (Coley e Kursar, 1996). Assim, segundo a hipótese do balanço carbono/nitrogênio (Bryant et al., 1983), o excesso de carbono poderia ser usado na síntese de compostos de defesa baseados no carbono (e.g. taninos). Portanto, folhas com taxa de crescimento alta devem acumular maior quantidade de taninos durante seu desenvolvimento inicial, comparativamente à folhas com menor taxa de expansão foliar. Esta predição foi suportada pelos nossos resultados, pois as folhas de H. stigonocarpa apresentaram maior taxa de expansão foliar e acumularam maior quantidade de taninos, especialmente na fase inicial de desenvolvimento. A fenologia foliar das espécies também poderia ser usada para explicar a maior concentração de taninos observada nas folhas de H. stigonocarpa. Enquanto H. stigonocarpa apresentam folhas perenes (Bulhão & Figueiredo, 2002), C. langsdorffii renova sua folhagem anualmente (Pedroni et al., 2002). De acordo com Coley et al. (1985) defesas químicas quantitativas como os taninos possuem alto custo inicial de produção, mas são cumulativas, diminuindo a relação custo/benefício com a idade do órgão. Assim, os taninos aumentam com a idade do órgão e devem representar uma 27

29 estratégia de defesa mais efetiva em plantas com folhas perenes como é o caso de H. stigonocarpa. Ao observar o desenvolvimento ontogenético foliar de C. langsdorffii e H. stigonocarpa deve-se ressaltar também a grande variação inicial no tamanho das folhas. De fato, o tamanho inicial das folhas de H. stigonocarpa é aproximadamente uma ordem de grandeza maior que as folhas de C. langsdorffii. Além disto, a taxa de expansão foliar de H. stigonocarpa durante a primeira semana de desenvolvimento foi aproximadamente 60% maior que C. langsdorffii. Muitos trabalhos indicam que o amadurecimento rápido representa um mecanismo de escape de herbívoros (Kursar & Coley, 1991; Coley e Kursar, 1996; Brene-Arguedas et al., 2006). Assim, folhas com altas taxas de expansão devem ser menos atacadas por insetos herbívoros (Aide & Londoño, 1989). De fato, na ausência de formigas, as folhas de C. langsdorffii foram mais atacadas por insetos herbívoros do que as folhas de H. stigonocarpa (Fig. 10b). Novamente, estes resultados sugerem que as defesas diretas (produção de taninos e o escape temporal) sejam mecanismos de defesa anti- herbívoros mais efetivos em H. stigonocarpa do que em C. langsdorffii. A abundância de insetos herbívoros em C. langsdorffii diminuiu a partir da quarta semana, coincidindo com o período de aumento das concentrações de tanino. De fato, estudos mostram que uma das funções dos taninos pode ser inibir o ataque de insetos devido a redução do valor nutritivo das folhas, além de influenciar a palatabilidade (Fenny, 1970; Coley et al., 1986). A preferência dos herbívoros pelos estágios iniciais de desenvolvimento foliar também já foi evidenciada por outros autores (e.g. Coley e Aide, 1991; Cornelissen & Fernandes, 2001; Kursar & Coley, 2003). Como as folhas jovens apresentam maior qualidade nutricional (Boege & Marquis, 2006) e menor concentração de taninos elas se tornam alvos preferenciais dos herbívoros. 28

30 Os resultados do experimento de exclusão de formigas mostraram que as defesas indiretas foram mais efetivas em C. langsdorffii do que em H. stigonocarpa (Fig. 11a a 11d). A estratégia de desenvolvimento foliar também poderia ser usada para explicar estes resultados. Folhas que apresentam baixa taxa de expansão demandam menores quantidades de nitrogênio para crescimento foliar (Coley et al. 1985), assim, este nutriente poderia ser alocado em maior quantidade nos exudados dos nectários das folhas que apresentam crescimento lento. O nitrogênio é um recurso escasso e limitante para os animais especialmente no Cerrado (Neves et al. 2010). Muitas espécies de formigas utilizam os exudados do NEFs para suprir a deficiência de nitrogênio (Davidson, 1997; Bluthgen & Fiedler, 2004). Além disto, estudos recentes têm demonstrado que disponibilidade de nitrogênio afeta os resultados da interação plantaherbívoro-formiga (Bixenman et al., 2011, Jones & Paine 2012). Neste contexto, é possível que os nectários das folhas de C. langsdorffii secretem néctar mais rico em nitrogênio (provavelmente devido à baixa taxa de crescimento foliar), desencadeando um comportamento mais agressivo das formigas para proteger uma fonte de recurso mais valiosa. Os resultados do experimento de exclusão de formigas também mostraram que a efetividade da defesa biótica tende a diminuir com o amadurecimento foliar. Além disto, observou-se que a riqueza e a abundancia de formigas diminuíram ao longo do tempo. Provavelmente estes resultados estão associados à inativação dos NEFs decorrente do amadurecimento foliar (veja também Bixenman et al., 2011). A atração de formigas por folhas jovens com NEFs ativos é considerada uma importante estratégia de defesa indireta contra a ação de insetos herbívoros em habitats pobres em nutrientes como o Cerrado (Madureira & Sobrinho, 2002; Fernandes et al., 2005). Contudo, este estudo mostra que o resultado da interação planta-herbívoro-formiga pode ser afetada pela estratégia de desenvolvimento ontegenético das folhas. Apesar de não ter sido feito 29

31 testes qualitativos e quantitativos do néctar excretado pelos nectários extraflorais de C. langsdorffii e H. stigonocarpa, existe a possibilidade que variações na taxa de expansão foliar entre espécies afete o comportamento das formigas via qualidade do néctar e o resultado da interação planta-herbívoro-formiga. 30

32 Referências Aide, T.M. & Londoño, E.C. (1989) The Effects of Rapid Leaf Expansion on the Growth and Suvivorship of a LepidopteranHerbivore. Oikos, 55, Almeida, C.I.D, Leite, G.L.D., Rocha, S.L., Machado, M.M.L. & Maldonado, W.C.H. (2006) Fenologia e artrópodes de Copaifera langsdorffii Desf. no Cerrado. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, 8, Bixenmann, R.J., Coley, P.D. & Kursar, T.A. (2011) Is extrafloral nectar production induced by herbivores or ants in a tropical facultative ant plant mutualism? Oecologia, 165, Bluthgen, N & Fiedler, K (2004) Preferences for sugars and amino acids and their conditionality in a diverse nectar-feeding ant community. Journal of Animal Ecology, 73, Boege, K., & Marquis, R. (2005) Facing herbivory as you grow up: the ontogeny of resistance in plants. Trends in Ecology and Evolution, 20, Boege, K., & Marquis, R. (2006) Plant quality and predation risk mediated by plant ontogeny: consequences for herbivores and plants. Oikos, 115, Brene- Arquedas, T., Horton, M.W., Coley, P.D., Lokvan J., Waddell, R.A., Melzoso- O Meara, B.E. & Kursar, T.A. (2006) Contrasting mechanisms of secondary metabolite accumulation during leaf development in two tropical tree species with different leaf expansion strategies. Oecologia, 149, Bryant, J. P., Chapin, F. S. III & Klein, D. R. (1983) Carbon/nutrient balance of boreal plants in relation to vertebrate herbivory. Oikos, 40, Bulhão, C.F., & Figueiredo, P.S. (2002) Fenologia de leguminosas arbóreas em uma área de cerrado marginal no nordeste do Maranhão. Revista Brasileira de Botânica, 25, Carvalho, P.E.R. (2003) Espécies Arbóreas brasileiras / Por Paulo Ernani Ramalho Carvalho. Brasília: Embrapa informação tecnológica; Colombo, PR: Embrapa Florestal, 1, Coley, P.D. & Barone, J.A. (1996) Herbivory and plant defenses in tropical forest. Annual Rewiew of Ecology and Systematics, 27, Coley, P. D., Bryant, J. P. & Chapin, F. S. (1985) Resource availability and plant anti herbivore defense. Science, 230, Coley, P. D., Lokvam, J., Rudolph, K., Bromberg, K., Sackett, T.E., Wright, L., Brenes- Arguedas, T., Dvorett, D., Ring, S., Clark, A., Baptiste, C., Pennington, R.T. & Kursar, T.A. (2005) Divergent defensive strategies of young leaves in two species of Inga. Ecology, 86,

33 Coley, P. D. (1983) Herbivory and defensive characteristics of tree species in a lowland tropical forest. Ecological Monografy. 53, Coley, P.D. (1986) Costs and benefits of defense by tannins in a neotropical tree. Oecologia, 70, Coley, P.D On turning green into gold. Daedalus, 137, Cornelissen, T. G., & Fernandes, G.W. (2001) Defence, growth and nutrient allocation in the tropical shrub Bauhinia brevipes (Leguminosae). Austral Ecology, 26, Costa, F.V, Fagundes, M. & Neves, F.S. (2010) Arquitetura da planta e diversidade de galhas associadas à Copaifera langsdorffii (Fabaceae). Ecología Austral, 20, Costa F.V, Neves, F.S, Silva, J.O, Fagundes, M. (2011) Relationship between plant development, tannin concentration and insects associated with Copaifera langsdorffii (Fabaceae). Arthropod Plant Interact, 284, Davidson, D.W. (1997) The role of resource imbalances in the evolutionary ecology of tropical arboreal ants. Biological Journal of the Linnean Society, 23, Fagundes, M., Neves, F. & Fernandes, G.W. (2005) Direct and indirect interactions involving ants, insect herbivores, parasitoids, and the host plant Baccharis dracunculifolia (Asteraceae). Ecological Entomology, 30, Feeny, P Seasonal changes in oak leaf tannins and nutrients as a cause of spring feeding by winter moth caterpillars. Ecology, 51, Fernandes, G. W., Fagundes, M., Woodman, R.L. & Price, P.W. (1999) Ant effects on threetrophic level interactions: plants, galls, and parasitoids. Ecological Entomology, 34, Fernandes, G.W., Fagundes, M., Greco, M.K.B., Barbeitos, M.S. & Santos, J.C. (2005) Ants and their effects on an insect herbivore community associated with the inflorescences of Byrsonima crassifolia (Linnaeus) H.B.K.(Malpighiaceae). Revista Brasileira de Entomologia, 49, Fonseca, C. R. (1994) Herbivory and the long-lived leaves of an Amazonian ant-tree. Journal of ecology, 82, Hagerman, A. E. (1987) Radial diffusion method for determining tannin in plant extracts. Journal of Chemical Ecology, 13, Jones, M.E. & Paine, T.D. (2012) Ants impact sawfly oviposition on bracken fern in southern California. Arthropod- plant interaction, doi: /s Karban, R. & Baldwin, I.T. (1997) Induced responses to herbivory. Univ. of Chicago Press, Chicago, EUA. Koptur, S Plants with Extrafloral Nectaries and Ants in Everglades Habitats. The Florida Entomologist, 75,

34 Kursa, T.A. & Coley, P.D. (1991) Nitrogen content and expansion rate of young leaves of rain forest species: implications for herbivory. Biotrópica, 23, Kursar, T. A. & Coley. P.D. (1992a) Delayed development of photosynthetic apparatus in tropical rainforest species. Functional Ecology, 6, Kursar, T. A. & Coley. P.D. (1992b) The consequences of delayed greening during leaf development for light absorption and light use efficiency. Plant, Cell, and Environment, 15, Kursar, T. A. & Coley. P.D. (2003) Convergente in defense syndromes of young leaves in tropical rainforests. Biochemical Systematics and Ecology, 21, Loyola, R. & Fernandes, G.W. (1993) Herbivoria em Kielmeyra coriacea (Guttiferae): Efeitos da idade da planta, desenvolvimento e aspecto qualitativo de folhas. Revista Brasileira de Biologia, 53, Madureira, M. & Sobrinho, T.G. (2002) Evidência de mutualismo entre Qualea cordata (Vochysiaceae) e Cephalotes sp. (Hymenoptera: Formicidae). Academia Insecta, 2, 1-4. Meng, L., Martin, K., Liu, J. & Chen, J. (2011) Young leaf protection in the shrub Leea glabra in south-west China: the role of extrafloral nectaries and ants. Arthropod- plant interactions, 6, Mody, K. & Linsenmair, E. (2004) Plant-attracted ants affect arthropod community structure but not necessarily herbivory. Ecological Entomology, 29, Monteiro, J.M., Albuquerque, U.P. & Araújo, E.L. (2005) Taninos: uma abordagem da química à ecologia. Química Nova, 28, Neves, F.S., Espírito- Santo, M.M., Fagundes, M., Delabie, J.H.C., Fernandes, G.W. & Sanchez- Azofeifa, G.A. (2010) Diversity of arboreal ants in a Brazilian tropical dry forest: effects of seasonality and successional stage. Sociobiology, 56, Neves, F.S., Fagundes, M., Sperber, C.F. & Fernandes G.W. (2011). Tri-trophic level interactions affect host plant development and abundance of insect herbivores. Arthropod- plant interactions, 5, Oliveira, P. S. (1997) The ecological function of extrafloral nectaries: herbivore deterrence by visiting ants and reproductive output in Caryocar brasiliense (Cariocaraceae). Functional Ecology, 11, Oliveira, P. S. & Leitão-Filho, H. F. (1987) Extrafloral Nectaries: Their taxonomic distribuition and abundance in the woody flora of Cerrado vegetation in southeast Brazil. Biotropica, 19, Oliveira, P. S. & Oliveira-Filho, A.T. (1991) Distribution of extrafloral nectaries in the woody flora of tropical communities in Western Brazil. Plant-Animal Interactions: Exolutionary Ecology in Tropical and Temperate regions (ed. by P.W. Price, T.M. Lewinsohn, G.W. Fernandes and W.W. Benson), pp John Wiley & Sons, Nova Iorque, EUA. 33

35 Oliveira, P. S. & Pie, M.R. (1998) Interaction Between Ants and Plants Bearing Extrafloral Nectaries in Cerrado Vegetation. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil, 27, Paiva, E.A.S. & Machado, S.R. (2006) Ontogênese, anatomia e ultra- estrutura dos nectários extraflorais de Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne (Fabaceae Caesalpinioideae). Acta botânica brasileira, 20, Pedroni, F., Sanchez, M. & Santos, A.M. (2002) Fenologia da copaíba (Copaifera langsdorffii Desf. - Leguminosae, Caesalpinioideae) em uma floresta semidecídua no sudeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica, 25, Quintero, C. & Bowers, M.D. (2012) Changes in plant chemical defenses and nutritional quality as a function of ontogeny in Plantago lanceolata (Plantaginaceae). Oecologia, 168, Rico-Gray, V. (1993) Use of plant-derived food resources by ants in the Dry Tropical Lowlands of Coastal Veracruz, Mexico. Biotropica, 25, Rizzini, C.T. (1997) Tratado de Fitogeografia do Brasil: Aspectos Ecológicos, Sociológicos e Florísticos. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural, Rio de Janeiro, Brasil. Rosumek, F.B., Silveira, F.A.O., Neves, F.S., Barbosa, N.P.U., Diniz, L., Oki, Y., Pezzini, F., Fernandes, G.W. & Cornelissen, T. (2009) Ants on plants: a meta analysis of the role of ants as plant biotic defenses. Oecologia, 160, Rudgers, J.A., Hodgen, J.G. & White, W. (2003) Behavioral mechanisms underlie an ant plant mutualism. Oecologia, 135, Smith, L.L., Lanza, J. & Smith, G.C. (1990) Amino acid concentrations in extrafloral nectar of impatiens sultani increase after simulated herbivory. Ecology, 71, Traw, M.B. & Feeny, P. (2008) Glucosinolates and trichomes track tissue value in two sympatric mustards. Ecology, 89,

36 Anexo 1. Abundância de formigas observada em Copaifera langsdorffii e Hymenaea stigonocarpa ao longo de sete semanas de amostragem, Minas Gerais, Brasil. Formigas C. langsdorffii H. stigonocarpa Ectatominae Ectatoma turbeculatum 3 1 Formicinae Camponotus crassus Camponotus myrmaphaenus Camponotus rufipes 8 11 Camponotus sp Brachymyrmex sp Myrmicinae Cephalotes pavonni 3 0 Cephalotes pusillus 6 0 Cephalotes sp. 1 0 Crematogaster sp Crematogaster sp Crematogaster sp Nesomyrmex sp Pheidole sp Pseudomyrmecinae Pseudomyrmex palidus 2 0 Pseudomyrmex sp. 0 2 Pseudomyrmex sp Pseudomyrmex sp Total riqueza Total abundância

37 Anexo 2. Abundância de insetos herbívoros observada em Copaifera langsdorffii e Hymenaea stigonocarpa ao longo de sete semanas de amostragem, Minas Gerais, Brasil. Herbívoros C. langsdorffii H. stigonocarpa Coleoptera Aderidae sp Bruchidae sp Bruchidae sp Cerambicidae sp Chrysomellidae sp Chrysomellidae sp Chrysomellidae sp Chrysomellidae sp Chrysomellidae sp Chrysomellidae sp Chrysomellidae sp Chrysomellidae sp Chrysomellidae sp Curculionidae sp Curculionidae sp Curculionidae sp Lagriidae sp Scarabaeidae sp Hemiptera Heteroptera Coreidae sp Coreidae sp Coreidae sp Lygaeidae sp Pentatomidae sp Pyrrhocoridae sp Rhopalidae sp Rhopalidae sp Rhopalidae sp Tingidae sp Homoptera Auchenorrhyncha Aetalionidae sp Cercopidae sp Cicadellidae sp Cicadellidae sp Cicadellidae sp Cicadellidae sp Cicadellidae sp Fulgoridae sp Fulgoridae sp Membracidae sp Membracidae sp Membracidae sp Membracidae sp Sternorrhyncha Psyllidae sp Psyllidae sp Psyllidae sp

38 Psyllidae sp Psyllidae sp Psyllidae sp Ortoptera Acrididae sp Total riqueza Total abundância

39 38

EFEITO DO VIGOR SOBRE A ABUNDANCIA DE INSETOS INDUTORES DE GALHAS EM Astronium fraxinifolium.

EFEITO DO VIGOR SOBRE A ABUNDANCIA DE INSETOS INDUTORES DE GALHAS EM Astronium fraxinifolium. EFEITO DO VIGOR SOBRE A ABUNDANCIA DE INSETOS INDUTORES DE GALHAS EM Astronium fraxinifolium. Elaine Cristina de Souza Almeida¹, Giovana Rodriques da Luz¹, Gisele Cristina de Oliveira Menino¹, Magnel Lima

Leia mais

Interações Entre Formigas e Nectários Extraflorais em Angicos-do-Cerrado (Anadenanthera falcata)

Interações Entre Formigas e Nectários Extraflorais em Angicos-do-Cerrado (Anadenanthera falcata) Interações Entre Formigas e Nectários Extraflorais em Angicos-do-Cerrado (Anadenanthera falcata) Camila Miranda Lopes c3163@dac.unicamp.br RA:3163 Eliane Pereira e32398@dac.unicamp.br RA:32398 Fernanda

Leia mais

Relação entre área específica da folha (SLA) e herbivoria em clareira e sub-bosque em uma floresta de terra firme na Amazônia Central Introdução

Relação entre área específica da folha (SLA) e herbivoria em clareira e sub-bosque em uma floresta de terra firme na Amazônia Central Introdução Relação entre área específica da folha (SLA) e herbivoria em clareira e sub-bosque em uma floresta de terra firme na Amazônia Central Taise Farias Pinheiro, Ana Catarina Conte Jakovac, Rodrigo Antônio

Leia mais

M. Fagundes, M.L. Faria **, G.W. Fernandes ***

M. Fagundes, M.L. Faria **, G.W. Fernandes *** EFEITOS DA DISTRIBUIÇÃO DE BACCHARIS DRACUNCULIFOLIA (ASTERACEAE) NA ABUNDÂNCIA E NO PARASITISMO DE GALHAS DE NEOPELMA BACCHARIDIS (HOMOPTERA: PSYLLIDAE) EFFECTS OF THE DISTRIBUTION OF BACHARIS DRACUMLIFOLIA

Leia mais

Variação temporal nos efeitos da visitação de nectários extraflorais de Qualea multiflora

Variação temporal nos efeitos da visitação de nectários extraflorais de Qualea multiflora Variação temporal nos efeitos da visitação de nectários extraflorais de Qualea multiflora Mart. (Vochysiaceae) por diferentes espécies de formigas no Cerrado Luís Paulo Pires 1 Email: lpaulopires@yahoo.com.br

Leia mais

Raúl Alberto Laumann Maria Carolina Blassioli Moraes Miguel Borges

Raúl Alberto Laumann Maria Carolina Blassioli Moraes Miguel Borges III Curso de Ecologia Química aplicada à Agricultura Relação Inseto - Planta Raúl Alberto Laumann Maria Carolina Blassioli Moraes Miguel Borges Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Brasilia, DF.

Leia mais

Termos para indexação: Cerrado, herbivoria, entomologia, abundancia de galhas, interação herbívoro-planta

Termos para indexação: Cerrado, herbivoria, entomologia, abundancia de galhas, interação herbívoro-planta EFEITO DO ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO E DA CONCENTRAÇÃO DE RECURSO EM Astronium fraxinifolium SCHOTT (ANACARDIACEA) SOBRE O ATAQUE DE UM INSETO GALHADOR (DIPTERA: CECIDOMYIIDAE). Jhonathan de Oliveira Silva

Leia mais

Morfologia e distribuição espacial das galhas foliares de Caryocar brasiliense (Caryocaraceae)

Morfologia e distribuição espacial das galhas foliares de Caryocar brasiliense (Caryocaraceae) Morfologia e distribuição espacial das galhas foliares de Caryocar brasiliense (Caryocaraceae) Dayane Seles Barbosa 1 ; Claudia Scareli dos Santos 2 1 Aluna do Curso de Licenciatura em Biologia; Campus

Leia mais

Pró-Reitoria Acadêmica. Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente. Trabalho de Conclusão de Curso

Pró-Reitoria Acadêmica. Escola de Exatas, Arquitetura e Meio Ambiente. Trabalho de Conclusão de Curso Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Exatas, Pró-Reitoria Arquitetura Acadêmica e Meio Ambiente Escola Curso de Exatas, de Ciências Arquitetura Biológicas e Meio Ambiente Trabalho de Curso Conclusão de Biologia

Leia mais

EFEITO DA ARQUITETURA DA PLANTA NA ABUNDÂNCIA DE GALHAS EM Eriotheca pubescens (MALVACEAE).

EFEITO DA ARQUITETURA DA PLANTA NA ABUNDÂNCIA DE GALHAS EM Eriotheca pubescens (MALVACEAE). EFEITO DA ARQUITETURA DA PLANTA NA ABUNDÂNCIA DE GALHAS EM Eriotheca pubescens (MALVACEAE). Maria Gisely Camargos 1, 2, Jhonathan Oliveira Silva 1, Carolina de Moraes Cardoso 1, Wianey Basílio Batista

Leia mais

Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Biologia

Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Biologia Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Biologia Mudanças na comunidade de formigas e na interação formigaplanta durante o desenvolvimento de Caryocar brasiliense (Caryocaraceae) Elmo Borges de

Leia mais

VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO. Amanda Sabatini Dufek 1 & Tércio Ambrizzi 2

VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO. Amanda Sabatini Dufek 1 & Tércio Ambrizzi 2 VARIABILIDADE CLIMÁTICA DA TEMPERATURA NO ESTADO DE SÃO PAULO Amanda Sabatini Dufek 1 & Tércio Ambrizzi 2 RESUMO Para analisar as possíveis tendências climáticas da temperatura no Estado de São Paulo,

Leia mais

Existe uma relação entre abundância de plantas na restinga e suas taxas de herbivoria? INTRODUÇÃO. Juliana Correia

Existe uma relação entre abundância de plantas na restinga e suas taxas de herbivoria? INTRODUÇÃO. Juliana Correia Existe uma relação entre abundância de plantas na restinga e suas taxas de herbivoria? Juliana Correia RESUMO: A intensidade da herbivoria pode estar relacionada à abundância das espécies de plantas. Essa

Leia mais

[Palabras clave: defesa química, estresse higrotérmico, massa foliar especifica]

[Palabras clave: defesa química, estresse higrotérmico, massa foliar especifica] Diciembre Ecología Austral de 2009 19:197-206. ESCLEROFILIA, Diciembre TANINOS 2009 E INSETOS HERBÍVOROS EM C. LANGSDORFFII 197 Asociación Argentina de Ecología Esclerofilia, taninos e insetos herbívoros

Leia mais

Aula 7 PRODUTIVIDADE DOS ECOSSISTEMAS

Aula 7 PRODUTIVIDADE DOS ECOSSISTEMAS PRODUTIVIDADE DOS ECOSSISTEMAS Aula 7 META Apresentar produtividade primária nos ecossistemas terrestres, os fatores limitantes da produtividade e os padrões de produção primária nos ecossistemas aquáticos.

Leia mais

FORMIGAS OU ESCLERIFICAÇÃO FOLIAR: QUEM IRÁ PROTEGER HIBISCUS PERNAMBUCENSIS (MALVACEAE) DO ATAQUE DE HERBÍVOROS? INTRODUÇÃO MÉTODOS

FORMIGAS OU ESCLERIFICAÇÃO FOLIAR: QUEM IRÁ PROTEGER HIBISCUS PERNAMBUCENSIS (MALVACEAE) DO ATAQUE DE HERBÍVOROS? INTRODUÇÃO MÉTODOS FORMIGAS OU ESCLERIFICAÇÃO FOLIAR: QUEM IRÁ PROTEGER HIBISCUS PERNAMBUCENSIS (MALVACEAE) DO ATAQUE DE HERBÍVOROS? Paula Yuri Nishimura INTRODUÇÃO A herbivoria é uma interação antagonista em que o animal

Leia mais

FORMIGAS ASSOCIADAS A MEMBRACÍDEOS (INSECTA: HOMOPTERA) PROTEGEM AS PLANTAS CONTRA HERBÍVORIA?

FORMIGAS ASSOCIADAS A MEMBRACÍDEOS (INSECTA: HOMOPTERA) PROTEGEM AS PLANTAS CONTRA HERBÍVORIA? FORMIGAS ASSOCIADAS A MEMBRACÍDEOS (INSECTA: HOMOPTERA) PROTEGEM AS PLANTAS CONTRA HERBÍVORIA? Ecologia de Campo 2015 Grupo 4 Gabriel Pimenta Murayama Luísa Novara Monclar Gonçalves Paula Elias Moraes

Leia mais

USO DA ANÁLISE FAUNÍSTICA DE INSETOS NA AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL

USO DA ANÁLISE FAUNÍSTICA DE INSETOS NA AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL USO DA ANÁLISE FAUNÍSTICA DE INSETOS NA AVALIAÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL S. SILVEIRA NETO 1,2 ; R.C. MONTEIRO 2 ; R.A. ZUCCHI 1,2 ; R.C.B. de MORAES 2 2 Departamento de Entomologia, ESALQ/USP, C.P. 9, CEP

Leia mais

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia

de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia Anais do I Seminário Internacional de Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia DESENVOLVIMENTO DE MODELOS ESTATÍSTICOS PARA ESTIMAR A BIOMASSA DA VEGETAÇÃO ACIMA DO NÍVEL DO SOLO PARA ÁRVORES

Leia mais

ABUNDÂNCIA DE INSETOS HERBÍVOROS ASSOCIADOS AO PEQUIZEIRO (Caryocar brasiliense Cambess.) 1

ABUNDÂNCIA DE INSETOS HERBÍVOROS ASSOCIADOS AO PEQUIZEIRO (Caryocar brasiliense Cambess.) 1 919 ABUNDÂNCIA DE INSETOS HERBÍVOROS ASSOCIADOS AO PEQUIZEIRO (Caryocar brasiliense Cambess.) 1 Laine Cristina Fernandes 2, Marcílio Fagundes 3, Glêison Augusto dos Santos 4 e Graciele Madureira Silva

Leia mais

FATORES DE MORTALIDADE DA COCHONILHA VERDE Coccus viridis (GRREN, 1889) (HEMIPTERA: COCCIDAE) EM CAFEEIROS DURANTE O ANO DE 2004 EM VIÇOSA MG

FATORES DE MORTALIDADE DA COCHONILHA VERDE Coccus viridis (GRREN, 1889) (HEMIPTERA: COCCIDAE) EM CAFEEIROS DURANTE O ANO DE 2004 EM VIÇOSA MG FATORES DE MORTALIDADE DA COCHONILHA VERDE Coccus viridis (GRREN, 1889) (HEMIPTERA: COCCIDAE) EM CAFEEIROS DURANTE O ANO DE 24 EM VIÇOSA MG Jander Fagundes ROSADO 1 E mail: xjander@hotmail.com, Marcelo

Leia mais

Estrutura populacional e distribuição espacial de Qualea grandiflora Mart., em área de transição no Piauí

Estrutura populacional e distribuição espacial de Qualea grandiflora Mart., em área de transição no Piauí http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.251-661-2 Estrutura populacional e distribuição espacial de Qualea grandiflora Mart., em área de transição no Piauí Najara M. Fontenele 1, Elifabia N.

Leia mais

Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental

Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental Análise do Padrão de Distribuição Espacial

Leia mais

Anatomia vegetal: como é uma folha por dentro? Luiz Felipe Souza Pinheiro*; Rosana Marta Kolb

Anatomia vegetal: como é uma folha por dentro? Luiz Felipe Souza Pinheiro*; Rosana Marta Kolb 1 Anatomia vegetal: como é uma folha por dentro? Luiz Felipe Souza Pinheiro*; Rosana Marta Kolb Departamento de Ciências Biológicas. Faculdade de Ciências e Letras. Univ Estadual Paulista. UNESP- Câmpus

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO BIOQUÍMICA DE INGA ALBA E INGA CYLINDRICA: UMA AVALIAÇÃO DE POTENCIAL BIOTECNOLÓGICO

CARACTERIZAÇÃO BIOQUÍMICA DE INGA ALBA E INGA CYLINDRICA: UMA AVALIAÇÃO DE POTENCIAL BIOTECNOLÓGICO CARACTERIZAÇÃO BIOQUÍMICA DE INGA ALBA E INGA CYLINDRICA: UMA AVALIAÇÃO DE POTENCIAL BIOTECNOLÓGICO Souza, A.A. 1, 4 ; Caramori, S.S. 2, 4 ; Fernandes, K.F. 3, 5 1 Voluntário Iniciação Científica PVIC/UEG

Leia mais

PLANO DE ATIVIDADES - EXERCÍCIO 2018

PLANO DE ATIVIDADES - EXERCÍCIO 2018 PLANO DE ATIVIDADES - EXERCÍCIO 2018 DOCENTE: Jean Carlos Santos TITULAÇÃO: REGIME DE TRABALHO: Dedicação exclusiva SIAPE: 1714324 1. Atividades de Ensino Previstas (Disciplinas a serem ministradas) 2018.1

Leia mais

Termos para indexação: fitossociologia; Melastomataceae; Rubiaceae; solos do Cerrado; Vochysiaceae

Termos para indexação: fitossociologia; Melastomataceae; Rubiaceae; solos do Cerrado; Vochysiaceae ESPÉCIES ACUMULADORAS DE Al EM DOIS CERRADÕES, EM DIFERENTES SOLOS NO TRIÂNGULO MINEIRO Glein Monteiro de Araújo 1 ; Renata Ferreira Rodrigues 1, André Eduardo Gusson 1 ( 1 Universidade Federal de Uberlândia,

Leia mais

FENOLOGIA E DISPERSÃO DE ESPÉCIES DA CAATINGA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO

FENOLOGIA E DISPERSÃO DE ESPÉCIES DA CAATINGA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO FENOLOGIA E DISPERSÃO DE ESPÉCIES DA CAATINGA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO Lúcia Helena Piedade Kiill Pesquisadora da Embrapa Semiárido Segundo Reich & Borchert (1984), as espécies arbóreas tropicais podem variar

Leia mais

Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro

Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro Thiago Henrique Carvalho de Souza

Leia mais

ÍNDICE DE DIVERSIDADE PARA ENTOMOFAUNA DA BRACATINGA (Mimosa scabrella Benth.) DIVERSITY INDEX FOR BRACATINGA INSECT FAUNA (Mimosa scabrella Benth.

ÍNDICE DE DIVERSIDADE PARA ENTOMOFAUNA DA BRACATINGA (Mimosa scabrella Benth.) DIVERSITY INDEX FOR BRACATINGA INSECT FAUNA (Mimosa scabrella Benth. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 3, n. 1, p. 65-75, 1993 ISSN 0103-9954 ÍNDICE DE DIVERSIDADE PARA ENTOMOFAUNA DA BRACATINGA (Mimosa scabrella Benth.) 65 DIVERSITY INDEX FOR BRACATINGA INSECT FAUNA (Mimosa

Leia mais

DIVERSIDADE DE FORMIGAS (FORMICIDAE: HYMENOPTERA) EM DIFERENTES ESTÁDIOS SUCESSIONAIS DE FLORESTA TROPICAL SECA. Aline Martins Vieira

DIVERSIDADE DE FORMIGAS (FORMICIDAE: HYMENOPTERA) EM DIFERENTES ESTÁDIOS SUCESSIONAIS DE FLORESTA TROPICAL SECA. Aline Martins Vieira DIVERSIDADE DE FORMIGAS (FORMICIDAE: HYMENOPTERA) EM DIFERENTES ESTÁDIOS SUCESSIONAIS DE FLORESTA TROPICAL SECA Aline Martins Vieira Departamento de Botânica, Universidade Federal de Pernambuco, Centro

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 MORFOMETRIA DE SEMENTES DE FAVA DE ROSCA

Leia mais

Diversidade funcional e gradiente de estresse ambiental: um estudo de caso na restinga

Diversidade funcional e gradiente de estresse ambiental: um estudo de caso na restinga Diversidade funcional e gradiente de estresse ambiental: um estudo de caso na restinga Renan Parmigiani Orientadores: Prof. Dr. Alexandre A. de Oliveira 1 Drª Sara Mortara Como se dá o processo de montagem

Leia mais

ESTRUTURA DO HÁBITAT E A DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS

ESTRUTURA DO HÁBITAT E A DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS ESTRUTURA DO HÁBITAT E A DIVERSIDADE DE INVERTEBRADOS Discentes: Geraldo Freire, Letícia Gomes, Pamela Moser, Poliana Cardoso e João Victor de Oliveira Caetano Orientador: Nicolas Monitora: Mariângela

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 DIVERSIDADE DE ESPÉCIES E SUA ABUNDÂNCIA EM UMA FLORESTA

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 FENOLOGIA REPRODUTIVA DO CUMARU (Dipteryx

Leia mais

CRESCIMENTO DE CLONES DE

CRESCIMENTO DE CLONES DE CRESCIMENTO DE CLONES DE Eucalyptus EM FUNÇÃO DA DOSE E FONTE DE BORO UTILIZADA Parceria RR Agroflorestal e VM Claudemir Buona 1 ; Ronaldo Luiz Vaz de A. Silveira 1 ; Hélder Bolognani 2 e Maurício Manoel

Leia mais

V Encontro Amazônico de Agrárias

V Encontro Amazônico de Agrárias V Encontro Amazônico de Agrárias 10 a 15 de junho de 2013 A Importância da Tecnologia e do Empreendedorismo no Desenvolvimento Amazônico AVALIAÇÃO FENOLÓGICA E SCREENING FITOQUÍMICO DA PATA-DE-VACA (Bauhinia

Leia mais

importância dos fatores ambientais sobre as características fenológicas das espécies arbóreas

importância dos fatores ambientais sobre as características fenológicas das espécies arbóreas Importância dos fatores ambientais sobre as características fenológicas das espécies arbóreas Igor Pinheiro da Rocha Engenheiro Florestal, M.Sc. Qual é a importância dos fatores ambientais sobre as características

Leia mais

Diferenciação de Tubérculos de Batata em Função da Concentração de Nitrogênio na Solução Nutritiva.

Diferenciação de Tubérculos de Batata em Função da Concentração de Nitrogênio na Solução Nutritiva. Diferenciação de Tubérculos de Batata em Função da Concentração de Nitrogênio na Solução Nutritiva. Carlos Alberto B. Medeiros 1 ; Bárbara Pinto da Cunha 2 1 Embrapa Clima Temperado, C. Postal 403, 96001-970,

Leia mais

Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Saúde e Medicina Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia

Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Saúde e Medicina Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia Pró-Reitoria Acadêmica Escola de Saúde e Medicina Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia ESTUDO DA COBERTURA VACINAL CONTRA INFLUENZA NO PERFIL DE MORTALIDADE DE IDOSOS NO BRASIL Autora:

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL DE CAFEZAIS DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE EM FUNÇÃO DO ANO DE AMOSTRAGEM. II. MICRONUTRIENTES

ESTADO NUTRICIONAL DE CAFEZAIS DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE EM FUNÇÃO DO ANO DE AMOSTRAGEM. II. MICRONUTRIENTES ESTADO NUTRICIONAL DE CAFEZAIS DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE EM FUNÇÃO DO ANO DE AMOSTRAGEM. II. MICRONUTRIENTES ANDRADE, W.E.B. ; NASCIMENTO, D. 2 ; ALVES, S.M.C. 3 e SANTOS, J.G.C. 4 - Trabalho financiado

Leia mais

Projetos Intervales. Modificado de:

Projetos Intervales. Modificado de: Projetos Intervales Modificado de: http://www.geografia.fflch.usp.br/mapas/atlas_intervales/oparque.html 1. Diversidade do estrato herbáceo em diferentes fitofisionomias do Parque Estadual de Intervales,

Leia mais

Colégio São Paulo. Bioma. adapt ações. Biologia 9º ano Prof. Marana Vargas

Colégio São Paulo. Bioma. adapt ações. Biologia 9º ano Prof. Marana Vargas Colégio São Paulo Bioma se adapt ações Biologia 9º ano Prof. Marana Vargas Pantanal - O clima é quente e úmido, no verão, e frio e seco, no inverno; - A maior parte dos solos do Pantanal são arenosos

Leia mais

ÀS QUARTAS, NA APA MORCEGOS: INFINDÁVEL DIVERSIDADE ECOLÓGICA

ÀS QUARTAS, NA APA MORCEGOS: INFINDÁVEL DIVERSIDADE ECOLÓGICA ÀS QUARTAS, NA APA MORCEGOS: INFINDÁVEL DIVERSIDADE ECOLÓGICA ECOLOGIA Estudo das interações entre os organismos e o seu ambiente, nas suas componentes bióticas e abióticas DIVERSIDADE DE ESPÉCIES ESTRATÉGIAS

Leia mais

CLÁUDIO ROBERTO MEIRA DE OLIVEIRA

CLÁUDIO ROBERTO MEIRA DE OLIVEIRA CLÁUDIO ROBERTO MEIRA DE OLIVEIRA AVALIAÇÃO DOS EFEITOS CAUSADOS PELA DEPOSIÇÃO ÁCIDA E DE FERRO PARTICULADO SOBRE PROCESSOS FISIOLÓGICOS E REPRODUTIVOS EM ESPÉCIES DE RESTINGA Tese apresentada à Universidade

Leia mais

JHONATHAN DE OLIVEIRA SILVA. Herbivoria em Tabebuia ochracea (Bignoniaceae) ao longo de um gradiente sucessional em uma floresta tropical seca.

JHONATHAN DE OLIVEIRA SILVA. Herbivoria em Tabebuia ochracea (Bignoniaceae) ao longo de um gradiente sucessional em uma floresta tropical seca. JHONATHAN DE OLIVEIRA SILVA Herbivoria em Tabebuia ochracea (Bignoniaceae) ao longo de um gradiente sucessional em uma floresta tropical seca. Montes Claros - Minas Gerais Março de 2009 JHONATHAN DE OLIVEIRA

Leia mais

Biodiversidade: Conceitos gerais e estudos sobre a coexistência

Biodiversidade: Conceitos gerais e estudos sobre a coexistência Biodiversidade: Conceitos gerais e estudos sobre a coexistência Por que a diversidade biológica é tão alta em florestas tropicais? Uma visão pessoal e uma experiência pessoal Biodiversidade alta significa

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 ASPECTOS FENOLÓGICOS DO NONI Morinda citrifolia

Leia mais

Partição de biomassa em clones de Eucalyptus na região litorânea do Rio Grande do Norte

Partição de biomassa em clones de Eucalyptus na região litorânea do Rio Grande do Norte http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.5-557-1 Partição de biomassa em clones de Eucalyptus na região litorânea do Rio Grande do Norte Jucier M. de S. e Silva 1, Gualter G. C. da Silva 1,

Leia mais

TÍTULO: FERMENTAÇÃO DE EXTRATO HIDROSSOLÚVEL DE SOJA VERDE POR BACTÉRIAS PROBIÓTICAS

TÍTULO: FERMENTAÇÃO DE EXTRATO HIDROSSOLÚVEL DE SOJA VERDE POR BACTÉRIAS PROBIÓTICAS TÍTULO: FERMENTAÇÃO DE EXTRATO HIDROSSOLÚVEL DE SOJA VERDE POR BACTÉRIAS PROBIÓTICAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DO INSTITUTO

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM NOVA FRIBURGO - RJ

CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM NOVA FRIBURGO - RJ CLASSIFICAÇÃO E INDÍCIO DE MUDANÇA CLIMÁTICA EM NOVA FRIBURGO - RJ Gisele dos Santos Alves (1); Célia Maria Paiva; Mônica Carneiro Alves Xavier (1) Aluna do curso de graduação em Meteorologia - UFRJ e-mail:

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ENT367 Entomologia Florestal

Programa Analítico de Disciplina ENT367 Entomologia Florestal 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Entomologia - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal Períodos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS FLORESTAIS E DA MADEIRA DEFESA DE MONOGRAFIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS FLORESTAIS E DA MADEIRA DEFESA DE MONOGRAFIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIEÊNCIAS FLORESTAIS E DA MADEIRA DEFESA DE MONOGRAFIA ANÁLISE ESPACIAL DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DO BIOMA MATA ATLÂNTICA

Leia mais

RELAÇÃO MUTUALÍSTICA ENTRE FORMIGAS

RELAÇÃO MUTUALÍSTICA ENTRE FORMIGAS Universidade Presbiteriana Mackenzie RELAÇÃO MUTUALÍSTICA ENTRE FORMIGAS E BANISTERIOPSIS CAMPESTRIS (A.JUSS.) LITTLE (MALPIGHIACEAE) um estudo da relação mutualística existente entre formigas e Banisteriopsis

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO HIDROLÓGICO ECORREGIÕES DO CERRADO RESUMO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS EM NÍCKOLAS C. SANTANA; LINEU NEIVA RODRIGUES

CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO HIDROLÓGICO ECORREGIÕES DO CERRADO RESUMO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS EM NÍCKOLAS C. SANTANA; LINEU NEIVA RODRIGUES CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO HIDROLÓGICO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS EM ECORREGIÕES DO CERRADO NÍCKOLAS C. SANTANA; LINEU NEIVA RODRIGUES RESUMO O comportamento hidrológico de uma bacia hidrográfica é dependente

Leia mais

ESPECTRO BIOLÓGICO DA VEGETAÇÃO DE DUNAS E DE RESTINGA DA ILHA DO CARDOSO, SP

ESPECTRO BIOLÓGICO DA VEGETAÇÃO DE DUNAS E DE RESTINGA DA ILHA DO CARDOSO, SP 392 ESPECTRO BIOLÓGICO DA VEGETAÇÃO DE DUNAS E DE RESTINGA DA ILHA DO CARDOSO, SP Fernanda C.S. Tibério 1, Alline B. Silva 1, Marilina V. Cortez 1, Rafael F. Ramos 1, Fabio T.T. Hanashiro 1, José Pedro

Leia mais

USO DE NINHOS ARTIFICIAIS COMO METODOLOGIA PARA VERIFICAR A TAXA DE PREDAÇÃO DE NINHOS EM DOIS AMBIENTES: BORDA E INTERIOR DE MATA

USO DE NINHOS ARTIFICIAIS COMO METODOLOGIA PARA VERIFICAR A TAXA DE PREDAÇÃO DE NINHOS EM DOIS AMBIENTES: BORDA E INTERIOR DE MATA USO DE NINHOS ARTIFICIAIS COMO METODOLOGIA PARA VERIFICAR A TAXA DE PREDAÇÃO DE NINHOS EM DOIS AMBIENTES: BORDA E INTERIOR DE MATA Ivonete Batista Santa Rosa Gomes 1 Mariluce Rezende Messias 2 Resumo:

Leia mais

FOR-106-ATIVIDADE POTENCIALMENTE ALELOPÃTICA EM PLANTAS DE ACAPU (Vouacapoua americana Aublet) I - EFEITOS DE EXTRATOS AQUOSOS DA CASCA

FOR-106-ATIVIDADE POTENCIALMENTE ALELOPÃTICA EM PLANTAS DE ACAPU (Vouacapoua americana Aublet) I - EFEITOS DE EXTRATOS AQUOSOS DA CASCA FOR-106-ATIVIDADE POTENCIALMENTE ALELOPÃTICA EM PLANTAS DE ACAPU (Vouacapoua americana Aublet) I - EFEITOS DE EXTRATOS AQUOSOS DA CASCA ANTONIO P. S. SOUZA FILH01, SÉRGIO M. ALVES1 1.Embrapa Amazônia Oriental,

Leia mais

Fragmentação. Umberto Kubota Laboratório de Interações Inseto Planta Dep. Zoologia IB Unicamp

Fragmentação. Umberto Kubota Laboratório de Interações Inseto Planta Dep. Zoologia IB Unicamp Fragmentação Umberto Kubota ukubota@gmail.com Laboratório de Interações Inseto Planta Dep. Zoologia IB Unicamp Fragmentação ou Mosaicos Naturais Fragmentação Processo no qual um habitat contínuo é dividido

Leia mais

Produção de Mudas de Pepino e Tomate Utilizando Diferentes Doses de Adubo Foliar Bioplus.

Produção de Mudas de Pepino e Tomate Utilizando Diferentes Doses de Adubo Foliar Bioplus. Produção de Mudas de Pepino e Tomate Utilizando Diferentes de Adubo Foliar Bioplus. Luiz Antonio Augusto Gomes 1 ; Renata Rodrigues Silva 1 ; João Aguilar Massaroto 1. 1 Universidade Federal de Lavras

Leia mais

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro 20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação ANAIS 21 a 23 de setembro 2016 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária

Leia mais

REGIANE GONÇALVES FEITOSA LEAL NUNES. ATIVIDADE BIOLÓGICA DE Lentinula edodes E PRODUÇÃO DE SHIITAKE EM SUBSTRATO ENRIQUECIDO COM SELÊNIO

REGIANE GONÇALVES FEITOSA LEAL NUNES. ATIVIDADE BIOLÓGICA DE Lentinula edodes E PRODUÇÃO DE SHIITAKE EM SUBSTRATO ENRIQUECIDO COM SELÊNIO REGIANE GONÇALVES FEITOSA LEAL NUNES ATIVIDADE BIOLÓGICA DE Lentinula edodes E PRODUÇÃO DE SHIITAKE EM SUBSTRATO ENRIQUECIDO COM SELÊNIO Tese apresentada à Universidade Federal de Viçosa, como parte das

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE Azadirachta indica A. Jussieu SUBMETIDA À DIFERENTES NÍVEIS DE NITROGÊNIO NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESENVOLVIMENTO DE Azadirachta indica A. Jussieu SUBMETIDA À DIFERENTES NÍVEIS DE NITROGÊNIO NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO EM AGRONOMIA DESENVOLVIMENTO DE Azadirachta indica A. Jussieu SUBMETIDA À DIFERENTES NÍVEIS DE NITROGÊNIO NA REGIÃO OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO KÁTIA

Leia mais

Percentagem de espécies de percevejos pentatomídeos ao longo do ciclo da soja no Norte do Paraná

Percentagem de espécies de percevejos pentatomídeos ao longo do ciclo da soja no Norte do Paraná Percentagem de espécies de percevejos pentatomídeos ao longo do ciclo da soja no Norte do Paraná KUSS, C.C. 1 ; TOALDO, V.D.B. 2 ; BERGHETTI, J. 1 ; PIAS, O.H.C. 1 ; KUSS-ROGGIA, R.C.R. 3 ; SOSA-GÓMEZ,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA DE COMPOSTAGEM NO CAMPUS DA FAP

DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA DE COMPOSTAGEM NO CAMPUS DA FAP DESENVOLVIMENTO DA TÉCNICA DE COMPOSTAGEM NO CAMPUS DA FAP SILVA, L. M. V. da 1 ; FERREIRA, B. 1 ; SILVA V. L. da 1 ; MOTTA, K. F. da 1 ; SILVA, C. V. da 2 1 Discentes do Curso de Ciências Biológicas FAP

Leia mais

COMPOSIÇÃO QUIMICA DE FARINHAS DE DIFERENTES ESPÉCIES DE INSETOS COMO INGREDIENTE PARA RAÇÃO ANIMAL

COMPOSIÇÃO QUIMICA DE FARINHAS DE DIFERENTES ESPÉCIES DE INSETOS COMO INGREDIENTE PARA RAÇÃO ANIMAL COMPOSIÇÃO QUIMICA DE FARINHAS DE DIFERENTES ESPÉCIES DE INSETOS COMO INGREDIENTE PARA RAÇÃO ANIMAL Maria Luiza Rocha MEDRADO *1, Saullo Diogo de ASSIS 1, Gustav de OLIVEIRA 1, Raphael Rodrigues dos SANTOS

Leia mais

Comportamento de forrageamento do ácaro vermelho do tomateiro mediado por odores de plantas de tomate.

Comportamento de forrageamento do ácaro vermelho do tomateiro mediado por odores de plantas de tomate. Comportamento de forrageamento do ácaro vermelho do tomateiro mediado por odores de plantas de tomate. Luciano Rezende Moreira 1 ; Eugênio Eduardo de Oliveira 1 ; Angelo Pallini 1 ; Almiro Pereira dos

Leia mais

SELETIVIDADE DO INSETICIDA INDOXACARB SOBRE OS INIMIGOS NATURAIS DE SPODOPTERA FRUGIPERDA

SELETIVIDADE DO INSETICIDA INDOXACARB SOBRE OS INIMIGOS NATURAIS DE SPODOPTERA FRUGIPERDA SELETIVIDADE DO INSETICIDA INDOXACARB SOBRE OS INIMIGOS NATURAIS DE SPODOPTERA FRUGIPERDA CRUZ, I1.; SILVA, F.M.A e FIGUEIREDO, M.L.C. 1Embrapa Milho e Sorgo, Entomologia. Caixa postal 151, 35701-970,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA LAGARTA-DO-CARTUCHO NA CULTURA DO MILHO CULTIVADO EM SISTEMA ORGÂNICO

AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA LAGARTA-DO-CARTUCHO NA CULTURA DO MILHO CULTIVADO EM SISTEMA ORGÂNICO AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA LAGARTA-DO-CARTUCHO NA CULTURA DO MILHO CULTIVADO EM SISTEMA ORGÂNICO CRUZ, I 1.; FIGUEIREDO, M.L.C 2.; CRUZ, J.C.C. 1 1 Embrapa Milho e Sorgo, CP 151, 35701-970 Sete

Leia mais

Biomas no mundo. O conceito de bioma! Os tipos de Bioma

Biomas no mundo. O conceito de bioma! Os tipos de Bioma Biomas no mundo O conceito de bioma! Condições físicas e geográficas, tais como clima, topografia e solo são fatores determinantes no processo de seleção natural que leva a diferenciação das espécies.

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Processo de Seleção de Mestrado 2015 Questões Gerais de Ecologia

Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre. Processo de Seleção de Mestrado 2015 Questões Gerais de Ecologia Questões Gerais de Ecologia a. Leia atentamente as questões e responda apenas 3 (três) delas. identidade (RG) e o número da questão. 1. Como a teoria de nicho pode ser aplicada à Biologia da Conservação?

Leia mais

Seleção de variáveis e escalas em estudos com morcegos em paisagens de cerrado

Seleção de variáveis e escalas em estudos com morcegos em paisagens de cerrado Seleção de variáveis e escalas em estudos com morcegos em paisagens de cerrado Me. Ciro Líbio Caldas dos Santos Prof. LCN/Biologia - UFMA Imperatriz PPG Ecologia e Conservação - UFMS Qual a escala em estudos

Leia mais

DIVERSIDADE E DINÂMICA POPULACIONAL DE FORMIGAS EM UM FRAGMENTO DO CERRADO NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS

DIVERSIDADE E DINÂMICA POPULACIONAL DE FORMIGAS EM UM FRAGMENTO DO CERRADO NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS DIVERSIDADE E DINÂMICA POPULACIONAL DE FORMIGAS EM UM FRAGMENTO DO CERRADO NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS Domingos Rodrigo Silva Lopes 1 ; Danival José de Souza 2 1 Aluno do Curso de Engenharia Florestal;

Leia mais

ESTUDO DOS POLIFENÓIS TOTAIS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DA CASCA, FOLHAS E FRUTO DE Hymenaea stigonocarpa (JATOBÁ).

ESTUDO DOS POLIFENÓIS TOTAIS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DA CASCA, FOLHAS E FRUTO DE Hymenaea stigonocarpa (JATOBÁ). ESTUDO DOS POLIFENÓIS TOTAIS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DA CASCA, FOLHAS E FRUTO DE Hymenaea stigonocarpa (JATOBÁ). Andriely Silva de Souza andrielysds@gmail.com IFG/Câmpus Itumbiara Blyeny Hatalita Pereira

Leia mais

LEVANTAMENTO E MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF S): ESTUDO DE CASO DE UM SAF SUCESSIONAL NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL

LEVANTAMENTO E MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF S): ESTUDO DE CASO DE UM SAF SUCESSIONAL NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL LEVANTAMENTO E MANEJO ECOLÓGICO DE PRAGAS EM SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF S): ESTUDO DE CASO DE UM SAF SUCESSIONAL NO DISTRITO FEDERAL, BRASIL PROJETO DE PESQUISA PROFESSOR: MARCELO TAVARES DE CASTRO ALUNA:

Leia mais

A NATUREZA DO BRASIL: CLIMA E VEGETAÇÃO

A NATUREZA DO BRASIL: CLIMA E VEGETAÇÃO A NATUREZA DO BRASIL: CLIMA E VEGETAÇÃO A NATUREZA DO BRASIL (...) Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso (...) Hino Nacional Brasileiro A NATUREZA DO BRASIL: O CLIMA Os climas

Leia mais

ALUMÍNIO EM SISTEMAS DE CULTURAS NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO. VANDERLISE GIONGO Engenheira Agrônoma - UFPeI

ALUMÍNIO EM SISTEMAS DE CULTURAS NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO. VANDERLISE GIONGO Engenheira Agrônoma - UFPeI ALUMÍNIO EM SISTEMAS DE CULTURAS NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO VANDERLISE GIONGO Engenheira Agrônoma - UFPeI ALUMÍNIO EM SISTEMAS DE CULTURAS NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO Autor: Vanderlise Giongo Orientador:

Leia mais

Projetos Intervales. Modificado de:

Projetos Intervales. Modificado de: Projetos Intervales Modificado de: http://www.geografia.fflch.usp.br/mapas/atlas_intervales/oparque.html 1. Variação da diversidade de aracnídeos ao longo de um gradiente altitudinal no Parque Estadual

Leia mais

OXIRREDUÇÃO EM SOLOS ALAGADOS AFETADA POR RESÍDUOS VEGETAIS

OXIRREDUÇÃO EM SOLOS ALAGADOS AFETADA POR RESÍDUOS VEGETAIS OXIRREDUÇÃO EM SOLOS ALAGADOS AFETADA POR RESÍDUOS VEGETAIS Rogério Oliveira de Sousa (Engenheiro Agrônomo) OXIRREDUÇÃO EM SOLOS ALAGADOS AFETADA POR RESÍDUOS VEGETAIS Autor: Rogério Oliveira de Sousa

Leia mais

14 Efeito de Lodos de Esgoto na Ocorrência de Lagarta do Cartucho do Milho Luiz Antônio Silveira Melo

14 Efeito de Lodos de Esgoto na Ocorrência de Lagarta do Cartucho do Milho Luiz Antônio Silveira Melo Efeito de Lodos de Esgoto na Ocorrência de Lagarta do Cartucho do Milho 14 Efeito de Lodos de Esgoto na Ocorrência de Lagarta do Cartucho do Milho Luiz Antônio Silveira Melo Introdução Os benefícios que

Leia mais

ANÁLISE DO ESTRATO HERBÁCEO EM DIFERENTES ESTÁGIOS SUCESSIONAIS DE FLORESTAS NATURAIS DA CAATINGA. Apresentação: Pôster

ANÁLISE DO ESTRATO HERBÁCEO EM DIFERENTES ESTÁGIOS SUCESSIONAIS DE FLORESTAS NATURAIS DA CAATINGA. Apresentação: Pôster ANÁLISE DO ESTRATO HERBÁCEO EM DIFERENTES ESTÁGIOS SUCESSIONAIS DE FLORESTAS NATURAIS DA CAATINGA Apresentação: Pôster Anderson Aurelio de Azevêdo Carnaval 1 ; Bruna Rafaella da Silva 2 ; Márcia Gabrielle

Leia mais

Fenologia de leguminosas arbóreas em uma área de cerrado na região sudeste de Goiás. Monique Martins 1

Fenologia de leguminosas arbóreas em uma área de cerrado na região sudeste de Goiás. Monique Martins 1 Fenologia de leguminosas arbóreas em uma área de cerrado na região sudeste de Goiás Monique Martins 1 nickinha_martins@hotmail.com Maria Inês Cruzeiro Moreno 2 inmoreno_@hotmail.com Campus Catalão Palavras-chave:

Leia mais

EFEITOS DA GIBERELINA E DA SECAGEM NO CONDICIONAMENTO OSMÓTICO SOBRE A VIABILIDADE E O VIGOR DE SEMENTES DE MAMÃO (Carica papaya L.

EFEITOS DA GIBERELINA E DA SECAGEM NO CONDICIONAMENTO OSMÓTICO SOBRE A VIABILIDADE E O VIGOR DE SEMENTES DE MAMÃO (Carica papaya L. 181 EFEITOS DA GIBERELINA E DA SECAGEM NO CONDICIONAMENTO OSMÓTICO SOBRE A VIABILIDADE E O VIGOR DE SEMENTES DE MAMÃO (Carica papaya L.) 1 HIGINO MARCOS LOPES 2, CLEITON MATEUS SOUZA 3 RESUMO Esta pesquisa

Leia mais

MANILKARA HUBERI STANDLEY (MAÇARANDUBA), EM UMA FLORESTA NATURAL NA REGIÃO DE PARAGOMINAS, PA 1.

MANILKARA HUBERI STANDLEY (MAÇARANDUBA), EM UMA FLORESTA NATURAL NA REGIÃO DE PARAGOMINAS, PA 1. MANILKARA HUBERI STANDLEY (MAÇARANDUBA), EM UMA FLORESTA NATURAL NA REGIÃO DE PARAGOMINAS, PA. HIRAI, Eliana Harumi ; CARVALHO, João Olegário Pereira de. INTRODUÇÃO O sucesso do manejo florestal sustentável

Leia mais

PRODUTIVIDADE DOS PEQUIZEIROS (CARYOCAR BRASILIENSE CAMBESS.) NO MUNICÍPIO DE DAMIANÓPOLIS, GOIÁS 1

PRODUTIVIDADE DOS PEQUIZEIROS (CARYOCAR BRASILIENSE CAMBESS.) NO MUNICÍPIO DE DAMIANÓPOLIS, GOIÁS 1 PRODUTIVIDADE DOS PEQUIZEIROS (CARYOCAR BRASILIENSE CAMBESS.) NO MUNICÍPIO DE DAMIANÓPOLIS, GOIÁS 1 Ana Paula Soares Machado Gulias 2 ; José Felipe Ribeiro 3 ; Maria Cristina de Oliveira 4 ; Fabiana de

Leia mais

Fernanda Vieira da Costa

Fernanda Vieira da Costa Fernanda Vieira da Costa Alocação interanual de recursos em Copaifera langsdorffii (Fabaceae): reprodução, crescimento, defesa e ataque de herbívoros Montes Claros Minas Gerais - Brasil Março - 2010 Fernanda

Leia mais

PREDAÇÃO DE SEMENTES DE CANAFÍSTULA (PELTOPHORUM DUBIUM (SPRENG) TAUB. LEGUMINOSAE), EM ÁREAS DE PASTAGEM

PREDAÇÃO DE SEMENTES DE CANAFÍSTULA (PELTOPHORUM DUBIUM (SPRENG) TAUB. LEGUMINOSAE), EM ÁREAS DE PASTAGEM PREDAÇÃO DE SEMENTES DE CANAFÍSTULA (PELTOPHORUM DUBIUM (SPRENG) TAUB. LEGUMINOSAE), EM ÁREAS DE PASTAGEM Evandro Alves Vieira 1, Clarissa Flores Cândido 1 ( 1 Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,

Leia mais

Germination of seeds of Bauhinia cheilantha (Caesalpinaceae) and Myracrodruon urundeuva (Anacardiaceae) submitted to salt stress

Germination of seeds of Bauhinia cheilantha (Caesalpinaceae) and Myracrodruon urundeuva (Anacardiaceae) submitted to salt stress Germinação de sementes de Myracrodruon urundeuva M. Allem. (Anacardiaceae) e Bauhinia cheilantha (Bong) Stend. (Caesalpiniaceae) em condições de estresse salino Germination of seeds of Bauhinia cheilantha

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE Bauhinia cheilanta (Bong). Steud, (FABACEAE: CAESALPINOIDEAE) EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL EM MONTES CLAROS, MG. Thaíse de Oliveira Bahia 1, Leonardo Queiroz

Leia mais

Grandes Ecossistemas do Brasil

Grandes Ecossistemas do Brasil Grandes Ecossistemas do Brasil Principais Ecossistemas do Brasil Floresta Amazônica Mata Atlântica Mata da Araucárias Caatinga Cerrado Pampas (Campos Sulinos) Zona dos Cocais Pantanal Manguezais Grandes

Leia mais

Indução e crescimento de calos em explantes foliares de hortelã-docampo

Indução e crescimento de calos em explantes foliares de hortelã-docampo Indução e crescimento de calos em explantes foliares de hortelã-docampo Priscila P. Botrel ; Juliana F. Sales,2 ; José E. B. P. Pinto ; Fabiano G. Silva,3 ; Vivian E. Nascimento ; Suzan K. V. Bertolucci.

Leia mais

Fenologia de espécies vegetais arbóreas em um fragmento de caatinga em Santana do Ipanema, AL, Brasil

Fenologia de espécies vegetais arbóreas em um fragmento de caatinga em Santana do Ipanema, AL, Brasil Diversitas Journal ISSN 2525-5215 DOI: 10.17648/diversitas-journal-v3i1.566 Volume 3, Número 1 (jan./abr. 2018) pp: 39-44. www.kentron.ifal.edu.br/index.php/diversitas_journal Diversitas Journal Fenologia

Leia mais

;Agutr) Energia e Sustentabilidade

;Agutr) Energia e Sustentabilidade Volume 20, número 2 Julho, 2002. Suplemento 2 ISSN 0102-0536 42 Congresso Brasileiro de Olericultura ~_..- -.Y,ep SOB Congresso Latino Americano Horticultura de I ;Agutr) Energia e Sustentabilidade CaLHaR

Leia mais

I SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA EMBRAPA ACRE

I SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA EMBRAPA ACRE MAPEAMENTO, COLETA DE ÓLEO-RESINA E IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA DE Copaifera L.NA RESERVA FLORESTAL DA EMBRAPA Ana Claudia Lopes da Silva¹, Heitor Felipe Uller², Ernestino de Souza Gomes Guarino³ 1 Estudante

Leia mais

GEOGRAFIA PROFºEMERSON

GEOGRAFIA PROFºEMERSON GEOGRAFIA PROFºEMERSON BIOMAS TERRESTRES FLORESTA TROPICAL Abriga mais da metade das espécies de plantas e animais do planeta Este é o bioma de maior produtividade biológica da Terra, resultado da alta

Leia mais

Uso do ingá (Inga subnuda) em cafeeiros sob sistemas agroflorestais pode diminuir os danos causados pelas principais pragas do café?

Uso do ingá (Inga subnuda) em cafeeiros sob sistemas agroflorestais pode diminuir os danos causados pelas principais pragas do café? 11781 - Uso do ingá (Inga subnuda) em cafeeiros sob sistemas agroflorestais pode diminuir os danos causados pelas principais pragas do café? Can the use of inga tree (Inga subnuda) in coffee agroforestry

Leia mais

RESPOSTAS DO ESTRATO RASTEIRO AO AUMENTO DA DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES EM UMA COMUNIDADE DE CERRADO

RESPOSTAS DO ESTRATO RASTEIRO AO AUMENTO DA DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES EM UMA COMUNIDADE DE CERRADO RESPOSTAS DO ESTRATO RASTEIRO AO AUMENTO DA DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES EM UMA COMUNIDADE DE CERRADO SENSU STRICTO Darlan Quinta de Brito 1, Mariana Cardoso de Souza 1, Dr.ª Alessandra Kozovits 1,2,

Leia mais

RESUMOS COM RESULTADOS ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)

RESUMOS COM RESULTADOS ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS) 127 RESUMOS COM RESULTADOS... 128 ARTIGOS COMPLETOS (RESUMOS)... 133 RESUMOS COM RESULTADOS 128 ESTUDO DA ENTOMOFAUNA EM REGIÃO DE TRANSIÇÃO DE MATA E CERRADO COM AUXÍLIO DE ARMADILHAS PITFALL EM PRESIDENTE

Leia mais