PROVIMENTO Nº 161/CGJ/2006 CODIFICA OS ATOS NORMATIVOS DA CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
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- Benedicta Braga Sabrosa
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2 PROVIMENTO Nº 161/CGJ/2006 CODIFICA OS ATOS NORMATIVOS DA CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS - Fica instituído o Código de Normas da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais, que consolida atos normativos relacionados aos Serviços Judiciários, aos Serviços Notariais e de Registros.
3 - A Corregedoria-Geral de Justiça, sua estrutura administrativa, os órgãos de jurisdição de primeiro grau, os órgãos auxiliares da Justiça de Primeira Instância e os Serviços Notariais e de Registro do Estado orientar-se-ão, no exercício de suas atividades, pelas normas constitucionais, infraconstitucionais e regulamentares que as regem e pelas normas deste Provimento. - A Corregedoria-Geral de Justiça exerce, em todo o território do Estado de Minas Gerais, a atividade correicional, que compreende atribuições relacionadas às funções administrativas, de orientação, de fiscalização e disciplinares, que dispõe sobre o Regimento Interno do Tribunal de Justiça.
4 DA CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIÇA DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO FUNCIONAMENTO - O horário de expediente da Corregedoria-Geral de Justiça será o mesmo fixado para a Secretaria do Tribunal de Justiça.
5 DA TRAMITAÇÃO DE EXPEDIENTES - Todos os expedientes que forem dirigidos à Corregedoria-Geral de Justiça serão imediatamente submetidos ao registro de protocolo na Coordenação de Protocolo, Triagem, Autuação e Atermação - CORPROT, sendo registrados no sistema de controle interno, autuados e encaminhados aos setores competentes, na forma deste Provimento. - Os documentos lacrados em envelopes tarjados como confidenciais, endereçados especificamente ao Corregedor-Geral de Justiça, aos Juízes Auxiliares da Corregedoria ou a servidor da Corregedoria-Geral de Justiça, receberão o registro de protocolo no próprio envelope e seguirão imediatamente para os devidos destinatários.
6 - Serão encaminhados aos Juízes Auxiliares da Corregedoria, após manifestação, sempre que possível opinativa, das respectivas gerências regionais: I - os relatórios e demais documentos relativos a inspeções, correições ordinárias e extraordinárias; II - as denúncias, reclamações e representações contra servidores dos Foros Judiciais, dos Serviços Notariais e de Registro; e III - demais expedientes que demandem ciência e decisão por parte dos Juízes Auxiliares da Corregedoria. - As denúncias, inquéritos, processos administrativos, reclamações, representações e sindicâncias contra Juiz de Direito serão, após protocolizados, encaminhados ao Juiz Auxiliar da Corregedoria pela Gerência de Informação Correicional e Registro Disciplinar - GEDIS.
7 - Anteriormente à manifestação acerca de expedientes e de procedimentos administrativos e ao encaminhamento ao Corregedor-Geral de Justiça, os Juízes Auxiliares da Corregedoria poderão adotar as seguintes medidas: I - solicitar informações à parte reclamada ou denunciada, fixando prazo de 5 (cinco) a 10 (dez) dias para resposta; II - determinar o exame da matéria pela Assessoria Jurídica da Corregedoria; e III - ordenar outras diligências pertinentes com a matéria.
8 - Quando a matéria constante dos expedientes e procedimentos administrativos versarem sobre simples conhecimento de fatos da rotina judiciária ou não exigirem atuação de orientação, de fiscalização ou disciplinar, poderão os Juízes Auxiliares da Corregedoria deliberar o que for de direito. - Havendo razões para a instauração de procedimento de inspeção ou correição, os Juízes Auxiliares da Corregedoria, após a deliberação do Corregedor-Geral de Justiça, deverão encaminhar o autos à Secretaria de Padronização, Suporte ao Planejamento e à Ação Correicional - SEPAC, para ciência.
9 - Havendo motivos que recomendem a revisão de orientação já pacificada no âmbito da Corregedoria-Geral de Justiça ou a abordagem de matéria que afete a todas as regiões administrativas do Estado, os Juízes Auxiliares da Corregedoria encaminharão os autos à SEPAC, para inclusão em pauta do Comitê de Planejamento da Ação Correicional. - Os expedientes que não versarem sobre simples conhecimento de fatos da rotina judiciária ou não exigirem atuação de orientação, de fiscalização ou disciplinar, e que impliquem alteração das orientações e normas vigentes, ou aqueles que digam respeito ao Sistema de Informatização dos Serviços das Comarcas - SISCOM deverão, após autuados, ser encaminhados à SEPAC, anteriormente à conclusão aos Juízes Auxiliares da Corregedoria.
10 - Os expedientes dirigidos à Assessoria Jurídica deverão ser ali distribuídos, de forma absolutamente equânime, e os assessores jurídicos disporão do prazo de 10 (dez) dias para se desincumbirem de suas tarefas. - O prazo estabelecido de 10 dias poderá ser prorrogado a critério do Corregedor-Geral de Justiça.
11 - Respondam: QUE DOCUMENTOS DEVERÃO SER ENCAMINHADOS AOS AOS JUÍZES AUXILIARES DA CORREGEDORIA PARA QUE ESTES MANIFESTEM SOBRE OS MESMOS? - RESPOSTA: I - os relatórios e demais documentos relativos a inspeções, correições ordinárias e extraordinárias; II - as denúncias, reclamações e representações contra servidores dos Foros Judiciais, dos Serviços Notariais e de Registro; e III - demais expedientes que demandem ciência e decisão por parte dos Juízes Auxiliares da Corregedoria.
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