CARTA EDUCATIVA DO CONCELHO DE ALMADA RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO

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1 CARTA EDUCATIVA DO CONCELHO DE ALMADA RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO ANO LECTIVO 2015/2016

2 ÍNDICE INTRODUÇÃO...2 I. DO CONCELHO Estabelecimentos de Ensino Alunos Recursos Humanos II. DAS INSTALAÇÕES ESCOLARES III. DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Rede Pública Rede Solidária IV. DO 1º CICLO Alunos Regime de Funcionamento Componente de Apoio à Família V. DOS 2º E 3º CICLOS E ENSINO SECUNDÁRIO º Ciclo º Ciclo Ensino Secundário VI. DAS NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Educação Pré-Escolar º Ciclo º Ciclo º Ciclo Ensino Secundário VII. DA AÇÃO SOCIAL ESCOLAR VIII. DOS TRANSPORTES ESCOLARES IX. DOS INDICADORES DA POPULAÇÃO ESCOLAR Taxa de Cobertura Pré-Escolar Taxa de Repetência Taxa de Abandono Escolar Taxa de Ocupação X. RECURSOS HUMANOS Pessoal Docente Pessoal Não Docente CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA

3 INTRODUÇÃO O Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de Janeiro, tornou obrigatória a elaboração da Carta Educativa, competência da Câmara Municipal, como sendo um instrumento de planeamento e de prospectiva da rede escolar, com ênfase nas infraestruturas, mas também no reforço das condições pedagógicas de aprendizagem. O conceito de Carta Educativa ali expresso é o seguinte: ( ) é, a nível municipal, o instrumento de planeamento e ordenamento prospectivo de edifícios e equipamentos educativos a localizar no concelho, de acordo com as ofertas de educação e formação que seja necessário satisfazer, tendo em vista a melhor utilização dos recursos educativos, no quadro do desenvolvimento demográfico e socioeconómico de cada município (Artigo 10º). A Carta Educativa constitui, ainda, um instrumento de planeamento que complementa e aprofunda os estudos realizados para a elaboração do Plano Director Municipal do Concelho de Almada. Tem como objectivo central o redimensionamento da rede escolar que integra os estabelecimentos de ensino públicos e privados, da educação pré-escolar e dos ensinos básicos e secundário - quer pela qualificação, ampliação e/ou reconversão do parque escolar existente, quer pela construção de novos equipamentos, em função da previsão dos acréscimos de procura de ensino por territórios educativos/localidades. Ainda segundo o enquadramento legislativo, são identificados os objectivos da Carta Educativa como sendo: Assegurar a adequação da rede de estabelecimentos de educação pré-escolar e de ensino básico e secundário, para que, em cada momento, as ofertas educativas disponíveis a nível municipal respondam à procura efectiva. Promover o desenvolvimento do processo de agrupamento de escolas, com vista à criação das condições mais favoráveis ao desenvolvimento de centros de excelência e de competências educativas, bem como as condições para a gestão eficiente e eficaz dos recursos educativos disponíveis. Incluir uma análise prospectiva, fixando objetivos de ordenamento progressivo, a médio e longo prazos. Garantir a coerência da rede educativa com a política urbana do município. 2

4 De acordo com as Normas para a Programação de Equipamentos Colectivos, do Ministério do Planeamento e Administração do Território (1991), a Carta Educativa deve ser entendida não como um documento acabado, mas como uma (re)configuração da rede escolar, expressão de uma política educativa projectada num determinado horizonte temporal, permanentemente reavaliada e actualizada, no quadro de uma prática de planeamento educativo, desenvolvida de uma forma sistemática e continuada aos diversos níveis da Administração. A caracterização da rede escolar do concelho constituiu, quer o ponto essencial para a elaboração da Carta Educativa de Almada, quer a base para a sua monitorização anual. Permite articular as necessidades de equipamentos educativos, decorrente das tendências de evolução das populações escolares identificadas, de modo a reservar os terrenos, cuja localização e dimensão, melhor se adequem a cada situação. A recolha de informação necessária ao processo de diagnóstico e de monitorização tem sido obtida a partir do preenchimento de um inquérito, enviado a todos os estabelecimentos escolares do concelho da rede pública, englobados por educação pré-escolar, 1º ciclo, 2º e 3º ciclo e secundário. Este ano para além de terem sido alterados os inquéritos aos diferentes níveis de ensino foi, também, possível obter os dados relativos ao ensino profissional privado. Os dados relativos às Necessidades Educativas Especiais têm tratamento em capítulo próprio, atendendo ao disposto na Linha de Orientação 4.1 do Plano Municipal de Actividades e Orçamento 2017: Conhecer a rede de oferta local para as crianças com necessidades educativas e debater a sua adequação às problemáticas e expectativas de prosseguimento de estudos. A base deste trabalho consiste, à semelhança dos anos anteriores, no tratamento pelos serviços dos elementos recolhidos nos estabelecimentos de ensino, sendo aqui apresentada detalhadamente a análise estatística dos mesmos. Os dados obtidos nos questionários são da inteira responsabilidade das escolas do concelho de Almada. O tratamento das informações enviadas pelos estabelecimentos de ensino foi efectuado numa base de dados SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), que permitiu agrupar os valores da população escolar. 3

5 Em colaboração com o Departamento Intervenção Social e Habitação, através da DIIS Divisão de Intervenção e Integração Social - foi possível recolher a informação sobre a rede solidária no que respeita à educação pré-escolar. A Divisão de Educação forneceu a informação dos apoios concedidos no âmbito da Acção Social Escolar Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo e dos Transportes Escolares. O presente relatório efectua uma análise do estado da população escolar do concelho de Almada, no ano lectivo de 2015/2016, pretendendo apresentar uma caracterização da mesma, com vista a poder intervir no território, de forma planeada. 4

6 I. DO CONCELHO 1. Estabelecimentos de Ensino De acordo com o documento O Estado da Educação 2015, da autoria do Conselho Nacional de Educação, refere-se que Com a segunda alteração ao Decreto-Lei nº 387/90, de 10 de dezembro, introduzida pelo Decreto-Lei nº 299/2007, de 22 de Agosto, os estabelecimentos públicos de educação e ensino não superior passaram a designar-se em função do nível de educação ou de ensino ou da modalidade que exclusiva ou prioritariamente ministram (art.º 8). Desta forma, na rede pública existem jardins-de-infância, escolas básicas, escolas secundárias, escolas básicas e secundárias, escolas profissionais e escolas artísticas (p. 41). Existe em Almada, no ano lectivo de 2015/2016, um total de 59 escolas e jardins-de-infância, distribuídos pelos diferentes níveis de ensino obrigatório, desde a educação pré-escolar até ao 12º ano, face a um total de alunos da rede pública. Quadro 1 Estabelecimentos de Ensino por Freguesia Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade António Gedeão Caparica Escola Tipologia Designação Antiga Designação Nova Escola Básica e Secundária EB 2,3 Anselmo de Andrade Almada Almada, Cova da Escola Básica do Pragal EB 1 / JI Pragal Piedade, Pragal e Escola Básica Feliciano EB 1 / JI Cacilhas Almada Oleiro Escola Secundária António Sec Laranjeiro Laranjeiro e Feijó Gedeão Escola Básica de Alfeite EB 1 / JI Laranjeiro Laranjeiro e Feijó Escola Básica Comandante Conceição e Silva Escola Básica nº 1 da Cova da Piedade Escola Básica nº 2 da Cova da Piedade Escola Básica nº 3 do Laranjeiro Escola Secundária de Monte de Caparica Escola Básica Vila Nova da Caparica Escola Básica da Costa da Caparica Escola Básica José Cardoso Pires Escola Básica nº 2 da Costa da Caparica EB 2,3 EB 1 EB 1 EB 1 / JI Sec EB 1 / JI EB 2,3 * EB 1 / JI EB 1 / JI Cova da Piedade Cova da Piedade Laranjeiro Caparica Costa da Caparica Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas Laranjeiro e Feijó Caparica e Trafaria Costa da Caparica 5

7 Quadro 1 Estabelecimentos de Ensino por Freguesia (cont.) Agrupamento de Escolas Carlos Gargaté Daniel Sampaio Elias Garcia Emídio Navarro Francisco Simões Miradouro de Alfazina Escola Escola Básica Carlos Gargaté Escola Básica Louro Artur Escola Secundária Daniel Sampaio Escola Básica de Vale Rosal Jardim de Infância de Vale Rosal Escola Básica de Marco Cabaço Jardim de Infância de Marco Cabaço Escola Básica nº 2 de Vale Figueira Escola Básica Presidente Maria Emília Escola Básica Elias Garcia Jardim de Infância da Sobreda Escola Básica Miquelina Pombo Escola Secundária Emídio Navarro Escola Básica D. António da Costa Escola Básica da Cova da Piedade Escola Básica nº 3 da Cova da Piedade Escola Básica nº 3 de Almada Escola Básica de Almada Tipologia EBI EB 1 / JI Sec EBI JI EB 1 JI EB 1 EB 1 / JI EBI JI EB 1 / JI Sec EB 2,3 EB 1 / JI EB 1 EB 1 / JI EB 1 / JI Designação Antiga Charneca da Caparica Charneca da Caparica Sobreda Charneca de Caparica Sobreda Almada Almada Cova Piedade Almada Escola Básica Cataventos EB 1 / JI da Paz Cacilhas Escola Básica e Secundária EB 2,3 / Francisco Simões Sec Escola Básica de EB 1 / JI Chegadinho Feijó Escola Básica Maria Rosa EB 1 / JI Colaço Jardim de Infância do Feijó JI Laranjeiro Escola Básica do Miradouro EBI / JI de Alfazina Escola Básica nº 2 de EB 1 / JI Caparica Monte de Caparica Designação Nova Charneca da Caparica e Sobreda Charneca da Caparica e Sobreda Charneca da Caparica e Sobreda Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas Laranjeiro e Feijó Caparica e Trafaria 6

8 Agrupamento de Escolas Monte de Caparica Professor Ruy Luís Gomes Romeu Correia Trafaria Quadro 1 Estabelecimentos de Ensino por Freguesia (cont.) Escola Escola Básica de Monte de Caparica Escola Básica nº 1 do Monte de Caparica Escola Básica nº 3 do Monte de Caparica Escola Básica Rogério Ribeiro Tipologia EB 2,3 EB 1 / JI EB 1 / JI EB 1 / JI Escola Básica da Fonte EB 1 / JI Santa Escola Básica e Secundária EB 2,3 / Prof. Ruy Luís Gomes Sec Escola Básica nº 1 do EB 1 / JI Alfeite Escola Básica nº 1 do EB 1 / JI Laranjeiro Escola Básica nº 2 do EB 1 / JI Laranjeiro Escola Secundária Romeu Sec Correia Escola Básica da EB 2,3 Alembrança Escola Básica de Vale EB 1 / JI Flores Escola Básica nº 1 do Feijó EB 1 / JI Escola Básica nº 2 do Feijó EB 1 Escola Básica da Trafaria EB 2,3 Escola Básica nº 1 da Trafaria Escola Básica nº 3 da Trafaria Escola Básica Cremilde Castro e Norvinda Silva EB 1 / JI EB 1 / JI EB 1 / JI Designação Antiga Caparica Pragal Caparica Laranjeiro Feijó Trafaria Designação Nova Caparica e Trafaria Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas Caparica e Trafaria Laranjeiro e Feijó Laranjeiro e Feijó Caparica e Trafaria Escola Secundária Fernão Mendes Pinto Sec Pragal Almada, Cova da Piedade, Pragal e Escola Secundária Cacilhas-Tejo Sec Cacilhas Cacilhas EB 2,3 - Escola Básica com 2.º e 3.º Ciclos; EB 1 / JI Escola Básica do 1º Ciclo com Jardim-de- Infância; Sec. Escola Secundária; EB1 Escola Básica do 1º Ciclo; EBI Escola Básica com1º, 2º e 3º Ciclos; JI Jardim-de-Infância; EB 2,3 / Sec - - Escola Básica com 2.º e 3.º Ciclos e Ensino Secundário. 7

9 2. Alunos Explicita-se, ainda, no Estado da Educação 2015 que, com base nos dados da Pordata, na caracterização da população, A população residente em Portugal mantém a tendência descendente iniciada em Para 2015, a estimativa é de indivíduos, menos que no anterior e menos que em 2010 ano em que ocorreu o valor máximo da série em estudo. A população em idade escolar (0-24 anos) concentra-se maioritariamente nas Áreas Metropolitanas de Lisboa ( ) e do Porto ( ), no Tâmega e Sousa ( ), no Algarve ( ), no Cávado ( ), no Ave ( ), na Região de Coimbra (97 262), no Oeste (90 153) e na Região de Aveiro (89 188). Segundo o mesmo documento citado, No período compreendido entre 2005/2006 e 2008/2009 regista-se um aumento do número de matriculados, mas a partir de 2009/2010 esse número diminui gradualmente, tanto nos estabelecimentos públicos como nos privados. Na década considerada, observa-se um decréscimo de alunos, que representa -3,1% do total de matriculados. No último ano lectivo, assinala-se a existência de menos alunos relativamente ao ano anterior. No concelho, verifica-se que, neste ano lectivo de 2015/2016, o total do número de alunos da rede pública foi de alunos, reflectindo uma ligeira diminuição face ao ano lectivo anterior que foi de , para o mesmo número de estabelecimentos de ensino. 8

10 Gráfico 1 - Distribuição do Número de Alunos por Nível de Ensino 2015/ Pré-escolar 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Secundário Pela análise do gráfico, observa-se que esta distribuição revela que o 1º ciclo é aquele que apresenta o valor mais elevado (6 609 alunos), seguido pelo 3º ciclo (5 322 alunos), distanciando-se pouco do secundário (5 127). Com valores inferiores, segue-se o 2º ciclo (3 750 alunos) e a educação pré-escolar (1 776 alunos). Evolução do Número de Alunos Segundo dados da PORDATA, em 2015, a população residente no país, com menos de 25 anos seria de A taxa bruta de natalidade, que tem vindo a diminuir continuamente desde 2011, estabilizou em 2015, sendo de 8,3. O saldo migratório, que é negativo desde 2011 (número de imigrantes é inferior ao de emigrantes), apesar de continuar negativo, passa, em 2015, para -10,5. Citando dados do documento Estado da Educação 2014, produzido pelo Conselho Nacional de Educação, a evolução do país, na última década, em relação ao número total de alunos a frequentar o sistema educativo, desde a educação pré-escolar ao ensino secundário, mostra que no período compreendido entre 2004/2005 e 2008/2009 regista-se um aumento do número de matriculados, mas a partir de 2009/2010 este número tem vindo a diminuir gradualmente. Ao analisar a evolução do contingente de estudantes distribuídos por níveis e ciclos de ensino verifica-se em 2013/2014, face a 2004/2005, que o 1º e 2º ciclo do ensino básico apresentam 9

11 um decréscimo do número de alunos, com especial relevância no 1º ciclo (-15,9%). A educação pré-escolar e o ensino secundário cresceram 2,2% e o 3º ciclo 0,7%. Entre 2013 e 2014, houve uma quebra em todos os níveis de ensino e ciclos de estudo: O 3º ciclo foi o que mais alunos perdeu (-4,3%), seguido do 1º ciclo (-3,7%) e do ensino secundário (-3,3%). A educação pré-escolar diminuiu em 0,5% o número de crianças que a frequentavam. A Área Metropolitana de Lisboa (AML) e a região do Algarve viram o número de alunos aumentar durante esta década, de 2004 a 2014, 5,4% e 1,3% respectivamente. Numa análise efectuada à evolução do número total de alunos no concelho de Almada, é possível registar-se que, entre 2006/07 até 2012/13, há um ligeiro acréscimo do valor, seguido, depois, de uma nova diminuição em 2013/2014. No entanto, no ano lectivo de 2014/2015 volta a verificar-se uma recuperação ligeira da população estudantil. Em 2015/2016, volta a registar-se uma ligeira diminuição, verificando-se que, em relação ao ano lectivo anterior, o 1º ciclo apresenta uma perda de 106 alunos correspondendo a -1,6%; no 2º ciclo a perda foi de 45 alunos, -1,2%; no 3º ciclo foram perdidos alunos, o que corresponde a -16,8%; no secundário 13 alunos, que corresponde a -0,3%. Deste modo, é o 3º ciclo que reflecte a maior quebra do número de alunos. Gráfico 2 Evolução do Número Total de Alunos / / / / /16 10

12 3. RECURSOS HUMANOS 3.1 Pessoal Docente De acordo com os dados do documento acima referido do Conselho Nacional de Educação, em Portugal, em 2014/2015, exerciam funções em escolas públicas e privadas docentes da educação pré-escolar e dos três ciclos do ensino básico e do ensino secundário. Relativamente ao início da década, este número representa uma diminuição de docentes, tendo este decréscimo sido registado, sobretudo, nos últimos cinco anos. Esta evidência poderá encontrar explicação na conjugação de diversos factores, dos quais se podem referir os seguintes: a quebra do número de alunos que frequentam o sistema de ensino, a reorganização dos agrupamentos de escolas, as alterações curriculares, a redução dos horários zero e o número de docentes que se aposentaram. A análise efectuada ao total do número de professores no concelho, neste ano lectivo de 2015/2016, mostra que o seu nº é de docentes, o que significa uma redução de profissionais em relação ao ano lectivo anterior. Este decréscimo ficou a dever-se, essencialmente, à redução do nº de professores contratados no 2º e 3º ciclo, bem como no secundário (-33,4%). Ao nível da Educação Pré-Escolar e do 1º Ciclo, deu-se o movimento contrário, na medida em que houve um aumento no nº de docentes em relação ao ano lectivo anterior. Gráfico 3 Total de Docentes no Concelho de Almada por Ciclo / /2015 Pré-escolar 1.º Ciclo 2, 3º Ciclo e Secundário 11

13 As faixas etárias que predominam no concelho de Almada situam-se, maioritariamente, nos anos e nos anos, que totalizam, respectivamente, 36% e 34% do universo de docentes. Segue-se a faixa etária dos anos, que representa 23%. As faixas etárias variam, também, nos diferentes níveis de ensino. Enquanto no 1º ciclo predominam os professores entre os 41 e 50 anos e os anos com 168 e 162 docentes, respectivamente, no caso do 2º e 3º ciclo e secundário predomina a faixa etária mais elevada, dos anos, seguida pela dos 41 e 50 anos, com 657 e 639 professores. Estes dados estão em conformidade com a realidade nacional, onde a baixa percentagem dos docentes com menos de 30 anos, é de 0,5% no ensino público. O aumento da idade de reforma e o pequeno número de ingresso de novos professores no sistema poderão explicar este envelhecimento acentuado. 12

14 Gráfico 4 Pessoal Docente no Concelho de Almada por Faixa Etária anos anos anos anos Mais de 60 anos Quadro 2 Pessoal Docente por Faixa Etária por Nível de Ensino Faixa Etária Pré-Escolar 1º Ciclo 2º, 3.º Ciclos e Ensino Secundário Total anos anos anos anos Mais de 60 anos Total Pessoal Não Docente Na análise dos dados para o ano lectivo de 2015/2016, no que respeita ao pessoal não docente, não foram considerados somente os assistentes operacionais, mas todos os profissionais com actividades não docentes inseridos nos estabelecimentos de ensino, como os assistentes técnicos, técnicos superiores e outros profissionais. 13

15 Esta categoria abrange um universo de 958 profissionais, que se distribui pelos diferentes níveis de ensino da seguinte forma: 70% encontra-se nos estabelecimentos de ensino do 2º e 3º ciclo e secundário; 20% estão no 1º ciclo e os restantes 10% no pré-escolar. Gráfico 5 Pessoal Não Docente por Nível de Ensino Pré-escolar 1.º Ciclo 2º e 3º Ciclos e Secundário Analisando os dados pela faixa etária, verifica-se que predomina a faixa etária dos anos, seguida de perto pela faixa anterior, dos anos. A faixa etária menos significativa referese à mais baixa em idade, dos anos, com um número substancialmente inferior à de maior idade, ou seja, a de mais de 60 anos. Daqui se pode inferir que esta categoria profissional apresenta elevados índices de envelhecimento. 14

16 Gráfico 6 Pessoal Não Docente no Concelho de Almada por Faixa Etária anos anos anos anos Mais de 60 anos Nos dados pela faixa etária em cada nível de ensino, verifica-se que a faixa etária dos anos é a predominante a nível geral, com especial incidência no 2º e 3º ciclo e secundário: num total de 335 profissionais, 256 estão inseridos naquele nível de ensino. Segue-se a faixa etária dos anos, em que de 264 profissionais, 197 estão integrados no mesmo nível. Quadro 3 Pessoal Não Docente por Faixa Etária por Nível de Ensino Faixa Etária Pré-Escolar 1º Ciclo 2º, 3.º Ciclos e Ensino Secundário Total anos anos anos anos Mais de 60 anos Total

17 II. DAS INSTALAÇÔES ESCOLARES Neste capítulo pretende-se caracterizar os espaços existentes nos estabelecimentos de ensino, tendo por base o inquérito por questionário realizado a cada uma das escolas. Os estabelecimentos de ensino, integrados na rede pública, com os níveis de ensino de educação pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico têm um total de 306 salas de actividades / aulas e um total de 182 espaços complementares (biblioteca escolar, refeitórios, ginásios / sala polivalente, salas de informática, entre outros), como é observável no quadro seguinte. Os estabelecimentos de ensino com 2º e 3º Ciclos e Ensino Secundário têm 629 salas de aula e 177 espaços complementares, como pode ser constatado no quadro 5. 16

18 Quadro 4 Estabelecimentos de Ensino com Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo Espaços Complementares Agrupamento de Escolas Estabelecimento de Ensino Sala Aula Biblioteca Sala AAAF/ATL Ginásio / Sala Polivalente Refeitório Campo Jogos Sala Informática Sala Terapia / Gabinete Médico Outro UEAANEE Anselmo de Andrade EB do Pragal 6 Sim Sim Não Sim Não Não Não Não Não EB Feliciano Oleiro 10 Sim Não Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Subtotal António Gedeão EB de Alfeite 16 Sim Não Sim Sim Sim Não Não Não Não EB nº 1 da Cova da Piedade 9 Sim Sim Não Sim Sim Não Não Não Não EB nº 2 da Cova da Piedade 7 Sim Não Sim Não Sim Não Não Não Não EB nº 3 do Laranjeiro 13 Sim Não Sim Sim Sim Não Não Sim Sim Subtotal Caparica EB Vila Nova da Caparica 10 Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não EB José Cardoso Pires 10 Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Não EB nº 2 da Costa da Caparica 13 Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Não Subtotal Carlos Gargaté EB Louro Artur 14 Sim Não Sim Sim Sim Não Sim Não Não EB Carlos Gargaté 2 Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Não Sim Subtotal

19 Quadro 4 Estabelecimentos de Ensino com Pré-Escolar e 1º Ciclo (cont.) Espaços Complementares Agrupamento de Escolas Estabelecimento de Ensino Sala Aula Biblioteca Sala AAAF/ATL Ginásio / Sala Polivalente Refeitório Campo Jogos Sala Informática Sala Terapia / Gabinete Médico Outro UEAANEE Daniel Sampaio JI de Vale Rosal 3 Não Não Não Sim Não Não Não Não Não JI de Marco Cabaço 3 Não Sim Não Sim Não Não Não Não Não EB nº 2 Vale Figueira 4 Não Sim Não Sim Não Não Não Não Não EB Presidente Maria Emília 15 Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Não EB Marco Cabaço 7 Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Não EB Vale Rosal 5 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Subtotal Elias Garcia JI da Sobreda 3 Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Não EB Elias Garcia 10 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não EB Miquelina Pombo 10 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Subtotal Emídio Navarro EB da Cova da Piedade 8 Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não EB nº 3 da Cova da Piedade 6 Sim Sim Não Sim Sim Não Não Não Não EB nº 3 de Almada 6 Não Não Não Sim Não Não Não Não Não EB de Almada 7 Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Não Não EB do Cataventos da Paz 14 Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Sim Sim Subtotal

20 Quadro 4 Estabelecimentos de Ensino com Pré-Escolar e 1º Ciclo (cont.) Espaços Complementares Agrupamento de Escolas Estabelecimento de Ensino Sala Aula Biblioteca Sala AAAF/ATL Ginásio / Sala Polivalente Refeitório Campo Jogos Sala Informática Sala Terapia / Gabinete Médico Outro UEAANEE Francisco Simões EB de Chegadinho 10 Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Sim EB Maria Rosa Colaço 8 Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não JI do Feijó 2 Não Não Não Não Não Não Não Não Não Subtotal Miradouro de Alfazina EB do Miradouro de Alfazina 7 Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim EB nº 2 de Monte de Caparica 10 Sim Não Sim Sim Sim Não Não Sim Não Subtotal Monte de Caparica EB nº 1 do Monte de Caparica 14 Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Não EB nº 3 do Monte de Caparica 8 Sim Sim Não Sim Sim Não Não Não Não EB Rogério Ribeiro 10 Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Sim EB da Fonte Santa 2 Não Não Não Sim Não Não Não Não Não Subtotal

21 Quadro 4 Estabelecimentos de Ensino com Pré-Escolar e 1º Ciclo (cont.) Espaços Complementares Agrupamento de Escolas Estabelecimento de Ensino Sala Aula Biblioteca Sala AAAF/ATL Ginásio / Sala Polivalente Refeitório Campo Jogos Sala Informática Sala Terapia / Gabinete Médico Outro UEAANEE Professor Ruy Luís Gomes EB nº 1 do Alfeite 5 Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não EB nº 1 do Laranjeiro 13 Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não EB nº 2 do Laranjeiro 12 Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Sim Subtotal Romeu Correia EB de Vale Flores 10 Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não EB nº 2 do Feijó 3 Sim Não Não Não Sim Não Não Não Não EB nº 1 do Feijó 8 Sim Não Não Sim Sim Não Não Não Não Subtotal Trafaria EB nº 1 da Trafaria 5 Não Não Não Sim Não Não Não Não Não EB Cremilde Castro e Norvinda Silva 4 Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não EB nº 3 da Trafaria 8 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Subtotal Total Concelhio

22 Quadro 5 Estabelecimentos de Ensino com 2º e 3º Ciclos e Ensino Secundário Agrupamento de Escolas Escola Salas de Aula Biblioteca Sala ATL Ginásio Refeitório Campo Jogos Espaços Complementares Sala Polivalente Sala Informática Laboratório Centro de Recursos Sala Terapia Outro UEAANEE Anselmo de Andrade Escola Básica e Secundária Anselmo de Andrade 26 Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Subtotal António Gedeão Escola Secundária António Gedeão 41 Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Escola Básica Comandante Conceição e Silva 17 Sim Não Não Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Não Sim Subtotal Caparica Escola Secundária de Monte da Caparica 35 Sim Não Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Não Não Escola Básica da Costa da Caparica 25 Sim Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Subtotal Carlos Gargaté EB Carlos Gargaté 16 Sim Não Não Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Não Não Subtotal Daniel Sampaio Escola Secundária Daniel Sampaio 37 Sim Não Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Não Não EB de Vale Rosal 28 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Subtotal

23 Quadro 5 Estabelecimentos de Ensino com 2º e 3º Ciclos e Ensino Secundário (cont.) Agrupamento de Escolas Escola Salas de Aula Biblioteca Sala ATL Ginásio Refeitório Campo Jogos Espaços Complementares Sala Polivalente Sala Informática Laboratório Centro de Recursos Sala Terapia Outro UEAANEE Elias Garcia EB Elias Garcia 31 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Subtotal Emídio Navarro Francisco Simões Escola Secundária Emídio Navarro 30 Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Escola Básica D. António da Costa 44 Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Subtotal Escola Básica e Secundária Francisco Simões 41 Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Subtotal Miradouro de Alfazina EB do Miradouro de Alfazina 32 Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Subtotal Monte de Caparica EB de Monte de Caparica 24 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Subtotal

24 Quadro 5 Estabelecimentos de Ensino com 2º e 3º Ciclos e Ensino Secundário (cont.) Agrupamento de Escolas Escola Salas de Aula Biblioteca Sala ATL Ginásio Refeitório Campo Jogos Espaços Complementares Sala Polivalente Sala Informática Laboratório Centro de Recursos Sala Terapia Outro UEAANEE Professor Ruy Luís Gomes Escola Básica e Secundária Professor Ruy Luís Gomes 58 Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Subtotal Romeu Correia Trafaria Escola Secundária Romeu Correia 33 Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Escola Básica da Alembrança 24 Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Subtotal Escola Básica da Trafaria 16 Sim Não Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Não Não Subtotal Escola Secundária Fernão Mendes Pinto 31 Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Subtotal Escola Secundária Cacilhas-Tejo 40 Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Subtotal Total Concelhio

25 III. DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR 1. Rede Pública A educação pré-escolar, tal como está estabelecida na Lei-Quadro (Lei nº 5/97, de 10 de fevereiro), destina-se às crianças entre os 3 anos e a entrada na escolaridade obrigatória, sendo considerada como a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida. A educação pré-escolar, no seu aspecto formativo, é complementar e/ou suplectiva da acção educativa da família, com a qual estabelece estreita cooperação. Este serviço é prestado por uma rede pública e por uma rede solidária. No concelho de Almada, em 2015/2016, existem 35 estabelecimentos com o nível pré-escolar da rede pública, sendo que 31 se encontram localizados em escolas do 1º ciclo ou em escolas básicas integradas. Esta rede funciona para um total de crianças inseridas na rede pública, o que corresponde a uma taxa de cobertura total de 39,37 %. Evolução do Número de Crianças Da análise da evolução do número de crianças em Jardins de Infância da rede pública no concelho de Almada, desde 2006/2007 até 2015/2016, verifica-se um aumento significativo, variando estes valores entre 907 e crianças, respectivamente. De notar que entre o ano lectivo transacto e o de 2015/2016 se verifica um residual aumento do nº total de alunos: de para A taxa de pré-escolarização na década, em termos nacionais, segundo dados do Conselho Nacional de Educação, publicados em 2015, mostra um crescimento sistemático até 2011/2012, atingindo os 89,3% dos 3 aos 5 anos e um valor de 97,9% aos 5 anos. Porém, nos dois últimos anos lectivos, verifica-se uma retracção deste indicador que, em 2013/2014, desceu para os 87,8% dos 3 aos 5 anos e para 96,1% aos 5 anos. 24

26 Gráfico 7 Evolução do Número de Crianças na Rede Pública 2015/ / / / / / / / / / Desde os anos de 2006/2007 até 2009/2010 que se regista um aumento do número de crianças a frequentarem o pré-escolar, com uma quebra no ano de 2010/2011, o que pode ser explicado pela existência de muitas crianças com NEE (Necessidades Educativas Especiais), que reduz o número de crianças por sala. Verifica-se que no ano lectivo de 2011/2012 se assistiu a um crescimento significativo do número de crianças, por virtude de uma ampliação no parque escolar, designadamente com a criação de 4 unidades de Jardim de Infância. Em 2013 foi criada uma nova unidade de Jardim de Infância na Charneca da Caparica, com 3 salas de aula. Todo o restante crescimento da população dos jardins de Infância da rede pública se deu por ocupação das salas livres nos estabelecimentos de ensino do 1º Ciclo e que tem sido constante até ao ano lectivo em análise. Crianças por Idades No que respeita à frequência do número de crianças por idades, predominam claramente as que têm 5 anos (56,4% do total), seguida da faixa etária dos 4 anos (22%), sendo a faixa dos 3 anos a que apresenta o menor valor (7,4%). 25

27 Esta situação decorre dos fundamentos legislativos em vigor Despacho Normativo nº 7- B/2015, de 7 de Maio que considera que as vagas existentes em cada estabelecimento de educação, para matrícula ou renovação de matrícula, são preenchidas dando-se prioridade, sucessivamente, em 1º lugar, às crianças que completem os 5 anos de idade até 31 de Dezembro; em 2º lugar, às crianças que completem os 4 anos de idade até 31 de Dezembro; em 3º lugar, às crianças que completem os 3 anos de idade até 15 de Setembro; em 4º lugar, às crianças que completem os 3 anos de idade entre 16 de Setembro e 31 de Dezembro. Gráfico 8 Número de Crianças na Rede Pública por Faixa Etária N.º anos 4 anos 5 anos 6 anos No que respeita ao número de crianças por sexo, verifica-se que há um número ligeiramente superior de crianças do sexo masculino, a frequentar os estabelecimentos da rede pública da educação pré-escolar (903) do que do sexo feminino (873). Deste total, a organização por idades, revela que com 5 anos e com 6 anos, o sexo masculino é mais numeroso; nas restantes idades, o sexo feminino mostra-se em número relativamente mais elevado. 26

28 Gráfico 9 Número de Crianças na Rede Pública por Sexo Masculino 207 Feminino anos 4 anos 5 anos 6 anos Número de Salas Relativamente ao número de salas da rede pública, verifica-se que este valor aumentou substancialmente desde 2010/2011 (61 salas) até 2015/2016 (79 salas), havendo, nestes anos, um total adicional de 18 salas, incluindo-se na análise, quer salas abertas em escolas de 1º ciclo, novas unidades construídas, ou ainda alargamento de unidades de pré-escolar já existentes, num total de 35 jardins-de-infância no concelho de Almada. 27

29 Gráfico 10 - Evolução do Número de Salas da Rede Pública / / / / / /16 Efectuando uma análise por freguesia, verifica-se que é o território correspondente à União das Freguesias do Laranjeiro e Feijó que apresenta o maior valor com um total de 25 salas distribuídas por 6 equipamentos, destacando-se claramente das restantes freguesias. O menor valor encontra-se na Freguesia da Costa de Caparica, com 4 salas. Para este factor, há que chamar a atenção para a diferente distribuição geográfica ao nível administrativo das freguesias, decorrente da legislação em vigor, com implicações directas para a obtenção de resultados das análises de teor diverso em relação às verificadas nos relatórios dos anos anteriores. Deste modo, a Lei nº 11-A/2013, de 28 de Janeiro, explicita que a reorganização administrativa das freguesias é estabelecida através da criação de freguesias por agregação ou por alteração dos limites territoriais de acordo com os princípios, critérios e parâmetros definidos na Lei nº 22/2012, de 30 de Maio, com as especificidades previstas na presente lei. Como consequência da aplicação da Lei acima enunciada, o concelho de Almada passou de 11 freguesias para 5, através da agregação dos territórios pré-existentes, com dimensões territoriais e realidades diversas. Actualmente, existem equipamentos de educação pré-escolar em todas as freguesias do concelho. 28

30 Quadro 6 Número de Salas por Freguesia União de Freguesias Nº Salas Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas 17 Caparica e Trafaria 17 Charneca da Caparica e Sobreda 16 Costa de Caparica 4 Laranjeiro e Feijó 25 Actividades de Animação e de Apoio à Família (AAAF) O Despacho nº 9265-B/2013, publicado no Diário da República nº 134, 2ª série de 15 de Julho, define os termos e objectivos das Actividades de Animação e de Apoio à Família, que no que respeita à educação pré-escolar, se explicita nos seus nº s 1 e 2, do art.º 3º, da Secção II, como: 1. Consideram -se AAAF as que se destinam a assegurar o acompanhamento das crianças na educação pré-escolar antes e ou depois do período diário de atividades educativas e durante os períodos de interrupção destas atividades. 2. As AAAF decorrem, preferencialmente, em espaços especificamente concebidos para estas atividades, sem prejuízo do recurso a outros espaços escolares, sendo obrigatória a sua oferta pelos estabelecimentos de educação pré-escolar. Deste modo, nos 35 estabelecimentos de educação pré-escolar do concelho, verifica-se que há crianças que frequentam este apoio, prestado em 70 salas, o que corresponde a um universo de 83% do total de crianças do pré-escolar. No nº 3, do mesmo artigo já citado, é definido que as AAAF são implementadas, preferencialmente, pelos municípios no âmbito do protocolo de cooperação, de 28 de julho de 1998, celebrado entre o Ministério da Educação, o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, no âmbito do Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré -Escolar, sem prejuízo da possibilidade de virem a ser desenvolvidas por associações de pais, instituições particulares de solidariedade social ou outras entidades que promovam este tipo de resposta social. Observa-se, assim, que são as Associações de Pais a entidade promotora maioritária neste apoio, com uma expressão significativa, em que representa 66%. 29

31 Quadro 7 Entidades promotoras AAAF Entidade Promotora Nº Escolas Autarquia 9 Associações de Pais 23 IPSS s 3 Alerta-se para o facto de, no descritivo por idades, não estarem contempladas as crianças do Agrupamento de Escolas do Monte de Caparica uma vez que, nos questionários remetidos, não foi preenchida tal informação. Esta situação levou a que o total de crianças por idades não confira com o anteriormente mencionado. Os dados globais do Agrupamento e as actividades desenvolvidas foram obtidos através dos dados existentes na Divisão de Educação do Departamento de Educação e Juventude da Autarquia, que acompanha os protocolos celebrados (a entidade promotora das actividades de animação e de apoio à família é a Câmara Municipal de Almada). Verifica-se que são as crianças com 5 anos as que frequentam as AAAF em número mais elevado, seguidas pelas de 4 anos. Quadro 8 Crianças nas AAAF por Idade Idade Nº Crianças Crianças com NEE 3 anos anos anos anos Total A prestação do apoio das AAAF é garantido pelo trabalho de 79 monitores e 38 profissionais de apoio. Os dados preenchidos pelos estabelecimentos escolares nos questionários permitiram elencar um conjunto de actividades, que contemplam áreas como: Ateliers de culinária, música, teatro e expressão física Atividades de biblioteca Atividades de caráter lúdico Atividades de expressão dramática, motora, plástica Atividades de jogos livres/orientados: triciclos, trotinetes, andas, simbólico Atividades de psicomotricidade Atividades lúdico-pedagógicas Cancioneiro Dança 30

32 Dinamização pequenos projectos Experiências culinárias, ciências experimentais Histórias, Hora da Biblioteca Inglês Intercâmbio com alunos 1.º Ciclo Jogos Jogos Livres e Orientados nos Espaços Exteriores e Interiores Outras atividades lúdicas Visitas de Estudo 31

33 2. Rede Solidária Os dados apresentados sobre a rede solidária do concelho de Almada são recolhidos através de questionários remetidos às entidades, abaixo enunciadas, pela DIIS Divisão de Intervenção e Integração Social. A rede solidária do concelho de Almada é constituída por 30 equipamentos de IPSS s, cooperativo e municipal. Relativamente ao questionário do ano lectivo em análise, só foi obtida resposta de 16 dos equipamentos, estando por responder todos os equipamentos da AIPICA Associação de Iniciativas Populares para a Infância do Concelho de Almada e do Centro Social Paroquial Padre Ricardo Gameiro. Assim sendo, os dados da rede solidária só representam 53,3% do universo. Quadro 9 Equipamentos da Rede Solidária Designação AIPICA Associação de Iniciativas Populares para a Infância do Concelho de Almada Jardim de Infância Pombal AIPICA Associação de Iniciativas Populares para a Infância do Concelho de Almada - Jardim de Infância Castelo AIPICA Associação de Iniciativas Populares para a Infância do Concelho de Almada / Jardim de Infância 25 de ABRIL AIPICA Associação de Iniciativas Populares para a Infância do Concelho de Almada / Jardim de Infância Raposo AIPICA Associação de Iniciativas Populares para a Infância do Concelho de Almada / Jardim de Infância da Charneca/Cubo Mágico AIPICA Associação de Iniciativas Populares para a Infância do Concelho de Almada / Jardim de Infância Bento Gonçalves AIPICA Associação de Iniciativas Populares para a Infância do Concelho de Almada / Jardim de Infância Pão de Açúcar AIPICA Associação de Iniciativas Populares para a Infância do Concelho de Almada / Jardim de Infância do Pragal AIPICA Associação de Iniciativas Populares para a Infância do Concelho de Almada / Jardim de Infância da Liberdade Associação Solidariedade e Desenvolvimento Laranjeiro Câmara Municipal de Almada - Creche Jardim de Infância 1º de Maio Centro Comunitário Promoção Social Laranjeiro / Feijó Centro Paroquial Bem-Estar Social Cacilhas 32

34 Quadro 9 Equipamentos da Rede Solidária (cont.) Centro Social Paroquial Cristo Rei Designação Centro Social Paroquial Nossa Senhora Conceição - Centro Infantil Padre Baltazar Centro Social Paroquial Nossa Senhora Conceição - sede "Oficina da Fantasia" Centro Social Paroquial Padre Ricardo Gameiro / Bairro Nª Sra. Piedade Centro Social Paroquial Padre Ricardo Gameiro /CC Laranjeiro Centro Social Paroquial Padre Ricardo Gameiro /CC Renascer Centro Social Paroquial Padre Ricardo Gameiro / Jardim de Infância Romeira Centro Social Paroquial Padre Ricardo Gameiro Jardim de Infância Ramalha Centro Social Paroquial Vale Figueira Cooperativa Mista de Ensino do Laranjeiro Jardim de Infância 2 Patinhos Creche Popular do Monte Caparica CSP Almada Espaço Educativo do Laranjeiro - Voz do Operário Irmanadora Cooperativa de Habitação e Construção, CRL Santa Casa da Misericórdia Almada - Centro Comunitário PIA I Santa Casa da Misericórdia Almada - Centro Social Trafaria Santa Casa da Misericórdia Almada - Complexo Social "A Casinha" Crianças Dos dados que foi possível apurar, observa-se que o número de crianças que frequenta estes 16 estabelecimentos totaliza utentes. Deste universo, o valor mais elevado corresponde a crianças com 4 anos seguida das com 3 anos. As que têm 6 anos representam um valor residual. 33

35 Gráfico 11 Número de Crianças por Idade anos 4 anos 5 anos 6 anos 19 Na distribuição por sexo, verifica-se que, a exemplo do que acontece com a rede pública, as crianças do sexo masculino são em valor ligeiramente superior às do sexo feminino. Gráfico 12 Distribuição das Crianças por Sexo Masculino Feminino No que respeita à distribuição geográfica por freguesia, verifica-se que o território da União das Freguesias do Laranjeiro e Feijó é o que regista o maior nº de crianças, seguido pela União das Freguesias da Caparica e Trafaria. O território com menor registo de crianças é o da Freguesia da Costa de Caparica, à semelhança do que ocorre com a rede pública. 34

36 Gráfico 13 - Nº de Crianças por Freguesia União Freguesias Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas União Freguesias Laranjeiro e Feijó União Freguesias Charneca Caparica e Sobreda União Freguesias Caparica e Trafaria 156 Freguesia Costa da Caparica 35

37 IV. DO 1º CICLO 1. Alunos O número de alunos no 1º ciclo apresenta variações ao longo dos anos, como se constata da leitura do Gráfico seguinte, no qual os valores mais elevados se registam no ano lectivo de 2011/2012, verificando-se uma quebra do total de alunos a partir desse ano. No ano lectivo de 2013/2014 regista-se o valor mais baixo neste nível de ensino. No ano lectivo de 2014/2015 dá-se, contudo, uma recuperação que não prosseguiu em 2015/2016, registando-se uma pequena quebra. Gráfico14 - Evolução do Nº de Alunos no 1º Ciclo / / / / /16 Em relação ao nº de alunos por ano de escolaridade, observa-se que é o 3º ano que reúne maior quantidade de alunos, seguido de perto pelo 2º ano, correspondendo percentualmente a 26% cada nível. O 1º ano de escolaridade é o nível que apresenta o menor nº de alunos, correspondendo a 23% do total. 36

38 Gráfico 15 Número de Alunos por Ano de Escolaridade º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano O número de alunos por turma é um indicador que caracteriza a população e o parque escolar, podendo perceber qual o nível de capacidade dos estabelecimentos existentes. No caso presente, o valor médio para o concelho é de 23 alunos/turma para o 1º ciclo, o que indica que este concelho se apresenta com valores adequados, já que o Ministério da Educação aponta para 26 o número máximo de alunos por turma, para este indicador. O valor mais elevado regista-se nas EB Vila Nova de Caparica, Alfeite e Presidente Maria Emília, com uma média de 23 alunos por turma. Os valores mais baixos pertencem às EB Cremilde Castro e Norvinda Silva, Carlos Gargaté e Fonte Santa, numa média entre 8 e 13 alunos/turma cada. Este valor tão baixo da EB Cremilde Castro e Norvinda Silva é justificado pelo teor contemplado no nº 3 do art.º 19º do Despacho Normativo nº 7-B/2015, de 7 de Maio: As turmas do 1.º ciclo do ensino básico, nos estabelecimentos de ensino com mais de 1 lugar, que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 22 alunos. 37

39 Gráfico 16 Número de Alunos Segundo o Sexo º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano Masculino Feminino Da análise efectuada, verifica-se que o sexo masculino é mioritário entre os alunos que frequentam o 1º ciclo, estando os géneros igualizados apenas no 3º ano. No que respeita aos alunos com nacionalidade estrangeira, verifica-se que constituem um significado percentual diminuto face ao total do universo de alunos que frequentam o 1º ciclo: 0,6%, 0,4% e 0,5%, respectivamente por ano de escolaridade. Gráfico 17 Alunos com Nacionalidade Estrangeira º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano 38

40 Os questionários enviados aos estabelecimentos escolares abordavam, ainda, questões relativas ao nº de alunos por idade e ano escolar, bem como relativas à sua distribuição por freguesia de residência, cujos resultados se encontram quantificados nos 2 quadros seguintes. Quadro 10 - Alunos por Idade e Ano Escolar Idade 1.º Ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano Total 5 anos anos anos anos anos anos anos anos Mais de 13 anos Total Quadro 11 - Alunos por Freguesia de Residência Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas Caparica e Trafaria Charneca da Caparica e Sobreda Costa da Caparica 478 Laranjeiro e Feijó Lisboa 4 Não responde (nº estabelecimentos que não responde) 2 Outra localidade distrito Setúbal 14 Seixal 264 Total O total de alunos do quadro 11 apresenta uma divergência devida ao facto de 2 estabelecimentos não terem respondido. 39

41 2. Regime de Funcionamento Nos termos do disposto na Portaria nº 644-A/2015, de 24 de Agosto, no seu art.º 2º, entende-se por «regime normal» a distribuição pelo período da manhã e da tarde, interrompida para almoço, a atividade educativa na educação pré-escolar e curricular no 1.º ciclo do ensino básico. Estabelece ainda que, a título excecional, poderá a componente curricular no 1º ciclo do ensino básico ser organizada em regime duplo, com a ocupação da mesma sala por duas turmas, uma no turno da manhã e outra no turno da tarde, dependente da autorização da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE). Relativamente ao regime de funcionamento nas escolas do 1º ciclo no ano lectivo de 2015/2016, constata-se que o regime normal predomina claramente neste nível de ensino, abarcando 80% das escolas. O regime duplo existe em 20% das escolas do concelho, correspondendo a um total de 8 (EB nº 1 do Alfeite, EB do Pragal, EB nº 2 do Laranjeiro, EB nº 1 do Laranjeiro, EB da Cova da Piedade, EB nº 3 da Cova da Piedade, EB Carlos Gargaté e EB Louro Artur). Gráfico 18 Regime de Funcionamento no 1º Ciclo 8 32 Regime Normal Regime Duplo Deste modo, em termos evolutivos, o regime normal de funcionamento foi aumentando a partir de 2010/2011, com a consequente descida do regime duplo. Em 2014/2015 atingiu-se o valor mais baixo do regime duplo subsistindo, apenas, em 2 escolas. Até ao ano lectivo 2014/2015, tem sido considerado na monitorização da Carta Educativa o regime misto que contemplava as escolas que funcionavam com ambos os regimes de 40

42 funcionamento. No presente relatório, por força do citado diploma só estão contemplados os dois regimes de funcionamento nele enunciados. Assim, os estabelecimentos de ensino que eram enumerados como tendo regime misto estão agora apreciados no regime duplo. Por este motivo, a nível estatístico verifica-se um aumento substancial do regime de funcionamento duplo que não é efectivo (aumentaram 2 escolas: EB Louro Artur e EB Carlos Gargaté), as restantes 6 têm regime misto, sendo que no ano transacto eram Componente de Apoio à Família (CAF) O Despacho nº 9265-B/2013ª, citado anteriormente, define também os objectivos da Componente de Apoio à Família (CAF), na Secção III, artº 5º, nos nºs 1 e 2: 1. Considera -se CAF o conjunto de atividades destinadas a assegurar o acompanhamento dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico antes e ou depois da componente curricular e de enriquecimento curricular, bem como durante os períodos de interrupção letiva. 2. A CAF é implementada por autarquias, associações de pais, instituições particulares de solidariedade social ou por outras entidades que promovam este tipo de resposta social, mediante acordo com os agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas. Nos 40 estabelecimentos de ensino com 1º ciclo no concelho de Almada, há 30 (75%) a prestarem actividades de animação e de apoio à família (CAF), dispondo, para o efeito, de 38 salas, abrangendo um universo de alunos, que correspondem a 18% da população estudantil deste nível de ensino. Entidades Promotoras Nº Alunos % Associações de Pais 28 93% Outra 2 7% As atividades de enriquecimento curricular, igualmente regulamentadas no documento acima citado, são de caráter facultativo e de natureza eminentemente lúdica, formativa e cultural incidindo nas áreas desportivas, artísticas, científicas e tecnológicas, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeia na educação. 41

43 Assim, em conformidade com a legislação, algumas das actividades desenvolvidas no CAF do total de escolas integram-se nas áreas de: Música, Movimento e Drama, Inglês, Expressões Artísticas-Dramáticas e Lúdicas, Atividades Física e Desportiva. Quadro 12 CAF: Frequência de Alunos por Ano de Escolaridade Ano Escolaridade Nº alunos Nº Alunos com NEE 1º Ano º Ano º Ano º Ano Total O quadro 12 mostra a distribuição do total de alunos a frequentar o CAF, por ano de escolaridade e integrando os alunos com Necessidades Educativas Especiais. Para o acompanhamento dos alunos existem 258 docentes e 65 profissionais de apoio. 42

44 V. DOS 2º E 3º CICLOS E SECUNDÁRIO No concelho de Almada existem 21 estabelecimentos escolares da rede pública com os níveis de 2º e 3º ciclo e secundário (cf Quadro 5) º Ciclo 1.1 Alunos No ano lectivo de 2015/2016 frequentam o 2º Ciclo um total de alunos, dos quais frequentam o 5º ano e o 2º ano. Verifica-se, desta forma, que há um valor ligeiramente superior de alunos no 5º ano. Gráfico 19 Número de Alunos no 2.º Ciclo º ano 6.º ano Total Os questionários mostraram que a sua distribuição por género mantém a tendência dos níveis anteriormente analisados, isto é, que há um número mais elevado de alunos a frequentarem o 2º ciclo que de alunas. 43

45 Quadro 13 Distribuição de Alunos por Sexo Ano Escolaridade Masculino Feminino Total 5.º ano º ano Total Em relação ao local de residência, verifica-se que a maioria se localiza na União de Freguesias da Charneca de Caparica e Sobreda, seguida de Laranjeiro e Feijó, enquanto a Costa de Caparica é a freguesia com menos residentes. Com morada fora do concelho existem 255 alunos, que correspondem a 7% do total. Gráfico 20 - Alunos por Localidade de Residência Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas Caparica e Trafaria Charneca da Caparica e Sobreda Costa da Caparica Laranjeiro e Feijó Seixal Outra localidade distrito Setúbal Lisboa Não responde Cursos Vocacionais Os cursos vocacionais de nível básico são cursos dirigidos a jovens que frequentam o Ensino Básico, privilegiando uma formação geral idêntica aos cursos gerais a que acrescem as restantes componentes do currículo, articuladas e orientadas para um ensino mais prático e que permitam uma orientação dos jovens para o prosseguimento de estudos, bem como uma sensibilização para o mundo do trabalho. 44

46 De acordo com a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, as Escolas do concelho de Almada com cursos vocacionais homologados de nível básico são: Escola Secundária do Monte de Caparica, Escola Secundária António Gedeão, Escola Básica do Miradouro de Alfazina, Escola Básica e Secundária Francisco Simões, Escola Básica da Costa da Caparica, Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, Escola Básica da Trafaria, Escola Básica e Secundária Professor Ruy Luís Gomes e Escola Secundária Emídio Navarro. São ministrados 5 cursos vocacionais no 2º ciclo, totalizando 102 alunos, que representam 2,7% do total. Quadro 14 Cursos Vocacionais 2º Ciclo Designação do Curso Nº Alunos % Descobrir (Per)Cursos 22 21,6 Multimédia Audiovisuais Artes da Música 19 18,6 Turismo, Restauração e Comércio 22 21,6 Vamos Crescer 22 21,6 Multimédia Equipamentos e Artes Manuais 17 16, º Ciclo 2.1 Alunos No ano lectivo de 2015/2016 frequentam o 3º Ciclo um total de alunos, dos quais frequentam o 7º ano, o 8º ano e o 9º ano. Verifica-se, desta forma, que há um valor ligeiramente superior de alunos no 7º ano. 45

47 Gráfico 21 Alunos do 3º Ciclo por Ano de Escolaridade º ano 8.º ano 9.º ano Total O preenchimento dos questionários mostra que o nº de alunos por género mantém a tendência dos níveis anteriormente analisados, isto é, que há um nº mais elevado de alunos (2 726) a frequentarem o 3º ciclo que de alunas (2 596). Apenas no 9º ano se verifica o nº de alunas se revela ligeiramente superior 840 do género feminino para 834 do género masculino. Gráfico 22 Distribuição de Alunos por Sexo º ano 8.º ano 9.º ano Masculino Feminino 46

48 Em relação ao local de residência, verifica-se que a maioria se localiza na União de Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas, seguida de Charneca da Caparica e Sobreda, enquanto a Costa de Caparica é a freguesia com menos residentes. Com morada fora do concelho existem 303 alunos, que correspondem a 6% do total. Quadro 15 Alunos por Localidade de Residência Localidade 7.º Ano 8.º ano 9.º ano Total Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas Caparica e Trafaria Charneca da Caparica e Sobreda Costa da Caparica Laranjeiro e Feijó Seixal Total Cursos Vocacionais No 3º ciclo são ministrados 15 cursos vocacionais, totalizando 304 alunos, que representam 5,7% do total de alunos deste ciclo. Quadro 16 Alunos por Cursos Vocacionais Designação do Curso Nº Alunos % Apoio à Família e à Comunidade 24 7,9% Artes e Ofícios 16 5,3% Comércio 23 7,6% Comércio Audiovisuais e Informática 14 4,6% Comércio e Artes 25 8,2% Eletricidade 13 4,3% Jardinagem e Manutenção de Espaços 25 8,2% Multimédia Audiovisuais Artes do Espetáculo 22 7,2% Multimédia Equipamentos Artes e Ofícios 25 8,2% Organização de Eventos 26 8,6% Programação de Sistemas Informáticos 26 8,6% Somos Capazes 18 5,9% Técnico de Animação Sociocultural e Desporto 23 7,6% Técnico de Restauração - Bar e Mesa 10 3,3% Turismo e Bem-Estar 14 4,6% 47

49 2.1.2 Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF) Este programa constitui uma medida socioeducativa e formativa de inclusão, de carácter temporário e excepcional, a aplicar a jovens dos 15 aos 18 anos, que se encontram em risco e/ou perigo de exclusão escolar e social depois de esgotadas todas as outras medidas de integração escolar. A nível legislativo enquadram-se alínea b) do nº 2 do art.º 5.º do Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de Julho, na sua actual redacção. Visa favorecer o cumprimento da escolaridade obrigatória e a promoção social, conferindo uma habilitação escolar de 2.º e/ ou 3.º ciclo. No concelho de Almada, só o Agrupamento de Escolas da Caparica é que possui este programa, contendo a frequência de um total de 30 alunos (23 do sexo masculino e 7 do feminino), 3 dos quais de nacionalidade estrangeira e todos beneficiários de SASE Percursos Curriculares Alternativos (PCA) Os PCA são uma das medidas de promoção do sucesso educativo, a adoptar quando, a partir da informação fornecida pelas diferentes modalidades de avaliação das aprendizagens e de outros elementos considerados relevantes, se conclui que os alunos apresentam desfasamentos significativos face aos resultados esperados para a sua faixa etária. A nível legislativo enquadram-se alínea a) do nº 2 do art.º 5º do Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de Julho, na sua actual redacção. Os PCA destinam-se aos alunos dos 2.º e 3.º ciclo do ensino básico que apresentem dificuldades de aprendizagem, insucesso escolar, risco de exclusão social e/ou abandono escolar. No ano lectivo de 2015/2016 funcionam em dois agrupamentos de escolas do concelho: Daniel Sampaio e Miradouro de Alfazina, num total de 44 alunos, dos quais 28 são do sexo masculino, 20 usufruem de SASE e 6 são de nacionalidade estrangeira. 48

50 3. Secundário Em conformidade com o descrito no art.º 6.º do Decreto-Lei nº 139/2012, de 5 de Julho, o ensino secundário, última fase da aprendizagem de nível não superior pretende proporcionar uma formação e aprendizagens diversificadas e compreende: a) Cursos científico - humanísticos vocacionados para o prosseguimento de estudos de nível superior; b) Cursos com planos próprios; c) Cursos artísticos especializados, vocacionados, consoante a área artística, para o prosseguimento de estudos ou orientados na dupla perspectiva da inserção no mundo do trabalho e do prosseguimento de estudos; d) Cursos profissionais vocacionados para a qualificação profissional dos alunos, privilegiando a sua inserção no mundo do trabalho e permitindo o prosseguimento de estudos; e) Ensino secundário na modalidade de ensino recorrente; f) Cursos de ensino vocacional. Em termos nacionais, para este nível de ensino, a tendência de diminuição do número de alunos mantém-se, identificando uma tendência de estabilização do número de jovens a frequentar os cursos cientifico-humanísticos ao longo da última década e o aumento progressivo dos que se matricularam em modalidades profissionalizantes. No concelho de Almada as matrículas registadas de alunos no ensino secundário, inclui os cursos científico-humanísticos e cursos profissionais, não existindo alunos nos cursos tecnológicos. 3.1 Alunos No ano lectivo de 2015/2016 frequentam o ensino secundário um total de alunos, dos quais frequentam o 10º ano, o 11º ano e o 12º ano. Verifica-se, desta forma, que há um valor ligeiramente superior de alunos no 10º ano. 49

51 Gráfico 23 Alunos por Ano de Escolaridade º ano 11.º ano 12.º ano Total Pela análise dos dados dos questionários, verifica-se que a opção pelos cursos científicohumanísticos foi a escolhida por 72,2% do total de alunos do ensino secundário enquanto os cursos profissionais têm um peso de 27,8% do total de alunos deste nível de ensino. Observa-se, ainda, que o sexo feminino é mais numeroso nos alunos que frequentam os cursos científico-humanísticos enquanto nos cursos profissionais o sexo masculino tem um nº mais elevado. 50

52 Quadro 17 - Distribuição de Alunos por Curso e Sexo Curso Nº Alunos Masculino Feminino Científico-Humanísticos 10º ano º ano º ano TOTAL Profissional 10º ano º ano º ano TOTAL Em relação ao local de residência, verifica-se que a maioria se localiza na União de Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas, seguida de Laranjeiro e Feijó, enquanto a Costa de Caparica é a freguesia com menos residentes. Com morada fora do concelho existem 514 alunos, que correspondem a 10% do total. Quadro 18 - Alunos por Localidade de Residência Localidade 10.º ano 11.º ano 12.º ano Total Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas Caparica e Trafaria Charneca da Caparica e Sobreda Costa da Caparica Laranjeiro e Feijó Lisboa Seixal Outra localidade distrito Setúbal Total

53 3.1.1 Ensino Recorrente O ensino recorrente apresenta-se como uma segunda oportunidade de educação para os que dela não usufruíram em idade própria ou que não a completaram e para aqueles que a procuram por razões de promoção cultural e profissional. Constitui-se, assim, uma vertente da educação de adultos que, de uma forma organizada e segundo um plano de estudos, conduz à obtenção de um grau e à atribuição de um diploma ou certificado, equivalentes aos conferidos pelo ensino diurno. O Ensino Secundário Recorrente concede uma certificação equivalente, para todos os efeitos legais, à que é obtida nos percursos do nível secundário de educação que funcionam em regime diurno, mas organiza-se de forma autónoma no que respeita às condições de acesso, currículos, programas, avaliação dos alunos, etc. A Escola Secundária Cacilhas-Tejo é a entidade certificada pela Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares para ministrar este tipo de ensino no concelho de Almada, constituído no ano lectivo de 2015/2016 por 302 alunos Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) Estes Cursos, apenas de habilitação escolar, são uma oferta de educação e formação para adultos que pretendam elevar as suas qualificações e desenvolvem-se segundo percursos de dupla certificação, sempre que tal se revele adequado ao perfil e história de vida dos adultos. Os adultos já detentores do 3º ciclo do ensino básico ou do nível secundário de educação que pretendam obter uma dupla certificação podem, sempre que se mostre adequado, desenvolver apenas a componente de formação tecnológica do curso EFA correspondente. No ano lectivo em análise estes cursos foram frequentados por 633 alunos Programa Português para Todos É um programa que permite elevar os conhecimentos e competências indispensáveis a uma inserção de pleno direito na sociedade portuguesa, promovendo a capacidade de expressão e compreensão da língua portuguesa e o conhecimento dos direitos básicos de cidadania, para a integração dos públicos emigrantes na nossa sociedade. 52

54 A única entidade certificada para ministrar este curso no concelho é a Escola Secundária Cacilhas-Tejo, com uma frequência de 60 alunos no Curso de Português para Falantes de Outras Línguas Ensino Profissional Os Cursos Profissionais são um dos percursos do nível secundário de educação, caracterizado por uma forte ligação com o mundo profissional. A rede de cursos profissionais no concelho é composta por escolas da rede pública e da rede privada Rede Pública O ensino profissional integrado na rede pública caracteriza-se por apresentar uma evolução positiva relativamente à oferta, gerando, assim, uma procura crescente nas escolas secundárias do concelho de Almada. Verifica-se um aumento do número de alunos no ano lectivo de 2013/2014 que se manteve no ano seguinte de 2014/2015. As escolas da rede pública no ano lectivo de 2015/2016 apresentam um total de alunos distribuídos por 30 cursos, o que representa uma diminuição, quer na procura, quer na oferta relativamente ao ano lectivo anterior, correspondendo a 27,8% do total de alunos do ensino secundário do concelho. As escolas com maior número de alunos são a Escola Secundária Cacilhas-Tejo e a Escola Secundária do Monte de Caparica, com um total de 449 e 169 alunos, respectivamente. Em relação ao total de alunos do ensino profissional, face ao total de alunos do ensino secundário da escola, são as escolas Francisco Simões (92,3%) e Monte de Caparica (60,1%) as que apresentam os valores mais elevados, o que demonstra a importância desta oferta nestas escolas. Os cursos com mais procura são os de técnico de turismo (12,4% dos alunos do ensino profissional), marketing (8%), técnico de gestão e programação de sistemas informáticos (7,3%) e técnico de design gráfico (6,2%), ou seja, cursos na área dos serviços, tal como já sucedia no ano lectivo transacto. De uma forma evolutiva, verifica-se que a procura e a oferta diminuíram neste ano lectivo, em termos homólogos de 24,2%, em relação ao anterior. 53

55 Gráfico 23 Evolução do Número de Alunos no Ensino Profissional Procura / / / / /2016 Tal como sucede com o número de alunos inscritos, observa-se, também, um decréscimo da oferta de cursos profissionais nas escolas da rede pública de 34,8%, no que concerne ao período homólogo. Poder-se-á inferir que uma das linhas de desenvolvimento a investir no futuro será uma maior e mais consistente aproximação do ensino profissional ao mercado de trabalho. Gráfico 24 Evolução do Número de Cursos no Ensino Profissional Oferta / / / / /

56 Rede Privada Neste relatório contemplou-se o ensino profissional da rede privada do concelho de Almada, constituída pela Escola Profissional de Almada (EPA) e pela Escola Profissional de Educação para o Desenvolvimento (EPED). A Escola Profissional de Almada (EPA) ministra cursos vocacionais de nível básico homologados pela Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares. Quadro 19 Alunos no Ensino Profissional Privado Tipo Curso Nº Alunos Masculino Feminino SASE NEE Estrangeira Cursos Vocacionais Cursos Profissionais º ano º ano º ano Total CV + CP Analisando os totais do Cursos Vocacionais e dos Cursos Profissionais, o género masculino corresponde a 75,9% do total dos alunos, enquanto o género feminino representa 24,1%. No total, estão registados 607 alunos, correspondendo a 93 alunos nos Cursos Vocacionais e a 514 nos Cursos Profissionais. 55

57 Quadro 20 Alunos por Curso / Empregabilidade / Prosseguimentos dos Estudos Cursos Profissionais Alunos Empregabilidade (valor médio %) Taxa Prosseguimento Estudos (valor Médio) - % Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Técnico Eletrónica, Automação e Comando Técnico de Gestão Técnico Manutenção Industrial Mecatrónica Automóvel Animador Sociocultural Técnico Manutenção Industrial Eletromecânica Técnico de Gestão do Ambiente Técnico de Análise Laboratorial Total ,5% 22,25% Entre os cursos mais escolhidos pelos alunos, verifica-se que o curso para Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos é o que reúne maior número de preferências, seguido pelo de Técnico de Análise Laboratorial e o de Técnico de Gestão. O curso com o valor médio de empregabilidade é o de Técnico de Análise Laboratorial seguido pelo de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. O curso de Técnico de Gestão do Ambiente tem a maior taxa de prosseguimento dos estudos, seguido pelo de Técnico de Gestão. 56

58 VI. DAS NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (NEE) O Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro, regulamenta o apoio das crianças com necessidades educativas especiais (NEE), explicitando no seu Cap. I, art.º 1º, Objecto e âmbito: 1- O presente decreto-lei define os apoios especializados a prestar na educação pré - escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo, visando a criação de condições para a adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social. 2- A educação especial tem por objectivos a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida profissional e para uma transição da escola para o emprego das crianças e dos jovens com necessidades educativas especiais nas condições acima descritas. O mesmo diploma acima citado, define no seu art.º 4º a organização dos projectos educativos para que as crianças com NEE tenham acesso aos processos de ensino e aprendizagem mais adequados à sua deficiência. Assim: 1- As escolas devem incluir nos seus projectos educativos as adequações relativas ao processo de ensino e de aprendizagem, de carácter organizativo e de funcionamento, necessárias para responder adequadamente às necessidades educativas especiais de carácter permanente das crianças e jovens, com vista a assegurar a sua maior participação nas actividades de cada grupo ou turma e da comunidade escolar em geral. 2- Para garantir as adequações de carácter organizativo e de funcionamento referidas no número anterior, são criadas por despacho ministerial: a) Escolas de referência para a educação bilingue de alunos surdos; b) Escolas de referência para a educação de alunos cegos e com baixa visão. 3- Para apoiar a adequação do processo de ensino e de aprendizagem podem as escolas ou agrupamentos de escolas desenvolver respostas específicas diferenciadas para alunos com perturbações do espectro do autismo e com multideficiência, designadamente através da criação de: a) Unidades de ensino estruturado para a educação de alunos com perturbações do espectro do autismo; b) Unidades de apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência e surdocegueira congénita. 4- As respostas referidas nas alíneas a) e b) do número anterior são propostas por deliberação do conselho executivo, ouvido o conselho pedagógico, quando numa 57

59 escola ou grupos de escolas limítrofes, o número de alunos o justificar e quando a natureza das respostas, dos equipamentos específicos e das especializações profissionais, justifiquem a sua concentração. 5- As unidades referidas no nº 3 são criadas por despacho do director regional de educação competente. No concelho de Almada, existem 16 unidades de apoio para crianças com NEE: Tipologia Unidade de Apoio Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do Espetro do Autismo Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com Multideficiências e Surdocegueira Congénita Rede de Agrupamentos de Escolas de Referência para a Educação de Alunos Cegos e com Baixa Visão Rede de Agrupamentos de Escolas de Referência para a Intervenção Precoce na Infância Escolas N.º de unidades Escola Básica D. António da Costa 1 Escola Básica nº 3 do Laranjeiro 1 Escola Básica Vale Rosal 1 Escola Básica Comandante Conceição e Silva 1 EB Cataventos da Paz Escola Básica Rogério Ribeiro Escola Básica de Chegadinho 1 Escola Básica Carlos Gargaté 1 Escola Básica e Secundária Anselmo de Andrade 1 Escola Básica Feliciano Oleiro 1 Escola Básica e Secundária Prof. Ruy Luís Gomes 1 EB nº 2 do Laranjeiro 2 Escola Básica Miradouro de Alfazina 1 Escola Básica de Vale Rosal 1 Escola Secundária com 3º Ciclo Romeu Correia Escola Secundária António Gedeão

60 1. Educação Pré-Escolar 1.1 Rede Pública No total dos Jardins de Infância do concelho da rede pública, existem 61 crianças com necessidades educativas especiais, correspondendo a 3,4 % do total de crianças nos Jardinsde-infância. Quadro 21 Crianças com NEE Crianças NEE Total Crianças 3 Anos ,5% 4 Anos ,8% 5 Anos ,8% 6 Anos ,4% Total ,4% % Com base nos questionários, pode observar-se que, na rede pública, a deficiência sinalizada com maior número de crianças é a de dificuldades de aprendizagem, seguida pelos distúrbios emocionais e pelas multideficiências. Quadro 22 - Crianças por Tipo de Dificuldade Especial de Educação Tipo de Dificuldade 4 Anos 5 Anos 6 Anos Total Autismo Auditiva Mental Motora Visual Distúrbios emocionais Dificuldades de aprendizagem Múltiplas deficiências Sem diagnóstico Total

61 1.2 Rede Solidária Na educação pré-escolar da rede solidária verifica-se que há um total de 40 crianças com dificuldades especiais de educação, com predominância para as idades de 3 e de 4 anos, em que foram identificadas 15 em cada. Gráfico 25 Crianças com Dificuldade Especial de Educação anos 4 anos 5 anos 6 anos Total 1 Com base nos questionários, pode observar-se que, na rede solidária, a deficiência sinalizada com maior nº de crianças é a de dificuldades de aprendizagem, seguida pelo autismo. Quadro 23 Nº de Crianças por Tipo de Dificuldade Especial de Educação Tipo de Dificuldade 3 Anos 4 Anos 5 Anos 6 Anos Total Autismo Auditiva Mental Motora Visual Distúrbios emocionais Dificuldades de aprendizagem Múltiplas deficiências Sem diagnóstico Total

62 2. 1º Ciclo No 1º ciclo, verifica-se que a maior percentagem de alunos com NEE se situa no 4º ano, seguida pelo 3º ano. O 1º ano é aquele que comporta menos alunos com NEE. Gráfico 26 Número de Alunos com NEE º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano Quadro 24 - Nº de Alunos por Tipo de Dificuldade Especial de Educação Tipo de Dificuldade 1.º Ano 2.º 3.º 4.º Ano Ano Ano Total % Autismo ,5% Auditiva ,1% Mental ,9% Motora ,8% Visual ,9% Distúrbios emocionais ,0% Dificuldades de aprendizagem ,7% Múltiplas deficiências ,4% Sem diagnóstico ,6% Total % Verifica-se que a dificuldade com maior expressão no 1º ciclo, a exemplo do já observado na educação pré-escolar, se localiza nas dificuldades de aprendizagem com 52% das crianças com NEE, seguida das dificuldades mentais (17,9%) e distúrbios emocionais (10%). 61

63 Gráfico 27 - Nº de Alunos por Tipo de Dificuldade Especial de Educação Autismo Mental Visual Dificuldades de aprendizagem Auditiva Motora Distúrbios emocionais Múltiplas deficiências 3. 2º Ciclo Os alunos com NEE no 2º Ciclo correspondem a 7,9% do total de alunos a frequentar este nível de ensino. Quadro 25 Alunos com NEE Ano Escolaridade Nº 5.º Ano º Ano 145 Total 297 Pela análise do quadro seguinte observa-se que, neste nível de ensino, os alunos com maior dificuldade especial se inserem, também, nas dificuldades de aprendizagem, nas dificuldades mentais e nos distúrbios emocionais. 62

64 Quadro 26 Alunos por Tipo de Dificuldade Tipo de Dificuldade 5.º Ano 6.º Ano Total Autismo Mental Motora Visual Distúrbios emocionais Dificuldades de aprendizagem Múltiplas deficiências Total O valor total encontrado corresponde a uma percentagem de 7,1%, uma vez que nem todas as escolas responderam atempadamente à questão (AE Monte de Caparica). 4. 3º Ciclo O total de alunos com NEE a frequentar o 3º ciclo no ano lectivo de 2015/2016 corresponde a 6,4% dos alunos neste nível de ensino. Quadro 27 Alunos com NEE Ano Escolaridade Nº 7.º Ano º Ano º Ano 100 Total 339 No que respeita ao tipo de dificuldade sinalizada nos alunos de 3º ciclo, observa-se que, tal como nos outros níveis de ensino, a percentagem é encabeçada pelas dificuldades de aprendizagem, seguida pelas dificuldades mentais, o que corresponde a 5,7% do total dos alunos do 3º ciclo. 63

65 Quadro 28 Alunos por Tipo de Dificuldade Tipo de Dificuldade 7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano Total Autismo Auditiva Mental Motora Visual Distúrbios emocionais Dificuldades de aprendizagem Múltiplas deficiências Sem diagnóstico Total Ensino Secundário No ensino secundário foram contabilizados 143 alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), distribuídos pelos cursos Científico-Humanísticos e Profissionais, do seguinte modo: Quadro 29 Alunos com NEE no Ensino Secundário Curso NEE Científico-Humanístico 10.º Ano º Ano º Ano 11 Total 61 Profissional 10.º Ano º Ano º Ano 22 Total 82 64

66 Em relação ao tipo de dificuldade que mais se salienta no ensino secundário, verifica-se que continua a ser as dificuldades de aprendizagem, seguida pelas dificuldades mentais e pelos distúrbios emocionais. Quadro 30 Alunos por Tipo de Dificuldade Tipo de Dificuldade 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano Total Autismo Auditiva Mental Motora Visual Distúrbios emocionais Dificuldades de aprendizagem Múltiplas deficiências Sem diagnóstico Total Ensino Profissional Privado Em relação ao tipo de dificuldade que mais se salienta no ensino profissional privado, verificase que se mantém as dificuldades de aprendizagem. Quadro 31 - Nº de Alunos por Tipo de Dificuldade Especial de Educação Tipo de Dificuldade 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano Total Autismo Auditiva Mental Motora Visual Distúrbios emocionais Dificuldades de aprendizagem Múltiplas deficiências Sem diagnóstico Total

67 VII. ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR Nos inquéritos remetidos aos estabelecimentos escolares, um dos campos questionado era o número de crianças / alunos com ASE Ação Social Escolar. No entanto, ao comparar-se os elementos fornecidos pelas escolas, relativamente à educação pré-escolar e 1º ciclo com a informação existente na Divisão de Educação da Câmara Municipal, conforme normativo da Acção Social Escolar do 1º ciclo do Ensino Básico e Educação Pré-Escolar, constatou-se que os mesmos não são coincidentes, tendo resultado um número inferior nos questionários relativamente aos dados municipais internos. Por este motivo optou-se, quanto a estes dois níveis de ensino, por inserir a informação interna, tendo subjacente as Normas de Acção Social Escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico e Educação Pré-Escolar, aprovadas em reunião camarária de 09 de Setembro de 2016, das quais se transcrevem o seu enquadramento e aplicação. A Acção Social Escolar (ASE) traduz-se num conjunto de medidas destinadas a garantir a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso escolares a todos os alunos dos ensinos básico e secundário e a promover medidas de apoio socioeducativo destinadas aos alunos de agregados familiares, cuja situação económica determina a necessidade de comparticipações financeiras. Os auxílios económicos constituem uma modalidade de acção social escolar de que beneficiam as crianças que frequentam a educação pré-escolar e os alunos dos ensinos básico e secundário, pertencentes a agregados familiares cuja condição socioeconómica não lhes permite suportar integralmente os encargos decorrentes da frequência da escola, tais como refeições, livros e material escolar e alojamento. A atribuição de apoios ao nível da acção social escolar aplica-se aos alunos do 1º ciclo do ensino básico e crianças da educação pré-escolar a frequentarem os agrupamentos de escolas da rede pública do concelho de Almada. Para os alunos do 1º ciclo do ensino básico, este apoio consiste na comparticipação das refeições escolares e na concessão de apoio financeiro para livros e material escolar. Para as crianças da educação pré-escolar, este apoio consiste na comparticipação das refeições escolares e das atividades de animação e de apoio à família. De acordo com legislação em vigor, têm direito a beneficiar dos apoios previstos no presente normativo os alunos e crianças pertencentes aos agregados familiares integrados no 1º e 2º 66

68 escalão de rendimentos, determinados para efeitos de atribuição de abono de família, correspondendo ao escalão A e B respetivamente. Os alunos do 1º ciclo do ensino básico e crianças da educação pré-escolar beneficiários da ação social escolar têm direito a 100% ou 50% de comparticipação nas refeições escolares, conforme o escalão de abono de família em que se encontrem posicionados, escalão A ou B respetivamente, de acordo com o nº 4 do Artigo 2º do presente normativo 1. Das crianças a frequentar a educação pré-escolar foram concedidos apoios a 895 crianças que representam 49% do total, repartidos da seguinte forma: Gráfico 28 Apoios Concedidos na Educação Pré-Escolar Escalão A Escalão B No 1º Ciclo foram concedidos apoios a alunos, dos quais tiveram escalão A e 851 escalão B, como é observável no gráfico seguinte. 1 Artigos 2º e 3º das Normas de Acção Social Escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico e Educação Pré-Escolar. 67

69 Gráfico 29 Apoios Concedidos no 1.º Ciclo Escalão A Escalão B No que repeita aos restantes níveis de ensino os dados que ora se apresentam são os obtidos nos questionários, uma vez que não dispomos de outra fonte de informação. Do total de alunos são beneficiários de apoios sociais, correspondendo a 43,6% do total dos alunos do 2.º ciclo. Gráfico 30 Alunos do 2º Ciclo Beneficiários da Acção Social Escolar º ano 6.º ano 68

70 No 3.º ciclo encontram-se a frequentar 5 322, dos quais (35,1%) usufruem de apoios sociais e distribuem-se do seguinte modo, por ano de escolaridade, conforme gráfico seguinte. Gráfico 31 Alunos do 3º Ciclo Beneficiários da Acção Social Escolar º ano 8.º ano 9.º ano Relativamente aos alunos do ensino secundário, 27,8% são beneficiários de apoio social e encontram-se distribuídos de acordo com o gráfico abaixo. Gráfico 32 Alunos do Ensino Secundário Beneficiários da Acção Social Escolar º ano 11.º ano 12.º ano 69

71 VIII. TRANSPORTES ESCOLARES A informação quanto aos apoios concedidos de transportes escolares tem por base a informação fornecida pela Divisão de Educação da Câmara Municipal, pelos mesmos motivos invocados no Capítulo da Acção Social Escolar, relativos ao 1º ciclo do ensino básico e educação pré-escolar. Os apoios encontram-se estabelecidos no Plano de Transportes Escolares do Município de Almada que, para o ano letivo de 2015/2016, foi aprovado em 22 de Julho de Nos termos do artigo primeiro do antedito plano, os estabelecimentos de ensino abrangidos são: 1. Todos os pertencentes à rede pública e localizados no concelho de Almada; 2. As escolas da rede pública situadas fora do concelho, incluindo Institutos Públicos, desde que frequentados por alunos residentes no concelho e que se encontrem nas condições definidas nos artigos seguintes; 3. As escolas profissionais situadas dentro e fora do concelho de Almada, desde que frequentadas por alunos residentes no concelho e que se encontrem nas condições definidas nos artigos seguintes. Quanto ao tipo de apoio, encontra-se definido no artigo terceiro: 1. Títulos de transporte; 2. Subsídios; 3. Outros apoios. Os títulos de transporte têm a seguinte comparticipação: 1.1. Atribuição de 100% do título de transporte para os alunos dos Agrupamentos/Escolas do concelho de Almada: a) Alunos menores que frequentem até ao final do 3º ciclo do ensino básico diurno; b) Alunos que frequentem cursos de educação e formação e outros reconhecidos pelo Ministério da Educação; c) Alunos com necessidades educativas especiais que frequentem o ensino básico e secundário, desde que devidamente comprovado Atribuição de 50% do título de transporte para os alunos dos Agrupamentos/Escolas do Concelho de Almada: 70

72 a) Alunos que frequentem o Ensino Secundário; b) Alunos que frequentem Cursos Profissionais e outros reconhecidos pelo Ministério da Educação. Nos termos do normativo municipal são igualmente subsidiados os alunos do ensino básico e secundário a estudar em Agrupamentos/Escolas fora do concelho, incluindo institutos públicos e escolas profissionais desde que devidamente comprovada a não existência de área/curso/vaga no Agrupamento/Escola da sua área de residência, através da atribuição de 100% e 50% do valor título de transporte, respectivamente. É ainda concedido apoio aos alunos que frequentam o Ensino Público e Educação Pré- Escolar, com deficiências que impliquem mobilidade reduzida e sem capacidade de autonomia, nos termos do protocolo celebrado com a APPACDM e normas em vigor, através do transporte adaptado Almada Solidária e a atribuição de apoio excepcional no âmbito dos protocolos a celebrar, no sentido de promover a frequência escolar e garantir o acesso ao ensino e outras situações excpecionais e sujeitas a aprovação superior, no sentido de promover a frequência escolar e garantir o acesso ao ensino. Quadro 32 Transportes Escolares 2015/2016 Estabelecimentos de ensino Deferido Deferido Ensino Básico (100%) Deferido Ensino Secundário (50%) Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade Agrupamento de Escolas António Gedeão Agrupamento de Escolas Carlos Gargaté Agrupamento de Escolas da Caparica Agrupamento de Escolas Daniel Sampaio Agrupamento de Escolas Elias Garcia Agrupamento de Escolas Emídio Navarro Agrupamento de Escolas Francisco Simões Agrupamento de Escolas Miradouro de Alfazina Agrupamento de Escolas Monte de Caparica Agrupamento de Escolas Romeu Correia Agrupamento de Escolas da Trafaria Escola Profissional de Almada Escola Profissional de Educação para o Desenvolvimento Escola Secundária Cacilhas-Tejo Escola Secundária Fernão Mendes Pinto Total

73 Relativamente aos alunos que estudam fora do concelho foram atribuídos 48 apoios distribuídos da forma ilustrada no gráfico seguinte. Gráfico 33 Transportes Fora do Concelho Casa Pia de Lisboa - CED Pina Manique Escola Secundária Artística António Arroio Escola de Dança do Conservatório Nacional Escola de Música do Conservatório Nacional Escola Comércio de Lisboa EPAD - Escola Profissional de Artes, Escola Secundária Manuel Cangaleiro Escolar Hotelaria e Turismo de Setúbal Escola Profissional Digital Instituto de Tecnologias Náuticas Escola Secundária da Amora Magestil Escola Secundária D. Manuel Martins INETE - Instituto de Educação Técnica Escola Profissional Bento de Jesus Caraça Por último, os apoios ao abrigo do transporte adaptado para o ano lectivo em análise foram os que se reflectem no gráfico seguinte. Gráfico 34 Transporte Adaptado AE Prof. Ruy Luís Gomes AE Miradouro de Alfazina AE Daniel Sampaio AE Emídio Navarro AE Monte de Caparica AE Elias Garcia AE Caparica APPACDM EPED Instituto Piaget

74 IX. DOS INDICADORES DA POPULAÇÃO ESCOLAR 1. Taxa de Cobertura do Ensino Pré-Escolar A Taxa de Cobertura permite avaliar, face à população residente no concelho de Almada em idade de frequentar o ensino pré-escolar, qual o número de crianças que frequentam, efectivamente, os estabelecimentos do ensino pré-escolar da rede pública e solidária. 1.1 Rede Pública De acordo com o Quadro seguinte, verifica-se que a rede pública tem em 2015/2016, uma taxa de cobertura de 39,4%. Quadro 33 - Taxa de Cobertura da Rede Pública do Ensino Pré-Escolar em União de Freguesias 2015/2015 População Alvo 2011 Nº Crianças Taxa de Cobertura Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas ,6% Caparica e Trafaria ,1% Charneca da Caparica e Sobreda ,6% Costa da Caparica ,9% Laranjeiro e Feijó ,5% Total ,4% A taxa de cobertura mais elevada regista-se na União de Freguesias de Caparica e Trafaria, situando-se nos 53,1% da população identificada, seguida pela União de Freguesias de Laranjeiro e Feijó e Charneca de Caparica e Sobreda. Na interpretação destes dados há que ter em atenção a reorganização administrativa das freguesias, com a consequente concentração das áreas do território em causa. Estas freguesias representam zonas de expansão urbanística e aumento da taxa de residentes de faixas etárias mais novas. As freguesias que apresentam menor cobertura da rede pública são as da União das Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas (24,6%). 73

75 1.2 Rede Solidária O quadro seguinte mostra que a taxa de cobertura da rede solidária representa 22,9%. A taxa de cobertura mais elevada regista-se na Freguesia da Costa de Caparica, situando-se nos 50,7% da população identificada, seguida pela União de Freguesias de Laranjeiro e Feijó. Na interpretação destes dados há que ter em atenção a reorganização administrativa das freguesias, com a consequente concentração das áreas do território em causa. Estas freguesias representam zonas de expansão urbanística e aumento da taxa de residentes de faixas etárias mais novas. As freguesias que apresentam menor cobertura da rede pública são as da União das Freguesias de Caparica e Trafaria (11,3%). Quadro 34 - Taxa de Cobertura da Rede Solidária do Ensino Pré-Escolar em 2015/2016 União de Freguesias População Alvo (2011) Pré-escolar Nº de crianças em 2015/2016 Taxa de cobertura (%) Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas ,3 Laranjeiro e Feijó ,3 Charneca Caparica e Sobreda ,9 Caparica e Trafaria ,3 Costa da Caparica ,7 Total ,9 74

76 Considerando a complementaridade entre a rede pública com a rede solidária na educação pré-escolar, foi construído o gráfico seguinte que permite avaliar a cobertura existente no território concelhio. Verifica-se que a cobertura na Freguesia da Costa de Caparica ultrapassa os 100%, seguida pela União das Freguesias de Caparica e Trafaria. A zona do concelho com menor cobertura, inferior a 50% é a União das Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas. Gráfico 35 Taxa de Cobertura da Rede Pública e Solidária 2. Taxa de Repetência A taxa de repetência tem, no ano lectivo de 2015/2016, um valor total médio para o concelho de 9,4%, distribuído pelos vários níveis de ensino, de acordo com o Gráfico seguinte. Os valores mais elevados pertencem ao secundário com um valor de 12,9%, pertencendo o valor mais baixo ao 1º ciclo com 5,1%. 75

77 Gráfico 36 Taxa de Repetência por Nível de Ensino 9,4 5,1 9,6 12,9 11,0 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Secundário Total Numa análise comparativa desta taxa com anos lectivos anteriores, regista-se que há uma diminuição dos seus valores no ano lectivo de 2012/2013 e uma nova subida em 2013/2014. Em relação a 2014/2015 observa-se uma diminuição do valor, para 9,4% (Gráfico seguinte). Gráfico 37 Evolução da Taxa de Repetência 14,0 13,8 13,1 12,0 10,0 11,1 10,5 9,4 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 2011/ / / / /16 76

78 3. Taxa de Abandono Escolar Conforme se pode constatar no gráfico seguinte, em 2015/2016 esta taxa tem um valor médio para o concelho de 1,4%, apresentando o valor mais elevado no 3º ciclo com 2,3% e o valor mais baixo, ou mesmo residual no 1º ciclo com 0,6%. Gráfico 38 Taxa de Abandono Escolar 1,4 0,6 1,9 1,3 2,3 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Secundário Total Em termos evolutivos regista-se uma ligeira diminuição desta taxa entre os anos analisados, passando de um valor médio para o concelho de 2,1% em 2007/08 para 1,0% em 2011/12, 1,6% em 2012/13 e de 0,8% em 2014/2015. Deste modo, este ano em análise revelou um ligeiro aumento da taxa de abandono escolar, em relação ao ano anterior. Também houve uma alteração no âmbito do nível de ensino com o registo de maior abandono, uma vez que no ano anterior ele foi identificado no ensino secundário. 77

79 Gráfico 39 Evolução da Taxa de Abandono 1,6 1,6 1,4 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0, , / / / / /16 A nível nacional, segundo o documento já citado, O Estado da Nação 2015, as taxas de retenção e abandono estão agregadas num mesmo indicador e neste ano lectivo, apesar de as taxas de retenção e desistência terem diminuído em todos os anos de escolaridade do ensino básico, verifica-se que estas ainda se encontram elevadas, revelando que os percursos escolares marcados pelas retenções se iniciam em níveis educativos muito precoces, crescendo à medida que avança a escolaridade. É o caso do 2º ano de escolaridade com 9,3%, (primeiro ano em que é permitida a retenção e o ano com maior taxa no 1º Ciclo) e no 2º e 3º Ciclo (8,4% e 15,4% nos 5º e 7º anos, respectivamente), com maior ênfase para a Região Autónoma da Madeira e Algarve e menor valor a Norte e Centro do país. No concelho de Almada em 2015/2016, verifica-se que o 3º ciclo e o ensino secundário apresentam-se com um valor bastante inferior. O 2º ciclo apresenta um valor igual (Gráfico 38). Ao contrário do que acontecia em anos anteriores, para este ano lectivo não é possível efectuar uma comparação linear entre a realidade de Almada e a existente na Península de Setúbal, para o 1º Ciclo do Ensino Básico, por falta de dados sobre esta última região. Em Inforescolas.mec.pt, é possível obter os dados para os 2º e 3º ciclos da Península de Setúbal relativos ao ano de 2014/2015. Assim, o 2º Ciclo apresenta um valor de 23%; o 3º Ciclo 14,6% e o Secundário 21,6%. 78

80 Gráfico 40 Evolução da Taxa de Retenção ,1 18,7 16,6 25,5 18,3 13,4 12,9 11,7 12,6 13,9 15, ,4 12 9,6 5,2 6 5,8 3,9 5,1 2011/ / / / / º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Secundário 4. Taxa de Ocupação A taxa de ocupação das escolas é a relação entre a capacidade de um edifício escolar (nº de salas x nº máximo de alunos por turma), em regime normal de funcionamento, e o número de alunos que o frequentam em período diurno. No concelho, esta taxa apresenta-se nos 81,3%, aproximadamente, sendo mais elevada para o 1º ciclo (95%) e seguida do pré-escolar (89,9%). Quadro 35 Taxas de Ocupação por Nível de Ensino Nível de Ensino Capacidade 2 Nº alunos Taxa de Ocupação (%) Pré-Escolar ,9% 1.º Ciclo ,2% 2.º e 3.º Ciclos e Secundário ,2% Total concelhio ,3% Analisando o 1º ciclo, este indicador apresenta um valor médio de 95,2%, havendo uma escola que detém uma taxa de 196% (EB nº 1 do Pragal), o que revela uma sobreocupação elevada, 2 O número máximo de alunos por turma para os diferentes níveis de ensino foi estabelecido através do Despacho Normativo nº 7-B/2015, de

81 que se prende com a necessidade de funcionar em regime duplo. O valor mais baixo desta taxa é de 43% (EB Miradouro de Alfazina). Relativamente ao 2º e 3º ciclo, a taxa mais elevada é de 118% na EB D. António da Costa, seguida de 109% na EB Carlos Gargaté, revelando uma sobrelotação destes estabelecimentos. O valor mais baixo é de 24% na EB da Trafaria. Nas escolas do ensino secundário regista-se um valor bastante elevado na ES Cacilhas-Tejo (241%), que se prende com a existência de ensino nocturno, originando assim uma ocupação extra nesta escola. Os restantes valores da taxa de ocupação variam entre 47% e 121%, nas ES Monte de Caparica e ES Romeu Correia, respectivamente, sendo o valor médio para o concelho de 92%. A taxa de cobertura mais elevada regista-se no território da então freguesia da Cova da Piedade, situando-se nos 80,18% da população identificada. As freguesias que apresentam menor cobertura da rede pública são as que correspondem aos anteriores territórios das freguesias da Charneca da Caparica (6,88%) e de Almada (20,16%). As taxas de cobertura das redes pública e solidária diferem apenas em 2 décimas percentuais, representando ambas um total de quase 80%. Os valores registados a nível nacional, os quais apresentam uma taxa de cobertura de redes pública, solidária e privada são de 87,8%. No presente momento, para o concelho de Almada, apenas foi possível apurar os dados da rede pública e da rede solidária, desconhecendo-se o valor de outras situações, como o caso da oferta privada. É de referir o esforço municipal que se tem verificado, quer através da abertura de salas de educação pré-escolar, desde 1994, quer pela construção de novas unidades, quer da ampliação nos logradouros das escolas, o que tem vindo a permitir o alargamento progressivo da taxa de cobertura destes equipamentos. 80

82 X. DOS RECURSOS HUMANOS 1. Pessoal Docente A análise ora apresentada é feita por nível de ensino em conformidade com os tipos de inquéritos aplicados à população escolar. 1.1 Educação Pré-Escolar Na educação pré-escolar verificou-se este ano lectivo que todos os educadores são do sexo feminino, constatação já enunciada por Vieira de que o corpo docente português, no global, é constituído maioritariamente por mulheres Rede Pública Pela análise explanada no capítulo 1 (Evolução do Total de Professores por Ciclo), verifica-se um aumento do número total de Educadores (54) no ano lectivo de 2014/2015, em comparação com o ano actual (86). Ao nível dos escalões etários deste grupo profissional apurou-se que a faixa etária dos anos não se encontra preenchida, sendo que predomina a faixa etária anos, com um total de 41 educadores, correspondendo a uma representação percentual de 47,7%. O segundo escalão etário mais representativo (34,9%) é dos que têm idades compreendidas entre os 41 e os 50 anos com 30 educadores. Estas duas faixas etárias perfazem um total de 82,6%, observável no gráfico seguinte. 81

83 Gráfico 42 Distribuição de Educadores por Faixa Etária 60,0% 50,0% 47,7% 40,0% 34,9% 30,0% 20,0% 14,0% 10,0% 0,0% 3,5% anos anos anos Mais de 60 anos Quanto às habilitações literárias destes profissionais predomina claramente a licenciatura em 87,2% do total. Gráfico 43 Educadores Segundo Habilitações Literárias 87,2% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 4,7% 4,7% 2,3% 1,2% 0,0% Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento Outra No que concerne ao vínculo contratual, verifica-se que 61,6% dos educadores pertence ao quadro de agrupamento e 20,9% são contratados. 82

84 Gráfico 44 Educadores Segundo Vínculo Contratual 20,9% 17,4% 61,6% Mapa de Escola/Agrupamento Quadro de Zona Pedagógica Contrato A maioria dos educadores tem residência no concelho de Almada (79,1%), logo seguida pela residência no Seixal com 11,6% dos educadores. Gráfico 45 Educadores Segundo Local de Residência 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 79,1% 2,3% 11,6% Almada Lisboa Seixal Outra localidade do distrito de Setúbal 3,5% 3,5% Fora do distrito de Setúbal 83

85 1.1.2 Rede Solidária Quanto à rede solidária existem 49 educadores a trabalhar, em que a maior representação etária é nos que têm entre 41 e 50 anos de idade. Tal como sucede na rede pública, os educadores entre os 31 e os 50 anos são os que têm maior representatividade, como pode ser observado no gráfico seguinte. Gráfico 46 Educadores por Faixa Etária ,5% ,9% 27,1% ,4% 5 1 2,1% anos anos anos anos Mais de 60 anos N.º % De igual modo, a habilitação literária predominante é a licenciatura, com uma representação de 85,4% dos educadores da rede solidária. Gráfico 47 Habilitações Literárias dos Educadores ,4% 41 12,5% 6 1 2,1% Bacharelato Licenciatura Mestrado N.º % 84

86 Tal como sucede na rede pública, os locais de residência predominantes são Almada (50,0%) e Seixal (39,6%), perfazendo um total de 89,6% dos educadores. Gráfico 48 Local de Residência dos Educadores ,0% 39,6% ,3% 2 4,2% Almada Lisboa Seixal Outra localidade do distrito de Setúbal A maioria dos educadores da rede solidária tem vínculo contratual definitivo com a entidade onde prestam serviço (87,8%). Gráfico 49 Educadores por Vínculo Contratual 6 43 Efetivo Contrato 85

87 1.2 Pessoal Docente 1.º Ciclo No ano letivo de 2015/2016 uma das inovações introduzidas nos questionários foi perguntarse o número de docentes com componente não lectiva. Esta situação pode ter produzido um aumento do número de docentes nos diversos níveis de ensino, em relação a anos anteriores. Assim, no 1º Ciclo tem-se 420 docentes, dos quais 87 não têm funções lectivas, correspondendo a 20,7% destes docentes. Há um aumento em relação ao ano lectivo de 2014/2015 de 25 docentes, em que o total era de 395 docentes. Há, igualmente, uma feminização destes docentes, sendo que 378 são do sexo feminino e 42 do masculino. Gráfico 50 Distribuição dos Docentes por Sexo Masculino Professores do 1.º Ciclo Feminino Professores com funções não letivas Em relação à faixa etária e, ao contrário do ano lectivo de 2014/2015, não se verifica um maior peso dos docentes com idades entre os 51 e os 60 anos. Verifica-se que são as faixas de idade entre os 31 e os 50 anos que têm maior representatividade (78,6%). 86

88 Gráfico 51 Distribuição dos Docentes por Faixa Etária 45,0% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 38,6% 40,0% 20,0% 18,1% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% 1,9% 1,4% anos anos anos anos Mais de 60 anos Em relação às habilitações profissionais, tal como se verificou para os educadores de infância, 89% possui a licenciatura. Gráfico 52 Distribuição dos Docentes por Habilitações Literárias 89,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 4,0% 6,4% 0,5% 0,0% Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento 87

89 Quanto ao local de residência, a maioria dos docentes do 1º Ciclo é residente no concelho de Almada. Gráfico 53 Distribuição dos Docentes por Local de Residência 80,0% 70,0% 71,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 3,8% 18,3% 4, Almada Lisboa Seixal Outra localidade do distrito de Setúbal 2,6% Fora do distrito de Setúbal No que se refere ao vínculo contratual, a maioria possui vínculo laboral estabilizado no actual agrupamento de escolas (68,3%), como se pode verificar através do gráfico seguinte. Gráfico 54 Distribuição dos Docentes por Vínculo Contratual 17,1% 14,5% 68,3% Mapa de Escola/Agrupamento Quadro de Zona Pedagógica Contrato 88

90 1.3 Pessoal Docente 2º e 3º Ciclo e Secundário Nesta análise houve necessidade de serem agrupados os docentes dos 2º e 3º Ciclos com os do Ensino Secundário, devido ao facto de alguns estabelecimentos de ensino não conseguirem desagregar os seus docentes, uma vez que leccionam os vários níveis em simultâneo. Assim, nestes níveis de ensino estão afectos docentes, dos quais 47 não têm funções lectivas e a esmagadora maioria, tal como nos níveis anteriores, é do sexo feminino. Gráfico 55 Distribuição dos Docentes por Sexo Masculino Feminino Professores do 2.º/3.º Ciclos e Secundário Professores com funções não letivas O pessoal docente destes níveis de ensino é o mais envelhecido a nível nacional e o concelho de Almada converge com a situação nacional, sendo as faixas etárias entre os 41 e os 60 anos de idade as que assinalam maior número de docentes, como é observável no seguinte gráfico. 89

91 Gráfico 56 Faixa Etária dos Docentes do 2.º e 3.º Ciclo e Secundário anos anos anos anos Mais de 60 anos Quanto às habilitações literárias, a realidade não difere dos anteriores níveis de ensino e a licenciatura é o grau académico maioritário, observando-se, ainda, um crescimento do nº de docentes com o grau de mestrado. Gráfico 57 Habilitações Literárias dos Docentes do 2.º e 3.º Ciclo e Secundário 11,1% 1,7% 0,9% 2,8% 83,5% Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento Outra 90

92 No que respeita à área de residência, a maioria dos docentes têm morada no Concelho. Quadro 36 Local de Residência dos Docentes Local de Residência Nº Almada Lisboa 123 Seixal 265 Outra localidade do distrito de Setúbal 86 Fora do distrito de Setúbal 85 Total Docentes do Ensino Profissional da Rede Privada Neste tipo de relatório de monitorização, é incorporada pela primeira vez a realidade do ensino profissional da rede privada. Assim, apresentam-se de igual modo, os dados quanto aos seus 45 docentes. A distribuição por sexo no ensino profissional privado é mais equitativa, apesar de se manter a vertente maioritária do sexo feminino, como pode ser constatado através do gráfico seguinte. Gráfico 58 Docentes do Ensino Profissional Privado por Sexo Masculino Feminino Total 91

93 No que se refere à distribuição etária, neste ensino a população docente é mais jovem do que nas tipologias anteriormente analisadas, sendo mais representativa nas idades compreendidas entre os 31 e os 50 anos (32 docentes 71,1%). Gráfico 59 Docentes do Ensino Profissional Privado por Idade anos anos anos anos Mais de 60 anos Total 45 Relativamente às habilitações literárias, a maioria dos docentes possui a licenciatura 66,6%. Gráfico 60 - Habilitações Literárias dos Docentes do Ensino Profissional Privado Bacharelato Licenciatura Mestrado Outra Total

94 A maioria dos docentes reside no concelho de Almada (21), tal como sucede com os anteriores. Mas os restantes locais de residência são em maior número Lisboa e outra localidade do distrito de Setúbal, ambos com 9 docentes cada. Gráfico 61 Locais de Residência dos Docentes Almada Lisboa Seixal Outra localidade do distrito de Setúbal No que se refere ao vínculo contratual, a situação da maioria destes profissionais é estável, mas com uma menor representatividade do que nos outros níveis de ensino, pois somente 55,5% é que pertence ao quadro da escola profissional onde leccionam. Gráfico 62 Vínculo Contratual dos Docentes Quadro de Escola Contrato 93

95 2. Pessoal Não Docente Ao nível da inquirição do pessoal não docente neste ano lectivo, também se introduziu uma inovação que consistiu em questionar a existência de outros profissionais para além dos assistentes operacionais, pois o grupo profissional de pessoal não docente não se restringe aquela categoria profissional. 2.1 Pré-Escolar Rede Pública O pessoal não docente na educação pré-escolar é constituído por 98 profissionais, dos quais 74 são assistentes operacionais. Há uma predominância do pessoal do sexo feminino em qualquer uma das categorias profissionais. Quadro 37 Pessoal Não Docente Pessoal Não Docente Masculino Feminino Total Assistentes Operacionais Assistentes Técnicos Técnicos Superiores Outros Profissionais Total As restantes análises incidiram sobre a categoria dos assistentes operacionais por serem estes que estão em contacto directo com a população escolar. A distribuição por faixa etária dos assistentes operacionais revela que predominam os grupos etários dos e dos com 32,4% e 31,1%, respectivamente. 94

96 Gráfico 63 - Pessoal Não Docente por Faixa Etária anos anos anos anos Mais de 60 anos Dos 74 assistentes operacionais, 36 deles possui o ensino secundário, representando 48,6% do total e 27 tem o 3º Ciclo. Gráfico 64 Assistentes Operacionais por Habilitações Literárias 95

97 Em relação ao vínculo contratual, 86,5% são pertencentes à Câmara Municipal de Almada com contrato de trabalho em funções públicas a termo resolutivo, representando o sexo feminino a totalidade dos assistentes operacionais em todos os jardins-de-infância. Gráfico 65 - Pessoal Não Docente com Vínculo Contratual ,4% 8,1% 86,5% 64 Quadro de Escola/Agrupamento Contrato N.º % CMA Rede Solidária À semelhança da análise do pessoal docente, apresenta-se, também, a análise da rede solidária quanto aos 66 trabalhadores inseridos no grupo do pessoal não docente. A rede solidária tem trabalhadores mais jovens do que a pública estando 54,4% com idades compreendidas entre os 20 e os 40 anos, como podem é observável no Gráfico seguinte. Gráfico 66 Faixa Etária do Pessoal Não Docente ,9% 26,5% 25, ,1% anos anos anos anos Mais de 60 anos 1 1,5 N.º % 96

98 As habilitações literárias do pessoal não docente da rede solidária apresentam semelhanças com a rede pública, em que a maioria possui o ensino secundário (45,6%). Gráfico 67 Habilitações Literárias , , ,5 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Secundário Superior Não responde 31 45,6 5, ,4 N.º % A maioria do pessoal não docente da rede solidária é efectivo à entidade onde trabalham. Estes profissionais possuem uma maior estabilidade contratual do que os que trabalham na rede pública, uma vez que o vínculo contratual preponderante é o contrato a termo resolutivo. 97

99 Gráfico 68 Pessoal Não Docente por Vínculo Contratual 3% 4% 16% 77% Efetivo Contrato Outro Não responde 2.2 Pessoal Não Docente - 1.º Ciclo O total de pessoal não docente neste nível de ensino é de 188 profissionais, dos quais 154 são assistentes operacionais, representando 81,9%. São maioritariamente do sexo feminino, tal como sucede com o pessoal docente. Comparativamente ao ano lectivo transacto, houve um aumento de 7,7% dos assistentes operacionais. Gráfico 69 Pessoal Não Docente por Categorias e Sexo Masculino Feminino Assistentes Operacionais Técnicos Superiores Assistentes Técnicos Outros Profissionais 98

100 Tal como ocorre com o pessoal docente, também a maioria do pessoal não docente tem idades compreendidas entre os 41 e 60 anos de idade. Gráfico 70 Assistentes Operacionais por Faixa Etária 45,0% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% 3,2% 18,8% 28,6% 40,9% 8,4% anos anos anos anos Mais de 60 anos Os assistentes operacionais no 1º Ciclo possuem maioritariamente o 3º ciclo como habilitação literária, seguido do 2º ciclo, correspondendo a 35,7% e 24,7%, respectivamente. 99

101 Gráfico 71 - Assistentes Operacionais por Habilitações Literárias 40,0% 35,0% 35,7% 30,0% 25,0% 20,0% 24,7% 24,0% 15,0% 11,7% 10,0% 5,0% 0,0% 3,9% 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Secundário Superior O vínculo contratual predominante nestes profissionais é o quadro de agrupamento/escola (64,3%), logo seguido do contrato a termo e outras situações, como pode ser observado no gráfico seguinte. Gráfico 72 - Assistentes Operacionais por Vínculo Contratual 3,2% 1,3% 31,2% 64,3% Quadro de Escola/Agrupamento Contrato CEI Outro 100

Pré-Escolar Almada

Pré-Escolar Almada Pré-Escolar Almada 2014-2015 3 anos 4 anos 5 anos 5 anos Total Grupos Anselmo Gedeão Emídio Romeu Ruy Luís Francisco Simões Elias Garcia Carlos Gargaté Daniel Sampaio Costa Monte Alfazina Trafaria TOTAIS

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