Protocolo APIRAC BPI 50 milhões de euros, para apoiar projetos de investimento em eficiência energética: Linha BPI/BEI Eficiência Energética
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- Ana do Carmo Camilo Pinto
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1 Circular nº 36/ de novembro de 2017 ASSUNTO: Protocolo APIRAC BPI 50 milhões de euros, para apoiar projetos de investimento em eficiência energética: Linha BPI/BEI Eficiência Energética Caros Associados, Como já tínhamos noticiado, com o modesto apoio da APIRAC, o Banco BPI contratualizou, junto do Banco Europeu de Investimentos (BEI), um empréstimo de 50 milhões ao abrigo do novo Instrumento de Financiamento Privado para a Eficiência Energética (PF4EE), no âmbito do Programa LIFE (Programa para o Ambiente e a Ação Climática ). O PF4EE tem como objetivo a disponibilização de financiamento a investimentos em eficiência energética promotores da redução de consumo de energia, em condições de pricing e de prazo vantajosas. O BPI é o intermediário financeiro exclusivo em Portugal para a distribuição deste instrumento. Tendo em conta o peso significativo dos sistemas de climatização (AVAC e Refrigeração) no consumo de energia dos edifícios (principalmente no setor não residencial) e o potencial de melhoria que a sua atualização/ substituição pode conferir aos projetos de eficiência energética, os Associados da APIRAC, no desenvolvimento das respetivas atividades, serão uma base de apoio que o BPI pretende utilizar para dinamizar o instrumento financeiro PF4EE, uma vez que quem está no terreno é quem melhor identifica as oportunidades devido ao conhecimento que tem sobre as necessidades e o potencial do mercado. SEDE Lisboa: Rua do Alecrim, n.º 53-2º andar LISBOA Tel.: Fax: Del. Porto: Rua Brito Capelo, MATOSINHOS Tel.: Fax: Del. Guimarães: Rua Alfageme de Santarém n.º 126 R/C Urgezes GUIMARÃES Telm.:
2 Este acordo destina-se a apoiar, entre outros, investimentos em: Envolvente: isolamento, portas e janelas, outras intervenções com impacto na performance térmica do edifício (dispositivos de ensombramento, sistemas Intervenções de eficiência energética em edifícios existentes de controlo solar, entre outros); Investimentos identificados na sequência de auditorias energéticas em conformidade com os standards europeus (EN 16247) ou por certificados de desempenho energético; Sistemas do edifício: aquecimento, água quente sanitária, ventilação, arrefecimento, iluminação, automação e controlo, conexões a fornecedores de energia; Produção descentralizada de energia (UPAC). Respeitantes a substituição de capacidade que, isolados ou conjuntamente Instalações industriais com outros investimentos implementados em simultâneo, não aumentem a capacidade produtiva da linha de produção relevante em mais de 30%; Investimentos identificados na sequência de auditorias energéticas em conformidade com os standards europeus. São beneficiários elegíveis as pessoas coletivas que queiram realizar investimentos em eficiência energética, incluindo as empresas de serviços energéticos (ESE) e os projetos desenvolvidos através da modalidade de financiamento por terceiros. As redes de balcões do BPI estão devidamente instruídas para todos os esclarecimentos aos interessados sobre as condições estabelecidas em Protocolo. Finalmente, importa sublinhar que o estabelecimento do presente Protocolo não constitui em si mesmo a garantia de concessão de financiamento. Com os melhores cumprimentos, A Direção da APIRAC SEDE Lisboa: Rua do Alecrim, n.º 53-2º andar LISBOA Tel.: Fax: Del. Porto: Rua Brito Capelo, MATOSINHOS Tel.: Fax: Del. Guimarães: Rua Alfageme de Santarém n.º 126 R/C Urgezes GUIMARÃES Telm.:
3 LINHA BPI/BEI EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
4 ÍNDICE 1. ENQUADRAMENTO 2. BENEFICIÁRIOS E PROJECTOS ELEGÍVEIS 3. TIPO DE DESPESAS 4. INVESTIMENTOS ELEGÍVEIS 5. SUMÁRIO DAS CARACTERÍSTICAS DA LINHA 6. VANTAGENS PARA O CLIENTE 2
5 1. ENQUADRAMENTO O BPI celebrou um contrato com o BEI ao abrigo do Instrumento PF4EE (Private Finance for Energy Efficiency). Trata-se do 1.º acordo assinado em Portugal ao abrigo deste instrumento e um dos 10 acordos piloto que serão celebrados a nível europeu. O PF4EE é um programa gerido pelo BEI que beneficia do apoio da União Europeia no âmbito do Programa LIFE (Programa para o Ambiente e a Acção Climática ) e que tem como objectivo a disponibilização de financiamento a investimentos em eficiência energética promotores da redução de consumo de energia, em condições de pricing e de prazo vantajosas. O BPI é assim o intermediário financeiro exclusivo em Portugal para a distribuição deste instrumento. LINHA BPI/BEI EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Linha de crédito de 50 milhões de euros dedicada exclusivamente a projectos de Eficiência Energética com garantia de portfolio prestada pelo BEI 3
6 2. BENEFICIÁRIOS E PROJECTOS ELEGÍVEIS BENEFICIÁRIOS ELEGÍVEIS Empresas, independentemente da respectiva dimensão (PME, Mid Caps ou Grandes Empresas), que não S.G.P.S.; Com rating atribuído pelo BPI; Residentes e a operar em Portugal; Que não reúnam as condições para serem consideradas empresas em dificuldade, nos termos definidos na Comunicação da Comissão 2014/C 249/01, de 31 de Julho de 2014; Que não pertençam a sectores excluídos nem exerçam actividades excluídas (e.g. sector financeiro, actividade imobiliária, armamento, jogo, tabaco, clonagem, etc.); Com situação regularizada junto da Administração Fiscal e da Segurança Social e sem incidentes não justificados ou incumprimentos junto da Banca. 4
7 2. BENEFICIÁRIOS E PROJECTOS ELEGÍVEIS PROJECTOS ELEGÍVEIS Montante de investimento inferior ou igual a 10 milhões de euros; Localizados em Portugal; Promotores de redução do consumo de energia; Utilizadores de tecnologias experimentadas; Que cumpram as condições técnicas e económicas (descritas seguidamente); Que apresentem uma auditoria energética (apenas para projectos de iluminação pública ou de montante de investimento sem IVA superior a 500 mil euros); Que cumpram a legislação europeia relativamente a contratação pública e ambiente. 5
8 3. TIPO DE DESPESAS ELEGÍVEIS Estudos e projectos; Construção civil; Equipamentos e instalação; Ligações à rede; Contingências técnicas e de preço; NÃO ELEGÍVEIS Actividade normal de manutenção; Custos recuperáveis, tais como IVA; Transacções puramente financeiras; Aquisição de terrenos/ investimentos imobiliários. Investimentos associados (não directamente geradores de eficiência energética) até 50% do investimento elegível total. 6
9 4. INVESTIMENTOS ELEGÍVEIS SÍNTESE Intervenções de eficiência energética em edifícios existentes Unidades de produção para autoconsumo a partir de fontes renováveis (em edifícios) Projectos de eficiência energética na indústria Modernização de sistemas de iluminação pública (através de ESCO) Geração de energia renovável a partir de biomassa 7
10 4. INVESTIMENTOS ELEGÍVEIS 4.1 PRINCIPAIS CONDIÇÕES TÉCNICAS Intervenções de eficiência energética em edifícios existentes: Envolvente: isolamento, portas e janelas, outras intervenções com impacto na performance térmica do edifício (dispositivos de ensombramento, sistemas de controlo solar, entre outros); Sistemas do edifício: aquecimento, água quente sanitária, ventilação, arrefecimento, iluminação, automação e controlo, conexões a fornecedores de energia; Investimentos identificados na sequência de auditorias energéticas em conformidade com os standards europeus (EN 16247) ou por certificados de desempenho energético; Produção descentralizada de energia (UPAC). Instalações industriais: Respeitantes a substituição de capacidade que, isolados ou conjuntamente com outros investimentos implementados em simultâneo, não aumentem a capacidade produtiva da linha de produção relevante em mais de 30%; Investimentos identificados na sequência de auditorias energéticas em conformidade com os standards europeus. 8
11 4. INVESTIMENTOS ELEGÍVEIS 4.1 PRINCIPAIS CONDIÇÕES TÉCNICAS Iluminação pública: Deve visar a melhoria do desempenho energético de uma instalação de iluminação pública já existente; Investimento realizado através de ESCO, não sendo possível o financiamento directo de Municípios ou outras entidades públicas; Investimentos identificados na sequência de auditorias energéticas em conformidade com os standards europeus. Geração de energia renovável a partir de biomassa Obriga à utilização de tipos de biomassa e de tecnologias de conversão considerados elegíveis; Obrigatoriedade de demonstração da competitividade económica do projecto. 9
12 4. INVESTIMENTOS ELEGÍVEIS 4.2 CONDIÇÕES ECONÓMICAS Valor Actual (Poupanças Energéticas Estimadas) Montante do Investimento O cálculo das poupanças energéticas inclui a determinação do CO 2 evitado e da segurança de abastecimento, de acordo com métrica contratualmente definida pelo BEI; Valor actualizado calculado considerando uma taxa de desconto de 5% e um prazo de vida útil de 25 anos; Para este efeito, o investimento em eficiência energética não inclui investimentos associados elegíveis (os quais não podem representar mais de 50% do investimento total); Não aplicável se as medidas tiverem sido identificadas numa auditoria energética. 10
13 5. SUMÁRIO DAS CARACTERÍSTICAS DA LINHA Âmbito Territorial Empresas e projectos localizados em Portugal. Finalidade Forma de Financiamento Montante Restrições ao montante Prazo Pricing Utilizações Reembolsos Investimento. Empréstimos sob a forma de abertura de crédito de médio e longo prazo. Financiamento mínimo (por projecto): 40 mil euros. Financiamento máximo (por projecto e por NIF): 5 milhões de euros para PME ou Requalificação de Edifícios; mil euros nos restantes casos. Regra geral: máximo de 75% do investimento elegível; Caso o projecto beneficie de subsídios da UE, o montante máximo conjunto (subsídios + financiamento) não deve ultrapassar 90% do valor do investimento. A definir em função do payback do projecto (entre 3 e 20 anos). Definido casuisticamente, inferior ao que o BPI praticaria numa operação semelhante não enquadrada nesta linha; Comissões de acordo com Preçário do Banco. Restritas ao período de carência de capital e mediante a apresentação de facturas (limite de utilizações definido caso a caso, num máximo de 4); o período de desembolso não pode ultrapassar 21/12/2019. A definir em função da capacidade de cobertura do serviço da dívida (tailor made); a data do último reembolso não pode ultrapassar 31/12/
14 6. VANTAGENS PARA O CLIENTE Acesso a financiamento especificamente adaptado às necessidades de projectos de eficiência energética Spreads competitivos Prazos até 20 anos, adequados à vida dos activos Sem consumo de minimis 12
15 INFORMAÇÕES LEGAIS A presente mensagem tem natureza publicitária e é prestada pelo Banco BPI, S.A e não constitui uma proposta contratual. Contratação sujeita a aprovação prévia das entidades envolvidas e sujeita às condições definidas em função do perfil de risco para cada operação. Não dispensa a leitura da informação pré-contratual e contratual. Para mais informações dirija-se a qualquer Balcão ou Centro de Empresas BPI, consulte ou contacte-nos: bei.eficiencia.energetica@bancobpi.pt
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18 O presente documento é meramente informativo, não constitui uma proposta contratual, tem natureza publicitária e é prestado pelo Banco BPI, S.A. Não dispensa a consulta de informação pré-contratual e contratual legalmente exigida. Para mais informações dirija-se a qualquer Balcão BPI ou contacte-nos através do denpc.protocolosempresariais@bancobpi.pt.
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