A Produção Acadêmica Nacional em Aprendizagem Organizacional: Uma Década Depois da Publicação de Loiola e Bastos (2003)

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1 A Produção Acadêmica Nacional em Aprendizagem Organizacional: Uma Década Depois da Publicação de Loiola e Bastos (2003) Resumo Autoria: Maria Luiza Fátima Costa Proença Doyle, Angela França Versiani Esse artigo apresenta a produção em aprendizagem organizacional publicada em periódicos nacionais, de 2003 a 2013, analisando o esforço de pesquisa. Identifica o foco de discussão, as lacunas exploradas, o tipo de estudo e a estratégia de investigação. Os resultados apontam que a publicação de narrativas consolidou-se, que novos temas foram associados à aprendizagem, que houve evolução nos métodos de avaliação da aprendizagem, uma inclinação para a realização de estudos de base empírica e de esforços para a generalização e, que a maioria dos estudos partiu de lacunas e buscou contribuir para a evolução teórica do campo. Palavras-chaves: aprendizagem organizacional, produção acadêmica. 1 INTRODUÇÃO O objetivo deste artigo é apresentar os resultados de uma revisão da literatura nacional realizada para verificar se as publicações sobre o tema da aprendizagem organizacional refletem um esforço acadêmico de pesquisa mais fundamentado. Importa esclarecer que o significado adotado para esforço de pesquisa mais fundamentado baseia-se na afirmação de Shapira (2011) de que o objetivo da pesquisa científica em gestão deve ser o de contribuir para o conhecimento que pode se basear em uma combinação de abordagens conceitual, teórico e empírico de se desenvolver, não existindo uma única maneira de se produzir conhecimento relevante. O autor recomenda que a pesquisa parta de questões (lacunas) observadas no campo de conhecimento e os seus resultados sejam comunicados por formatos que variam da descrição do fenômeno observado por meio de narrativas, quando possíveis essas narrativas podem levar a frameworks e à proposição de modelos, almejando, em última análise, a construção de uma teoria, com o emprego de modelos matemáticos. O argumento defendido por Takahashi e Fischer, (2009) de que crescimento do número de publicações e os esforços de revisão da literatura são fortes evidencias de que campo de pesquisa teórico-prático da aprendizagem organizacional consolidou-se, assegurando status científico ao campo, motivou o interesse pela sua realização. Para atender ao seu propósito, na elaboração do artigo tomou-se como ponto de partida a revisão da produção científica nacional realizada por Loiola e Bastos (2003) e de dois estudos dela decorrentes realizados por Ruas e Antonello, (2003) e Takahashi e Fischer, (2009), bem como os trabalhos da literatura internacional realizados por Shrivastava, (1983); Fiol e Lyles, (1985); Prange, (2001); Easterby-Smith e Lyles, (2003) e Easterby-Smith et al., (2004). Considerando que a revisão de Loiola e Bastos (2003) cobriu publicações de 1999 a 2001 nesta revisão considerou-se a produção nacional no período compreendido entre 2002 e De todas as publicações identificadas, que apresentavam estudos sobre aprendizagem do individuo, do grupo e da organização foram considerados apenas os trabalhos focados na aprendizagem organizacional, foco do interesse dessa revisão. Também foi identificado o foco de discussão adotado nos artigos, verificado se o autor aponta e define a lacuna teórica explorada, se houve esforço de verificação empírica e, finalmente, a estratégia de investigação utilizada. Defende-se neste trabalho que há um esforço relevante da comunidade científica brasileira para o avanço da produção do conhecimento no campo da aprendizagem organizacional, entretanto como esse esforço concentra-se na produção de narrativas há a 1

2 necessidade de que a comunicação científica no campo evolua das narrativas para a proposição de frameworks, modelos e, finalmente, teorias. Esse argumento encontra respaldo em autores (VAN de VEN, 1989; WEICK, 1989) preocupados com o desenvolvimento de teorias fortes i e no entendimento de Shapira (2001) de que cada tipo de linguagem científica corresponde a um estágio no tratamento dos fenômenos. Por exemplo, a narrativa descritiva, segundo Shapira (2011), deve ser utilizada nos estudos iniciais de um determinado tema, em conjunto com a fase de coleta de dados, para se obter e compreender as perspectivas dos participantes sobre o fenômeno em estudo. À medida que a pesquisa em um determinado campo de conhecimento avança e faz emergir determinados padrões de dados deve-se caminhar para o emprego de uma linguagem mais formal como a matemática. Dessa forma, os esforços de produção acadêmica deveriam caminhar das narrativas para a proposição de frameworks, modelos e teorias assegurando a consolidação de um campo de pesquisas. Melhor explicando, Frameworks são estruturas que permitem dar sentido ao campo, compreender seus limites, principais resultados e desafios fornecendo uma estrutura para organizar as observações, descrevendo-as de uma forma clara e precisa. Um Framework não se propõe a fazer suposições tão fortes como os de uma teoria, ou ser tão firmemente estruturados como em um modelo matemático ou computacional. Entretanto, podem levar a novas percepções e abrir novas formas de se pensar em fenômenos particulares. Quanto mais um Framework levar à organização das principais questões em um domínio de investigação, melhorando a compreensão e, eventualmente, levando ao desenvolvimento de modelos e teorias, maior a sua utilidade. Já um Modelo é uma formulação precisa e falseável que deriva de previsões baseadas em suposições claramente especificadas. Um Modelo não precisa necessariamente dar uma explicação do fenômeno tratado e a sua maior utilidade é a de servir como uma espécie de teste sendo mais precisos, especificamente, por serem descritos em termos matemáticos. Finalmente, uma Teoria é comumente definida como uma estrutura ou sistema analítico que busca explicar determinado conjunto de fenômenos empíricos, podendo variar quanto à sua profundidade e âmbito. As Teorias partem de suposições, que levam a derivações lógicas resultando em predições. Uma Teoria deve ser formulada para que esteja claro como pode ser refutada ou falseada. E, finalmente, a comparação entre as predições de uma teoria e a realidade estão sujeitas ao teste de verdadeiro ou falso (SHAPIRA, 2011). Para apresentar os resultados dessa revisão de literatura, a primeira parte do texto inicia-se com essa introdução, na qual são apresentados os objetivos do artigo e a justificativa para a sua realização. Na segunda parte, são apresentados os principais estudos de revisão de literatura em aprendizagem no âmbito internacional e nacional realizados por outros autores, apontando as tendências as suas conclusões.em seguida, detalha-se a metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho. Logo após, na quarta seção, é apresentado um panorama geral do levantamento realizado nos periódicos brasileiros, evidenciando-se os achados relativos aos objetivos específicos dessa pesquisa. Finaliza-se o artigo com considerações teórico-práticas e propostas de debate para os dilemas, questões e métodos a serem explorados em estudos futuros sobre aprendizagem organizacional no Brasil. 2 AS REVISÕES DE LITERATURA SOBRE APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL O desenvolvimento conceitual e empírico do tema da aprendizagem organizacional iniciou-se com o trabalho pioneiro de Cyert e March (1963), seguidos mais tarde por Argyris e Schön (1978), entre outros. A partir desses pioneiros no campo a produção acadêmica internacional sobre o tema ganhou regularidade e na década de 1980 foram publicados cerca de cinquenta estudos em periódicos acadêmicos. Continuou a crescer, até que nos anos 1990 o 2

3 número de publicações alcançou cento e oitenta e quatro artigos, de cento e quarenta e nove diferentes autores (PRANGE, 2001). A profusão de publicações somada ao crescente interesse pelo tema formou uma massa crítica e motivou vários esforços de revisão sobre o tema. Takahashi e Fischer, (2009) identificaram no período compreendido entre 1983 e 2004 cinco estudos de revisão de autores internacionais (SHRIVASTAVA, 1983; FIOL; LYLES, 1985; PRANGE, 2001; EASTERBY- SMITH; LYLES, 2003; EASTERBY-SMITH ET AL.,2004) que se destacaram pelas suas contribuições. De uma forma geral, essas revisões sumarizadas no quadro 1 apresentam em comum a busca de um consenso quanto ao conceito de aprendizagem. Autores Shrivastava (1983), Fiol e Lyles (1985) Prange (2001) Easterby-Smith e Lyles (2003) Easterby-Smith et al. (2004), Contribuição Definiu como sistemas de aprendizagem os mecanismos pelos quais a aprendizagem é perpetuada e institucionalizada nas organizações. Destacou o caráter institucional da aprendizagem organizacional Identificaram pontos de consenso e dissenso nas discussões sobre aprendizagem organizacional, apontando as suas próprias perspectivas sobre o tema. Classificou as categorias de observação do fenômeno da aprendizagem como sendo o sujeito, o conteúdo, o momento, os resultados e a forma como ela ocorre. Muito influentes na literatura; classificaram os estudos da aprendizagem em relação ao processo, ao conteúdo, às práticas e à teoria. Delimitação do campo de análise da aprendizagem organizacional, das organizações de aprendizagem, do conhecimento organizacional e da gestão do conhecimento. Também identificaram os principais autores da área classificando-os em três grupos principais.. Permitiu identificar as grandes contribuições feitas pelos diversos autores ao campo da aprendizagem organizacional, a partir de 1978: a noção de aprendizagem de single e double loop pontuando a necessidade de mudanças incrementais e radicais; o conceito de teoria em uso e teoria assumida que ajuda a explicar porque o double loop é difícil de ocorrer; a ideia de Hedberg (1981) sobre desaprendizagem; a contribuição prática de Senge (1990); a introdução da perspectiva sociocultural por autores como Brown e Duguid (1991) e Cook e Yanow (1993); e, a contribuição de Nonaka e Takeuchi (1995) para a aprendizagem além das fronteiras. Quadro 1: Revisões sobre aprendizagem organizacional na literatura internacional Fonte: TAKAHASHI; FISCHER, 2009 Na literatura brasileira o tema da aprendizagem organizacional é tratado em geral mesclado a outros temas de áreas tradicionais da Administração como apontou a revisão feita por Loiola e Bastos (2003) em estudo que se destaca por ser o primeiro com as suas características no cenário brasileiro. Os autores de forma inédita organizaram as publicações dos periódicos RAE, RAC, O&S, Rausp e dos eventos científicos da Administração EnAnpad e Balas, cobrindo o período de 1997 a Com o propósito de delinear uma agenda de pesquisa que equacione os principais dilemas e preencha as lacunas claramente perceptíveis na área (LOIOLA; BASTOS, 2003) concentraram as suas contribuições em torno da identificação das instituições de origem da produção acadêmica para revelar o grau de atratividade do tema, as tendências das abordagens teóricas que têm sido utilizadas e os métodos de pesquisa mais empregados. Nos seus resultados Loiola e Bastos (2003) constataram que a produção acadêmica em aprendizagem organizacional concentra-se em oito instituições de pós-graduação brasileiras (UFBA, USP, Unisinos, UFSC, UFPR, UFRGS, FGV SP, UFMG) de um total de dezesseis instituições pesquisadas e que os resultados da análise confirmam os principais aspectos já identificados pelas revisões do estado da arte no campo, em âmbito internacional, a saber: a bifurcação do campo entre a abordagem da aprendizagem organizacional e das organizações 3

4 que aprendem; a predominância de literatura produzida nos Estados Unidos; o foco da aprendizagem em dimensões macrossociais; e a concentração em estudos com forte orientação empírica com predomínio do método de relatos de experiência (casos), com trabalhos de corte transversal, apesar da natureza processual da aprendizagem na qual a questão temporal é vital. Mais recentemente, e tomando como ponto de partida o estudo de Loiola e Bastos (2003), Takahashi e Fischer, (2009) identificaram na literatura nacional quatro estudos de revisão realizados por Bitencourt (2001), Antonello (2005) e Vasconcelos e Mascarenhas (2007). Bitencourt (2001), assim como os autores internacionais, também, preocupou-se com a identificação do conceito de aprendizagem organizacional evidenciando que a aprendizagem associa-se a processo de aprendizagem, a transformação gerada pela aprendizagem, ao papel do grupo na aprendizagem, a criação e reflexão sobre a aprendizagem e a ação para a aprendizagem. Antonello (2005) buscou identificar o foco ou ênfase adotada pelos autores para abordar a questão da aprendizagem organizacional tendo encontrado trabalhos com foco na socialização da aprendizagem individual, no processo e sistema de aprendizagem, na cultura, na gestão do conhecimento, na melhoria contínua e na inovação. E, Vasconcelos e Mascarenhas (2007) identificaram as dimensões adotadas pelos autores que conceituaram aprendizagem organizacional: processo, noção de mudança, natureza coletiva, foco na criação e reflexão, foco na ação, abordagem contingencial, abordagem cultural e a dimensão institucional. Takarashi e Fischer (2009) concluíram que os estudos nacionais de revisão da produção acadêmica em aprendizagem organizacional em geral tiveram por objetivo não só retomar as contribuições anteriores dos autores internacionais e nacionais, mas também buscaram mapear os desafios emergentes para orientar as futuras pesquisas na área reafirmando que essa deve continuar mudando nos próximos dez anos, parecendo haver concordância de que processo, conteúdo e questões de contexto permanecerão como relevantes tópicos de pesquisa no futuro (LYLES; EASTERBY-SMITH apud TAKAHASHI; FISCHER, 2009, p. 61.). Nesse sentido apontam que o primeiro e mais critico desafio para o desenvolvimento futuro do campo é o de gerar métodos de pesquisa e de avaliação da aprendizagem. Takahashi e Fischer (2009) comentam que, apesar das publicações nacionais apontarem um predomínio de estudos com investigação empírica e com esforços para a generalização dos resultados, as pesquisas podem estar focadas na confirmação de teorias ou na extensão dessas por meio de diferentes métodos e/ou de contribuições teóricas. Assim, uma lacuna na revisão de Loiola e Bastos (2003) foi não mostrar, com mais ênfase, se houve ou não desenvolvimento de métodos de avaliação da aprendizagem e quais seriam esses métodos, atendendo ainda aos questionamentos constantes quanto à produção local (TAKAHASHI; FISCHER, 2009). Outro desafio da pesquisa no campo da aprendizagem já apontado por Antal et al. (2001) e confirmado por Loiola e Bastos (2003) refere-se à ausência de estudos realizados por autores oriundos de contextos culturais distintos e com diferentes backgrounds para abordar os temas de aprendizagem em determinados contextos e ambientes culturais distintos, com adoção de diferentes enfoques e que reflitam a realidade de organizações da América do Sul. Os níveis de aprendizagem apresentam o terceiro desafio apontado pelos revisores. Nos estudos analisados por Loiola e Bastos (2003) a frequência de uso do termo aprendizagem organizacional aponta para caracterizar uma predominância de estudos no nível organizacional. Entretanto, na descrição dos resultados não é possível identificar os parâmetros que foram utilizados para investigar a aprendizagem no nível organizacional que ainda permanece pouco sustentado por pesquisas empíricas (PRANGE, 2001). Para esse desafio, Takahashi e Fischer (2009) recomendam estudos que investiguem a aprendizagem no 4

5 nível organizacional em substituição ao foco no indivíduo e no grupo, preocupada com a aprendizagem double loop e sugerindo abordagens como a das comunidades de prática, do intento estratégico, da institucionalização de papéis e estruturas, artefatos, sistemas e memória institucional, dados e informações, capacidades de aprendizagem, aprendizagem organizacional, desaprendizagem e inovação Acrescentam, ainda, a necessidade de estudos emergentes sobre a transferência de conhecimento entre unidades, organizações e redes, aprendizagem nas fusões, aquisições e internacionalização. Antal et al. (2001) e Lyles e Easterby-Smith (2003) são citados com relação ao desafio de se incorporar os aspectos político e emocional ao tema da aprendizagem. Esse, também, foi um aspecto que no levantamento de Loiola e Bastos (2003) se confirmou ao mostrar que os subtemas com frequência menor de associação com o tema aprendizagem em organizações foram liderança, processo decisório, processos interpessoais e conflitos. Finalmente, quanto aos desafios apontados, observa-se que a revisão de Loiola e Bastos (2003) mostra um predomínio da utilização de uma base teórica internacional sugerindo que outro desafio para se avançar nos estudos sobre aprendizagem é a interdisciplinaridade, com a inclusão de outros autores e a proposição de novas temáticas, maior acesso de autores locais para diversificar o backgroud teórico aumentando a contribuição de áreas como a sociologia, economia e filosofia e de novas perspectivas culturais para a pesquisa em aprendizagem. Concluída a apresentação das revisões de literatura sobre Aprendizagem Organizacional construiu-se essa nova revisão cujos procedimentos metodológicos serão detalhados a seguir. 3 ASPECTOS METODOLÓGICOS Uma vez definidos e apresentados os objetivos e a justificativa do trabalho e as revisões de literatura que mostram a evolução da pesquisa sobre aprendizagem organizacional no cenário acadêmico internacional e nacional, cabe esclarecer os caminhos percorridos para a realização deste trabalho. A motivação primordial que deu origem a este estudo foi verificar se as publicações sobre o tema da aprendizagem organizacional refletem um esforço acadêmico de pesquisa mais fundamentado, de quais maneiras a pesquisa sobre aprendizagem organizacional vem sendo utilizada e como tem contribuído para a evolução do campo, no contexto brasileiro. Para a realização deste trabalho, considerando que a unidade de análise são publicações, procedeu-se a uma coleta de dados em artigos publicados nos principais periódicos de Administração (Quadro 2), segundo avaliação do sistema Qualis da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (2013) dado que até ser publicado por um destes periódicos, o trabalho já percorreu vários caminhos, tendo sido considerado relevante o suficiente para sua publicação. Periódico Avaliação Qualis Revista de Administração Mackenzie (RAM) B1 Revista de Administração da Universidade de São Paulo B1 (RAUSP) RAE- Revista de Administração de Empresas e RAE A2 Eletrônica Revista de Administração Contemporânea (RAC) A2 REAd - Revista Eletrônica de Administração B2 Revista Organizações e Sociedade (O&S) A2 Quadro 2: Principais periódicos nacionais de alto impacto Fonte: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior,

6 A pesquisa bibliográfica foi realizada no site de cada periódico, pelo sistema de busca disponibilizado no mesmo pela palavra-chave aprendizagem organizacional. O período coberto foi de 2002 a 2013, tendo em vista o trabalho de Loiola e Bastos (2003) que já havia mapeado o estado da arte dos estudos de aprendizagem organizacional, com uma ampla investigação do que foi produzido no Brasil, no período de 1997 a A inclusão ou exclusão das publicações sobre Aprendizagem Organizacional foi definida pela análise dos títulos e das palavras-chave, seguida da leitura dos resumos para a exclusão daqueles trabalhos cujo foco não fosse a aprendizagem no nível organizacional. Concluída a seleção dos artigos foi elaborada uma planilha com a identificação do periódico, o título, autor, volume e ano da publicação e o resumo do trabalho. Em seguida procedeu-se à leitura em profundidade dos artigos selecionados para identificação do conteúdo dos trabalhos organizado de acordo com as categorias de análise e os respectivos critérios utilizados na avaliação dos artigos: a. Foco da discussão classificação do foco principal do artigo considerando que o trabalho poderia tratar de a) artigo de organização da literatura, b) artigo sobre práticas de aprendizagem e, c) artigo sobre o cruzamento da aprendizagem organizacional com outras diferentes perspectivas teóricas. b. Lacuna teórica - identificação da existência e descrição da (s) lacuna (s) teórica (s) que orientou a pesquisa. Lacuna teórica refere-se à indicação clara e objetiva de aspectos de um conteúdo teórico que ainda não foram tratados pela pesquisa e publicações científicas. c. Método de estudo classificação do trabalho como investigação empírica ou abordagem teórica; d. Estratégia de investigação - delimitação da estratégia de investigação com a classificação dos estudos com investigação empírica em a) estudo de caso únicos ou múltiplos, b) survey e, c) métodos mistos; os estudos de abordagem teórica foram classificados em a) revisão de literatura para os trabalhos que fazem um apanhado da literatura, com algum nível de diálogo entre as correntes que tratam do tema ou b) ensaio, os estudos que apresentam alguma construção teórica a partir da revisão de literatura (LOIOLA e BASTOS, 2003). Ao término da leitura dos artigos foram criadas planilhas auxiliares para o registro dos dados relativos a cada uma das categorias de pesquisa e posterior análise dos dados, apresentada em seguida. 4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS AGREGADOS DOS PERIÓDICOS E ALGUMAS CONSIDERAÇÕES O levantamento bibliográfico resultou na identificação de vinte e seis trabalhos que atendiam aos critérios especificados, conforme apresentado no Quadro 3. Destaca-se que o periódico com maior número de artigos foi a RAM, seis artigos, seguida das revistas RAE e O&S, ambas com cinco trabalhos. A RAC publicou quatro artigos e a RAUSP e a Read, três trabalhos cada. 6

7 Periódico No. de artigos RAM 6 RAUSP 3 RAE 5 RAC 4 REAd 3 O&S 5 Total Quadro 3: Artigos publicados por Periódico 26 Fonte: dados da pesquisa No período anterior de 1997 a 2001, mapeado por Loiola e Bastos (2003), o total de artigos sobre aprendizagem organizacional foi de quarenta e três. Entretanto, excluindo os trabalhos apresentados em eventos científicos no total de trinta e cinco (ENANPAD, 30 e Balas, 5) foram publicados nos periódicos um total de oito artigos em cinco anos, ou uma média de 1,6 artigos por ano. No levantamento do período de 2002 a 2013, considerando-se apenas artigos sobre aprendizagem no nível organizacional o total de vinte e seis artigos ou 2,1 artigos/ano. Como parece não ter havido um crescimento quantitativo significativo da produção científica a análise dos resultados terá como foco investigar os ganhos qualitativos da pesquisa no campo. A análise do foco de discussão dos artigos permitiu agrupá-los em três grupos sendo seis artigos de organização da literatura, dez artigos sobre práticas de aprendizagem e dez artigos de cruzamento entre perspectivas diferentes. O significativo número de artigos com foco no cruzamento de perspectivas diferentes, dez no total de vinte e seis, confirma a observação de Takahashi, Fischer (2009) de que na literatura brasileira os estudos da aprendizagem organizacional se desenvolvem em geral mesclados a outros temas de áreas tradicionais da Administração. Constatou-se que três trabalhos relacionaram a Aprendizagem organizacional com a Gestão de competências e os outros sete com temas distintos, como apresentado no quadro 4. Perspectivas cruzadas com AO Frequência Gestão de competências 3/10 Motivação 1/10 Organizações de aprendizagem 1/10 Valores ambientais 1/10 Análise ambiental 1/10 Educação à distância 1/10 Internacionalização 1/10 Redes 1/10 Quadro 4: perspectivas teóricas cruzadas com a AO Fonte: dados da pesquisa Comparando esse resultado com a revisão de Loyola e Bastos (2003) observa-se que todos os dez temas que apareceram em cruzamento com a Aprendizagem organizacional foram novidade em relação às perspectivas teóricas identificadas nos estudos anteriores, que apontavam uma forte associação da aprendizagem com a mudança organizacional, inovação e competitividade. Também os trabalhos com foco nas práticas de aprendizagem, dez de um total de vinte e seis, mereceram um olhar mais aprofundado para que se constatasse se houve ou não 7

8 desenvolvimento de métodos de avaliação da aprendizagem e quais seriam esses métodos, atendendo aos questionamentos constantes quanto à produção local, outro desafio da pesquisa no campo apontado por Takahashi, Fischer (2009). Dos dez artigos com foco em Práticas de aprendizagem, cinco resultaram em métodos de avaliação da aprendizagem, sendo três publicações da RAM e dois da RAE. As publicações da RAM tiveram como objetivo adaptar e validar instrumentos já testados em estudos de publicações internacionais. Os dois trabalhos da RAE apresentam instrumentos desenvolvidos pelos autores da pesquisa, como detalhado no Quadro 5. Periódico/Título/autor/ano RAM Mecanismos de aprendizagem em organizações: desenvolvimento e validação de uma escala de medida SILVA FILHO, Dimensões da aprendizagem em organizações: validação do dimensions of the learning organization questionnaire (dloq) no contexto brasileiro. MENEZES; GUIMARÃES; BIDO, Articulação entre a aprendizagem individual, grupal e organizacional: um estudo no ambiente industrial BIDO, GODOY; ARAUJO; LOUBACK, RAE Proposta de um modelo para a avaliação dos princípios de aprendizagem existentes em um hospital BORBA, Processo de AO e desempenho empresarial: o caso da industria eletroeletrônica no Brasil BITENCOURT; SAMPAIO; DUHA; PERIN, Métodos de avaliação da aprendizagem/instrumentos Objetivos: Desenvolver e validar a Escala de Mecanismos de Aprendizagem em Organizações (Emao). Foi realizada a tradução dos itens da língua inglesa e adequação de linguagem para a cultura brasileira da Measurement Scale of Organizational Learning de López, Peón e Ordás (2005), composta dos fatores aquisição do conhecimento, distribuição, interpretação e memória organizacional, sendo mantidos 22 construtos dos 25 originais para validação empírica da escala. Objetivo: validar a escala de medida de cultura de aprendizagem e sua relação com desempenho em organização Brasileira. O instrumento Dimensions of the Learning Organization Questionnaire (DLOQ) ou Questionário das Dimensões da Organização que Aprende, proposto por Marsick e Watkins (2003) foi traduzido da língua inglesa e em seguida foi semanticamente validada. Objetivo:Verificar e analisar empiricamente a articulação entre os níveis individual, grupal e organizacional da aprendizagem pela modelagem em equações estruturais com estimação por mínimos quadrados parciais (Partial Least Squares Path Modeling). Os construtos foram mensurados como variáveis latentes (VL) de segunda ordem e os resultados foram comparados com os obtidos em um estudo em hospital (CHAN, 2003) e uma instituição bancária (BIDO et al., 2008). Objetivo: apresentar uma estrutura de avaliação da aprendizagem organizacional no ambiente hospitalar. Foram identificados quatro princípios de aprendizagem para a construção do modelo proposto, a saber: processos de aprendizagem, transformação, ação e, finalmente, criação e reflexão para aprendizagem. Para cada um desses princípios, foram desdobradas variáveis de análise. Além disso, buscou-se realizar um estudo prático da existência dos princípios de aprendizagem relacionados à estrutura proposta. Objetivo: investigar a relação entre as diferentes dimensões do processo de aprendizagem, a intensidade de reação das organizações aos eventos do mercado e os resultados que são alcançados. Foi desenvolvido e testado um modelo teórico, contendo as relações hipotetizadas entre os referidos elementos organizacionais, aplicando a técnica de modelagem de equações estruturais. Quadro 5: Artigos com o desenvolvimento de métodos de avaliação da aprendizagem Fonte: dados da pesquisa A constatação de que cinco artigos (no total de vinte e seis) geraram métodos de avaliação da aprendizagem aponta mudanças quanto à observação de Takahashi e Fischer 8

9 (2009) de que apesar dos esforços de investigação empírica verificados no campo da aprendizagem organizacional as pesquisas estão mais focadas na confirmação de teorias ou na extensão dessas por meio de diferentes métodos e/ou de contribuições teóricas. Entretanto, ainda, permanece uma lacuna a ser atendida nos estudos futuros quanto ao desenvolvimento e proposição de métodos de avaliação da aprendizagem. A preocupação com a verificação empírica foi o próximo objeto de análise constatando-se que dos vinte e seis, dezoito artigos contemplaram pesquisa empírica. Considerando que quatro trabalhos foram do tipo Survey, dois trabalhos classificados como multimétodos, apontando a utilização de uma fase qualitativa seguida de levantamento amostral, e em outro, observação seguida de pesquisa documental, a estratégica de investigação empírica predominante foi a do Estudo de Caso, com doze trabalhos, sendo seis casos únicos e seis multicasos. Outros quatro objetivaram revisões de literatura e quatro apresentaram a forma de ensaio, completando o escopo das estratégias de investigação. A constatação de uma preferência por trabalhos de investigação empírica confirma em parte os dados obtidos por Loyola e Bastos (2003) de forte inclinação da área para o desenvolvimento de trabalhos com sólida base empírica, com esforços para a generalização de resultados. Apesar de ter sido confirmada a preferência por trabalhos com investigação empírica, dezoito trabalhos no total de vinte e seis, dos doze que empregaram o método do Estudo de Caso, apenas seis foram Estudos de Casos Múltiplos que juntamente com outros seis do tipo Survey e multimétodos, revelaram um esforço de pesquisa mais extensivo, que possa conduzir à generalização dos resultados. Entretanto, Loyola e Bastos (2003) não haviam encontrado a mesma predominância da estratégia de investigação do tipo Estudo de Caso, denominada no estudo deles de Relatos de Experiência, mas da modalidade de pesquisa com desenho de investigação que envolvia algum trabalho empírico, independente de seus métodos e técnicas de pesquisa, gerando dados quantitativos ou qualitativos. Assim, como a produção que foi identificada neste trabalho concentra-se em artigos desenvolvidos com base estudos de caso únicos ou múltiplos reflete uma produção de conhecimento mais verticalizada e confirma o que foi apontado por Loyola e Bastos (2003, p.11) (...) de uma tendência ao desenvolvimento de maior esforço de reflexão teórica, voltado para equacionar problemas ainda existentes no campo. Essa situação também serve para confirmar a primeira parte do argumento desse artigo de que a produção nacional de conhecimento em aprendizagem organizacional se concentra na produção de narrativas. Finalmente, foram analisados os dados das publicações para atender ao objetivo principal desse analisar de que forma as publicações sobre aprendizagem organizacional refletem um esforço acadêmico de pesquisa mais fundamentado. Nessa revisão de literatura o esforço de reflexão teórica das publicações foi verificado ao incluir-se na pesquisa a identificação nos artigos de uma ou mais lacuna teórica e a análise do seu conteúdo com o propósito buscar padrões ou indicativos do direcionamento das abordagens teóricas para a pesquisa no campo da aprendizagem organizacional. Uma lacuna teórica refere-se à indicação clara e objetiva de aspectos de um conteúdo teórico que ainda não foram tratados pela pesquisa e publicações científicas fornecendo as bases pelas quais um determinado trabalho pretende avançar e contribuir teoricamente para a evolução de um campo de conhecimento. Assim, o passo seguinte envolveu a leitura mais detalhada dos artigos para identificar o que foi apontado como lacuna que justificasse a publicação, utilizando para tal a técnica de análise de conteúdo adequada para o trabalho de investigação de desconstrução e reconstrução dos discursos (GODOY, 1995). Constatou-se que dos vinte e seis trabalhos, dezenove artigos apontam a existência de pelo menos uma lacuna teórica. Prosseguindo com a análise, dos artigos que apontaram lacuna teórica excluíram-se os que tratavam de revisão e/ou organização de literatura, com o propósito de analisar os avanços do campo de pesquisa da aprendizagem organizacional e a contribuição efetiva das publicações. Chegou-se então a 9

10 quatorze artigos que atenderam a essa condição. Assim, dois artigos da RAM, três da Rausp, quatro da RAE, dois da RAC e três da O&S foram produzidos a partir de lacunas teóricas. O Quadro cinco apresenta, por periódico, o número de artigos com lacuna e uma síntese do conteúdo das lacunas teóricas identificadas. Periódico Relação total Conteúdo das Lacunas de Artigos/Artigos com lacunas RAM 6/2 Ausência de validação de instrumento e medida de AO no contexto brasileiro. Necessidade de desenvolver métodos e medidas empíricas da AO por autores nacionais e internacionais. RAUSP 3/3 Necessidade de estudos sobre AO em organizações burocráticas. Confirmação da existência de vínculos entre AO e Competências. Carência de abordagens que integrem os níveis de aprendizagem individual e organizacional. RAE 5/4 Carência de estudos sobre AO na área de saúde. Lacunas de consenso em termos conceituais, operacionais e metodológicos sobre AO. Ausência de estudos sobre AO e Competências. Estudos deixam em aberto a questão de como afinal promover a AO. RAC 4/2 Os estudos tratam a AO sem dar a devida atenção à sua dimensão cultural, reduzindo-a um receituário de práticas ou como simples expansão da aprendizagem individual. Desafios para a consolidação, da AO. Dificuldade de constatar empiricamente quando e como um processo de AO ocorre. O desafio aumenta sobremaneira quando o sujeito do processo é a organização. READ 3/2 Necessidade de confirmação da associação entre os fenômenos da análise do ambiente e a AO nas organizações modernas. Ausência de estudos sobre a articulação entre a aprendizagem e a educação a distância (EAD) O&S 5/3 Necessidade de pesquisas que constatem como os conhecimentos e as informações são absorvidos pelas empresas exportadoras e como tem ocorrido a aprendizagem para estas organizações. É preciso dar mais atenção à interpenetração do que é explícito e tácito no conhecimento. O lado tácito do conhecer não tem sido suficientemente investigado apesar de ser considerado relevante para a consecução e a preservação de vantagem competitiva O caráter conservador que ele pode assumir, dificulta os processos de aprendizagem e mudança. O conceito de improvisação ganhou relevância na literatura organizacional uma vez que as características da competição requerem o repensar de velhos paradigmas do gerenciamento e tem sido pouco explorado no Brasil. Quadro 6: Conteúdo das lacunas identificadas Fonte: Dados da pesquisa Retomando a afirmação de Shapira (2011) de que não existe uma única maneira de se produzir conhecimento relevante, ou seja, que esse pode se basear em uma combinação de 10

11 abordagens conceitual, teórico e empírico e que a pesquisa deve partir de questões (lacunas) observadas no campo, a análise do conteúdo das lacunas identificadas nas publicações permite as seguintes considerações: a) a maioria das publicações atendeu ao critério de partir das questões (lacunas) observadas no campo permitindo que se constate um esforço relevante para o avanço da produção do conhecimento no campo da aprendizagem. b) tomando-se a relação entre o número total de artigos e o número de artigos com lacunas, ainda que sem considerar a participação relativa de cada periódico no total de publicações no período analisado, o periódico mais atento para a contribuição teórica dos trabalhos foi a RAUSP no qual todos os artigos publicados apresentam lacunas. Em seguida, observa-se a RAE e a READ nos quais somente um dos trabalhos não apresentou lacuna. Por outro lado, o menos atento foi a RAM. c) quanto ao conteúdo das lacunas observa-se que: há uma relação dessas com a necessidade de se definirem instrumentos de medida da aprendizagem organizacional; confirma-se a prática de tratar a aprendizagem associada a outros temas da administração; e, ainda se justifica a pesquisa pela busca de consenso conceitual, metodológico e operacional sobre a aprendizagem organizacional. 5 CONCLUSÃO A motivação primordial para a realização desse estudo foi a possibilidade de verificar se as publicações sobre o tema da aprendizagem organizacional refletem um esforço acadêmico de pesquisa mais fundamentado, de quais maneiras a pesquisa sobre aprendizagem organizacional vem sendo utilizada e como tem contribuído para a evolução do campo, no contexto brasileiro. Constataram-se pela análise dos últimos 11 anos (2002 a 2013) vários aspectos importantes sobre os estudos sobre Aprendizagem organizacional. O primeiro destaque é que a publicação de narrativas como forma de produção de conhecimento se consolidou sendo esse um importante passo que antecede outras formas do processo de teorização como frameworks, modelos e teoria, abrindo espaço para um maior aprofundamento nos tipos de pesquisa, com destaque para estudos que caminhem para a proposição de teorias. Como destacaram Ruas e Antonello, (2003) os estudos de revisão de literatura são relevantes, pois permitem que os pesquisadores de um campo identifiquem tendências, avanços e dificuldades. Nesse aspecto os resultados dessa revisão apontam que: a. desde a revisão de Loyola e Bastos (2003) novos temas surgiram associados à aprendizagem organizacional, com destaque para a gestão de competências e outros bastante emergentes na Administração tais como a educação à distância, internacionalização e redes; b. houve uma considerável evolução das pesquisas quanto ao desenvolvimento de métodos de avaliação da aprendizagem, importante lacuna da produção científica local apontada pelas revisões anteriores; 11

12 c. confirmou-se uma inclinação do campo para a realização de estudos com sólida base empírica e de esforços para a generalização de resultados, evidenciando preocupação com a verificação empírica dos fenômenos da aprendizagem; d. e, mais importante, de que há um esforço de pesquisa mais fundamentado na medida em que a maioria dos estudos partiu de lacunas observadas no campo e buscaram contribuir para a evolução teórica do campo. Das principais lacunas apontadas pelos autores pode-se inferir que a pesquisa futura em aprendizagem deverá buscar novos instrumentos de medida da aprendizagem organizacional, manter os estudos no qual a aprendizagem aparece associada a outros temas da administração e buscar consenso conceitual, metodológico e operacional sobre a aprendizagem, priorizando os estudos sobre a aprendizagem no nível organizacional. Finalizando esse artigo, importa ressaltar que o levantamento das publicações com a utilização apenas da pesquisa eletrônica não foi exaustivo, no sentido de assegurar a cobertura completa das publicações sobre o tema. Assim, é possível que algum trabalho publicado nesse período não tenha sido localizado, contudo espera-se que esse fato não interfira nos resultados finais apresentados. i Good Theory no original em ingles. REFERÊNCIAS ANTONELLO, C. S. A metamorfose da aprendizagem organizacional: uma revisão crítica. In: RUAS, R. et al. (Org.). Aprendizagem organizacional e competências. Porto Alegre: Bookman, ANTONELLO, Claudia Simone; GODOY, Arilda Schmidt. A produção brasileira em aprendizagem nas organizações: uma metatriangulação relatório científico de pesquisa. São Paulo: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, ANTAL, A. B. et al. Organizational learning and knowledge: reflections on the dynamics of the field and challenges for the future. In: DIERKES, M. et al. (Org.). Handbook of organizational learning & knowledge. Oxford: Oxford University Press, ARGYRIS, C.; SCHÖN, D. A. Organizational learning: a theory of action perspective. Workingham: Addison-Wesley, BITENCOURT, C. C. A gestão de competências gerenciais - a contribuição da aprendizagem organizacional Tese (Doutorado em Administração)-Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, CYERT, R. M.; MARCH, J.G. A behavioural theory of the firm. New Jersey: Englewook Cliffs,

13 EASTERBY-SMITH, M.; LYLES, M. A. Introduction: watersheds of organizational learning and knowledge management. In:. (Org.). The Blackwell Handbook of organizational learning and knowledge management. London: Blackwell, EASTERBY-SMITH, M. et al. Constructing contributions to organizational learning: Argyris and the next generation. Management Learning, v. 35, n. 4, dec., FIOL, C. M.; LYLES, M. A. Organisational learning. Academy of Management Review., v. 10, n. 4, p , GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas, Rio de Janeiro, v. 35, n. 2, p , mar./abr., LYLES, M. A.; EASTERBY-SMITH, M. Organizational learning and knowledge management: agendas for future research. In: EASTERBY-SMITH, M.; LYLES, M. (Org.). The Blackwell Handbook of organizational learning and knowledge management. London: Blackwell, p LOIOLA, E.; BASTOS, A. V. B. A produção acadêmica sobre aprendizagem organizacional no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, v. 7, n. 3, p , jul./set NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. The knowledge-creating company: how Japanese companies create the dynamics of innovation. Oxford: Oxford University Press, PRANGE, C. Aprendizagem organizacional: desesperadamente em busca de teorias. In: EASTERBYSMITH, M. et al. (Org.). Aprendizagem organizacional e organizações de aprendizagem: desenvolvimento na teoria e na prática. São Paulo: Atlas, RUAS, R.; ANTONELLO, C. S. Repensando os referenciais analíticos em aprendizagem organizacional: uma alternativa para análise multidimensional. Revista de Administração Contemporânea, v. 7, n. 3, p , jul./set SHAPIRA, Zur. Conceptual, Empirical, and Theoretical Contributions to Knowledge in the Organizational Sciences, 22(cinco), pp , 2011 SHRIVASTAVA, P. A typology of organizational learning systems. Journal of Management Studies, v. 20, n. 1, p. 7-28, SENGE, P. The fifth discipline: the art and practice of the learning organization. New York: Doubleday, TAKAHASHI, Adriana Roseli Wünsch; FISCHER, André Luiz. Debates passados, presentes e futuros da aprendizagem organizacional: um estudo comparativo entre a produção acadêmica nacional e internacional. RAM, Rev. Adm. Mackenzie, São Paulo, v. 10, n. 5, VASCONCELOS, I. F. G.; MASCARENHAS, A. O. Organizações em aprendizagem. São Paulo: Thomson Learning, (Debates em Administração). 13

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