O angolano em tempos de Paz

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1 O angolano em tempos de Paz O Retrato da Paz é um livro que mostra um pouco do povo angolano, sua simplicidade, orgulho e, principalmente, esperança na nova fase que se estabelece com o fim da guerra, em 2002, após cerca de 30 anos de combates entre o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) apoiado pela extinta União Soviética - e a União Nacional pela Independência Total de Angola (Unita) apoiada pelos Estados Unidos e África do Sul. O MPLA, a Unita e ainda a FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola) - que perde força nos primeiros anos da guerra -, lutaram juntos pela independência de Angola, que era colônia de Portugal. Conseguida a independência em 1975, iniciou-se a Guerra Civil entre os três movimentos, que lutavam pelo comando do país. Essa guerra só terminaria em 2002 com a morte do líder da Unita, Jonas Savimbi, deixando o MPLA como vencedor e ainda hoje no poder. A idéia do projeto O Retrato da Paz surgiu em maio de 2006, quando estive em Angola e percebi toda a empolgação dos angolanos pela paz. Depois de conhecer mais sobre a verdadeira Angola, já em Luanda, decidi batalhar por essa proposta. O foco: retratar o angolano em tempos de paz. Ouvir da população as histórias terríveis da guerra, mas não ignorar a pulsante expectativa dos ares do fim do conflito. Registrar a vida do agricultor, do pescador, dos artesãos, artistas plásticos, enfim, mergulhar no cotidiano de Angola. Ouvir o povo e fotografá-lo. O objetivo não é recontar a história de Angola e muito menos abordar aspectos políticos e ideológicos. Eu e o jornalista Julio Cesar Lima também não nos prendemos a dados estatísticos pela carência de números oficiais por parte de entidades angolanas. Percorremos 6,5 mil quilômetros por via terrestre durante 40 dias. Visitamos 48 cidades em 11 das 18 províncias. Fizemos aproximadamente cinco mil fotografias, 18 horas de entrevistas gravadas e mais seis horas de filmagens. Em meio a tudo isso, a satisfação imensa de se envolver com um povo hospitaleiro, alegre, simples e cheio de vontade de recuperar o tempo perdido durante a guerra, que muitos nem entenderam. Só a viveram, sem outra escolha. Estivemos em lugares de natureza exuberante, porém, não podíamos sair da estrada pelo risco das minas terrestres, um dos maiores problemas na reconstrução do país. As dificuldades de acesso foram inúmeras. Estradas impraticáveis, pontes caídas e desvios desconhecidos foram, por vezes, nossos companheiros de viagem. Também passamos por comunidades que, por alguns instantes, pareciam não ter mudado nos últimos 100 anos, tamanho o isolamento. Cidades completamente destruídas pelos combates. Mas também vimos obras, principalmente as de infra-estrutura. Estradas, pontes e ferrovias sendo recuperadas. Assistimos a batizados de crianças em aldeias, ouvimos o povo cantar, fomos homenageados por comunidades, almoçamos o tradicional funge (água quente com farinha de mandioca) acompanhado do Soba (principal líder nas aldeias). Estivemos em hospitais praticamente abandonados, ouvimos histórias terríveis sobre familiares separados durante a guerra, mas também nos emocionamos com o relato do reencontro. Relatos de atrocidades feitas com o irmão angolano inimigo que muitas vezes nem sabia porque estava fardado e armado. História de quem lutou, foi mutilado e esquecido pelo camarada que ganhou a guerra. História de quem hoje mendiga pelas ruas. Apesar de todas as dificuldades, e uma sensação de letargia, de demora de respostas ao povo mais humilde, notamos que Angola renasce, saindo de uma estagnação que perdurou por cerca de 30 anos. Renascimento e otimismo bem resumidos nas palavras de um trabalhador angolano dentro de uma candonga (van que faz o transporte urbano). Se em quatro anos de paz já nos organizamos a ponto de levar a seleção de futebol para a Copa do Mundo, o que não poderemos fazer por este país e por sua população em 20 anos? Viva a paz, disse ele. Viva! Leandro Taques Curitiba, janeiro de 2007

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