Regulatory Actions due to Small Termal Plants of Isolated Systems Using Telemetering Control

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1 IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 7, NO. 2, JUNE Regulatory Actions due to Small Termal Plants of Isolated Systems Using Telemetering Control C. L. Conde, R.A.Silva, T. M. Branco e J. T. Pinho Abstract In Brazil, the small isolated electrical systems are able to attend just 2% of the total electricity market of Brazil, although an amount of 340 thermal plants are spread along 40% of its territory. One of the main problems of these systems is the lack off supervisory control, related to the distances involved and telecommunication difficulties. On the other hand, these plant owners receive oil with subsidized price that is paid by the total electricity market agents of the country. The total subsidy account was about US$ 1.5 billion in This paper show an application of telemetering in four small power plants of Amazon Region, performed by ANEEL (Brazilian Electricity Regulatory Agency) associated with ARCON (State of Pará Regulatory Agency), in order to establish some kind control for these systems. The least cost of these project related to the traditional supervisory and control systems is the system greater attractive. The data collected is treated and the results have been signalizing a plenty of corrective actions, like as changes in the dispatch scale, improving operative conditions with a best economic response. The results were very expressive, so we can highlight the ANEEL Regulatory Act 163/2005, that provides issues to install similar control systems in the power plants all over the isolated systems of Brazil. Keywords Thermal Power Generation, Power Generation Economics, Data Transmission, Fuel Control. O I. INTRODUÇÃO Sistema Elétrico Brasileiro pode ser divido em duas grandes regiões geo-elétricas. A maior delas é denominada de Sistema Interligado Nacional (SIN), abrange cerca de 97% da população e 98% do mercado de energia elétrica do país, distribuídos em uma área correspondente a aproximadamente 60% do território nacional. No Sistema Interligado, o planejamento a curto prazo e a coordenação da operação são realizados pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Neste sistema existe uma cultura bastante consolidada de operação interligada, com uma base normativa bastante abrangente, programação de manutenção, análise pós-operacional de ocorrências e controle otimizado da operação em tempo real. Por outro lado, a parcela restante do mercado de energia elétrica brasileiro é atendido por 340 sistemas isolados. Esses Claudio. L. Conde, é Engenheiro da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará, Brasil, conde@interconect.com.br. Rui. A. Silva é Superintendente de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica-ANEEL-Brasília, Brasil, ruialtieri@aneel.gov.br. Tadeu. M. Branco é Professor da Universidade Federal do Pará, Brasil, tamebra@ufpa.br. João. T. Pinho é Professor da Universidade Federal do Pará, Brasil, jtpinho@ufpa.br. sistemas, atendem aproximadamente 3% da população e 2% do mercado nacional, espalhados por 40% do território brasileiro e estão, praticamente, restritos à Região Amazônica, que abrange, além dos estados da Região Norte, parte dos estados de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão [1]. Os sistemas isolados apresentam níveis de controle operacional bastante diferenciados entre si. Na maioria dos sistemas isolados, entretanto, o controle operacional e despacho das unidades dependente quase que exclusivamente da atuação dos operadores das usinas termelétricas de pequeno porte. Esses sistemas são caracterizados pela baixa qualidade de fornecimento e pelo elevado custo de operação. Os principais fatores que influenciam no desempenho diferenciado desses sistemas são: a) mercado bastante rarefeito, com uma média de menos de 1 consumidor/km 2, distribuído em uma área bastante extensa; b) dificuldade de acesso com poucas estradas em condições adequadas; c) dificuldade de implantação de um sistema de comunicação que permita uma gestão mais rápida eficaz da operação; d) mercado considerado de pouca relevância, pelas próprias empresas detentoras de sua concessão por serem considerados sistemas elétricos cronicamente deficitários. Como conseqüência dos problemas citados, o nível de informação que chega ao poder concedente é bastante insatisfatório, o que compromete, como um todo, a eficácia da atuação do mesmo como órgão regulador e fiscalizador, principalmente quando se considera que, apesar da reduzida participação percentual de mercado, em comparação com o Sistema Interligado, somente o custo de combustíveis para operação dos sistemas isolados foram da ordem de 3,8 bilhões de reais em 2004 [1]. Vale ressaltar que o combustível utilizado por esses sistemas é subsidiado pela Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC), a qual é garantida pela contribuição de todas as concessionárias de serviço público de energia elétrica do Brasil que atendem consumidores finais [2]. Dessa forma, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), ciente de que a estruturação de medidas regulatórias capazes de tornar o controle dos sistemas isolados mais eficiente e econômico, requer, a princípio, a criação de um mecanismo que permita a obtenção e tratamento de dados que bem caracterizem esses sistemas [6] e, em parceria com a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará (ARCON), Agência delegada no Estado do Pará, concebeu e implantou um projeto de telemetria para

2 212 IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 7, NO. 2, JUNE 2009 monitoramento operacional de pequenas usinas termelétricas de sistemas isolados, adotando como principais diretrizes: a) possibilitar o acompanhamento da eficiência operacional dessas usinas isoladas, sob o enfoque da qualidade do fornecimento e do controle do consumo de combustível; b) aplicar soluções eficazes, porém de baixo custo, com mínimo impacto financeiro e, conseqüentemente, tarifário para os sistemas considerados; c) definir indicadores operacionais para pequenas usinas termelétricas que possam ser adotados como padrão para regulação dos sistemas isolados; d) utilizar o sistema proposto não apenas como uma ferramenta de fiscalização do órgão regulador, mas também, de grande utilidade para as concessionárias no gerenciamento e otimização das usinas, com impactos positivos na redução de custos e melhoria nos indicadores de qualidade de fornecimento. II. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E OPERACIONAIS DOS SISTEMAS ISOLADOS DA AMAZÔNIA A. Qualidade de Fornecimento nos Sistemas Isolados A avaliação da qualidade do fornecimento de energia elétrica sob o aspecto da continuidade é, sem dúvida um ponto crítico do fornecimento de energia elétrica nos sistemas isolados. No Brasil, quando se pretende mensurar a qualidade do fornecimento de energia, busca-se, em primeiro lugar, apresentar os indicadores de DEC e FEC que são, respectivamente, a Duração e a Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora e medem a quantidade de horas e o número de vezes que cada consumidor, em média, ficou interrompido em determinado conjunto de consumidores [3]. As Fig.1 e Fig.2 apresentam a evolução, no período de dos indicadores de qualidade DEC e FEC de todo o mercado brasileiro (interligado e isolado) e das suas diversas regiões. Vale ressaltar que, na Região Norte, aproximadamente 50% dos consumidores são atendidos pelo Sistema Interligado Nacional Brasil N NE CO SE S ,00 34,14 25,48 20,00 9,52 18, ,00 37,33 24,21 20,00 12,51 19, ,00 34,42 22,77 19,00 9,59 21,17 Figura 1. Indicador DEC (h) Brasil e Regiões 2001 / 2003 [3] Brasil N NE CO SE S ,00 39,29 18,54 24,00 8,44 16, ,00 41,71 17,69 22,00 8,82 17, ,00 37,70 15,28 20,00 7,25 16,29 Figura 2. Indicador FEC Brasil e Regiões 2001 / 2003 [3]. Pode-se observar pelo histórico, os elevados valores de DEC e FEC registrados na Região Norte em relação às demais regiões do país. B. Mercado e Consumo dos Sistemas Isolados Os sistemas isolados, a despeito de sua pequena participação no mercado nacional de energia elétrica, apresentam uma despesa com o combustível primário bastante significativo, com o pode ser demonstrado na Tabela I. TABELA I DESPESAS DE COMBUSTÍVEL - SISTEMAS ISOLADOS [1] Óleo Despesa DIESEL R$ ,02 PTE R$ ,39 Combustível R$ ,63 PGE R$ ,70 Total R$ ,74 Na Tabela II são apresentados os dados de mercado dos sistemas isolados, discriminados por fonte primária de energia (combustível). Pode-se observar que, do total de geração prevista para 2004, cerca de 73 % são produzidos por geração termelétrica a óleo. A geração hidrelétrica é responsável por 23,5 % da energia produzida nos sistemas isolados. TABELA II BALANÇO DE GERAÇÃO - SISTEMAS ISOLADOS PARA 2004 [1] Tipo de fonte Geração 2004 MWh % UHE ,8% PCH ,7% Total Fonte Hidráulica ,5% Diesel ,5% PTE ,4% Combustível ,8% PGE ,7% Total Fonte Term. Óleo ,4% Fonte Term. Vapor ,6% Fonte Term. Biomassa ,5% Geração Total ,0% Não obstante o significativo recurso financeiro que subsidia o consumo de combustível primário para as usinas dos sistemas isolados, o controle do processo como um todo, o que inclui o recebimento do óleo, a operação eficiente e um controle adequado da manutenção das unidades geradoras, é bastante ineficaz. Este problema ocorre, principalmente, pela ausência de informações em quantidade e no tempo adequado para que os mecanismos técnicos e gerenciais das empresas controladoras da concessão possam agir de forma a adequar os processos aos padrões já consagrados nas próprias empresas e no setor elétrico como um todo.

3 ROCHA CONDE et al.: REGULATORY ACTIONS DUE TO 213 III. MODELAGEM DE UM SISTEMA DE SUPERVISÃO PARA PEQUENAS USINAS GERADORAS Visando atender aos objetivos previamente definidos pelo órgão regulador, efetuou-se a aplicação de soluções existentes no mercado com outras desenvolvidas especialmente para o projeto. A concepção inicial está apresentada nas Fig.3 e Fig.4. As grandezas elétricas de cada gerador (V-tensão, A-corrente, Hz-freqüência, W-potência ativa,var-potência reativa, Whenergia ativa e VARh-energia reativa) são coletadas através de um medidor eletrônico. Os dados dos medidores são transferidos para um concentrador de dados integrado aos medidores, o qual possui uma placa interna de MODEM, linha discada e saída padrão RJ-11, para conexão em linha pública de telefonia fixa. Esses concentradores podem ser customizados para transmissão dos dados com periodicidade entre 01 e 24 horas, para um computador servidor, instalado na ARCON. A escolha inicial de linha telefônica pública e da internet para a transmissão dos dados reduz o custo de investimento, pois se faz uso de infra-estrutura existente e tecnologia consagrada. Os dados coletados são enviados via protocolo HTTP para um computador na ARCON, no qual está instalado o software do Sistema, denominado de STM. O sistema STM disponibiliza essas informações em uma home-page, podendo o usuário optar por consultar os dados na forma de Tabelas e gráficos ou, opcionalmente, exportar os dados recebidos para um software mais usual, tal como, o EXCEL ou ACCESS, para efetuar um tratamento mais personalizado dos dados coletados. Figura 3. Configuração do Sistema de Telemetria Lado da Usina. A coleta dos dados de consumo de combustível nas usinas dos sistemas isolados é tradicionalmente efetuada através da trena de medição da diferença de volume nos tanques de armazenamento. Para se efetuar a coleta remota do consumo integralizado por usina foram introduzidos 02 (dois) medidores de fluxo digitais, instalados, respectivamente, na rede de suprimento e retorno de combustível de cada usina. Além disso, foi concebido especialmente para o projeto, um equipamento que permite a transmissão dos dados obtidos através dos medidores de fluxo digitais. Este processador foi desenvolvido pela Universidade Federal do Pará e, também, foi criado outro modelo, que permite a transmissão de dados através de canal de satélite. A. Seleção dos Locais para Implantação A escolha das usinas geradoras para integrar o projeto piloto de telemetria, apresentadas na Tabela III, levou em conta os seguintes critérios básicos: - dispor de telefonia pública; - representar as duas empresas de geração de energia elétrica no Estado do Pará (CELPA e GUASCOR); - representar usinas de porte diferenciado. TABELA III USINAS GERADORAS DO PROJETO PILOTO DE TELEMETRIA. USINA POTÊNCIA INSTALADA (kw) N o DE UNIDADES EMPRESA Salvaterra Guascor Breves Guascor Santana do Celpa Araguaia Barreira do campo Celpa B. Desempenho do Sistema Implantado A operação inicial do sistema de telemetria implantado apresentou alguns problemas, descritos a seguir: Queima de concentradores de dados por surtos de tensão, originados na linha telefônica. Como solução para prover maior confiabilidade ao sistema implantado foram incorporados ao projeto um protetor de MODEM para linha discada e um estabilizador de tensão em todas as usinas do projeto piloto. Nenhum equipamento foi danificado depois da instalação. Outro problema apresentado foi o atraso no recebimento de informações que deveriam ser enviadas diariamente pelos Concentradores de Dados. Este problema, não ocasiona perda de dados, visto que os medidores eletrônicos acumulam até 37 dias de coleta. Para resolver este problema, as soluções adotadas foram a redução da taxa de transmissão do concentrador de dados de 56 kbps para 19,2 kpbs e a mudança, em uma usina, do meio de transmissão de dados de telefonia fixa para o Sistema de Internet via Embratel (IP SAT). Este sistema, embora mais caro dever utilizado nos locais onde não é tecnicamente possível a utilização de telefonia fixa [7]. Figura 4. Configuração do Sistema de Telemetria Lado da Estação Central.

4 214 IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 7, NO. 2, JUNE 2009 C. Custos de Implantação A Tabela IV apresenta o custo médio de implantação do sistema de telemetria por usina, considerando uma correlação de US$ 1,00 para R$ 2,50, além das características do parque gerador existentes no estado do Pará. TABELA IV CUSTO DE IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE TELEMETRIA Tipo de Comunicação Custo Unitário Telefonia Convencional , ,00 IP SAT Embratel , ,00 A Tabela V apresenta o custo médio anual estimado de operação do sistema de telemetria. TABELA V CUSTO ANUAL DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE TELEMETRIA Tipo de Comunicação Custo Unitário/ano Telefonia Convencional 350,00 140,00 IP SAT Embratel 800,00 320,00 mecanismos de controle que o conhecimento dos dados das usinas propicia. Para exemplificar e levando em conta que, no caso de usinas termelétricas a diesel, o padrão de consumo específico aplicado no subsídio da CCC é de 0,300 l / kwh. Dessa forma, o consumo total de combustível para as usinas termelétricas a diesel dos sistemas isolados, previsto no Plano de Operação 2005 do Grupo de Trabalho de Operação Norte é de litros [5]. Assim, considerando uma melhoria nos padrões de qualidade das usinas que permita a redução do padrão de remuneração do consumo específico de 0,300 para 0,290 l / kwh, isto reduziria o consumo de óleo diesel em l / ano, o que representa uma redução na conta CCC para o ano de 2005, de R$ ,00. IV. ANÁLISE E TRATAMENTO DOS DADOS DO SISTEMA DE TELEMETRIA Os dados obtidos pelo sistema de telemetria, encaminhados pelos concentradores via Internet, são armazenados em uma home-page no endereço A Fig.5 apresenta a página principal deste sistema. A Tabela VI apresenta o custo médio anual estimado de manutenção do sistema de telemetria. TABELA VI CUSTO ANUAL DE MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE TELEMETRIA Tipo de Comunicação Custo Unitário/ano Telefonia Convencional 150,00 60,00 IP SAT Embratel 200,00 80,00 O impacto da implantação da telemetria no custo da geração está estimado na Tabela VII e leva em consideração as seguintes premissas [4]: - Taxa de atratividade: 12%; - Vida útil: 15 anos; - Fator de utilização das usinas: 80%; - Fator de carga: 65%. Figura 5. Tela de acesso aos dados das usinas. Os dados das unidades geradoras e de consumo de combustível são disponibilizados em planilha Excel. A Fig.6 apresenta uma curva mensal do consumo específico de uma usina no mês de setembro/2004, obtida pelos dados do sistema de telemetria. TABELA VII IMPACTO DA TELEMETRIA NO CUSTO DE GERAÇÃO Tipo de Comunicação Custo Unitário/mês Telefonia Convencional 0,80 0,32 IP SAT Embratel 1,20 0,48 Com custos de geração muitas vezes superiores à R$ 300,00 / MWh, o impacto dos custos apresentados na Tabela VII são irrelevantes, podendo ser rapidamente compensados com reduções significativas no custo operacional devido aos CE Consumo Específico Diário. 0,320 0,310 0,300 0,290 0,280 0,270 0,260 0,250 0,240 DIA Figura 6. Curva Mensal de Consumo Específico.

5 ROCHA CONDE et al.: REGULATORY ACTIONS DUE TO 215 A Fig.7 apresenta o histograma de geração da mesma usina monitorada pelo sistema de telemetria, cujos dados de consumo específico estão apresentados na Fig.6, no mesmo período de setembro/2004. O cruzamento dos histogramas de operação dos geradores das usinas, com o consumo específico diário das mesmas é uma das análises que permite obter a maior quantidade de respostas para a elevada discrepância de desempenho das usinas que, somente no caso das centrais participantes do projeto piloto de telemetria, apresentaram consumo específico entre 0,280 l/kwh e 0,430 l/kwh. Intervalos (01 h) por faixa de operação Gerador Potência (kw) 0-40% 40-60% 60-80% % G G G G Figura 7. Histograma de Geração HISTOGRAMA DE OPERAÇÃO 0-40% 40-60% 60-80% % Dentre as respostas obtidas das análises dos dados coletados pelo sistema de telemetria, podemos ressaltar: - Considerando que o melhor desempenho em termos de consumo específico dos geradores está na faixa de 70% à 100% de suas potências nominais, existe forte correlação da forma de despacho dos geradores dos sistemas isolados com o consumo específico de combustível obtido nas usinas. - Nas usinas monitoradas pelo sistema de telemetria, assim como ocorre em várias usinas dos sistemas isolados, foram encontrados valores de consumo específico bastante superiores ao padrão de 0,300 l/kwh. - A ineficiência do consumo de combustível tem forte correlação com a forma como as unidades geradoras são despachadas nos sistemas isolados. Mas, também, tem forte correlação com a modulação das unidades geradoras que, muitas vezes, são instaladas nas usinas, sem a devida precaução de se compatibilizar com o comportamento da carga. V. CONCLUSÕES A implantação do sistema de coleta de dados remoto propiciou a obtenção das seguintes conclusões: - A implantação de um sistema, baseado em telemetria, em usinas termelétricas dos sistemas isolados com o objetivo de controle do desempenho das mesmas em termos de consumo de combustível e de qualidade do fornecimento, tendo como principal característica, um custo compatível com as características do mercado atendido, é comprovadamente viável. G-1 G-2 G-3 G-4 - Os resultados alcançados com o sistema de coleta de dados remoto permitiram a definição de elementos necessários à regulamentação, pela ANEEL, de uma metodologia para implantação de sistemas de monitoramento remoto em todos os sistemas isolados, consubstanciada através da Resolução Normativa 163/ A regulamentação da metodologia para implantação de sistemas de monitoramento remoto permite ao Estado Brasileiro, enquanto poder concedente dos serviços públicos de energia elétrica, um mecanismo mais eficiente de controle da conta CCC, com resultados positivos, também, para monitoramento da qualidade dos sistemas isolados. - A observação do comportamento do consumo específico das usinas, demonstrou a existência de correlação dos valores obtidos deste indicador, que relaciona o consumo de combustível e a quantidade de energia elétrica gerada, com a forma de despacho das unidades geradoras de uma usina. - A análise da correlação acima citada permite a realização de estudos para auxiliar no planejamento de longo e médio prazos das usinas dos sistemas isolados, tais como, na definição de modulação em termos de potência instalada dos geradores da usina e nos estudos de remanejamento de unidades geradoras. Também pode ser utilizado no planejamento de curto prazo, ou operacional, através da definição da melhor forma de despacho dessas unidades. - Com base nos resultados do projeto, a ANEEL publicou a Resolução 163 de 1º de agosto de 2005, na qual estabeleceu as condições para a implantação de sistema de monitoramento remoto de grandezas elétricas e de consumo de combustível de usina termelétrica localizada em sistema elétrico isolado, beneficiada pela sistemática de rateio da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis - CCC. A partir de então, as empresas detentoras do controle operacional das usinas implantaram os referidos sistemas, cm prazos e modelos diferenciados, conforme a capacidade das mesmas. - Este sistema encontra-se implantado na maioria das usinas termelétricas dos sistemas isolados, estando em fase de análise a quantificação do impacto positivo de sua implantação. PCH- PGE- PTE- UHE- UTE- VI. ABREVIATURAS Pequena Central Hidrelétrica Óleo Pesado Para Geração De Energia Óleo Leve Para Turbina Elétrica Usina Hidrelétrica Usina Termelétrica REFERÊNCIAS [1] Plano de Operação 2004 Sistemas Isolados, ELETROBRAS/GTON, jan [2] R. C. R. Souza, Energias Alternativas: Desafios e Possibilidades para a Amazônia. Disponível no Site: consultado em 10..out [3] C. L. Conde, A. V. Barros, J. Andrade, Indicadores de Desempenho em Pequenas Usinas dos Sistemas Isolados, apresentado no 4º Congresso Brasileiro de Agências Reguladoras, Manaus-AM, mai [4] H. Hirschfeld, Engenharia Econômica e Análise de Custos, 6a edição, Editora Atlas S.A., São Paulo-SP, 1998, pp

6 216 IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 7, NO. 2, JUNE 2009 [5] Plano de Operação 2005 Sistemas Isolados, ELETROBRAS/GTON, jan [6] Nota Técnica no. 32/2004 Subrogação dos Benefícios de Rateio da CCC, ANEEL/SRG, Brasília-DF, Abr [7] Acioli, José de Lima. Fontes de Energia ; Pg ; Editora UNB; Brasília-DF; TADEU DA MATA MEDEIROS BRANCO, nascido em 1948, é graduado em Engenharia Elétrica, com Mestrado e Doutorado na Área de Sistemas de Potência. Ingressou na UFPA em 1972, aposentando-se como Professor Titular Doutor em É Consultor Técnico Industrial credenciado pela ELETROBRAS. Atualmente desenvolve atividades como sócio consultor na TAMEBRA CESSL, e participa como orientador de dissertações de mestrado e de teses de doutorado no GEDAE-DEEC/CT/UFPA.. Seu curriculum vitae detalhado pode ser encontrado na Plataforma Lattes do CNPq, desde que inserido o seu nome no site: CLÁUDIO LUCIANO DA ROCHA CONDE, nascido em 1963, em Belém-PA, graduado em Engenharia Elétrica em 1984, com Mestrado em Sistemas de Potência em 2001, ambos pela Universidade Federal do Pará-UFPA. Trabalhou como engenheiro de operação de sistemas de potência na Centrais Elétricas do Pará, entre 1985 e 1998, onde chegou a ser gerente do Departamento de Operação de Geração e Transmissão. Desde 1998 trabalha como Engenheiro da Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará e, atualmente, está concluindo o curso de Doutorado em Sistemas de Potência na UFPA. JOÃO TAVARES PINHO, nascido em 1955, em Belém-PA, graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará (UFPA) em 1977, com Mestrado em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 1984 e Doutorado (Dr.-Ing.) pela Rheinisch-Westfälische Technische Hochschule Aachen (Alemanha) em Trabalha desde 1984 no Departamento de Engenharia Elétrica da UFPA, onde exerceu o cargo de coordenado do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica no período de , exercendo atualmente, além do cargo de Professor, a coordenação do Grupo de Pesquisa em Energia Alternativa e Microondas. Atuou, também, como Professor Assistente na RWTH Aachen. RUI ALTIERI SILVA, nascido em 1959, em Belém-PA, graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará (UFPA) em 1983, com Especialização em Engenharia Elétrica pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá (EFEI) de Minas Gerais, em Trabalhou de 1983 à 2002 na Centrais Elétricas do Pará (CELPA), onde atuou como Engenheiro, gerente do Setor de Estudos Elétricos, Gerente do Departamento de Operação do Sistema e Gerente de Departamento Regional. Desde 2002 é servidor da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), onde ocupa o cargo de Superintendente de Regulação da Geração (SRG) desde 2005.

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