DTI 1 - EPISTEMOLOGIA, TEORIA E METODOLOGIA DA COMUNICAÇÃO
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- João Victor Fraga Carvalhal
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1 DTI 1 - EPISTEMOLOGIA, TEORIA E METODOLOGIA DA COMUNICAÇÃO 1. Giovandro Ferreira - Universidade Federal da Bahia (Brasil) 2. Paulo Serra - Universidade da Beira Interior (Portugal) 3. José Luis Piñuel Universidade Complutense Madri (espanha) 4. Raúl Fuentes - Universidade Jesuíta de Guadalajara (México) A DTI pretende explorar os desafios epistemológicos, teóricos e metodológicos que estão sendo formulado pelos novos territórios de conhecimento e novos fenômenos comunicacionais em um mundo mutável. Manifesta interesse em focalizar as relações e intersecções entre os estudos da comunicação e dos meios com a gama das preocupações e posições teóricas e filosóficas contemporâneas. Igualmente, pretende trabalhar as reflexões sobre as experiências do pesquisador decorrentes ao longo do processo de pesquisa: os obstáculos, as decisões e as opções confrontados na prática da investigação. Estatuto inter, multi, transdisciplinar do campo da comunicação. Reflexão epistemológica no campo e na pesquisa de comunicação. Linhagens teóricas, clássicas e contemporâneas. Avaliação metodológica da pesquisa empírica de comunicação. Novos desenhos metodológicos e desenvolvimentos recentes nas técnicas, ferramentas e procedimentos quantitativos e qualitativos. Experiências de trabalho de campo. Novas concepções epistemológicas trazidas por uma crescente e globalizada sociedade da comunicação. DTI 2 - COMUNICAÇÃO, POLÍTICA E ECONOMIA POLÍTICA 1. Francisco Sierra Universidade de Sevilla (Espanha) 2. Mariana Lameiras de Sousa - Universidade do Minho (Portugal) 3. Jésus Galindo Benemérita Universidade Autônoma de Puebla (México) 4. Ruy Sardinha Lopes Universidade de São Paulo (Brasil)
2 A DTI trabalha o papel das tecnologias e das novas experiências na democratização do espaço midiático, de seus usos sociais e do direito à apropriação do espaço para diferentes práticas de comunicação e de expressão em conjunto com a configuração de novas esferas participativas. Definição de novos mapas de relações entre instâncias plurais de planejamento cultural e o direito à comunicação. Acessibilidade e diversidade como aspectos constituintes de políticas de comunicação. Novos modelos comunicacionais e construção da esfera pública. Aspectos reguladores, governança e representação. Deliberação e opinião pública na era digital. DTI 3 - COMUNICAÇÃO E CIDADANIA 1. Carlos Arroyo - Universidade Católica Boliviana San Pablo (Bolívia) 2. Cicilia Peruzzo - Universidade Metodista de São Paulo (Brasil) 3. Gerardo De León Universidade Autônoma de Baja Califórnia (México) 4. Raquel Paiva Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil) Nas ações por apropriar-se e democratizar a comunicação como bem comum, contra a deslegitimação e o cerceamento do poder hegemônico sobre os espaços de comunicação e de representação social e cultural, é que se reativam as cosmovisões, saberes e fazeres, crenças, formas de organização, redes sociais e cidadãs, formas de narração e expressão, formas de ser e de estar, próprios do convívio e da cotidianidade nas culturas e da mobilização política na sociedade. Cultura popular e comunicação: memória, transferência, expressão e apropriação da comunicação na alteridade e na diversidade. A ação comunicativa e organizativa nos movimentos sociais e culturais. Estereótipos e deslegitimação dos grupos sociais e culturais: poderes hegemônicos, processos de cidadania e meios de comunicação. Resistência e transformação das culturas frente à hegemonia comunicativa. Processos de democratização comunicativa.
3 DTI 4 - EDUCOMUNICAÇÃO 1. Adilson Citelli Universidade de São Paulo (Brasil) 2. Delia Crovi Universidade Nacional Autónoma de México (México) 3. Gustavo Cimadevilla - Universidade Nacional de Río Cuarto (Argentina) 4. Manuel Pinto Universidade do Minho (Portugal) A Educomunicação é um campo de pesquisa interdisciplinar que transcende os limites entre educação e comunicação para gerar espaços de encontro e trabalho compartilhado, seja a partir da análise reflexiva, ou de algum tipo de atividade criativa, além de um ato de alfabetização, sendo uma ação comprometida consigo mesmo, os outros e o ambiente. Projetos educomunicativos como ferramentas de transformação social e dinamização comunitária: processos e produtos. Aquisição de competências comunicativas de uma perspectiva crítica: vias de participação e tomada de decisão. Metodologias de intervenção e aprendizagens significativas: vivência na ação educomunicativa. Novas tecnologias e inteligências múltiplas na educomunicação: o engajamento do fazer humano. DTI 5 - COMUNICAÇÃO E IDENTIDADES CULTURAIS 1. Aimée Vega Montiel - Universidade Nacional Autónoma de México (México) 2. Charo Lacalle Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha) 3. Gisela Castro Escola Superior de Propaganda e Marketing (Brasil) 4. João Freire Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil) A DTI tem por foco as relações entre os meios de comunicação, a cultura onde atuam e as formações identitárias em sua multidimensionalidade. Privilegia abordagens metodológicas e teóricas inovadoras desse tripé, bem como as representações e
4 identidades na cultura midiática e na cibercultura. A complexidade da sociedade contemporânea exige a superação de visões tradicionais, simplificadas e estereotipadas da diversidade cultural e comunicacional, exigindo atenção às diferentes culturas e formas de comunicação, sejam elas globais, nacionais ou locais, de gênero ou de classe, geracionais, etárias ou étnicas. Linhas de Trabalho: Identidade étnica. Identidades de gênero. Identidades etárias. Comunicação e cultura popular O global, o local, o nacional. Identidades na cibercultura. DTI 6 - COMUNICAÇÃO E CULTURA DIGITAL 1. Antonio García - Universidade Rei Juan Carlos (Espanha) 2. Eugênio Trivinho - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Brasil) 3. María Elena Meneses Instituto Tecnológico de Monterrey (México) 4. Suely Fragoso- Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil) O objeto da DTI é a Comunicação Mediada por Computador (CMC) e seus efeitos sobre a indústria de comunicação e nos diversos âmbitos da cultura contemporânea. Para tanto, propõe-se como objetivos principais: rever as teorias e métodos de pesquisa da comunicação, como ela é desafiada pelas mídias digitais, e desenvolver novas abordagens. A preocupação maior é contribuir para a construção de uma cultura de pesquisa na área de mídia digital no espaço ibero-americano. Estudos de Internet e sociedade. Sociabilidade virtual: redes sociais, comunidades, blogs. Dispositivos de convergência e transmídia. Cultura digital: comunicação artística, política, educativa. Pesquisa em comunicação e cibercultura: teorias, metodologias, técnicas.
5 DTI 7 - DISCURSOS E ESTÉTICAS DA COMUNICAÇÃO 1. Ana Claudia de Oliveira - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Brasil) 2. Eliseo Colón - Universidade de Puerto Rico (Puerto Rico) 3. Luis Mauro de Sá Martino Faculdade Cásper Líbero (Brasil) 4. Maria Augusta Babo - Universidade Nova de Lisboa (Portugal) A DTI tem por objeto a interseção entre teorias da linguagem e teorias estéticas, contribuindo para a reflexão e a crítica de manifestações discursivas e expressivas da cultura contemporânea, tanto em trabalhos teóricos quanto analíticos. Acolhe estudos teóricos, leitura e análise crítica das linguagens e estéticas, das mensagens, dos produtos, dos processos, das mediações e interações socioculturais. Seu marco são tanto as análises textuais quanto visuais, bem como suas inflexões epistemológicas e teóricas. Linhas de Trabalho: Modos de funcionamento dos discursos nos meios impressos, visuais e digitais. Problematizações das interações sociais midiatizadas, a partir de distintas formas de articulação de sentido, em diferentes situações de comunicação. Abordagens que tratem da emergência de novas formas técnico-expressivas a partir da convergência dos meios. Análises da dimensão estética dos processos comunicacionais. Análise dos códigos, da expansão das linguagens, da constituição dos ambientes comunicacionais e da interação das novas e velhas mídias. DTI 8 - RECEPÇÃO E CONSUMO NA COMUNICAÇÃO 1. Eneus Trindade Universidade de São Paulo (Brasil) 2. Isabel Ferin Universidade de Coimbra (Portugal) 3. Marcelo Guardia - Universidade Católica Boliviana San Pablo (Bolívia) 4. Nilda Jakcs - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Brasil) A DTI acolhe as diversas abordagens sobre a recepção e o consumo em trabalhos teórico-críticos, discussões metodológicas e estudos empíricos. Incentiva trabalhos que cruzam disciplinas e fronteiras tradicionais entre "velhas mídias" e "novas mídias", entre comunicação de massa, em grupo, interpessoal e virtual; entre conteúdo/produção e público/recepção. Dá atenção especial para a reavaliação de teorias, métodos e questões que informam as práticas da pesquisa de recepção.
6 Privilegia a natureza do público como "comunidades de conhecimento" e as abordagens (principalmente etnográficas) para pesquisá-lo. E problematiza até que ponto as classificações tradicionais de audiências (massas, públicos e mercados) estão sendo desafiados pela fluidez e efemeridade das audiências virtuais e móveis. Práticas de consumo de mídias. Recepção transmedia e crossmedia. Estudo das audiências aplicadas aos meios de comunicação tradicionais e às novas mídias. Novas tendências e formas de recepção, de consumo, de interação e participação de usuários e audiências. Estudos de fãs. DTI 9 - ESTUDOS DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL 1. Cleusa Maria Andrade Scroferneker - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Brasil) 2. Ivone de Lourdes Oliveira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Brasil) 3. José Miguel Túñez - Universidade Santiago de Compostela (Espanha) 4. Maria Antonieta Rebeil Universidad Anáhuac México Norte (México) As dinâmicas da sociedade e da comunicação são refletidas nas práticas de comunicação das organizações contemporâneas, cujo estudo hoje se tornou um campo multidisciplinar que envolve uma série de disciplinas e de áreas que incluem relações públicas, comunicação organizacional, comunicação estratégica, além de cultura organizacional e intercultural. Cada um desses campos tem expandido sua perspectiva e seu domínio para além de suas definições convencionais. A DTI propõese a investigar e compreender os fenômenos comunicacionais que, através desses múltiplos campos, se manifestam no ambiente organizacional e na constituição comunicativa das organizações. Linhas de Trabalho: Políticas e estratégias de comunicação. Comunicação de riscos e crises. Comunicação institucional, interna e mercadológica. Opinião pública, opinião de públicos e formação da imagem pública. Redes sociais e seus impactos nas organizações. Gestão e processos comunicacionais nas organizações. Identidade e reputação corporativa. Memória Institucional.
7 DTI 10 - COMUNICAÇÃO AUDIOVISUAL 1. Ana Isabel Rodriguez Universidade de Santiago de Compostela (Espanha) 2. Eduardo Vicente - Universidade de São Paulo (Brasil) 3. Gustavo Aprea - Universidade Nacional de General Sarmiento (Argentina) 4. Renato Luiz Pucci Jr. Universidade Anhembi Morumbi (Brasil) Investigação em torno das mídias audiovisuais, incluindo aspectos históricos, teóricos e metodológicos. A linguagem, as técnicas, a história, as questões éticas. Inclui discussões em torno das mídias e dos campos que são tradicionalmente classificados como audiovisuais: cinema, rádio, televisão e fotografia, aprofundando em suas transformações com as tecnologias digitais e móveis. Desde as políticas de comunicação e cultura do audiovisual, os espaços geolinguísticos de comunicação audiovisual, até a produção de conteúdos (interativos e interculturais). Análise sistemática de conteúdos, de programação e de audiência em rádio, televisão, cinema e internet. Televisão. Cinema. Rádio. Mídias sonoras. Fotografia. Mídias digitais DTI 11 - ESTUDOS DE JORNALISMO 1. Christa Berger - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Brasil) 2. Madalena de Oliveira Universidade do Minho (Portugal) 3. Mayra Rodrigues Gomes Universidade de São Paulo (Brasil) 4. Xosé López García - Universidade Santiago de Compostela (Espanha) A finalidade da DTI é acolher a pesquisa acadêmica que aprofunda a compreensão dos aspectos culturais, políticos, econômicos, sociais e profissionais do jornalismo. Seu principal objetivo é promover a pesquisa sobre fatores ocupacionais, de regulamentação, éticas, tecnológicas, políticas, comerciais, culturais e educacionais no jornalismo.
8 Linhas de Trabalho: História, modelos, teorias. Produção, recepção e consumo. Métodos de pesquisa e de ensino. Impactos das tecnologias no fazer e no pensar o jornalismo. Gêneros jornalísticos na contemporaneidade. Práticas jornalísticas e mercado. DTI 12 - HISTÓRIA DA COMUNICAÇÃO E DOS MEIOS 1. Eduardo Gutiérrez - Pontifícia Universidade Javeriana (Colômbia) 2. Josep Lluís Gómez Mompart - Universidade de Valência (Espanha) 3. Luís Humberto Marcos Instituto Superior da Maia (Portugal) 4. Marialva Barbosa - Universidade Federal do Rio de Janeiro (Brasil) Esta DTI volta-se para o estudo histórico dos emissores, suportes, receptores e mensagens da comunicação em qualquer de suas dimensões e perspectivas política, social, cultural ou econômica. As transformações históricas dos grandes modelos comunicacionais e das dinâmicas de interação entre os meios de comunicação, as fontes e os públicos. Estudo da evolução histórica das empresas, das tecnologias e dos públicos da comunicação nos diferentes países e territórios. Experiências e inovações metodológicas, historiografia nacional e internacional e novas fontes e abordagens científicas. História da comunicação através dos meios audiovisuais: cinema, rádio, televisão, meios digitais. Histórias de carácter transversal: história da comunicação, história da imprensa, história da cultura e dos meios de comunicação.
9 DTI 13 - FOLKCOMUNICAÇÃO 1. Carlos Nogueira Universidade de Vigo (Espanha) / Universidade Nova de Lisboa (Portugal) 2. Cristian Yáñez Aguilar - Universidad Austral de Chile (Chile) 3. Eloy Martos - Universidade de Extremadura (Espanha) 4. Maria Cristina Gobbi Universidade Estadual Paulista (Brasil) Estuda os processos comunicacionais pelos quais as manifestações da cultura popular se expandem, se socializam, convivem e sofrem modificações por influência da comunicação massiva e industrializada. As peculiaridades evidenciadas nas expressões de um povo demonstram uma complexidade de cadências, compassos, formas, formatos, cores e valores que, reunidos, configuram o patrimônio cultural de uma sociedade. Teoria e metodologia da folkcomunicação. Folclore, cultura erudita e cultura de massa. Manifestações espontâneas da folkcomunicação. Intermediações folk-midiáticas no jornalismo, na publicidade, nas relações públicas, no cinema, na literatura, nas telenovelas, na cultura, no turismo, nos meios massivos (rádio, televisão, impresso), nas tecnologias digitais, nas manifestações religiosas, no desenvolvimento local e regional, na culinária, na política, entre outras.
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