N(H)ACJRISCO NA ARS CENTRO Diagnóstico de situação 2014 e Análise comparativa com 2012

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1 ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO CENTRO, IP COMISSÃO REGIONAL DA SAÚDE, DA MULHER, DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco N(H)ACJRISCO NA ARS CENTRO Diagnóstico de situação 2014 e Análise comparativa com 2012 COIMBRA,

2 DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade Direito à especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social 2

3 ÍNDICE Pág. Nota prévia 4 I AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DOS N(H)ACJRISCO DA ARS CENTRO 5 1.Introdução Os NACJR e as Unidades Funcionais 2. Metodologia/Instrumentos de avaliação 7 3. Os N(H)ACJRISCO na ARS CENTRO 8 4. CASUÍSTICA dos N(H)ACJRISCO em As sinalizações em Casuística: análise comparativa de 2010 a Casuistica de 2014: casos sinalizados, em acompanhamento, arquivados e encaminhados MONITORIZAÇÂO DA ATIVIDADE DOS NÙCLEOS FUNCIONAMNENTO E ORGANIZAÇÃO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DIFICULDADES SENTIDAS Recursos Materiais Recursos Humanos Na constituição da equipa Disponibilidade de horário Articulação com os profissionais das Unidades de Saúde Articulação entre NACJR Outras FORMAÇÃO E NECESSIDADES FORMATIVAS A FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS NECESSIDADES FORMATIVAS OUTRAS NECESSIDADES OBSTÁCULOS Outras atividades da Coordenação na ARS Centro Reuniões com os N(H)ACJR por ACeS Atividades no âmbito da Campanha de Prevenção de Maus Tratos em Crianças e Jovens Outras actividades/intervenções/comunicações Propostas Anexos 41 3

4 NOTA PRÉVIA A Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco na ARS Centro tem a sua intervenção estruturada numa rede de Núcleos, Cuidados Primários e Hospitalares, conforme o Despacho de 2008 e organizados de acordo com as especificidades locais. Este relatório não pretende ser apenas uma avaliação das atividades dos Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens da ARS Centro referente ao ano de Pretende-se um diagnóstico atualizado, de continuidade ao já elaborado em 2012, fazendo também uma análise sobre a implementação dos Núcleos, a sua evolução e uma reflexão sobre o processo atual dos mesmos, num contexto de reorganização dos Serviços de Saúde com natural impacto na sua constituição e funcionamento, assim como as diferentes estratégias definidas a nível local. Assim, para além dos instrumentos da DGS utilizados para a avaliação dos Núcleos da ARS Centro para o ano 2014, foi ligeiramente modificada a Ficha de Monitorização de Atividades dos N(H)ACJR de forma a obter mais informação, tendo havido ainda recurso a outros suportes de registo existentes na ARS e inúmeros contributos de todos os Núcleos através de inúmeros contactos, formais e informais. Que este relatório de diagnóstico da situação de 2014, incluíndo a análise comparativa com 2012, sirva também de instrumento objetivo de reflexão, do imenso percurso já efectuado, dos exemplos de boas práticas, assim como das necessidades sentidas e expressas às quais a ARS Centro tem procurado e continuará a procurar dar resposta. 4

5 I - AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DOS NÚCLEOS DE APOIO A CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO DA ARS CENTRO 1. INTRODUÇÃO O processo de criação dos Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco na ARS Centro, teve o seu início em 2007, aquando do período experimental nacional, com continuidade e consolidação no âmbito da Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco, criada pelo Despacho da Ministra da Saúde nº 31292/2008, de 5 de Dezembro que veio impulsionar a construção de uma rede estruturada de N(H)ACJR. Definidos como estruturas operativas, devem ter a sua filosofia de intervenção pautada por critérios de serenidade, ponderação, responsabilidade, evitando juízos de valor, e envolvendo todos os profissionais de saúde, através duma avaliação global e sistémica, e com pressupostos de intervenção em rede, complementaridade de respostas, intervenção das Unidades de Saúde/Hospitais/N(H)ACJR/UCF respondendo no 1º nível de intervenção, encaminhando para outros níveis (CPCJs e Tribunais) quando e sempre que necessário. Aos profissionais de saúde afetos aos N(H)ACJR, nas unidades dos ACeS e ULS, e de acordo com o respetivo despacho (Despacho nº /2008), está definido a indispensabilidade da atribuição de horas expressas, para que possam concretizar os objectivos de intervenção nas suas diferentes dimensões, de atendimento quando e se necessário, e fundamentalmente de consultadoria e sensibilização dos profissionais de saúde e da comunidade. O processo de transformação organizacional a nível dos Cuidados de Saúde Primários, iniciado com a maioria dos núcleos já constituídos, provocou um impacto considerável, no enquadramento, estruturação, funcionamento e consolidação da rede dos mesmos, situação que ainda se vivencia, traduzida nos constrangimentos de alocação de recursos humanos, dificuldades na manutenção dos pré-existentes e alterações no enquadramento dos núcleos nas Unidades Funcionais. Assim, face aos diversos constrangimentos, os NA(H)CJR têm vindo a sofrer grandes alterações na dinâmica a que não é alheio a escassez de recursos humanos, traduzindo-se por instabilidade nos já constituídos, alteração na constituição dos mesmos com necessidade de uma nova (re)organização e procura de modelos organizativos alternativos aos definidos previamente - mantendo como previsto a autonomia funcional. A mobilidade dos profissionais tem sido enorme, com a saída de um número elevado de profissionais, mais de 70 no global dos núcleos e por razões diversas tais como a aposentação, saída para outras unidades de saúde, dificuldades sentidas com maior acuidade na área médica e consequentemente na representação dos mesmos nos núcleos. Durante o ano de 2014, processo que terá continuidade em 2015, no contexto de dificuldade em recursos humanos existentes, foi feito um esforço por parte de alguns ACeS na alocação de profissionais, tendo sido (re)constituídos diversos núcleos e afetos novos profissionais, tentando responder para além da constituição mínima prevista, médico(a) e enfermeiro(a), integrar também outros profissionais nomeadamente assistentes sociais pela relevância da sua participação nestas áreas de intervenção. Independentemente das dificuldades em recursos humanos, no âmbito da atividade dos N(H)ACJRISCO, a mesma é traduzida fundamentalmente por um número elevado de casos sinalizados e respetivos acompanhamentos, que quase duplicou em 2012 comparativamente com o ano anterior, e que se tem mantido superior a desde Globalmente na ARS Centro é reconhecida uma evolução positiva, quer na sua estrutura organizativa (elaboração de plano de atividades, realização de reuniões de equipa regulares) quer nas atividades e iniciativas dos mesmos, 5

6 ainda que mais visível nalguns ACeS em particular, mas sendo ainda evidente a insuficiência de respostas em áreas fundamentais nomeadamente no âmbito da consultadoria e de atividades de intervenção comunitária. Na ARS Centro, e face ao diagnóstico de situação efetuado em 2013, foi identificada a necessidade de intervir localmente, dando conhecimento não só do diagnóstico regional e local, mas também de processo de dinamização e aproximação entre os Núcleos do mesmo ACeS/ULS e definida como estratégia complementar a concretização de reuniões de proximidade - uma reunião por ACeS/ULS, iniciadas em 2014, com a participação dos profissionais dos Núcleos, Cuidados Primários e Hospitalares, mas também com a participação das UCFs (Vertentes Materna e Neonatal, Infantil e Adolescente), assim como as CPCJs da respetiva área geográfica e nalguns casos Tribunais de Família e Menores. 1.1.OS NACJR E AS UNIDADES FUNCIONAIS Os N(H)ACJR, enquanto resposta estruturada da saúde no projecto de Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco, e de acordo com os diversos documentos técnicos são estruturas operativas, que por princípio têm autonomia técnica e funcional NACJR. No decurso da reorganização dos serviços de saúde, com a criação das diferentes unidades de saúde tornou-se necessário clarificar o seu enquadramento e em 2009 a DGS emanou um parecer sobre a alocação dos Núcleos nessas unidades, orientação que foi reforçada em 2014, que citamos Os Núcleos e as EPVA podem, estar sediados na Unidade do ACES que for considerada mais conveniente, contribuindo para o desempenho contratualizado da mesma salvaguardado o princípio da autonomia operacional já mencionado, e ainda Os profissionais que integram os NACJR e as EPVA podem estar ligados a quaisquer unidades que constituem o ACeS respectivo, prerrogativa que aliás tem vindo a ter tradução no funcionamento de muitas dessas equipas e Devem ser preservadas as modalidades de funcionamento dos Núcleos que tem vindo a revelar-se efectivas e bem enquadradas na estrutura dos ACES. Conforme consta do documento técnico e parecer conjunto da DGS, que mereceu concordância do Sr. Secretário de Estado da Saúde em fevereiro de 2014, devem ainda reger o seu funcionamento com base no princípio da subsidiariedade e do dever da colaboração (articulação interinstitucional e intersectorial) - sempre em estreita colaboração com todas as unidades funcionais do ACeS. Assim na ARS Centro, constituídos entre 2007 e 2009 na sua grande maioria, sempre por designação do Diretor Executivo do respetivo ACeS e de acordo com o perfil dos profissionais, formal ou informalmente, os Núcleos foram integrados em espaços físicos e unidades diversas, dependendo fundamentalmente da sua história de funcionamento e dos profissionais afetos e que tinham após nomeação, assumido o funcionamento e/ou a coordenação dos mesmos, tendo mantido a atividade na sua maioria e, duma forma espontânea integrados em UCSP, USP, URAP e UCC de acordo com as realidades locais. Com realidades por vezes bem diversas, não podemos deixar de referir que existem exemplos de boas práticas em todas elas. No entanto, a ERA para os Cuidados Primários na ARS Centro, aquando do início das candidaturas das UCC e depois em continuidade, independentemente da existência anterior dos núcleos e do seu funcionamento, tem junto das mesmas dado orientações expressas para a inclusão obrigatória dos núcleos nas UCCs no seu processo de candidatura e reforça essa orientação, de que é essa unidade funcional que de acordo com os seus conteúdos funcionais a única que reúne esses requisitos. 6

7 Ora esta orientação não só contraria o parecer da DGS que mereceu a concordância do Sr. Secretário de Estado, tem sucistado dúvidas junto dos ACeS, mas tem também criado alguns constrangimentos entre profissionais e em núcleos integrados anteriormente noutras unidades. Como argumento, também refere a ERA, ser a UCC a única Unidade Funcional que tem indicador definido pela DGS relacionado com os Núcleos - situação já clarificada junto da DGS e que não partilha também desta conclusão linear, remetendo para o parecer da DGS e respetivas orientações, e o histórico do funcionamento dos núcleos nas realidades locais. Independentemente desta situação, existem na ARS Centro, respostas de núcleos com boas práticas em qualquer uma das Unidades Funcionais. Também ao longo do ano de 2014, a Comissão Regional de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente da ARS Centro, foi reforçando o papel das Unidades Coordenadoras Funcionais no processo de dinamização dos Núcleos, considerando como pressupostos, a experiência e o saber fazer de trabalho acumulado destas Unidades, com boas práticas na articulação Cuidados Primários e Diferenciados, ao longo dos anos, e circuitos de comunicação estabelecidos e bem definidos. (Figura 1 ). Importa pois, dar continuidade ao processo de reorganização e consolidação dos Núcleos, contextualizados na Unidade Funcional que for considerado mais adequado, de forma a haver estabilidade na sua constituição e permita um trabalho de continuidade e não de recomeço constante. Figura 1 - Enquadramento dos NACJR nas Unidades Funcionais dos ACEs e UCFs UCSP USF USP NACJRISCO EPVA UCFs Serviços diferenciados URAP UCC NHACJR EPVA 2. METODOLOGIA/INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO O processo de avaliação da atividade dos N(H)ACJRISCO da ARS CENTRO teve como base, à semelhança dos anos anteriores os suportes de avaliação da DGS - Ficha casuística dos Núcleos e a Ficha de Monitorização das atividades dos N(H)ACJR com introdução de pequenas alterações (Anexos 1 e 2), assim como uma ficha de monitorização da constituição/atualização dos diferentes Núcleos e também das EPVA, que permite ter atualizadas as equipas e os respetivos contactos. Os elementos da avaliação foram solicitados através do envio a todos os Núcleos dos diferentes suportes de avaliação e também através de inúmeros outros contactos informais e bilaterais, nos contextos formativos e das reuniões de trabalho pluridisciplinares promovidas pela Coordenação regional e concretizadas nos ACeS. O diagnóstico efetuado, resulta assim dos elementos recolhidos através dos suportes de avaliação, mas também 7

8 de registos existentes na ARS Centro e complementado com os elementos recolhidos através dos diversos contactos com os profissionais dos núcleos aquando das ações de formação, nas reuniões de trabalho nos ACeS onde decorreram e outros mais informais. No processo de avaliação referente a 2014, apesar duma melhoria efetiva comparativamente com os anos anteriores, foram ainda registadas algumas dificuldades, traduzindo-se as mesmas na dificuldade em obter por parte de alguns núcleos os elementos de avaliação respetrivos, necessários a um diagnóstico global e a avaliação. 3. Os N(H)ACRISCO NA ARS CENTRO A ARS Centro integra 6 ACeS (Baixo Mondego, Baixo Vouga, Dão Lafões, Pinhal Litoral, Pinhal Interior Norte e Cova da Beira,) e duas ULS (Castelo Branco e Guarda) ( Figura 2). Figura 2 - ACeS e ULS da ARS Centro Fonte: ARS Centro A constituição dos Núcleos na ARS Centro, teve o seu início aquando do período experimental iniciado em 2007, com 10 NACJRISCO; posteriormente a 31 de Dezembro de 2010 dando cumprimento ao Despacho n.º31292/2008, de 5 de Dezembro, a ARS Centro tinha N(H)ACJR constituídos em todas as ACeS e ULS, bem como nos Hospitais com atendimento pediátrico (inclusivé as duas Maternidades de Apoio Perinatal Diferenciado Maternidade Daniel de Matos e Maternidade Bissaya Barreto), com um número crescente até 2014 resultante de diversas alterações organizativas (Quadro 1 e Quadro 2). Quadro 1 - N(H)ACJRISCO na ARS Centro: distribuição segundo o ano de constituição ANO Núcleos Cuidados Hospitalares Primários Fonte: Relatório Ação de Saúde Crianças e Jovens em Risco, jan Outros suportes de registo, ARS Centro 8

9 Atualmente na ARS Centro, estão constituídos N(H)CJRISCO em todos os ACeS (Baixo Mondego, Baixo Vouga, Dão Lafões, Cova da Beira, Pinhal Interior Norte e Pinhal Litoral) e nas duas ULSs, (Castelo Branco e Guarda), tendo os mesmos desde início maioritariamente um âmbito de intervenção concelhio. De referir que nos ACeS Pinhal Interior Norte e Dão Lafões, onde existiam núcleos com modelo organizativo pluriconcelhio estes foram redefindos em 2014: No ACeS Pinhal Interior Norte, o núcleo pluriconcelhio que abrangia 6 concelhos (Alvaiázere, Ansião, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e Penela) foi reorganizado e convertido em 6 núcleos cada um deles de âmbito concelhio. No ACeS Dão Lafões, os 2 núcleos pluriconcelhios, um deles abrangendo Carregal do Sal, Nelas e Santa Comba Dão, e outro Mangualde e Penalva do Castelo, foram também reconvertidos e transformados em 5 núcleos concelhios. No ACeS Cova da Beira, mantém-se a existência de 1 núcleo nos Cuidados Primários que abrange os 3 concelhos (Covilhã, Belmonte e Fundão) e que integra profissionais representantes dos 3 concelhos. Assim, na ARS Centro estão constituídos 87 Núcleos, 10 dos quais correspondendo a Núcleos Hospitalares e destes 4 no âmbito do ACeS Baixo Mondego (Quadro 2). Quadro 2 - N(H)ACJRISCO na ARS Centro por ACeS e ULS, 2014 NHACJRISCO ACeS/ULS Cuidados Primários Hospitalares SubTotal Baixo Mondego Pinhal Interior Norte Baixo Vouga Pinhal Litoral Cova da Beira Dão Lafões Castelo Branco Guarda TOTAL Fonte: Suportes de avaliação 2014 O ACeS Baixo Mondego, é o que apresenta o maior número de núcleos, dado que no âmbito dos Cuidados Primários, o concelho de Coimbra tem mais do que um Núcleo, e a nível dos Cuidados Hospitalares 3 deles na cidade de Coimbra. No entanto e no final de 2014, após alterações organizativas diversas, é nos ACeS Pinhal Interior Norte e Dão Lafões, que estão constituídos o maior número de núcleos nos Cuidados Primários (Quadro 2 e Figura 3). 9

10 Figura 3 - N(H)ACJRISCO na ARS Centro por ACeS e/ou ULS em Fonte: Suportes de avaliação 2014 Em 2014, integravam os 87 núcleos 258 profissionais, sendo a sua maioria enfermeiro(a)s e médico(a)s, elementos obrigatórios conforme orientações técnicas na constituição dos Núcleos dos Cuidados Primários, e ainda assistentes sociais, psicólogos e juristas, estes apenas a nível hospitalar e na qualidade de consultores. Ainda que elementos não obrigatórios, no âmbito da ARS Centro nos Cuidados Primários, existiu a preocupação de dotar os núcleos com assistentes sociais e psicólogos sempre que possível e quando esses recursos existem nos serviços, partilhando estes profissionais na maioroia das situações mais do que um núcleo. As disponibilidades dos profissionais são muito diversas e o horário não expresso ainda muito frequente (Quadro 3). Quadro 3 - Nº profissionais que integravam os Núcleos por ACeS/ ULS, 2014 Profissionais Número ACeS/ULS Baixo Mondego 58 Baixo Vouga 38 Dão Lafões 41 Pinhal Interior Norte 30 Pinhal Litoral 24 Cova da Beira 10 ULS Guarda 35 ULS Castelo Branco 22 TOTAL 258 Fonte: Suportes de avaliação 2014 A avaliação da atividade dos NHACJR da ARS Centro referente ao ano de 2014, não engloba a totalidade dos núcleos, porque alguns deles não disponibilizaram os elementos de avaliação- assim a avaliação que consta deste relatório corresponde a 78 núcleos - 89,7% do total dos mesmos (Quadro 4). 10

11 Quadro 4 - Núcleos com avaliação disponibilizada referente a 2014 Fonte: Suportes avaliação ARS Centro No entanto, durante o ano de 2014, alguns núcleos apesar de estarem constituídos, não estiveram em atividade tendo sido apontadas para a sua inatividade razões tais como a saída de alguns dos seus profissionais e fundamentalmente a falta de disponibilidade horária dos técnicos que os constituem pela multiplicidade de atividades a que os mesmos têm de responder. Razões diferentes são apontadas por outros núcleos, inseridos em áreas de menor dimensão geográfica, nas ULSs da Guarda e Castelo Branco, com um número reduzido de profissionais de saúde que integram simultaneamente vários projectos com intervenções que se cruzam (SNIPI, CPCJ e NACJR), apresentando como entendimento o de continuar a sinalizar para a CPCJ (2º nível de intervenção) porque integram os dois níveis de intervenção e este último está mais estruturado e com maior suporte técnico. Em relação à composição dos N(H)ACJR e aos profissionais que os integram, as alterações identificadas continuam a ser imensas e diversas, não correspondendo em 2014 na sua maioria à que consta da sua formalização, sendo esta realidade transversal à maioria dos ACeS e às ULSs. Na ULS de Castelo Branco, estão inoperacionais vários núcleos pela saída dos profissionais cuja substituição ainda não foi concretizada, sendo necessário proceder à reconstuição formal dos mesmos; o concelho de Vila Velha de Ródão não tem núcleo constituído desde 2012 pela saída de todos os seus elementos, processo reiniciado para integração na candidatura da UCC não concretizado também pela mobilidade da enfermeira para outro concelho. O núcleo de Penamacor só tem actualmente um elemento (enfermeira) após a saída do seu elemento médico, pelo que todas as situações sinalizadas a esta profissional são orientadas para a CPCJ. O núcleo de Idanha a Nova irá ser integrado na futura UCC. Avaliação ACes/ULS Sim Não Sub Total Baixo Mondego 16 Mira 17 Baixo Vouga 11 Ílhavo 12 Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral Dão Lafões Cova da Beira ULS Guarda ULS Castelo Branco TOTAL Na ULS da Guarda também são vários os núcleos inoperacionais ainda que constituídos (Celorico da Beira, Figueira Castelo Rodrigo, Forno de Algodres, Sabugal, Meda, Pinhel e Trancoso). Apesar de alguns constrangimentos identificados, muitas outras situações houve de desenvolvimento positivo no ano em curso: No ACeS Baixo Vouga, o Núcleo de Vagos formalizado inicialmente em 2010 e inativo após a saída de todos os seus profissionais, foi de novo formalizado em janeiro de 2014 e constituído com novos elementos. No ACeS Pinhal Interior Norte, também em 2014 foi iniciado um processo de reorganização dos núcleos, nomeadamente através da conversão da estrutura de núcleo pluriconcelhio que abrangia 6 concelhos, em 6 núcleos de âmbito concelhio, com a integração de novos profissionais, ainda que esse processo não tenha sido totalmente concluído em 2014, com necessidade de continuidade em

12 No ACeS Dão Lafões em 2014, decorreu também a reestruturação dos dois núcleos pluriconcelhios que no seu conjunto integravam 5 concelhos, tendo em cada um desses concelhos sido formalizado um núcleo de âmbito concelhio, com afetação de novos recursos humanos. 4. A CASUÍSTICA DOS N(H)ACJR NA ARS CENTRO Sendo uma das atribuições dos Núcleos coletar e organizar a informação casuística sobre as situações de maus tratos em crianças e jovens na área de intervenção, essa atividade foi desenvolvida por todos os núcleos que se encontravam ativos em A casuística apresentada, corresponde à actividade de 78 de um universo de 87 núcleos constituídos no âmbito da ARS Centro, os que responderam ao pedido de avaliação, correspondendo a 89,7% do total dos núcleos e superior aos anos anteriores (Gráfico 1). Não disponibilizaram qualquer informação referente à sua atividade de 2014, 9 núcleos sendo que sete deles pertencem à ULS da Guarda. Gráfico 1 - Núcleos por ACeS/ULS, que disponibilizaram avaliação referente a % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% ACes Baixo Mondego ACes Baixo Vouga ACes Dão Lafões ACeS Cova da Beira ACeS Pinhal Interior Norte ACeS Pinhal Litoral ULS Guarda ULS Castelo Branco Responderam Não responderam Fonte: Suportes avaliação ARS Centro Nos ACeS Dão Lafões, Pinhal Litoral, Pinhal Interior Norte e Cova da Beira, todos os Núcleos disponibilizaram os elementos referentes à avaliação de No ACeS Baixo Mondego não o fizeram o Núcleo de Mira e no ACes Baixo Vouga apenas o núcleo de Ílhavo não disponibilizou a sua avaliação. Na ULS Guarda não disponibilizaram informação/avaliação os núcleos de Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Forno de Algodres, Sabugal, Meda, Pinhel e Trancoso. Na ULS de Castelo Branco, todos os núcleos disponibilizaram a avaliação da sua atividade ou informação específica referente à sua inatividade. Comparando com anos anteriores, constatamos que tem havido uma evolução positiva, com uma maior participação por parte dos núcleos no processo de avaliação - verificamos que em 2011 disponibilizaram avaliação 45 dos 77 núcleos, correspondendo a 60 %, em 2012 e 2013, 60 dos 78 identificados na ARS Centro, correspondendo a 77 %; 12

13 em 2014, ano em que houve uma maior participação por parte de 78 dos 87 correspondendo a 89,7% (Gráfico 2). Gráfico 2 - Análise comparativa dos núcleos que disponibilizaram elementos avaliação, 2011 a % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Não responderam Responderam Fonte: Suportes avaliação, ARS Centro De referir contudo que, alguns núcleos apesar de não estarem com atividade e/ou não terem disponibilizado dados da sua atividade de 2014, os seus profissionais continuaram a receber a informação diversa da Cordenação da ARS Centro e participaram nas ações de formação promovidas regionalmente. Em 2014, constatamos que por razões diversas não desenvolveram qualquer actividade 19 núcleos, o que corresponde a 21,8% do universo dos mesmos (Gráfico 3). De referir que um número muito significativo de núcleos inativos nos Cuidados Primários correspondem às ULS de Castelo Branco e Guarda (Gráfico 3). Gráfico 3 - NHACJR ATIVOS E NÃO ATIVOS em 2014 (com e sem actividade em 2014) 100% 80% 60% 40% 20% % ACes Baixo Mondego ACes Baixo Vouga ACes Dão Lafões ACeS Cova da Beira ACeS Pinhal Interior Norte ACeS Pinhal Litoral ULS Guarda ULS Castelo Branco Ativos Não Ativos Fonte: Suportes avaliação, ARS Centro No ACeS Baixo Mondego, o núcleo do Centro de Saúde Fernão Magalhães não desenvolveu qualquer actividade em 2014 e pressupõe-se inativo o de Mira, por falta de informação referente à sua avaliação desde 2012, mas constituído e com participação em 2014 de uma das profissionais que integra o núcleo na formação promovida pela ARS Centro. 13

14 No ACeS Baixo Vouga, o núcleo de Ílhavo não disponibilizou os elementos da sua avaliação referente a No entanto o núcleo está constituído e a TSS do mesmo, participou nas acções de formação promovidas pela ARS Centro em 2014, nomeadamente nas ações Avaliação e desenvolvimento das competências parentais em fevereiro e Intervenção psico e socioterapêutica com agressores menores e famílias em Setembro. No ACeS Dão Lafões, fruto da reconstituição do núcleo pluriconcelhio, Mangualde + Penalva do Castelo, o núcleo de Penalva constituído de novo não desenvolveu atividade em No ACeS PIN em 2014, estiveram inativos por constrangimentos relacionados com recursos humanos, os núcleos de Castanheira de Pêra, Pampilhosa da Serra e Lousã. Na ULS Guarda sem atividade os núcleos de Guarda, Celorico, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Sabugal, Meda, Pinhel e Trancoso. Considerados ativos, ainda que sem sinalizações em 2014 os Núcleos de Almeida e Manteigas. Na ULS Castelo Branco inativos os núcleos de Castelo Branco, Idanha a Nova e Sertã, estando identificada a necessidade de atualização das equipas e a sua nova formalização; não constituído o de Vila Velha de Ródão por saída de todos os profissionais que o constituíram inicialmente. O núcleo de Proença a Nova, ativo sem sinalizações em O núcleo de Penamacor da UCSP, actualmente só tem uma profissional (enfermeira) após a saída do seu elemento médico, pelo que todas as situações sinalizadas são pela enfermeira encaminhadas para a CPCJ da qual também faz parte com um profissional médico da mesma unidade. O núcleo de Idanha a Nova irá fazer parte da carteira da UCC a constituir AS SINALIZAÇÕES EM 2014 Durante o ano de 2014, foram efetuadas sinalizações, tendo como base os 78 núcleos que responderam, sendo os ACeS do Baixo Mondego, Pinhal Litoral e Dão Lafões os que registaram o maior número de sinalizações (Quadro 5 e Gráfico 4). Foi utilizado o suporte de registo da DGS - Casuística dos NACJR e NHACJR (Anexo 1) Quadro 5 - Sinalizações aos Núcleos Hospitalares e Cuidados Primários em 2014 Sinalizações Núcleos Núcleos ACES/ULS ACeS Hospitalares Sub Total Baixo Mondego Baixo Vouga Dão Lafões PIN Pinhal Litoral Cova da Beira ULS Guarda ULS Castelo Branco TOTAL Fonte: Suportes avaliação, ARS Centro 14

15 Gráfico 4 - Distribuição das sinalizações segundo os Núcleos, Cuidados Primários e Hospitalares, em % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Baixo Mondego Baixo Vouga Dão Lafões 0 61 Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral Cova da Beira 44 8 Guarda 35 Castelo Branco 0 Hospital ACES Fonte: Suportes avaliação, ARS Centro Os Núcleos do ACeS Baixo Mondego receberam 47% do total de sinalizações na ARS Centro, seguido dos núcleos do ACeS Pinhal Litoral com 19% e Dão Lafões com 12%, totalizando estes três ACeS 79% das sinalizações efectuadas na ARS Centro (Gráfico 5). Gráfico 5 - Distribuição percentual das sinalizações por ACeS e/ou ULS em % 19% 12% 3% 3% 2% ACes Baixo Mondego 47% ACeS Baixo Vouga ACeS Dão Lafões ACeS PIN ACeS PL ACeS Cova Beira ULS Guarda 10% ULS Castelo Branco Fonte: Suportes avaliação, ARS Centro Aos Núcleos Hospitalares na Zona Centro foram sinalizados casos, o que corresponde a 62,4% do total de sinalizações (Gráfico 6). 15

16 Gráfico 6 - Distribuição das sinalizações, Núcleos Hospitalares e Cuidados Primários, Núcleos Cuidados Primários Núcleos Hospitalares Fonte: Suportes avaliação ARS Centro, 2014 No ACeS Baixo Mondego, 91% das situações sinalizadas correspondem aos Núcleos Hospitalares e no ACeS Pinhal Litoral, 87,4% correspondem a situações sinalizadas aos Núcleos dos Cuidados Primários. Segundo o tipo de mau trato, a negligência foi sempre o mais frequente em todos os ACeS e ULSs da ARS Centro (Quadro 6). Quadro 6 - Distribuição das sinalizações segundo o tipo de mau trato por ACeS/ULS na ARS Centro em 2014 Tipo mau trato ACeS/ULS Baixo Mondego Baixo Vouga Dão Lafões Cova Beira PIN PL Guarda Castelo Branco Sub Total Negligência Mau trato físico Abuso Sexual/suspeita Mau trato psicológico Síndrome Munchausen Outros Total Fonte: Suportes avaliação 2014, ARS Centro As situações sinalizadas como outros correspondem às situações não tipificadas pelos diferentes núcleos. No ACeS Baixo Mondego, as 42 situações referidas como outros, correspondem às situações sinalizadas ao Núcleo Hospitalar da Figueira da Foz, e que este não disponibilizou (ainda) a informação referente ao tipo de mau trato. Do total de sinalizações ao Núcleo do Centro Hospitalar Tondela/Viseu, 77 delas não foram enquadradas nos tipos definidos e corresponderam a sinalizações de famílias de risco, 67 do núcleo hospitalar por toxicodependência, carências económicas, patologia psiquiátrica dos progenitores, prostituição, falta de competências parentais e antecedentes de filhos retirados, situações que importa ter continuidade de acompanhamento nos cuidados Primários para continuidade na avaliação e intervenção. No ACeS Cova da Beira, as 20 situações dizem respeito ao Núcleo Hospitalar que as integraram em outros motivos de sinalização. A negligência com 1157 sinalizações, correspondeu a 71% do total de sinalizações efetuadas em 2014 aos Núcleos da ARS Centro, seguido do mau trato psicológico com 10% (Gráfico 7). 16

17 Gráfico 7 - Distribuição das sinalizações segundo o tipo de mau trato na ARS Centro em % 0% 9% 6% 71% 4% Negligência Mau trato físico Abuso sexual/suspeita Mau trato psicológico Sindrome Munchausen Outros Fonte: Suportes avaliação 2014, ARS Centro Segundo a distribuição por sexo, as sinalizações foram no global mais frequentes no sexo feminino, correspondendo neste a 54% do total (Gráfico 8). Gráfico 8 Distribuição do total das sinalizações segundo o sexo, % 46% Sexo masculino Sexo feminino Fonte: Suportes avaliação 2014, ARS Centro No entanto, a distribuição dos casos sinalizados por Abuso sexual/suspeita - 91 casos -, foi substancialmente mais frequente no sexo feminino em todos os ACeS/ULSs, com uma percentagem de 89,1% comparativamente com 11% para o sexo masculino (Quadros 7.a e 7.b). 17

18 Quadro 7.a. - Distribuição dos tipos de mau trato segundo o sexo em 2014 Sexo Tipo mau trato Masculino Feminino Sub total Negligência Mau trato físico Abuso sexual/suspeita Mau trato psicológico Sindrome de Munchausen Outros TOTAL Fonte: Suportes de avaliação, ARS Centro Quadro 7.b. - Distribuição das sinalizações em 2014 por ACeS/ULS, segundo o tipo mau trato, por sexo Sexo Masculino Feminino BM BV PIN PL DL CV G CB Sub BM BV PIN PL DL CV G CB Sub Tipo Mau trato Total Total Negligência Mau trato físico Abuso sexual/suspeita Mau trato psicológico Outros Sindrome Munchausen TOTAL Fonte: Suportes de registo de avaliação, ARS Centro CASUÍSTICA ANÁLISE COMPARATIVA DE 2010 A 2014 Em relação ao global das sinalizações aos Núcleos da ARS Centro, constata-se um aumento progressivo desde 2010 até 2013, com um ligeiro decréscimo em 2014 (Gráfico 9). Gráfico 9 - Evolução das sinalizações aos N(H)ACJR da ARS Centro, 2010/ Fonte: Suportes registo ARS Centro Analisando por ACeS/ULS, os núcleos com maior número de sinalizações correspondem aos de maior dimensão populacional (Gráfico 10). 18

19 Gráfico 10 - As sinalizações por ACeS/ULS, na ARS Centro nos últimos 3 anos Baixo Mondego Baixo Vouga Pinhal Interior Norte Dão Lafões 503 Pinhal Litoral Cova da Beira ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Fonte: Suportes registo ARS Centro Analisando ao longo dos anos o tipo de mau trato sinalizado, verificamos que a negligência foi sempre a tipologia mais frequente. Em relação ao número de casos sinalizados por abuso sexual/suspeita, verificamos que houve um aumento dos mesmos desde 2010, cujo número mais do que triplicou entre 2010 e 2014 (Gráfico 11). Gráfico 11 - Tipologia das sinalizações na ARS Centro de 2010 a 2014 Ano Tipo mau trato Negligência Mau trato físico Abuso Sexual/suspeita Mau trato psicológico Sindrome Munchausen Outros Total Fonte: Suportes avaliação e registo, ARS Centro 4.3. CASUÍSTICA DE 2014: CASOS SINALIZADOS, EM ACOMPANHAMENTO, ARQUIVADOS E ENCAMINHADOS Das situações sinalizadas em 2014, encontram-se em acompanhamento pelos núcleos 46,1%, foram arquivadas 13,1% e situações encaminhadas para os diversos parceiros 65,1%; referente ao encaminhamento algumas situações tiveram-no para mais do que um nível de intervenção (Quadro 8). Quadro 8 - Sinalizações em 2014: em acompanhamento, arquivadas e encaminhadas ARS Centro TOTAL Nº casos sinalizados Em acompanhamento 757 Arquivados 215 Encaminhados 1069 Para parceiros do 1º nível 684 Para CPCJ 386 Para Tribunal 151 Fonte: Suportes avaliação, ARS Centro 19

20 De referir também, que para além das situações em acompanhamento sinalizadas em 2014, vários núcleos mantêm em acompanhamento situações sinalizadas em anos anteriores, de acordo com as necessidades identificadas. Fazendo a análise comparativa entre os dois anos, verificamos que em 2014 existiu um maior número de situações em acompanhamento e encaminhadas para os diversos níveis de intervenção, e um número muito inferior de casos arquivados (Quadro 9). Quadro 9 - Sinalizações em 2012 e 2014: comparação das situações em acompanhamento, arquivadas e encaminhadas ARS Centro Nº casos sinalizados Em acompanhamento Arquivados Encaminhados Para parceiros do 1º nível Para CPCJ Para Tribunal Fonte: Suportes de registo de avaliação, ARS Centro Gráfico 12 - Análise comparativa dos casos sinalizados em 2012 e 2014, em acompanhamento, encaminhados e arquivados Sinalizados Em acompanhamento Arquivados Encaminhados Fonte: Registos avaliação ARS Centro, 2012 e MONITORIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DOS N(H)ACJR NA ARS CENTRO Os elementos referentes à monitorização das atividades dos N(H)ACJRISCO da ARS Centro, foram recolhidos fundamentalmente com base no suporte de registo da DGS - Ficha de monitorização das atividades dos N(H)ACJR (Anexo 2), na qual foram introduzidas algumas alterações, de forma a melhorar o conhecimento referente ao diagnóstico dos N(H)ACJR. Assim foi possível identificar : os recursos humanos dos núcleos e a sua constituição, assim como os recursos materiais (instalações próprias e outros suportes) 20

21 a estrutura organizativa de cada núcleo (plano de atividades, regulamento interno), assim como a modalidade de funcionamento (horário dos técnicos, periodicidade das reuniões) as atividades de atendimento às situações sinalizadas e de consultadoria atividades na comunidade em geral e em particular as desenvolvidas no âmbito do mês de prevenção dos maus tratos na infância. atividades de formação dirigidas a profissionais de saúde dificuldades sentidas desde a implementação do programa necessidades formativas e outras Apesar dos constrangimentos identificados, os profissionais com grande motivação foram tentando encontrar alternativas de funcionamento, outros modelos organizativos e a colaboração de profissionais que não fazendo parte formal dos núcleos com eles colaboraram. Se é certo que alguns núcleos desenvolveram atividades de divulgação junto dos seus pares e de outras instituições, elaboraram o seu Plano de Atividades e Regulamento interno de acordo com as orientações existentes, mantiveram as reuniões de equipa regulares, noutros, os constrangimentos foram enormes, sendo os maiores a falta de recursos humanos e/ou a inexistência de disponibilidade dos técnicos. Nalguns núcleos constituídos e com afetação de recursos humanos, não existe disponibilidade dos profissionais em simultâneo o que condiciona e até impede a sua atividade FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO No processo de consolidação da rede de núcleos, a realidade dos mesmos na ARS Centro é ainda diversa, em cada um dos ACeS e ULS, tendo ocorrido no ano de 2014 grandes alterações nalguns núcleos e na sua constituição, não existindo ainda a estabilidade desejada em parte deles. Apenas o Concelho de Vila Velha de Ródão não tinha em 2014 núcleo constituído pela saída de todos os profissionais indicados em Em 2014, houve por parte de alguns ACeS, a preocupação na reestruturação dos Núcleos, procedendo à sua (re)constituição não só de acordo com as orientações técnicas (médico(a) e enfermeiro(a), mas integraram nos mesmos assistentes sociais (que integram simultaneamente vários núcleos), profissionais fundamentais pela especificidade do seu conhecimento e intervenção. Esta restruturação não ficou concluída em 2014 e terá continuidade em De referir que, dum modo geral na ARS Centro, tem havido uma evolução positiva na consolidação dos núcleos, assim como uma melhoria na organização e funcionamento nas diferentes equipas, com a realização mais regular e mais frequente de reuniões de equipa e de tempo atribuído aos profissionais em grande parte deles. No entanto, ainda existe um número significativo de núcleos inactivos, sendo a maioria no âmbito das ULS de Castelo Branco e Guarda, estando identificada e reconhecida a necessidade por parte dos dirigentes de atualização das equipas com substituição dos profissionais que deixaram de as integrar e formalização das mesmas. Em relação à organização funcional dos núcleos constatamos que em 2014: Elaboraram plano de atividades 32 dos 87 núcleos - 36,7% do universo dos núcleos Dispõem de regulamento interno 38 dos 87 núcleos - 43,7% do total Um número muito reduzido de núcleos, apenas 17, referiram ter instalações próprias ou espaço para reunirem, 21

22 arquivaram os materiais necessários e efetuar os atendimentos com privacidade. Apenas em 34 dos 87 núcleos, os profissionais tinham horário expresso. Apesar das orientações da DGS fazerem referência à necessidade de aos profissionais serem afetas horas para o trabalho dos Núcleos, essa não é a realidade generalizada. Apesar destes constrangimentos, 46 dos 87 núcleos referiram ter realizado ao longo do ano reuniões de equipa, ainda que com uma periodicidade variável (Quadro 10 e Gráfico 13). Quadro 10 - Estruturação organizativa e o funcionamento dos Núcleos da ARS Centro em 2014, por ACeS/ULS Plano Regulamento. Instalações Horário Reuniões ACeS Atividades interno expresso equipa Baixo Mondego Baixo Vouga Dão Lafões PIN PL Cova Beira Guarda Castelo Branco TOTAL Fonte: Suportes avaliação, ARS Centro Gráfico 13 - Estrutura organizativa e funcionamento dos Núcleos da ARS Centro em % 90% 80% 70% 60% 50% 40% Não Sim 30% 20% 10% % Plano Atividades Regulamento interno Instalações Horário expresso Realização reuniões Fonte: Suportes avaliação ARS Centro Considerando que, a nível da estruturação dos núcleos e dos pressupostos inerentes ao seu funcionamento muito há ainda a melhorar, não podemos deixar de realçar o esforço que tem vindo a ser efetuado pela ARS Centro e localmente pelos ACeS e ULSs, o que se traduz por uma melhoria identificada no diagnóstico de 2014 comparativamente com 2012 com mais núcleos com Plano de Atividades, Regulamento Interno, instalações, equipa constituída, profissionais com horário expresso e com reuniões de equipa (Gráfico 14). 22

23 Gráfico 14 - Análise comparativa 2014/2012: a estrutura organizativa e funcionamento dos Núcleos na ARS Plano Atividades Regulamento interno Instalações Equipa constituída Horário expresso Reuniões equipa Fonte: Suportes avaliação ARS Centro 5.2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Em 2014, 19 núcleos e todos eles dos Cuidados Primários, não desenvolveram qualquer actividade a que corresponde a 21,8% do seu universo. Grande parte destes núcleos pertencem a concelhos muito pequenos, a maioria na Guarda e em Castelo Branco, em que os mesmos profissionais integram diversas respostas de outros projetos (CPCJ, SNIPI) e efetuam uma intervenção para as estruturas com rede de suporte já implementadas anteriormente - em muitos deles sempre que o Centro de Saúde recebe uma sinalização, ele próprio a encaminha para a CPCJ e como nela representam a saúde, na mesma definem a intervenção em conjunto. Atendimentos, acompanhamento e encaminhamentos: Todos os núcleos que receberam sinalizações em 2014, desenvolveram atividades de atendimento e acompanhamento e/ou encaminhamento das mesmas para outras entidades e níveis de intervenção conforme as necessidades identificadas. Nalgumas situações, os encaminhamentos foram efetuados para mais do que um parceiro, face à necessidade de intervenção de vários níveis. Consultadoria: As atividades de consultadoria foram desenvolvidas em 2014 por um número ainda reduzido de núcleos nos Cuidados Primários, 35 dos 87 que corresponde a 40,2%, mas em relação aos Núcleos Hospitalares 100% dos mesmos as desenvolveram (Quadro 11). 23

24 Quadro 11 - Núcleos que desenvolveram atividade de Consultadoria em 2014 Consultadoria Total ACES/ULS Sim Não Núcleos Baixo Mondego Baixo Vouga Dão Lafões Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Cova da Beira Guarda Castelo Branco TOTAL Fonte: Suportes avaliação, ARS Centro Atividades para a comunidade: Durante o ano de 2014, foram poucos os núcleos que desenvolveram atividades para a comunidade, apenas 28 o que corresponde a 32,2%. Estas atividades traduziram-se em reuniões com parceiros (Autarquias, Escolas, IPSS, PSP, GNR, Serviço de Apoio Domiciliário), divulgação dos núcleos em diversas iniciativas, realização de ações de sensibilização, elaboração de flyers, artigos para os jornais, debates em rádios locais, exposições temáticas e participação em iniciativas no âmbito da campanha de prevenção de maus tratos em crianças e jovens durante o mês de abril (Quadro 12). Quadro 12 - Núcleos que desenvolveram atividades para a comunidade em 2014 Consultadoria Total ACES/ULS Sim Não Núcleos Baixo Mondego Baixo Vouga Dão Lafões Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Cova da Beira Guarda Castelo Branco TOTAL Fonte: Suportes avaliação, ARS Centro O nível de participação foi variável quer nas iniciativas quer no número de núcleos envolvidos por ACeS, não tendo havido em 2014 participação dos núcleos das ULSs da Guarda e Castelo Branco nestas atividades. No ACeS Baixo Mondego em 2014, foram elaborados flyers e artigos para jornais e não desenvolveram atividades no mês de abril. No ACeS Baixo Vouga, apenas 3 núcleos, Vagos, Águeda e Aveiro, desenvolveram atividades quer com a elaboração de flyers, participação em reuniões externas quer através de iniciativas durante o mês de abril, no âmbito 24

25 da campanha de prevenção de maus tratos em crianças e jovens. No ACeS Dão Lafões, apenas os núcleos de Satão, Tondela, Santa Comba Dão, Carregal, Vouzela e Núcleo Hospitalar desenvolveram acções de sensibilização e formação a públicos diferentes, flyers (Santa Comba Dão), artigos para jornal local e debates na rádio e apenas 2 tiveram iniciativas no mês de abril. No ACeS Pinhal Interior Norte, desenvolveram iniciativas os núcleos de Arganil, Miranda Corvo, Tábua, Vila Nova Poiares, Penela e Góis, com elaboração de flyers. O núcleo de Arganil participou ainda na apresentação pública do projecto Tecer a violência e o Núcleo de Tábua participou em conjunto com a CPCJ na Caminhada nocturna aberta à comunidade, com a leitura dos direitos das crianças e a distribuição de laço azul e leitura da sua história. No ACeS Cova da Beira, os seus dois núcleos para assinalarem o Dia Mundial da Prevenção do abuso e Violência contra crianças e adolescentes elaborou uma exposição itinerante iniciada a 13 de novembro de 2013 e até 27 de março de 2014 que decorreu nos serviços de saúde, em 3 CPCJ e diversas escolas. No ACeS Pinhal Litoral 5 dos seis núcleos, desenvolveram ou participaram em diversas iniciativas dirigidas à comunidade, quer através da realização de reuniões, produção de materiais informativas e participação na Campanha de Prevenção dos Maus Tratos na Infância, durante o mês de abril. O Núcleo da Marinha Grande realizou as atividades em parceria com a CPCJ da atividade Laço azul, com as escolas do primeiro ciclo e para a população em geral. O núcleo de Pombal participou na V Feira da Juventude de Pombal de 30 de maio a 1 de junho, com divulgação do núcleo. Não desenvolveu iniciativas neste âmbito o núcleo de Porto de Mós. O Núcleo de Leiria dinamizou e desenvolveu em parceria com Câmara Municipal de Leiria, CPCJ, GNR, PSP, IPDJ; Mulher Século XXI e Cruz Vermelha, diversas atividades no âmbito da Campanha da ARS Centro durante o mês de abril de 2014 com o lema Maus Tratos Infantis: Silêncio??? Não!!!. Atividades desenvolvidas: - Elaboração do laço azul, com a frase Maus Tratos Infantis: Silêncio??? Não!!!., de cartazes e outros materiais informativos com a história do laço - Dia 21 de abril: Divulgação e afixação de cartazes alusivos e folheto informativo sobre a História do laço azul - Dia 28 de abril: entrega simbólica de laços azuis nos diferentes serviços reforçando Maus tratos infantis: Silêncio??? Não!!! - Dia 29 de abril: Tertúlia temática a partir do documentário Morte inventada nas instalações do Mimo dinamizada pelos técnicos dos diferentes serviços intervenientes (Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco/ACeS Pinhal Litoral, CPCJ, PSP, GNR, Mulher de Século XXI) - Dia 30 de abril: Caminhada de sensibilização integrada na caminhada 57º Brisas do Lis Night Run!, em Leiria - Exposições temáticas em serviços públicos. 25

26 6. DIFICULDADES SENTIDAS Entre as principais dificuldades referidas pelos técnicos dos N(H)ACJR, estão algumas limitações a nível dos recursos materiais, mas são fundamentalmente a nível dos recursos humanos que elas se fazem sentir com maior intensidade Recursos Materiais As limitações referidas por alguns núcleos no âmbito dos recursos materiais, são: Inexistência de instalações próprias para as atividades regulares de atendimento personalizado em condições de privacidade adequadas, realização de reuniões e arquivo de material Não disporem de meios logísticos necessários (telefone, acesso à internet, equipamento informático) para que se possa em segurança guardar os ficheiros do Núcleo. Inexistência de uma plataforma informática que permitiria uma melhor circulação da informação inoperacionalidade das bases de dados e das aplicações informáticas disponibilizadas pela DGS, dado que nem todos os profissionais de saúde têm ainda acesso ao S Clinic. Falta de impressora a cores 6.2. Recursos Humanos As dificuldades referidas neste âmbito são as mais significativas e com maior impacto, desde a constituição da equipa, à (in)disponibilidade horária dos profissionais das mesmas e à articulação com os profissionais das Unidades de Saúde ou outros serviços, nomeadamente as CPCJ. A escassez de recursos humanos, acarreta dificuldades na organização, planificação, divulgação do N(H)ACJR, assim como no acompanhamento das situações. De referir que a falta de respostas na comunidade e na saúde, faz com que as equipas dos núcleos para além do apoio de consultadoria previsto, tenham de intervir também de forma direta para colmatar as faltas existentes Na constituição equipa Escassez/Défice de recursos humanos nos serviços de saúde (sendo os existentes prioritariamente orientados para atividades assistenciais) agravado pela saída de profissionais sem substituição o que provoca constantes reformulações dos núcleos, com novos elementos (quando chegam), sem preparação para o tipo de trabalho difícil e específico do núcleo, trazendo necessidades de formação, muitas vezes de nível básico. Saída de todos os profissionais num núcleo, e ainda não implementado. Equipa insuficiente em multidisciplinaridade (nomeadamente em técnicos de serviço social, psicólogo e médico) mas também quando existem nominalmente a falta de disponibilidade pelo número elevado de outras atribuições dos mesmos profissionais. A ausência de apoio administrativo. Inexistência da definição de coordenador entre os elementos da equipa Disponibilidade horária Num número significativo de núcleos, apesar da equipa estar formalizada, não existe disponibilidade dos profissionais, pelo que as principais limitações apontadas foram: A inexistência de horário específico para a atividade o que condiciona ou inviabiliza o funcionamento das equipas. Necessidade de maior disponibilidade de tempo dos diferentes técnicos para atendimento/avaliação e/ou orientação das situações sinalizadas - a falta de disponibilidade dos profissionais limita o funcionamento dos 26

27 N(H)ACJR quer na sua estruturação e desenvolvimento de todas as atividades do Plano de Ação, para atendimento, avaliação e/ou orientação das situações sinalizadas, e noutros casos dificulta a implementação do programa. Número insuficiente de profissionais/horas para o N(H)ACJR, agravado pelo aumento dos casos em número e complexidade. Dificuldade em definir a disponibilidade de horário de cada técnico e conjugar essa disponibilidade entre todos, dificuldade agravada quando os elementos da equipa se encontram dispersos em diferentes estruturas físicas. Pouca disponibilidade para o N(H)ACJR devido a outros projetos e a multiplicidade de atividades desenvolvidas pelos diversos dos membros da equipa 6.3. Articulação com os profissionais das Unidades de Saúde As principais dificuldades nesta área são sobreponíveis em todos os ACeS e ULSs e com as diferentes Unidades de Saúde (USF, UCSP e UCC), podendo resumir-se a: Falta de motivação das equipas de saúde familiar para acompanhar os casos autonomamente Inexistência de disponibilidade dos profissionais das USF para integrarem as equipas dos núcleos Falta de sensibilização dos profissionais para a deteção precoce das situações Dificuldade de colaboração dos profissionais das equipas de saúde - UCSP(s) Dificuldade de articulação do NACJR e as diferentes Unidades Funcionais, com situações de sobreposição de atividades e intervenções Ausencia de sinalização ao núcleo, das situações de crianças e jovens em risco, em acompanhamento por outras equipas prestadoras de cuidados de saúde, para efeitos estatísticos e de sistematização 6.4. Articulação entre núcleos dos Cuidados Primários/Núcleos Hospitalares Limitações à intervenção inerentes a reduzida demora média de internamento dos recém nascidos dificuldade em conciliar a alta clínica com a alta social, o que dificulta a discussão e articulação no acompanhamento de casos Dificuldade de articulação entre núcleos (Cuidados Primários e Hospitalares) na obtenção de informação de feedback das situações sinalizadas. Deficiente articulação entre os Núcleos Hospitalares e os dos Cuidados Primários no sentido de uniformizar critérios de atuação Outras Dificuldade em sensibilizar os profissionais para trabalharem em articulação com os N(H)ACJR A desvalorização da casuística por parte dos profissionais. A não valorização dos fatores de risco por parte dos profissionais A cultura de sinalização imediata e em primeiro lugar das situações para a CPCJ, 2º nível de intervenção, desvalorizando a intervenção dos N(H)ACJR, enquanto 1º nível de intervenção Necessidade de uma maior aproximação com as CPCJ s, para que se possa agilizar as intervenções e as casuísticas. Necessidade de melhor clarificação das tipologias de maus tratos e uniformização no preenchimento de dados estatísticos (não identificação de maus tratos/situações de risco) Procedimentos e clarificação para o arquivo de processos 27

28 Dificuldade para a definição de indicadores de avaliação A constante necessidade de formação, ao nível da supervisão de casos e de temáticas ligadas às áreas da legislação e dos procedimentos relacionados com as questões judiciais, para que se possa estabelecer uma cooperação mais eficaz. Dificuldade de partilha de informação por parte de alguns técnicos da saúde envolvidos na abordagem das situações de risco Ausência de informação de retorno por parte das CPCJ, para onde os casos são referenciados. A falta de reuniões com outras equipas intervenientes na mesma área a nível de supervisão, numa partilha de saberes, para se delinear uma metodologia conjunta Falta de sensibilidade de alguns superiores hierárquicos para esta problemática o que implica a dificuldade em atribuição de horário específico para o desenvolvimento das diferentes atividades dos N(H)ACJR, principalmente a médicos. A alteração da alocação dos projetos multidisciplinares e intersetoriais (já existentes antes da UCC) e em grande parte passarem a constar como "Projetos e actividades da carteira de serviços da UCC "- NACJR, I P (SNIPI), a CPCJ e RSI dado que estes projectos têm e devem ter profissionais de várias Unidades Funcionais. Linhas orientadoras insuficientes necessidade de existir uma equipa de supervisão para esclarecimento de dúvidas Falta de protocolos de atuação/articulação 7. FORMAÇÃO E NECESSIDADES FORMATIVAS: 7.1. A FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS A formação dos profissionais é fundamental para a qualidade do trabalho desenvolvido, implementação e garantia de boas práticas nas diferentes áreas de intervenção. A ARS Centro com base na identificação das necessidades de formação e também pela mobilidade de profissionais, tem continuado a promover as ações de formação dirigidas aos profissionais dos núcleos em áreas consideradas prioritárias. Assim em 2014, manteve as ações referentes a: Formação inicial para intervenção em abuso sexual infantil - Conhecer para Intervir, Formação avançada na Intervenção em Abuso Sexual Infantil e Avaliação do Desenvolvimento das Competências Parentais e Síndrome de Alienação Parental. Promoveu ainda, pela primeira vez em 2014, a formação relacionada com a Intervenção psico e socio terapêutica com agressores menores e famílias e integrando também a componente de supervisão (Quadro 12). Foram assim concretizadas 7 ações de formação e abrangidos 207 profissionais, sendo que alguns deles participaram em mais do que uma acção (Quadro 12). 28

29 Quadro 12 - Ações de formação promovidas pela ARS Centro em 2014 Formação Nº ações Duração ação (horas) Formandos Formação inicial em abuso sexual Conhecer para Intervir 1 14 x 1 39 Formação avançada na Intervenção em Abuso Sexual Infantil 2 14 X 2 43 Avaliação do desenvolvimento das Competências Parentais e Síndrome de Alienação Parental x 1 49 Intervenção psico e socio terapêutica com agressores menores 3 e famílias. Supervisão 14 x 3 76 TOTAL Fonte: Suportes registo ARS Centro As ações de formação promovidas de forma regular ao longo dos anos, têm privilegiado prioritariamente os profissionais dos núcleos, com um nível de participação muito elevada por parte dos mesmos em todas as ações (Quadro 13). Quadro 13 - Profissionais que participaram nas diferentes ações de formação por ano Ano Número de ações Número de profissionais Fonte: Suportes registo ARS Centro Se é certo que um número elevado recebeu formação, muitos desses profissionais já não integram os núcleos atualmente, e a entrada de novos elementos sem formação específica, acentua as necessidades que continuam a existir em todas as áreas temáticas que têm vindo a ser privilegiadas pela ARS Centro (Quadro 15). Gráfico 15 - Número de profissionais dos NHACJR com formação nas diferentes áreas Sim Não 0 Formação Inicial DGS Formação Inicial para intervenção em abuso sexual Formação Avançadapara Intervenção em abuso sexual Avaliação desenvolvimento competências orais. Síndrome Alienação parental Intervenção psico e socioterapêutica com agressores menores Fonte: Suportes registo ARS Centro 29

30 Tem havido também, a preocupação de avaliar o grau de satisfação dos profissionais em relação a todas as ações de formação programadas em que participam, nomeadamente em relação ao interesse dos conteúdos e à utilidade profissional. Assim, em relação à ação de formação que decorreu pela primeira vez na ARS Centro em 2014 Intervenção psico e socio terapêutica com menores agressores, e numa escala de 0 (má) a 5 (muito boa), 99% dos participantes classificaram a formação segundo o interesse em boa ou muito boa. (Gráfico 16). Gráfico 16 - Avaliação da ação Intervenção psico e socio terapeutica com menores agressores,segundo o Interesse 0% 0% 1% 13% 1(má) 2 (insuficiente) 86% 3 (suficiente) 4 (boa) 5 (muito boa) Fonte: Suportes registo ARS Centro Segundo a utilidade profissional, 96% dos participantes também a classificaram como boa ou muito boa (Gráfico 17). Gráfico 17 - Avaliação da ação Intervenção psico e socio terapêutica com menores agressores segundo a utilidade profissional: 0% 0% 4% 12% 1(má) 2 (insuficiente) 84% 3 (suficiente) 4 (boa) 5(muito boa ) Fonte: Suportes registo ARS Centro 7.2. NECESSIDADES FORMATIVAS Foram identificadas diversas necessidades formativas expressas pelos profissionais dos núcleos, quer por parte dos novos elementos assim como de outros que ainda não tiveram oportunidade de a frequentar desde a formação inicial da DGS à continuidade das acções que têm vindo a ser desenvolvidas pela ARS Centro, assim como sugestões de 30

31 outros temas de formação futuras: São sugeridas como proposta outros conteúdos temáticos para formação futura: Negligência Infantil Desenvolvimento infantil Maus tratos Gestão de conflitos Mediação familiar: estratégias para famílias disfuncionais Avaliação de competências parentais Promoção de competências parentais e/ou de outros familiares cuidadores de crianças e jovens Parentalidade Alienação parental Violência doméstica Trabalho em equipa e articulação interinstitucional (normas e orientações) Supervisão de casos Supervisão de casos clínicos sob o ponto de vista jurídico Os limites da atuação dos NACJR nos casos em que a problemática é predominantemente social e já se encontram em acompanhamento por outros técnicos de 1ª linha. Identificação de sinais físicos e/ou psicológicos de maus tratos numa abordagem Médico -Legal Operacionalização/gestão dos processos (tipo fluxograma) Protocolos de atuação PIAF Estratégias de intervenção com as famílias - entrevistas estruturada à família com perguntas direccionadas consoante o tipo de mau-trato identificado Construção de história de vida. Genograma. Estratégias de intervenção com as famílias, metodologia processual e organização de processos 8. OUTRAS NECESSIDADES Necessidade de uma maior aproximação com as CPCJ s, para que se possa agilizar as intervenções e as casuísticas. Necessidade de melhor clarificação das tipologias de maus tratos e uniformização no preenchimento de dados estatísticos, (não identificação de maus tratos/situações de risco) De procedimentos e clarificação para o arquivo de processos A constante necessidade de formação, ao nível da supervisão de casos e de temáticas ligadas às áreas da legislação e dos procedimentos relacionados com as questões judiciais, para que se possa estabelecer uma cooperação mais eficaz. Sensibilização dos profissionais para partilha de informação por parte de alguns técnicos da saúde envolvidos na abordagem das situações de risco e também ausência de informação de retorno por parte das CPCJ, para onde os casos são referenciados. 31

32 Realização de reuniões com outras equipas intervenientes na mesma área a nível de supervisão, numa partilha de saberes, para se delinear uma metodologia conjunta 9. OBSTÁCULOS Foram apontados alguns obstáculos à atividade dos núcleos: O défice de recursos humanos dos diferentes grupos profissionais que compõem os núcleos A falta de tempo atribuído aos profissionais para a atividade nos Núcleos A pouca sensibilidade para o problema e pouca colaboração por parte dos profissionais de outras unidades, em particular das USF,mas cuja colaboração é relevante O processo continuado de reorganização das unidades funcionais nos CSP A escassez de resposta às situações por parte de outras entidades de 1ª linha e as dificuldades de articulação com as CPCJ. O nem sempre suficiente envolvimento por parte das hierarquias A carência de supervisão e possibilidade de discussão de casos A instabilidade na constituição de diversos núcleos Ausência de formalização de alguns núcleos Equipa insuficiente (horário e multidisciplinariedade) Integração noutras equipas pluridisciplinares (USP, CPCJ) com dificuldade na gestão dos tempos Ausência de profissional de saúde da área de MGF e Psicologia Dificuldade dos profissionais para a formalização das situações Falta de sensibilidade dos profissionais para deteção precoce das situações Inexistência de suporte informático específico Inexistência de específico para os NACJR 10. OUTRAS ATIVIDADES DA COORDENAÇÃO REGIONAL DA AÇÃO DE SAÚDE PARA CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO/CRSMCA: Ao longo do ano de 2014, foram efetuados contactos formais e informais com os profissionais dos Núcleos de iniciativa da Coordenação da Ação da Saúde para Crianças e Jovens em Risco, mas também inúmeros da iniciativa dos próprios núcleos. Foram ainda desenvolvidas diversas atividades: Atualização da constituição das equipas Organização de 7 ações de formação para N(H)ACJR: 1 sobre Intervenção Inicial em Abuso Sexual - Conhecer para intervir ; duas sobre Intervenção Avançada em Abuso sexual e uma sobre Avaliação e Desenvolvimento das Competências Parentais e Síndrome de Alienação Parental e três sobre Intervenção psico e socioterapêutica com agressores menores e famílias. Supervisão. Divulgação dos conteúdos e materiais referentes às ações de formação Participação nas reuniões da Equipa de Análise com a Comissão de Acompanhamento da DGS. Divulgação de referenciais técnicos diversos 10.1.REUNIÕES COM OS NHACJR POR ACES Considerando a necessidade de um trabalho de organização de maior proximidade face às especificidades e 32

33 realidades locais, à importância do trabalho em rede e complementaridade das respostas dos diferentes parceiros e íveis de intervenção, foi entendido como fundamental concretizar reuniões em cada ACeS e ULS, com envolvimento do Núcleo Hospitalar e Conselho de Administração, Núcleos dos ACeS, Conselho Clínico do ACeS respetivo, Unidades Coordenadoras Funcionais, CPCJ das respetivas áreas de intervenção. Iniciadas em março de 2014, estas primeiras reuniões tinham como objetivo definido, promover um melhor conhecimento entre os diferentes níveis de intervenção e potenciar reuniões periódicas enquanto espaços de partilha, maior conhecimento, de discussão de casos e supervisão. Foram realizadas duas reuniões em 2014, uma em Viseu a 17 de março de 2014 e outra em Leiria a 12 de dezembro de Contou com a presença de diversos profissionais do Hospital, elemento do Conselho Clínico do ACeS, Núcleos dos ACeS e profissionais das CPCJs. A ordem de trabalhos foi previamente definida: Apresentação do diagnóstico dos Núcleos ARS Centro Diagnóstico específico dos Núcleos do ACeS (Dão Lafões em Viseu e Pinhal Litoral em Leiria) Diagnóstico e atividade dos Núcleo Hospitalares O papel das UCFs Articulação Saúde/ CPCJ e representação da saúde nas mesmas No espaço de debate foram partilhadas algumas dificuldades nomeadamente: Gestão de casos - por parte dos representantes das CPCJs presentes, nomeadamente o referente à não gestão de casos por parte da saúde na Comissão restrita e discordância da orientação contida na Diretiva Conjunta nessa situação em concreto. Assim, foi percebido que em várias CPCJs, a gestão de casos é efectuada pelos Representantes da Saúde, porque também se debatem com escassez de recursos humanos e o entendimento que todos os membros da Comissão Restrita devem ter intervenção semelhante. Por parte dos profissionais de saúde foram também identificadas dificuldades neste ponto em concreto dado que há situações em que são os intervenientes no âmbito do Núcleo (1º nível) e gestores de caso na CPCJ (2º nível), o que nessas situações, concentra a avaliação no mesmo profissional e contraria a recomendação da pluridisciplinariedade. Também para as famílias intervencionadas existem dificuldades de compreensão em relação ao profissional e às competências diferentes na intervenção. Partilha de informação - foram também identificadas inúmeras dificuldades na disponibilização de informação relevante, por parte de alguns serviços de saúde às CPCJs em particular dos Serviços Hospitalares, mesmo quando no pedido são respeitadas as orientações (identificado o representante médico da saúde para que essa informação relevante lhe seja dirigida) ATIVIDADES NO ÂMBITO DA PREVENÇÃO DOS MAUS TRATOS EM CRIANÇAS ABRIL 2014 Foram desenvolvidas no âmbito da ARS Centro, diversas iniciativas no âmbito da campanha de prevenção de maus tratos na infância em abril 2014, com o lema Maus Tratos Infantis: Silêncio??? Não!!! Dinamizado pela equipa do CAJ/NACJR de Leiria e em parceria com a CPCJ de Leiria, GNR de Leiria, PSP de Leiria, IPDJ e Câmara Municipal de Leiria, em articulação com a ARS Centro/CRSMCA foram elaborados diversos materiais informativos e organizadas diversas iniciativas. Produção de materiais: história do laço azul (folheto informativo sobre a história do laço azul), elaboração de 1 cartaz 33

34 da campanha e outros cartazes (conceito mau trato), elaboração de laços azuis. Os materiais produzidos foram divulgados pelos diferentes núcleos da ARS Centro. Cartazes e folhetos informativos 34

35 No concelho de Leiria, as iniciativas da Campanha tiveram uma maior envolvência dos diversos parceiros desde a programação à concretização das iniciativas e decorreram de forma estruturada: Mês abril: exposições temáticas nos diferentes serviços Maus tratos na infância: Silêncio??? Não!!! ; Dia 21 de abril: Divulgação e afixação de cartazes alusivos e folheto informativo sobre a História do laço azul ; Dia 28 de abril: Entrega simbólica de laços azuis com mensagem da campanha nos diferentes serviços reforçando o lema Maus tratos infantis: Silêncio??? Não!!! ; Foto: Laço com mensagem Dia 29 de abril: Tertúlia temática dirigida à população em geral Responsabilidades parentais: mas e às vezes??? a partir do documentário Morte inventada. Serviços intervenientes no debate Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco/ACES Pinhal Litoral, Câmara Municipal de Leiria, CPCJ de Leiria, PSP de Leiria, GNR de Leiria, e Associação Mulher Século XXI. Foto: Debate Responsabilidades parentais: mas e às vezes??? Dia 30 de abril: Caminhada de sensibilização com participação na caminhada 57º Brisas do Lis Night Run! Os materiais produzidos foram divulgados pelos diferentes núcleos, ainda que o facto de terem sido tardiamente não permitiu aos mesmos agendar atempadamente as ações específicas, face também aos constrangimentos de tempo que têm. Na campanha promovida pelo Núcleo de Leiria em parceria com outras instituições, foram impressas T shirts alusivas com o lema definido pela saúde e utilizadas nas diversas actividades e na marcha. 35

36 Foto: Alguns participantes na caminhada 57º Brisas do Lis Night Run! 10.3.OUTRAS ATIVIDADES/INTERVENÇÕES/COMUNICAÇÕES: Durante o ano de 2014, foram efetuadas solicitações à coordenação da Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco da ARS Centro sobre a especificidade de intervenção dos núcleos, às quais se procurou dar resposta. Comunicações apresentadas em Encontros: A intervenção dos núcleos de apoio a crianças e jovens, integrada na mesa Saúde escolar: desafio multidisciplinar em Miranda do Corvo, 28 março 2014 Os Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco: que diagnóstico?, comunicação no VII Plenário das UCFs a 22 de maio de 2014, promovido pela CRSMCA ARS Centro Avaliação e intervenção em crianças vítimas de maus tratos, nas IX Jornadas de Enfermagem, Centro Hospitalar de Leiria, 16 outubro 2014 Moderação da SESSÃO PLENÁRIA: Violência entre parceiros íntimos Que respostas nos Cuidados de Saúde Primários e nos Serviços de Urgência Hospitalar promovida pelo PIR no dia- 25 novembro Produção de outros materiais: Elaboração de cartazes - Dia Internacional para a Erradicação da Violência contra a Mulher- 25 de Novembro de 2014 BASTA! NÃO TENHA MEDO DE PARTILHAR O SOFRIMENTO Foi ainda realizada pelo Núcleo de Leiria em novembro 2014 uma exposição temática sobre VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EU DIGO NÃO!!! No decurso das actividades que foram sendo promovidas pela Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco/CRSMCA da ARS Centro, a colaboração do Gabinete de Imprensa permitiu a divulgação das mesmas, quer no site da ARS, quer através de nota de imprensa, mas também por solicitação de rádios locais. 36

37 Nota de Imprensa de : 37

38 Notícias nos órgãos de Comunicação Social (Diário de Coimbra e das Beiras) 11. PROPOSTAS: Considerando a importância do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela rede estruturada de núcleos da ARS Centro, mas também da sua continuidade assente nas boas práticas, continua a ser necessário contemplar três componentes fundamentais à atividade dos mesmos: 1. Consolidação da rede de núcleos 2. A formação dos profissionais 3. Articulação intra e interinstitucional e o trabalho em rede/parceiros 1. Consolidação dos núcleos: (Re)contrução dos Núcleos e (re)constituição de equipa multidisciplinar e com horário expresso Promover a estabilidade dos núcleos e a sua consolidação Articulação funcional efetiva entre Núcleos (CSP e Hospitais) e UCFs ( dinamizadoras ) - através da promoção de reuniões com periodicidade regular para um mehor conhecimento, facilitação dos canais de comunicação e discussão de casos. Dar continuidade em 2015 às reuniões por ACeS e ULS, promovidas pela coordenação da Acção de Saúde para Crianças e Jovens em Risco/CRSMCA da ARS Centro, com objetivo de continuar a sensibilizar para a importância do trabalho dos núcleos, do compromisso da disponibilidade horária dos profissionais afetos aos mesmos e da articulação entre as diferentes Unidades Funcionais de cada ACeS 38

39 2. A formação dos profissionais: Continuidade da formação dos técnicos dos NHACJR promovida pela ARS Centro de forma a garantir a formação dos mesmos em áreas específicas da sua intervenção, com tradução em boas práticas capacitando os mesmos para os diferentes objectivos da sua ação Partilha com outras equipas de diferentes NACJR (modelos de organização, atividades, parcerias) Articulação/discussão casos/supervisão Núcleos ACeS/Núcleo Hospitalar Replicação da formação recebida pelos profissionais dos núcleos, junto dos outros profissionais de saúde, de forma a contribuir para uma maior sensibilização 3.Articulação intra e interinstitucional e o trabalho em rede/parceiros Promover a articulação com outros projetos e recursos comunitários (1º nível intervenção), assim como com os outros níveis (CPCJ) através de reuniõs de trabalho e partilha de informação e atividades Promover a articulação com os parceiros da 1ª linha, das CPCJ e outras, para a concretização de ações de formação dos profissionais de saúde e outros, para a sensibilização dos profissionais para a deteção precoce Promover e dinamizar a Campanha Regional da Prevenção de Maus Tratos em Crianças e Jovens abril de 2015, num trabalho em rede com os diferentes parceiros. Promover a articulação com a Coordenação Regional da Saúde Escolar para divulgação e replicação do projecto experimental iniciado em 2014 no Agrupamento de Escolas Henrique Sommer, na Maceira A propósito dos maus tratos o que é para mim ser bem tratado, na família, na escola e nos amigos. Reunião com a ERA, na ARS Centro para um trabalho de complementariedade articulado e integrado, na especificidade da rede de núcleos e as Unidades Funcionais Reunião com Departamento de Saúde Pública da ARS Centro, enquanto Unidade de Planeamento para um trabalho de definição de alguns indicadores para avaliação do trabalho dos núcleos, assim como a integração com outeros projectos de saúde pública Elaboração de flyers, processo iniciado mas não concluído em 2014 face à grande alteração na constituição dos núcleos e frequentes alterações nos mesmos Promover o esclarecimento de situações específicas e definir estratégias facilitadoras da comunicação referentes à partilha de informação entre as diferentes entidades e oas diferentes niveis de intervenção Promover a realização de protocolos de atuação a nível regional de forma a uniformizar 4. Campanha de Prevenção de Maus Tratos em Crianças e Jovens na ARS Centro 2015 Lema - Maus Tratos em Crianças e Jovens: Silêncio??? Não!!!! Dar continuidade à organização e dinamização destas campanhas por parte da ARS Centro, considerando o envolvimento dos parceiros e a sua a avaliação positiva, num contexto de exemplo de boas práticas, promovendo a replicação das experiências existentes integradas num projecto estruturado. 5. N(H)ACJR e EPVA Considerando a interligação indispensável ente os Núcleos e das EPVA, a transversalidade das intervenções e das equipas, a gestão eficiente dos recursos humanos e as bos práticas necessárias, pretendemos continuar a promover a atividade integrada, evitando assim a multiplicação de intervenções e a individualidade das respostas. 39

40 ARS CENTRO Comissão Regional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Odete Mendes (Coordenadora Regional da Ação de Saúde para Crianças e Jovens em Risco) José Peixoto José Órfão Maria João Bilelo Alzira Ferrão Lina Ramos José Dias Ivone Saavedra 40

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