Capítulo 2 Doutorados e doutores titulados no Brasil:

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1 Capítulo 2 Doutorados e doutores titulados no Brasil: Eduardo Baumgratz Viotti Consultor legislativo do Senado Federal (licenciado) e professor adjunto da School of International and Public Affairs (SIPA) da Columbia University Carlos Duarte de Oliveira Jr. Analista de Sistemas e Assessor técnico do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) Renato Baumgratz Viotti Coordenador-Geral substituto da Coordenação-Geral de Indicadores (CGIN) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) Roberto Dantas de Pinho Analista em Ciência & Tecnologia da Coordenação-Geral de Indicadores (CGIN) do MCT Sofia Daher Analista em Ciência e Tecnologia do CNPq e Assessora Técnica do CGEE Roberto Vermulm Professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (USP)

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3 Capítulo 2 Doutorados e doutores titulados no Brasil: Sumário Introdução Evolução dos programas de doutorado Evolução do número de programas Evolução dos programas por área do conhecimento Avaliação dos programas Programas de instituições federais, estaduais e particulares Distribuição regional dos programas Doutores titulados no Brasil Evolução do número de titulados Titulados por área do conhecimento Titulados e a avaliação dos programas Titulados em programas de instituições federais, estaduais e particulares Distribuição regional dos titulados Titulados por sexo 101 Referências 105 Anexo Resultados estatísticos 107 A.2.1. Evolução dos programas de doutorado 109 A.2.2. Doutores titulados no Brasil 139

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5 Lista de tabelas Tabela Número de programas de doutorado por grande área do conhecimento, Brasil, Tabela Número e percentagem de programas de doutorado por região, Brasil, Tabela Número e percentagem de programas de doutorado por unidade da federação, Brasil, Tabela Número e distribuição percentual dos programas de doutorado de cada grande área do conhecimento pelas regiões, Brasil, Tabela Número e distribuição percentual dos programas de doutorado de cada região pelas grandes áreas do conhecimento, Brasil, Tabela Número de doutores titulados no Brasil por grande área do conhecimento, Tabela Número de doutores titulados no Brasil por conceito atribuído pela avaliação da Capes ao programa onde se deu a titulação, Tabela Número de doutores titulados no Brasil por região, Tabela Número e percentagem de doutores titulados no Brasil por unidade da federação, Tabela Número e percentagem dos doutores titulados no Brasil em cada região por grande área do conhecimento, Tabela Número e percentagem dos doutores titulados no Brasil em cada grande área do conhecimento por região, Anexo Resultados estatísticos Tabela A Número de programas de doutorado por grande área do conhecimento, Brasil, Tabela A Taxa de crescimento percentual do número de programas de doutorado por grande área do conhecimento, Brasil, Tabela A Distribuição percentual do número de programas de doutorado por grande área do conhecimento, Brasil, Tabela A Número de programas de doutorado por conceito recebido na avaliação da Capes, Brasil,

6 Tabela A Número de programas de doutorado por grande área do conhecimento e conceito da avaliação da Capes, Brasil, Tabela A Número de programas de doutorado por grande área do conhecimento e natureza jurídica das instituições, Brasil, Tabela A Número de programas de doutorado por região e unidade da federação, Brasil, Tabela A Taxa de crescimento percentual do número de programas de doutorado por região e unidade da federação, Brasil, Tabela A Número de programas de doutorado por região e unidade da federação de acordo com a natureza jurídica das instituições, Brasil, Tabela A Número de programas de doutorado por grande área do conhecimento e região, Brasil, Tabela A Número de programas de doutorado por região e grande área do conhecimento, Brasil, Tabela A Índices de especialização das regiões em programas de doutorado por grandes áreas do conhecimento em relação à média nacional, Brasil, Tabela A Número de programas de doutorado por região, unidade da federação e grande área do conhecimento, Brasil, Tabela A Número de doutores titulados no Brasil por grande área do conhecimento, Tabela A Taxa de crescimento percentual do número de doutores titulados no Brasil por grande área do conhecimento, Tabela A Distribuição percentual do número de doutores titulados no Brasil por grande área do conhecimento, Tabela A Número de doutores titulados no Brasil por grandes áreas e áreas do conhecimento, Tabela A Número de doutores titulados no Brasil por conceito atribuído pela avaliação da Capes ao programa onde se deu a titulação, Tabela A Número de doutores titulados no Brasil por grande área do conhecimento e conceito atribuído pela avaliação da Capes ao programa onde se deu a titulação, Tabela A Número de doutores titulados no Brasil por grande área do conhecimento e natureza jurídica das instituições às quais estão vinculados os programas de doutorado, Tabela A Número de doutores titulados no Brasil por região e unidade da federação,

7 Tabela A Taxa de crescimento percentual do número de doutores titulados no Brasil por região e unidade da federação, Tabela A Número de doutores titulados no Brasil por região e grande área do conhecimento, Tabela A Índices de especialização das regiões na titulação de doutores por grande área do conhecimento em relação à média nacional, Brasil, Tabela A Número de doutores titulados no Brasil por unidade da federação e grande área do conhecimento, Tabela A Número de doutores titulados no Brasil por grande área do conhecimento e unidade da federação, Tabela A Número de doutores titulados no Brasil pela natureza jurídica das instituições às quais estão vinculados os programas de doutorado e grande área do conhecimento, Tabela A Número de doutores titulados no Brasil por grande área e área do conhecimento, distribuição percentual por sexo, Tabela A Número de doutores titulados no Brasil por região e unidade da federação e distribuição percentual por sexo,

8 Lista de gráficos Gráfico Evolução do número de programas de doutorado, Brasil, Gráfico Distribuição percentual do número de programas de doutorado por grande área do conhecimento, Brasil, 1998 e Gráfico Número de programas de doutorado por conceito recebido na avaliação da Capes Brasil, Gráfico Distribuição percentual do número de programas de doutorado por conceito recebido na avaliação da Capes, Brasil, 1998 e Gráfico Distribuição percentual dos programas de doutorado por conceito recebido na avaliação da Capes por grande área do conhecimento. Brasil, Gráfico Distribuição percentual dos programas de doutorado por conceito recebido na avaliação da Capes por grande área do conhecimento. Brasil, Gráfico Número de programas de doutorado por natureza jurídica das instituições. Brasil, Gráfico Distribuição percentual dos programas de doutorado por natureza jurídica das instituições. Brasil, 1998 e Gráfico Distribuição percentual dos programas de doutorado nas grandes áreas do conhecimento por natureza jurídica das instituições. Brasil, Gráfico Número de programas de doutorado de instituições particulares por unidades da federação, Brasil, 1998 e Gráfico Número de programas de doutorado de instituições públicas estaduais por unidades da federação, Brasil, 1998 e Gráfico Mapa de árvore representativo da distribuição percentual dos programas de doutorado por natureza jurídica das instituições por regiões e unidades da federação, Brasil, Gráfico Distribuição percentual dos programas de doutorado por regiões, Brasil, 1998 e Gráfico Distribuição percentual dos programas de doutorado por unidades da federação. Brasil, 1998 e Gráfico Número de doutores titulados no Brasil,

9 Gráfico Taxa de crescimento anual médio do número de doutores titulados no Brasil no período , por grande área do conhecimento (%) 86 Gráfico Participação percentual das grandes áreas do conhecimento no total de doutores titulados no Brasil, 1996 e Gráfico Distribuição percentual do número de doutores titulados no Brasil por conceito atribuído pela avaliação da Capes ao programa onde se deu a titulação, 1996 e Gráfico Distribuição percentual do número de doutores titulados no Brasil no ano de 1998 por grande área do conhecimento e por conceito atribuído pela avaliação da Capes ao programa onde se deu a titulação 89 Gráfico Distribuição percentual do número de doutores titulados no Brasil no ano de 2008 por grande área do conhecimento e por conceito atribuído pela avaliação da Capes ao programa onde se deu a titulação 90 Gráfico Participação percentual do número de doutores titulados no Brasil em programas que receberam conceito 7 na avaliação da Capes por grande área do conhecimento, 1998 e Gráfico Número de doutores titulados no Brasil por natureza jurídica das instituições, Gráfico Distribuição percentual dos doutores titulados no Brasil pela natureza jurídica dos programas de doutorado, 1996 e Gráfico Distribuição percentual dos doutores titulados no Brasil nas grandes áreas do conhecimento pela natureza jurídica dos programas de doutorado, Gráfico Número de doutores titulados no Brasil no período por região 95 Gráfico Distribuição percentual dos doutores titulados no Brasil por regiões, 1996 e Gráfico Distribuição percentual dos doutores titulados no Brasil por unidades da federação, 1996 e Gráfico Índices de especialização das regiões na titulação de doutores por grandes áreas do conhecimento em relação à média nacional dos doutores titulados no Brasil no período Gráfico Distribuição dos doutores titulados no Brasil por sexo, Gráfico Distribuição percentual dos doutores titulados no Brasil por sexo nas regiões, 1996 e Gráfico Distribuição percentual dos doutores titulados no Brasil por sexo nas grandes áreas do conhecimento, 1996 e

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11 Doutores 2010: Estudos da demografia da base técnico-cietífica brasileira 2. Doutorados e doutores titulados no Brasil: Introdução Este capítulo apresenta um panorama estatístico dos programas de doutorado existentes no Brasil e dos doutores titulados nesses programas. As informações sistematizadas sobre os programas de doutorado reúnem séries históricas que cobrem o período de 1998 a No caso dos titulados em programas de doutorado foi possível incluir mais dois anos nas séries históricas e, com isso, as informações sobre os titulados cobrem o período 1996 a A importância e o significado do processo de crescimento, diversificação, consolidação e desconcentração regional da formação de doutores no Brasil emerge de maneira inequívoca dos resultados aqui divulgados. A fonte original dos dados¹ é o sistema de coleta de informações sobre a pós-graduação brasileira organizado e mantido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), órgão que possui entre suas atribuições a responsabilidade de subsidiar o Ministério da Educação (MEC) na formulação e condução da política brasileira de pós-graduação. Esse sistema de informações, chamado de Coleta Capes², é permanentemente alimentado online pelos próprios programas de pós-graduação como requisito e insumo necessário para seu credenciamento, avaliação e a eventual obtenção de bolsas e outros auxílios ao ensino e à pesquisa. Essa é uma das razões que fazem com que a base de dados do Coleta Capes possa gerar informações estatísticas de alta qualidade. Como indicado na introdução do livro, esse capítulo é basicamente um relatório estatístico. Seus autores entenderam que prestariam melhor serviço se divulgassem rapidamente esse cuidadoso e amplo mapeamento estatístico, em vez de retardar sua publicação com o objetivo de buscar registrar suas possíveis opiniões ou análises sobre os resultados encontrados. Entendem essa publicação 1 Os responsáveis pela elaboração deste capítulo agradecem a inestimável colaboração recebida para sua realização por parte da Capes, em especial, de seu presidente, Professor Jorge Almeida Guimarães, e do assessor de planejamento e estudos da presidência, Sr. Sérgio Oswaldo de Carvalho Avellar. 2 Maiores informações sobre o Coleta Capes podem ser obtidas em Doutorados e doutores titulados no Brasil:

12 Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação como um insumo importante e um convite à comunidade de interessados para desenvolver análises sobre rumos, tendências, problemas e oportunidades da formação de doutores no Brasil. Esperam que esse capítulo, assim como os demais trabalhos divulgados nesse livro, possam contribuir para a definição de melhores políticas públicas e estratégias institucionais voltadas para o aperfeiçoamento da formação de doutores no Brasil. O capítulo está constituído por duas partes. Na primeira, os principais resultados estatísticos são apresentados e analisados de maneira sintética com base em gráficos e um reduzido número tabelas. Tais análises, tabelas e gráficos estão baseados em um grande número de tabelas estatísticas detalhadas que aparecem no anexo que divulga os resultados estatísticos propriamente ditos do estudo realizado. A primeira parte do capítulo está organizada em duas seções. A primeira trata dos programas de doutorado e a segunda dos titulados. Ambas seções seguem uma sequência similar de temas nos quais é tratada inicialmente a evolução do número de programas ou titulados em geral ou por cada uma das grandes áreas do conhecimento. Depois são tratados os resultados da avaliação dos programas realizada pela Capes em termos dos programas propriamente ditos ou dos titulados em programas que receberam cada um dos conceitos daquela avaliação. Em seguida, são analisados os programas ou os titulados nos programas públicos federais, públicos estaduais e particulares. Seguese a análise da distribuição espacial no território brasileiro de programas ou de titulados. A participação de homens e mulheres no número de doutores titulados é ainda o último objeto de análise da seção que trata dos titulados. 62

13 Doutores 2010: Estudos da demografia da base técnico-cietífica brasileira 2.1. Evolução dos programas de doutorado Evolução do número de programas³ Em 1965, quando foi regulamentada a pós-graduação no Brasil, foram reconhecidos apenas 11 programas de doutorado no País, dez anos depois, o número dos doutorados chegava a 149 (Balbachevsky 2005, p. 281). Vinte e três anos depois, em 1998, já existiam 782 programas de doutorado, um número mais de cinco vezes maior do que o de A expansão dos programas de doutorado continuou avançando no período entre 1998 e Durante aqueles 11 anos ocorreu um crescimento de 68,8% no número total de programas. Tal crescimento é resultado de um processo de evolução e amadurecimento da pós-graduação no país que é, em grande parte, resultado de uma política bem sucedida de formação de recursos humanos de alto nível. O fato de essa política haver se mantido de forma consistente ao longo de mais de quatro décadas, independentemente de mudanças de governos e até de regimes políticos, permite caracterizá-la como uma verdadeira política de estado.⁴ Os programas de doutorado têm assumido um peso e importância progressivamente maiores na pós-graduação brasileira, enquanto que os programas de mestrado têm visto sua importância relativa perder espaço. Em algumas atividades, como é o caso de docentes universitários e pesquisadores, o doutorado tem se tornado um patamar mínimo de formação, quase que uma condição necessária exigida dos profissionais que pretendem ingressar nessas atividades. Mesmo nos casos em que o doutorado não é requisito necessário, a titulação neste nível é extremamente valorizada nas contratações para uma crescente variedade de postos de trabalho. O próprio sistema nacional de pós-graduação é parte desse ambiente nacional que valoriza os programas de doutorado na medida em que a expansão da pós-graduação gera uma demanda de profissionais, que se dedicam integralmente às atividades de ensino e pesquisa, dos quais a exigência de titulação em nível de doutorado é hoje essencial. 3 As tabelas A a A.2.1.4, que aparecem no anexo estatístico deste capítulo, apresentam dados mais detalhadas sobre esse tema. 4 A esse respeito, Balbachevsky (2005, p. 276) afirma que [Os resultados alcançados] colocam a pós-graduação brasileira entre as mais importantes do mundo. Além do tamanho alcançado, a pós-graduação brasileira também impressiona pela qualidade. Desde o final dos anos 1960, nossa pós-graduação vem sendo submetida a um conjunto consistente de políticas que lhe permitiu crescer e, ao mesmo tempo, manter qualidade. Doutorados e doutores titulados no Brasil:

14 Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação O governo federal é o grande promotor desse ambiente por ter sido tanto o responsável direto pela criação e manutenção da maior parte das instituições de ensino e pesquisa de nível superior em geral e da pós-graduação em particular, como por ser o regulador e definidor dos parâmetros de credenciamento e avaliação dessas instituições, assim como também por ser o maior promotor e financiador da política de formação de recursos humanos de alto nível e da pesquisa em instituições públicas e particulares. Governos estaduais, especialmente o do estado de São Paulo, também têm um peso de grande relevância nessa área, enquanto que o setor privado, apesar de ter menos tradição, é o segmento que mais cresce. Gráfico Evolução do número de programas de doutorado, Brasil, A tendência de aumento do número de programas de doutorado no Brasil não foi igualmente distribuída ao longo do período analisado. O crescimento do número de programas de doutorado foi significativamente mais intenso na segunda metade do período do que havia sido na primeira. Entre 1998 e 2003, houve um crescimento de 20% do número total de programas de doutorado no Brasil, enquanto que entre 2003 e 2008 o crescimento foi de 40%. Em outras palavras, a segunda metade do período sob análise apresentou uma taxa de crescimento duas vezes mais intensa do que a primeira. 64

15 Doutores 2010: Estudos da demografia da base técnico-cietífica brasileira Evolução dos programas por área do conhecimento⁵ O crescimento observado no período como um todo também não foi igualmente distribuído entre as grandes áreas de conhecimento. Tabela Número de programas de doutorado por grande área do conhecimento, Brasil, Grande área Total Ciências agrárias Ciências biológicas Ciências da saúde Ciências exatas e da terra Ciências humanas Ciências sociais aplicadas Engenharias Linguística, letras e artes Multidisciplinar O fato mais marcante do período foi a rápida expansão de programas de doutorado de natureza multidisciplinar, que cresceram 730% durante o período. Esta característica está certamente associada à recente evolução da ciência que tem integrado áreas tradicionais do conhecimento científico, aumentado a densidade de conhecimento científico na fronteira do desenvolvimento tecnológico e ampliado as zonas de fertilização mútua onde, muitas vezes, é difícil distinguir tanto os limites das disciplinas tradicionais, quanto as fronteiras entre aquilo que é considerado rigorosamente científico e aquilo que é essencialmente tecnológico. Há diferenças de grau, mas a tendência à integração de áreas não é específica de uma ou outra área apenas e parece afetar de maneira mais ou menos forte um grande número delas. Os doutorados multidisciplinares hoje existentes foram classificados principalmente nas áreas de meio ambiente, biotecnologia, materiais, ciências sociais e humanidades. Havia apenas 10 programas de doutorado na grande área do conhecimento multidisciplinar (1,28% do total) em 1998 e esse número saltou para 83 programas (6,29% do total) em Essa pode ser considerada uma mudança estrutural na formação de recursos humanos em nível de doutorado ocorrida recentemente no Brasil. 5 As tabelas de A a A.2.1.3, que aparecem no anexo estatístico deste capítulo, apresentam dados mais detalhadas sobre esse tema. A classifi cação de áreas conhecimento aqui adotada pode ser acessada em Doutorados e doutores titulados no Brasil:

16 Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Gráfico Distribuição percentual do número de programas de doutorado por grande área do conhecimento, Brasil, 1998 e 2008 Multidisciplinar 1, ,3 Sociais aplicadas 6, ,3 6,5 Ling., letras e artes 5,5 Engenharias 10,1 10,1 Agrárias 10,5 12,5 Biológicas 12,7 11,4 Exatas e da terra 13,2 11,4 13,4 Humanas 14,1 26,0 Saúde 20, Outras duas grandes áreas apresentaram crescimento muito significativo durante o período tanto em termos absolutos, quanto em termos de participação relativa no número total de programas de doutorado. Essas áreas foram as ciências sociais aplicadas, que cresceram 118%, e as ciências agrárias, que cresceram 101%. No caso das ciências sociais aplicadas, o número de programas existentes em 1998 (apenas 50) constituía uma base relativamente reduzida a partir da qual o surgimento de 59 novos programas representou um crescimento percentual muito expressivo. O caso das ciências agrárias, no entanto, é relativamente distinto na medida em que o número de programas de doutorado existentes em 1998, 82 programas, já era relativamente elevado, o que não impediu a criação de 83 novos programas no período. A participação percentual dos programas das ciências agrárias no total dos doutorados era de 10,5% em 1998 e chegou a 12,5% em As ciências agrárias representam um claro caso de destaque brasileiro. O Brasil é um dos países que mais titula doutores nessa área no mundo (Viotti e Baessa 2008, pp. 9-10)⁶ e os indicadores bibliométricos também mostram que as ciências agrárias correspondem à área do conhecimento na qual o Brasil tem a maior participação relativa na produção mundial de artigos científicos indexados (Leta e Cruz 2003, tabela 2, p. 139). 6 A título de exemplo, vale a pena indicar que os EUA titularam doutores em Agricultural Sciences/Natural Resources no ano de 2008 (NSF 2009, Table 5. Major fi eld of study of doctorate recipients: Selected years, , p. 31), enquanto que o Brasil titulou doutores no mesmo ano na grande área do conhecimento de ciências agrárias (Tabela A.2.2.1). 66

17 Doutores 2010: Estudos da demografia da base técnico-cietífica brasileira As ciências da saúde também apresentam uma evolução diferenciada durante o período. Essa área se destaca de maneira inequívoca como a maior de todas, mas seu crescimento no período foi muito menor do que o das demais áreas do conhecimento e, por isso, ela perdeu participação relativa no total de programas de doutorado, passando de 26,0% do total em 1998 para 20,5% em Outras três grandes áreas do conhecimento, duas das quais com grande tradição em programas de doutorado no País, também perderam participação relativa no total do número de programas, apesar de também terem apresentado crescimento significativo durante o período. O número de programas de doutorado da área de linguística, letras e artes, que representava 6,5% do total em 1998, passou para 5,5% em No caso das ciências exatas e da terra, essa proporção caiu de 13,2% para 11,4% e nas ciências biológicas, de 12,7% para 11,4%. As ciências humanas cresceram um pouco mais do que a média das áreas, enquanto que as engenharias cresceram quase que exatamente como as demais áreas e, por isso, mantiveram sua participação relativa no número dos programas de doutorado em 10% do total Avaliação dos programas⁷ A Capes realiza desde o ano de 1976 um trabalho cuidadoso e sistemático de avaliação dos programas de pós-graduação no Brasil. A avaliação serve não só como uma ferramenta de aferição da qualidade dos programas de pós-graduação, como tem tido profunda influência no estímulo ao aperfeiçoamento da qualidade dos programas brasileiros de mestrado e doutorado (Balbachevsky 2005, p. 276). Nesse caso também a política de pós-graduação brasileira pode ser considerada um exemplo que se destaca entre as demais políticas públicas por duas razões em particular. A primeira é que existe um sistema eficiente de avaliação associado à política de pós-graduação e esse está em funcionamento contínuo há mais de três décadas. A segunda razão, é que esse sistema de avaliação está associado a mecanismos eficazes de punição e estímulo que condicionam de maneira inequívoca os resultados da política. O desempenho dos programas de mestrado ou doutorado no sistema de avaliação condiciona a concessão pelas agências oficiais de bolsas para estudantes de mestrado e doutorado, de auxílios ou financiamentos a projetos de pesquisa, assim como o apoio à construção e ao equipamento da infraestrutura de pesquisa. Além disso, o próprio credenciamento ou descredenciamento dos programas de pós-graduação depende do mesmo sistema de avaliação. 7 As tabelas A e A.2.2.5, que aparecem no anexo estatístico deste capítulo, apresentam dados mais detalhadas sobre esse tema. Doutorados e doutores titulados no Brasil:

18 Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação A metodologia de avaliação atualmente em vigor foi adotada em 1998.⁸ Os resultados da avaliação realizada naquele ano tornaram-se referência para o triênio A avaliação seguinte ocorreu no ano de 2001 e serviu de referência para o período de 2001 a 2003 e assim sucessivamente foram realizadas novas avaliações nos anos de 2004 e 2007, com os seus resultados vigorando no ano da avaliação e nos dois anos imediatamente subsequentes. É possível, no entanto, a emergência de novos programas credenciados pela Capes no intervalo entre as avaliações periódicas. Esses novos programas permanecem com o conceito recebido no credenciamento até a segunda avaliação trienal que vier a ocorrer após o momento em que se deu o credenciamento do programa. As estatísticas mostram um reduzido número de programas de doutorado que transitoriamente aparecem como não tendo conceito definido, mas estes se referem a casos que, em razão de seu desempenho na avaliação, encontram-se em processo de extinção ou fusão com outros programas. Os conceitos 1 e 2 são considerados insatisfatórios e os programas que recebem essas avaliações passam a ficar impedidos de receber novas bolsas e matricular novos alunos. Somente são credenciados programas que recebem conceito igual ou superior a 3. Gráfico Número de programas de doutorado por conceito recebido na avaliação da Capes Brasil, Nota: Somente são credenciados programas que recebem conceito igual ou superior a 3, por isso, não foram incluídos nesta tabela os 31 programas que aparecem nas estatísticas do período com conceitos inferiores a 3 que se encontravam em processo de extinção ou fusão. 8 A respeito do sistema de avaliação da Capes, consultar 68

19 Doutores 2010: Estudos da demografia da base técnico-cietífica brasileira O número de programas que receberam o conceito 3 declinou durante o período , sendo que o número de programas classificados em cada uma das demais categorias cresceu. Cresceram de maneira muito acentuada o número de programas com conceitos 4 e 5. No ano de 1998, apenas 24 programas de doutorado obtiveram o conceito 7, que é considerado de excelência acadêmica. No ano de 2008 já existiam 82 programas com conceito 7. Houve uma significativa redução da proporção de programas que receberam o conceito 3 na avaliação. Em 1998, esses programas representavam 14% do total e, em 2008, sua participação havia se reduzido a apenas 3,6%. Grande parte desses programas deve ter conseguido melhorar sua qualidade avançando para o conceito 4, que representava 33,9% do total em 1998 e passou a abranger 41,7% em Evolução significativa também ocorreu no número de programas que receberam a mais elevada avaliação. A proporção de programas que receberam o conceito 7 dobrou no período, passando de 3,1% para 6,2%. Gráfico Distribuição percentual do número de programas de doutorado por conceito recebido na avaliação da Capes, Brasil, 1998 e ,6 14, ,9 35,4 36,6 41,7 6 13,6 11,8 7 3,1 6, Nota: Somente são credenciados programas que recebem conceito igual ou superior a 3, por isso, não foram incluídos nesta tabela os 9 programas existentes em 1998 com conceitos inferiores a 3 que se encontravam em processo de extinção ou fusão. Não havia nenhum programa com conceitos menores do que 3 no ano de Quatro grandes áreas não tinham nenhum programa com conceito 7 no ano de 1998: ciências sociais aplicadas; engenharias; multidisciplinar e ciências da saúde. No ano de 2008, as grandes áreas multidisciplinar e ciências sociais aplicadas continuavam sem programas com conceito 7. As engenharias deram um salto significativo passando de nenhum programa com conceito 7 para ser Doutorados e doutores titulados no Brasil:

20 Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação a segunda área com maior proporção de programas com avaliação 7 no ano de 2008, passando a contar com quase 10% de seus programas nessa categoria de excelência. Outra área que apresentou uma evolução muito significativa na avaliação da Capes durante o período foi a das ciências exatas e da terra, na qual 5,8% dos programas possuíam conceito 7 em 1998 e, em 2008, essa proporção atingiu 15,3%, a mais elevada proporção de todas as áreas. Gráfico Distribuição percentual dos programas de doutorado por conceito recebido na avaliação da Capes por grande área do conhecimento. Brasil, 1998 Sociais aplicadas 8,0 22,0 48,0 22,0 Engenharias 10,1 24,1 40,5 25,3 Multidisciplinar Saúde 11,1 88,9 26,0 42,9 26,5 4,6 Humanas 9,5 33,3 35,2 17,1 4,8 Agrárias 13,4 20,7 41,5 19,5 4,9 Exatas e da terra 6,8 34,0 35,9 17,5 5,8 Ling., letras e artes 5,9 39,2 41,2 7,8 5,9 Biológicas 13,3 33,7 37,8 9,2 6,1 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Notas: Somente são credenciados programas que recebem conceito igual ou superior a 3, por isso, não foram incluídos nesta tabela os 9 programas existentes em 1998 com conceitos inferiores a 3 que se encontravam em processo de extinção ou fusão. As grandes áreas do conhecimento aparecem ordenadas da menor para a maior percentagem de programas que receberam o conceito 7. 70

21 Doutores 2010: Estudos da demografia da base técnico-cietífica brasileira Gráfico Distribuição percentual dos programas de doutorado por conceito recebido na avaliação da Capes por grande área do conhecimento. Brasil, 2008 Multidisciplinar 3,6 63,9 31,3 1,2 Sociais aplicadas 0,9 37,6 46,8 14,7 Ling., letras e artes 0,0 39,7 47,9 9,6 2,7 Saúde Agrárias Humanas 7,7 0,6 2,2 36,5 42,1 10,7 3,0 49,1 35,8 9,1 5,5 41,4 38,2 11,3 7,0 Biológicas 6,7 35,3 31,3 17,3 9,3 Engenharias 4,5 40,6 29,3 15,8 9,8 Exatas e da terra 1,3 42,7 27,3 13,3 15,3 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Nota: Não havia nenhum programa com conceitos inferior a 3 no ano de As grandes áreas do conhecimento aparecem ordenadas da menor para a maior percentagem de programas que receberam o conceito Programas de instituições federais, estaduais e particulares⁹ O número de programas de doutorado tanto de instituições públicas federais, quanto estaduais e privadas cresceu no período , mas esse crescimento se deu de maneira muito diferenciada. O número de programas estaduais cresceu apenas 32% no período e, com isso, teve sua participação reduzida de 40% do total em 1998, para 32% em O número de programas de doutorado vinculados a instituições federais cresceu 88% no período, tendo sua participação relativa no total passado de 51% para 57%. Com isso, o governo federal consolidou seu papel preponderante na formação de doutores no Brasil. 9 As tabelas A e A.2.1.9, que aparecem no anexo estatístico deste capítulo, apresentam dados mais detalhadas sobre esse tema. Doutorados e doutores titulados no Brasil:

22 Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Gráfico Número de programas de doutorado por natureza jurídica das instituições. Brasil, Estadual Federal Particular Nota: Não havia nenhum programa de doutorado em instituições municipais no ano de No ano de 2008, havia dois programas municipais. Contudo, há um fenômeno relativamente recente que é o crescimento da importância de instituições particulares na formação de doutores. O número de programas de doutorado vinculados a essas instituições cresceu 123% no período e sua participação relativa passou de 8,4%, em 1998, para 11,2% no ano de É importante notar que o maior crescimento dos programas federais foi simultâneo ao dos programas particulares e que os programas desses dois tipos de naturezas jurídicas tiveram crescimento mais acentuado a partir de Ademais, é preciso registrar que os programas de instituições privadas também recebem forte apoio das agências federais e estaduais de fomento à C&T. 72

23 Doutores 2010: Estudos da demografia da base técnico-cietífica brasileira Gráfico Distribuição percentual dos programas de doutorado por natureza jurídica das instituições. Brasil, 1998 e 2008 Particular 8,4 11, Estadual 31,6 40,3 Federal 51,3 57, Nota: Não havia nenhum programa de doutorado em instituições municipais no ano de No ano de 2008, havia dois programas municipais. No ano de 2008, os programas de doutorado de instituições públicas federais eram mais numerosos do que os de instituições públicas estaduais e os das particulares em todas as áreas do conhecimento. Os programas de instituições públicas estaduais tinham participação importante em todas as áreas, especialmente nas de ciências da saúde; linguística, letras e artes e das ciências agrárias. Os números de programas estaduais nessas áreas representavam respectivamente 44,1%, 41,1% e 38,2% dos totais das áreas. Em algumas poucas grandes áreas do conhecimento é bastante importante a presença de programas de doutorado de instituições particulares. Esse é o caso, por exemplo, das ciências sociais aplicadas e das ciências humanas nas quais respectivamente 35,2% e 21,5% dos programas de doutorado existentes em 2008 são de instituições particulares. O investimento relativamente baixo em infraestrutura física e laboratorial requerido pelos programas de doutorado nessas áreas talvez esteja associado à maior facilidade com que as instituições privadas expandiram seus programas de doutorado nelas. Doutorados e doutores titulados no Brasil:

24 Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Gráfico Distribuição percentual dos programas de doutorado nas grandes áreas do conhecimento por natureza jurídica das instituições. Brasil, 2008 Saúde Ling., letras e artes Sociais aplicadas Humanas Agrárias Multidisciplinar Biológicas Exatas e da terra Engenharias 46,7 47,9 49,1 55,4 60,6 62,7 62,7 66,0 69,9 15,7 44,1 44,1 35,2 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 9,3 11,0 23,1 21,5 38,2 1,2 27,7 9,6 34,7 2,7 27,3 6,7 21,1 9,0 Federal Estadual Particular Notas: As áreas do conhecimento foram ordenadas pela proporção da participação das instituições públicas federais no total de programas de cada área. No ano de 2008, havia 2 programas em instituições públicas municipais, que não foram considerados nesse gráfico. Havia, em 1998, apenas 66 programas de doutorado em instituições particulares e essas distribuíamse por apenas quatro unidades da federação, 26 delas estavam no estado do Rio de Janeiro, 23 em São Paulo, 16 no Rio Grande do Sul e uma em Minas Gerais. No ano de 2008, o número de programas de doutorado em instituições particulares havia saltado para 147 e esses distribuíam-se por 11 unidades da federação. Em São Paulo localizavam-se 34% dos programas, 24% no Rio Grande do Sul, 21% no Rio de Janeiro e os demais 21% distribuíam-se por Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás, Distrito Federal, Bahia, Pernambuco e Ceará. 74

25 Doutores 2010: Estudos da demografia da base técnico-cietífica brasileira Gráfico Número de programas de doutorado de instituições particulares por unidades da federação, Brasil, 1998 e 2008 SP: RS: 16 MG: 1 RJ: 26 RS: 35 SC: 3 PR: 11 SP: 50 GO: 3 DF: 3 CE: 1 PE: 1 BA: 2 RJ: 31 MG: 7 As instituições públicas estaduais com programas de doutorado localizam-se principalmente na região Sudeste e, mais especificamente, no Estado de São Paulo. Em 1998, 94% dos programas de doutorado mantidos por instituições públicas estaduais localizavam-se no estado de São Paulo. Entre 1998 e 2008, aquela proporção baixou um pouco e atingiu 85%, mas os doutorados de instituições públicas estaduais continuaram extremamente concentrados nas universidades paulistas. Gráfico Número de programas de doutorado de instituições públicas estaduais por unidades da federação, Brasil, 1998 e 2008 RJ: 9 PR: PE: 3 CE: 3 AM: 1 PE: 1 BA: 4 SC: 1 RJ: 32 PR: 22 SP: 296 SP: 352 Doutorados e doutores titulados no Brasil:

26 Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação No ano de 1998, havia 10 unidades da federação sem nenhum programa de doutorado. Em 2008, em apenas 3 unidades da federação Acre, Roraima e Tocantins ainda não haviam sido criados tais programas. Todos os programas que foram criados nas 7 unidades da federação, que não tinham doutorado em 1998 e que passaram a contar com ao menos um programa de doutorado em 2008, eram de instituições públicas federais de ensino. Onze unidades da federação contavam apenas com programas de doutorado federais tanto em 1998, quanto em 2008, apesar de a composição dessas haver se alterado durante o período. Essas são indicações claras do papel desempenhado pelo governo federal no processo de desconcentração regional da pós-graduação brasileira. Gráfico Mapa em árvore representativo da ordem de grandeza referente ao número de doutores titulados no Brasil no período , por regiões, unidades da federação e instituições de ensino Centro-Oeste DF UFLA MG Sudeste SP Sul PR UnB UFV PUC/SP UFSCAR UFPR Outras GO Nordeste BA UFBA CE UFC PB UFPB PE FIOCRUZ UFMG PUC-RIO RJ Outras UERJ UFF UNESP USP RS PUC/RS UFRGS UFPE RN UFRN UFRJ UNICAMP Outras SC Outras Norte AM PA Outras UNIFESP Outras UFSC (Gráfico elaborado com a ferramenta Google docs.) 76

27 Doutores 2010: Estudos da demografia da base técnico-cietífica brasileira Distribuição regional dos programas¹⁰ Ocorreu uma significativa desconcentração espacial no território brasileiro dos programas de doutorado de todas as naturezas jurídicas durante o período Tabela Número e percentagem de programas de doutorado por região, Brasil, Região Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Total , , , , , , , , , , ,0 SE , , , , , , , , , , ,4 S , , , , , , , , , , ,3 NE 71 9,1 72 9,1 75 9, , , , , , , , ,0 CO 20 2,6 21 2,7 21 2,6 32 3,5 33 3,6 34 3,6 47 4,4 48 4,4 58 4,9 66 5,3 74 5,6 N 11 1,4 11 1,4 11 1,4 14 1,5 15 1,6 16 1,7 21 2,0 22 2,0 25 2,1 32 2,6 35 2,7 Nota: As regiões foram colocadas em ordem de participação decrescente. A vitalidade do processo de desconcentração espacial dos programas de doutorado ocorrida no período fica evidente a partir da análise das taxas de crescimento por região. Nesses 11 anos, o número de programas de doutorado no Sudeste, região que primeiro desenvolveu e consolidou a pósgraduação no Brasil, cresceu 41%. No entanto, nas demais regiões, onde a implantação e o desenvolvimento da pós-graduação é mais recente, as taxas de crescimento foram muito mais expressivas, o que obviamente foi facilitado pelo fato de serem muito reduzidos os números de programas que nelas existiam no início do período. Com exceção do fato de ter havido uma inversão da posição relativa das regiões Norte e Centro-Oeste, a desconcentração favoreceu mais as regiões de menor desenvolvimento relativo na pós-graduação. Enquanto a média de crescimento nacional foi de 69%, a região Centro-Oeste cresceu 270%, a Norte cresceu 218%, a Nordeste 142% e a Sul 109%. Dessa forma, as quatro regiões de menor participação relativa no número de programas de doutorado aumentaram sua participação no total de programas. A região Sudeste, que detinha 72% dos programas de doutorado no ano de 1998, cresceu apenas 41% no período e, por isso, teve sua participação reduzida para 60% do total de programas no ano de Essa queda de 12 pontos percentuais da região Sudeste distribuiu-se de forma diferenciada durante o período. Na primeira metade 10 As tabelas de A a A , que aparecem no anexo estatístico deste capítulo, apresentam dados mais detalhadas sobre esse tema. Doutorados e doutores titulados no Brasil:

28 Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação deste, entre 1998 e 2003, aquele índice de concentração caiu apenas 3 pontos percentuais, enquanto que no restante do período a queda foi três vezes superior. Gráfico Distribuição percentual dos programas de doutorado por regiões, Brasil, 1998 e 2008 Norte Centro-Oeste 1,4 2,7 2,6 5, Nordeste Sul 9,1 13,0 14,8 18,3 Sudeste 60,4 72, O estado de São Paulo foi o que menos cresceu e que mais participação relativa cedeu para esse processo de desconcentração. O número de programas de doutorado no estado de São Paulo cresceu apenas 26,9% entre 1998 e 2008, período no qual o crescimento do País foi de 68,8%. Com isso a participação de São Paulo caiu de 47,6% em 1998 para 35,8% em Além de São de Paulo, apenas o estado do Rio de Janeiro, o segundo de maior participação no número de programas de doutorado no Brasil, cresceu menos do que a média nacional e perdeu participação relativa. O Rio cresceu 50,4% no período sob análise e teve sua participação relativa reduzida de 16,2% para 14,5% entre esses anos. Todas as demais unidades da federação cresceram significativamente acima da média nacional. 78

29 Doutores 2010: Estudos da demografia da base técnico-cietífica brasileira Tabela Número e percentagem de programas de doutorado por unidade da federação, Brasil, UF Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Total , , , , , , , , , , ,0 SP , , , , , , , , , , ,8 RJ , , , , , , , , , , ,5 RS 73 9,3 74 9,4 77 9,6 83 9,1 85 9,2 87 9, , , , , ,0 MG 62 7,9 63 8,0 64 8,0 86 9,4 88 9,5 92 9,8 97 9, , , , ,6 PR 24 3,1 25 3,2 26 3,2 38 4,2 38 4,1 39 4,1 45 4,3 45 4,1 54 4,6 59 4,7 67 5,1 PE 29 3,7 28 3,5 29 3,6 34 3,7 34 3,7 36 3,8 43 4,1 45 4,1 48 4,1 50 4,0 55 4,2 DF 19 2,4 20 2,5 20 2,5 26 2,9 26 2,8 27 2,9 36 3,4 36 3,3 43 3,6 45 3,6 51 3,9 SC 19 2,4 19 2,4 19 2,4 20 2,2 21 2,3 22 2,3 30 2,8 33 3,0 34 2,9 37 3,0 43 3,3 BA 14 1,8 14 1,8 15 1,9 16 1,8 16 1,7 16 1,7 18 1,7 23 2,1 30 2,5 36 2,9 39 3,0 CE 10 1,3 10 1,3 10 1,2 13 1,4 13 1,4 13 1,4 16 1,5 18 1,6 19 1,6 23 1,8 28 2,1 PB 8 1,0 9 1,1 10 1,2 14 1,5 15 1,6 16 1,7 18 1,7 18 1,6 20 1,7 23 1,8 23 1,7 PA 7 0,9 7 0,9 7 0,9 10 1,1 10 1,1 10 1,1 13 1,2 13 1,2 14 1,2 17 1,4 18 1,4 RN 7 0,9 8 1,0 8 1,0 10 1,1 10 1,1 10 1,1 13 1,2 12 1,1 16 1,4 17 1,4 18 1,4 GO 1 0,1 1 0,1 1 0,1 5 0,5 6 0,7 6 0,6 8 0,8 8 0,7 10 0,8 15 1,2 16 1,2 AM 4 0,5 4 0,5 4 0,5 4 0,4 5 0,5 6 0,6 8 0,8 8 0,7 9 0,8 13 1,0 15 1,1 ES 3 0,4 3 0,4 3 0,4 5 0,5 5 0,5 5 0,5 5 0,5 5 0,5 5 0,4 7 0,6 7 0,5 MS ,1 1 0,1 1 0,1 3 0,3 3 0,3 4 0,3 5 0,4 5 0,4 SE ,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 2 0,2 4 0,3 AL 3 0,4 3 0,4 3 0,4 2 0,2 2 0,2 2 0,2 3 0,3 3 0,3 3 0,3 3 0,2 3 0,2 MT ,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 RO ,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 AP ,1 1 0,1 1 0,1 MA ,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 1 0,1 PI ,1 1 0,1 1 0,1 AC RR TO Doutorados e doutores titulados no Brasil:

30 Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Gráfico Distribuição percentual dos programas de doutorado por unidades da federação. Brasil, 1998 e PB: 1,0 PA: 0,9 RN: 0,9 CE: 1,3 AM: 0,5 BA: 1,8 GO: 0,1 SC: 2,4 DF: 2,4 PE: 3,7 PR: 3,1 MG: 7,9 SP: 47,6 RS: 9,3 RJ: 16,2 CE: 2,1 BA: 3,0 SC: 3,3 DF: 3,9 PB: 1,7 PA: 1,4 GO: 1,4 RN: 1,4 AM: 1,1 PE: 4,2 PR: 5,1 MG: 9,6 RS: 10,0 RJ: 14,5 SP: 35,8 Nota: Este gráfico representa as 15 unidades da federação com maior participação relativa no total de programas de doutorado. As 12 unidades da federação não representadas no gráfico sediavam 6 (0,9%) programas no ano de 1998 e 25 (1,9%) no ano de É óbvio que não existe precedente histórico e nem razões sólidas que justifiquem a busca de uma perfeita e total desconcentração espacial da pós-graduação brasileira. Contudo, apesar da importância do processo de desconcentração verificado nos últimos anos, a estrutura de programas de doutorado hoje existente no Brasil ainda está muito longe de apresentar perfil adequado tanto às necessidades do desenvolvimento do País e de suas regiões, como às oportunidades apresentadas pela nossa diversidade. A distribuição desigual dos programas de doutorado nas regiões brasileiras também se manifesta sob a perspectiva das grandes áreas de conhecimento. Mesmo depois do processo de desconcentração ocorrido no período , a grande área do conhecimento de ciências da saúde ainda apresentava mais de 73% dos programas localizados apenas na região Sudeste. A área multidisciplinar apresentava em 2008 a mais equilibrada distribuição regional com apenas 48,2% dos programas localizados na região Sudeste. É significativo notar, ademais, que a maior participação relativa da região Norte se dá nas ciências biológicas. Ali estão localizados 8,7% dos programas de doutorado brasileiros dessa área, o que vem a ser uma participação mais de três vezes superior à média de 2,7% alcançada pela região Norte em todas as áreas. 80

31 Doutores 2010: Estudos da demografia da base técnico-cietífica brasileira Tabela Número e distribuição percentual dos programas de doutorado de cada grande área do conhecimento pelas regiões, Brasil, 2008 Grande área do Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Total conhecimento Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Total 35 2, , , ,3 74 5, ,0 Ciências agrárias 4 2, , , ,2 8 4, ,0 Ciências biológicas 13 8, , , ,0 8 5, ,0 Ciências da saúde 2 0,7 23 8, , ,1 7 2, ,0 Ciências exatas e da terra 7 4, , , ,7 7 4, ,0 Ciências humanas 3 1, , , ,3 17 9, ,0 Ciências sociais aplicadas 1 0, , , ,0 9 8, ,0 Engenharias 2 1, , , ,5 7 5, ,0 Linguística, letras e artes , , ,8 4 5, ,0 Multidisciplinar 3 3, , , ,9 7 8, ,0 Tabela Número e distribuição percentual dos programas de doutorado de cada região pelas grandes áreas do conhecimento, Brasil, 2008 Grande área do Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Total conhecimento Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Total , , , , , ,0 Ciências agrárias 4 11, , , ,5 8 10, ,5 Ciências biológicas 13 37,1 15 8, , ,2 8 10, ,4 Ciências da saúde 2 5, , , ,9 7 9, ,5 Ciências exatas e da terra 7 20, , ,7 22 9,1 7 9, ,4 Ciências humanas 3 8, , , , , ,1 Ciências sociais aplicadas 1 2,9 16 9,3 59 7,4 24 9,9 9 12, ,3 Engenharias 2 5, , ,0 22 9,1 7 9, ,1 Linguística, letras e artes ,2 47 5,9 13 5,4 4 5,4 73 5,5 Multidisciplinar 3 8,6 14 8,1 40 5,0 19 7,9 7 9,5 83 6,3 Doutorados e doutores titulados no Brasil:

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