ALCOOLISMO: EXPECTATIVAS, CRENÇAS E TRATAMENTO

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1 ALCOOLISMO: EXPECTATIVAS, CRENÇAS E TRATAMENTO Nathália Lucena Diniz José Adriano Gonçalves Sarmento* Diego Macedo Gonçalves Neuciane Gomes da Silva Departamento de Psicologia - UFRN *Bolsista Propesq-IC Em todo o mundo, o abuso de álcool preocupa os sistemas de saúde, estimase que na população mundial o número de dependentes esteja entre 10% e 15%. O alcoolismo é um transtorno causado por um complexo conjunto de fatores biológicos, psicológicos e socioculturais. A literatura aponta baixa adesão aos tratamentos atuais e também baixa eficácia. Além disso, já foi descrita uma associação entre padrão de consumo de álcool e expectativas positivas quanto aos seus efeitos, quanto maiores as expectativas pessoais acerca dos efeitos positivos do consumo de álcool maior é o consumo. Visto a importância de tais variáveis cognitivas, estudo investiga as crenças e comportamentos associados ao álcool de sujeitos dependentes, que estão em tratamento em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Natal-RN (a amostra consiste de 66 sujeitos). Investiga também como tais sujeitos avaliam sua qualidade de vida. Os instrumentos utilizados foram: um questionário que aborda aspectos sóciodemográficos; o Inventário de Expectativas e Crenças Pessoais acerca do Álcool (IECPA); e a versão abreviada em português do Instrumento de Avaliação de Qualidade de vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL, abreviado). Os resultados da análise estatística dos dados realizada no programa SPSS versão 18 apontam que os indivíduos que avaliaram de forma mais negativa os meios (ambientes) que freqüentavam tentaram deixar de beber mais vezes. Na amostra pesquisada, alcoolistas que tem menos expectativas positivas em relação ao álcool (menores scores no IECPA) tentaram mais vezes parar de beber e avaliaram como sendo melhor sua qualidade de vida. Palavras chaves: tratamento; alcoolismo; crenças e expectativas Através da história as bebidas alcoólicas foram usadas em diversas sociedades com diferentes propósitos. Uma vez que consiste em uma substância psicoativa, o álcool é usado por seus efeitos sobre o humor, além das propriedades psicotrópicas da droga, bebidas alcoólicas carregam uma variedade de significados simbólicos, tanto positivos como negativos. Variando de uma cultura para outra, o consumo de bebidas alcoólicas pode ser um fator de inclusão ou exclusão em determinado grupo social, é também um símbolo de celebração. O álcool é uma substância psicoativa, portanto, compartilha mecanismos biológicos de reforçamento com outras drogas e é passível de causar dependência. O alcoolismo é classificado, segundo o CID-10, como síndrome de dependência estabelecida a partir das seguintes características: vontade extrema de beber ou compulsão pela bebida; falta de controle com relação à ingestão da bebida; presença de sintomas de abstinência ao cessar o consumo; evidência clara de tolerância com relação

2 ao uso do álcool; troca de atividades prazerosas em favor do uso do álcool e uso da substância mesmo sabendo dos prejuízos que pode trazer à saúde. Ao discutir os problemas relacionados ao álcool é importante esclarecer as diferenças entre uso, abuso, tolerância e dependência. Uso é qualquer ingestão de álcool. Já o termo uso de baixo risco significa uso de álcool, de acordo com as orientações médicas e legais, não resultando em problemas relacionados ao álcool. O termo abuso de álcool é usado para designar qualquer nível de risco. A tolerância (necessidade de quantidades cada vez maiores para alcançar os mesmo efeitos anteriores) e a dependência são dois eventos distintos, porém indissociáveis. [7] Em todo o mundo, o álcool preocupa os sistemas de saúde, estima-se que na população mundial o número de dependentes esteja entre 10% e 15% e que 11,2% da população brasileira seja dependente de álcool. [1,8] No Brasil, entre os anos de 1970 e 1996, ocorreu um acréscimo de 74,53% no consumo. O álcool é responsável por 85% das internações decorrentes do uso de drogas; 20% das internações em clínica geral e 50% das internações masculinas psiquiátricas. [8] O álcool trás um custo social expressivo, seu uso prejudicial é associado ao suicídio; a diversas de doenças, incluindo desordens mentais, câncer e cirrose; também há associação entre álcool e danos intencionais e não intencionais (beber e dirigir); comportamento agressivo; perturbações familiares; acidentes no trabalho e produtividade industrial reduzida. Associa-se ainda a comportamentos de alto risco, incluindo sexo inseguro, doenças sexualmente transmissíveis e uso de outras substâncias psicoativas. Os problemas relacionados ao álcool não só afetam o consumidor individual, mas também toda a comunidade, mesmo pessoas que não bebem incluindo familiares e vitimas de violência e acidentes associados ao uso de bebidas alcoólicas. [4] Na média, o consumo do álcool no continente americano é 50% maior que o nível de consumo global. Países como Brasil, Chile e México tem proporções relativamente elevadas de abstêmios, mas o consumo per capita dos bebedores é consideravelmente mais alto que a média da população mundial. Isto é relevante, pois quanto mais alta a média de consumo em uma população, maior será a prevalência dos danos relacionados ao álcool. [4] A síndrome de dependência do álcool não é uma enfermidade estática que se define em termos absolutos, mas um transtorno que se constitui ao longo da vida. É um fenômeno que depende da interação de fatores biológicos e culturais - por exemplo, religião e fator simbólico do álcool em cada comunidade-, que determinam como o indivíduo vai se relacionar com a substância, em um processo de aprendizado individual e social do modo de se consumir bebidas. Nesse processo de aprendizado da maneira de usar o álcool, um dos sintomas mais significativos é o surgimento dos sintomas de abstinência. Quando a pessoa passa a ingerir bebidas para aliviar esse sintoma é estabelecida uma forte associação que sustenta tanto o desenvolvimento quanto a manutenção da dependência. [5] Segundo o modelo cognitivo, as crenças influenciam os comportamentos e no caso do uso de substâncias psicoativas estão relacionadas aos padrões de consumo e a manutenção destes padrões. As crenças são inferências feitas pelos indivíduos: não podem ser observadas diretamente, mas podem ser deduzidas através de todas as atitudes e falas do crente, sendo entendidas como uma disposição meramente subjetiva a considerar algo certo ou verdadeiro, por força do hábito ou da vivacidade das impressões sensíveis. Existe uma hierarquia de

3 importância das crenças, na qual quanto mais central for uma crença, mais difícil será sua mudança, e, quanto mais central a crença que foi mudada, mais difundida será sua repercussão no sistema de crenças. Mudanças de crenças são fundamentais para promover mudanças de atitudes já estabelecidas: a atitude da pessoa em relação a algo é influencia pelo conjunto das suas crenças sobre o objeto. Assim, algumas crenças influenciam a atitude das pessoas em direção a um dado comportamento porque a pessoa esperatem a expectativa- que a exibição daquele comportamento levará a certas conseqüências, que ela avalia como importantes. Os alcoolistas ao se engajarem no comportamento de beber esperam obter os determinados efeitos já experimentados anteriormente, sendo que quanto mais positiva for a expectativa, maior será o consumo de etílicos. Segundo Knapp et al.(2001), no campo da dependência do álcool devem ser consideradas quatro importantes classes de crenças: as crenças antecipatórias, que refletem a expectativa de recompensa ou prazer; as crenças de alívio, são relativas a remoção de algum desconforto ou sofrimento; as crenças permissivas ou facilitadoras, avaliam o uso de substancias psicoativas como aceitável e justificável, por último, as crenças de controle, referentes a toda as crenças que diminuem a possibilidade do uso de tais substâncias. As expectativas possuem propriedades motivacionais, resultantes da associação aprendida entre estímulos para ação e reforçadores do comportamento. Maiores níveis de uso de álcool estão associados a expectativas positivas e que induzem ao consumo, parecendo justificar o padrão de uso do álcool. [3] A literatura aponta a importância da avaliação das expectativas pessoais sobre os efeitos do álcool, não só para compreender o uso e a dependência como para obter subsídios em termos de estratégias de prevenção de recaídas. Nesse sentido, o Inventario de Expectativas e Crenças Pessoais acerca do Álcool (IECPA) desenvolvido em Coimbra, por Pinto Gouveia e colaboradores é um importante instrumento, pois avalia as expectativas pessoais sobre os efeitos do álcool. Para esses autores, a investigação das expectativas constitui-se como uma ferramenta preventiva útil em função de seu valor preditivo em relação ao consumo de álcool [6]. O IECPA pode ser usado em contextos clínico-assistenciais, para a prevenção de recaídas e em estudos de rastreio de alcoolistas. A adaptação brasileira deste instrumento, realizada por Werlang e Oliveira em 1996, demonstrou que as médias das expectativas acerca do uso de álcool crescem à medida que o padrão de bebida se torna mais pesado. A adaptação brasileira do IECPA foi realizada em uma amostra de 502 sujeitos com idade entre 16 e 74 anos. No grupo estudado, 315 eram oriundos da comunidade, 40 eram alcoolistas em tratamento ambulatorial e 142 alcoolistas internados. O trabalho demonstrou que as propriedade psicometricas da versão brasileira são excelentes. Nesta versão são apresentados dados sobre fidedignidade (analise de item, consistência interna e estabilidade) e sobre quatro tipos de validade (validade de constructo, validade discriminativa, validade fatorial e validade preditiva). Em 2007, Scali e Rozani avaliaram o desempenho do IECPA na identificação de alcoolistas. Encontraram que quanto maior a expectativa e quanto mais positivas as crenças sobre o álcool maior o consumo entre dependentes. Todos esses aspectos apontam que esse instrumento pode ser importante não apenas no

4 processo de prevenção do consumo não moderado do álcool como no tratamento dos alcoolistas. Nesta linha, este estudo visa investigar as crenças e expectativas em relação ao álcool dos pacientes que buscam o programa de tratamento desenvolvido no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas- Leste (CAPS ad) da cidade de Natal. Pretende-se analisar se há influência do tempo de tratamento nas crenças e nos comportamentos relacionados ao uso desta substância. Também procura investigar a qualidade de vida dos dependentes químicos que procuram este serviço. A amostra por conveniência consiste de 66 sujeitos, pacientes de um CAPS álcool e drogas. Sessenta e dois destes sujeitos são do sexo masculino e quatro do sexo feminino, as idades variam entre 32 e 72 anos. Os pacientes foram abordados na própria instituição que funciona em regime ambulatorial. Uma sala específica, arejada e com iluminação adequada foi destinada aplicação dos instrumentos. Após concordar em participar da pesquisa, os sujeitos leram e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, aprovado pelo Comitê de Ética da UFRN. Em seguida, responderam a um questionário que aborda aspectos sócio-demográficos, tais como sexo, idade, estado civil, escolaridade, religião, tempo em que está em abstinência, entre outros. Então, foi aplicado o Inventário de Expectativas e Crenças Pessoais acerca do Álcool (IECPA). Composto por 61 itens. Este inventário avalia expectativas pessoais acerca dos efeitos positivos do consumo moderado de bebidas alcoólicas. Posteriormente aos instrumentos já citados foi aplicada a versão abreviada em português do Instrumento de Avaliação de Qualidade de vida (WHOQOL, abreviado). Este instrumento avalia a qualidade de vida e tem as seguintes características: auto-aplicável; possui 26 questões em escala Likert, divididas em quatro domínios: Físico, Psicológico, Social e Ambiental, além de duas questões que formam o domínio Global. Os dados foram tratados utilizando o software SPSS versão 18. O teste estatístico Anova foi usado quando a variáveis se dividiam em vários grupos como estado civil (solteiro, casado, separado e outros). O teste t foi usado quando as variáveis se dividiam em dois grupos. Em relação ao Instrumento de Qualidade de Vida, os dados obtidos apontam uma diferença significativa entre o número de vezes em que o sujeito tentou parar de beber e sua pontuação no Domínio IV, relacionado à avaliação do meio em que vive (p=0,007). Os indivíduos que tentaram parar de beber mais de três vezes avaliam de forma mais negativa seu ambiente comparado a indivíduos que tentaram uma vez apenas parar de beber. A avaliação dos dados do IECPA apontou para uma associação entre o número de vezes em que o indivíduo tentou parar de beber sem tratamento e a avaliação dos efeitos positivos do consumo moderado de álcool (Pontuação média no Instrumento). Os sujeitos que, apenas uma vez, tentaram parar beber sem tratamento avaliaram os efeitos do consumo de forma mais positiva (n= 17; média = 182,2) comparados a indivíduos que tentaram mais de três vezes parar de beber sem tratamento. (n=23; média = 141,8) (p=0,05). Então, na amostra pesquisada alcoolistas que tem menos expectativas positivas em relação ao álcool tentaram mais vezes parar de beber. Outro resultado interessante apontou que sujeitos que avaliam os efeitos do álcool de forma menos positiva (apresentam menores pontuações no IECPA) avaliaram de forma mais positiva sua qualidade de vida, obtiveram maiores pontuações no WHOQOL; (p< 0,001).

5 Os sujeitos que tentaram parar de beber mais de três vezes avaliam de forma mais negativa seu ambiente comparado a indivíduos que tentaram uma vez apenas. A literatura pontua que o alcoolismo é não é uma doença estática, envolve fatores biológicos, culturais e de interação com o ambiente. Também os danos relacionados ao uso do álcool são amplos, afetando não apenas o dependente, mas também as pessoas e o ambiente a sua volta. Isto pode indicar uma relação entre o ambiente e a tentativa de deixar de beber, talvez avaliar de forma negativa a ambiente -percebendo possíveis danos relacionados ao álcool- seja um fator que relacionado à busca por parar de beber. Na amostra pesquisada, os alcoolistas que tem menos expectativas positivas em relação ao álcool tentaram mais vezes parar de beber. Há pesquisas que apontam que bebedores freqüentes mantêm expectativas positivas que geralmente estão incorretas, além disso, bebedores-problema tem mais expectativas sobre os efeitos imediatos do álcool do que expectativas acerca de suas conseqüências negativas a longo-prazo. As expectativas de resultados positivos podem ser mais relevantes do que os próprios prejuízos decorrentes do consumo da droga, por exemplo, o funcionamento social prejudicado. O dado da amostra condiz com o que a literatura aponta, na medida em que, possivelmente maiores expectativas positivas mascarem os prejuízos relativos ao uso do álcool e leve o indivíduo a buscar menos vezes tratamento. Tal correlação pode ser uma explicação para que, na amostra pesquisada, os indivíduos que tem menos expectativas positivas em relação ao álcool tentaram mais vezes parar de beber. Os sujeitos que apresentaram menos expectativas pessoais positivas acerca do consumo de álcool (apresentam menores pontuações no IECPA) avaliaram como melhor sua qualidade de vida (obtiveram maior pontuação no WHOQOL). Menores expectativas em positivas em relação ao álcool estão associadas a padrões menos pesados de consumo, uma possível explicação para a melhor avaliação da sua qualidade de vida. Como já foi descrito anteriormente, os indivíduos que têm problemas em relação ao álcool podem apresentar expectativas positivas incorretas e terem mais expectativas sobre os efeitos imediatos do álcool do que acerca de suas conseqüências negativas a longo-prazo e, portanto acabar avaliando de forma positiva sua qualidade de vida, mesmo que sofram prejuízos devido ao consumo de álcool. Considerando os resultados obtidos com a análise dos dados podemos inferir que existe uma associação entre o ambiente e o comportamento de tentar parar de beber, uma vez que, pessoas que avaliaram de forma mais negativa os meios que freqüentavam tentaram deixar de beber mais vezes. A pesquisa aponta para uma associação entre a forma como o sujeito avalia os efeitos do consumo de álcool e o fato de procurar parar de beber. Pode-se especular que sujeitos que percebem o álcool de forma mais negativa tendem a buscar parar de beber com mais freqüência. Outro achado foi a que menores expectativas positivas em relação ao consumo de álcool estão associadas a uma melhor avaliação da qualidade de vida. [1]BRASIL. Ministério de Saúde. Disponível em: < >. Acesso em: 24 Abr [2] CAMPOS, E.A. Contágio, doença e evitação em uma associação de exbebedores: o caso dos Alcoólicos Anônimos. Rev. Antropol. v.48, n.1, p jan./jun

6 [3] CUNHA, S.M.; CARVALHO, J.C. N; KOLLING, N.M.; SILVA, C.R; KRISTENSEN, C.H. Habilidades sociais em alcoolistas: um estudo exploratório. Rev. Brasileira De Terapias Cognitivas.v.3,n.1,p.28-41, [4] DUAILIBI, S.; LARANJEIRA R. Políticas públicas relacionadas às bebidas alcoólicas. Rev. Saúde Pública. 41(5):839-48, 2007 [5] GIGLIOTTI, A.; BESSA, M. A. Síndrome de Dependência do álcool: critérios diagnósticos. Rev. Bras. Psiquiatria. 26 (Supl I), p maio [6] GOUVEIA J.P, RAMALHEIRA, C, ROBALO MT, BORGES, JC, ROCHA-ALMEIDA, J. Inventário de Expectativas e Crenças Pessoais acerca do Álcool (IECPA). São Paulo: Casa do Psicólogo, [7] LOPEZ, J.M. Crenças e expectativas sobre uso de álcool: avaliação do efeito do treinamento em intervenções breves. Dissertação (Mestrado em Ciências, área de concentração: Saúde Mental)- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, São Paulo. [8] MORAES, E. Conceitos introdutórios de economia da saúde e o impacto social do abuso de álcool. Rev. Bras. Psiquiatria. v.28, n.4, p dez [9] ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS) CID-10 (Classificação internacional de doenças, 10ª edição). Porto Alegre: Artmed, [10] SCALI, D. F.; RONZANI, T. M. Estudo das expectativas e crenças pessoais acerca do uso de álcool. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drogas. (Ed. port.), Ribeirão Preto, v. 3, n. 1, Disponível em: < Acesso em: 24 Abr 2010 [11] Universidade Federal do Rio Grande do Sul.Versão em Português dos Instrumentos de Avaliação de Qualidade de Vida(WHOQOL) 1998.Disponível em:

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