ANO XXIX ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 08/2018

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1 ANO XXIX ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 08/2018 ASSUNTOS CONTÁBEIS FECHAMENTO DO BALANÇO - PROCEDIMENTOS GERAIS PARA O EXERCÍCIO 2018, ANO-CALENDÁRIO Pág. 161 IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL DO EXERCÍCIO 2018, ANO-CALENDÁRIO DEPENDENTES, DESPESAS MÉDICAS, DESPESAS DE INSTRUÇÃO, PREVIDÊNCIA PRIVADA - CONSIDERAÇÕES GERAIS... Pág. 165

2 ASSUNTOS CONTÁBEIS Sumário FECHAMENTO DO BALANÇO Procedimentos Gerais Para o Exercício 2018, Ano-Calendário Introdução; 2. Importância do Plano de Contas; 3. Falta de Documentação para Contabilização; 4. Balancete de Verificação; Diferenças Entre Saldos Devedores e Credores; 5. Conciliações dos Saldos Contábeis; 6. Procedimentos Para o Fechamento de Balanço das Empresas Após as Alterações Introduzidas Pelas Leis nºs /2007 e /2009; Práticas Contábeis a Serem Adotadas a Partir da Lei nº /2009; Avaliação dos Investimentos Pelo Método de Equivalência Patrimonial; Verificação da Contabilização de Receitas, Custos e Despesas; Mercadorias não Despachadas; Avaliação dos Estoques; Variações Monetárias Ativas e Passivas; Receitas e Despesas Financeiras - Apropriação Pro Rata ; 7. Verificação da Adequação dos Saldos e da Constituição das Provisões; Provisões de Férias e 13º Salário; Provisões Para Contingências Fiscais; 8. Transferência de Valores Registrados no Longo Prazo Para o Circulante; 9. Encerramento das Contas de Resultado; 10. Levantamento da DRE; 11. Provisão Para o IRPJ e CSLL; 12. Cálculo das Participações no Resultado; 13. Elaboração das Demonstrações; 14. Transcrição no Livro Diário. 1. INTRODUÇÃO Abordaremos neste trabalho os procedimentos gerais para o fechamento do balanço do exercício 2018, anocalendário 2017, com base nas alterações introduzidas pela Lei nº /2007, Lei nº /2009, Lei nº /2014, IN RFB nº 1.700/2017, Lei nº 6.404/1976, e outras fontes citadas no texto. Para o correto fechamento do balanço as empresas terão que observar as Práticas contábeis brasileiras que compreendem a legislação societária brasileira, as Normas Brasileiras de Contabilidade, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, os pronunciamentos, as interpretações e as orientações emitidos pelo CPC e homologados pelos órgãos reguladores, e práticas adotadas pelas entidades em assuntos não regulados, desde que atendam à NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro emitida pelo CFC e, por conseguinte, em consonância com as normas contábeis internacionais. 2. IMPORTÂNCIA DO PLANO DE CONTAS Uma boa contabilidade começa com um bom plano de contas. O melhor plano de contas não é o que contém a maior quantidade de contas, mas o que é simples dentro do possível, claro em sua composição e objetivo em suas diretrizes. Para efeito gerencial, é de grande valia desdobrar a contabilidade em áreas para servir de instrumento para análise da evolução dos negócios. O normal é separar a contabilidade nas seguintes áreas: a) departamento industrial; b) departamento comercial; c) departamento administrativo; d) departamento financeiro. O Plano de Contas não deve ser apenas o rol de nomenclaturas a ser utilizado para a localização da conta que deva receber o registro de determinada operação realizada pela empresa, deve também ser o perfeito guia para a adequada apresentação dos saldos contábeis sob a forma do balanço patrimonial. IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE FEVEREIRO 08/

3 3. FALTA DE DOCUMENTAÇÃO PARA CONTABILIZAÇÃO Infelizmente, é comum as empresas não receberem em tempo hábil toda a documentação necessária ao fechamento do balanço, principalmente os documentos que suportam a contabilização de diversas operações bancárias. Deve-se insistir com as instituições financeiras, a fim de que elas forneçam a documentação relativa a juros, taxas e outras despesas debitadas em conta bancária. Na ausência da documentação podem-se efetuar as contabilizações, tendo por base os valores constantes dos extratos de movimentação bancária e controles internos que assegurem a origem e a natureza do valor a ser contabilizado, levando-se em conta a sua materialidade. 4. BALANCETE DE VERIFICAÇÃO O primeiro passo para o fechamento do balanço é o levantamento do balancete de verificação. O balancete é a ordenação das contas segundo a natureza de seus saldos, de um lado os saldos devedores e de outro os saldos credores. Os atuais sistemas de contabilidade por processamento eletrônico de dados impedem o levantamento do balancete nos casos em que o somatório dos valores devedores não seja igual ao dos valores credores. Devem-se identificar as diferenças e efetuar ajustes sempre que não existir igualdade entre a soma dos valores devedores e a dos valores credores do balancete Diferenças Entre Saldos Devedores e Credores Para procurar eventuais diferenças entre saldos devedores e credores, podem-se seguir as seguintes pistas: a) verificar a correta inclusão das contas segundo a natureza do saldo; b) verificar as somas efetuadas; c) verificar a inclusão dos lançamentos que movimentam grande número de contas (por exemplo, os lançamentos da folha de pagamento); d) verificar nos lançamentos se a soma dos valores debitados corresponde à soma dos valores creditados. 5. CONCILIAÇÕES DOS SALDOS CONTÁBEIS A conciliação consiste, basicamente, na comparação do saldo de uma conta com uma informação externa à contabilidade, de maneira que se possa ter certeza quanto à exatidão do saldo em análise. As fontes de informações mais usuais para verificação dos registros contábeis são os livros fiscais, os extratos bancários, as posições de financiamentos e carteiras de cobranças, as folhas de pagamento, os controles de caixa, etc. Nas conciliações das contas do disponível deve-se ter uma atenção especial à contabilização dos valores recebidos ou pagos pelas empresas com a utilização de cheques pré-datados. 6. PROCEDIMENTOS PARA FECHAMENTO DE BALANÇO DAS EMPRESAS APÓS AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELAS LEIS NºS /2007 E /2009 Com as alterações introduzidas pela Lei nº /2007 e os arts. 37 e 38 da Lei nº /2009, Lei nº /2014, IN RFB nº 1.700/2017, Resolução CFC nº 1.159, de , Resolução CFC nº 1.152, de , e a Resolução CFC nº 1.157, de , as empresas terão que efetuar alguns ajustes na contabilidade para efeito da elaboração das demonstrações contábeis do exercício social iniciado a partir de 1º de janeiro de As alterações mais relevantes, analisaremos nos subitens 6.1 a 6.7 abaixo Práticas Contábeis a Serem Adotadas a Partir da Lei nº /2009 IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE FEVEREIRO 08/

4 Com as alterações introduzidas no art. 178 da Lei nº 6.404/1976 pelo art. 37 da Lei nº /2009, as empresas terão que adotar a nova classificação das contas de Ativo e Passivo para efeito da elaboração das demonstrações contábeis do ano-calendário encerrado a partir de Avaliação dos Investimentos Pelo Método de Equivalência Patrimonial A Lei nº /2007 e a Lei nº /2009 alteraram o conceito de coligada e o alcance da aplicação do método da equivalência patrimonial dos investimentos em coligadas classificados no ativo permanente. As empresas que possuírem investimentos em sociedades em que a administração tenha influência significativa, ou nas quais participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, ou que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum, deverão proceder à avaliação desses investimentos pelo método de equivalência patrimonial e reconhecer os resultados Verificação da Contabilização de Receitas, Custos e Despesas A empresa deverá apropriar em obediência ao regime de competência todas as receitas, custos e despesas relativas ao período a que se refere o balanço, tais como: juros ativos e passivos, depreciações, amortizações, exaustão, provisões, etc (NBC TG 26 (R5) Apresentação Das Demonstrações Contábeis e Resolução CFC nº 1.376/2011) Mercadorias não Despachadas As receitas decorrentes da venda de mercadorias, cujo despacho para o cliente não ocorrer até a data de encerramento do exercício, não devem figurar na apuração dos resultados Avaliação dos Estoques A avaliação dos estoques é um item de fundamental importância para a apuração dos resultados da empresa. A Legislação Brasileira aceita que a valorização dos estoques seja efetuada pelos seguintes critérios: a) custo médio de aquisições ou entradas; b) valor dos bens produzidos ou adquiridos mais recentemente; c) o preço de venda subtraído da margem de lucro. As empresas que não possuem sistema de custos integrado com a contabilidade devem avaliar os seus estoques de acordo com as regras estabelecidas na Legislação do Imposto de Renda. Todos os procedimentos sobre os critérios de avaliação dos estoques foram abordados no boletim INFORMARE nº 02 de 2018 deste caderno Variações Monetárias Ativas e Passivas As variações monetárias têm a função de reconhecer no resultado as alterações nos valores das obrigações por disposição legal, por regra contratual ou por terem sido contratados em moeda estrangeira. A conferência de todos os contratos de financiamento, de aplicações financeiras, de dívidas e créditos diversos (especialmente os de natureza tributária) deve ser efetuada em conjunto com a conciliação dos saldos contábeis. Embora a Legislação Tributária permita o reconhecimento das variações cambiais pelo regime de caixa, este procedimento não está de acordo com o Regime de Competência Receitas e Despesas Financeiras - Apropriação Pro Rata O Regime de Competência exige que se reconheça no resultado todas as receitas e despesas financeiras que são geradas pela simples fluência de tempo, independentemente do efetivo recebimento ou pagamento. Assim, existindo créditos e obrigações sujeitos a encargos financeiros, as receitas e as despesas geradas devem ser apropriadas proporcionalmente ao período transcorrido desde a data da sua contratação ou do último balanço (NBC TG 26 (R5) Apresentação Das Demonstrações Contábeis e Resolução CFC nº 1.376/2011). IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE FEVEREIRO 08/

5 De acordo com o item 28 da NBC TG (R5) Apresentação Das Demonstrações Contábeis com a redação dada pela Resolução CFC nº 1.376/2011, quando o regime de competência é utilizado, os itens são reconhecidos como ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas (os elementos das demonstrações contábeis) quando satisfazem as definições e os critérios de reconhecimento para esses elementos contidos na Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. 7. VERIFICAÇÃO DA ADEQUAÇÃO DOS SALDOS E DA CONSTITUIÇÃO DAS PROVISÕES Na constituição de provisões devem-se observar os Princípios Contábeis e cercar-se do máximo de elementos que possibilitem a melhor avaliação do fato no momento do lançamento contábil, levando-se em conta, também, as implicações fiscais pertinentes e as alterações introduzidas pela Lei nº /2007, Lei nº /2009, e a Lei nº / Provisões de Férias e 13º Salário As provisões para férias de empregados constituídas devem estar suportadas pelos cálculos efetuados no departamento responsável pela folha de pagamento. A provisão para o 13º salário, normalmente, não deverá apresentar saldo no balanço de 31 de dezembro, exceto no tocante a complementações devidas a funcionários que percebam salário variável Provisões Para Contingências Fiscais Essas provisões não têm a sua dedutibilidade admitida pela Legislação Fiscal, mas, tecnicamente, poderá ser necessária a sua constituição sempre que a empresa possua uma informação razoável sobre a possibilidade de não ter os argumentos que motivaram a contestação de exigências fiscais reconhecidas no processo administrativo ou judicial. 8. TRANSFERÊNCIA DE VALORES REGISTRADOS NO LONGO PRAZO PARA O CIRCULANTE Os valores registrados pelas empresas no realizável e no exigível a longo prazo deverão ser reclassificados por ocasião do fechamento do balanço. Os saldos dos valores a receber e a pagar devem ser apresentados de acordo com o seu grau de liquidez. Assim, devem ser transferidos para o circulante os valores a receber e a pagar até 360 (trezentos e sessenta) dias após a data do encerramento do balanço. 9. ENCERRAMENTO DAS CONTAS DE RESULTADO O encerramento/zeramento das contas de resultado é procedimento obrigatório que possibilita a separação dos resultados apurados em exercícios diferentes. Após os lançamentos dos valores relativos às provisões e despesas em obediência ao Regime de competência, as contas de resultado (receitas e despesas) são absorvidas (zeradas) por uma conta de apuração, intitulada Resultado do Exercício. A grande maioria dos sistemas contábeis por processamento eletrônico de dados possui esquemas para zeramento automático das contas de resultado. 10. LEVANTAMENTO DA DRE A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar, de forma vertical resumida, o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas em determinado período. Nela apura-se a diferença entre as receitas e despesas, a qual poderá demonstrar lucro ou prejuízo. O saldo apurado na DRE será utilizado para cálculo do IRPJ e CSLL e para cálculo das destinações que serão efetuadas do lucro líquido do exercício. O saldo final apurado (lucro ou prejuízo) será transferido para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados no Patrimônio Líquido. Com a nova redação dada pela Lei nº /2007 ao art. 178 (alínea d) da Lei nº 6.404/1976, não há mais a previsão da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados como conta componente do Patrimônio Liquido, tendo em vista que o referido artigo previu apenas, como uma das contas componente do Patrimônio Líquido, a conta de IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE FEVEREIRO 08/

6 Prejuízos Acumulados. É válido ressaltar, todavia, que a não manutenção de saldo positivo nessa conta só pode ser exigida para as sociedades por ações, e não às demais sociedades e entidades de forma geral (Itens 46 a 50 da Resolução CFC nº 1.159/2009). 11. PROVISÃO PARA O IRPJ E CSLL A provisão para o Imposto de Renda e para a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido são itens que exigem grande atenção no fechamento do balanço. A velocidade imprimida pelo Fisco nas alterações da Legislação obriga os responsáveis pela elaboração do balanço a um esforço contínuo para manter adequados os registros relativos a essa obrigação fiscal. Antes do fechamento do balanço devemos apurar extracontabilmente o lucro real e a base de cálculo da CSLL da empresa e registrar a provisão para o Imposto de Renda e a CSLL devidos, tendo como contrapartida o resultado do exercício. 12. CÁLCULO DAS PARTICIPAÇÕES NO RESULTADO Algumas empresas destinam parte de seus lucros aos empregados, aos administradores, aos detentores de partes beneficiárias. Essas destinações em razão de sua dedutibilidade ou não na determinação do lucro real demandam um laborioso trabalho de cálculo por parte dos responsáveis pela elaboração do balanço. 13. ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES A montagem das demonstrações financeiras deve levar em conta a quais usuários elas serão destinadas. Após o zeramento das contas de resultado, levantamento da DRE, cálculo das provisões para o IRPJ e CSLL e cálculo das participações no lucro líquido, poderá então ser levantado o balanço patrimonial da empresa. 14. TRANSCRIÇÃO NO LIVRO DIÁRIO As demonstrações financeiras devem ser elaboradas com todos os detalhes obtidos na contabilidade, isto é, o mais analítico possível. Os lançamentos relativos ao encerramento das contas de resultado, a demonstração do resultado do exercício, balanço patrimonial e demais demonstrações contábeis elaboradas pelas empresas destinam-se ao uso dos contadores e deverão também ser transcritas no livro Diário. Fundamentos Legais: Os citados no texto. IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA Sumário DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL DO EXERCÍCIO 2018, ANO-CALENDÁRIO 2017 Dependentes, Despesas Médicas, Despesas de Instrução, Previdência Privada Considerações Gerais 1. Introdução; 2. Dependentes; Valor da Dedução; Dedução Concomitante Impossibilidade; Dependente não-residente no Brasil; Dependência - Mudança no Ano; Irmão, Neto ou Bisneto; Sogro(a); Menor Emancipado; Rendimentos nos Dependentes; Documentação para Comprovar a Dependência; 2.10 Dependentes Para Fins do Imposto Sobre a Renda da Pessoa Física; 3. Despesas com Instrução; Valores que não Podem ser Deduzidos; Despesas de Instrução - Remessa para o Exterior; 3.3 Comprovação; 3.4 Limite; IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE FEVEREIRO 08/

7 4. Despesas Médicas; 4.1 Comprovação; Despesas em Moeda Estrangeira; Despesas que não Podem Ser Deduzidas; 5. Previdência Privada; 5.1 Limite; Tributação do Resgate; 6. FAPI; Limite ; Tributação do Resgate. 1. INTRODUÇÃO Neste trabalho relacionamos algumas normas acerca das deduções de dependentes, despesas médicas, despesas de instrução e previdência privada, a serem observadas pelos contribuintes que efetuarem a declaração de ajuste anual da pessoa física do exercício 2018, ano-calendário 2017, no modelo completo. 2. DEPENDENTES Podem ser consideradas dependentes as pessoas que mantiveram relação de dependência com o declarante, mesmo que apenas em parte do ano-calendário 2017 (exemplo: nascimento, falecimento ou maioridade): (art. 90 da IN RFB nº 1.500/2014 e art. 35 da Lei nº 9.250/1995) a) companheiro(a) com o(a) qual o contribuinte tenha filho ou viva há mais de 5 (cinco) anos, ou cônjuge; Nota: o contribuinte pode incluir o companheiro, abrangendo também as relações homoafetivas, como dependente para efeito de dedução do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, desde que tenha vida em comum por mais de 5 (cinco) anos, ou por período menor se da união resultou filho. (Parecer PGFN/CAT nº 1.503, de 19 de julho de 2010, aprovado pelo Ministro de Estado da Fazenda em 26 de julho de 2010; e Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014, art. 90, 8º). Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens (Lei nº , de 10 de janeiro de 2002, art ). b) filho(a) ou enteado(a) até 21(vinte e um) anos ou, em qualquer idade, quando incapacitado física e/ou mentalmente para o trabalho; c) filho(a) ou enteado(a) universitário(a) ou cursando escola técnica de 2º grau, até 24 (vinte e quatro) anos; d) irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a) sem arrimo dos pais, do(a) qual o contribuinte detém a guarda judicial, até 21 (vinte e um) anos ou, em qualquer idade, quando incapacitado física e/ou mentalmente para o trabalho; e) irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a) sem arrimo dos pais, com idade de 21 (vinte e um) até 24 (vinte e quatro) anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de nível superior ou escola técnica de 2º grau, desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 (vinte e um) anos; f) pais, avós e bisavós que, em 2017, receberam rendimentos, tributáveis ou não, até R$ ,76 (vinte e dois mil, oitocentos e quarenta e sete reais, e setenta e seis centavos); g) menor pobre, até 21 (vinte e um) anos, que o contribuinte crie e eduque e do qual detenha a guarda judicial; h) a pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou curador Valor da Dedução O contribuinte pode deduzir o valor anual de R$ 2.275,08 (dois mil, duzentos e setenta e cinco reais e oito centavos) para o ano-calendário de 2017, por dependente, mesmo que a relação de dependência tenha ocorrido apenas em parte do ano-calendário Dedução Concomitante Impossibilidade Os dependentes comuns não podem constar simultaneamente na declaração de ambos os cônjuges. Excepcionalmente, no ano-calendário em que ocorrer a separação judicial ou o divórcio direto, ambos os excônjuges poderão considerar os filhos menores como dependentes. No caso de filhos de pais separados (art. 90 da IN RFB nº 1.500/2014, incluído pelo o art. 1º da IN RFB nº 1.756/2017): IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE FEVEREIRO 08/

8 a) o contribuinte pode considerar, como dependentes, os que ficarem sob sua guarda em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente; e b) havendo guarda compartilhada, cada filho(a) pode ser considerado como dependente de apenas um dos pais Dependente Não-Residente no Brasil A Legislação Tributária Brasileira, em regra geral, não faz distinção em relação à residência dos dependentes. Assim, desde que provadas as condições necessárias para figurarem como tal, essa dedução pode ser efetuada pelo contribuinte Dependência - Mudança no Ano Como regra geral, não podem constar dependentes nas declarações de mais de um contribuinte simultaneamente. Todavia, constitui exceção a essa regra a hipótese de ocorrer início ou término, durante o ano-calendário, da condição de dependência, como, por exemplo, o filho dependente do pai ou da mãe que se casa e passa a ser dependente do cônjuge; ou casal que se separa e, até determinado mês, os filhos eram dependentes de um dos cônjuges, que depois passa a pagar pensão alimentícia aos filhos. Nesses casos, ambos os contribuintes podem utilizar o valor total anual da dedução correspondente ao dependente, na declaração de rendimentos relativa a esse ano-calendário, mas as demais despesas e rendimentos do dependente são declarados relativamente ao período de dependência. No caso do ex-cônjuge ou ex-companheiro que passou a pagar pensão alimentícia judicial, também pode ser deduzido o valor da pensão no ano-calendário em que se deu a separação Irmão, Neto ou Bisneto Podem ser considerados como dependentes o irmão, o neto ou o bisneto que estiverem em uma das seguintes situações previstas na Lei nº 9.250/1995: a) com idade de até 21 (vinte e um) anos, desde que o contribuinte detenha a guarda judicial (Art. 35, V); b) com idade de 21 (vinte e um) até 24 (vinte e quatro) anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau (Art. 35, 1º). Nesse caso, é necessário que o responsável tenha detido a guarda judicial até a idade de 21 (vinte e um) anos; c) de qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho (Art. 35, V). A guarda judicial só é exigida para aqueles com idade de até 21 (vinte e um) anos. A condição de não ter arrimo dos pais, por outro lado, é necessária para todas as situações acima Sogro(a) De acordo com a Lei nº 9.250/1995, art. 35, os pais podem ser considerados dependentes na declaração dos filhos, desde que não aufiram rendimentos, tributáveis ou não, superiores ao limite de isenção anual, de até R$ ,76 (vinte e dois mil, oitocentos e quarenta e sete reais, e setenta e seis centavos). O sogro ou a sogra pode ser dependente, desde que seu filho ou filha esteja declarando em conjunto com o genro ou a nora, e desde que o sogro ou a sogra não aufiram rendimentos, tributáveis ou não, superiores ao limite de isenção anual de até R$ ,76 (vinte e dois mil, oitocentos e quarenta e sete reais, e setenta e seis centavos) Menor Emancipado A emancipação transforma o menor em plenamente capaz para todos os atos da vida civil (Código Civil, art. 9º). Em princípio, o emancipado deve declarar em separado, com o número de inscrição no CPF próprio. Entretanto, se o emancipado ainda se enquadrar nas condições que autorizem a dependência para fins de Imposto de Renda, pode figurar como tal na declaração de um dos pais Rendimentos Dos Dependentes Se os dependentes tiverem recebido rendimentos no ano-calendário 2017, deverão ser informados na declaração da seguinte forma: IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE FEVEREIRO 08/

9 a) os rendimentos tributáveis recebidos de pessoas jurídicas pelos dependentes devem ser informados na ficha Rendimentos Tributáveis Recebidos de PJ pelos Dependentes (exemplo: remuneração por estágios); b) os rendimentos tributáveis recebidos de pessoas físicas e do Exterior pelos dependentes não devem ser somados aos rendimentos do declarante e sim devem ser informados em ficha própria de nome Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoas Físicas e do Exterior pelos Dependentes ; c) os rendimentos isentos ou não-tributáveis e os de tributação exclusiva/definitiva recebidos pelos dependentes devem ser lançados nos campos próprios da ficha Rendimentos Isentos e Não-Tributáveis e da ficha Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva Documentação para Comprovar a Dependência Para o cônjuge e filhos, a prova desta relação é feita por meio de certidão de casamento e de nascimento. No que concerne a menor pobre que o contribuinte crie e eduque, esse somente é considerado dependente, para os efeitos do Imposto de Renda, se obedecidos os procedimentos estatuídos na Lei nº 8.069/ Estatuto da Criança e do Adolescente - quanto à guarda, tutela ou adoção. Em relação ao companheiro, é necessária a prova de coabitação e, a irmãos, netos e bisnetos, o termo de guarda judicial e a prova de incapacidade física ou mental para o trabalho, se for o caso Dependentes Para Fins do Imposto Sobre a Renda da Pessoa Física De acordo com o art. 3º, inciso III da IN RFB nº 1.548/2015, com a redação dada pelo o art. 1º da IN RFB nº 1.760/2017, está obrigado a inscrever-se no CPF as pessoas físicas que constem como dependentes em Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF). Estão dispensadas da inscrição no CPF, relativamente ao exercício de 2018, ano-calendário de 2017, as pessoas físicas referidas no parágrafo com menos de 8 (oito) anos de idade. 3. DESPESAS COM INSTRUÇÃO Podem ser deduzidas as despesas de instrução realizadas pelo declarante com a própria educação, dos dependentes e de alimentandos em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente em: a) educação infantil, compreendendo as creches e as pré-escolas; b) ensino fundamental; c) ensino médio; d) educação superior, compreendendo os cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização); e) educação profissional, compreendendo o ensino técnico e o tecnológico. (Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 8º, inciso II, b ; com redação dada pela Lei nº /2011, art. 3º; Decreto nº 3.000, de 26 de março de Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR), art. 81; Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014, art. 91) Valores que não Podem Ser Deduzidos Não podem ser deduzidos os gastos relativos a: a) uniforme, material e transporte escolar e elaboração de dissertação de mestrado ou tese; b) aquisição de enciclopédias, livros, revistas e jornais; c) aula de música, dança, natação, ginástica, tênis, pilotagem, dicção, corte e costura, informática e ssemelhados; d) cursos preparatórios para concursos e/ou vestibulares; e) aulas de idiomas estrangeiros; IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE FEVEREIRO 08/

10 f) entidades que têm por objetivo a criação e a educação de menores desvalidos e abandonados; g) contribuições pagas às associações de pais e mestres e a associações voltadas para a educação; h) passagens e estadas para estudo no Exterior Despesas de Instrução - Remessa para o Exterior Podem ser deduzidos apenas os valores relativos a despesas de instrução, em estabelecimentos de ensino regular, comprovadas por meio de documentação hábil, realizadas no Exterior com dependentes, observados os requisitos e o limite previstos na Legislação. Os pagamentos efetuados em moeda estrangeira devem ser convertidos em dólares dos Estados Unidos da América, pelo seu valor fixado pela autoridade monetária do país no qual as despesas foram realizadas, na data do pagamento e, em seguida, em reais, mediante utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América, fixado para venda pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do pagamento. O valor do Imposto de Renda retido sobre a remessa não pode ser computado como despesa com instrução nem pode ser considerado para fins de compensação na declaração de rendimentos da pessoa que suporta o encargo (Instrução Normativa RFB nº 1.500/2014, art. 92; Parecer Normativo CST nº 31, de 1977). 3.3 Comprovação A comprovação das despesas com instrução será feita por meio de recibos, Notas Fiscais e outros documentos idôneos. No caso de não preenchimento ou preenchimento incorreto da Relação de Pagamentos e Doações Efetuados, da Declaração de Ajuste Anual, do número de inscrição no CPF ou no CNPJ do beneficiário do pagamento residente ou domiciliado no Brasil, a declaração poderá incidir em malha. 3.4 Limite O limite anual individual da dedução de despesas com instrução é de R$ 3.561,50 (três mil, quinhentos e sessenta e um reais e cinquenta centavos), para o ano-calendário de O valor dos gastos que ultrapassar esse limite não pode ser aproveitado nem mesmo para compensar gastos de valor inferior a R$ 3.561,50 (três mil, quinhentos e sessenta e um reais e cinquenta centavos), para o ano-calendário de 2017, efetuados com o próprio declarante ou com outro dependente (Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, art. 8º, inciso II, b, com redação dada pela Lei nº /2015; Decreto nº 3.000, de 26 de março de Regulamento do Imposto sobre a Renda (RIR), Anexo VIII da IN RFB nº 1.500/2014). Havendo declaração em separado, cada cônjuge só pode deduzir as despesas com instrução dos dependentes e dos alimentandos indicados na ficha Dependentes. O cônjuge que incluir o filho como dependente na declaração pode deduzir as despesas com instrução ainda que o recibo esteja em nome do outro cônjuge. 4. DESPESAS MÉDICAS Podem ser deduzidos os seguintes pagamentos relativos a tratamento próprio, dos dependentes e dos alimentandos, em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, indicados na ficha Dependentes : a) a médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais, exames laboratoriais e serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e próteses ortopédicas e dentárias. São também dedutíveis gastos com parafusos e placas em cirurgias ortopédicas ou odontológicas, com marcapasso e com a colocação de lente intraocular em cirurgia de catarata, desde que os valores relativos a esses gastos integrem a conta hospitalar; b) a empresas domiciliadas no Brasil, destinados à cobertura de despesas com hospitalização, cuidados médicos e dentários, e a entidades que assegurem direito de atendimento ou ressarcimento destas despesas; c) a empresa ou entidade onde trabalha, ou a fundação, caixa e sociedade de assistência, no caso de a entidade manter convênio direto para cobrir total ou parcialmente tais despesas; IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE FEVEREIRO 08/

11 d) a diferença entre o valor pago e o reembolsado pelo empregador, fundação, caixa, sociedade de assistência ou entidades que assegurem a cobertura de despesas médicas, no caso de a empresa reembolsá-las parcialmente; e) a estabelecimento geriátrico qualificado como hospital, nos termos da Legislação específica; f) com a instrução de portador de deficiência física ou mental. 4.1 Comprovação As despesas médicas deverão ser comprovadas da seguinte forma: a) por documentos contendo nome, endereço, CPF ou CNPJ do beneficiário dos pagamentos, podendo ser substituídos por cheque nominativo ao beneficiário, de sua própria emissão, do cônjuge ou do dependente; b) tratando-se de reembolso, total ou parcial, se a empresa ou empregador, fundação, caixa assistencial ou entidade reteve os recibos ou pagou diretamente as despesas, esses valores devem constar do comprovante de rendimentos fornecidos por eles; c) no caso de portador de deficiência física ou mental, são exigidos laudo médico atestando o estado de deficiência e comprovação de pagamento a entidades especializadas para esse fim; d) no caso de aparelhos e próteses ortopédicos e próteses dentárias, são exigidos receituário médico ou odontológico e Nota Fiscal em nome do beneficiário. O cônjuge que incluir o filho como dependente na declaração pode deduzir as despesas médicas ainda que o recibo esteja em nome do outro cônjuge Despesas em Moeda Estrangeira As despesas referentes a pagamentos efetuados em moeda estrangeira serão convertidas em dólar dos Estados Unidos da América, pelo valor fixado pela autoridade monetária do país no qual as despesas foram realizadas, na data do pagamento e, em seguida, em reais, mediante utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América, fixado para venda pelo Banco Central do Brasil para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do pagamento Despesas que não Podem Ser Deduzidas Não podem ser deduzidas as despesas médicas: a) reembolsadas ou cobertas por apólice de seguro; b) com enfermeiros e remédios, exceto quando constarem da conta hospitalar; c) com a compra de óculos, lentes de contato, aparelhos de surdez e similares. Na ficha apropriada, informe o nome do profissional, hospital, clínica, etc., Beneficiário do pagamento, o CPF ou o CNPJ, o valor pago e o código. 5. PREVIDÊNCIA PRIVADA São dedutíveis os pagamentos efetuados a entidades de previdência privada domiciliadas no País destinados a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social. São também dedutíveis os pagamentos efetuados para as entidades de previdência complementar de natureza pública de que trata o 15 do art. 40 da Constituição Federal, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social (inciso III, do art. 86 da IN RFB nº 1.500/2014, com a redação dada pelo o art. 1º da IN RFB nº 1.558/2015). As contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas no Brasil são dedutíveis, desde que o ônus tenha sido do próprio declarante e/ou de seus dependentes e sejam destinadas a seu próprio benefício e/ou de seus dependentes. IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE FEVEREIRO 08/

12 De acordo com o parágrafo único do art. 4º da Lei nº 9.250/1995, com a redação dada pelo o art. 14 da Lei nº /2015, a dedução das contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas no País aplicase exclusivamente à base de cálculo relativa aos seguintes rendimentos, assegurada, nos demais casos, a dedução dos valores pagos a esse título, por ocasião da apuração da base de cálculo do imposto devido no anocalendário, conforme disposto na alínea e do inciso II do art. 8º da Lei nº 9.250/1995: a) do trabalho com vínculo empregatício ou de administradores; e b) proventos de aposentados e pensionistas, quando a fonte pagadora for responsável pelo desconto e respectivo pagamento das contribuições previdenciárias. 5.1 Limite A dedução relativa às contribuições para entidade de previdência privada, os pagamentos efetuados para as entidades de previdência complementar de natureza pública de que trata o 15 do art. 40 da Constituição Federal somada às contribuições para o Fundo de Aposentadoria Programada Individual - FAPI, cujo ônus seja da pessoa física, fica limitada a 12% (doze por cento) do total dos rendimentos computados na determinação da base de cálculo do imposto devido na declaração de rendimentos, não sendo considerados para efeito de apuração do referido limite os rendimentos isentos e não-tributáveis e/ou sujeitos à tributação exclusiva. (Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014, art. 72, 1º e arts. 87 a 88) Nota: Contribuições para as entidades de previdência privada a partir de 1º de janeiro de 2005: a) as deduções relativas às contribuições para entidades de previdência complementar e sociedades seguradoras domiciliadas no País e destinadas a custear benefícios complementares aos da Previdência Social, cujo ônus seja da própria pessoa física, ficam condicionadas ao recolhimento, também, de contribuições para o regime geral de previdência social ou, quando for o caso, para regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, observada a contribuição mínima, e limitadas a 12% (doze por cento) do total dos rendimentos computados na determinação da base de cálculo do imposto devido na Declaração de Ajuste Anual; b) o disposto na letra a acima se aplica, inclusive, às contribuições ao Fundo de Aposentadoria Programada Individual (FAPI); c) excetua-se da condição referida na letra a acima o beneficiário de aposentadoria ou pensão concedida por regime próprio de previdência ou pelo regime geral de previdência social; d) se o titular ou quotista for dependente do declarante, para a dedução das contribuições aplicam-se ao declarante a condição e o limite acima referidos na letra a ; e) na hipótese de dependente com mais de 16 (dezesseis) anos, a dedução fica condicionada, ainda, ao recolhimento, em seu nome, de contribuições para o regime geral de previdência social, observada a contribuição mínima, ou, quando for o caso, para regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. (Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, art. 11 e 5º, com redação dada pela Lei nº , de 18 de junho de 2004, art. 13; Instrução Normativa SRF nº 588, de 21 de dezembro de 2005, arts. 6º e 7º, Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014, art. 72, 1º e arts. 87 a 88) Tributação do Resgate O resgate de Previdência Privada e de FAPI é tributável na declaração de ajuste, compensando-se o Imposto de Renda descontado na fonte. 6. FAPI São dedutíveis os pagamentos efetuados a Fundos de Aposentadoria Programada Individual - FAPI. 6.1 Limite A dedução relativa às contribuições para entidade de previdência privada, os pagamentos efetuados para as entidades de previdência complementar de natureza pública de que trata o 15 do art. 40 da Constituição Federal somada às contribuições para o Fundo de Aposentadoria Programada Individual - FAPI, cujo ônus seja do próprio declarante e/ou de seus dependentes, fica limitada a 12% (doze por cento) do total dos rendimentos computados IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE FEVEREIRO 08/

13 na determinação da base de cálculo do imposto devido na declaração de rendimentos, não sendo considerados para efeito de apuração do referido limite os rendimentos isentos e não-tributáveis e/ou sujeitos à tributação exclusiva. Nota: Vide a Nota do subitem Tributação do Resgate O resgate de Previdência Privada e de FAPI é tributável na declaração de ajuste, compensando-se o Imposto de Renda descontado na fonte. Fundamentos Legais: Perguntas/Respostas - RFB/2017; e outras fontes citadas no texto. IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE FEVEREIRO 08/

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