ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA E ECOLÓGICA DA CAFEICULTURA PARA PEQUENAS PROPRIEDADES.

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1 ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA E ECOLÓGICA DA CAFEICULTURA PARA PEQUENAS PROPRIEDADES. SARCINELLI, Oscar 1 REYDON, Bastiaan P. 2 ORTEGA, Enrique 3 RESUMO As pequenas propriedades dedicadas à cafeicultura vêm, nos últimos anos, sofrendo com a queda da rentabilidade econômica. As dificuldades enfrentadas por estes produtores pode ser explicada pela instabilidade dos preços no mercado internacional do café etambém pelo aumento no preço dos insumos químicos utilizados na lavoura. Como muitas vezes os pequenos produtores não têm escala de produção e o pacote tecnológico oferecido pelo mercado não lhes é acessível, ocorre o abandono da lavoura. O presente trabalho procura avaliar e comparar o modelo convencional (agroquímico) e o agroecológico (orgânico) procurando identificar quais pontos devem ser focados pela administração a fim de proporcionar a redução nos custos de produção e aumentar a competitividade das propriedades. Assumindo a hipótese de que a maior eficiência na utilização dos recursos naturais renováveis dentro da lavoura cafeeira melhora o desempenho econômico das pequenas propriedades, faremos uso da metodologia de avaliação ecológica emergética (ODUM, 1996) como instrumental complementar à análise econômica para demonstrar que a produção orgânica de café pode ser uma alternativa muito interessante aos pequenos produtores e auxiliar no desenvolvimento econômico da cafeicultura paulista. Palavras-chave: Cafeicultura, Emergia e Economia Ecológica. INTRODUÇÃO A cafeicultura brasileira, reconhecida historicamente por proporcionar o enriquecimento dos seus investidores, passa atualmente por um momento muito delicado do ponto de vista da rentabilidade econômica da atividade. A queda dos preços internacionais, a falta de uma política nacional de apoio à cafeicultura e o aumento gradual no preço dos insumos químicos contribuem para a baixa rentabilidade da atividade e o abandono da lavoura pelos produtores. Nos últimos anos, programas de qualidade baseados em um pacote tecnológico que compreende a mecanização, a irrigação, autilização de fertilizantes e defensivos químicos estão sendo desenvolvidos pelas associações do setor cafeeiro como com o objetivo de aumentar a produtividade da lavoura e assim tentar contornar o problema. Pode-se dizer que que estas ações têm realmente proporcionado ganhos de eficiência administrativa e qualidade do produto brasileiro garantindo assim a exploração de novos mercados e o aumento da participação do café brasileiro nos mercados consumidores já conhecidos.todavia, o acesso dos pequenos produtores a este pacote de inovações muitas 1 Pesquisador do Laboratório de Engenharia Ecológica - FEA/UNICAMP e aluno do curso de Desenvolvimento Econômico, Espaço e Meio Ambiente do IE/UNICAMP. 2 Professor Doutor do Nucleo de Economia Agrícola do IE/UNICAMP. 3 Professor Coordenador do Laboratório de Engenharia Ecológica FEA/UNICAMP.

2 vezes não se torna possível o que acaba por maginalizar esta importante parcela da produção nacional de café. É possível observar nos encontros de pequenos cafeicultores que os principais problemas enfrentados são: a) volatilidade do preço do produto no mercado internacional e nacional; b) aumento gradual nos preços dos insumos químicos; c) perda de fertilidade dos solos; d) baixa mecanização da produção nas pequenas propriedades; e) baixa produtividade da lavoura por unidade de área; f) altos custos de colheita. Acreditando que a maior eficiência na administração dos custos diretos da produção de café é o melhor caminho a ser seguido pelos pequenos produtores para o aumento na rentabilidade da atividade, mas entendendo que muitas vezes o pacote tecnológico oferecido pelo mercado não é acessível aos produtores deste setor, a presente pesquisa se propõe a analisar e comparar o modelo convencional (agroquímico) de produção cafeeira com o modelo agroecológico nas suas dimensões econômica, social e ambiental. Para realizar esta tarefa, será apresentada na pesquisa a metodologia de avaliação ecológicaemergética (ODUM, 1996) para que possamos obter indicadores da relação insumos naturais vs insumos químicos nos diferentes sistemas de produção, ponto fundamental para a obtenção de maior ou menor sustentabilidade ecológica, redução nos custos diretos e rentabilidade econômica da produção cafeeira. Os resultados serão analisados sob a óptica da Economia Ecológica procurando a todo o momento ampliar a visão custo vs benefício tradicional e indicar alternativas para o desenvolvimento sustentável da cafeicultura paulista. 1. METODOLOGIA. A metodologia de avaliação ecológica-emergética utiliza-se de princípios termodinâmicos para medir o caminho histórico da energia solar que compõe o produto final (café) e a participação de cada insumo (recursos naturais, materiais e serviços) dentro desta composição. Algumas vezes nos referimos a emergia como a memória da energia solar do produto (ODUM,1996). Observa-se que maiores quantidades de recursos naturais renováveis ao serem utilizadas de forma a substituir insumos externos durante o processo produtivo, mais ecologicamente eficiente será o processo, menos impactos ambientais serão causados e mais sustentável no longo prazo será a produção. A utilização desta metodologia nos permite a elaboração de Balanços de Emergia dentro do sistema produtivo. Primeiramente lista-se os insumos naturais (renováveis e não renováveis), os materiais e os serviços utilizados durante a produção do produto final e calcula-se a equivalência energética destes produtos em relação à luz solar. Ao resultado final dos cálculos dá-se o nome de valor emergético dos produtos. O Balanço de Emergético é capaz de disponibilizar indicadores que orientam e auxiliam a análise da relação recursos naturais vs recursos químicos, trabalho permanente vs trabalho temporário, a capacidade de carga da atividade sobre o meio ambiente e a eficiência do sistema na utilização da energia solar. Inicia-se o estudo analisando e caracterizando as propriedades em que a pesquisa se desenvolve e seus respectivos modelos de cafeicultura (vide Anexo 1). Foram escolhidas duas 2

3 propriedades, a primeira denominada Fazenda Barrinha, localizada no município de Santo Antônio do Jardim/SP, com uma área total de 190 hectares, sendo 150 hectares destinados ao cultivo de café. Uma segunda propriedade, o sítio Terra Verde, foi analisado pela pesquisa. Localizado na cidade de Albertina/MG, divisa com o Estado de São Paulo, compreende uma área total de 56 hectares, entretanto destina-se 25 hectares ao cultivo orgânico de café. A caracterização dos modelos de produção e a identificação das principais fontes de recursos (internos vs externos) que alimentam o sistema são informações muito úteis para a elaboração dos diagramas emergéticos, e nos auxiliam na observação dos fluxos de energia dentro do sistema produtivo, assim como é possível observar nas figuras 1 e 2: minerais do solo insumos externos serviços publicos serviços urbanos N 2 Atmosfera infra estrutura Pessoas $ biomassa sol, vento chuva lavoura cafeeira beneficiament o dos grãos transporte dos grãos $ Café Beneficiado Erosão do solo FIGURA 1: Diagrama emergético da produção agroquímica de café, fazenda Barrinha. Adaptado de ORTEGA, E. Metodologia emergética. Site do laboratório de Engenharia Ecológica da FEA/UNICAMP. Acesso dia 15/03/2004. Observa-se no diagrama o fluxo energético dos insumos naturais (lado esquerdo do diagrama), dos materiais e serviços comprados pelo sistema (parte superior à direita do diagrama) e a venda do produto final ao mercado (lado direito do diagrama). No modelo agroquímico existe pouca interação entre os fluxos de energia interna, basicamente a lavoura recebe todos os insumos para a produção não havendo aumento na qualidade energética interna ao sistema. No entanto, o modelo orgânico de produção apresenta maior interação entre os diferentes recursos existentes no sistema, como a reserva florestal, as áreas de mananciais, outras culturas agrícolas (adubação verde) intercaladas na lavoura. O maior fluxo de energia e a interação destes fluxos produz o aumento da qualidade energética dentro do sistema, como pode ser observado na figura 2: 3

4 FIGURA 2: Diagramação emergética da produção orgânica de café, sítio Terra Verde. Adaptado de ORTEGA, E. Metodologia emergética. Site do laboratório de Engenharia Ecológica da FEA/UNICAMP. Acesso dia 15/03/2004. A partir destas informações serão elaboradas, planilhas que demonstrem a utilização dos materiais e serviços em cada modelo de produção. Foram utilizadas diferentes metodologias para a obtenção dos custos de produção em cada modelo produtivo. No modelo orgânico de cafeicultura inexistem publicações sobre custos médios de produção, obviamente devido à diversidade de manejos que a lavoura orgânica pode apresentar. Por este motivo optou-se por adotar como referência uma pesquisa de campo realizada pelo LEIA, Laboratório de Engenharia Ecológica e Informática Aplicada da Faculdade de Engenharia de Alimentos da UNICAMP, que disponibiliza as informações econômicas e energéticas necessárias para a realização da pesquisa. Para a análise estritamente econômica da produção agroquímica de café optou-se por ter como base de dados a revista AGRIANUAL 2004, que apresenta anualmente os preços médios dos insumos, os custos médios de produção e valor médio de venda do café no Estado de São Paulo. Entretanto, foi necessário encontrar uma propriedade específica, com as características de produção muito parecidas com a apresentada na revista AGRIANUAL 2004, para levantamento dos dados relativos à avaliação emergética. As informações serão agregadas em uma planilha de custos de produção para servir de apoio à elaboração de um relatório contábil denominado Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE). O DRE é capaz de apontar informações importantes como: a receita total na venda do café, os custos e as despesas necessários à produção e também o lucro ou prejuízo do exercício. Estas informações serão comparadas em cada sistema de produção para apontar qual a maior rentabilidade. 4

5 2. ANÁLISE E COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS ECONÔMICOS. A partir da elaboração dos diagramas emergéticos identificando os fluxos dos recursos (internos ou externos) em cada modelo de produção, torna-se possível a elaboração das tabelas 1 e 2 nas quais serão apresentadas as quantidades utilizadas de materiais e serviços, respectivamente, em cada propriedade. TABELA 1: Utilização de insumos materiais nos modelos agroquímico e orgânico de produção cafeeira (unidade/ha/ano), no ano-safra 2003/2004. Materiais Unidades Sistema agroquímico Sistema Orgânico Calcário kg/ ha.ano 1000,0 0 Superfosfato simples kg/ ha.ano 330,0 0 Sulfato de Zinco kg/ ha.ano 4,8 0 Ácido Bórico kg/ ha.ano 6,0 0 Adubação * kg/ ha.ano 2000,0 0 Adubo orgânico kg/ ha.ano 1000, Adubo Verde kg/ ha.ano Herbicidas* litros/ha/ano 9,0 0 Inseticida* litros/ha/ano 3,5 0 Fungicidas* litros/ha/ano 1,5 0 Cimento* kg/ ha.ano 23,7 35,7 Combustível de petróleo* kg/ ha.ano 47,0 14 Ferro (secador mecânico e trator)* kg/ ha.ano 11,6 58 Madeira e seus produtos* kg/ ha.ano 21,0 17,8 Aço (depreciação)* kg/ ha.ano 4,73 5,35 Manutenção maq. e equip. R$/ha.ano 28,0 30,0 Outros equipamentos (eletricidade e R$/ha/ano 15,0 20,0 telefonia) Sacarias R$/ha/ano 95,2 50,4 Fonte: AGRIANUAL Análise da agricultura brasileira. Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, *Levantamento realizado junto à fazenda Barrinha e sítio Terra verde. Os valores são referentes à depreciação dos implementos, maquinários e infra-estrutura. Para a madeira, o aço e o cimento são 20 anos de depreciação. Para o ferro são 10 anos de depreciação. É possível observar que o modelo agroquímico de cafeicultura demanda maiores quantidades de recursos externos ao sistema de produção como a compra de fertilizantes químicos, defensivos agrícolas, implementos agrícolas e combustíveis de petróleo. A maior utilização de insumos externos na produção agroquímica obriga, em contra partida, maiores gastos de capital pelos produtores relativos à contratação de financiamentos para compra dos materiais, o que acaba por criar um ciclo de dependência dos produtores por financiamentos externos e aumentando consideravelmente os custos finais de produção. 5

6 Nas últimas décadas, os governos que passaram pelo poder Federal vêm reduzindo o volume de crédito agrícola oferecido aos agricultores nacionais. Se na década de 80 o valor do crédito agrícola foi, em média, de 21,6 bilhões de dólares ao ano (dólares equivalentes a 1996); entre 1990 e 1996 a média caiu a 8,1 bilhões de dólares ao ano (dólares equivalentes a 1996) (DEFANTE et al, 2001). Este fato nos mostra a importância da maior auto-suficiência das lavouras cafeeiras em relação à utilização de materiais externos às propriedades. A lavoura orgânica é mais eficiente na utilização dos insumos naturais renováveis disponibilizados gratuitamente pela natureza dentro do ecossistema onde a lavoura está inserida. Esta sadia dependência auxilia os produtores na redução dos custos finais de produção e os fortalece contra eventuais aumentos nos preços de insumos e quedas nos preços de venda do café. A maior dependência da lavoura orgânica pelos insumos naturais locais acaba ainda por conscientizar os proprietários a se preocuparem com o nível de impactos ambientais que a lavoura causa na propriedade e, sendo assim, os obriga à preservação permanente dos recursos naturais e ao melhoramento contínuo da qualidade ambiental da propriedade como um todo. O modelo orgânico de produção é também mais intensivo na utilização de serviços permanentes que o sistema agroquímico, como podemos observar na tabela 2 abaixo. TABELA 2: Utilização de serviços nos modelos agroquímico e orgânico de produção cafeeira no ano-safra 2001/2002. R$/ha/ano. Serviços Unidades Sistema Agroquímico Sistema Orgânico Trabalho de terceiros* R$/ha/ano 252,0 252,0 Trabalho rural permanente*** R$/ha/ano 121,3 205,7 Assistência técnica R$/ha/ano 33,6 33,6 Direitos trabalhistas R$/ha/ano 22,1 37,5 Mão de obra administrativa R$/ha.ano 60,0 96,0 Contabilidade R$/ha/ano 96,0 60,0 Impostos governamentais R$/ha/ano 1.410, ,4 Custos de capital (financiamentos)** R$/ha/ano 49,0 19,2 Custos de armazenagem R$/ha/ano 25,5 22,5 TOTAL R$/ha/ano 2.070, ,0 Fonte: AGRIANUAL Análise da agricultura brasileira. Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, *Sobre o valor do pagamento diário dos trabalhadores temporários, vide AGRIANUAL 2004: Custo de produção do café tradicional. **Considera-se a taxa de juros de 0.96% ao mês sobre o capital utilizado para o custeamento da produção, colheita, secagem e armazenamento dos frutos. 6

7 ***Calculo dos gastos com mão de obra permanente utilizando o salário mínimo de R$ 240,00 ao mês. Considerando 7 trabalhadores no modelo agroquímico e 4 trabalhadores na propriedade orgânica. A maior utilização de mão de obra permanente na lavoura orgânica representa mais empregos fixos para os trabalhadores do campo, contribui o aumento da renda das famílias e uma melhor qualidade de vida dos trabalhadores. Esta característica das lavouras orgânicas muitas vezes é utilizada como fator inibidor da difusão deste modelo produtivo, entretanto veremos mais à frente que isto não é verdade. Pode-se dizer que a cafeicultura orgânica tem um caráter de melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores, em primeiro lugar pelo fato de que os diretos trabalhistas destes estão garantidos, em segundo porque a permanência dos trabalhadores no campo lhes garante alimentação e moradia. No modelo agroquímico de produção cafeeira, os serviços que demandam maior utilização de mão de obra, a colheita dos frutos e os tratos culturais, geralmente são realizados por trabalhadores temporários externos à propriedade ou então mecanizados pelos produtores. Neste modelo, a grande maioria de trabalhadores é contratada por curtos períodos de tempo a fim de realizarem trabalhos específicos, contribuindo para a marginalização do homem do campo e todos os problemas sociais decorrentes deste processo. A tabela 3 agrega as informações das tabelas 1 e 2 para elaborar uma planilha de custos de produção de café em cada modelo produtivo. TABELA 3: Custos de produção dentro dos modelos agroquímico e orgânico de produção de café, R$/ha/ano. Materiais Sistema R$/ unidade / Sistema Orgânico agroquímico ha.ano (R$) (R$) Calcário 42,0 (ton) 42,0 0 Superfosfato simples 0,36 138,6 0 Sulfato de Zinco 1,45 7,0 0 Ácido Bórico 2,5 15,0 0 Adubação , ,0 0 Adubação verde 50 (ton) 0 150,0 Adubação compostagem 80,0 (ton) 80,0 800,0 Herbicidas 13,15 118,4 0 Inseticida 24,97 87,4 0 Fungicidas 158,8 158,8 0 Combustível de petróleo 1,60 80,0 24,0 Manutenção máquinas e equipamentos 28,0 30,0 Outros equipamentos (eletricidade e telefonia) 15,0 20,0 Sacarias 2,8 95,2 50,4 Subtotal (A) 2.137, ,4 7

8 Serviços Unidades Sistema agroquímico (R$) Sistema orgânico (R$) Trabalho terceiros R$/ ha.ano 252,0 252,0 Trabalho rural permanente R$/ ha.ano 121,3 205,7 Assistência técnica R$/ ha.ano 33,6 33,6 Direitos trabalhistas R$/ha/ano 22,1 37,5 Contabilidade R$/ ha.ano 60,0 96,0 Mão de obra administrativa R$/ ha.ano 96,0 60,0 Impostos governamentais* R$/ ha.ano 1.410, ,4 Custos de capital (financiamentos) R$/ ha.ano 38,4 28,8 Custos de armazenagem R$/ ha.ano 25,5 22,5 Subtotal (B) 2.059, ,5 Custo econômico simples R$/ ha.ano 4.196, (A+B) Fonte: AGRIANUAL Análise da agricultura brasileira. Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo,2003. * Somatória do ICMS (18%), ITR (1,4%), FUNRURAL (2%) e Imposto de Renda (27,5%). ** ODUM, H. Environmental Accounting : Emergy and environmental decision making, A partir de uma análise econômica simples é possível concluir que o modelo orgânico de produção cafeeira obtém custos de produção, com a lavoura em plena atividade, de cerca de 24% menores que o modelo agroquímico. No modelo orgânico de produção os principais custos estão relacionados ao pagamento dos serviços como salários, direitos trabalhistas, assistência técnica, impostos e financiamentos. Observa-se que o item serviço no modelo orgânico representa um custo adicional em R$ 100,00 reais por hectare. Por outro lado, no sistema agroquímico os custos adicionais relacionados à compra de fertilizantes químicos e defensivos agrícolas são da ordem de R$ 500,00 e R$ 400, 00, respectivamente, por hectare de lavoura. Muitas vezes os produtores agroquímico necessitam de financiamentos para custear a produção, aumentando assim ainda mais os custos totais de produção. Os valores relativos aos custos de produção em cada sistema podem ser agregados em um relatório contábil de Demonstração dos Resultados do Exercício, onde se torna possível avaliar os resultados financeiros (lucro ou prejuízo) e a rentabilidade econômica da produção. Os valores estão apresentados na tabela 4. Torna-se possível dizer, de acordo com o que demonstra a tabela 3, que o custo total da produção agroquímica é cerca de R$ 1.000,00 por unidade de área, afetando assim a rentabilidade econômica da atividade dos produtores. Estes resultados são muito importantes quando se trata da análise da produção de café. Existe, no mercado de café, uma grande volatilidade de preços ao longo do ano-safra. Durante todo o ano, os preços de venda do produto são afetados por diversos fatores, desde as variações climáticas que afetam a previsão de safra, como a baixa nos preços durante a colheita do produto e ainda por causa de especulações dos investidores sobre o preço do produto no mercado futuro. 8

9 TABELA 4: Demonstração contábil de resultados do exercício (receitas de vendas, custo de produção, tributos, custo de capital) por hectare de lavoura para os modelos agroquímico e orgânico de produção cafeeira pesquisados, R$/ha/ano. Modelo Agroquímico Modelo Orgânico* R$/ ha R$/ ha Receita total de vendas 5.100,00 Receita total de vendas 4.500,00 (-) ICMS 918,00 (-) ICMS 810,00 (-) custos de produção 2.495,70 (-) custos de produção 1.482,11 (-) despesas operacionais 304,11 (-) despesas operacionais 349,00 (-) custo de capital** 38,40 (-) custo de capital 28,80 (-) tributos (ITR/Funrural) 173,40 (-) tributos (ITR/Funrural) 148,00 (-) Imposto Renda 319,00 (-) Imposto Renda 465,50 Custo total de produção 4.248,60 Custo total de produção 3.283,40 Lucro líquido 851,40 Lucro líquido 1.216,60 Rentabilidade 20,0% Rentabilidade 37,0% Fonte: Adaptado de AGRIANUAL,2004. * Pesquisa de campo realizada junto ao sítio Terra Verde, localizado em Albertina/MG. Ampliando ainda mais esta visão, é possível observar que entre os anos de 1998 e 2002 a média de preços da saca de café foi de R$ 193,50 por saca. Entretanto em 1999 o café atingiu o seu maior valor R$ 259,70 por saca, 74% acima da média no período, e em 2001 atingiu o seu menor valor R$ 115,20 pr saca, equivalente a 58% abaixo da média (AGRIANUAL, 2003). Num mercado caracterizado pela grande oscilação nos preços dos produtos como este é imprescindível para o agricultor precaver-se quanto aos riscos que esta atividade oferece. O café é uma cultura perene e a decisão por optar por esta atividade, que envolve investimentos na formação do cafezal e na manutenção da lavoura por até 18 anos, deve ser fundamentada na capacidade de retorno econômico-financeiro sobre o investimento que a atividade pode oferecer aos produtores. Assim, a redução nos custos de produção proporcionados pela cafeicultura orgânica e a maior sustentabilidade ecológica e financeira do produtor neste modelo são fatores decisivos para o sucesso da atividade. 3. ANÁLISE E COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS EM EMERGIA. Será realizada uma análise da sustentabilidade ecológica dos modelos, agroquímico e orgânico, de produção cafeeira através da utilização da metodologia de avaliação ecológicaemergética (ODUM, 1996). O principal objetivo para a utilização desta metodologia deve-se à necessidade de avaliação das contribuições do meio ambiente ao processo produtivo e à comprovação dos resultados econômicos que demonstraram a maior rentabilidade em sistemas ecologicamente corretos. Primeiramente elabora-se uma tabela de avaliação emergética, identificando todos os recursos (naturais, materiais e serviços) utilizados no sistema produtivo e, em seguida, agregando os recursos numa mesma unidade que sirva para comparação, ou seja, a energia solar (Anexos 2a e 2b). 9

10 Por este motivo, os valores apresentados nas tabelas de emergia são realmente muito altos, mas a partir do momento em que estes valores são utilizados para a obtenção dos indicadores, os resultados tornam-se mais claros mesmo para quem não está acostumado com a metodologia. A partir da obtenção dos valores emergéticos dos recursos necessários à produção, torna-se possível a aplicação dos indicadores emergéticos de sustentabilidade ambiental para a avaliação ambiental do sistema, assim como apresentados nas tabela 5. TABELA 5: Fluxos agregados de emergia e indicadores emergéticos de para a cafeicultura nos modelos agroquímico e orgânico de produção. Fluxos agregados de Emergia para a Cafeicultura Agroquímico Orgânico Descrição Sigla Valor Valor Materiais M 1,43E+16 1,68E+15 Serviços S 7,62E+15 7,06E+15 Entradas Renováveis R 6,56E+15 1,03E+17 Entradas Não Renováveis N 1,41E+15 3,47E+14 Entradas Renováveis + Entradas Não renováveis I = R+N 7,96E+15 1,03E+17 Recursos Comprados (Feedback = Materiais + Serviços) F=M+S 2,20E+16 8,74E+15 Produção ou Rentabilidade Emergética Y = I+F 2,99E+16 1,12E+17 Emergia do Produto - (Sej/hectare.ano) EP 4,06E+10 2,15E+10 Transformidade Tr 7,37E+5 5,20E+6 Competitividade do Produto (comprados/livres) EIR 2,76 0,08 Carga Ambiental (não renováveis/ renováveis) ELR 3,56 0,09 Porcentagem de renovabilidade %R = R/Y 21,91% 91,87% Rendimento Líquido Emergético EYR 1,36 12,79 Fonte: Laboratório de Engenharia Ecológica LEIA / UNICAMP, 05/03/ EIR: O indicador EIR, taxa de investimento emergético, mede a razão entre a quantidade de insumos que foram comprados de fora do sistema e a quantidade de insumos naturais disponíveis no próprio sistema de produção. Valores mais próximos a zero indicam que o meio ambiente tem uma alta contribuição à produção. A taxa de investimento emergético obteve valores de 2,76 para a propriedade agroquímica e de 0,08 para a propriedade orgânica e demonstra que na produção agroquímica de café são utilizadas, aproximadamente, três vezes mais recursos materiais comprados que os recursos naturais disponíveis no próprio ecossistema onde a lavoura está inserida, ao passo que no modelo orgânico este indicador é muito próximo a zero, indicando a pouca necessidade do modelo em relação aos recursos externos e ajudando a enter o proque dos custos de produção serem menores. ELR: O indicador ELR, ou carga ambiental representa a pressão exercida pelo processo produtivo sobre o meio ambiente onde ele está inserido. Este indicador é obtido através da divisão do total dos recursos naturais não-renováveis pelo total de recursos naturais renováveis utilizados no processo. Valores mais próximos a zero indicam menor carga ambiental da atividade e assim maior sustentabilidade ambiental do processo produtivo ao longo do tempo. Na propriedade agroquímica este indicador obteve valor igual a 3,56e na propriedade orgânica igual a 0,09. Fica claro que o modelo orgânico de cafeicultura causa menos impactos ao meio 10

11 ambiente como perda de solos, perda diversidade biológica e perda de nutrientes naturais do solo. %R: O indicador de renovabilidade do sistema (%R) demonstra a proporção de recursos renováveis utilizados dentro do total de insumos da produção. Este é um excelente indicador da sustentabilidade ecológica do processo produtivo. Sistemas de maior porcentagem de insumos naturais renováveis obtêm maior autonomia energética, menores custos diretos de produção e maior competitividade no mercado. Este indicador demonstrou que, no modelo agroquímico estudado, apenas 21,91% do total de recursos utilizados na produção cafeeira são de origem renovável e, portanto são recursos naturais renováveis distribuídos gratuitamente pela natureza. Por outro lado, este indicador demonstrou que o sistema orgânico de produção, com a porcentagem de renovabilidade de 91,87%, claramente é mais eficiente na utilização dos recursos naturais disponíveis na propriedade e como estes recursos podem auxiliar os administradores na redução dos custos de produção. EYR: O indicador EYR, taxa de rendimento líquido emergético, procura analisar o total das contribuições da natureza ao processo produtivo. Os valores menores, mais próximos a um, representam a contribuição nula da natureza, ao passo que os maiores valores representam sistemas naturais auto-sustentáveis sem qualquer tipo de intervenção humana. No exemplo agroquímico estudado, este indicador é igual a 1,36 e representa a pouca contribuição do meio ambiente ao processo produtivo. Conclui-se que mais recursos externos ao sistema foram necessários à produção e que estes recursos demandam uma contrapartida em dinheiro, aumentando os custos de produção. Para o modelo orgânico, a taxa de rendimento líquido emergético obteve um valor igual a 12,79 e demonstra que o sistema se desenvolve com uma contribuição dos recursos naturais de aproximadamente 13 vezes maior que a contribuição dos recursos materiais externos ao sistema. 4. CONCLUSÃO De acordo com os resultados apresentados pela pesquisa, a produção orgânica de café apresentou-se como a alternativa mais compensatória, em termos econômicos e sócioambientais, devido às características deste modelo em obter a maior parte de seus insumos diretamente do meio ambiente onde está inserida a lavoura. Esta característica das lavouras orgânicas representa a possibilidade da produção cafeeira ter menores custos, maior sustentabilidade ecológica, produção de alimentos com maior qualidade, melhores preços pelo produto no mercado consumidor e, portanto maior rentabilidade econômica e competitividade. Ao observarmos os resultados pela dimensão ambiental é possível concluir ainda que a produção orgânica de café é mais sustentável ecologicamente no longo prazo, pois utiliza os recursos naturais renováveis de maneira mais eficiente, preserva os recursos naturais não renováveis e gera empregos fixos no campo associados com a qualidade de vida. Conclui-se que o modelo agroquímico de cafeicultura somente se sustenta devido aos financiamentos e custeios subsidiados pelo Estado. Entretanto, trata-se de um mercado distorcido que prende os produtores na dependência de recursos e do capital externo ao sistema de produção para conseguir produzir. 11

12 Existe uma demanda crescente de consumidores que valorizam os produtos orgânicos tanto no mercado nacional como nos grandes mercados internacionais, como Japão e Estados Unidos. Esta demanda deve ser vista como uma oportunidade potencial que motive os pequenos produtores agroquímicos a optarem pela produção orgânica de café. Torna-se interessante apontar um estudo publicado pela revista AGRIANUAL 2003, no qual os pesquisadores MARINO, L. e BREDARIOL, F. apontam para o aumento dos rendimentos no mercado mundial de café, que passou de US$ 30 bilhões em 1991 para US$ 70 bilhões em No entanto, os autores comparam a distribuição dos rendimentos dentro do agronegócio café neste período e demonstram que em 1991 os países produtores recebiam cerca de 30% dos rendimentos do mercado de cafés, mas em 2001 esta porcentagem não passava de 8% do total, o que significa uma perda de 22% de rentabilidade para os países produtores (AGRIANUAL,2004). Pode-se explicar a perda de rendimentos dos países produtores pela falta de preços do produto oferecido pelos países produtores. Os cafés vendidos como comodities favorecem os compradores internacionais, que asseguram os preços em mercados futuros, e prejudicam a comercialização do café industrializado brasileiro. Por fim, é importante dizer que a agricultura orgânica em geral tem o potencial de prover benefícios em termos de proteção ambiental, conservar os recursos não-renováveis, aumentar a qualidade dos alimentos, reduzir a produção de excedentes e reorientar a agricultura para áreas de demanda de mercado (NAGAY, 2001). Este modelo possibilita ainda a flexibilização da produção e o consorciamento de diferentes culturas, contribuindo para minimizar os riscos de perdas agrícolas e aumentar a rentabilidade dos produtores. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS AGUIAR, R. D. Mercados futuros e a gestão do risco nos sistemas agroindustriais brasileiros. II Workshop brasileiro de gestão de sistemas agroalimentares (Anais). Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. Ribeirão preto, SP ASSIS, Renato Linhares de. (2002). Agroecologia no Brasil: análise do processo de difusão e perspectivas. Tese de Doutorado, IE/Unicamp, Campinas/SP. ASSIS, Renato L., FIGUEIREDO F. E., REYDON, B. P. Aspectos técnicos e econômicos em agricultura convencional e alternativa: estudo de caso em café. Texto para discussão IE/UNICAMP, DEFANTE, M. MONTOYA, M.C., VELOSO, P.R., COSTA,T.V.M. O papel do crédito agrícola brasileiro e sua distribuição por extrato de produtores. Universidade Federal de Viçosa, texto para discussão, IBGE Instituto Brasileiro de Geografia Estatística. Indicadores de Desenvolvimento Sustentável - Brasil Rio de Janeiro,2002. INCRA/FAO. Análise diagnóstico de sistemas agrários: Guia metodológico LOPES, C. C. Planejamento e projeto de sistemas sustentáveis para produção de alimentos pela abordagem do ecodesenvolvimento. Tese de doutorando da Faculdade de Engenharia de Alimentos/UNICAMP

13 NAGAY, Julio. (2001). Agricultura Orgânica: a sustentabilidade de um novo modo de produção. Textos para discussão IE/UNICAMP. ODUM, H.T. Environmental accounting, emergy and environmental decision making. New York: J. Wiley, p. ODUM, H.T. Emergy Accounting. Environmental Engenieering Sciences. University of Florida, Gainesville, Florida, USA. April ORTEGA, E. A certificação de sistemas e produtos rurais usando emergia. Estudo de caso: Análise do sítio Duas Cachoeiras. I Curso Internacional de sobre Manejo da Agricultura Orgânica para a Sustentabilidade. Junho ORTEGA, E. Introdução aos diagramas de fluxo de energia em ecossistemas, conceitos básicos de eficiência sistêmica e fórmulas de calculo energético que serão utilizadas no diagnóstico sóçio-ambiental. Faculdade de Engenharia de Alimentos, Unicamp. Fevereiro de ORTEGA, E. O conceito de emergia e a certificação agroecológica como visão sistêmica. Anais XIV Curso de Agrobiologia (15-19 julho 2002). Embrapa-Agrobiologia, REVISTA AGRIANUAL Análise da agricultura brasileira. Ed. FNP Consultoria e Agroinformações. São Paulo,

14 Anexo 1 FIGURA 1: características da fazenda Barrinha (agroquímica) e do sítio Terra Verde (orgânico) Modelo de Administração Área da lavoura Características do Modelo de Produção Riscos Monocultura Agroquímica 150 ha de lavoura (médio) Fertilização química e controle químico de doenças. Produção em larga escala Alta taxa de mecanização Altos custos energéticos (combustíveis) e de capital (financiamentos) Utiliza-se principalmente mão de obra terceirizada Produto final vendido como comodity Perda de solos; perda de biodiversidade; exclusão social. Agroecologia Orgânica 25 ha de lavoura (pequeno) Fertilização natural, controle biológico e consorciamento de culturas. Pequena propriedade Área pouco mecanizável Baixo custo energético e de capital Utiliza-se principalmente mão de obra permanente e familiar Produto diferenciado com venda direta ao consumidor Perda de competitividade se as empresas orgânicas baixarem os preços.

15 Anexo 2a Levantamento dos custos energéticos relativos à produção agroquímica de café na Fazenda Barrinha, 190 ha de área total, para uma lavoura de plantas por hectare, considerando a idade da lavoura entre 4 e 18 anos e uma área de 150 ha destinada à cafeicultura. 1. RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS Chuva = 1.5 m3/m2/ano x kg/m3 x m2/ha x J/kg = 7,5E10j/ha.ano. onde, 1.5 m3 é o índice pluviométrico da região, 1000 kg é a densidade da chuva, m2 é a área de 1 hectare, e J é a energia potencial da chuva. Minerais do solo = 20,00 kg/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Nitrogênio do ar = 70,00 kg/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Controle biológico = 0 Compostagem = 1.000,00 kg/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Agricultura de subsistência = ,00 kg/ha.ano, compreende a criação de gado, frangos, suínos, hortaliças e pomar. (LEIA FEA/UNICAMP) 2. RECURSOS NATURAIS NÃO-RENOVÁVEIS Perda de solo = kg/ha/ano x 0.04 kg mat. org/12g solo x kcal/kg mat.org. = 6,48E6 kcal/ha/ano; conversão = 6,48E6 kcal/ha/ano x J/kcal = 1,79E10 j/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Perda de controle biológico = 3,07E8 j/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Perda de nutrientes = 15,00 kg/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) 3. MATERIAIS Calcário = 1000,00 kg/ha.ano (Agrianual, 2004) Superfosfato simples = 330,00 kg/ha.ano (Agrianual, 2004) Adubação = 2000,00 kg/ha.ano (Agrianual, 2004) Sulfato de zinco = 4,80 kg/ha.ano (Agrianual, 2004) Ácido bórico = 6,00 kg/ha.ano (Agrianual, 2004) Herbicida Químico= 9,00 kg/ha.ano (Agrianual, 2004) Pesticida químico = 3,50 kg/ha.ano (Agrianual, 2004) Fungicida químico = 1,50 Kg/ha.ano (Agrianual, 2004) Cimento = kg (casa sede) kg (2 casas caseiros) kg (terreiro 750 m2) / 20 anos (depreciação) / área total de 190 hectares = 23,68 kg/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Combustível de petróleo = 50 litros/ha/ano = 47 kg combustível/ha/ano x Kcal/kg x J/Kcal = 5,86E8 j/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Ferro = trator secadores kg + maq. Benefício kg = kg / 190 hectares / 20 anos (depreciação) = 11,57 kg/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Madeira = kg / depreciação 10 nos / 190 ha = 21,05 kg/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Aço = 6000 kg (trator) x 3 / 190 hectares / 20 anos (depreciação) = 4,73 kg/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Manutenção de máquinas e equipamentos = 28,00 R$/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Outros equipamentos (eletricidade e telefonia) = 15,00 R$/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Sacaria = R$ 2.8 por saco x 34 sacas/ha/ano = 95,20 R$/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) 4. SERVIÇOS Trabalhadores temporários (colheita, secagem e beneficiamento) = 30 homens x 60 dias x R$ homem/dia / 150 hectares = 252,00 R$/ha.ano (Agrianual, 2004) Trabalhadores da propriedade = R$ x 8 trabalhadores x 12 meses / 190 hectares = 121,30 R$/ha.ano Assistência técnica = R$ 350 /mês x 12 meses / 150 ha = R$/ha.ano (Agrianual, 2004) Contador = R$ 450 /mês x 12 meses / 190 ha = 60,00 R$/ha.ano (Agrianual, 2004) Direitos trabalhistas = 240 x 8 x 219% / 190 = 22,13 R$/ha.ano Taxas do governo = 1.410,5 R$/ha.ano (ICMS, ITR, FUNRURAL e Imposto de Renda) Custos de capital = 38,40 R$/ha.ano (0,96% ao mês) Custos de armazenamento = 0.005% x 34 sacas x R$ = 25,5 R$/ha.ano

16 Anexo 2b Elaboração dos custos energéticos relativos à produção orgânica de café para o sítio Terra Verde, 56 hectares de área total, plantas/ha, lavoura entre 4 e 18 anos e 25 hectares destinado à cafeicultura. 1. RECURSOS RENOVÁVEIS Chuva = 1.5 m3/m2/ano x kg/m3 x m2/ha x J/kg = 7,5E10j/ha/ano onde, 1.5 m3 é o índice pluviométrico da região, 1000 kg é a densidade da chuva, m2 é a área de 1 hectare, e J é potencia total da chuva. (LEIA FEA/UNICAMP) Minerais do solo = 30,00 kg/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Nitrogênio do ar = 70,00 kg/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Adubação Compostagem = ,00 kg/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Adubação Verde = 3.000,00 kg/ha.ano ;compreende a implementação de outras culturas na lavoura cafeeira, como por exemplo: feijão, soja, milho e arbustos leguminosos como Ingá e Leucena. (LEIA FEA/UNICAMP) Culturas de subsistência = ,00 kg/ha.ano ; compreende a produção de hortaliças, de leite, frangos, suínos e pomar. (LEIA FEA/UNICAMP) Controle biológico = 3,07E8 j/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) 2. RECURSOS NÃO RENOVÁVEIS Perda do solo =5.000 kg solo/ha/ano x 0.04 kg mat. org/12g solo x kcal/kg mat.org. = 1,08E6 kcal/ha/ano; conversão = 1,08E6 kcal/ha/ano x J/kcal = 4,52E+9 j/ha/ano (LEIA FEA/UNICAMP) Perda de nutrientes = 3,00 kg/ha/ano (LEIA FEA/UNICAMP) 3. MATERIAIS Calcário = 0 Superfosfato simples = 0 Adubação = 0 Sulfato de Zinco = 0 Ácido Bórico = 0 Herbicida Químico= 0 Pesticida químico = 0 Fungicida químico = 0 Cimento = kg (2 casas) kg (terreiro 250 m2) / 20 anos (depreciação) / área total de 56 hectares = 35,71 kg/ha/ano (LEIA FEA/UNICAMP) Combustível de petróleo = 15 litros/ha/ano = 14 kg combustível/ha/ano x Kcal/kg x J/Kcal = 5,86E8 j/ha/ano (LEIA FEA/UNICAMP) Madeira = kg / depreciação 10 anos / 56 ha= 17,85 kg/ha/ano (LEIA FEA/UNICAMP) Ferro = trator secador kg = kg / 56 hectares / 10 anos (depreciação) = 58,03 kg/ha/ano (LEIA FEA/UNICAMP) Aço = 6000 kg (trator) / 56 hectares / 20 anos (depreciação) = 5,35 kg/ha/ano (LEIA FEA/UNICAMP) Manutenção das máquinas e Equipamentos = 30,00 R$/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Outros equipamentos (eletricidade e telefonia) = 20,00 R$/ha.ano (LEIA FEA/UNICAMP) Sacaria = R$ 2.80 por saco x 18 sacas/ha/ano = R$/ha/ano 4. SERVIÇOS Trabalhadores Temporários = Trabalhadores temporários (colheita, secagem e beneficiamento) = 5 homens x 60 dias x R$ homem/dia / 25 hectares = R$/ha.ano (Agrianual, 2004) Trabalhadores da propriedade = R$ x 4 trabalhadores x 12 meses / 56 hectares = R$/ha/ano Assistência técnica = R$/ha/ano (Agrianual, 2004) Contador = R$/ha/ano (Agrianual, 2004) Direitos trabalhistas = 240 x 4 x 219% / 56 = 37,40 R$/ha.ano Taxas do governo = 1.423,40 R$/ha.ano (ICMS, ITR, FUNRURAL e Imposto de Renda) Custos de capital = 28,80 R$/ha/ano (lavoura) (0,96% ao mês) Custos de armazenamento = 0.005% x 18 sacas x R$ = 22,50 R$/ha/ano 16

17 Anexo 3a Balanço Emergético da fazenda Barrinha, 190 hectares. NOTA ITEM UNIDADES VALOR EM TRANSFORMIDADES FLUXO DE EMERGIA VALOR UNIDADES J/ano.ha VALOR UNIDADES VALOR UNIDADES RECURSOS DA NATUREZA R1 chuva 1,50E+00 m3/ha.ano 7,50E+10 1,82E+04 sej/j 1,37E+15 sej/ha.ano R2 minerais do solo 2,00E+01 kg/ha.ano 4,37E+12 sej/kg 8,74E+13 sej/ha.ano R3 nitrogenio da atmosfera 7,00E+01 kg/ha.ano 4,61E+12 sej/kg 3,23E+14 sej/ha.ano R4 controle biológico 0,00E+00 Kj/ha.ano 3,07E+08 sej/kg 0,00E+00 sej/ha.ano R5 compostagem 1,00E+03 kg/ha.ano 4,78E+12 sej/kg 4,78E+15 sej/ha.ano R6 agricultura subsistência 3,00E+04 kg/ha.ano 1,52E+07 sej/kg 4,56E+11 sej/ha.ano RECURSOS NÃO-RENOVÁVEIS N1 perda de solo 2,00E+04 kg/ha.ano 1,79E+10 7,38E+04 sej/j 1,32E+15 sej/ha.ano N2 perda do controle biológico 3,07E+08 J/ha.ano 3,07E+08 7,40E+04 sej/j 2,27E+13 sej/ha.ano N3 perda de nutrientes 1,50E+01 kg/ha.ano 4,37E+12 sej/kg 6,56E+13 sej/ha.ano MATERIAIS M1 Calcário 1,00E+03 kg/ha.ano 3,80E+12 sej/kg 3,80E+15 sej/ha.ano M2 superfosfato simples 3,30E+02 kg/ha.ano 3,80E+12 sej/kg 1,25E+15 sej/ha.ano M3 adubação ,00E+03 kg/ha.ano 3,80E+12 sej/kg 7,60E+15 sej/ha.ano M4 sulfato de zinco 4,80E+00 kg/ha.ano 3,80E+12 sej/kg 1,82E+13 sej/ha.ano M5 ácido bórico 6,00E+00 kg/ha.ano 1,48E+13 sej/kg 8,88E+13 sej/ha.ano M6 herbicidas 9,00E+00 kg/ha.ano 1,48E+13 sej/kg 1,33E+14 sej/ha.ano M7 pesticidas 3,50E+00 kg/ha.ano 1,48E+13 sej/kg 5,18E+13 sej/ha.ano M8 fungicidas 1,50E+00 kg/ha.ano 1,48E+13 sej/kg 2,22E+13 sej/ha.ano M9 Cimento 2,37E+01 kg/ha.ano 3,30E+13 sej/kg 7,81E+14 sej/ha.ano M10 combustíveis de petróleo 1,40E+01 kg/ha.ano 5,86E+08 6,60E+04 sej/j 3,87E+13 sej/ha.ano M11 ferro (maquinas, trator) 1,16E+01 kg/ha.ano 1,35E+12 sej/kg 1,56E+13 sej/ha.ano M12 madeira e seus produtos 2,11E+01 kg/ha.ano 3,90E+11 sej/kg 8,21E+12 sej/ha.ano M13 Aço (depresciação) 4,73E+00 kg/ha.ano 1,80E+12 sej/kg 8,51E+12 sej/ha.ano M14 manutenção de máquinas e equipamentos 2,80E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 1,04E+14 sej/ha.ano M15 outros equipamentos (telefonia, eletricidade) 1,50E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 5,55E+13 sej/ha.ano M16 sacarias 9,52E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 3,52E+14 sej/ha.ano SERVIÇOS S1 trabalhador rural - terceiros 2,52E+02 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 9,32E+14 sej/ha.ano S2 trabalhador permanente 1,21E+02 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 4,49E+14 sej/ha.ano S3 assistencia técnica 3,36E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 1,24E+14 sej/ha.ano S4 mão de obra administrativa 9,60E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 3,55E+14 sej/ha.ano S5 contador 6,00E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 2,22E+14 sej/ha.ano S6 direitos trabalhistas 2,21E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 8,19E+13 sej/ha.ano S7 taxas governamentais 1,41E+03 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 5,22E+15 sej/ha.ano S8 custos de capital 3,84E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 1,42E+14 sej/ha.ano S9 custos de armazenagem 2,55E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 9,44E+13 sej/ha.ano

18 Anexo 3b Balanço Emergético do sítio Terra Verde, 56 hectares. NOTA ITEM UNIDADES VALOR EM TRANSFORMIDADES FLUXO DE EMERGIA VALOR UNIDADES J/ha.ano VALOR UNIDADES VALOR UNIDADES RECURSOS DA NATUREZA R1 chuva 1,50E+00 m3/ha.ano 7,50E+10 1,82E+04 sej/j 1,37E+15 sej/ha.ano R2 minerais do solo 3,00E+01 kg/ha.ano 4,37E+12 sej/kg 1,31E+14 sej/ha.ano R3 nitrogenio da atmosfera 7,00E+01 kg/ha.ano 3,10E+12 4,61E+12 sej/j 3,23E+14 sej/ha.ano R4 adubação por compostagem (N+C) 1,76E+04 kg/ha.ano 4,78E+12 sej/kg 8,41E+16 sej/ha.ano R5 adubação verde 3,50E+03 kg/ha.ano 4,78E+12 sej/kg 1,67E+16 sej/ha.ano R6 agricultura de subsistência 2,00E+04 kg/ha.ano 1,52E+07 sej/kg 3,04E+11 sej/ha.ano R7 controle biológico 3,07E+08 J/ha.ano 3,07E+08 7,40E+04 sej/j 2,27E+13 sej/ha.ano RECURSOS NÃO-RENOVÁVEIS N1 perda de solo 5,00E+03 kg/ha.ano 4,52E+09 7,38E+04 sej/kg 3,34E+14 sej/ha.ano N2 perda de nutrientes 3,00E+00 kg/ha.ano 4,37E+12 sej/kg 1,31E+13 sej/ha.ano MATERIAIS M1 calcário 0,00E+00 kg/ha.ano 1,48E+13 sej/kg 0,00E+00 sej/ha.ano M2 superfosfato simples 0,00E+00 kg/ha.ano 1,48E+13 sej/kg 0 sej/ha.ano M3 adubação ,00E+00 kg/ha.ano 3,80E+12 sej/kg 0 sej/ha.ano M4 sulfato de zinco 0,00E+00 kg/ha.ano 1,48E+13 sej/kg 0 sej/ha.ano M5 ácido bórico 0,00E+00 kg/ha.ano 1,48E+13 sej/kg 0 sej/ha.ano M6 herbicidas 0,00E+00 kg/ha.ano 1,48E+13 sej/kg 0 sej/ha.ano M7 pesticidas 0,00E+00 kg/ha.ano 1,48E+13 sej/kg 0 sej/ha.ano M8 fungicidas 0,00E+00 kg/ha.ano 1,48E+13 sej/kg 0 sej/ha.ano M9 Cimento 3,57E+01 kg/ha.ano 3,30E+13 sej/kg 1,18E+15 sej/ha.ano M10 combustíveis de petróleo 1,40E+01 kg/ha.ano 5,86E+08 6,60E+04 sej/j 3,87E+13 sej/ha.ano M11 ferro (maquinas, trator) 5,80E+01 kg/ha.ano 1,35E+12 sej/kg 7,83E+13 sej/ha.ano M12 madeira e seus produtos 1,78E+01 kg/ha.ano 3,90E+11 sej/kg 6,94E+12 sej/ha.ano M13 aço (depresciação) 5,35E+00 kg/ha.ano 1,80E+12 sej/kg 9,63E+12 sej/ha.ano M14 manutenção de máquinas e equipamentos 3,00E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 1,11E+14 sej/ha.ano M15 outros equipamentos (telefonia, eletricidade) 2,00E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 7,40E+13 sej/ha.ano M16 sacarias 5,04E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 1,86E+14 sej/ha.ano SERVIÇOS S1 trabalhadores temporários 2,52E+02 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 9,32E+14 sej/ha.ano S2 trabalhador da propriedade 2,06E+02 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 7,61E+14 sej/ha.ano S3 mão de obra administrativa 9,60E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 3,55E+14 sej/ha.ano S4 assistencia técnica 3,36E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 1,24E+14 sej/ha.ano S5 contador 6,00E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 2,22E+14 sej/ha.ano S6 direitos trabalhistas 3,75E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 1,39E+14 sej/ha.ano S7 taxas governamentais 1,42E+03 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 5,27E+15 sej/ha.ano S8 custos de capital 2,88E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 1,07E+14 sej/ha.ano S9 custos de armazenagem 2,25E+01 R$/ha.ano 3,70E+12 sej/r$ 8,33E+13 sej/ha.ano 18

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