Anexo III Estudo de Viabilidade Económica e Financeira (EVEF);

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Anexo III Estudo de Viabilidade Económica e Financeira (EVEF);"

Transcrição

1 Parecer da ERSAR sobre a minuta do contrato de concessão da exploração e gestão do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de Lisboa e Vale do Tejo, entre o Estado Português e a Águas de Lisboa e Vale do Tejo, SA Data O pedido Foi solicitada, pelo Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e da Energia (MAOTE) a emissão de parecer da ERSAR sobre a minuta do contrato de concessão a celebrar entre o Estado e a Águas de Lisboa e Vale do Tejo, S.A., a qual deu entrada na ERSAR, em , acompanhada dos seguintes anexos: Anexo I Projeto Global do Sistema; Anexo II - Áreas Abrangidas pelo Sistema; Anexo III Estudo de Viabilidade Económica e Financeira (EVEF); Anexo IV Metodologia para a Quantificação dos Volumes de Águas Residuais Afluentes às Infraestruturas do Sistema Multimunicipal; Anexo V Minuta de Contrato de Fornecimento de Água e Minuta de Contrato de Recolha de Efluentes - Utilizador Municipal; Anexo VI Minuta o Contrato de Fornecimento de Água e Minuta de Contrato de Recolha de Efluentes Utilizador Final; Anexo VII Regulamento de Funcionamento da Comissão de Acompanhamento da Concessão do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento de Lisboa e Vale do Tejo De referir que não foram remetidas as peças desenhadas da solução apresentada, apesar de virem indicadas no índice do projeto global. Não foi ainda disponibilizada informação sobre os pressupostos técnicos que fundamentam o modelo económico e que permitiriam à ERSAR uma análise mais crítica da evolução da procura e dos custos. Não tendo sido disponibilizados à ERSAR os pareceres emitidos pelos municípios no âmbito do processo de criação do novo sistema 1 /16

2 multimunicipal (incluindo os municípios exteriores ao sistema e abrangidos pelo regime da uniformidade tarifária), a presente análise não pôde ainda beneficiar do conhecimento da perspetiva dos municípios utilizadores. Em 18 e 24 de junho foram realizadas reuniões, nas instalações da ERSAR, com o Gabinete do MAOTE, sendo que nesta última data estiveram igualmente presentes representantes da Águas de Portugal, no sentido de prestar esclarecimentos sobre os EVEF apresentados. Na sequência destas reuniões a ERSAR remeteu ao Gabinete do MAOTE alguns comentários e sugestões ao clausulado do contrato de concessão, decorrentes da análise preliminar da documentação recebida, registando-se com agrado o acolhimento de várias das propostas apresentadas, particularmente no que respeita aos seguintes aspetos: i) Definição de objetivos a cumprir pela concessionária, materializados em indicadores de desempenho e gestão, que servirão de referência para a monitorização do cumprimento do contrato de concessão; ii) Garantia de que eventuais custos decorrentes de ineficiência na prestação do serviço não são suportados pelas tarifas, nomeadamente não sendo incorporado nos desvios de recuperação de gastos, o que significa que não existe uma identidade total entre a remuneração acionista prevista na construção das tarifas e a remuneração devida aos acionistas; iii) Clarificação das condições de aplicação das regras do regulamento tarifário ainda durante o período de convergência tarifária, nomeadamente para efeitos de definição pela entidade reguladora dos desvios de recuperação de gastos; iv) Clarificação da intervenção da entidade reguladora e das obrigações de prestação pela concessionária da informação necessária às decisões da ERSAR; v) Emissão de recomendações pelo concedente à concessionária com vista a assegurar o cumprimento dos objetivos e metas fixados; vi) Necessidade de autorização pelo concedente quanto à celebração de todos os contratos com os utilizadores, independentemente do respetivo conteúdo; vii) Penalização através de multas contratuais dos incumprimentos relativos aos objetivos e aos investimentos definidos contratualmente. 2/16

3 2. Enquadramento O Decreto-Lei n.º 94/2015, de 29 de maio, procedeu à criação do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de Lisboa e Vale do Tejo em substituição de oito sistemas multimunicipais atualmente existentes, e uma nova entidade gestora desse sistema - a Águas de Lisboa e Vale do Tejo, S. A. - que sucede nos direitos e obrigações das oito sociedades atualmente existentes, a saber: i) Águas do Norte Alentejano, S. A., concessionária do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Norte Alentejano, criado pelo Decreto-Lei n.º 128/2000, de 6 de julho; ii) Águas do Zêzere e Coa, S. A., concessionária do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Alto Zêzere e Côa, criado pelo Decreto-Lei n.º 121/2000, de 4 de julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 185/2000, de 10 de agosto; iii) SANEST - Saneamento da Costa do Estoril, S. A., concessionária do sistema multimunicipal de saneamento da Costa do Estoril, criado pelo Decreto-Lei n.º 142/95, de 14 de junho, alterado pela Lei n.º 92-A/95, de 28 de dezembro; iv) SIMARSUL - Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais da Península de Setúbal, S. A., concessionária do sistema multimunicipal de saneamento de águas residuais da península de Setúbal, criado pelo Decreto-Lei n.º 286/2003, de 8 de novembro; v) SIMTEJO - Sistema Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão, S. A., concessionária do sistema multimunicipal de saneamento do Tejo e Trancão, criado pelo Decreto-Lei n.º 288-A/2001, de 10 de novembro; vi) Águas do Centro, S. A., concessionária do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento de Raia, Zêzere e Nabão, criado pelo Decreto-Lei n.º 197-A/2001, de 30 de junho; vii) Águas do Oeste, S. A., concessionária do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Oeste, criado pelo Decreto-Lei n.º 305-A/2000, de 24 de novembro, viii) Águas do Centro Alentejo, S. A., concessionária do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Centro Alentejo, criado pelo Decreto-Lei n.º 130/2002, de 11 de maio. 3/16

4 A minuta de contrato ora em análise procede à atribuição da concessão deste sistema à Águas de Lisboa e Vale do Tejo. Nos termos da alínea f) do n.º 1 do artigo 24.º dos Estatutos da ERSAR, aprovados pela Lei n.º 10/2014, de 6 de março, compete a esta entidade emitir pareceres no âmbito de atribuição e contratualização de concessões multimunicipais, os quais devem ser publicitados no respetivo sítio da Internet e remetidos a todas as entidades interessadas. Nos termos do n.º 4 e 5 do mesmo preceito todas as entidades sujeitas à atuação da ERSAR (previstas no n.º 1 e 2 do artigo 4.º dos Estatutos) que tomem decisões desconformes às recomendações ou aos pareceres da ERSAR previstos na alínea f) do n.º 1, ficam obrigadas ao dever de fundamentação expressa da decisão, com a exposição circunstanciada dos fundamentos de facto e de direito que justifiquem a motivação do ato, bem como a publicitar na página na Internet da ERSAR e no da entidade decisora a decisão tomada. A ERSAR já teve oportunidade de emitir parecer sobre a minuta de decreto-lei de constituição do novo sistema multimunicipal de Lisboa e Vale do Tejo e anteriores versões do contrato de concessão, através das informações com a referência I /2013, de , e I /2015, de Analisados os documentos agora remetidos, constata-se que as considerações tecidas pela ERSAR nas aludidas informações foram parcialmente atendidas, conforme será adiante assinalado, não tendo sido apresentada a justificação da manutenção de algumas das soluções que foram objeto de parecer negativo pela ERSAR. 3. Considerações gerais Uma vez que o sistema se encontra já criado pelo Decreto-Lei n.º 94/2015, de 29 de maio, o contrato de concessão e a presente análise estão condicionadas pelas soluções que foram consagradas no referido diploma (na medida em que o contrato não pode dispor contra a lei). De todo o modo, não se pode deixar de notar que se mantêm as preocupações expressas pela ERSAR na informação I-00517/2015, relativas aos aspetos do diploma que não foram alterados. Nas informações I /2013 e I-00517/2015, a ERSAR levantou um conjunto de questões relativas às razões e impactos da opção de delegar na EPAL a gestão do sistema concessionado à Águas de Lisboa e Vale do Tejo, essencialmente por potenciar conflitos de interesse (na medida em que se prevê que a EPAL faça a gestão de dois sistemas que são fornecedor e cliente um do outro) e criar dificuldades acrescidas em termos de controlo dos custos associados a cada 4/16

5 atividade da EPAL (gestão do próprio sistema e do sistema concessionado à Águas de Lisboa e Vale do Tejo), sem prejuízo de se ter reconhecido através do Decreto-Lei n.º 94/2015 o alargamento da regulação económica da ERSAR à EPAL. Mantém-se particularmente válida a necessidade de rever as bases legais das concessões de sistemas multimunicipais de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais (cuja última alteração e republicação foi operada pelo Decreto-Lei n.º 195/2009, de 20 de agosto), no sentido de uniformizar as regras de funcionamento destas novas concessões com as duas outras concessões que não foram abrangidas pelas agregações (Algarve e Santo André), em todos os aspetos que não decorrem exclusivamente do processo de agregação, muito particularmente em matéria de regulação económica. Sem prejuízo de, nos pontos seguintes, se realizar uma análise mais focada no disposto no contrato de concessão e respetivos anexos, cumpre começar por tecer algumas considerações gerais sobre as implicações da criação do sistema e da contratualização da concessão nos termos ora propostos. A agregação dos sistemas multimunicipais tem como vantagem a harmonização tarifária a uma escala mais ampla, promovendo a equidade territorial e contribuindo, por via do alargamento da solidariedade regional, para a resolução dos problemas de sustentabilidade económica e financeira de entidades do setor, designadamente os défices tarifários. No caso do serviço de abastecimento de água a solidariedade é ainda imposta a municípios externos ao sistema multimunicipal (abrangidos pelo regime da uniformidade tarifária), cuja realidade do serviço prestado não é absolutamente idêntica. Conforme afirmado no preâmbulo do Decreto-Lei n.º 94/2015, de 29 de maio, a agregação dos sistemas multimunicipais existentes em sistemas novos de maior dimensão, pretendeu ainda promover a obtenção de economias de escala que garantam a sustentabilidade económica, social e ambiental dos serviços, objetivo que a ERSAR reconhece como válido. Na data de apreciação da minuta do diploma acima referida, a ERSAR não teve oportunidade de analisar e pronunciar-se sobre a racionalidade técnica e financeira do desenho do sistema e das condições financeiras a ele subjacentes, na medida em que não dispunha de informação suficiente. O estudo de viabilidade económica e financeira (EVEF), ora remetido, não demonstra, porém, o benefício da agregação no que diz respeito à diminuição dos gastos de exploração, totais ou 5/16

6 CMVMC + FSE + Pessoal: milhões de / ano unitários, face aos observados para o conjunto dos sistemas extintos, pelo que não se encontram evidenciados potenciais ganhos de escala. O gráfico seguinte ilustra a evolução dos custos unitários previstos no EVEF do sistema de Lisboa e Vale do Tejo, comparando-os com os custos unitários históricos observados nos quatro exercícios anteriores com informação real. 0,35 Gastos históricos (2011/14) e previsionais (2015/45): CMVMC + FSE + Pessoal (a preços constantes de 2015) Gastos unitários 160 0, Gastos unitários: /m 3 0,25 0,20 0,15 0,10 Gastos (CMVMC + FSE + Pessoal) , , Verifica-se que as projeções de gastos de exploração têm implícito um aumento do custo unitário face aos valores históricos observados nos últimos exercícios de cada uma das concessionárias extintas, ao contrário do que seria de esperar em função das condições de racionalidade económica e de geração de economias de escala que serviu de base ao estabelecimento das agregações. A observação da evolução dos custos unitários a preços constantes da nova concessionária (sempre superior a 0,308/m3) revela que a entidade resultante da agregação não volta a atingir, no período da concessão, o custo unitário verificado nas atuais concessões (inferior a 0,300/m3). Note-se que nos anos históricos utilizados na comparação se observaram os níveis de gastos mais elevados da última década, apesar das restrições introduzidas pelas restrições orçamentais a que o setor empresarial do Estado esteve sujeito em resultado da vigência do programa de ajustamento económico e financeiro. Embora algumas rubricas de gastos diminuam, os gastos com fornecimentos e serviços externos aumentam 12,2 milhões de euros de 2014 para 2015, diminuindo em 3 milhões de euros em 2016 e retomando depois uma trajetória estável nos anos seguintes. No EVEF são apresentadas variações de rubricas de gastos elevadas entre 2014 e 2015, como as que dizem respeito a subcontratos (3,1 milhões de euros, 114%), a tratamento de resíduos (1,2 milhões de euros, 28%), 6/16

7 a trabalhos especializados não especificados (3,9 milhões de euros, 102%), a conservação e reparação (1,1 milhões de euros, 16%), a eletricidade (4,1 milhões de euros, 22%) e a limpeza, higiene e conforto (1,3 milhões de euros, 255%). Relativamente a esta questão, importa notar que o somatório dos orçamentos aprovados para as concessionárias extintas, os quais foram elaborados há cerca de um ano e sem a perspetiva da agregação, é inferior ao valor que consta do EVEF para Acresce que a variação abrupta não pode ser justificada pela realização de investimento, cujo efeito nos custos seria mais distribuído no tempo. Note-se que as quantidades que serviram de base ao apuramento dos custos unitários são superiores às quantidades históricas para todo o horizonte da projeção, permanecendo como único motivo para o aumento dos gastos unitários face aos valores históricos a variação dos gastos anuais previsionais. Com efeito, seria preferível obter custos unitários a partir de caudais fornecidos, no caso de abastecimento, ou de caudais tratados, no caso de saneamento, mas o EVEF apenas contém os volumes faturados previsionais. Os gastos previsionais com FSE incluem ainda uma rubrica de custos denominada «fee de gestão» calculada pela aplicação de 1,5% ao valor da faturação anual. No entanto, considera-se normalmente que a gestão dos sistemas multimunicipais é remunerada através dos seus órgãos sociais, acrescendo ainda que a ERSAR tem vindo a referir, nos pareceres sobre sistemas multimunicipais em criação, que os valores de «fee de gestão» não devem ser considerados no EVEF ou praticados na gestão corrente, uma vez que os serviços específicos (billing, contabilidade, etc.) são suportados pelas concessionárias e registados nas suas contas (na rubrica «serviços partilhados»), configurando o «fee de gestão» uma remuneração excedentária e injustificada dos acionistas. Por outro lado, e sem prejuízo de a decisão de inclusão dos municípios no sistema caber ao Estado, afigura-se essencial promover as condições para um bom relacionamento entre a concessionária e os municípios utilizadores, tentando resolver os conflitos existentes e minimizar as situações que possam potenciar novos conflitos. Na análise do diploma, a ERSAR alertou para um conjunto de municípios que ainda não haviam procedido à integral realização do capital social ou à ligação dos seus sistemas municipais ao sistema multimunicipal. Admite-se que a uniformização tarifária e o abandono dos valores mínimos (salvo se por motivo imputável aos utilizadores) possam contribuir para vencer alguma 7/16

8 resistência dos municípios, embora não sejam uma garantia de sucesso. De todo o modo subsistem algumas dúvidas sobre a aplicação do regime dos valores mínimos nos termos que serão melhor detalhados no ponto 5.3 do presente parecer. Importa ainda notar que alguns municípios que estavam efetivamente ligados aos sistemas multimunicipais existentes foram celebrando protocolos com as concessionárias relativamente à faturação dos serviços, que proporcionavam a aplicação de regras distintas das que resultavam dos contratos de concessão e dos contratos de fornecimento/recolha então em vigor (sem prejuízo dos alertas que foram sendo feitos pela ERSAR para a necessidade de cumprimento do contrato e eventuais efeitos negativos desta prática na equidade entre utilizadores). O Decreto- Lei que procedeu à criação do sistema estabelece que os contratos de fornecimento e de recolha se mantêm em vigor até serem substituídos. Não se pode, assim, deixar de alertar para a importância de corrigir as situações atrás descritas, que implicavam tratamentos diferenciados dos utilizadores e punham em causa a recuperação dos custos nos termos contratualmente previstos. 4. Aspetos críticos 4.1. Monitorização do cumprimento do plano de investimentos inicial No sentido de avaliar a correspondência das empreitadas previstas no Cronograma físico e financeiro constante do apêndice III ao anexo I com o Projeto Global (corpo do anexo I) e a sua adequação aos objetivos fixados para a concessão, deve aquele documento ser complementado com informação que apresente o mesmo nível de detalhe do Projeto Global (com a designação das infraestruturas a construir por empreitada). O detalhe acima exigido é ainda importante para assegurar a articulação com os sistemas municipais e prevenir eventuais disfunções entre as intervenções em alta e em baixa, na medida em que permite o conhecimento atempado por parte dos municípios do cronograma físico e financeiro das empreitadas a realizar na sua área geográfica. Releve-se que a redação do n.º 2 da cláusula 32.ª parece mais permissiva do que a Base XIX do Decreto-Lei n.º 319/94, de 24 de dezembro, republicado pelo Decreto-Lei n.º 195/2009, de 20 de agosto e o n.º 2 da Base XIX do Decreto-Lei 162/96, de 4 de setembro, republicado pelo Decreto- Lei n.º 195/2009, de 20 de agosto, que só admite a exclusão da responsabilidade da concessionária pelo incumprimento dos prazos de construção na hipótese de ocorrência de 8/16

9 motivos de força maior, atendidos pelo concedente. Este comentário é igualmente válido para o n.º 1 da cláusula 2.ª da minuta dos contratos a celebrar com os utilizadores Reposição do equilíbrio económico e financeiro da concessão Uma vez que está prevista a revisão quinquenal dos pressupostos técnicos e económicos da concessão no âmbito da apresentação dos projetos tarifários, e um mecanismo de recuperação de desvios de gastos e de ajustamentos de encargos, considera-se que a possibilidade ainda acrescida de reequilíbrio, prevista na cláusula 49.ª, é desnecessária e causa desestabilização na gestão do contrato (processos de revisão morosos), devendo por esse motivo ser eliminada. Note-se que não se detetam motivos de reposição do equilíbrio que não estejam já contemplados pelos mecanismos de recuperação de desvios de gastos e de ajustamentos de encargos (nomeadamente a modificação unilateral do contrato ou alterações legislativas). Poder-se-ia argumentar que a cláusula 49.ª permite que a reposição do equilíbrio não seja feita apenas por via tarifária, podendo, portanto, ser usada em alternativa aos outros mecanismos. De todo o modo, não se pode deixar de notar que não existe histórico de alguma reposição ter sido feita através de compensação direta do concedente (alínea b) do n.º 1 da cláusula 4.ª), sendo que a alteração do plano de investimentos pode ser acordada entre as partes mesmo sem que a presente cláusula exista (e ter por efeito repor o equilíbrio, dispensando o ajuste das tarifas) Clarificação do âmbito do serviço principal e das atividades complementares Embora se possa descrever o objeto e âmbito da concessão como a prestação dos serviços de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais aos municípios incluídos na área de intervenção do sistema multimunicipal (vide cláusula 2.ª anexos I - projeto global) e II - áreas abrangidas pelo sistema), importa assinalar a necessidade de clarificação de algumas questões relativas às entidades que devem ou não ser consideradas utilizadores destes serviços concessionados. Existem, na área de intervenção do sistema multimunicipal de Lisboa e Vale do Tejo, subsistemas atualmente geridos por juntas de freguesia (servidos por captações próprias destas), sendo que, o projeto global em análise prevê que o sistema multimunicipal passe a servir algumas dessas áreas. Algumas destas ligações já se encontravam previstas nos contratos dos sistemas extintos mas não foram realizadas (contribuindo para a verificação de consumos inferiores aos mínimos definidos no contrato de concessão). No sentido de promover a resolução destes problemas, 9/16

10 afigura-se importante que, nas situações em que a prestação do serviço pelas juntas de freguesia seja feita ao abrigo de protocolos de delegação de competência, seja reconhecida a possibilidade de os municípios transmitirem para essas juntas de freguesia a posição de utilizador do sistema multimunicipal (para a respetiva área de intervenção), sendo, nesse caso, necessário repartir responsabilidades em matéria de valores mínimos. Admite-se que a redação do n.º 3 da cláusula 2.ª, ao estabelecer que as entidades gestoras dos sistemas municipais abrangidos pelo sistema são consideradas utilizadores do mesmo, permite a inclusão, nesta categoria, das juntas de freguesia. No entanto, considera-se importante salientar esta realidade e alertar para a necessidade de definição de critérios de repartição de responsabilidades nestas situações. Por outro lado, a possibilidade de prestação do serviço a pessoas singulares ou coletivas, públicas ou privadas, encontra-se prevista na cláusula 2.ª, enquanto distribuição direta ou recolha direta integrada (serviço principal), e também na cláusula 4.ª, enquanto atividade acessória ou complementar. Porque a integração numa ou noutra categoria tem implicações em matéria das obrigações assumidas pela concessionária e de regime tarifário (e na escolha do tipo de contrato a celebrar anexos V e VI), entende-se fundamental evitar que haja discricionariedade e tratamento desigual na aplicação destas categorias em cada caso concreto que venha a surgir no futuro. Tem sido entendimento da ERSAR que a distinção entre utilizadores e clientes deve ser feita com base na delimitação daquela que é a atividade concessionada (fornecimento de água para consumo humano e tratamento de águas residuais urbanas numa determinada área geográfica de intervenção), sendo que a questão que levanta maiores dificuldades é a de saber se essa atividade inclui a prestação destes serviços a indústrias localizadas nessa mesma área de intervenção. Quando estas se localizam na malha urbana e, por esse motivo, estão ligadas ao sistema municipal, os respetivos volumes (de água de abastecimento ou de águas residuais produzidas) são parte integrante dos volumes contratualizados pela entidade gestora municipal (e respetivos limites máximos). No entanto, quando as indústrias se localizem fora da malha urbana e a ligação ao sistema municipal não seja possível, a prestação do serviço a estas indústrias 1 não constituiu pressuposto de dimensionamento da generalidade dos multimunicipais, até pela imprevisibilidade e 1 Que, em princípio, serão as que terão maiores solicitações em termos de volume de água para consumir ou de águas residuais para rejeitar. 10/16

11 volatilidade da sua existência, pelo que a eventual prestação do serviço a estas indústrias seria admissível quando existisse capacidade ociosa no sistema e deveria considerar-se uma atividade complementar. Exceção a esta regra foram, por exemplo, o sistema integrado de despoluição de Vale do Ave (SIDVA) e o sistema multimunicipal de Santo André, criados para servir os industriais, que aí são classificados como utilizadores do sistema. Face à importância e transversalidade deste problema, julga-se, porém, que a sede própria para o resolver e clarificar devem ser as bases legais das concessões, cuja necessidade de revisão já se assinalou, pelo que se propõe que as cláusulas do contrato acima referidas para aí remetam. 5. Outras questões relativas ao contrato e respetivos anexos 5.1. Definição das metas a cumprir pela concessionária (cláusula 7.ª) O n.º 4 da cláusula 7.ª concede à concessionária um prazo de seis meses contados da assinatura do contrato para propor as metas a cumprir nos primeiros 5 anos. Dado que a decisão de fixação das metas depende de parecer do conselho consultivo e da ERSAR, isto significa que o concedente se pronunciará já depois de iniciado o período a que respeitam. Tendo presente que as metas devem ser anuais (e, seguindo o sistema de avaliação implementado pela entidade reguladora, referir-se a anos civis), recomenda-se o estabelecimento de um prazo mais curto (de 3 meses) para a apresentação da proposta de metas referentes ao primeiro período, de forma a assegurar que estejam definidas a 1 de janeiro de Relatório técnico referente à aptidão funcional, segurança, estado de conservação das principais infraestruturas e equipamentos (cláusula 14.ª) Tendo presente que a análise pela ERSAR dos relatórios técnicos de aptidão funcional, segurança, estado de conservação das principais infraestruturas e equipamentos que têm vindo a ser elaborados pelas atuais concessionárias de sistemas multimunicipais evidenciou que a forma de seleção das infraestruturas pode subverter os objetivos deste documento, recomenda-se a introdução de um novo número na cláusula 14.ª, após o n.º 5, exigindo que a metodologia a adotar para a seleção das infraestruturas a avaliar seja previamente aprovada pelo concedente Valores mínimos e previstos (cláusula 25.ª e anexo III) Considera-se positivo o facto de, no próprio Decreto-Lei n.º 94/2015 e no contrato de concessão, se limitar a cobrança de valores mínimos às situações em que uma eventual faturação abaixo 11/16

12 destes se deva a incumprimentos dos municípios utilizadores (por não efetuarem as ligações ou manterem soluções próprias). Alerta-se, porém, que a faturação abaixo do previsto poderá refletir os incumprimentos acima referidos por parte dos municípios e, simultaneamente, efeitos de fatores que não lhes sejam imputáveis, como a redução de consumos, situação em que não se justificaria o pagamento integral dos mínimos. No que respeita aos municípios de Alcobaça, Caldas da Rainha, Nazaré e Peniche e Mafra e tendo presente anteriores versões do contrato de concessão, que incluíam uma alínea específica no n.º 2 da cláusula 25.ª que previa a obrigação de pagamento de valores mínimos por estes municípios e que a mesma foi eliminada na versão ora em análise, questiona-se qual será o regime aplicável. O facto de não estar contratado um regime de exclusividade com a concessionária, coloca dúvida quanto à possibilidade de aplicação de valores mínimos ao abrigo das alíneas a) ou b) do n.º 2 da cláusula 25.ª. Mas, assim sendo, não se compreende sequer a previsão de valores mínimos para estes municípios no EVEF. Refira-se ainda que os valores mínimos para os municípios de Alcobaça, Nazaré, Mafra e Óbidos se encontram acima dos valores previstos faturar, ao contrário do que sucede para os demais municípios, não se compreendendo esta diferença. Tendo presente que o contrato afirma que estes valores não dizem respeito a qualquer consumo mínimo anual reportável ao volume de água para consumo público ou ao volume recolhido de águas residuais que cada utilizador se proponha adquirir ou entregar à concessionária, importa clarificar o fundamento do cálculo destes valores, nomeadamente se se referem ao limiar que garante a sustentabilidade do sistema (caso em que seria expectável que fossem iguais ou inferiores à estimativa da procura), ou se constituem apenas uma penalização para os municípios incumpridores (situação em que se afigura essencial evidenciar a equidade de tratamento entre os utilizadores bem como diferenciar, em termos de penalidade aplicável, a gravidade dos incumprimentos). Em qualquer dos casos considera-se fundamental a apresentação da metodologia de cálculo, que não consta do EVEF. Por outro lado, comparando os volumes considerados para faturação no ano 2015 com os valores reais de 2013 reportados pelos antigos sistemas, no âmbito da avaliação da qualidade do serviço, constata-se a existência de evoluções bastante díspares, algumas das quais muito acentuadas (nomeadamente, o aumento de 2,7 milhões de metros cúbicos de água de abastecimento a faturar a Alcobaça ou a redução de 1 milhão de metros cúbicos de águas residuais a faturar à 12/16

13 Nazaré). A validação destas variações dependeria de informação sobre os pressupostos técnicos subjacentes que, como acima se referiu, não foi disponibilizada. No que respeita em particular ao município de Alcobaça refira-se que não houve alteração significativa dos valores mínimos, os quais têm vindo a ser considerados excessivos pelo município Volumes desfasados (cláusula 19.ª e 40.ª) No sentido de eliminar os efeitos da sazonalidade, considera-se que o período de referência para apuramento dos volumes desfasados não deve ser de apenas um semestre (ou números ímpares de semestres), conforme admitido nas cláusulas em epígrafe. Recomenda-se, portanto, que seja utilizado o período mais longo possível, com o mínimo de um ano e com a condição de existir estabilidade das ligações por parte de todos os utilizadores Ligação técnica dos sistemas (cláusula 42.ª e anexo I) A execução das ligações técnicas necessárias à ligação entre o sistema e os sistemas dos utilizadores é da responsabilidade da concessionária, sendo os respetivos encargos faturados autonomamente pela concessionária a cada um dos utilizadores. No entanto, tem-se verificado alguma dificuldade na distinção entre ligações técnicas e alterações ao projeto global, nomeadamente a expansão do sistema multimunicipal. Face ao exposto, considera-se que a definição clara dos limites do sistema multimunicipal nas peças desenhadas (que não foram disponibilizadas) poderá obviar futuras situações de conflito Pressupostos do EVEF No sentido de permitir a monitorização do desempenho da concessionária (nomeadamente para efeitos dos objetivos a definir nos termos da cláusula 7.ª) o EVEF deveria incluir os pressupostos técnicos que estiveram subjacentes ao mesmo, nomeadamente os cost drivers e os volumes fornecidos ou recolhidos e tratados. Considera-se que o pressuposto para a taxa de rentabilidade das OT a 10 anos para 2015 e 2016 (4,44%) é excessivo, tendo em consideração que em 2014 se registou uma rentabilidade de 3,7% e que nos primeiros cinco meses de 2015 aquele indexante diminuiu para 2,2% (média dos valores mensais). 13/16

14 Importa ainda referir que não são previstos rendimentos suplementares e outros rendimentos operacionais para todo o período da concessão, apesar de em 2013 e 2014 terem sido gerados, respetivamente, 1 milhão de euros e 828 mil euros. Importaria ainda garantir que foi reconhecido no EVEF da Águas de Lisboa e Vale do Tejo o impacto da compensação aos municípios do sistema gerido pela Águas do Zêzere e Côa pela desafetação do município da Covilhã na vertente de abastecimento. No anexo III é indicado um valor de 13 M de prejuízos transitados, como uma parcela de desvios de recuperação de gastos, sendo que a compensação acima referida não está explicitamente incluída na folha de cálculo do EVEF, pelo que importaria clarificar este ponto Minuta de contrato de fornecimento de água e minuta de contrato de recolha de efluentes utilizador municipal (Anexo V) Obrigações principais (cláusula 1.ª) O n.º 2 do contrato em apreço refere que o sistema previsto no projeto global pode ter as adaptações técnicas que o seu desenvolvimento aconselhar e que as mesmas devem ser levadas ao conhecimento do município. Tendo presente que a nova solução pode não ser compatível com a rede municipal existente, afigura-se importante estabelecer uma prévia consulta ao município. Não se entende ainda a razão que leva a incluir como obrigação do município, no n.º 4 da cláusula em análise, o envio à concessionária da informação respeitante à qualidade do serviço relativo ao período anterior ao início de vigência do contrato de concessão, para efeitos de reporte à entidade reguladora Ligação técnica e contador /ligação técnica e medidor de caudal (cláusula 6.ª) O n.º 4 refere que os encargos com a ligação técnica entre os sistemas referidos no n.º 2, quando realizadas pela Sociedade, são faturados autonomamente por esta ao Município. No entanto, não se entende a referência quando realizadas pela Sociedade, uma vez que segundo a cláusula 39.ª do contrato de concessão, as ligações técnicas são sempre realizadas pela Sociedade Valores previstos na cláusula 22.ª do contrato de concessão (cláusula 7.ª) A designação da presente cláusula afigura-se incorreta e passível de criar confusão, pelo que se sugere a sua alteração para Valores mínimos. 14/16

15 5.8. Minuta de contrato de fornecimento de água e minuta de contrato de recolha de efluentes utilizador final (Anexo VI) Em relação ao teor do n.º 2 da cláusula 2.ª, recomenda-se a definição de um prazo para o envio da informação solicitada, sugerindo-se o articulado constante da minuta de contrato de fornecimento com o Utilizador Municipal. Por outro lado, questiona-se a diferença de prazos (desta minuta e da minuta relativa aos utilizadores municipais) relativo ao período a que respeita o mapa previsional referido no articulado. 6. Conclusões A agregação dos sistemas multimunicipais tem como vantagem a harmonização tarifária a uma escala mais ampla, promovendo a equidade territorial e contribuindo, por via do alargamento da solidariedade regional, para a resolução dos problemas de sustentabilidade económica e financeira de entidades do setor, designadamente os défices tarifários. No caso do serviço de abastecimento de água a solidariedade é ainda imposta a municípios externos ao sistema multimunicipal (abrangidos pelo regime da uniformidade tarifária), cuja realidade do serviço prestado não é absolutamente idêntica. Por outro lado, as regras do contrato de concessão no que respeita à definição das tarifas, da remuneração acionista e dos desvios de recuperação de gastos, permitirão, por via da intervenção da entidade reguladora, a introdução de maiores incentivos à eficiência. Não obstante, esperar-se-ia ainda que a agregação potenciasse igualmente a obtenção de economias de escala, o que não resulta do estudo de viabilidade económica e financeira (EVEF) ora remetido, na medida em que o mesmo não prevê uma diminuição dos gastos de exploração, totais ou unitários, face aos observados para o conjunto dos sistemas extintos. Sem prejuízo de a intervenção regulatória da ERSAR constituir um instrumento de promoção da eficiência das entidades reguladas, considera-se que os ganhos decorrentes das economias de escala gerados deveriam ser assumidos no modelo económico do presente contrato. Na sequência da análise efetuada, recomenda-se a revisão dos documentos no sentido de incluir e atender aos comentários produzidos no presente parecer, dos quais importa destacar: i. No sentido de permitir a monitorização do desempenho da concessionária (nomeadamente para efeitos dos objetivos a definir nos termos da cláusula 7.ª) o EVEF deveria incluir os pressupostos técnicos que estiveram subjacentes ao mesmo, nomeadamente os cost drivers e os volumes fornecidos ou recolhidos e tratados. 15/16

16 ii. No sentido de avaliar a correspondência das empreitadas previstas no Cronograma físico e financeiro, constante do apêndice III ao anexo I, com o Projeto Global (corpo do anexo I) e a sua adequação aos objetivos fixados para a concessão, deve aquele documento ser complementado com informação que apresente o mesmo nível de detalhe do Projeto Global (com a designação das infraestruturas a construir por empreitada), exigência que deve igualmente ser imposta para o plano de investimentos a apresentar para o segundo período quinquenal, dado que o Projeto Global prevê investimentos para os primeiros 10 anos iii. Uma vez que está prevista a revisão quinquenal dos pressupostos técnicos e económicos da concessão no âmbito da apresentação dos projetos tarifários, e um mecanismo de recuperação de desvios de gastos e de ajustamentos de encargos, considera-se que a possibilidade ainda acrescida de reequilíbrio, prevista na cláusula 49.ª, é desnecessária e causa desestabilização na gestão do contrato (processos de revisão morosos), devendo por esse motivo ser eliminada. iv. Afigura-se importante que, nas situações em que a prestação do serviço pelas juntas de freguesia seja feita ao abrigo de protocolos de delegação de competência, seja reconhecida a possibilidade de os municípios transmitirem para essas juntas de freguesia a posição de utilizador do sistema multimunicipal (para a respetiva área de intervenção), sendo, nesse caso, necessário repartir responsabilidades em matéria de valores mínimos. v. Considera-se necessário clarificar a distinção entre utilizadores diretos e clientes, no sentido de evitar que haja discricionariedade e tratamento desigual na aplicação destas categorias em cada caso concreto que venha a surgir no futuro. vi. Considera-se necessário clarificar a aplicabilidade dos valores mínimos aos municípios de Alcobaça, Caldas da Rainha, Nazaré e Peniche e Mafra, fundamentando o seu cálculo, tanto para estes municípios como para Óbidos, o qual não consta do EVEF. vii. Importaria ainda garantir que foi reconhecido no EVEF da Águas de Lisboa e Vale do Tejo o impacto da compensação aos municípios do sistema gerido pela Águas do Zêzere e Côa pela desafetação do município da Covilhã na vertente de abastecimento. O Conselho de Administração Orlando Borges Paulo Lopes Marcelo Ana Barreto Albuquerque 16/16

Anexo III Estudo de Viabilidade Económica e Financeira (EVEF);

Anexo III Estudo de Viabilidade Económica e Financeira (EVEF); Parecer sobre a minuta do contrato de concessão da exploração e gestão do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Centro Litoral de Portugal, entre o Estado Português e a Águas

Leia mais

Anexo III Estudo de Viabilidade Económica e Financeira (EVEF);

Anexo III Estudo de Viabilidade Económica e Financeira (EVEF); Parecer sobre a minuta do contrato de concessão da exploração e gestão do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Norte de Portugal, entre o Estado Português e a Águas do Norte,

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DECORRENTES DO DECRETO-LEI N.º 114/2014, DE 21 DE JULHO (FATURAÇÃO DETALHADA) NOTAS EXPLICATIVAS

IMPLEMENTAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DECORRENTES DO DECRETO-LEI N.º 114/2014, DE 21 DE JULHO (FATURAÇÃO DETALHADA) NOTAS EXPLICATIVAS IMPLEMENTAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DECORRENTES DO DECRETO-LEI N.º 114/2014, DE 21 DE JULHO (FATURAÇÃO DETALHADA) NOTAS EXPLICATIVAS Lisboa, 2 de janeiro de 2015 O artigo 67.º do Decreto-Lei n.º 194/2009, de

Leia mais

Índice RELATÓRIO SÍNTESE 1. SIGLAS, ACRÓNIMOS E DEFINIÇÕES DOCUMENTOS ASSOCIADOS ENQUADRAMENTO INTRODUÇÃO...

Índice RELATÓRIO SÍNTESE 1. SIGLAS, ACRÓNIMOS E DEFINIÇÕES DOCUMENTOS ASSOCIADOS ENQUADRAMENTO INTRODUÇÃO... 2015 Código PGRCIC-2015 Versão 001 Data 2016.01.20 Índice 1. SIGLAS, ACRÓNIMOS E DEFINIÇÕES... 3 2. DOCUMENTOS ASSOCIADOS... 3 3. ENQUADRAMENTO... 3 4. INTRODUÇÃO... 4 5. METODOLOGIA... 5 6. CONCLUSÕES...

Leia mais

Projeto de Regulamento de Procedimentos Regulatórios - síntese das principais propostas. Consulta pública n.º 3/2016

Projeto de Regulamento de Procedimentos Regulatórios - síntese das principais propostas. Consulta pública n.º 3/2016 Projeto de Regulamento de Procedimentos Regulatórios - síntese das principais propostas Consulta pública n.º 3/2016 Enquadramento legal e estatutário Lei Quadro das Entidades Reguladoras Por forma a prosseguirem

Leia mais

Relatório Síntese. Plano de Gestão de Riscos. de Corrupção e Infrações Conexas ÁGUASDELISBOA E VALE DOTEJO

Relatório Síntese. Plano de Gestão de Riscos. de Corrupção e Infrações Conexas ÁGUASDELISBOA E VALE DOTEJO 1 Relatório Síntese Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas 2016 ÁGUASDELISBOA E VALE DOTEJO ÁGUASDELISBOA Grupo Agu de Portuga Código PGRCIC-2016 Versão 001 Data 2017.01.18 Índice 1.

Leia mais

REGULAMENTO DO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA DO MUNICÍPIO DE ALCOUTIM. Primeira alteração. (Projeto)

REGULAMENTO DO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA DO MUNICÍPIO DE ALCOUTIM. Primeira alteração. (Projeto) MUNICÍPIO DE ALCOUTIM Câmara Municipal REGULAMENTO DO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA DO MUNICÍPIO DE ALCOUTIM Primeira alteração (Projeto) REGULAMENTO DO SERVIÇO DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA

Leia mais

DOCUMENTO COMPLEMENTAR N.º 1 (DC1)

DOCUMENTO COMPLEMENTAR N.º 1 (DC1) DOCUMENTO COMPLEMENTAR N.º 1 (DC1) CONTAS PREVISIONAIS PARA EFEITOS REGULATÓRIOS... 2 Capítulo I Disposições gerais... 2 Artigo 1.º Objeto... 2 Artigo 2.º Âmbito... 2 Artigo 3.º Siglas e definições...

Leia mais

MINISTÉRIO DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS. Decreto-lei n.º 147/95 de 21 de Junho

MINISTÉRIO DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS. Decreto-lei n.º 147/95 de 21 de Junho MINISTÉRIO DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS Decreto-lei n.º 147/95 de 21 de Junho A empresarialização dos sistemas multimunicipais e municipais de captação, tratamento e distribuição de água para consumo

Leia mais

Novo Quadro Legal dos Serviços Municipais de Águas e Resíduos

Novo Quadro Legal dos Serviços Municipais de Águas e Resíduos Novo Quadro Legal dos Serviços Municipais de Águas e Resíduos Isabel Andrade Departamento de Análise Jurídica da ERSAR Sessão Informativa O novo regime jurídico dos sistemas municipais de águas e resíduos

Leia mais

Regime jurídico dos serviços municipais e intermunicipais

Regime jurídico dos serviços municipais e intermunicipais A regulação como instrumento para a melhoria da eficiência e da eficácia nos serviços públicos de águas e resíduos Regime jurídico dos serviços municipais e intermunicipais de águas e resíduos Centro Empresarial

Leia mais

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Sexta-feira, 5 de agosto de Série. Número 138

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Sexta-feira, 5 de agosto de Série. Número 138 REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA JORNAL OFICIAL Sexta-feira, 5 de agosto de 2016 Série Sumário ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA MADEIRA Decreto Legislativo Regional n.º 34/2016/M Primeira alteração ao Decreto Legislativo

Leia mais

Tarifário Tarifário de abastecimento de água:

Tarifário Tarifário de abastecimento de água: Tarifário 2019 Tarifário de abastecimento de água: O tarifário do serviço de abastecimento de águas compreende uma componente fixa e uma componente variável, de forma a repercutirem equitativamente os

Leia mais

Relatório de Avaliação do Cumprimento do Contrato de Concessão

Relatório de Avaliação do Cumprimento do Contrato de Concessão Relatório de Avaliação do Cumprimento do Contrato de Concessão Trancoso, 13 de Abril de 2018 1 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO... 1 2. ATIVIDADE... 2 3. PLANO DE INVESTIMENTOS... 6 4. QUALIDADE DE SERVIÇO... 7

Leia mais

RESIDUAIS URBANAS DO MUNICÍPIO DE ALCOUTIM. Primeira alteração. (Projeto)

RESIDUAIS URBANAS DO MUNICÍPIO DE ALCOUTIM. Primeira alteração. (Projeto) MUNICÍPIO DE ALCOUTIM Câmara Municipal REGULAMENTO DO SERVIÇO DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS URBANAS DO MUNICÍPIO DE ALCOUTIM Primeira alteração (Projeto) REGULAMENTO DO SERVIÇO DE SANEAMENTO DE ÁGUAS

Leia mais

O NOVO MODELO DE REGULAÇÃO DOS SISTEMAS MUNICIPAIS DE ÁGUAS E RESÍDUOS

O NOVO MODELO DE REGULAÇÃO DOS SISTEMAS MUNICIPAIS DE ÁGUAS E RESÍDUOS O NOVO MODELO DE REGULAÇÃO DOS SISTEMAS MUNICIPAIS DE ÁGUAS E RESÍDUOS Luís Dias Pereira www.ersar.pt Mirandela, 19 de junho de 2014 Estrutura da comunicação 1. O Regulamento Tarifário de Resíduos a) Aspetos

Leia mais

Relatório de execução orçamental LVT - Águas de Lisboa e Vale do Tejo 3º trimestre 2016

Relatório de execução orçamental LVT - Águas de Lisboa e Vale do Tejo 3º trimestre 2016 Relatório de execução orçamental LVT - Águas de Lisboa e Vale do Tejo LVT: Águas de Lisboa e Vale do Tejo 1/8 Índice do relatório 1. Demonstração de Resultados 2. Indicadores Económico-Financeiros 3. Indicadores

Leia mais

TARIFÁRIO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO A VIGORAR EM 2018

TARIFÁRIO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO A VIGORAR EM 2018 Tarifário de abastecimento de água: O tarifário do serviço de abastecimento de águas compreende uma componente fixa e uma componente variável, de forma a repercutirem equitativamente os custos por todos

Leia mais

Organização: O MODELO PORTUGUÊS. Afonso Lobato de Faria Porto, 7 de maio de 2015

Organização: O MODELO PORTUGUÊS. Afonso Lobato de Faria Porto, 7 de maio de 2015 Organização: O MODELO PORTUGUÊS Afonso Lobato de Faria Porto, 7 de maio de 2015 ÍNDICE 1. Modelo Institucional 2. Resultados 3. Desafios Atuais 4. Solução em Curso 5. Tendências Futuras MODELO INSTITUCIONAL

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 123/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 123/XII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 123/XII Exposição de Motivos A Lei n.º 88-A/97, de 25 de julho, alterada pela Lei n.º 17/2012, de 26 de abril, regula o acesso da iniciativa privada a determinadas atividades, determinando

Leia mais

GESTÃO DE ATIVOS. O papel dos reguladores na promoção da gestão de ativos. Paula Freixial. 25 de maio de 2017 Auditório IPQ, Caparica

GESTÃO DE ATIVOS. O papel dos reguladores na promoção da gestão de ativos. Paula Freixial. 25 de maio de 2017 Auditório IPQ, Caparica GESTÃO DE ATIVOS O papel dos reguladores na promoção da gestão de ativos Paula Freixial 25 de maio de 2017 Auditório IPQ, Caparica ÍNDICE 1. O setor das águas em Portugal 2. A regulação do setor das águas

Leia mais

Sessão de esclarecimentos

Sessão de esclarecimentos Sessão de esclarecimentos Anexo IV - Critério de elegibilidade Estrutura tarifária e Cobertura de gastos Rita Silva 29 de julho de 2019 Lisboa A ERSAR A ERSAR Porquê regular os serviços de águas e resíduos?

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS TRATADAS

UTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS TRATADAS A REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM PORTUGAL WORKSHOP IPQ 22 maio 2018 UTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS TRATADAS a perspetiva da ERSAR Margarida Monte 1 ÍNDICE 1. Enquadramento geral 2. Regulação económica

Leia mais

bdd d03967d57713eb4984e

bdd d03967d57713eb4984e DL 225/2017 2017.09.21 O Programa do XXI Governo Constitucional estabelece um conjunto de iniciativas relacionadas com a proteção dos consumidores em situação de vulnerabilidade quando, devido à sua economia

Leia mais

MUNICÍPIO DE MANGUALDE

MUNICÍPIO DE MANGUALDE MUNICÍPIO DE MANGUALDE Mangualde, 21 de dezembro de 2018 Índice Tarifas de Abastecimento de Água... 3 Tarifas de Saneamento de Águas Residuais... 4 Tarifas de Gestão de Resíduos Urbanos... 5 Tarifários

Leia mais

AUDIÇÃO PARLAMENTAR SOBRE A LEI ORGÂNICA DA ERSAR

AUDIÇÃO PARLAMENTAR SOBRE A LEI ORGÂNICA DA ERSAR AUDIÇÃO PARLAMENTAR SOBRE A LEI ORGÂNICA DA ERSAR Comissão Parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local Assembleia da República 26 de março de 2013 Centro Empresarial Torres de Lisboa

Leia mais

CADERNO DE ENCARGOS AJUSTE DIRETO Nº 01/2015 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

CADERNO DE ENCARGOS AJUSTE DIRETO Nº 01/2015 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA CADERNO DE ENCARGOS AJUSTE DIRETO Nº 01/2015 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA Conteúdo Cláusula 1ª - Objeto do Contrato... 3 Cláusula 2ª - Contrato... 3 Cláusula 3ª - Prazo... 3 Cláusula 4ª Obrigações

Leia mais

REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS DO MUNICÍPIO DE VALONGO

REGULAMENTO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS DO MUNICÍPIO DE VALONGO ESTRUTURA TARIFÁRIA Estão sujeitos às tarifas relativas aos serviços de água e/ou águas residuais todos os utilizadores finais, sendo as mesmas devidas a partir da data do início da prestação do(s) serviço(s).

Leia mais

Tarifários sociais para os utilizadores domésticos dos serviços de águas e resíduos

Tarifários sociais para os utilizadores domésticos dos serviços de águas e resíduos Recomendação ERSAR n.º 02/2018 (Atualiza e substitui a Recomendação IRAR n.º 01/2009 em matéria de tarifários sociais aplicáveis aos utilizadores domésticos) Tarifários sociais para os utilizadores domésticos

Leia mais

DOCUMENTO COMPLEMENTAR AO REGULAMENTO TARIFÁRIO DO SERVIÇO DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS N.º 3

DOCUMENTO COMPLEMENTAR AO REGULAMENTO TARIFÁRIO DO SERVIÇO DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS N.º 3 Aprovado em 2018-06-07 Enviado para publicação em Diário da República DOCUMENTO COMPLEMENTAR AO REGULAMENTO TARIFÁRIO DO SERVIÇO DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS N.º 3 O Regulamento tarifário do serviço de

Leia mais

RELATIVO AO PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO PARA 2018

RELATIVO AO PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO PARA 2018 PARECER N.a l DO CONSELHO CONSULTIVO DA U-OLMC - ADENE RELATIVO AO PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO PARA 2018 l - ENQUADRAMENTO Por solicitação do Conselho de Administração da ADENE e nos termos da alínea

Leia mais

PROJETO DE REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS REGULATÓRIOS

PROJETO DE REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS REGULATÓRIOS PROJETO DE REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS REGULATÓRIOS 29 de dezembro de 2016 Versão para consulta pública 1/75 ÍNDICE DISPOSIÇÕES GERAIS... 8 Objeto do regulamento... 8 Âmbito subjetivo de aplicação do

Leia mais

A regulação comportamental

A regulação comportamental Monitorização legal e contratual das entidades ao longo do seu ciclo de vida Processos de concurso e contratualização Cumprimento legal e contratual Modificação dos contratos Reconfigurações e fusões de

Leia mais

Da realização da despesa pública. Do pagamento de abonos aos eleitos locais.

Da realização da despesa pública. Do pagamento de abonos aos eleitos locais. ASSUNTO: Da realização da despesa pública. Do pagamento de abonos aos eleitos locais. Parecer n.º: INF_DAAL_AMM_4725/2019 Data: 17.05.2019 1. Enquadramento Pelo Senhor Presidente da Junta de Freguesia

Leia mais

Recomendação tarifária Decreto-Lei n.º 194/2009 Recomendação IRAR n.º1/2009

Recomendação tarifária Decreto-Lei n.º 194/2009 Recomendação IRAR n.º1/2009 Recomendação tarifária Decreto-Lei n.º 194/2009 Recomendação IRAR n.º1/2009 Alexandra Carrilho Ribeiro Departamento de Análise Económica e Financeira da ERSAR Sessão Informativa O novo regime jurídico

Leia mais

REN REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, SGPS, S.A. REGULAMENTO

REN REDES ENERGÉTICAS NACIONAIS, SGPS, S.A. REGULAMENTO REGULAMENTO APRECIAÇÃO E CONTROLO DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS E PREVENÇÃO DE SITUAÇÕES DE CONFLITO DE INTERESSES I. ENQUADRAMENTO A Comissão de Auditoria da REN Redes Energéticas Nacionais, SGPS,

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 100/2013 de 8 de Outubro de 2013

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 100/2013 de 8 de Outubro de 2013 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 100/2013 de 8 de Outubro de 2013 A Resolução do Conselho do Governo n.º 18/2013, de 19 de fevereiro, criou o programa para integração de ativos,

Leia mais

2.ª Conferência Nacional das Autoridades de Transportes

2.ª Conferência Nacional das Autoridades de Transportes TRANSPORTES TERRESTRES E INFRAESTRUTUR AS RODOVIÁRIAS TRANSPORTES TERRESTRES E INFRAESTRUTURAS FERROVIÁRIAS 2.ª Conferência Nacional das Autoridades de Transportes 15 de outubro de 2018 TRANSPORTES MARÍTIMOS,

Leia mais

Tarifário para Tarifário para Mangualde, 28 de dezembro de Página 1 de 8

Tarifário para Tarifário para Mangualde, 28 de dezembro de Página 1 de 8 Tarifário para 2018 Mangualde, 28 de dezembro de 2017 Página 1 de 8 Índice Tarifas de Abastecimento de Água... 3 Tarifas de Saneamento de Águas Residuais... 4 Tarifas de Gestão de Resíduos Urbanos... 5

Leia mais

SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS E DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS

SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS E DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS E DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS TABELA DE TARIFAS 2018 SERVIÇO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 1.1. TARIFA FIXA Tarifa Fixa (1) Contador com

Leia mais

X Legislatura Número: 56 II Sessão Legislativa (2012/2013) Quinta-feira, 18 de julho de Suplemento

X Legislatura Número: 56 II Sessão Legislativa (2012/2013) Quinta-feira, 18 de julho de Suplemento Região Autónoma da Madeira Assembleia Legislativa X Legislatura Número: 56 II Sessão Legislativa (2012/2013) Quinta-feira, 18 de julho de 2013 Suplemento Sumário Proposta de Decreto Legislativo: - Aprova

Leia mais

A informação como prevenção do conflito. Isabel Andrade Álvaro Carvalho

A informação como prevenção do conflito. Isabel Andrade Álvaro Carvalho A informação como prevenção do conflito Isabel Andrade Álvaro Carvalho Encontro Nacional de Entidades Gestoras Coimbra, 4 de dezembro de 2013 A importância da informação aos utilizadores Abastecimento

Leia mais

CADERNO DE ENCARGOS AJUSTE DIRETO Nº 01/2016 FORNECIMENTO DE GASÓLEO RODOVIÁRIO E GASOLINA SEM CHUMBO 95

CADERNO DE ENCARGOS AJUSTE DIRETO Nº 01/2016 FORNECIMENTO DE GASÓLEO RODOVIÁRIO E GASOLINA SEM CHUMBO 95 CADERNO DE ENCARGOS AJUSTE DIRETO Nº 01/2016 FORNECIMENTO DE GASÓLEO RODOVIÁRIO E GASOLINA SEM CHUMBO 95 Conteúdo Cláusula 1ª - Objeto do Contrato... 3 Cláusula 2ª Contrato... 3 Cláusula 3ª - Prazo...

Leia mais

Decreto-Lei n.º 230/2008, de 27 de Novembro (Alterado pela Lei nº 7-A/2016, de 30 de março)

Decreto-Lei n.º 230/2008, de 27 de Novembro (Alterado pela Lei nº 7-A/2016, de 30 de março) Decreto-Lei n.º 230/2008, de 27 de Novembro (Alterado pela Lei nº 7-A/2016, de 30 de março) O Decreto-Lei nº 29/2006, de 15 de Fevereiro, cujo regime foi desenvolvido pelo Decreto- Lei nº 172/2006, de

Leia mais

MOBI.E, S.A. Considerações ao Regulamento da Mobilidade Elétrica sob Consulta

MOBI.E, S.A. Considerações ao Regulamento da Mobilidade Elétrica sob Consulta MOBI.E, S.A. Considerações ao Regulamento da Mobilidade Elétrica sob Consulta 07 de agosto de 2015 ÍNDICE 1. PREÂMBULO...1 2. CONSIDERAÇÕES...2 2.1. CAPÍTULO I... 2 2.2. CAPÍTULO II... 2 2.2.1 RELACIONAMENTO

Leia mais

Comunicado. Novos regulamentos do setor do gás natural

Comunicado. Novos regulamentos do setor do gás natural Comunicado Novos regulamentos do setor do gás natural O início de um novo período de regulação para 2013-2016, a evolução dos mercados grossista e retalhista de gás natural, a incorporação da experiência

Leia mais

Artigo 1º Objecto e definições

Artigo 1º Objecto e definições http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=208522 Projecto de regulamento que define regras para avaliação pela ANACOM das comunicações da concessionária do serviço postal universal de encerramento

Leia mais

Notas explicativas sobre o modelo de fatura dirigida aos utilizadores finais

Notas explicativas sobre o modelo de fatura dirigida aos utilizadores finais Notas explicativas sobre o modelo de fatura dirigida aos utilizadores finais Como divulgado no ponto 6 das notas explicativas sobre a implementação das obrigações decorrentes do Decreto-Lei n.º 114/2014,

Leia mais

DOCUMENTO COMPLEMENTAR AO REGULAMENTO TARIFÁRIO DO SERVIÇO DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS N.º 3/2018

DOCUMENTO COMPLEMENTAR AO REGULAMENTO TARIFÁRIO DO SERVIÇO DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS N.º 3/2018 DOCUMENTO COMPLEMENTAR AO REGULAMENTO TARIFÁRIO DO SERVIÇO DE GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS N.º 3/2018 O Regulamento tarifário do serviço de gestão de resíduos urbanos foi aprovado pela Deliberação n.º 928/2014

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DESPACHO N.º 16/2008 A ERSE inicia em 2009 um novo período de regulação (2009-2011), constituindo uma oportunidade para reflectir sobre os principais temas

Leia mais

Tarifário para Tarifário para 2019

Tarifário para Tarifário para 2019 outubro de 2018 Página 1 de 14 Índice Tarifas de Abastecimento... 3 Tarifas de Saneamento... 4 Outros serviços de abastecimento... 6 Outros serviços de saneamento... 8 Processos de abastecimento de água

Leia mais

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DIRETIVA N.º 2/2012

ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DIRETIVA N.º 2/2012 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS DIRETIVA N.º 2/2012 Condições gerais dos contratos de uso da rede de transporte de energia elétrica aplicável às instalações de produção Com a última revisão

Leia mais

REGULAMENTO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL

REGULAMENTO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL REGULAMENTO DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL A entrada em vigor da Lei n.º 10/2014, de 6 de Março, que aprovou os Estatutos da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR), implicou

Leia mais

CADERNO DE ENCARGOS. Ajuste direto DAS RIBEIRAS

CADERNO DE ENCARGOS. Ajuste direto DAS RIBEIRAS CADERNO DE ENCARGOS Ajuste direto CONCESSÃO DE EXPLORAÇÃO DO BAR DA PISCINA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DAS RIBEIRAS, FREGUESIA DAS RIBEIRAS ÍNDICE PARTE I CLÁSULAS LEGAIS GERAIS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Leia mais

Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019)

Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019) Procedimento dos Défices Excessivos 1ª Notificação 2019 26 de março de 2019 Procedimento dos défices excessivos (1ª Notificação de 2019) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao Eurostat,

Leia mais

ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 17/2018

ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 17/2018 ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 17/2018 REGULAMENTO ESPECÍFICO DO DOMÍNIO DA COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO (RECI) Sistema de Incentivos às Empresas Medida RETER Flexibilização para empresas afetadas pelos

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 29/XIII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 29/XIII. Exposição de Motivos Exposição de Motivos O Decreto-Lei n.º 344-B/82, de 1 de setembro, alterado pelos Decretos-Leis n.ºs 297/86, de 19 de setembro, 341/90, de 30 de outubro e 17/92, de 5 de fevereiro, cometeu aos municípios

Leia mais

Tribunal de Contas. Instruções n.º 01 /2016. Publicado no Diário da República, 2ª série nº de abril de 2016

Tribunal de Contas. Instruções n.º 01 /2016. Publicado no Diário da República, 2ª série nº de abril de 2016 Publicado no Diário da República, 2ª série nº 71 12 de abril de 2016 Instruções n.º 01 /2016 Objeto: Controlo e acompanhamento dos contratos de concessão e de subconcessão celebrados pelas entidades do

Leia mais

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO Contrato n.º: 6984 Data CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO Entre PRIMEIRA CONTRATRANTE - José António Reis Contente, com morada na rua dos arneiros, 84, 7º esq., Freguesia de Benfica, concelho

Leia mais

Seminário A Gestão da Água no Setor Público e Residencial Qualidade e Regulação dos Serviços de Águas

Seminário A Gestão da Água no Setor Público e Residencial Qualidade e Regulação dos Serviços de Águas Seminário A Gestão da Água no Setor Público e Residencial Qualidade e Regulação dos Serviços de Águas Coruche, 21 de março de 2014 Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º 1600-209

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DAS FLORES Caderno de Encargos Empreitada de Reabilitação do Moinho da Ribeira do Pomar Março de 2017

CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DAS FLORES Caderno de Encargos Empreitada de Reabilitação do Moinho da Ribeira do Pomar Março de 2017 CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DAS FLORES Caderno de Encargos Empreitada de Reabilitação do Moinho da Ribeira do Pomar Março de 2017 Índice PARTE I CLÁUSULAS JURÍDICAS... 2 Artigo 1.º - Objeto... 2 Artigo

Leia mais

Conferência "A gestão da água em meio urbano no quadro regional, caminhos para o futuro? : A visão do regulador

Conferência A gestão da água em meio urbano no quadro regional, caminhos para o futuro? : A visão do regulador Conferência "A gestão da água em meio urbano no quadro regional, caminhos para o futuro? : A visão do regulador Auditório da ExpoBeja Abril e 2013 Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca,

Leia mais

21 de Junho de 2012 Viana do Castelo

21 de Junho de 2012 Viana do Castelo 21 de Junho de 2012 Viana do Castelo I. A Situação Atual; II. Os Novos Desafios; III. Organização da Resposta aos Novos Desafios; IV. Os Cenários Alternativos; V. O Caminho Uma Solução Supramunicipal para

Leia mais

MEMORANDO. Assunto: PROPOSTA REFORMULADA DE ATUALIZAÇÃO DO REGULAMENTO DE TARIFAS DA ADMINISTRAÇÃO DOS 1. INTRODUÇÃO

MEMORANDO. Assunto: PROPOSTA REFORMULADA DE ATUALIZAÇÃO DO REGULAMENTO DE TARIFAS DA ADMINISTRAÇÃO DOS 1. INTRODUÇÃO MEMORANDO Assunto: PROPOSTA REFORMULADA DE ATUALIZAÇÃO DO REGULAMENTO DE TARIFAS DA ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DO DOURO E DE LEIXÕES E VIANA DO CASTELO, S.A. PARA 2018 1. INTRODUÇÃO 1. Através de anterior

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL PLANO ESTRATÉGICO RELATÓRIO TRIMESTRAL DE EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 2.º Trimestre de 2014 I. Índice I. Índice... 1 II. Introdução... 2 III. Execução do orçamento... 2 1. Análise Orçamental Global... 2 2. Execução

Leia mais

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO Contrato n.º: 10192 Data 19-05-2015 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO Entre PRIMEIRA CONTRATRANTE - Vítor do Canto, com morada na Rua da Penha de França, nº 219-2º dtº, 1170-304 Lisboa,

Leia mais

GUIA TÉCNICO DE IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS PAY-AS-YOU-THROW (PAYT)

GUIA TÉCNICO DE IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS PAY-AS-YOU-THROW (PAYT) GUIA TÉCNICO DE IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMAS PAY-AS-YOU-THROW (PAYT) PROPOSTA DE TERMOS DE REFERÊNCIA 9 DE JUNHO DE 2016 1. Enquadramento... 2 2. Objetivos... 3 3. Âmbito... 3 4. Metodologia de abordagem...

Leia mais

CICLO URBANO DA ÁGUA E RESÍDUOS

CICLO URBANO DA ÁGUA E RESÍDUOS CICLO URBANO DA ÁGUA E RESÍDUOS Balanço, Perspetivas & Propostas de Ação Alto Minho 2030 Orlando Borges, Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos 12 de fevereiro de 2019 A ERSAR Objetivos da

Leia mais

JUNTA DE FREGUESIA DE BENFICA CONCESSÃO DE LICENÇAS DE OCUPAÇÃO DE BANCAS DE VENDA NO MERCADO DE BENFICA CADERNO DE ENCARGOS

JUNTA DE FREGUESIA DE BENFICA CONCESSÃO DE LICENÇAS DE OCUPAÇÃO DE BANCAS DE VENDA NO MERCADO DE BENFICA CADERNO DE ENCARGOS JUNTA DE FREGUESIA DE BENFICA CONCESSÃO DE LICENÇAS DE OCUPAÇÃO DE BANCAS DE VENDA NO MERCADO DE BENFICA CADERNO DE ENCARGOS CLÁUSULA PRIMEIRA OBJETO DO PROCEDIMENTO 1. O presente Caderno de Encargos compreende

Leia mais

Projecto de Lei nº 263/X/1 - Projecto de Lei de alteração à Lei n.º 23/96, de 26 de Julho [ ] PROJECTO DE LEI Nº

Projecto de Lei nº 263/X/1 - Projecto de Lei de alteração à Lei n.º 23/96, de 26 de Julho [ ] PROJECTO DE LEI Nº Projecto de Lei nº 263/X/1 - Projecto de Lei de alteração à Lei n.º 23/96, de 26 de Julho [2006-05-24] PROJECTO DE LEI Nº /X (PS) Projecto de Lei de alteração à Lei n.º 23/96, de 26 de Julho Exposição

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2018 21 de setembro de 2018 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2018) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia ao

Leia mais

Consulta Pública: Documento de comentários

Consulta Pública: Documento de comentários R-Técnicos/2017/1292 Consulta Pública: Plano de Desenvolvimento e Investimento das Redes de Distribuição de Gás Natural para o período 2017-2021 (PDIRD-GN 2016) Documento de comentários 1. Enquadramento

Leia mais

CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA FREGUESIA DE VINHA DA RAINHA. Pressupostos

CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA FREGUESIA DE VINHA DA RAINHA. Pressupostos CONTRATO INTERADMINISTRATIVO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA FREGUESIA DE VINHA DA RAINHA Pressupostos Com a entrada em vigor da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, estabelece-se o novo Regime Jurídico

Leia mais

ANEXO V ESTRUTURA TARIFÁRIA

ANEXO V ESTRUTURA TARIFÁRIA ANEXO V ESTRUTURA TARIFÁRIA ESTRUTURA TARIFÁRIA 1. Estão sujeitos às tarifas relativas aos serviços de água e/ou saneamento todos os utilizadores finais que disponham de contrato, sendo as mesmas devidas

Leia mais

Decreto-Lei n.º 69/2002 de 25 de Março

Decreto-Lei n.º 69/2002 de 25 de Março Decreto-Lei n.º 69/2002 de 25 de Março A disponibilização para consulta do teor de diplomas legislativos não dispensa a consulta do Diário da República, não se responsabilizando a ERSE pelo seu conteúdo.

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 8/2015 de 6 de Janeiro de 2015

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 8/2015 de 6 de Janeiro de 2015 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 8/2015 de 6 de Janeiro de 2015 O Programa de Incentivo à Inserção do Estagiar L e T PIIE visa a contratação, com ou sem termo, a tempo completo,

Leia mais

AUTORIZAÇÃO Nº ICP 04/ SP

AUTORIZAÇÃO Nº ICP 04/ SP AUTORIZAÇÃO Nº ICP 04/2001 - SP O Conselho de Administração do Instituto das Comunicações de Portugal (ICP), em reunião efectuada em 13 de Dezembro de 2001, deliberou, ao abrigo da alínea j) do nº 1 e

Leia mais

Divisão de Informação Legislativa e Parlamentar. Legislação Citada. O E Página 1

Divisão de Informação Legislativa e Parlamentar. Legislação Citada. O E Página 1 Decreto-Lei n.º 107/2012, de 18 de maio Regula o dever de informação e a emissão de parecer prévio relativos à aquisição de bens e à prestação de serviços no domínio das tecnologias de informação e comunicação

Leia mais

~/Z. fln. /14 Ç41R~~4a4 ~C. U k. Ui. ~apcer -.

~/Z. fln. /14 Ç41R~~4a4 ~C. U k. Ui. ~apcer -. MINUTA (n. 3 do artigo 57. da Lei n 075/2013, de 12 de Setembro) DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL E FINANÇAS DIVISÃO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL E ASSUNTOS JURÍDICOS REUNIÃO DE 2015/W14 ASSUNTO: Aditamento

Leia mais

CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI Nº /IX /2017

CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI Nº /IX /2017 CONSELHO DE MINISTROS PROPOSTA DE LEI Nº /IX /2017 DE DE ASSUNTO: Concede autorização legislativa ao Governo para legislar em matéria de regime jurídico específico de atribuição e gestão dos serviços públicos

Leia mais

AUTORIZAÇÃO N.º ICP ANACOM - 2/ SP

AUTORIZAÇÃO N.º ICP ANACOM - 2/ SP AUTORIZAÇÃO N.º ICP ANACOM - 2/2012 - SP O Vice-Presidente do Conselho de Administração do ICP-Autoridade Nacional de Comunicações (ICP-ANACOM), decide, nos termos do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 150/2001,

Leia mais

IRAR. Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º LISBOA - PORTUGAL

IRAR. Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º LISBOA - PORTUGAL Audição da ERSAR na Assembleia da República (Comissão Parlamentar de Assuntos Económicos, Inovação e Energia - Grupo de Trabalho sobre Regulação da Concorrência e Defesa do Consumidor) Centro Empresarial

Leia mais

Experiências nacionais no abastecimento de água e saneamento de águas residuais urbanas

Experiências nacionais no abastecimento de água e saneamento de águas residuais urbanas Experiências nacionais no abastecimento de água e saneamento de águas residuais urbanas Orlando Borges Presidente do Conselho de Administração da ERSAR (Entidade Reguladora Serviços de Águas e Resíduos)

Leia mais

CADERNO DE ENCARGOS CONCURSO PÚBLICO AQUISIÇÃO DE MATERIAIS PARA A REDE DE ÁGUAS. Processo n.º /2018 1

CADERNO DE ENCARGOS CONCURSO PÚBLICO AQUISIÇÃO DE MATERIAIS PARA A REDE DE ÁGUAS. Processo n.º /2018 1 CADERNO DE ENCARGOS CONCURSO PÚBLICO AQUISIÇÃO DE MATERIAIS PARA A REDE DE ÁGUAS Processo n.º 0204.4.8.002/2018 1 ÍNDICE DO CADERNO DE ENCARGOS 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROCEDIMENTO...3 2. DESIGNAÇÃO DO PROCEDIMENTO...3

Leia mais

Regulamento da CMVM n.º 8/2000 Operações de Reporte e de Empréstimo de Valores Mobiliários

Regulamento da CMVM n.º 8/2000 Operações de Reporte e de Empréstimo de Valores Mobiliários Não dispensa a consulta do diploma publicado em Diário da República Regulamento da CMVM n.º 8/2000 Operações de Reporte e de Empréstimo de Valores Mobiliários Com o presente regulamento adapta-se o regime

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 47/2015 de 27 de Março de 2015

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 47/2015 de 27 de Março de 2015 PRESIDÊNCIA DO GOVERNO Resolução do Conselho do Governo n.º 47/2015 de 27 de Março de 2015 A Resolução do Conselho do Governo n.º 18/2013, de 19 de fevereiro, alterada e republicada pela Resolução do Conselho

Leia mais

Jaime Melo Baptista Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, Portugal (ERSAR) 13 March, 15h30 18h , Marseille

Jaime Melo Baptista Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, Portugal (ERSAR) 13 March, 15h30 18h , Marseille PARTILHANDO SOLUÇÕES PARA A ÁGUA NO MUNDO LUSÓFONO O papel do regulador dos serviços de águas na capacitação das entidades gestoras dos serviços de águas em Portugal Jaime Melo Baptista Entidade Reguladora

Leia mais

AMBIENTE JUSTIÇA. Diário da República, 1.ª série N.º de março de

AMBIENTE JUSTIÇA. Diário da República, 1.ª série N.º de março de Diário da República, 1.ª série N.º 60 24 de março de 2017 1585 Estrangeiros, pelo Ministro das Finanças, pela Ministra da Administração Interna e pela Ministra da Justiça, o seguinte: Artigo 1.º Objeto

Leia mais

REVISÃO DOS REGULAMENTOS DO SETOR ELÉTRICO

REVISÃO DOS REGULAMENTOS DO SETOR ELÉTRICO REVISÃO DOS REGULAMENTOS DO SETOR ELÉTRICO Comentários da EDP Distribuição às propostas da ERSE decorrentes das alterações ao regime legal da Tarifa Social e da Pequena Produção e Autoconsumo Novembro

Leia mais

6865d514ebcb4a2ea04fececdc8187e1

6865d514ebcb4a2ea04fececdc8187e1 DL 490/2018 2018.12.07 Tendo como objetivo promover a celeridade e a transparência no acesso, em condições de igualdade, aos apoios sociais ou subsídios concedidos aos cidadãos pelas diversas áreas governativas,

Leia mais

O Caso SPMS -Plataforma única de compras na Saúde

O Caso SPMS -Plataforma única de compras na Saúde O Caso SPMS -Plataforma única de compras na Saúde Lisboa, 22 de Setembro de 2015 Laura Raposo Ideia das compras públicas Portaria n.º 227/2014, de 6 de novembro Complementar o regime jáprevisto na Portaria

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Decreto Legislativo Regional n.º 11/2012/A de 26 de Março de 2012

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Decreto Legislativo Regional n.º 11/2012/A de 26 de Março de 2012 ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES Decreto Legislativo Regional n.º 11/2012/A de 26 de Março de 2012 Regime de Apoio ao Microcrédito Bancário nos Açores Através do Decreto Legislativo

Leia mais

Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória

Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória Desafios para a manutenção da qualidade e independência regulatória Dra. Maria Cristina Portugal Presidente da ERSE, Portugal 21 de maio de 2018 ERSE Quem somos Entidade responsável pela regulação dos

Leia mais

LICENÇA n.º ANACOM-1/2013-SP

LICENÇA n.º ANACOM-1/2013-SP LICENÇA n.º ANACOM-1/2013-SP A 1 de fevereiro de 2013, a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) decidiu, nos termos previstos e para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 2 do artigo 8.º e dos

Leia mais

Deliberação (Ata n.º 105/XIV)

Deliberação (Ata n.º 105/XIV) Deliberação (Ata n.º 105/XIV) Pedido de parecer da CACDLG/2013 sobre a Proposta de Lei n.º 162IXII/2ª (ALRAA) Estabelece o Regime do Referendo Regional Lisboa 20 de agosto de 2013 Reunião n.º 105/XIV,

Leia mais

JORNAL OFICIAL I SÉRIE NÚMERO 86 QUARTA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2014

JORNAL OFICIAL I SÉRIE NÚMERO 86 QUARTA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2014 I SÉRIE NÚMERO 86 QUARTA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2014 ÍNDICE: VICE-PRESIDÊNCIA DO GOVERNO, EMPREGO E COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL E SECRETARIA REGIONAL DA SAÚDE Portaria n.º 51/2014: Regulamenta o regime

Leia mais

Contrato de Adesão à Central Nacional de Compras Municipais

Contrato de Adesão à Central Nacional de Compras Municipais Contrato de Adesão à Central Nacional de Compras Municipais Entre: Central Nacional de Compras Municipais (CNCM), aqui representada por Municípia Empresa de Cartografia e Sistemas de Informação, E.M.,

Leia mais

4. Na fixação da Tarifa de Resíduos Sólidos, deverá atender-se designadamente: a. A uma repartição equitativa dos custos pelos utentes;

4. Na fixação da Tarifa de Resíduos Sólidos, deverá atender-se designadamente: a. A uma repartição equitativa dos custos pelos utentes; ANEXO A ANO 2013 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGO 1 1. Nos termos do Regulamento de Resíduos Sólidos e Higiene Urbana do município de Viana do Castelo, e com vista à satisfação dos encargos relativos

Leia mais

IRAR. Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º LISBOA - PORTUGAL

IRAR. Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º LISBOA - PORTUGAL A reforma dos serviços de águas em Portugal Seminário - Política da Água: da progressiva harmonização do quadro legal e institucional à operacionalização das estratégias de intervenção Abril 2011, FEUC,

Leia mais