Imagem Digital em formato DICOM: Conteúdo e Estrutura
|
|
- Osvaldo Álvares Cabral
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Acta Radiológica Portuguesa, Vol.XXIII, nº 92, pág , Out.-Dez., 2011 Nota Técnica / Technical Note Imagem Digital em formato : Conteúdo e Estrutura Digital Imaging in format: Its Content and Structure Luis Janeiro 1,2, Nuno Matela 2, Nuno Oliveira 2, Pedro Almeida 2 1 Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa, Lisboa 2 Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Instituto de Biofísica e Eng. Biomédica Resumo O objectivo deste trabalho é tentar ajudar a explicar o conteúdo e a estrutura de uma imagem médica em formato digital, que seja. Pragmaticamente, entende-se por ficheiro um ficheiro que contém uma ou mais imagens médicas armazenadas no sistema PACS do serviço ou gravadas num CD, que respeitam a norma. Propomo-nos, ainda, mostrar de que forma se faz a conceptualização do mundo real em objectos, como se constroem esses objectos a partir dos seus atributos relevantes e, finalmente, como se transpõem os atributos para o mundo digital, respeitando o disposto na norma. Terminamos com dois exemplos práticos, para os quais recorremos a software disponível gratuitamente na internet, com o objectivo de clarificar alguns dos aspectos referidos ao longo do texto. Palavras-chave Radiologia Digital;. Abstract In the present work our goal is to contribute to a better understanding of the content and structure of a digital medical image in format. Pragmatically, file stands for a digital file with one or more medical images, stored in a PACS or CD, in compliance with the standard. We also aim to show how objects are used to conceptualise the real world, how these objects are built from their relevant attributes and, finally, how objects are transposed to the digital world in accordance with the standard. For the sake of clarification, we conclude with two examples from practice, using a free software package available in the internet. Key-words Digital Radiology;. 1 - Introdução Nos tempos que correm a radiologia digital é cada vez mais omnipresente. Sendo certo que não se esgota na imagem digital, longe disso e cada vez mais basta pensar nos problemas técnicos, de segurança, éticos, etc., associados aos fluxos de informação a verdade é que a imagem digital é a base da radiologia digital. Uma imagem digital, médica ou não, mais não é do que um conjunto de pixéis (Picture Elements) organizados de uma determinada forma. Claro que, a informação codificada nesses pixéis tem as origens mais diversas, mesmo no domínio da imagem médica de diagnóstico, e, Recebido a 16/11/2010 Aceite a 07/10/2011 consequentemente, significados muito diferentes (pense-se, a título de exemplo, na forma completamente distinta como as imagens de TC e Ressonância são adquiridas e na informação que cada píxel traduz). Em todo o caso, considerado o processo físico de obtenção da imagem, toda a cadeia de transdução dos sinais e subsequente reconstrução de imagem / pós-processamento (quando for o caso), o objectivo é obter uma imagem, no caso vertente, digital. Porém, para além da necessidade de guardar a informação relativamente aos pixéis em si mesmos, é necessário guardar informação adicional que torne a imagem autosuficiente, isto é, que possibilite descodificar completamente o conteúdo dessa imagem de modo a que a sua abertura/leitura se faça correctamente, mas, ao mesmo tempo seja possível, por exemplo, perceber onde e em que condições foi adquirida. ARP 73
2 Este é um dos objectivos de qualquer norma que disponha sobre o formato dos ficheiros que contêm imagens médicas em suporte digital. As normas, e em particular a, vão, porém, muito para além disto. No entanto, para o trabalho presente, ficar-nos-emos pela tentativa de esclarecer alguns aspectos desta norma que permitam perceber o conteúdo de ficheiros com imagens médicas em formato. 2 - Nota breve sobre a origem da norma O standard (Digital Imaging and Communications in Medicine) é uma norma internacional que estabelece várias coisas relativamente à imagem médica digital, aos dispositivos físicos e software necessários para produzir essas imagens, bem como à gestão e circulação de toda a informação que lhes está associada. Está publicada com a referência NEMA PS3 e ISO 12052, e foi desenvolvida em conjunto pelo ACR (American College of Radiology) e pela NEMA (National Electrical Manufacturers Association). Quando, em 1983, o comité conjunto desenvolveu esta norma, pretendeu [1]: promover a circulação de informação digital entre dispositivos, independentemente do fabricante (isto é, reduzir o impacto causado pelo software proprietário e incompatibilidades daí decorrentes); facilitar o desenvolvimento e expansão de sistemas PACS (Picture Archiving and Communication Systems); potenciar a criação de bases de dados de auxílio ao diagnóstico, que pudessem ser consultadas a partir de um conjunto vasto de dispositivos em diferentes localizações geográficas. A norma original foi publicada em 1985 sob a designação ACR-NEMA, versão 1.0. Desde então foram publicadas várias revisões e constituídos diferentes grupos de trabalho, de modo a que a norma possa ser tão abrangente e versátil quanto necessário, respondendo aos desafios cada vez mais complexos levantados pelas tecnologias da informação. A partir de 2009 a norma NEMA PS3 passa a ser designada apenas por. Como se referiu, as exigências levantadas quer pelo desenvolvimento da imagem médica quer pelas tecnologias de informação de que faz uso extensivo, fazem com que, actualmente, a norma tenha de responder a muitos outros aspectos para além daqueles que foram inicialmente identificados. Uma descrição mais pormenorizada dos objectivos desta norma pode ser encontrada em [1]. Enquanto documento, a norma está dividida em diferentes partes (Fig. 1) [2]. É um documento extenso, modular, em que o grau de detalhe parece, por vezes, exagerado. No entanto, se pensarmos que o documento está feito de modo a que possa ser aumentado de forma coerente, percebe-se que as definições tenham de ser construídas com minúcia. A cada uma das partes da norma corresponde um documento designado PS 3.x, em que x é o número da parte. Por exemplo, o Dicionário (Data Dictionary) é denominado PS 3.6. No contexto do presente trabalho são especialmente importantes as partes 10, 5 e 6. A elas nos referiremos quando apresentarmos alguns conceitos fundamentais. 3 - Objectos e Atributos A norma, servindo o propósito da imagiologia digital, tem de passar para o mundo digital aquilo que é do mundo real, isto é, tem de conceptualizar o mundo real (na verdade, aquilo que no mundo real está associado à imagem médica). A perspectiva adoptada na concepção da norma aproxima-se da que está na base do paradigma de Part 1 Overview Part 2 Conformance Part 4 Service Class Specifications Part 3 Information Object Definitions Part 6 Data Dictionary Part 5 Data Structure & Encoding Part 11 Media Storage Application Profiles Part 7 Message Exchange Part 10 Storage Media and File Format Part 5 Security Profiles Part 8 Network Communication Support for Message Exchange Part 11 Media Formats and Physical Media Fig. 1 Representação das diferentes partes da norma (adaptado de [2]). 74 ARP
3 programação orientada a objectos. Isto é, o mundo real é conceptualizado através de objectos, cada um dos quais com um determinado conjunto de propriedades ou atributos. Por exemplo, um paciente do mundo real (Fig. 2) será conceptualizado em (transposto para o mundo digital) considerando, de entre os vários atributos que tem, aqueles que são fundamentais para o fim em causa. Do ponto de vista da radiologia digital, será pouco relevante a cor do cabelo ou o tipo de telemóvel que possui, mas já será importante saber a sua idade ou o seu número de paciente no centro de imagiologia. Será, pois, o conjunto dos atributos do paciente que são relevantes do ponto de vista da imagem médica que servirá para conceptualizar o objecto paciente. Procedimento análogo é adoptado para uma imagem médica que se pretenda cumpra com a norma. O que há a fazer é pensá-la como um objecto e reter, de entre os seus atributos, aqueles que são fundamentais para o efeito. Em suma, um objecto em mais não é do que o conjunto dos seus atributos. Em tese, poderíamos representar todos os objectos do mundo real que quiséssemos, para o que necessitaríamos de um número infinito de atributos. Ora, esta abordagem, para além de irrealista, revelar-se-ia também largamente inútil, na medida em que apenas nos interessa conceptualizar uma parte reduzida o mundo real. Logo, o número de objectos conceptualizados será finito, sendo também finito o número de atributos usados nesta conceptualização. Não obstante, será necessário impor regras, nomeadamente quanto: ao conjunto dos atributos que podemos usar em para conceptualizar os objectos (todos os objectos serão construídos a partir destes atributos e haverá atributos que serão parte integrante de diferentes objectos); ao modo de formatar esses atributos, isto é, ao modo de os representar no mundo digital. Ambas as questões são regulamentadas no âmbito da norma, aí se estabelecendo que a definição dos objectos e dos respectivos atributos é feita de acordo com Information Object Definitions (IODs). Mais: há em uma lista de todos os atributos disponíveis (Dicionário, parte 6 PS 3.6 [3]) são já em número superior a 2000-, do mesmo modo que são definidas 27 formas diferentes de formatar esses atributos, isto é, 27 Value Representation(s) diferentes. Na sequência do que foi dito nos parágrafos anteriores, importa clarificar o seguinte: se uma imagem médica é, em, um objecto, isto significa que é um conjunto de atributos bem definidos, formatos de acordo com regras precisas. Logo, um ficheiro com uma imagem médica deverá conter o conjunto destes atributos em suporte digital. E, se quisermos usar uma terminologia mais próxima do, diremos que os atributos são, afinal, Data Elements ou s e, portanto, um ficheiro com uma imagem médica é, em resumo, um conjunto organizado de vários Data Elements, cada um deles representando em suporte digital um atributo do objecto em causa (a imagem). O conjunto destes os, com a coerência que lhe é conferida pela norma, é a tradução digital da conceptualização do objecto imagem médica. Esta coerência obriga, por exemplo, a que os os estejam organizados em grupos, de acordo com a sua natureza ou função. Na secção seguinte tentaremos explicar um pouco melhor a formatação dos diferentes os. Para a parte final do trabalho reservamos a discussão da organização dos os em grupos, bem como dos grupos dentro de um ficheiro. 4 - Elementos ( s) A estrutura de um o é a que se ilustra da Fig. 3. O atributo em si mesmo é representado por um valor, o qual, dentro da estrutura do o, está guardado no último campo ( VALOR, na Fig. 3). Os outros três campos passam a explicar-se de seguida Tag Cada o é identificado univocamente por uma tag. Por um lado, quando para a construção de um objecto é necessário aquele o, ele é sempre : objecto paciente Mundo real: paciente Nome John Smith ID Data de nasc Peso 79 Sexo M Fig. 2 Exemplo da conceptualização de um paciente e sua representação enquanto objecto. ARP 75
4 FICHEIRO... Tag VR Tamanho do valor VALOR Campo optativo Fig. 3 Estrutura de um o (adaptado de [3]). identificado por aquela tag; por outro, essa tag está reservada para aquele o, não podendo corresponder a nenhum outro. Como se disse, tendo por base a sua natureza ou função, os os são organizados em diferentes grupos. Logo, a tag deve reflectir isto mesmo: indicar qual é o grupo a que o o em causa pertence, bem como a ordem específica dentro desse grupo. Por esta razão, a tag é um par ordenado de inteiros com 16 bits (2 bytes) cada, sendo o primeiro reservado para a informação sobre o grupo e o segundo para indicação do número de ordem dentro desse grupo, como se pode ver esquematicamente na Fig. 4. Tomemos como exemplo o atributo nome do paciente, parte integrante do objecto imagem. Sendo um atributo essencial de uma imagem, é expectável que a norma tenha previsto a sua existência. Para o comprovar, consulta-se o Dicionário, verificando-se que, efectivamente, está definido um o para esse atributo, cuja tag é (0010,0010). Descodificando esta tag, concluímos que pertence ao grupo 0010, sendo neste grupo o o com o número de ordem Ainda neste grupo, os os com os números de ordem 0020, 0030 e 1010, são, respectivamente, a identificação do paciente (0010,0020), a data de nascimento (0010,0030) e a idade do paciente (0010,1010). Grupo Fig. 4 - Estrutura de uma tag. Nº. o no grupo g g g g e e e e 1 byte 1 byte 1 byte 1 byte 1 inteiro 1 inteiro Posto isto, uma questão de levanta: por que razão são necessários 4 dígitos para representar cada um dos inteiros? A resposta prende-se com o facto de esses dígitos serem dígitos em numeração hexadecimal. Ora, em hexadecimal são necessários 2 dígitos para representar um byte, o que significa que serão precisos 4 para codificar um inteiro com 2 bytes, como é o caso. Terminando a discussão em relação à tag, importa ter presente que quando, por simplicidade, dizemos que o nome do paciente corresponde a um o do grupo 0010, estamos, de facto, a usar o sistema numérico hexadecimal. 4.2 Value Representation (VR) Tal como se refere na Fig. 3, trata-se de um campo optativo. A sua presença, ou não, na estrutura do o depende da Transfer Syntax UID, isto é, do protocolo que for adoptado para a transferência do ficheiro entre a máquina em que foi produzido e o dispositivo de armazenamento. Estando presente, porém, terá de ser um dos 27 VRs definidos pela norma, explicados na parte PS 3.5 [4]. Voltaremos a este assunto mais tarde. Os objectivos deste campo são: dar indicação sobre o tipo de informação que o o contém do seu valor; estabelecer o conjunto de caracteres que pode ser usado para a representação desse valor. Consultando a parte PS 3.5, verificamos que alguns dos VRs possíveis são: PN (para Person Name ), DA ( Date ), DS ( Decimal String ), etc. Para uma data, ou seja, um VR do tipo DA, por exemplo, a norma define que só podem ser usados os caracteres 0 a 9, o que significa que no campo que contém o valor relativo a este o apenas é autorizada a utilização daquele conjunto de caracteres. Na parte 5, ainda a propósito dos diferentes VRs, verificamos que para alguns VRs é definido o número máximo de bytes que podem ser usados para representar o valor (por exemplo, para um o cujo VR seja do tipo DA, o número de bytes usados para o valor é fixo e igual a 8), ao passo que, para outros, apenas se estabelece um máximo (no caso de um VR do tipo CS Code String podem ser usados no máximo 16 bytes). Isto significa, na prática, que nem sempre é possível saber a partir do VR qual é o tamanho do campo onde vai ser guardado o 76 ARP
5 valor, o que justifica que na estrutura do o deva existir um campo para guardar explicitamente essa informação. Nos casos em que VR está presente tem, obviamente, de ser reservado espaço na estrutura do o para guardar essa informação. Como a informação é codificada por um par de caracteres e cada caracter usa 1 byte, o tamanho do campo VR é, ele mesmo, de 2 bytes. 4.3 Tamanho do valor (VL Value Length) Como se disse no ponto anterior, nem todos os VRs obrigam a que o número de bytes em que se vai guardar o valor seja fixo; alguns estabelecem apenas máximos. Por conseguinte, torna-se necessário que haja na estrutura do o um campo reservado para guardar informação sobre o tamanho do valor. Esse campo surge imediatamente a seguir a VR (ou à Tag, nos casos em que aquele não está presente) e, em inglês, é denominado Value Length. É um campo obrigatório que indica, portanto, o número de bytes reservados para armazenamento do valor do o. Sem esta informação para todos os os, não seria possível saber onde começa e acaba cada um deles, o que inviabilizaria completamente a leitura correcta do ficheiro. A norma estabelece que todos os os devem ter um comprimento par. Logo, quando isto não acontece originalmente, tem de se adicionar um byte extra de modo a garantir o cumprimento desta condição. Por exemplo, se estiver em causa o nome do paciente e este for constituído por um número ímpar de caracteres, à string original será adicionado um espaço em branco para forçar o comprimento par. Se, por outro lado, o valor for dado por algarismos e for necessário adicionar um byte, adicionarse-á o byte correspondente ao valor NULL. Ao contrário do que acontece para a Tag e para VR, o espaço reservado para o campo Value Length não é sempre o mesmo. Depende, uma vez mais, da Transfer Syntax UID: há casos em que são reservados 2 bytes para guardar o tamanho do valor, mas há outros em que são reservados 4. Em suma: a estrutura de um o é a que se discute nos pontos anteriores. Porém, o tamanho do o depende da Transfer Syntax UID, podendo, inclusivamente, diferir da soma dos tamanhos da Tag, VR (quando estiver presente), Value Length (VL) e do valor em si mesmo. Isto é, o tamanho do o pode não ser igual à soma dos tamanhos dos 4 campos identificados na Fig. 3, devido à possibilidade de existência de bytes reservados no meio desta estrutura (nomeadamente entre VR e VL). A questão do tamanho prende-se com três coisas: existência, ou não, do campo VR; tamanho do campo VL (2 ou 4 bytes); existência, ou não, de 2 bytes reservados. Certas são também duas coisas: num ficheiro, todos os os que traduzem atributos do objecto têm exactamente a mesma estrutura e tamanho; a estrutura e tamanho dos os é definida inequivocamente pela Transfer Syntax UID, a qual deve constar no ficheiro. 5 O ficheiro Vimos já que há pelo menos uma coisa que não é directamente um atributo do objecto mas que deve ser acrescentada ao ficheiro que contém a imagem digital, de modo a que seja possível descodificá-lo: a Transfer Syntax UID. Serve isto para dizer que o ficheiro com o objecto imagem, para além de conter os os com os atributos desse objecto aquilo que é o essencial e a que se chama Data Set contém mais alguma informação adicional agrupada num cabeçalho prévio ao objecto, denominado File Meta Information. Esquematicamente, um ficheiro com uma imagem digital pode representar-se do seguinte modo (Fig. 5): Quanto ao Data Set, isto é, aos os que dizem directamente respeito ao objecto, importa sublinhar que cada o pode aparecer no máximo uma vez. Por outro lado, os os estão organizados por ordem crescente da sua tag e agrupados de acordo com a sua natureza. Por exemplo: o grupo (0010) reúne todos os os relativos ao paciente (nome, ID, peso, altura, data de nascimento, etc.); o grupo (0028) contém informação sobre a imagem (número de linhas, número de colunas, profundidade dos pixéis, etc.); os grupos ímpares (como, por exemplo, o (0009)) são reservados para uso privado. Assim sendo, espera-se que no ficheiro apareçam primeiro todos os os do grupo (0008), depois os do grupo (0010), e assim sucessivamente. Chegados a esta altura do trabalho, será importante esclarecer onde estão, afinal, armazenados os bytes relativos à imagem propriamente dita. Efectivamente, esta é um dos atributos do objecto imagem: o mais importante, certamente, mas apenas um. Logo, terá de haver um o que tenha como valor todos os bytes da imagem. Esse o é o o (7fe0,0010) e é o últimos de todos os que constituem o ficheiro digital. Ou seja, depois de tudo o resto, aparece finalmente o conjunto de bytes relativos à imagem digital. No outro extremo, como vimos, está a File Meta Information. 5.1 File Meta Information A File Meta Information (FMI) é um cabeçalho obrigatório no início de cada ficheiro (ver Fig. 5). Começa por incluir um preâmbulo com 128 bytes que, não sendo especialmente relevante (o seu conteúdo, é regra geral, ignorado por Viewers ou outro software para editar imagens ), tem de estar presente para que o ficheiro cumpra com a norma. Seguem-se-lhe 4 bytes (bytes 128 a 131), cada um dos quais com uma das letras seguintes, pela ordem indicada: D, I, C, M. Uma vez mais, não contendo nenhuma informação extraordinária, são mais um indicador de que o ficheiro é, provavelmente, um ficheiro, o que só poderá ser confirmado se houver o cumprimento efectivo de todos os outros requisitos de que temos vindo a falar. File Meta Data SET (Conjunto de os relativos ao objecto) Fig. 5 Representação esquemática de um ficheiro com uma imagem digital. ARP 77
6 A restante informação contida neste cabeçalho está organizada por os, em sintonia com o que se passa no objecto propriamente dito. Os os da FMI correspondem ao grupo (0002). Uma descrição detalhada de cada um dos os da FMI pode ser encontrada na parte 10 do standard [2]. O primeiro o da FMI tem a tag (0002,0000). Daqui deduzimos, portanto, que para além de se tratar de um o do grupo (0002), tem o número de ordem 0000 dentro deste grupo. Ora, quando existem, para este ou outros grupos, os os (gggg,0000) contêm informação sobre o tamanho do grupo em causa. Percebese que seria interessante que estes os existissem sempre, uma vez que seriam pontos de referência através dos quais poderíamos navegar mais facilmente pelo ficheiro, saltando, por exemplo, por cima dos grupos que não nos interessassem e indo directamente para o grupo a que pertencesse um determinado o cujo valor quiséssemos conhecer. Quanto aos restantes os da FMI, não nos vamos deter na sua explicação, uma vez que não é esse o objectivo do presente trabalho. Há um, porém, que pela sua relevância e pelo facto de ter sido já nomeado, será visto a seguir com um pouco mais de detalhe: a Transfer Syntax UID. 5.2 Transfer Syntax UID A Transfer Syntax UID é o nome do o (0002,0010), um dos que constitui a FMI. O seu valor contém aquilo que pode ser entendido como um código para a forma como os dados vão ser transferidos entre os dispositivos em questão: no caso, o dispositivo que produz a imagem e aquele onde se guarda o ficheiro. Este código pode ter vários valores, cuja função exacta está descrita no Dicionário. Para aquilo que interessa no contexto do presente trabalho, há dois aspectos codificados neste o que são de especial relevância: a informação quanto à ordem dos bytes e a que determina se o valor de VR está explícito ou implícito. Por exemplo, se o valor contido neste o for , isso significa que os os relativos ao objecto estão codificados como Implicit VR Little Endian, que é, aliás, a codificação por default em. Ou seja: quanto à ordem dos bytes, eles estão organizados do menos significativo para o mais significativo Little Endian. O facto de ser Implicit VR significa que, na estrutura do o, o campo relativo ao tipo de representação não existe. Retomando a Fig. 3, cada o terá na sua estrutura apenas a Tag, o Value Length e o valor propriamente dito. Finalmente, quanto ao tamanho destes os, consultando as tabelas 7.1 da parte PS 3.5 [4], constatamos que são usados 4 bytes para o Value Length e não há bytes reservados. Logo, o tamanho dos os de um objecto cuja transferência tenha este código, será: 4 (2 +2) (tag), mais 4 (Value Length), mais o tamanho indicado no campo Value Length. 6 - Exemplos de Aplicações Práticas Para concluir este trabalho deixamos dois exemplos práticos que permitem concretizar o que foi exposto até aqui. Para tanto, far-se-á uso de software específico disponibilizado gratuitamente na internet. Dos pacotes de software disponibilizados gratuitamente que permitem visualizar a estrutura de ficheiros com imagens digitais, alguns permitem ainda editar os. Um dos que apresenta diversas funcionalidades interessantes e é modular, instalando-se apenas as componentes pretendidas, é o DVTk (adopta-se este software não porque seja melhor ou pior que outros não pretendemos, de todo, fazer essa avaliação -, mas tão somente porque: 1) é gratuito; 2) é de utilização bastante simples; 3) permite-nos resolver os dois problemas concretos que temos em mãos) [5]. Vamos, portanto, usar algumas das suas potencialidades para abordar dois problemas concretos. 6.1 Tornar anónima uma imagem Uma aplicação importante é tornar uma imagem anónima. O DVTk oferece duas variantes: a básica e a completa. A diferença reside no número de campos cujo valor é alterado. No caso de se optar pelo processo básico para tornar a imagem anónima são alterados os valores de 8 os (os mais óbvios): (0008,0050) Accession Number; (0008,0080) Institution Name; (0008,1060) Name of Physician(s) Reading Study; (0008,1070) Operators Name; (0010,0010) Patient s Name; (0010,0020) Patient ID; (0010,0040) Patient s Sex e (0010,1010) Patient s Age. Na opção completa, para além do valor destes os, são alterados mais dez: (0008,0018), (0008,1010), (0008,1030), (0008,103e), (0010,0030), (0018,1030), (0020,000d), (0020,000e), (0020,0010) e (0020,0052). A identificação dos os alterados é feita automaticamente pelo programa. 6.2 Extrair os bytes relativos à imagem A solução que apresentamos pretende ser pedagógica e não necessariamente a mais elegante. Se quisermos extrair para um ficheiro apenas a parte dos dados relativos à imagem, necessitamos, em primeiro lugar, de saber quantos bytes estão em causa. Para tanto, retomamos o raciocínio apresentado no início deste trabalho: o número de bytes da imagem é igual ao produto do número de colunas, pelo número de linhas (de que resulta o número de pixéis), pela profundidade dos pixéis. A informação relativa ao número de linhas e colunas está nos os (0028,0010) e (0028,0011), respectivamente. Quanto à profundidade dos pixéis, está expressa em bits no o (0028,0100), denominado Bits Allocated. Todavia, pode dar-se o caso de o valor não ser múltiplo de 8 (número de bits num byte). Nestas situações, e porque o armazenamento da informação é feito em bytes, usa-se o menor múltiplo de 8 bits que seja superior àquele valor, sendo esse múltiplo o número de bytes efectivamente usados para guardar a informação contida em cada píxel. Ou seja, isto significa que, na prática, não é exactamente a profundidade dos pixéis que 78 ARP
7 condiciona o tamanho, em bytes, da imagem, mas o número mínimo de bytes que pode acondicionar a profundidade dos pixéis. Este número é um atributo da imagem, traduzido no o (0028,0101) Bits Stored. Reformulando o raciocínio em função do exposto no parágrafo anterior, o tamanho, em bytes, da imagem (a que chamaremos y) será dado pelo produto do número de colunas, pelo número de linhas, pelo número de bytes usados para armazenar o valor de cada píxel. Se usarmos o Explorador do Windows (ou equivalente noutro sistema operativo) para verificar o tamanho total do ficheiro, obtemos um valor. Se subtrairmos a este valor o valor y, obtemos o número de bytes que temos de saltar no ficheiro até chegarmos ao primeiro byte da imagem, que designaremos por z. Na posse deste número podemos escrever uma rotina simples, numa linguagem de programação que conheçamos, para extrair a totalidade dos bytes correspondente à imagem, e apenas estes. Essa rotina deve compreender os seguintes passos: 1) abrir o ficheiro ; 2) apontar para o byte z; 3) extrair y bytes a partir do byte z. Vale a pena dizer, para terminar, que nem sequer seria necessário fazer as contas que fizemos para chegar ao tamanho, em bytes, da imagem. De facto, se nos lembrarmos que na estrutura de cada o deve constar o tamanho, também em bytes, do campo com o valor desse o, então pela consulta do campo Value Length para o o (7fe0,0010) obtém-se automaticamente o tamanho da imagem. 3. National Electrical Manufacturers Association - Digital Imaging and Communications in Medicine (), Part 6: Data Dictionary, Rosslyn, VA, USA, National Electrical Manufacturers Association - Digital Imaging and Communications in Medicine (), Part 5: Data Structures and Encoding, Rosslyn, VA, USA, [acesso em 25 de Outubro de 2010]. Correspondência Luis Janeiro Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa Edifício Urbiceuta Av. de Ceuta, nº Lisboa ljaneiro@esscvp.eu 7 - Conclusão Pretendeu-se com este trabalho dar a conhecer um pouco melhor a forma como está organizado um ficheiro com uma imagem médica em formato e o modo como esse conhecimento pode ser explorado através da utilização de algumas ferramentas informáticas disponibilizadas gratuitamente on-line. Como se referiu, a definição de regras para guardar imagens é apenas uma das valências da norma. O passo seguinte neste contexto, que se deixa a título de sugestão, poderá ser o estudo da norma do ponto de vista da circulação das imagens numa rede de dispositivos, nomeadamente quanto aos requisitos básicos que esses dispositivos devem satisfazer e qual o protocolo que rege a comunicação. Abreviaturas FMI: File Meta Information. IOD: Information Object Definition. VL: Value Length. VR: Value Representation. Referências Bibliográficas 1. National Electrical Manufacturers Association - Digital Imaging and Communications in Medicine (), Part 1: Introduction and Overview, Rosslyn, VA, USA, National Electrical Manufacturers Association - Digital Imaging and Communications in Medicine (), Part 10: Media Storage and File Format for Media Interchange, Rosslyn, VA, USA, ARP 79
DICOM 3. Roberto de Beauclair Seixas
DICOM 3 Roberto de Beauclair Seixas tron@lncc.br Imagens Médicas - Raios X Imagens Médicas - CT Tomoscan AV da Philips Imagens Médicas - CT Banco de detetores Tubo de Raio X 120 a 150 K Volts 50 a 100
Algoritmo simplificado para conversão de imagem no formato INTERFILE para o formato DICOM
Algoritmo simplificado para conversão de imagem no formato INTERFILE para o formato DICOM Clara Figueiredo Dourado 1, Girlene Lima Ribeiro 1, Manoel Alves Filho 2 1 Bacharelandas de Engenharia Elétrica
Engenharia Civil. Representação da Informação. Introdução à Computação
Engenharia Civil Representação da Informação Introdução à Computação Sumário Retomada... Representação de informação Bit, byte Conversão numérica Exercício Referência link na página 2.2.1 O bit, o byte,
SEBENTA de Sistemas de Numeração
SEBENTA de Sistemas de Numeração Prof. Índice 1. REPRESENTAÇÃO NUMÉRICA EM DIFERENTES BASES...5 1.1. BASE DECIMAL...5 1.2. SIGNIFICADO DA REPRESENTAÇÃO NUMÉRICA...6 1.3. CONTAR EM BASE 8 (OCTAL)...6 1.4.
Representação das Informações
Representação das Informações Prof. Adriano Mauro Cansian UNESP - São José do Rio Preto Linguagem Computacional Neste tópico veremos: A representação da informação. Lógica binária e informação digital.
Um SGBD permite que cada utilizador tenha uma vista diferente (abstrata) do conteúdo da base de dados;
1 Bioinformatica Conceitos Básicos Camadas de abstração Um SGBD permite que cada utilizador tenha uma vista diferente (abstrata) do conteúdo da base de dados; Cada utilizador necessita de ter acesso a
Bruno Henrique Meyer DICOM
Bruno Henrique Meyer DICOM Brasil Out de 2017 Bruno Henrique Meyer DICOM Universidade Federal do Paraná CI167 - Sistemas de Informação em Saúde Brasil Out de 2017 2 1 Introdução As Tecnologias de informação
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO SISTEMAS DE GESTÃO DE BASE DE DADOS O MODELO RELACIONAL
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO O MODELO RELACIONAL de base de dados é actualmente o modelo de implementação mais utilizado. Este sucesso pode ser explicado pela sua simplicidade e grande capacidade
Apêndice B - Sistemas Numéricos
Página 1 de 5 Microcontroladores PIC on-line GRÁTIS! Indice Sistema de desenvolvimento Contacte-nos Apêndice B Sistemas Numéricos Introdução B.1 Sistema numérico decimal B.2 Sistema numérico binário B.3
Aula teórica 7. Preparado por eng.tatiana Kovalenko
Aula teórica 7 Tema 7. Introdução a Programação Ø Linguagens de Programação Ø LP Java ØEstrutura de um programa em Java ØIdentificadores, variáveis e constantes. ØTipos de dados básicos Preparado por eng.tatiana
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MABI ADRIANE FRANCISCA PRUX VON STEINKIRCH SOUZA SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE TRABALHO 4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MABI ADRIANE FRANCISCA PRUX VON STEINKIRCH SOUZA SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE TRABALHO 4 CURITIBA 2017 Sumário 1. Introdução sobre interoperabilidade e o padrão DICOM 3
Neste tópico veremos:
Representação das Informações Prof. Adriano Mauro Cansian UNESP - São José do Rio Preto Linguagem Computacional Neste tópico veremos: A representação da informação. Lógica binária e informação digital.
SISTEMAS DE NÚMERAÇÃO. Números decimais
SISTEMAS DE NÚMERAÇÃO Números decimais Números decimais são os que estamos acostumados a lidar na Matemática convencional. Também são conhecidos como números de base 10. Isso porque compreendem dez símbolos
Ferramentas Web, Web 2.0 e Software Livre em EVT
E s t u d o s o b r e a i n t e g r a ç ã o d e f e r r a m e n t a s d i g i t a i s n o c u r r í c u l o d a d i s c i p l i n a d e E d u c a ç ã o V i s u a l e T e c n o l ó g i c a FFONTS M a n
Ferramentas Web, Web 2.0 e Software Livre em EVT
E s t u d o s o b r e a i n t e g r a ç ã o d e f e r r a m e n t a s d i g i t a i s n o c u r r í c u l o d a d i s c i p l i n a d e E d u c a ç ã o V i s u a l e T e c n o l ó g i c a Bitmap Font Writer
AMBIENTE DE PROGRAMAÇÃO PYTHON II
Computadores e Programação Engª Biomédica Departamento de Física Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2003/2004 FICHA 2 AMBIENTE DE PROGRAMAÇÃO PYTHON II 2.1. Objectivos
Trabalho de Sistema de Informação em Saúde
Trabalho de Sistema de Informação em Saúde Mayara Ligia Ransini 1 1 Departamento de Informática Bacharelado em Informática Biomédica Universidade Federal do Paraná (UFPR) Curitiba PR Brasil mlr13@inf.ufpr.br
Home Programa Exercícios Provas Professor Links. 2.1 Representação de um número na base dois. O número binário 101,101 significa, na base dois:
Curso de Cálculo Numérico Professor Raymundo de Oliveira Home Programa Exercícios Provas Professor Links Capítulo 2 - Representação binária de números inteiros e reais 2.1 Representação de um número na
Códigos. Códigos. Bits, Bytes & etc. 9/20/10
Códigos Códigos Introdução Códigos Numéricos Códigos Decimais Códigos Ponderados Códigos Reflectidos Códigos Alfanuméricos Bits, Bytes & etc. 2 1 Viu-se como representar números usando apenas os dois símbolos
Sistemas numéricos e a Representação Interna dos Dado no Computador
Sistemas numéricos e a Representação Interna dos Dado no Computador Ricardo Azambuja Silveira INE-CTC-UFSC E-Mail: silveira@inf.ufsc.br URL: http://www.inf.ufsc.br~silveira Material elaborado pelo prof
Fabio Bento
Fabio Bento fbento@ifes.edu.br Códigos Binários São arranjos compostos pelos dígitos binários e para representação de dados; Não obrigatoriamente respeitam as propriedades algébricas, como os sistemas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Johanna E. Rogalsky. Padrão DICOM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Johanna E. Rogalsky Padrão DICOM Curitiba 2017 1. Introdução Com a evolução dos exames, surgiram os exames por imagem, como Tomografias Computadorizadas, Ressonâncias Magnéticas
Informática I. Aula 6. Aula 6-18/09/2006 1
Informática I Aula 6 http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 6-18/09/2006 1 Sobre o Trabalho 1 O trabalho deverá ser feito em grupos de 2 ou 3 alunos. Cada grupo deverá escolher um dos temas listados
10 a Aula - Operadores de Molde ( Casting ). Atribuição de Memória. Ponteiros. Enumerados. Mestrado em Engenharia Física Tecnológica
10 a Aula - Operadores de Molde ( Casting ). Atribuição de Memória. Ponteiros. Enumerados. Programação Mestrado em Engenharia Física Tecnológica Samuel M. Eleutério sme@tecnico.ulisboa.pt Departamento
Ficheiros de Valores Separados por Vírgulas (CSV)
Ficheiros de Valores Separados por Vírgulas (CSV) Programação II Universidade de Lisboa Faculdade de Ciências Departamento de Informática Licenciatura em Tecnologias da Informação Vasco Thudichum Vasconcelos
o CÓDIGO FM 92-VIII EXT. GRIB
514 o CÓDIGO FM 92-VIII EXT. GRIB E UTILITÁRIOS PARA CONVERSÃO ROSÃNGELA SAHER CORREA CINTRA CPTEC-CENTRO DE PREVISÃO DE TEMPO E ESTUDOS CLIMÁTICOS INPE/SCT - INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS Avenida Dos
PLANIFICAÇÃO ANUAL DA DISCIPLINA DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
PLANIFICAÇÃO ANUAL DA DISCIPLINA DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Compreender a evolução das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e o seu papel no mundo contemporâneo (os grandes marcos
Introdução à Computação: Sistemas de Numeração
Introdução à Computação: Sistemas de Numeração Beatriz F. M. Souza (bfmartins@inf.ufes.br) http://inf.ufes.br/~bfmartins/ Computer Science Department Federal University of Espírito Santo (Ufes), Vitória,
Fundamentos de TI. Aula07_Representação de dados pelo Computador.doc 1
Aula07_Representação de dados pelo Computador.doc 1 Organização e representação de dados e Informações em computador. Introdução As informações e o conhecimento compõem recursos estratégicos essenciais
Introdução à Lógica de Programação
Introdução à Lógica de Programação Não estamos aqui para sobreviver e sim para explorar a oportunidade de vencer adquirindo o saber! (Autor Desconhecido) A lógica é a arte de pensar correctamente e, visto
Introdução à Ciência da Computação
1 Universidade Federal Fluminense Campus de Rio das Ostras Curso de Ciência da Computação Introdução à Ciência da Computação Professor: Leandro Soares de Sousa e-mail: lsousa@id.uff.br site: http://www.ic.uff.br/~lsousa
Planificação a longo prazo
Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde Escola Básica Integrada da Quinta do Conde Departamento de Departamento de Artes e Tecnologias Planificação a longo prazo de 7º Ano (2013/2014) Período Início
INTRODUÇÃO À LINGUAGEM C
INTRODUÇÃO À LINGUAGEM C Prof. Bruno Feijó, Dept. de Informática, PUC-Rio (2018) C foi criado no início da década de 70, quando os programas mais eficientes eram escritos em linguagem Assembly, bem próxima
Unidade 1: O Computador
Unidade : O Computador.3 Arquitetura básica de um computador O computador é uma máquina que processa informações. É formado por um conjunto de componentes físicos (dispositivos mecânicos, magnéticos, elétricos
Unidade 1: Tecnologias da Informação e Comunicação Conceitos Introdutórios. Tecnologias da Informação e Comunicação
Agrupamento Campo Aberto - Beiriz Tecnologias da Informação e Comunicação Unidade 1: Tecnologias da Informação e Comunicação Objectivos n Conhecer os conceitos básicos relacionados com as TIC; n Caracterizar
INTRODUÇÃO À LINGUAGEM C
INTRODUÇÃO À LINGUAGEM C Prof. Bruno Feijó, Dept. de Informática, PUC-Rio (2017) C foi criado no início da década de 70, quando os programas mais eficientes eram escritos em linguagem Assembly, bem próxima
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE TOMAR DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA 2006/2007
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE TOMAR DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO (ENG. INFORMÁTICA) COMPUTADORES E PROGRAMAÇÃO I (ENG. ELECTROTÉCNICA) 2006/2007 TRABALHO PRÁTICO Nº
Sistemas de Numeração
Sistemas de Numeração IFSULDEMINAS Campus Inconfidentes Curso Técnico em Infomática Disciplina: Fundamentos de Informática Prof. Maria de Fátima de Freitas Bueno Marcílio Introdução Um sistema de numeração
AULA TEÓRICA 10. Tema 7. Introdução ao Microsoft Access Ø. conceitos
AULA TEÓRICA 10 Tema 7. Introdução ao Microsoft Access Ø conceitos 1 Introdução ao Microsoft Access Microsoft Access é uma aplicação que permite criar bases de dados e ter acesso a informação com a simplicidade
Tarefa Orientada 3 Criação de tabelas
Tarefa Orientada 3 Criação de tabelas Objectivos: Criação de Tabelas. Definição de chave primária. Definição de índices. Definição de propriedades (restrições) de campos. O Sistema de Gestão de Bases de
Especificações técnicas Interface Serial DataCom para Equipamentos CD1000D, CP1000D e CS1000D
Especificações técnicas Interface Serial DataCom para Equipamentos CD1000D, CP1000D e CS1000D Índice Introdução 3 RS232 versus RS485 3 Convenções deste documento 3 Conecções Físicas 4 Interface RS232 computador
Sistemas Numéricos - Aritmética. Conversão de Bases. Prof. Celso Candido ADS / REDES / ENGENHARIA
Conversão de Bases 1 NOTAÇÃO POSICIONAL - BASE DECIMAL Desde os primórdios da civilização o homem adota formas e métodos específicos para representar números, para contar objetos e efetuar operações aritméticas.
Recursos B-on CURRENT CONTENTS. Saber usar. Novembro,2008
Recursos B-on CURRENT CONTENTS Saber usar Novembro,2008 Bases de referência O que são? As bases de referência permitem-nos pesquisar as referências de um documento e desta forma obter a sua localização.
Agrupamento de Escolas Miradouro de Alfazina (171839) Tecnologias da Informação e Comunicação AULA 3 4
AULA 3 4 Sumário Identificar os componentes elementares de hardware e de software de um computador e/ou dispositivos eletrónicos similares, explorando o seu funcionamento; Reconhecer a necessidade de manter
Especificações técnicas para produção de ficheiros PS2
Especificações técnicas para produção de ficheiros PS2 Ficheiros de Cobranças Interbancárias Sistema de Débitos Directos e de Pagamentos Transferências a Crédito 1. Estrutura do ficheiro PS2 O ficheiro
INTRODUÇÃO À LINGUAGEM C
INTRODUÇÃO À LINGUAGEM C Prof. Bruno Feijó, Dept. de Informática, PUC-Rio (2018) C foi criado no início da década de 70, quando os programas mais eficientes eram escritos em linguagem Assembly, bem próxima
7.1 Código Excesso de 3
Capítulo 7 Códigos Binários Códigos binários são esquemas especiais de representação em binário. Eles servem diversos propósitos. Note que um código binário nada mais é que uma sequência finita de bits
MATA49 Programação de Software Básico
MATA49 Programação de Software Básico Leandro Andrade leandrojsadcc.ufba.br PROF. LEANDRO ANDRADE 1 Sistemas de números PROF. LEANDRO ANDRADE 2 Conceitos básicos Os códigos binário pelo tamanho de
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS À BEIRA DOURO ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA À BEIRA DOURO - MEDAS
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS À BEIRA DOURO ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA À BEIRA DOURO - MEDAS Tecnologias da Informação e Comunicação 7º ANO PLANO DE ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 2014/2015
Conceito de Campos e Tabelas
Aula 04 Conceito de Campos e Tabelas Tabelas É um conjunto de registros de um mesmo tipo onde cada linha é composta por um campo que recebe um valor de atributo. Em um Banco de Dados poderá existir uma
Como escrever um relatório. Ana Filipa Pereira Ramos
Como escrever um relatório Ana Filipa Pereira Ramos Índice Função do relatório... 2 Normas e regras... 2 Capa e página de rosto... 3 Resumo e Palavras-chave... 4 Agradecimentos... 4 Índice... 5 Pág. 1
Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros
Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros 7º Ano TIC Planificação Semestral 016-017 DOMÍNIO A informação, o conhecimento
Agrupamento de Escolas da Abelheira Escola EB 2, 3 de Viana do Castelo Ano letivo: 2015/2016
SUB Informação A informação, o conhecimento e o mundo das tecnologias; 1. Compreender a evolução das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e o seu papel no mundo contemporâneo; a) Conhecer os grandes
Sistemas de Numeração.
Sistemas de Numeração. No início deste curso dissemos que computadores só entendem informações em números binários, hexadecimais ou octais. Agora teremos a oportunidade de conhecer mais a fundo esses sistemas
A informação, o conhecimento e o mundo das tecnologias
Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros 7º Ano (PCA) TIC Planificação Anual 2015-2016 METAS CURRICULARES DOMÍNIO A informação,
1.2 Organização de directórios e ficheiros A linha de comandos
1.2 Organização de directórios e ficheiros 1.2.1 A linha de comandos A linha de comandos Quando fazemos login no sistema, utilizando um username e uma password, o computador fica à espera das nossas ordens
18/08/2015. Capítulo 1: Armazenamento de dados. Bits e padrões de Bit. Capítulo 1: Armazenamento de Dados
Capítulo 1: Armazenamento de Dados Ciência da Computação: Uma visão abrangente 11ª edição Autor J. Glenn Brookshear Editora Bookman Copyright 2012 Pearson Education, Inc. Capítulo 1: Armazenamento de dados
Banco de Dados. Linguagem SQL
Banco de Dados Linguagem SQL 1 A linguagem SQL: história Em junho de 1970, o matemático Edgar Frank Codd, publicou o artigo "A Relational Model of Data for Large Shared Data Banks" na revista "Communications
A Linguagem Global dos Negócios. Guia para a Codificação de Medicamentos
A Linguagem Global dos Negócios Guia para a Codificação de Medicamentos Introdução A Diretiva 2011/62/EU Diretiva dos Medicamentos Falsificados tem como objetivo estabelecer medidas para impedir a entrada
Puca Huachi Vaz Penna
BCC201 Introdução à Computação Turmas 61, 62, 63, 64, 65 e 66 Puca Huachi Vaz Penna Departamento de Computação Universidade Federal de Ouro Preto http://www.decom.ufop.br/puca puca@iceb.ufop.br Aula 2
Conversão de Bases. Introdução à Organização de Computadores 5ª Edição/2007 Página 54. Sistemas Numéricos - Aritmética. Prof.
Conversão de Bases Introdução à Organização de Computadores 5ª Edição/2007 Página 54 1 NOTAÇÃO POSICIONAL - BASE DECIMAL O SISTEMA DE NUMERAÇÃO É FORMADO POR UM CONJUNTO DE SÍMBOLOS UTILIZADOS PARA REPRESENTAR
Algoritmos e Estruturas de Dados I (DCC/003) Introdução à Programação de Computadores. Aula - Tópico 1
Algoritmos e Estruturas de Dados I (DCC/003) Introdução à Programação de Computadores Aula - Tópico 1 1 Problema 1 Considere o seguinte problema: Determinar o valor de y = seno(1,5). 2 Definições Para
Agrupamento de Escolas Miradouro de Alfazina (171839) Tecnologias da Informação e Comunicação AULA 1 2
AULA 1 2 Os dispositivos eletrónicos que fazem o tratamento, armazenamento e a comunicação da informação. Responsáveis pela execução de cálculos e tarefas complexas em curto espaço de tempo. Uma maneira
1.º Período. Domínio Subdomínio
1 - A informação, o conhecimento e o mundo das tecnologias Subdomínio Informação I7 A informação, o conhecimento e o mundo das tecnologias; Análise da informação na Diagnóstica; Compreender a evolução
Arquitetura de Computadores
Engenharia da Computação Universidade Católica de Petrópolis Arquitetura de Computadores Sistema de Numeração v. 0.1 Luís Rodrigo de O. Gonçalves luisrodrigoog@gmail.com Petrópolis, 1 de Março de 2016
Ajuda para recuperar ficheiros eliminados? Puran File Recovery
Ajuda para recuperar ficheiros eliminados? Puran File Recovery Date : 1 de Novembro de 2013 Se forem daqueles utilizadores que já tentaram utilizar vários tipos de ferramentas para tentar recuperar ficheiros
Planificação Anual TIC 8º Ano 2012/ PERÍODO
Ano Letivo 2012/2013 TIC 8º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL DE CONTEÚDOS 1 PERÍODO 1 TEMPO- 45 MINUTOS Domínio Duração Objectivos Gerais Objectivos Específicos Estratégias/ Actividades Subdomínio 8ºA 8ºB Informação
Desenho/Formas SmartArt
Desenho/Formas SmartArt 1 WordArt Para criar textos com efeitos Gráficos Embora o Word 2007 seja um processador de texto, permite a criação de gráficos em tudo semelhantes à folha de cálculo Excel 2007.
Manual do Utilizador. Declaração Anual Suporte Informático. Anexo J /Modelo 10
Manual do Utilizador Declaração Anual Suporte Informático Anexo J /Modelo 10 TSR Sistemas de Informação, Lda. FEVEREIRO 2010 Pág. 2 Índice Objectivo... 3 Instalação... 3 Utilizadores... 3 Utilitários de
HTML. HyperText Markup Language. Elaborado por Marco Soares
HTML HyperText Markup Language 1 HTML É uma linguagem de marcação utilizada para produzir páginas web As páginas web ou documentos html podem ser interpretados por navegadores web/browsers tais como Google
3/14/2012. Programação de Computadores O Computador. Memória Principal representação binária
Programação de Computadores O Computador Memória Principal representação binária Prof. Helton Fábio de Matos hfmatos@dcc.ufmg.br Agenda Memória principal. Memória secundária. O que são bytes e bits. Tecnologias
APROG. Civil. Programas Básicos. ISEP DEI, Angelo Martins 2006 ISEP DEI, António Silva Programas Básicos
Conteúdo Exemplo de um programa Apresentação sumária da construção de um programa em VB. Objectos e o mecanismo de eventos Apresentação dos conceitos básicos de programação em ambiente MS Windows. Tipos
Territorium Revista da Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança. NORMAS DE PUBLICAÇÃO (A aplicar a partir do n.º 16)
Territorium Revista da Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança NORMAS DE PUBLICAÇÃO (A aplicar a partir do n.º 16) Âmbito da Publicação A revista Territorium é publicada anualmente pela
Padrões em Informática Biomédica
Jade Lopes Nicole Grechi Padrões em Informática Biomédica CI242 Tópicos de Pesquisa em Informática Profª Drª Carmem S. Hara Standards: Padrões NORMA, CONVENÇÃO OU CONDIÇÃO conjunto de regras que especificam
PLANIFICAÇÃO A MÉDIO/LONGO PRAZO
(º semestre setembro a 3 janeiro) DISCIPLINA: TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) ANO: 7º CURSO: 3º ciclo Total de aulas Previstas: 3 07/08 º Período Aulas Previstas: 6 Mês Set. Unidades Temáticas
Tecnologias da Informação e da Comunicação 7º Ano Ano letivo 2016/2017 Área Disciplinar de Informática
Planificação Tecnologias da Informação e da Comunicação 7º Ano Ano letivo 2016/2017 Área Disciplinar de Informática DOMÍNIO: INFORMAÇÃO I7 SUBDOMÍNIOS: A informação, o conhecimento e o mundo das tecnologias
Cursos: Análise, Ciência da Computação e Sistemas de Informação Laboratório I - Prof. Aníbal Notas de aula 2 SISTEMAS NUMÉRICOS
Cursos: Análise, Ciência da Computação e Sistemas de Informação Laboratório I - Prof. Aníbal Notas de aula 2 SISTEMAS NUMÉRICOS Para entender como o computador armazena as informações, é importante conhecer
AULA TEÓRICA 3 Tema 2. Introdução a programação em Java (JVM, JDK)
AULA TEÓRICA 3 Tema 2. Introdução a programação em Java (JVM, JDK) Ø LP Java. Estrutura de um programa em Java. Ø Conjunto de caracteres utilizado. Ø Identificadores. Ø Variáveis e constantes. Ø Tipos
CURSO PROFISSIONAL Técnico Auxiliar de Saúde - PLANIFICAÇÃO 2016/2017 DISCIPLINA - TIC
CURSO PROFISSIONAL Técnico Auxiliar de Saúde - PLANIFICAÇÃO 16/17 DISCIPLINA - TIC 1 - Utilização da Internet PLANIFICAÇÃO ANUAL Tempos letivos 1 Utilização da Internet Conhecer e utilizar o correio eletrónico
LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO INTRODUÇÃO À ORGANIZAÇÃO PARA ENGENHARIA DE COMPUTADORES. Prof. Dr. Daniel Caetano
LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO PARA ENGENHARIA INTRODUÇÃO À ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Prof. Dr. Daniel Caetano 2018-1 Objetivos Apresentar o funcionamento do computador Apresentar a função da memória e dispositivos
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS (TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO) 7º ANO PLANIFICAÇÃO ANUAL 2016/2017 ESCOLA EB
Sistemas de Gestão De Bases de Dados. Criação de Tabelas na vista estrutura. Módulo 2. A Professora: Vanda Pereira
Sistemas de Gestão De Bases de Dados Criação de Tabelas na vista estrutura A Professora: Vanda Pereira Módulo 2 Para criar uma tabela basta clicar no separador Criar grupo Tabela Vai aparecer no lado esquerdo
P L A N I F I C A Ç Ã O 3 º C I C L O T E C N O L O G I A S D E I N F O R M A Ç Ã O E C O M U N I C A Ç Ã O - 7º AN O
P L A N I F I C A Ç Ã O 3 º C I C L O 2016-2017 T E C N O L O G I A S D E I N F O R M A Ç Ã O E C O M U N I C A Ç Ã O - 7º AN O GESTÃO DO TEMPO 1º Semestre 15 Set a 27 Jan 2º Semestre 30 Jan a 23 Jun Apresentação
Aula 10: Outras Formas de Representação
Aula 10: Outras Formas de Representação Diego Passos Universidade Federal Fluminense Fundamentos de Arquiteturas de Computadores Diego Passos (UFF) Outras Formas de Representação FAC 1 / 37 Outros Esquemas
FACULDADE PITÁGORAS PRONATEC
FACULDADE PITÁGORAS PRONATEC DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivos Ao final desta apostila,
Binário Decimal
Sistema Binário Existem duas maneiras de representar uma informação eletrônica: analogicamente ou digitalmente. Uma música qualquer, por exemplo, gravada em uma fita K-7 é uma forma analógica de gravação.
Programação. Folha Prática 1. Lab. 1. Departamento de Informática Universidade da Beira Interior Portugal Copyright Ó 2000 All rights reserved.
Programação Folha Prática 1 Lab. 1 Departamento de Informática Universidade da Beira Interior Portugal 2016 Copyright Ó 2000 All rights reserved. LAB. 1 1ª semana INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO 1. Introdução
Sistemas de Numeração. Exemplos de Sistemas de Numeração (1) Exemplos de Sistemas de Numeração (2) Sistemas de Numeração
Sistemas de Numeração Sistemas de Numeração (Aula Extra) Sistemas de diferentes bases Álgebra Booleana Roberta Lima Gomes - LPRM/DI/UFES Sistemas de Programação I Eng. Elétrica 27/2 Um sistema de numeração
Metas curriculares 7º ano. Partindo do principio que a disciplina terá 90 minutos semanais
Metas curriculares 7º ano Partindo do principio que a disciplina terá 90 minutos semanais Informação I7 A informação, o conhecimento e o mundo das tecnologias 1. Compreender a evolução das tecnologias
Subdomínio: A informação, o conhecimento e o mundo das tecnologias
Domínio: Informação Subdomínio: A informação, o conhecimento e o mundo das tecnologias Grandes Marcos da História das TIC; Papel das tecnologias na sociedade contemporânea e as potencialidades da web social;
Circuitos Lógicos Aula 5
Circuitos Lógicos Aula 5 Aula passada Sistemas numéricos Metodo de conversão Conversão entre sistemas Números fracionários Aula de hoje Conversão fracionária Método da multiplicação Código BCD Código ASCII
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA PRODUÇÃO DE FICHEIROS PS2
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA PRODUÇÃO DE FICHEIROS PS2 1. ESTRUTURA DO FICHEIRO PS2 O Ficheiro PS2, tem uma estrutura baseada em três formatos de registo de comprimento fixo de 80 bytes, com uma organização
PLANIFICAÇÃO SEMESTRAL
Disciplina: Tecnologias de Informação e Comunicação PLANIFICAÇÃO SEMESTRAL 7.º Ano Unidade Temática e Conteúdos Domínios/Subdominios Descritores (objetivos Especificos) Estratégias de Aprendizagem N.º
Base de dados: Encomendas
Base de dados: Encomendas Vamos criar a BD do modelo de dados seguinte: 144 Base de dados: Encomendas (exemplos de dados) Repare no exemplo de duas encomendas, uma com 3 produtos, a 10249 E outra, a 10250
Informática I. Aula Aula 22-12/11/2007 1
Informática I Aula 22 http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 22-12/11/2007 1 Ementa Noções Básicas de Computação (Hardware, Software e Internet) HTML e Páginas Web Internet e a Web Javascript
Algoritmos e Estruturas de Dados I (DCC/003) Estruturas Básicas. Aula Tópico 2
Algoritmos e Estruturas de Dados I (DCC/003) Estruturas Básicas Aula Tópico 2 1 Problema 3 Exibir o maior número inteiro que pode ser representado no computador. 2 Qual o maior número inteiro? Para o compilador
TASM DEFINIÇÃO DE UMA NOVA TABELA DE CONVERSÃO
TASM O TASM (Telemark Assembler) é um assemblador baseado em tabelas de conversão que corre em MS-DOS ou Linux. Código Assembly escrito de acordo com uma determinada sintaxe pode ser compilado usando o
Plano da Unidade Curricular
Page 1 of 18 Plano da Unidade Curricular Documento com o PUC desta unidade curricular. Sítio: Universidade Aberta Unidade curricular: Tópicos de Informática - Turma D2 Livro: Plano da Unidade Curricular
HARDWARE SISTEMA NUMÉRICO E CODIFICAÇÃO. Wagner de Oliveira
HARDWARE SISTEMA NUMÉRICO E CODIFICAÇÃO Wagner de Oliveira SUMÁRIO Sistemas de Numeração Base de um Sistema Notação Posicional Sistema Binário (Base dois) Sistema Hexadecimal (Base 16) Codificação BCD
PCS 3115 Sistemas Digitais I Códigos Prof. Dr. Marcos A. Simplicio Jr.
PCS 3115 Sistemas Digitais I Códigos Prof. Dr. Marcos A. Simplicio Jr. versão: 3.0 (Jan/2016) Adaptado por Glauber (2018) CÓDIGOS NUMÉRICOS 2 Códigos Numéricos Conjunto de cadeias com n bits: cadeias diferentes