NOTAS MÉDIAS E DEPENDÊNCIA ENTRE OS ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA UNIMONTES: UMA ANÁLISE SEGUNDO A MODALIDADE DE INGRESSO

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1 NOTAS MÉDIAS E DEPENDÊNCIA ENTRE OS ALUNOS DO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA UNIMONTES: UMA ANÁLISE SEGUNDO A MODALIDADE DE INGRESSO GONÇALVES, Maria Elizete 1 RODRIGUES, Luciene 2 Resumo O objetivo desse artigo consiste em analisar a nota média e a dependência entre os alunos do Curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Montes Claros- UNIMONTES, ingressantes pelo processo seletivo 1/2010. Além da análise descritiva, foi aplicada a Análise de sobrevivência aos dados relacionados à dependência; sendo feito um recorte pelas modalidades de ingresso no Curso. O estudo revelou um elevado percentual de dependência entre os acadêmicos; sendo constatado um fraco desempenho dos ingressantes como Afrodescendentes carentes durante a graduação, em conformidade com outros estudos existentes. Palavras-chave: Notas médias, dependência, Ciências Econômicas, UNIMONTES. GT5 - Economia da Saúde e Economia da Educação Este artigo faz parte de uma Pesquisa financiada pela FAPEMIG. 1 Professora do Departamento de Ciências Econômicas da UNIMONTES. maria.goncalves@unimontes.br 2 Professora do Departamento de Ciências Econômicas da UNIMONTES. rluciene@unb.br 1

2 Introdução Muitas universidades brasileiras abriram espaço para o sistema de cotas, mas grande parte não divulga o resultado acadêmico dos ingressantes por esse sistema nos cursos superiores. Entre os motivos para a não divulgação desses resultados, destacam-se o receio de publicar possíveis desempenhos ruins, devido à forte reação da mídia às cotas, principalmente às destinadas aos estudantes negros e; o fato das universidades terem instituído núcleos de pesquisa sobre as questões raciais apenas recentemente, ou a poucos anos atrás, impossibilitando a realização de um número maior de pesquisas afro-brasileiras sobre o assunto (SANTOS, 2013). Esses motivos ilustram a importância de estudos relacionados ao tema, para melhor entendimento e compreensão dos resultados da politica de cotas nas universidades brasileiras. Nesse sentido, a proposta desse estudo consiste em verificar se existem diferenças no rendimento dos alunos cotistas e não cotistas do curso de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES. A base de dados utilizada é longitudinal, sendo que os alunos ingressantes pelo processo seletivo 1/2010 foram acompanhados desde o 1 período do curso até o 8 período; ou seja, desde o primeiro semestre de 2010 até o segundo semestre de 2013, quando deveriam concluir o 8 período. Na área da educação, especificamente a superior, esse tipo de dados permite aplicar a técnica de análise de sobrevivência a alguns eventos que podem ocorrer durante o curso: evasão, trancamento de matrícula, dependência, etc. Nesse estudo, o evento considerado é a dependência. Os dados foram coletados na Secretaria Geral da Universidade. Esse artigo está dividido em quatro seções, além dessa introdução. Na primeira, é realizada uma breve revisão de literatura sobre as políticas de ação afirmativa e o sistema de cotas nas universidades, com destaque para a UNIMONTES. Na segunda, é apresentada a metodologia de análise. Os resultados do estudo são discutidos na terceira seção. Por último, são feitas as considerações finais. 1. As políticas afirmativas e as cotas nas universidades O pioneirismo da implantação das políticas afirmativas ocorreu nos Estados Unidos da América, nos anos 1960, visando solucionar a situação de marginalidade econômica e política a qual estava submetida a população negra na sociedade norte-americana. Gomes (2003) considera que as ações afirmativas se definem...como um conjunto de políticas públicas e privadas de caráter compulsório, facultativo ou voluntário, concebidas com vistas ao combate à discriminação racial, de gênero, por deficiência física e de origem nacional, bem como para corrigir ou mitigar os efeitos presentes da discriminação praticada no passado, tendo por objetivo a concretização do ideal de efetiva igualdade de acesso a bens fundamentais como a educação e o emprego. (GOMES, 2003, p.27) Segundo o autor, essas políticas representam uma mudança na postura do Estado, que começa a considerar fatores como raça, cor, sexo, origem social e compleição física no momento de implementar suas decisões, substituindo o princípio da igualdade formal pela igualdade substancial, de forma a dar legitimidade às suas ações. Na área da educação, muitas são as indagações e implicações que cercam a adoção dessas políticas, na forma de cotas, nas universidades. Conforme Guarnieri e Melo-Silva (2007), esse é um assunto que possui uma agenda intensa de discussões mesmo em um país 2

3 com longa tradição na adoção de cotas nas universidades, como os Estados Unidos. O Brasil ainda se encontra no início desta trajetória, o que requer um grande esforço no sentido de produzir conhecimentos que permitam entender esta realidade para melhor compreender suas dinâmicas, possibilidades e limites. Para entender a dinâmica, possibilidades e limites dessa política, no país, é preciso considerar o passivo histórico relacionado à democratização do acesso à educação formal para as camadas populares. Historicamente, há uma realidade de descaso e exclusão de segmentos significativos de parte da população do sistema de ensino. Em se tratando do ensino superior, a situação é ainda pior, conforme realidade exposta a seguir. Dados do MEC/INEP indicam que entre 1989 e 2004 houve um aumento de 720% na expansão das matrículas no nível médio. A entrada de um contingente maior de jovens no ensino médio gerou uma maior demanda sobre o ensino superior. Porém, diferentemente do que ocorreu no ensino fundamental e médio, a ampliação do número de matrículas neste nível de ensino foi verificada nas instituições privadas, as quais representam cerca de 87% das instituições de ensino superior no país (MEC, 2012). Se em 1980 as instituições privadas detinham 64% do total das matrículas nos cursos de graduação, este índice foi ampliado para 70% no ano 2003; sendo atualmente da ordem de 73% (MEC, 2012). A análise do aumento das matrículas revela que enquanto no ensino médio a ampliação das vagas ocorre no setor público, no ensino superior a ampliação é verificada nas instituições privadas. Como a maior parte das vagas é no ensino noturno, pode-se inferir que o aluno noturno é aquele que trabalha para financiar seus estudos. Esta realidade leva a concluir que a educação superior pública não tem atendido à necessidade de entrada dos alunos vindos das camadas populares. Nessa perspectiva, Barbosa e Brandão (2007, p.19) afirmam que a lógica que até o presente informa a estruturação do ensino superior brasileiro não é de caráter universalizante e nem mesmo apresenta tendência nesta direção. Após a implantação do sistema de cotas, um maior número de pessoas provenientes das camadas populares (negras e egressas de escola pública, carentes) passa a ter acesso ao ensino superior. Contudo, essa entrada na universidade tem sido acompanhada de uma série de desafios tanto para a academia quanto para eles. Vários problemas dificultam a permanência desses alunos no ensino superior. Dentre eles, Barbosa e Brandão (2007) apontam as grades curriculares, os horários dos cursos, o limite de idade para ingressar em atividades de pesquisa desconsiderando o ingresso tardio desses alunos no ensino superior, a exigência de um coeficiente de rendimento que não leva em conta o impacto inicial que o ingresso no ensino superior causa na vida desses alunos e a pouca vivência de atividades de extensão, o que limita as atividades de aprendizado à sala de aula. Igualmente difícil tem sido a entrada e permanência dos estudantes negros e portadores de necessidades especiais nas instituições de nível superior. Uma análise da literatura disponível sobre cotas revela que a grande polêmica parece envolver principalmente estudantes cotistas negros. Essas situações citadas indicam que não basta favorecer o acesso desses alunos no ensino superior. Outras medidas devem ser implementadas, visando sua permanência e o bom rendimento durante a graduação As cotas na Universidade Estadual de Montes Claros-UNIMONTES Muitas iniciativas relacionadas às políticas afirmativas foram adotadas nas universidades brasileiras, na década de 1990; o que resultou em reserva de parte de suas vagas 3

4 para alunos negros, indígenas, egressos de escolas públicas e portadores de necessidades especiais. Como exemplo, destaca-se a iniciativa do Estado do Rio de Janeiro que por meio da Lei Estadual de 9 de novembro de 2001 estabeleceu cotas de 40% para negros e pardos na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e na Universidade do Norte Fluminense. No estado de Minas Gerais, a Lei Estadual de 27 de julho de 2004 estabeleceu cotas para egressos de escolas públicas, negros, índios e portadores de necessidades especiais na Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) e na Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES). A UNIMONTES instituiu o sistema de reserva de vagas em 2004, distribuindo 45% do total de vagas em cada curso de graduação às seguintes categorias: i) Afro-descendente carente; ii) Egresso de escola pública carente e; iii) Portador de deficiência e indígena. Para cada uma das duas primeiras categorias, 20% das vagas e, para a última, 5%. O início efetivo do sistema de vagas na Universidade ocorreu no processo seletivo 1/2005, realizado em dezembro de Dentre as 902 vagas oferecidas entre os 37 cursos de graduação, 428 foram destinadas ao Sistema de Reserva de Vagas. O GRÁF. 1 apresenta o percentual dos candidatos inscritos no sistema de reserva de vagas, no total de candidatos inscritos na Universidade, nos processos seletivos de junho e dezembro, nos anos de 2005 a 20l ,68 30,36 30,89 27,39 24,53 26, Participação Percentual Gráfico 1: Percentual de candidatos inscritos no sistema de reserva de vagas, no total de inscritos por ano - UNIMONTES (proc. seletivos de junho e dezembro, ) Fonte: Barros e Cardoso (2011). Nos anos analisados, a menor participação dos candidatos do sistema de reserva de vagas, no total de candidatos inscritos, foi verificada para o primeiro ano de vigência do sistema (cerca de ¼ dos candidatos); e a maior participação, no ano seguinte (cerca de 38%). Entre 2007 e 2010 houve uma queda nos percentuais, em relação a 2006; mas sem grandes variações entre os anos. A partir da implementação das cotas na UNIMONTES, estudos tem sido feitos visando analisar possíveis diferenciais de desempenho entre acadêmicos cotistas e não cotistas nesta Universidade (ex.: Barros e Cardoso, 2011; Gonçalves et al, 2014). Em geral, os resultados tem apontado pior desempenho para os alunos ingressantes pela modalidade Afrodescendente carente, na maioria dos cursos ofertados pela Instituição. Quanto aos Egressos de escola pública carentes, em determinados cursos, eles tiveram desempenho superior aos 4

5 ingressantes pelo Sistema universal e PAES (com variações nos resultados, de acordo com os processos seletivos). No presente estudo, a ênfase é sobre o resultado acadêmico dos alunos do Curso de Ciências Econômicas, que ingressaram na UNIMONTES pelo processo seletivo 1/2010. A metodologia utilizada é apresentada a seguir. 2. Metodologia de Análise 2.1. Análise descritiva Uma estatística utilizada nessa análise é a média, mais precisamente, a nota média. Esse cálculo foi feito tanto para as notas obtidas pelos candidatos no processo seletivo quanto para as notas obtidas nas disciplinas cursadas em cada período letivo. Esse cálculo foi feito a partir das modalidades de ingresso, com o objetivo de identificar possíveis diferenciais nos resultados entre cotistas e não cotistas. 2.2 Análise de Sobrevivência A base de dados utilizada tem informações prospectivas sobre a coorte de alunos que ingressou na UNIMONTES no curso de Ciências Econômicas, pelo processo seletivo 1/2010. Esses alunos foram acompanhados até 2013, ano previsto para conclusão do curso (duração de oito períodos). Ao término de cada período letivo, é possível saber se o aluno foi aprovado, se teve dependência, se pediu transferência, se evadiu ou abandonou os estudos, etc. O evento considerado neste artigo é a dependência. Como ela pode ocorrer várias vezes ao longo do curso, foi considerado apenas o tempo até a sua ocorrência, pela primeira vez, entre o 1 e o 8 período. Importante mencionar dois aspectos relacionados aos dados: i) ao fim do período de acompanhamento, alguns alunos não experimentaram o evento de interesse e; ii) no período de acompanhamento há uma redução significativa da coorte, devido à transferência e evasão, entre outras situações. Ou seja, o acompanhamento do aluno é interrompido. Tanto na situação (i) quanto na situação (ii) os dados são censurados. A censura corresponde à observação parcial da resposta. Apesar de incompletas, as observações censuradas fornecem informações sobre o tempo de sobrevivência dos alunos ao evento. É a presença de dados censurados que requer o uso da análise de sobrevivência. Neste estudo, a variável-resposta é o tempo (T) desde a matrícula do aluno no primeiro período do curso, no ano de 2010, até a ocorrência da primeira dependência. Esta variável é especificada pela função de sobrevivência, conforme equação (2); apresentada logo após a equação (1), referente à função de densidade acumulada: F(t) = Pr (T t). (1) A função de densidade acumulada dá a probabilidade de uma variável T ser menor ou igual a um determinado valor t, sendo t qualquer número não negativo. A função de sobrevivência é estreitamente relacionada à função de densidade acumulada, sendo assim definida: S(t) = Pr (T t) = 1 - F(t). (2) Caso o objetivo do estudo seja determinar a probabilidade de o aluno permanecer no estado de aprovado (sem dependência) desde o início até o fim do período de acompanhamento, a função de sobrevivência dá a probabilidade de sobrevivência após o tempo t. Nesse estudo, as funções de sobrevivência são estimadas utilizando-se o método Kaplan-Meier. Trata-se de um estimador não-paramétrico, assim definido: 5

6 j:t1 t Ŝ (t) = 1 rj nj Sendo: t o tempo de ocorrência do evento, isto é, da primeira dependência; nj os alunos sob o risco do evento (ainda não experimentaram a dependência e nem foram censurados até o tempo tj) e; rj o número de dependências ocorridos no tempo tj. Após a estimação das funções de sobrevivência, foi utilizado o teste de Log-Rank (também conhecido como o teste Mantel-Haenszel) para testar a hipótese nula de que essas funções são iguais para os alunos das diferentes modalidades de ingresso no curso. (3) 2.3. Dados Os dados utilizados nesse estudo foram coletados na Secretaria Geral da Universidade. Tratam-se de dados longitudinais, em que a coorte de alunos foi acompanhada por um período de oito semestres letivos ou quatro anos. Tais alunos ingressaram na UNIMONTES por meio do processo seletivo 1/2010. Dados adicionais (como nota no vestibular/paes) foram coletados no site da Instituição. 4. Resultados 4.1. Análise descritiva A TAB.1 apresenta o total de candidatos aprovados no Curso, até o limite de vagas, segundo a modalidade de ingresso. Na modalidade Sistema Universal, constam cerca de 46% dos alunos; no PAES, cerca de 29%; e no sistema de reserva de vagas, 25%. Tabela 1: Total de alunos aprovados até o limite de vagas, segundo a modalidade de ingresso no Curso de Ciências Econômicas, processo seletivo 1/2010 (UNIMONTES) Modalidade Total de alunos PAES 10 Sistema Universal (SU) 16 Afro-descendente carente (ADC) 02 Egresso de escola pública carente (EEPC) 07 Portador de deficiência/indígena (DEF_IND) - Total 35 Fonte: Gonçalves et al. Pesquisa FAPEMIG SHA-APQ As notas dos candidatos aprovados até o limite de vagas, por modalidade de ingresso, são apresentadas na TAB. 2 a seguir. 6

7 Tabela 2: Notas médias, mínimas e máximas dos candidatos classificados até o limite de vagas, segundo a modalidade de ingresso no Curso de Ciências Econômicas, processo seletivo 1/2010 (UNIMONTES) Modalidade de ingresso Notas Nota mínima Nota máxima Nota média PAES 169,00 220,70 185,21 Sistema Universal 82,00 178,00 138,14 Afro-descendente carente 97,00 103,00 100,00 Egresso de escola pública carente 96,00 133,25 115,25 Portador de deficiência/indígena Fonte: Gonçalves et al. Pesquisa FAPEMIG SHA-APQ Verifica-se que, entre as três modalidades consideradas no vestibular (SU, ADC, EEPC), a maior nota média foi obtida pelos candidatos do Sistema Universal; e a menor nota média, pelos candidatos Afro-descendentes carentes. A diferença entre essas notas correspondeu a aproximadamente 38 pontos. Considerando-se a pontuação mínima e máxima dos candidatos do sistema de reserva de vagas, quase não houve diferença na nota mínima entre as categorias ADC e EEPC; sendo a diferença na nota máxima, entre essas categorias, de aproximadamente 30 pontos. O GRÁF.1 apresenta as notas médias obtidas pelos alunos, em cada período do Curso, de acordo com a modalidade de ingresso. Gráfico 1: Nota média das disciplinas cursadas, segundo o sistema de ingresso, 1 ao 8 período, curso de Ciências Econômicas. Processo seletivo 1/2010. Fonte: Gonçalves et al. Pesquisa FAPEMIG SHA-APQ No curso de Ciências Econômicas, as barras referentes às notas médias obtidas pelos alunos, de acordo com as modalidades de ingresso na Universidade, são bem distintas, entre o entre o 1º e o 3º período (GRÁF. 1). No 1º período, as notas foram bem abaixo da média (de 70 pontos) para os alunos de todas as modalidades, sendo que o melhor desempenho nas disciplinas foi verificado para os alunos cotistas. Esse comportamento não se manteve nos 7

8 demais períodos analisados: no 2º período, as notas também foram inferiores à média de 70 pontos, sendo que os acadêmicos cujo ingresso na Universidade foi como Egressos de escola pública carentes obtiveram as maiores notas, e os ingressantes como Afro-descendentes carentes, as piores notas. Nos períodos finais do Curso, não houve registro de notas para esses alunos (ADC), provavelmente em função da retenção. Na maioria dos períodos, os alunos ingressantes pelo Sistema Universal e como Egresso de escola pública carente obtiveram as maiores notas no Curso Análise de sobrevivência No Curso de Ciências Econômicas foram acompanhados 25 alunos. Destes, cinco (05) foram cotistas. Um alto percentual de alunos (92%) tiveram pelo menos uma dependência ao longo do Curso, sendo que o evento ocorreu entre todos ingressantes pelo sistema de cotas. Esses dados podem ser acompanhados na TAB. 3 a seguir. Tabela 3: Percentual de falhas entre os alunos do curso de Ciências Econômicas, segundo a modalidade de ingresso na UNIMONTES, 1 ao 8 período. Processo seletivo 1/2010. Modalidade Total de alunos Total de falhas % ADC ,00 EEPC ,00 PAES ,89 SU ,91 DEF_IND Total ,00 Fonte: Gonçalves et al. Pesquisa FAPEMIG SHA APQ No GRÁF. 2 são apresentadas as curvas de sobrevivência à dependência, sendo que a análise é feita de acordo com a modalidade de ingresso na Universidade. Gráfico 2: Curvas de sobrevivência à primeira dependência, segundo o sistema de ingresso, 1 ao 8 período, curso de Ciências Econômicas. Processo seletivo 1/2010. Fonte: Gonçalves et al. Pesquisa FAPEMIG SHA-APQ

9 O GRÁF. 2 revela que o tempo mediano de sobrevivência à dependência, no Curso, foi de apenas 1 período. Ou seja, a maior parte das dependências ocorreu nesse período. Em geral, foi muito baixa a sobrevida dos alunos ao evento, sendo a probabilidade de sobrevivência igual a zero (0) para os alunos cotistas. De acordo com o teste Log-rank (p-valor: 0,7334) não existe diferença estatisticamente significativa entre as curvas. 5. Considerações finais Neste artigo foi feito o acompanhamento prospectivo da trajetória acadêmica dos alunos cujo ingresso na Universidade foi por meio do Processo seletivo 1/2010, matriculados no curso de Ciências Econômicas. Uma particularidade observada nos dados é o baixo desempenho dos alunos nos dois primeiros períodos do Curso; relacionado ao alto percentual de dependências ocorridas logo no início do Curso. Possivelmente, esse resultado está associado à grade curricular (a disciplina Matemática é ofertada nesses períodos), às deficiências trazidas dos níveis de ensino anteriores (fundamental e médio) ou, às duas situações. A análise das notas revela diferenciais importantes no resultado acadêmico, segundo as modalidades de ingresso. No processo seletivo, o melhor desempenho no Curso foi verificado, respectivamente, entre os candidatos das modalidades Sistema Universal e Egresso de escola pública carente; e o pior desempenho, entre os candidatos da modalidade Afrodescendente carente (TAB. 2). Durante a maior parte do Curso, o desempenho dos alunos ingressantes como Egressos de escola pública carentes foi superior ao dos ingressantes pelo Sistema Universal; mantendo-se o pior desempenho dos Afro-descendentes carentes (GRÁF. 1). Embora não necessariamente os aprovados no processo seletivo sejam os alunos matriculados no Curso, esse resultado sugere que ainda que a diferença de notas no vestibular tenha sido significativa entre os alunos das modalidades analisadas, ao longo do curso essa diferença tem sido eliminada, para os alunos EEPC. A literatura aponta uma série de desafios para os alunos cotistas, que dificultam a permanência desses alunos no ensino superior. Nesse estudo, esses desafios parecem ser intensos entre os afro-descendentes carentes. Quanto aos egressos de escola pública carentes, eles têm sido capazes de acompanhar (e em alguns períodos superar) seus pares, não cotistas. A desigualdade de resultados observada, sobretudo entre os acadêmicos da modalidade ADC, guarda, de alguma forma, relação com a trajetória anterior de exclusão social. A política de cotas pode ser uma forma de contribuir para a redução das desigualdades estruturais relacionadas ao acesso e permanência no ensino superior, nas universidades brasileiras. 6. Bibliografia BARBOSA, J. L. e BRANDÃO, A. (2007). Conectando saberes: jovens de origem popular e o difícil caminho para a Universidade. In: BARBOSA, J. L. at al. (org.). Jovens de camadas populares na universidade. Rio de Janeiro, UFF. BARROS, C.; CARDOSO, J.M.A. (2011). Uma análise socioeconômica e de desempenho acadêmico dos selecionados na Unimontes nos Processos Seletivos 1/2005, nas categorias sistema universal, sistema reserva de vagas e sistema seriado - PAES-, por cursos concluídos. Relatório de Pesquisa. Abr/

10 GOMES, J. B. (2003). O debate constitucional sobre as ações afirmativas. In: SANTOS; R. E.; LOBATO, F. (org.). Ações afirmativas: políticas públicas contra desigualdades raciais. Rio de janeiro: DP&A. GONÇALVES, M.E.; ABREU, I.R.; RODRIGUES, L.; IDE, M.H.S. (2011). Estudo da trajetória acadêmica dos alunos dos cursos de graduação da Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes, com base no ingresso pelo sistema universal e pelo sistema de cotas. Relatório de Pesquisa. Processo: SHA-APQ GUARNIERI, F. V. e MELO-SILVA, L. L. (2007). Ações afirmativas na educação superior: rumos da discussão nos últimos cinco anos. Psicologia & Sociedade, vol. 19, n 2, maio/ago. Porto Alegre. SANTOS, J.T. (org). O impacto das cotas nas universidades brasileiras ( ). Salvador. CEAO, p. 10

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