ANÁLISE DE VIDA ÚTIL DE CABOS CONDUTORES DE LINHAS AÉREAS DE TRANSMISSÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DE VIDA ÚTIL DE CABOS CONDUTORES DE LINHAS AÉREAS DE TRANSMISSÃO"

Transcrição

1 SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GLT a 24 Outubro de 2003 Uberlândia - Minas Gerais GRUPO III GRUPO DE ESTUDO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO - GLT ANÁLISE DE VIDA ÚTIL DE CABOS CONDUTORES DE LINHAS AÉREAS DE TRANSMISSÃO Beline Quintino de Araújo Fonseca* CEMIG Carlos Alberto Cimini Jr. UFMG RESUMO Apresenta-se a análise da vida útil de cabos condutores de Alumínio com alma de aço - CAA para linha aérea de transmissão de energia elétrica em função de seu limite de resistência mecânica à tração e de seu limite de resistência mecânica à fadiga. Fatores determinantes da vida útil são apresentados juntamente com uma metodologia implementada para essa análise. Após a exemplificação da metodologia os resultados são discutidos. PALAVRAS-CHAVE Linha de Transmissão. Cabo condutor de Alumínio com alma de aço. Vida útil. Limite de resistência mecânica à tração. Limite de resistência mecânica à fadiga HISTÓRICO O cabo condutor é o elemento mais importante no transporte de energia elétrica exigindo um cuidadoso trabalho de manutenção preditiva e preventiva, evitando-se o comprometimento de fornecimento de energia elétrica aos diversos segmentos de clientes o que pode acarretar o pagamento de multas. A malha de transmissão e distribuição do Sistema Elétrico brasileiro é caracterizada por instalações que datam, em média, de 20 anos de operação, sendo fundamental o controle efetivo, pelas concessionárias, dos materiais que compõem o Sistema. Por isso, tornase importante a predição da vida útil de cabos condutores para novas instalações e para instalações que sofrerão intervenções com o objetivo de otimizar sua capacidade de transporte de energia elétrica. Define-se aqui como vida útil, o tempo calculado para a utilização segura dos cabos condutores em uma linha aérea de transmissão ou linha de transmissão. Consideram-se as seguintes condições de segurança no cálculo do tempo de utilização: Segurança da instalação; segurança de terceiros; manutenção e operação da linha de transmissão. Para cabos condutores novos calcula-se a vida útil total e para cabos condutores usados a vida útil residual ou remanescente FATORES DETERMINANTES DA VIDA ÚTIL As propriedades mecânicas de um material podem ser alteradas através dos seguintes mecanismos: Variação da composição química; processamento primário (líquido sólido) Resfriamento; processamento mecânico (sólido sólido) Força; processamento térmico (sólido sólido) Temperatura. Condutores derivam sua resistência à tração das propriedades do metal ou metais utilizados em sua fabricação. Para Alumínio e aço devem ser consideradas as propriedades do metal original antes do trabalho a frio, as alterações durante o trabalho a frio e o subseqüente processamento até o encordoamento do cabo condutor. * Avenida Barbacena, o andar - CEP Belo Horizonte - MG - BRASIL Tel.: (031) Fax: (031) beline@cemig.com.br

2 2 Os fatores determinantes da vida útil de cabos condutores são: Composição química e propriedades físicas dos fios que compõem o cabo; processos de fabricação dos fios; redução da seção transversal durante produção dos fios; fadiga devido a vibração eólica e tracionamento dos cabos condutores; tratamentos térmicos dos fios e durante fabricação dos cabos condutores; temperatura de operação dos cabos condutores. 2.1 Composição química e propriedades físicas dos fios que compõem o cabo A adição de elementos liga como Magnésio, Silício e Cobre pode melhorar as características físicas do Alumínio como a resistência mecânica, resistência à corrosão, etc (11). 2.2 Processos de fabricação dos fios Após a solidificação, o Alumínio é laminado a quente, sendo deformado a uma temperatura na qual a recristalização acontece quase imediatamente, substituindo os grãos deformados por novos grãos sem orientação (1). Os fios individuais de um condutor são severamente trabalhados a frio durante o processo de trefilação, o qual destrói a grande organização dos cristais, reduz o tamanho dos subgrãos e aumenta a energia armazenada. A energia armazenada é um resultado de imperfeições na estrutura reticulada, defeitos de empilhamento, vacâncias, átomos intersticiais e precipitados (8). A operação final é o encordoamento com os fios de aço para formar o cabo CAA. Esta última operação não afeta significativamente a deslocação ou subestrutura precipitada (1). 2.3 Redução da seção transversal durante a fabricação dos fios Os limites de grão aumentam a resistência mecânica dos metais e ligas, uma vez que atuam como obstáculo ao movimento das deslocações, exceto a elevadas temperaturas quando se tornam regiões frágeis. Devido à deformação a frio, são criadas novas deslocações que interagem com as previamente existentes. Como a densidade de deslocações aumenta com a deformação, o movimento das deslocações através da floresta de deslocações torna-se cada vez mais difícil e, por isso, o metal encrua (endurece por deformação) com o aumento da deformação a frio (12). Para um dado tempo de exposição, um condutor feito de fios de pequenos diâmetros perderá mais resistência que um condutor com fios de diâmetro maior (7). A falha por fadiga ocorre quando um material é submetido a um carregamento cíclico, nos condutores o movimento cíclico é causado pela vibração eólica. O dano mais comum causado por vibrações eólicas em linhas de transmissão aéreas é o rompimento de fios individuais do condutor por fadiga. O aumento da tração de esticamento reduz a potência autodissipada pelo condutor e contribui para o rompimento de fios. 2.5 Tratamentos térmicos dos fios e durante a fabricação dos cabos condutores Ligas de Alumínio tratadas termicamente têm intensificadas a resistência à tração e a condutividade através de processos de fabricação anteriores e posteriores ao trefilamento. Por exemplo, a liga 6201 é termicamente tratável e suas propriedades mecânicas podem ser melhoradas através de um tratamento térmico de solubilização anterior e um envelhecimento artificial posterior à trefilação a frio (5). 2.6 Temperatura de operação dos cabos condutores Quando os fios são aquecidos em serviço, dois processos ocorrem: recuperação e recristalização. Exposição a temperatura acima de 90 C mas abaixo da temperatura de recristalização da liga reduzirá a resistência por um processo chamado recuperação. O efeito da recuperação (função da temperatura e do tempo) sobre a resistência à tração do condutor de Alumínio deve ser conhecido para avaliar os resultados das condições de operação em emergência. Na recuperação é fornecida energia térmica suficiente para que as deslocações se rearranjem em configurações de menor energia. A resistência mecânica do material metálico deformado a frio diminui ligeiramente, mas a ductilidade aumenta de modo significativo (8). Durante a recristalização, ocorre a nucleação e crescimento de novos grãos livres de deformação. Após um intervalo de tempo suficientemente longo a temperatura de recristalização, a estrutura deformada a frio é totalmente substituída por uma estrutura de grão recristalizado. Durante este processo, o aumento da dutilidade e a redução da resistência à tração são observados (8). Fios trefilados de tarugo Properzi retêm levemente mais resistência após exposição a elevadas temperaturas que fios trefilados de tarugos laminados a quente, mas o efeito é discreto (8) RESISTÊNCIA MECÂNICA À FADIGA 3.1 Vibração eólica A vibração eólica ocorre em linhas com condutores simples ou múltiplos, submetidas a vento predominantemente laminar conforme Tabela Fadiga devido a vibração eólica e tracionamento dos cabos condutores

3 3 TABELA 1 Características da vibração eólica (3) VIBRAÇÃO EÓLICA Tipo de LT afetada Todas Faixa de freqüência 3 a 150 Hz Faixa de amplitude (em 0,01 a 1 pu do diâmetro do cabo) Superfície do cabo Nua Variáveis de projeto que Tração de esticamento, influenciam auto-amortecimento do condutor, utilização de proteção Condições ambientes favoráveis Tipo de vento laminar Velocidade de vento 1 a 7 (m/s) Danos Ocorrência 2 meses a mais de 20 anos Causa Falha devido a fadiga Componentes afetados Cabos condutores e páraraios A forma em que se dará a perturbação depende do valor de um número adimensional, o número de Reynolds, que considera a velocidade do fluído (V), o diâmetro do cilindro (d c ) e a viscosidade cinemática do fluído (ν). Considera-se o condutor como um cilindro de seção circular. Vd Re = c ν À medida que o número de Reynolds aumenta, os vórtices começam a se desprender do cilindro assim que se formam. Isto cria uma esteira de vórtices a sotavento do cilindro conhecida como esteira de Von Karman como mostrado na Figura 1. A formação e o desprendimento de vórtices formam zonas de alta e baixa pressão, que solicitam o cilindro alternadamente para cima e para baixo, passando este a vibrar (6). FIGURA 1 Formação de vórtices próximo ao condutor (6) Os vãos de uma linha de transmissão podem vibrar em uma infinidade de freqüências ressonantes. A seleção de uma freqüência (f) dependerá da velocidade de vento (V) e do diâmetro do condutor (d) de acordo com uma relação experimental conhecida como equação de Strouhal (s). f = sv / d 3.2 Forma de onda de vibração eólica A variação que se observa na amplitude de vibração é devida ao efeito combinado de duas ondas de freqüência e amplitude muito próximas, que se somam, aumentando ou diminuindo a amplitude total como mostrado na Figura 2. Este efeito é conhecido como batimento. O fenômeno batimento é tão comum na vibração de condutores que raramente são observados registros com amplitude uniforme. FIGURA 2 Amplitude máxima de vibração pico a pico (5) 3.3 Influência da tração de esticamento no amortecimento Sendo o valor da freqüência de vibração invariável com a tração, um aumento desta corresponde a uma redução no número de meias ondas no vão e a uma menor flexão do cabo para uma mesma amplitude de vibração, resultando em um decréscimo correspondente no movimento relativo dos fios e na potência autodissipada pelo condutor. As tensões de esticamento mais altas tendem a fazer os fios individuais vibrar em sincronismo, reduzindo sua fricção e a potência dissipada internamente no condutor (3). 3.4 Limite de resistência à fadiga Curva S-N A ruptura dos condutores ocorre normalmente nos pontos onde seu movimento vibratório é restringido, a ruptura de fios é mais comum no interior ou nas proximidades de grampos de suspensão. A severidade dos danos, em termos de fios rompidos, é função da amplitude de vibração e do número de ciclos acumulados (3). Um fator que influencia significativamente a resistência à fadiga dos condutores é a abrasão causada pelos pequenos movimentos relativos dos fios ( fretting ) que provocam a mútua remoção de material. Este material finamente dividido reage com o oxigênio do ar formando óxido de Alumínio, composto de maior dureza que o próprio metal, que acelera a taxa com que os fios são desgastados (3). Os limites de resistência à fadiga são determinados em ensaios de laboratório, nos quais a vida útil dos condutores, em número de ciclos, é determinada em função da intensidade de vibração. As curvas obtidas nos ensaios são conhecidas como curvas de fadiga ou curvas de Wöhler. Apresentam no eixo das ordenadas o esforço dinâmico e no eixo das abscissas a vida útil em ciclos.

4 4 A vida útil é considerada como o número de ciclos necessários para a ruptura de 10% dos fios do cabo ou de 3 fios, prevalecendo o menor valor (4). função da duração de exposição à temperatura elevada para o fio de Alumínio 1350-H19 (eixo das ordenadas). 3.5 Limite de resistência à fadiga Curva CEMIG Em 1997 a CEMIG e o CEPEL realizaram uma série de ensaios de fadiga em cabos condutores (2), levando em conta métodos e aparelhagens recomendados pela CIGRÉ. Através de análise de regressão, foi determinada a Equação que melhor representava os resultados obtidos nos ensaios para o cabo CAA 170,5mm 2 - Linnet, ou seja, N = ( 400/ S) onde N é o número de ciclos e S, a tensão dinâmica em MPa. Seu gráfico é mostrado na Figura 3, que também inclui uma comparação com o Safe Border Line da CIGRÉ. 5,8 FIGURA 4 Percentual residual da resistência inicial (12) 4.2 Cálculo da perda de resistência do fio de Alumínio FIGURA 3 Curva de fadiga CEMIG x CIGRÉ (2) RESISTÊNCIA MECÂNICA À TRAÇÃO Linhas de transmissão são projetadas para suportar elevados carregamentos de vento sem a ocorrência de colapso estrutural e rompimento de cabos condutores. Além disso, são operadas evitando-se a redução da resistência mecânica do cabo condutor e a ocorrência de flechas excessivas e quebra de fios de Alumínio. O projeto de uma linha de transmissão considera que o cabo condutor irá perder aproximadamente 10% de sua resistência à tração durante sua vida útil (12). 4.1 Recozimento de fios individuais Fios de Alumínio recozidos experimentam uma perda de resistência mecânica quando expostos a temperaturas por longos períodos de tempo. O recozimento do Alumínio ocorre para todas ligas comuns usadas em condutores aéreos e torna-se mais severo quando a temperatura aumenta. Considerando que a alma de aço do condutor não perde resistência mecânica (10), o cálculo da perda de resistência mecânica do cabo será em função do recozimento dos fios de Alumínio (8). [ exp{ exp( k ( T, R) n ln...)} ] t W = Wa + k 12 R 80 ( T R) = A + B T + k ln, onde W é o percentual da perda de resistência à tração, W a é a perda de resistência no estado de recozimento pleno, T é a temperatura, R é a redução percentual em área do fio, t é o tempo de duração e n 1, A 3, B 3 e k 13, constantes utilizadas nas equações. 4.3 Cálculo da perda de resistência do cabo condutor Pesquisas em laboratório têm sido realizadas para estudar a relação de perda de resistência de cabos condutores como uma função de temperatura e tempo (7). Este trabalho tem resultado em derivação de fórmulas para o cálculo de resistência remanescente à tração após exposição do condutor a alta temperatura, para cabo condutor CAA temos: A Figura 4 mostra o percentual remanescente da resistência inicial (eixo das abscissas) como uma

5 5 RS = RS RS EC = EC STR STR EC T ( 0,240T ) STRST STRT 1,09 t 0,1 / d (0,001T 0,095) Onde RS é a resistência residual do cabo, RS EC é a resistência residual do fio, STR t é a resistência inicial calculada do cabo, STR EC é a resistência inicial calculada do fio, STR ST é a resistência inicial calculada do núcleo de aço, T é a temperatura, t é o tempo e d é o diâmetro do fio METODOLOGIA DESENVOLVIDA A metodologia é aplicável aos estudos de viabilidade de recapacitação, às manutenções preditivas de cabos condutores existentes, à definição de tempo para manutenção preditiva de cabos condutores novos, às inspeções aéreas com equipamentos de termovisão para verificação de rompimento de fios individuais e à análise do estado atual do cabo condutor em relação a segurança de terceiros. CAA. Inicialmente, será utilizado para o cabo condutor Linnet em virtude da inexistência de dados necessários ao cálculo teórico da amplitude de vibração para os demais condutores. O ambiente computacional utilizado para o desenvolvimento do programa foi o MATLAB versão R12 de 11/ Dados de entrada Os dados iniciais necessários ao cálculo da vida útil dos cabos condutores são: Dados da linha de transmissão; dados do cabo condutor; histórico térmico do cabo condutor Resultado vida útil - resistência à tração A Figura 6 apresenta o resultado do cálculo da temperatura do cabo condutor completo ou com quebra de fios de Alumínio (a), o cálculo da perda de resistência à tração de acordo com o histórico térmico da LT (b) e a vida útil residual para diversas temperaturas considerando o limite de 50% da carga de ruptura do condutor (c). 5.1 Premissas As seguintes premissas são consideradas para o cálculo da vida útil: Limite de resistência a fadiga é o número de ciclos necessários para a ruptura de 10% dos fios do cabo ou de 3 fios da camada externa, prevalecendo o menor (4); limite de resistência mecânica à tração ou limite de resistência mecânica é igual a 50% da carga de ruptura nominal do cabo condutor (10); o núcleo de aço galvanizado dos cabos CAA será afetado por temperatura acima de 225 C (5). As variáveis consideradas na metodologia são: Velocidade média de vento da região atravessada pela linha de transmissão; carga de esticamento do cabo condutor de acordo com o projeto eletromecânico da linha de transmissão; temperatura de operação da linha de transmissão. FIGURA 6 Resultado da perda de resistência Resultado vida útil - Perda de resistência à fadiga A Figura 7 apresenta o resultado do cálculo da vida útil em relação à fadiga (a) de acordo com o vento da região (b) e tensão dinâmica igual a 35,72 MPa. b a c A Figura 5 mostra a interação entre as variáveis propostas pela metodologia. Região de utilização vento vibração Projeto carga estática Operação do sistema temperatura FIGURA 5 Variáveis do cálculo da vida útil curva de fadiga cálculo da vida útil / Software envelhecimento / perda de resistência b 5.2 Desenvolvimento de software Baseado nessa metodologia foi desenvolvido um software para análise de vida útil de cabos condutores FIGURA 7 Cálculo da vida útil - resistência à fadiga a

6 Resultado final da vida útil O resultado final do cálculo da vida útil residual do cabo condutor está apresentado na Figura 8. É analisada a perda de resistência mecânica à tração e a perda de resistência à fadiga e o menor valor, em anos, é assumido como a vida útil residual do cabo condutor. residual devido a perda de resistência mecânica, ou seja, para análise da resistência à tração do cabo condutor. A resistência à fadiga, nesse caso, não pode ser calculada tendo em vista a necessidade de uma estimativa de dano no cabo. Como os resultados em geral se mostraram conservativos, novos estudos e ensaios serão realizados com o objetivo de otimizar a metodologia e reduzir a diferença entre os resultados práticos e teóricos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (1) Assunção, F.C.R., Carvalho, A.H.P., Samico, R.A.M. e Rosa Filho, P.P., Investigation on the aging of old ACRS cables in transmission lines: microstructural evolution and loss of strenght, Cigré Session, Paris, FIGURA 8 Resumo do resultado de vida útil residual do cabo condutor CONCLUSÕES Fundamentado nos resultados das análises realizadas, as seguintes conclusões podem ser estabelecidas: 6.1 Cálculo da perda de resistência mecânica à tração A metodologia implementada apresenta resultados conservativos em relação à perda de resistência mecânica do cabo condutor. O valor calculado pela metodologia é 136% acima do valor encontrado nos ensaios (9). 6.2 Cálculo da perda de resistência mecânica à fadiga A metodologia implementada também apresentou resultados conservativos em relação à análise da perda de resistência à fadiga do cabo condutor nos casos de recapacitação. Nos casos onde a linha de transmissão mantêm suas características originais será necessário o desenvolvimento de curvas que representem os diferentes níveis de tensão dinâmica que o condutor estará submetido e a quantidade de ciclos representativos destes níveis de tensão. Com estas curvas poder-se-á analisar a influência das características da região sobre a vida útil do cabo condutor. 6.3 Cálculo da vida útil Resultado final Para os casos de recapacitação de linha de transmissão, o resultado final apresenta-se conservativo em relação a análise tanto de perda de resistência mecânica quanto de perda de resistência à fadiga. Para os casos de linha de transmissão com suas características originais (linhas novas), o resultado final se mostra conservativo somente em relação a vida útil (2) Castilho, I.C., Rewagen, B. e Sanglard, M., Determinação de curva de fadiga em cabo CAA 336 MCM Linnet, apresentado no Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica SNPTEE, (3) CEMIG, TN/NT-0140, Vibração eólica em condutores aéreo Princípios básicos, (4) Electra n 100, Guide for endurance tests of conductor inside clamps, Cigré Working Group 04 of Study Committee 22, (5) Electra n 162, Loss in strength of overhead electrical conductors caused by elevated temperature operation, Cigré Working Group 12 of Study Committee 22, (6) Furtado, T. A., Vibrações Eólicas em Linhas de Transmissão e Subtransmissão, Treinamento Técnico CEMIG, (7) Harvey, J.R., Effect of elevated temperature operation on the strength of Aluminum conductors, apresentado no IEEE Winter Meeting, New York City, (8) Morgan, V.T., The loss of tensile strength of harddrawn conductors by annealing in service, IEEE Transaction on Power Apparatus and Systems, Vol. PAS-98, n 3, (9) Nascimento, C. A. M., Metodologia Experimental para utilização de cabos condutores termorresistentes (TAL) em linhas de transmissão, UFMG, (10) NBR 5422, Projeto de Linhas Aéreas de Transmissão de energia elétrica, Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, (11) Smith, W., Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais, Editora McGraw-Hill, 3 a Edição, Portugual, (12) Southwire Company, Overhead Conductor Manual, first edition, 1994.

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recife - PE GRUPO III GRUPO DE ESTUDO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO - GLT AVALIAÇÃO DA VIDA

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recife - PE GRUPO III GRUPO DE ESTUDO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO - GLT VALIDAÇÃO DE ENSAIOS

Leia mais

Validação de ensaios de cabos condutores de energia elétrica realizados em máquinas de tração vertical

Validação de ensaios de cabos condutores de energia elétrica realizados em máquinas de tração vertical XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Validação de ensaios de cabos condutores de energia elétrica realizados em máquinas

Leia mais

Aspectos Metalúrgicos na Produção de Trefilados em Ligas de Alumínio

Aspectos Metalúrgicos na Produção de Trefilados em Ligas de Alumínio Aspectos Metalúrgicos na Produção de Trefilados em Ligas de Alumínio Eng o. Marcelo Gonçalves, M.E., Ph.D. Alpina Consultoria e ESEG Escola Superior de Engenharia e Gestão Objetivo da Palestra Trefilação

Leia mais

José M. Assunção Beline Q. A. Fonseca Valério O. Albuquerque Helder Lara Ferreira COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS CEMIG

José M. Assunção Beline Q. A. Fonseca Valério O. Albuquerque Helder Lara Ferreira COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS CEMIG GLT/16 17 à 22 de outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO III GRUPO DE ESTUDOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO (GLT) AUMENTO DA CAPACIDADE DE TRANSMISSÃO DE LINHAS AÉREAS, UTILIZANDO CABO CAA DE LIGA

Leia mais

Alumínio e suas ligas. A.S.D Oliveira

Alumínio e suas ligas. A.S.D Oliveira Alumínio e suas ligas Características do Al: - Cor prata - baixa densidade - Estrutura cristalina: CFC - Tfusão- 660C - maleável - Resistência a corrosão - Boa condutividade térmica e elétrica - Elevada

Leia mais

METALURGIA DA CONFORMAÇÃO MECÂNICA

METALURGIA DA CONFORMAÇÃO MECÂNICA METALURGIA DA CONFORMAÇÃO MECÂNICA OBJETIVOS definir as características dos materiais metálicos quanto a: resistência à deformação (tensão de escoamento) comportamento sob deformação a altas temperaturas

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA ÊNFASE SISTEMAS DE POTÊNCIA DISCIPLINA: TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA II

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA ÊNFASE SISTEMAS DE POTÊNCIA DISCIPLINA: TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA II UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA ÊNFASE SISTEMAS DE POTÊNCIA DISCIPLINA: TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA II AMPACIDADE Professor: José Eduardo Villas Alunos: Alex

Leia mais

Determinação de Propriedades Mecânicas dos Condutores CAA para o Processo de Retracionamento

Determinação de Propriedades Mecânicas dos Condutores CAA para o Processo de Retracionamento Determinação de Propriedades Mecânicas dos Condutores CAA para o Processo de Retracionamento R. Lavandoscki, CTEEP, C.B. Carletti, CCDM-UFSCar/Unesp; E.C. Bonome, CCDM-UFSCar/Unesp, C. Bolfarini, CCDM

Leia mais

DEFORMAÇÃO DE MONOCRISTAIS 1. ESCORREGAMENTO

DEFORMAÇÃO DE MONOCRISTAIS 1. ESCORREGAMENTO DEFORMAÇÃO DE MONOCRISTAIS 1. ESCORREGAMENTO Monocristal Zn Degraus na superfície Bandas de escorregamento Planos de escorregamento PM2.1 1. ESCORREGAMENTO Linhas de escorregamento: 50-500 átomos de intervalo

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE LTs. Prof. Dr. Alexandre Rasi Aoki

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE LTs. Prof. Dr. Alexandre Rasi Aoki CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE LTs Prof. Dr. Alexandre Rasi Aoki AGENDA Cabos condutores Isoladores e ferragens Estruturas das LTs Cabos para-raios Prof. Dr. Alexandre Rasi Aoki TE-140 2 CABOS CONDUTORES Prof.

Leia mais

Cotações. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais 2º Teste (09.Janeiro.2012)

Cotações. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico. Ciência de Materiais 2º Teste (09.Janeiro.2012) Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 2º Teste (09.Janeiro.2012) Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 1,00 1. (e) 1,50 2. (a) 0,50

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GLT 27 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO III GRUPO DE ESTUDO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO GLT A EXPERIÊNCIA NACIONAL

Leia mais

Determinação de Propriedades Mecânicas dos Condutores CAA Gossbeak para o Processo de Retracionamento

Determinação de Propriedades Mecânicas dos Condutores CAA Gossbeak para o Processo de Retracionamento Determinação de Propriedades Mecânicas dos Condutores CAA Gossbeak para o Processo de Retracionamento C.B. Carletti, CCDM-UFSCar/Unesp; E.C. Bonome, CCDM-UFSCar/Unesp, C. Bolfarini, CCDM UFSCar/Unesp,

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Aços para concreto armado

Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas. Aços para concreto armado Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Civil Departamento de Estruturas Aços para concreto armado Notas de aula da disciplina AU414 - Estruturas IV Concreto armado Prof. Msc. Luiz Carlos

Leia mais

Introdução Conteúdo que vai ser abordado:

Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Considerações sobre seleção de materiais; Propriedades dos materiais (metais, polímeros e cerâmicas); Seleção de materiais segundo: Resistência mecânica Resistência

Leia mais

Prova escrita de: 2º Exame de Ciência de Materiais. Lisboa, 14 de Julho de Resolução

Prova escrita de: 2º Exame de Ciência de Materiais. Lisboa, 14 de Julho de Resolução Prova escrita de: 2º Exame de Ciência de Materiais Lisboa, 14 de Julho de 2008 Resolução 1. Um determinado latão, cujo módulo de Young é MPa, apresenta uma tensão de cedência de 345MPa. (a) Considerando

Leia mais

Aula 17 - Transformações no estado sólido. Transformações Estruturais a nível de tamanho e formato dos grãos

Aula 17 - Transformações no estado sólido. Transformações Estruturais a nível de tamanho e formato dos grãos Aula 17 - Transformações no estado sólido Transformações Estruturais a nível de tamanho e formato dos grãos Encruamento Recristalização Crescimento de Grão Encruamento Aumento de dureza ou da resistência

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE CABOS DE ALUMÍNIO LIGA 6201 EM LINHAS DE TRANSMISSÃO 230 kv CASOS PRÁTICOS

UTILIZAÇÃO DE CABOS DE ALUMÍNIO LIGA 6201 EM LINHAS DE TRANSMISSÃO 230 kv CASOS PRÁTICOS SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GLT - 07 16 a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO III GRUPO DE ESTUDO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO - GLT UTILIZAÇÃO DE CABOS DE

Leia mais

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas.

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fratura é de aparência frágil, mesmo que em materiais dúcteis, com formação de uma série de anéis que se desenvolvem do início da

Leia mais

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM METALURGIA DA SOLDAGEM

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM METALURGIA DA SOLDAGEM PROCESSOS DE FABRICAÇÃO III SOLDAGEM METALURGIA DA SOLDAGEM Professor: Moisés Luiz Lagares Júnior 1 METALURGIA DA SOLDAGEM A JUNTA SOLDADA Consiste: Metal de Solda, Zona Afetada pelo Calor (ZAC), Metal

Leia mais

Generalidades. Metal. Elemento químico, sólido, com estrutura cristalina e com as seguintes propriedades de interesse para a Engenharia

Generalidades. Metal. Elemento químico, sólido, com estrutura cristalina e com as seguintes propriedades de interesse para a Engenharia Materiais Metálicos Generalidades Metal Elemento químico, sólido, com estrutura cristalina e com as seguintes propriedades de interesse para a Engenharia Alta dureza Grande resistência mecânica Elevada

Leia mais

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução Módulo II Ensaios Mecânicos OBJETIVOS DOS ENSAIOS MECÂNICOS Os ensaios são realizados com o objetivo de se obter informações específicas em relação

Leia mais

Difusão em Sólidos TM229 - DEMEC Prof Adriano Scheid

Difusão em Sólidos TM229 - DEMEC Prof Adriano Scheid Difusão em Sólidos TM229 - DEMEC Prof Adriano Scheid O que é Difusão? É o fenômeno de transporte de material pelo movimento de átomos. Importância? Diversas reações e processos que ocorrem nos materiais

Leia mais

O que são ligas Leves e quando são competitivas?

O que são ligas Leves e quando são competitivas? Ligas Leves O que são ligas Leves e quando são competitivas? Aplicações que requerem controle do peso da estrutura. Propriedades específicas: Resistência/densidade - Resistência específica Tenacidade/densidade

Leia mais

CABOS AEREOS PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELETRICA ANALISE MECANICA DOS MATERIAIS PARA CABOS CAL E CA.

CABOS AEREOS PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELETRICA ANALISE MECANICA DOS MATERIAIS PARA CABOS CAL E CA. CABOS AEREOS PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELETRICA ANALISE MECANICA DOS MATERIAIS PARA CABOS CAL E CA. GERALDO R. DE ALMEIDA ENGENHEIRO ELETRICISTA MSC DSC RESUMO Os cabos CA (Condutores de alumínio

Leia mais

TREFILAÇÃO TREFILAÇÃO

TREFILAÇÃO TREFILAÇÃO TREFILAÇÃO Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 O processo de trefilação consiste em fazer passar o material através de uma ferramenta, utilizando-se uma força de tração aplicada na saída da matriz. Apesar das

Leia mais

Aula 6 Propriedades dos materiais

Aula 6 Propriedades dos materiais Aula 6 Propriedades Mecânicas dos Materiais E-mail: daniel.boari@ufabc.edu.br Universidade Federal do ABC Princípios de Reabilitação e Tecnologias Assistivas 3º Quadrimestre de 2018 Conceitos fundamentais

Leia mais

INFLUÊNCIA DA MICROESTRUTURA NAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE LIGAS Al-Mg-Th E Al-Mg-Nb

INFLUÊNCIA DA MICROESTRUTURA NAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE LIGAS Al-Mg-Th E Al-Mg-Nb INFLUÊNCIA DA MICROESTRUTURA NAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE LIGAS Al-Mg-Th E Al-Mg-Nb A. de Almeida Filho (1), S. J. Buso (1,2), W. A. Monteiro (2) Rua Voluntários da Pátria, 257 São Paulo SP CEP 02011-000

Leia mais

Aço na Construção Civil

Aço na Construção Civil Aço na Construção Civil AÇO Liga Ferro-Carbono (0,006% < C < 2%) Denso; Bom condutor de eletricidade e calor; Opaco; Comportamento elasto-plástico. Estrutura cristalina polifásica (grãos com diferentes

Leia mais

CABOS DE ALUMÍNIO COM ALMA DE AÇO Tipo CAA

CABOS DE ALUMÍNIO COM ALMA DE AÇO Tipo CAA NTC CÓDIGO COPEL BITOLA AWG ou MCM REFERÊNCIA COMERCIAL (CÓDIGO INTERNACIO NAL) T A B E L A 1 SEÇÃO NOMINAL (mm²) ALUMÍNIO AÇO Número de Fios ALUMÍNIO F O R M A Ç Ã O dos Fios Número de Fios AÇO dos Fios

Leia mais

TM229 Introdução aos Materiais CONFORMABILIDADE

TM229 Introdução aos Materiais CONFORMABILIDADE CONFORMABILIDADE Um dos dados importantes quando se trabalha com processos de conformação, é o conhecimento de quanto se pode deformar o material sem que este sofra ruptura. A determinação da carga para

Leia mais

São Paulo, 03 & 04/10/2018

São Paulo, 03 & 04/10/2018 São Paulo, 03 & 04/10/2018 Condutores de Alta Capacidade e Baixa Flecha Características e Aplicações FOTO DO PALESTRANTE Sidnei Ueda Alubar Metais e Cabos Condutores de Alta Capacidade e Baixa Flecha Características

Leia mais

Transferência de Calor 1

Transferência de Calor 1 Transferência de Calor Guedes, Luiz Carlos Vieira. G94t Transferência de calor : um / Luiz Carlos Vieira Guedes. Varginha, 05. 80 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World

Leia mais

Ciência dos Materiais II. Materiais Cerâmicos. Prof. Vera Lúcia Arantes

Ciência dos Materiais II. Materiais Cerâmicos. Prof. Vera Lúcia Arantes Ciência dos Materiais II Materiais Cerâmicos Prof. Vera Lúcia Arantes Propriedades de produtos cerâmicos Propriedades mecânicas Propriedades térmicas Propriedades termo-mecânicas 2 Materiais Cerâmicos

Leia mais

Processo Seletivo 2018

Processo Seletivo 2018 Processo Seletivo 2018 Candidato Nº OBS: O candidato deve preencher apenas o número que está na lista de presença do processo seletivo. Se ocorrer algum outro tipo de marcação na prova que identifique

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DAS METODOLOGIAS DO CIGRÉ E EPRI PARA DETERMINAÇÃO DA VIDA ÚTIL DE CABOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

ESTUDO COMPARATIVO DAS METODOLOGIAS DO CIGRÉ E EPRI PARA DETERMINAÇÃO DA VIDA ÚTIL DE CABOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO www.asaee.org.br ESTUDO COMPARATIVO DAS METODOLOGIAS DO CIGRÉ E EPRI PARA DETERMINAÇÃO DA VIDA ÚTIL DE CABOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO COMPARATIVE STUDY OF CIGRÉ AND EPRI METHODOLOGIES FOR DETERMINATION

Leia mais

TRABALHO A QUENTE E A FRIO METALOGRAFIA QUANTITATIVA. SMM0193 Ciência e Engenharia dos Materiais

TRABALHO A QUENTE E A FRIO METALOGRAFIA QUANTITATIVA. SMM0193 Ciência e Engenharia dos Materiais TRABALHO A QUENTE E A FRIO METALOGRAFIA QUANTITATIVA SMM0193 Ciência e Engenharia dos Materiais CONTORNOS DE GRÃOS Materiais Poli-cristalinos são formados por mono-cristais com diferentes orientações.

Leia mais

Os processos de fabricação mecânica podem ser agrupados em 5 grupos principais.

Os processos de fabricação mecânica podem ser agrupados em 5 grupos principais. Os processos de fabricação mecânica podem ser agrupados em 5 grupos principais. a) Fundição d) Metalurgia do pó b) Usinagem c) Soldagem E) CONFORMAÇÃO MECÂNICA Esquema geral dos processos de conformação

Leia mais

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO 01/02/2018 1 de 13 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para cabo de alumínio simples CA utilizados nas Redes das empresas do Grupo EQUATORIAL

Leia mais

DEFORMAÇÃO PLÁSTICA. Materiais Metálicos. Profa. Dra. Lauralice Canale

DEFORMAÇÃO PLÁSTICA. Materiais Metálicos. Profa. Dra. Lauralice Canale DEFORMAÇÃO PLÁSTICA Materiais Metálicos Profa. Dra. Lauralice Canale TIPOS DE CONFORMAÇÃO Forjamento Laminação Extrusão Trefilação Matriz Estiramento Embutimento Profundo Cisalhamento MECÂNICA DA LAMINAÇÃO

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO Nº 11 CRITÉRIOS DE INSPEÇÃO E DESCARTE PARA CABOS DE AÇO

BOLETIM TÉCNICO Nº 11 CRITÉRIOS DE INSPEÇÃO E DESCARTE PARA CABOS DE AÇO BOLETIM TÉCNICO Nº 11 CRITÉRIOS DE INSPEÇÃO E DESCARTE PARA CABOS DE AÇO INTRODUÇÃO Muitas vezes é entendido que a inspeção é limitada apenas ao cabo de aço, porém a mesma deve ser estendida à todas as

Leia mais

ESTUDO DA RECRISTALIZAÇÃO DO AÇO ABNT 1010 COM DIFERENTES GRAUS DE DEFORMAÇÃO

ESTUDO DA RECRISTALIZAÇÃO DO AÇO ABNT 1010 COM DIFERENTES GRAUS DE DEFORMAÇÃO 1361 ESTUDO DA RECRISTALIZAÇÃO DO AÇO ABNT 1010 COM DIFERENTES GRAUS DE DEFORMAÇÃO H.G.Mathias (1), W. A.Monteiro (2), V.A. Rodrigues (2). (1)Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie, Rua Itambé,

Leia mais

Resolução do 2º Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 6 de Fevereiro de Resolução COTAÇÕES

Resolução do 2º Exame Final de Ciência de Materiais. Lisboa, 6 de Fevereiro de Resolução COTAÇÕES Resolução do 2º Exame Final de Ciência de Materiais Lisboa, 6 de Fevereiro de 2010 Resolução COTAÇÕES Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 2. (a) 1,00 2. (b) 1,00 2. (c) 1,00 2. (d) 0,50

Leia mais

Temperatura (T, 0 C)

Temperatura (T, 0 C) Figura 2.9 Variação no limite de escoamento de uma liga de alumínio e do cobre puro com a variação na taxa de deformação e temperatura de teste para uma liga de alumínio, Dieter (1988), e para o cobre

Leia mais

Barras e fios de aço para armaduras de concreto

Barras e fios de aço para armaduras de concreto Barras e fios de aço para armaduras de concreto Regida pela NBR 7480/96 Aços para concreto Elevado comportamento mecânico Teor de carbono entre 0,08 e 0,5% Denominação Barras φ 5 mm obtidos exclusivamente

Leia mais

Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS 1 ESCÓRIA INSPEÇÃO SILOS DO SISTEMA GRANULADOR DE ESCÓRIA 2 ESCÓRIA Os Silos que armazenam a Escória Granulada de Alto-Forno, são submetidos a

Leia mais

ANÁLISE MECÂNICA E MICROESTRUTURAL DE UM AÇO BAIXO CARBONO (ABNT 1015), SUBMETIDO À RECRISTALIZAÇÃO TÉRMICA PÓS-DOBRAMENTO.

ANÁLISE MECÂNICA E MICROESTRUTURAL DE UM AÇO BAIXO CARBONO (ABNT 1015), SUBMETIDO À RECRISTALIZAÇÃO TÉRMICA PÓS-DOBRAMENTO. ANÁLISE MECÂNICA E MICROESTRUTURAL DE UM AÇO BAIXO CARBONO (ABNT 1015), SUBMETIDO À RECRISTALIZAÇÃO TÉRMICA PÓS-DOBRAMENTO. Renan Rodrigues Araújo Instituto Federal do Pará - IFPA E-mail: eng.prod.renan@hotmail.com

Leia mais

FUNDAMENTOS DE MATERIAIS METÁLICOS I. Engenharia de Materiais 7º Período. Mecanismos de Endurecimento

FUNDAMENTOS DE MATERIAIS METÁLICOS I. Engenharia de Materiais 7º Período. Mecanismos de Endurecimento FUNDAMENTOS DE MATERIAIS METÁLICOS I Engenharia de Materiais 7º Período Mecanismos de Endurecimento Correlação Estrutura-Propriedade-Aplicação- Processamento Mecânicas Magnéticas Térmicas Corrosão Fadiga

Leia mais

Materiais Metálicos: INTRODUÇÃO Engenharia Civil

Materiais Metálicos: INTRODUÇÃO Engenharia Civil Materiais Metálicos: INTRODUÇÃO Engenharia Civil Por: DANIEL N. LOPES Conceito: Metal é um elemento químico que no estado sólido se constitui de cristais ou, um agregado de cristais, caracterizado por

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ DO RIO DE JANEIR ADE DO ESTADO UERJ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ FACULDADE DE ENGENHARIA ÊNFASE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA Disciplina: Transmissão de Energia Elétrica II Ampacidade Alunos:

Leia mais

ESTADOS EXCITADOS: fonões, electrões livres

ESTADOS EXCITADOS: fonões, electrões livres Capítulo III.1 DEFEITOS (IMPERFEIÇÕES) NOS SÓLIDOS CRISTALINOS ESTADOS EXCITADOS: fonões, electrões livres DEFEITOS TRANSIENTES: fotões, electrões, neutrões tõ IMPERFEIÇÕES ESTRUTURAIS IMPORTÂNCIA DEFEITOS

Leia mais

Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Nome:

Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Nome: Prova escrita de: 2º Exame Final de Ciência de Materiais (Correcção) Lisboa, 29 de Janeiro de 2008 Nome: Número: Curso: 1. Aplicou-se uma carga de tracção de 48900N a um varão de aço com 25cm de comprimento

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 18 / 02 / 2014 1 de 8 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padronizam as dimensões e as características mínimas exigíveis para a haste de aterramento e acessórios utilizados nas Redes de Distribuição,

Leia mais

consiste em forçar a passagem de um bloco de metal através do orifício de uma matriz mediante a aplicação de pressões elevadas

consiste em forçar a passagem de um bloco de metal através do orifício de uma matriz mediante a aplicação de pressões elevadas consiste em forçar a passagem de um bloco de metal através do orifício de uma matriz mediante a aplicação de pressões elevadas é o processo em que a peça é empurrada contra a matriz conformadora, com redução

Leia mais

Avaliação da Metodologia e dos testes da emenda à implosão.

Avaliação da Metodologia e dos testes da emenda à implosão. ESTUDO DE ENGENHARIA Projeto CELT Avaliação da Metodologia e dos testes da emenda à implosão. 1) Introdução: Nos dias 2, 3 e 4 de dezembro de 2003, foi executada pela equipe de linhas DO/UL, sob o comando

Leia mais

Objetivo do capítulo. O ensaio de tração e compressão

Objetivo do capítulo. O ensaio de tração e compressão Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Adaptado pela prof. Dra. Danielle Bond Objetivo do capítulo Agora que já discutimos os conceitos básicos de tensão e deformação, mostraremos, neste capítulo,

Leia mais

Descontinuidades na solda

Descontinuidades na solda Descontinuidade & Defeito 1. Dimensionais 2. Estruturais 3. Relacionadas com propriedades indesejáveis no perfil da solda 4. Relacionadas com as propriedades do metal de base 1.Descontinuidades Dimensionais:

Leia mais

Introdução aos Materiais Metálicos TM 229 Recristalização Prof. C. Brunetti

Introdução aos Materiais Metálicos TM 229 Recristalização Prof. C. Brunetti Introdução aos Materiais Metálicos TM 229 Recristalização Prof. C. Brunetti 1 Recristalização - Prof. C. Brunetti A recristalização é um processo de crescimento de novos cristais a partir de cristais previamente

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 30/01/2018 1 de 15 1 FINALIDADE Esta Norma especifica e padroniza as dimensões e as características mínimas exigíveis para haste de aterramento e acessórios, para utilização nas Redes de Distribuição das

Leia mais

ENSAIOS MECÂNICOS AUTOMATIZADOS DE CABOS CONDUTORES

ENSAIOS MECÂNICOS AUTOMATIZADOS DE CABOS CONDUTORES ENSAIOS MECÂNICOS AUTOMATIZADOS DE CABOS CONDUTORES Nilson Barbieri Oswaldo Honorato de Souza Júnior Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUCPR Av. Imaculada Conceição, 1155 CEP: 81025-901 Curitiba,

Leia mais

PARTE 6: FADIGA POR FRETTING. Fadiga dos Materiais Metálicos - Prof. Carlos Baptista EEL

PARTE 6: FADIGA POR FRETTING. Fadiga dos Materiais Metálicos - Prof. Carlos Baptista EEL PARTE 6: FADIGA POR FRETTING 0 2 2 0 1 1 0 2 2 0 1 1 V V v V V v A y y A x x A da y x q Q da y x q Q da y x p P ), ( ), ( ), ( MECÂNICA DO CONTATO Quadro de referência centrado no ponto de contato entre

Leia mais

AULA 01: ASPECTOS GERAIS DAS ESTRUTURAS DE AÇO

AULA 01: ASPECTOS GERAIS DAS ESTRUTURAS DE AÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL ECV 113 ESTRUTURAS DE CONCRETO, METÁLICAS E DE MADEIRA AULA 01: ASPECTOS GERAIS DAS

Leia mais

13/10/2009. Introdução Características gerais Etapas do Processo de Fabricação Geometria Vantagens Equipamentos Produtos

13/10/2009. Introdução Características gerais Etapas do Processo de Fabricação Geometria Vantagens Equipamentos Produtos 1 Introdução Características gerais Etapas do Processo de Fabricação Geometria Vantagens Equipamentos Produtos 2 1 = PUXAMENTO 3 Introdução: A trefilação é uma operação em que a matériaprima é estirada

Leia mais

Especificação Técnica - Cabo Profibus DP. Revisão 002 DP 26/03/2013 ASSOCIAÇÃO PROFIBUS

Especificação Técnica - Cabo Profibus DP. Revisão 002 DP 26/03/2013 ASSOCIAÇÃO PROFIBUS Especificação Técnica - Cabo Profibus DP Revisão 002 DP 26/03/2013 ASSOCIAÇÃO PROFIBUS 1. Condutor 2. Isolação a. Os condutores devem ser de cobre eletrolítico, tempera mole, devendo corresponder a classe

Leia mais

METALOGRAFIA QUANTITATIVA

METALOGRAFIA QUANTITATIVA METALOGRAFIA QUANTITATIVA Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa. Dra. Lauralice Canale CONTORNOS DE GRÃOS Materiais Poli-cristalinos são formados por mono-cristais com diferentes orientações. A fronteira

Leia mais

Fadiga dos Materiais Metálicos Prof. Carlos Baptista. Cap. 2 ABORDAGEM TENSÃO-VIDA LEITURA 2: ESTIMATIVA DA CURVA S-N

Fadiga dos Materiais Metálicos Prof. Carlos Baptista. Cap. 2 ABORDAGEM TENSÃO-VIDA LEITURA 2: ESTIMATIVA DA CURVA S-N Fadiga dos Materiais Metálicos Prof. Carlos Baptista Cap. 2 ABORDAGEM TENSÃO-VIDA LEITURA 2: ESTIMATIVA DA CURVA S-N Na ausência de dados experimentais S-N, métodos para estimar o comportamento em fadiga

Leia mais

TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA Introdução Prof. Me. Jáder de Alencar Vasconcelos Transmissão e Distribuição de Energia Introdução Características das Linhas de Transmissão O desempenho elétrico

Leia mais

ENSAIO DE FADIGA EM-641

ENSAIO DE FADIGA EM-641 ENSAIO DE FADIGA 1 Ensaio de Fadiga DEFINIÇÃO: Aplicação de carga cíclica em um CP; Extremamente empregado na indústria automobilística e aeronáutica Mais empregado é o de flexão rotativa Fornece dados

Leia mais

AULA 07 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA DOS METAIS

AULA 07 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA DOS METAIS AULA 07 DEFORMAÇÃO PLÁSTICA DOS METAIS Conceitos fundamentais σ Os materiais experimentam dois tipos de deformação: elástica e plástica. Elástica: retornável. Plástica: permanente. ε Em uma escala microscópica:

Leia mais

1 a experiência Escoamento ao redor de um cilindro

1 a experiência Escoamento ao redor de um cilindro 1 a experiência Escoamento ao redor de um cilindro 1) Força de Arrasto sobre um cilindro Quando um fluido escoa ao redor de um objeto, exerce sobre este uma força que pode ser decomposta em uma componente

Leia mais

IMPERFEIÇÕES EM SÓLIDOS. Bento Gonçalves, 2014.

IMPERFEIÇÕES EM SÓLIDOS. Bento Gonçalves, 2014. IMPERFEIÇÕES EM SÓLIDOS Bento Gonçalves, 2014. O QUE É UM DEFEITO? É uma imperfeição ou um "erro" no arranjo cristalino dos átomos em um cristal. Podem envolver uma irregularidade: Na posição dos átomos

Leia mais

Transmissão: Seção PLP BRASIL. Seção 3 Controle de Vibração. Amortecedor de Vibração VORTX VSD 3-2 Amortecedor de Vibração Preformado SVD 3-5

Transmissão: Seção PLP BRASIL. Seção 3 Controle de Vibração. Amortecedor de Vibração VORTX VSD 3-2 Amortecedor de Vibração Preformado SVD 3-5 Transmissão: Seção 3 PLP BRASIL Seção 3 Controle de Vibração Índice Página Amortecedor de Vibração VORTX VSD 3-2 Amortecedor de Vibração Preformado SVD 3-5 PLP BRASIL Amortecedor de Vibração VORTX VSD

Leia mais

DETERMINAÇÃO ANALÍTICO-EXPERIMENTAL DA MELHOR LOCALIZAÇÃO DO AMORTECEDOR STOCKBRIDGE NO CONDUTOR

DETERMINAÇÃO ANALÍTICO-EXPERIMENTAL DA MELHOR LOCALIZAÇÃO DO AMORTECEDOR STOCKBRIDGE NO CONDUTOR FL / GLT / 18 BELÉM PA / BRASIL / 1997 GRUPO III LINHAS DE TRANSMISSÃO (GLT) DETERMINAÇÃO ANALÍTICO-EXPERIMENTAL DA MELHOR LOCALIZAÇÃO DO AMORTECEDOR STOCKBRIDGE NO CONDUTOR Agamenon R. E. Oliveira* Márcio

Leia mais

CABOS COBERTOS TABELA 1 NÚMERO. SEÇÃO NOMINAL (mm²) MÍNIMO MÍNIMO DE FIOS Cobre ,6 4,9 2,5 9,6 11,6

CABOS COBERTOS TABELA 1 NÚMERO. SEÇÃO NOMINAL (mm²) MÍNIMO MÍNIMO DE FIOS Cobre ,6 4,9 2,5 9,6 11,6 TABELA 1 CONDUTOR CABO COBERTO NTC CÓDIGO COPEL CLASSE DE MATERIAL SEÇÃO NOMINAL (mm²) NÚMERO DE FIOS DIÂMETRO MÁXIMO ESPESSURA NOMINAL DA COBERTURA DIÂMETRO MÁXIMO 0680 20009557 15 Cobre 16 6 4,6 4,9

Leia mais

UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I

UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I 1. Fios de aço carbono com área de seção transversal nominal de 62,9 mm 2 são utilizados para a fabricação de peças pré-moldadas de concreto protendido. Nessas peças,

Leia mais

Recuperação e Recristalização [17] ε a 300K:

Recuperação e Recristalização [17] ε a 300K: [17] Trabalho a frio (T h < 0,5) ε a 300K: Pb (327 C=600K) T h =0,5 (Q) Al (660 C=933K) T h =03(F) 0,3 σ durante a deformação: geração de defeitos aumento de resistência energia armazenada σ 1> Restauração

Leia mais

EXTRUSÃO EXTRUSÃO. Prof. M.Sc.: Anael Krelling

EXTRUSÃO EXTRUSÃO. Prof. M.Sc.: Anael Krelling EXTRUSÃO Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 DEFINIÇÃO DO PROCESSO É um processo no qual um bloco metálico é colocado dentro de um recipiente e reduzido na sua seção transversal através da aplicação de elevadas

Leia mais

Nome genérico dos processos em que se aplica uma força externa sobre a matéria-prima, obrigando-a a adquirir a forma desejada por deformação plástica.

Nome genérico dos processos em que se aplica uma força externa sobre a matéria-prima, obrigando-a a adquirir a forma desejada por deformação plástica. CONFORMAÇÃO MECÂNICA Nome genérico dos processos em que se aplica uma força externa sobre a matéria-prima, obrigando-a a adquirir a forma desejada por deformação plástica. Em função da temperatura e do

Leia mais

PROVA DE SELEÇÃO DOUTORADO PPGEM UFES /01. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Ciência e Engenharia dos Materiais. LINHAS: Materiais avançados e Tribologia

PROVA DE SELEÇÃO DOUTORADO PPGEM UFES /01. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Ciência e Engenharia dos Materiais. LINHAS: Materiais avançados e Tribologia PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA CENTRO TECNOLÓGICO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CANDIDATO: NOTA: PROVA DE SELEÇÃO DOUTORADO PPGEM UFES

Leia mais

EN 2411 Aula 4 Escoamento externo. Escoamento cruzado em cilindros e esferas

EN 2411 Aula 4 Escoamento externo. Escoamento cruzado em cilindros e esferas Universidade Federal do ABC EN 2411 Aula 4 Escoamento externo. Escoamento cruzado em cilindros e esferas EN2411 Consideremos o escoamento de um fluido na direção normal do eixo de um cilindro circular,

Leia mais

GUIA PARA MEDIÇÕES DE VIBRAÇÃO EM LINHAS AÉREAS DE TRANSMISSÃO

GUIA PARA MEDIÇÕES DE VIBRAÇÃO EM LINHAS AÉREAS DE TRANSMISSÃO COMITÊ DE ESTUDOS N º. B2 LINHAS AÉREAS DE ALTA TENSÃO GT 11 COMPORTAMENTO MECÂNICO DE CONDUTORES E ACESSÓRIOS GUIA PARA MEDIÇÕES DE VIBRAÇÃO EM LINHAS AÉREAS DE TRANSMISSÃO Belo Horizonte, outubro de

Leia mais

Propriedades mecânicas dos materiais

Propriedades mecânicas dos materiais Propriedades mecânicas dos materiais Ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente

Leia mais

PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem

PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem Os ensaios de fabricação avaliam características intrínsecas do material em produção. Geralmente processos de conformação mecânica de materiais metálicos exigem o conhecimento

Leia mais

Cap. 1: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FADIGA. Fadiga dos Materiais Metálicos - Prof. Carlos Baptista EEL

Cap. 1: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FADIGA. Fadiga dos Materiais Metálicos - Prof. Carlos Baptista EEL Cap. 1: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA FADIGA John Braithwaite (1797-1870) OS PIONEIROS August Wöhler (1819-1914) OS PIONEIROS OS PIONEIROS James Alfred Ewing (1855-1935) O FENÔMENO DA FADIGA Ocorrência - Processo

Leia mais

Condutores Elétricos

Condutores Elétricos Condutores Elétricos Aspectos construtivos e aplicações Giovanni Manassero Junior Depto. de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Escola Politécnica da USP 14 de março de 2013 EPUSP Giovanni Manassero

Leia mais

Fundamentos da mecânica de fratura e suas potenciais. Falhas

Fundamentos da mecânica de fratura e suas potenciais. Falhas Fundamentos da mecânica de fratura e suas potenciais aplicações na Análise de Falhas Docente: Prof. Willy Ank de Morais Faculdade de Engenharia / Engenharia Industrial Mecânica UNISANTA Grupo de Estudos

Leia mais

a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( ) Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110

a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( ) Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 Lista de Exercícios 06 / 2018 Comportamento mecânico dos materiais - Parte I 1. Um pedaço de arame recozido de aço baixo carbono tem 2 mm de diâmetro, limite de escoamento 210 MPa e módulo de elasticidade

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 CARACTERIZAÇÃO DA RESINA TERMOPLÁSTICA DE POLIPROPILENO UTILIZADA NA FABRICAÇÃO DE CADEIRAS PLÁSTICAS Parmentier Carvalho,

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS: AÇOS E SUAS LIGAS. Os tratamentos térmicos em metais ou ligas metálicas, são definidos como:

TRATAMENTOS TÉRMICOS: AÇOS E SUAS LIGAS. Os tratamentos térmicos em metais ou ligas metálicas, são definidos como: TRATAMENTOS TÉRMICOS: AÇOS E SUAS LIGAS Os tratamentos térmicos em metais ou ligas metálicas, são definidos como: - Conjunto de operações de aquecimento e resfriamento; - Condições controladas de temperatura,

Leia mais

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos 2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos Este capítulo apresenta um resumo dos fundamentos básicos de avaliação de dutos com e

Leia mais

CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA BIMETÁLICO

CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA BIMETÁLICO FIGURA 1 - COMPONENTE C FIGURA 2 - COMPONENTE CUNHA MAIO/17 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 1 de 6 FIGURA 3 - COMPONENTE C FIGURA 4 - COMPONENTE CUNHA MAIO/17 DPLD/VNTD VOLUME 1 Página 2 de 6 TABELA 1 NTC 813210

Leia mais

Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110

Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 Lista de Exercícios 07 / 2018 Defeitos cristalinos e deformação plástica 1. Considere duas discordâncias em cunha no mesmo plano de deslizamento e separadas por algumas distâncias interatômicas. O que

Leia mais

O Fenômeno da Fadiga. Causa de falha mais comum (50%-90%) Normalmente falha súbita

O Fenômeno da Fadiga. Causa de falha mais comum (50%-90%) Normalmente falha súbita O Fenômeno da Fadiga Redução gradual da capacidade de carga do componente, pela ruptura lenta do material, consequência do avanço quase infinitesimal das fissuras (deformações plásticas) formadas no interior

Leia mais

CABOS DE ALUMÍNIO MULTIPLEXADOS autossustentados XLPE 0,6 / 1 kv

CABOS DE ALUMÍNIO MULTIPLEXADOS autossustentados XLPE 0,6 / 1 kv TABELA 1 CABO FASE NTC CÓDIGO COPEL TIPO SEÇÃO NOMINAL (mm 2 ) NÚMERO MÍNIMO DE FIOS CONDUTOR FASE DIÂMETRO DO CONDUTOR mín 810860 20011563 duplex 16 6 4,6 5,2 1,2 1,910 110 98 810865 20011567 triplex

Leia mais

DEFEITOS CRISTALINOS E DEFORMAÇÃO PLÁSTICA

DEFEITOS CRISTALINOS E DEFORMAÇÃO PLÁSTICA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais DEFEITOS CRISTALINOS E DEFORMAÇÃO PLÁSTICA PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

Leia mais

Universidade Técnica de Lisboa

Universidade Técnica de Lisboa Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 2º Teste (9.Junho.2011) Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 1. (e) 0,50 1. (f) 1,00 1. (g) 0,50

Leia mais

ENSAIOS MECÂNICOS EM CABOS CONDUTORES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO. Oswaldo Honorato de Souza Jr.* Nilson Barbieri Walter A. Kapp

ENSAIOS MECÂNICOS EM CABOS CONDUTORES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO. Oswaldo Honorato de Souza Jr.* Nilson Barbieri Walter A. Kapp GLT/20 17 à 22 de outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO III GRUPO DE LINHAS DE TRANSMISSÃO (GLT) ENSAIOS MECÂNICOS EM CABOS CONDUTORES DE LINHAS DE TRANSMISSÃO Oswaldo Honorato de Souza Jr.*

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Escoamento Cruzado Sobre Cilindros e Esferas Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade

Leia mais