Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária

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1 Ana Sofia Alberto e Silva Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária Relatório de Estágio realizado no âmbito do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, orientado pela Dr.ª Maria Helena Costa Neves Correia Amado e apresentado à Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra Setembro 2016

2 Ana Sofia Alberto e Silva Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária Relatório de Estágio realizado no âmbito do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, orientado pela Dr.ª Maria Helena Costa Neves Correia Amado e apresentado à Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra Setembro 2016

3 Eu, Ana Sofia Alberto e Silva, estudante do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, com o nº , declaro assumir toda a responsabilidade pelo conteúdo do Relatório de Estágio apresentado à Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, no âmbito da unidade de Estágio Curricular. Mais declaro que este é um trabalho original e que toda e qualquer afirmação ou expressão por mim utilizada, está referenciada na Bibliografia deste Relatório de Estágio, segundo os critérios bibliográficos legalmente estabelecidos, salvaguardando sempre os Direitos de Autor, à exceção das minhas opiniões pessoais. Coimbra, 15 de setembro de (Ana Sofia Alberto e Silva)

4 AGRADECIMENTOS À Dr.ª Maria Helena Costa Neves Correia Amado, por me possibilitar a realização deste Estágio na Farmácia Luciano & Matos e por toda a sua disponibilidade, simpatia e entusiasmo. Um Muito Obrigada. A cada um dos elementos da equipa desta Farmácia, por todo o acompanhamento, amizade e esclarecimentos prestados ao longo do estágio. Aos meus colegas de estágio, por todos os momentos partilhados, pela entreajuda e pelo ótimo ambiente de trabalho que me proporcionaram. À minha família, pelo apoio diário, e por acreditar em mim e nas minhas capacidades, sempre. Sem vocês, nada disto seria possível. A todos os meus amigos, pela curiosidade e apoio constantes. A todos os Professores da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, por todo o esforço e dedicação na transmissão de conhecimentos ao longo destes cinco anos. A todos os Auxiliares da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, pela constante boa disposição e todo o apoio prestado. A Coimbra A cidade mágica dos estudantes, a nossa inspiração! Muito Obrigada!

5 ÍNDICE LISTA DE ABREVIATURAS INTRODUÇÃO CARACTERIZAÇÃO DA FARMÁCIA UMA BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA AS INSTALAÇÕES A EQUIPA SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE POLÍTICA DE QUALIDADE ANÁLISE SWOT ANÁLISE INTERNA...9 S PONTOS FORTES...9 W PONTOS FRACOS ANÁLISE EXTERNA...19 O OPORTUNIDADES...19 T AMEAÇAS CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ANEXOS...27

6 LISTA DE ABREVIATURAS ANF Associação Nacional das Farmácias APCER Associação Portuguesa de Certificação CATI Centro de Apoio à Terceira Idade DCI Denominação Comum Internacional IPAC Instituto Português de Acreditação IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado KPI Indicador-Chave de Performance (Key Performance Indicator) L&M Luciano & Matos MICF Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas MNSRM Medicamento Não Sujeito a Receita Médica MSRM Medicamento Sujeito a Receita Médica PUV Preparações de Uso Veterinário PVP Preço de Venda ao Público SGQ Sistema de Gestão de Qualidade SNS Sistema Nacional de Saúde UC Unidade Curricular 2

7 1. INTRODUÇÃO O presente Relatório de Estágio insere-se no âmbito da unidade curricular de Estágio Curricular, pertencente ao 2º semestre do 5º ano do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas (MICF). Este relatório é referente ao meu segundo estágio curricular, realizado na Farmácia Luciano & Matos, estando dividido em duas partes principais: na primeira é feita uma breve apresentação da Farmácia e, na segunda, é feita uma análise SWOT (Strenghts, Weaknesses, Opportunnities, Threats ou, em português, pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças, respetivamente) sobre: - A frequência, organização e ambiente de trabalho do estágio; - A integração da aprendizagem teórica na prática profissional; - A adequação do MICF relativamente às perspetivas profissionais futuras. Concomitantemente, o relatório visa reportar o conjunto das principais atividades realizadas e conhecimentos adquiridos durante o estágio. Este estágio na Farmácia Luciano & Matos (L&M) foi desenvolvido sob a orientação da Dr.ª Maria Helena Costa Neves Correia Amado e coorientação dos vários elementos da equipa da Farmácia. O período de estágio foi de aproximadamente 4 meses, tendo tido início no dia 21 de abril de 2016 e terminado no dia 5 de agosto de 2016, compreendendo um total de 660 horas. Tal como descrito nas alíneas e), g), h), i) e k) do artigo 77º do Decreto-Lei n.º 288/2001, referente ao Estatuto da Ordem dos Farmacêuticos, estão integradas no conteúdo do ato farmacêutico funções como: Preparação, controlo, seleção, aquisição, armazenamento e dispensa de medicamentos de uso humano e veterinário e de dispositivos médicos em farmácias abertas ao público ( ), Interpretação e avaliação das prescrições médicas;, Informação e consulta sobre medicamentos de uso humano e veterinário e sobre dispositivos médicos, sujeitos e não sujeitos a prescrição médica, junto de profissionais de saúde e de doentes, de modo a promover a sua correta utilização, Acompanhamento, vigilância e controlo da distribuição, dispensa e utilização de medicamentos de uso humano e veterinário e de dispositivos médicos e Colheita de produtos biológicos, execução e interpretação de análises clínicas e determinação de níveis séricos;. Todas as funções supracitadas estão direta ou indiretamente ligadas à atividade do farmacêutico numa farmácia comunitária. Embora o farmacêutico, devido à vasta formação académica que possui, possa exercer as mais variadas funções no mercado de trabalho, a farmácia comunitária é, sem dúvida, o local onde este 3

8 profissional pode contactar de uma forma mais direta com o doente, podendo intervir ativamente na melhoria do seu estado de saúde e bem-estar. Como estudante do MICF e futura farmacêutica, a escolha da realização deste estágio na Farmácia Luciano & Matos prendeu-se sobretudo pela curiosidade da dinâmica desta farmácia, onde cada elemento tem as suas funções bem definidas e trabalha com o maior profissionalismo. Pude verificar que a saúde do utente e o rigor com a gestão e sustentabilidade da farmácia são preocupações constantes destes profissionais. O contacto mais próximo com esta equipa de trabalho possibilitou-me compreender mais aprofundadamente as tarefas realizadas a nível da farmácia comunitária, o rigor esperado e exigido do farmacêutico comunitário e a dinâmica de cada procedimento efetuado, permitindo o desenvolvimento de competências de comunicação, organização, gestão e qualidade, quer a nível teórico, quer a nível prático. 4

9 2. CARACTERIZAÇÃO DA FARMÁCIA 2.1. UMA BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA A Farmácia Luciano & Matos encontra-se em funcionamento desde 1929, data do alvará adjudicado pelo Ministério da Saúde. Durante muitos anos acumulou funções de armazém de medicamentos, drogaria e farmácia, tendo assumido exclusivamente a função de farmácia no ano de 1995, aquando da última mudança de proprietário para a atual: Dr.ª Maria Helena Costa Neves Correia Amado. Em 2008, a Farmácia passa de empresa de nome individual para sociedade e assume a designação de CNCA Farmácias, Lda Farmácia Luciano & Matos. Em 2009 incorpora o grupo de Farmácias Holon (Farmácia Luciano & Matos, 2016a). As Farmácias Holon são uma rede nacional de farmácias, independentes e autónomas que partilham a mesma marca, imagem e forma de estar. O seu principal objetivo passa por otimizar a forma como as farmácias desenvolvem a sua atividade no dia-a-dia, nomeadamente o nível de serviço prestado ao utente (Farmácias Holon, 2010). Atualmente, a CNCA Farmácias, Lda Farmácia Luciano & Matos (L&M) localiza-se na baixa da cidade de Coimbra, onde presta serviço à população proveniente de diversos locais: residentes da zona urbana da cidade, utentes que habitam a periferia da cidade e pessoas provenientes de outras regiões do país, que se deslocam a Coimbra para usufruir de serviços médicos e hospitalares (Farmácia Luciano & Matos, 2016a) AS INSTALAÇÕES Relativamente às instalações, a Farmácia L&M distribui-se por dois pisos. Durante o meu estágio pude acompanhar de perto o processo de remodelação e reorganização da Farmácia para a instalação interna de um robô de armazenamento e dispensa de medicamentos. Como é natural, as zonas delineadas para a realização de certas tarefas foram-se modificando gradualmente com o avançar das obras. Ainda assim, as principais zonas da farmácia que destaco são: a zona de atendimento ao público, a zona de armazenamento, a zona de receção de encomendas, o Gabinete do Utente, o gabinete destinado a outros serviços externos, o laboratório e os escritórios. 5

10 2.3. A EQUIPA A equipa da Farmácia compreende um total de 13 elementos, sendo a equipa técnica composta por sete farmacêuticos e dois técnicos auxiliares de farmácia. Assumindo a sua responsabilidade social, a Farmácia integra, desde 2003, um elemento com Trissomia 21. Toda a equipa tem um objetivo comum: a melhoria contínua da Farmácia. ELEMENTO Eng. José Amado Drª. Maria Helena Amado Drª. Andreia Rocha Drª. Carmen Monteiro Dr. Gonçalo Lourenço Drª. Mélanie Duarte Drª. Rosa Cunha Drª. Mónica Gomes Manuel Rodrigues Susana Ribeiro Filipe Valente Fernanda Alves Rosa Cortesão FUNÇÃO Gerência Gerência; Diretora técnica Farmacêutica adjunta com averbamento ao Infarmed Farmacêutica Grau I e Gestora da Qualidade Farmacêutico Grau I Farmacêutica Grau I Farmacêutica Grau I Farmacêutica Técnico Auxiliar de Farmácia Técnico Auxiliar de Farmácia Apoio Armazém Auxiliar de limpeza Auxiliar de limpeza Tabela 1 Equipa da Farmácia Luciano & Matos (Farmácia Luciano & Matos, 2016a) SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE A qualidade é um elemento diferenciador em qualquer serviço, produto ou profissão. Desde agosto de 2003 que a Farmácia L&M é certificada segundo a NP EN ISO 9001:2008 pela APCER (Associação Portuguesa de Certificação), organismo de certificação acreditado no âmbito do Sistema Português de Qualidade, pelo IPAC (Instituto Português de Acreditação). O Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) constitui, para a Farmácia L&M, um pilar estruturante da gestão. A implementação e consolidação do SGQ, ao longo de 14 anos, tem permitido a definição de estratégias no sentido da satisfação do cliente, da excelência do serviço e da sustentabilidade da farmácia no seu todo (Farmácia Luciano & Matos, 2016b). O SGQ da Farmácia L&M é avaliado anualmente através de uma auditoria interna e de uma auditoria externa, para além das reuniões periódicas da equipa com o intuito de avaliar os processos até então implementados na Farmácia, bem como definir novos objetivos e metas 6

11 a cumprir dentro da política de qualidade aprovada. A auditoria externa é realizada pela APCER e é precedida de uma auditoria interna, sugerida pela própria Farmácia, que serve como preparação para a auditoria externa. Essas auditorias permitem não só a manutenção da certificação, como também a avaliação de possíveis ações de melhoria, contribuindo assim para um ótimo funcionamento da Farmácia (Farmácia Luciano & Matos, 2014) POLÍTICA DE QUALIDADE A política de qualidade, aprovada pelo SGQ da Farmácia em 2007, tem como principais compromissos satisfazer as necessidades e expetativas dos utentes na prestação de serviços e cuidados de saúde, contribuir para o desenvolvimento da comunidade em que se insere a Farmácia, praticar uma gestão de recursos que permita a sustentabilidade da Farmácia e cumprir os requisitos legais e da Norma, melhorando continuamente o desempenho (Farmácia Luciano & Matos, 2016b). O objetivo passa por aumentar a notoriedade da Farmácia, melhorar a imagem tanto externa como interna, aumentar os níveis de confiança na multiplicidade de serviços oferecidos, agilizar processos, promover uma boa gestão respondendo adequadamente aos novos desafio impostos e diminuir as não conformidades. Este último ponto das não conformidades é conseguido através do planeamento e da implementação de ações preventivas e corretivas, num determinado período de tempo, para que não ocorram não conformidades ou, se ocorrerem, para que sejam analisadas, tratas e corrigidas (Farmácia Luciano & Matos, 2014). 7

12 3. ANÁLISE SWOT Finda a breve caracterização da Farmácia, segue-se, então, um esquema representativo da análise SWOT relativa aos vários aspetos enumerados anteriormente na introdução deste relatório. Esta análise divide-se numa análise interna, onde são apresentados os pontos fortes (S, Streghts) e os pontos fracos (W, Weaknesses) e numa análise externa, onde são apresentadas as oportunidades (O, Opportunities) e as ameaças (T, Threats). Como referido, de forma concomitante, serão descritas as principais atividades realizadas durante este período de estágio. ANÁLISE INTERNA A equipa; Projeto Kaizen; Farmácia L&M, uma Farmácia Holon; Farmácia aberta à inovação: instalação de um robô; Forte componente em manipulados; Integração da Farmácia na comunidade; Plano de estágio bem definido; Potencialidades do Sifarma S Desconhecimento de muitos produtos e marcas; Dificuldade na correspondência entre nomes comerciais e respetivas substâncias ativas ou vice-versa; Poucas formações externas; Indisponibilidade da equipa técnica nos períodos de grande afluência à farmácia. W Desenvolvimento de competências de comunicação e capacidade de lidar com o doente; Aplicação e integração de conhecimentos teóricos: a importância da prática profissional; Farmácia Comunitária e a prestação de Serviços de Saúde. O T Conjuntura económico-social do país; Locais de venda de MNSRM; Falta de medicamentos; Desvalorização do papel do farmacêutico; Adequação do MICF à realidade da farmácia comunitária. ANÁLISE EXTERNA Esquema 1 Análise SWOT ao estágio curricular realizado na Farmácia Luciano & Matos. 8

13 3. ANÁLISE SWOT 3.1. ANÁLISE INTERNA S PONTOS FORTES A equipa Considero a equipa de trabalho da Farmácia L&M uma equipa muito profissional, prestável e pró-ativa. Todos os elementos têm funções e responsabilidades detalhadamente estudadas e definidas, sendo isto uma mais-valia para a organização da farmácia e para a sua capacidade e velocidade de resolução de problemas: quer a nível de funcionamento interno (back office), quer a nível de funcionamento externo (na prestação de serviços e cuidados de saúde diretos ao utente). Ao longo do estágio pude verificar que a comunicação é um dos fatores chave para sucesso desta equipa: todos os elementos comunicam entre si de uma forma bastante aberta, permitindo-lhes uma constante aprendizagem, quer por trocas de opiniões positivas, quer negativas, aprendendo e crescendo em conjunto. Para além disto, esta equipa sempre se demonstrou aberta a esclarecer as dúvidas dos estagiários, aquando da sua disponibilidade, fazendo-o sempre com um elevado grau de profissionalismo. Projeto Kaizen Kaizen: Kai significa mudar e zen significa melhor. Assim, Kaizen define-se como a prática da melhoria contínua. Trata-se de um método de gestão de origem japonesa criado em 1986 por Masaaki Imai. Hoje, é reconhecido em todo o mundo como um pilar importante da estratégia competitiva a longo prazo para as organizações. A filosofia inerente a este projeto considera que pequenas mudanças ao longo do tempo conduzem a grandes resultados e que toda a equipa deve estar envolvida nesse processo (Kaizen Institute). Na Farmácia L&M este método de gestão foi implementado a janeiro de 2015, fruto de uma experiência entre a ANF e o Kaizen Institute e, até à data, tem tido um balanço bastante positivo. Para tornar este projeto mais visível a toda a equipa existe um quadro físico na Farmácia (Anexo 1) onde se registam: as tarefas a desenvolver por cada um dos colaboradores (tabela Plan, Do, Check, Act), os problemas que surgem e em que estado se encontra a sua 9

14 tentativa de resolução, os indicadores-chave de performance (Key Performance Indicators, KPI), os objetivos já alcançados e também existe uma área para sugestões de melhoria. As denominadas reuniões Kaizen realizam-se junto a este quadro, em média, três vezes por semana e acabam por resumir de forma sistematizada e num curto período de tempo (em média 15 minutos) quais os principais problemas por resolver e assuntos a discutir. Considero este método de gestão uma grande mais-valia para a Farmácia, uma vez que permite o aumento da produtividade através da rentabilização e otimização de recursos e espaços, eliminação de desperdícios e redução de tempos de resolução de eventuais problemas. É igualmente uma motivação para os colaboradores, uma vez que podem, em equipa, aperceber-se da situação global da Farmácia, participando em conjunto na melhoria da mesma, expondo as suas opiniões, os seus pontos de vista e delineando soluções. Farmácia Luciano & Matos, uma Farmácia Holon Como já foi referido anteriormente, a Farmácia L&M pertence ao grupo de Farmácias Holon, o que lhe permite disponibilizar serviços especializados diferentes dos comumente oferecidos por outras farmácias e ainda organizar com uma maior frequência e facilidade rastreios e ações de saúde. Assim, dentro dos serviços especializados prestados pala Farmácia L&M destacam-se as consultas de podologia, de nutrição, pé diabético, dermofarmácia e reabilitação auditiva, consultas estas realizadas por profissionais externos à equipa, mas que, com regularidade, frequentam a Farmácia; a Farmácia dispõe ainda de outros serviços diferenciados realizados pelos seus farmacêuticos internos, são eles: o Serviço Respirar Melhor, o Serviço Cessação Tabágica, o Serviço de Aconselhamento ao Viajante, a Administração de Injetáveis, a Preparação Individualizada da Medicação (PIM) e a Consulta Farmacêutica. A Farmácia promove igualmente a realização de rastreios e ações de saúde (ver ponto forte: Integração da Farmácia na Comunidade ), sendo esta outra das mais-valias por pertencer às Farmácias Holon, na medida em que permite agilizar um pouco todo este processo. Entre outras vantagens da Farmácia por pertencer às Farmácias Holon podem destacarse: a compra de produtos aos fornecedores a um preço mais baixo, podendo ter margens maiores em alguns produtos que são habitualmente mais caros para outras farmácias; a possibilidade de oferecer produtos da marca Holon (Anexo 2), muitas vezes excelentes alternativas a produtos de marca conhecidos e mais caros; a marca IOMA, que constitui uma aposta na inovação e exclusividade das Farmácias Holon (uma vez é a primeira marca de dermocosmética que permite avaliar e desenvolver uma fórmula única e personalizada para as 10

15 necessidades de cada tipo de pele) e o acesso a protocolos de aconselhamento farmacêutico sobre as situações/casos clínicos mais comuns que aparecem na Farmácia (destinam-se a orientar o exercício farmacêutico perante situações de dispensa de medicamentos de prescrição médica não obrigatória e de indicação farmacêutica; estabelecem os critérios de intervenção para medidas não farmacológicas e preventivas, aconselhamento, referência ao médico ou a outro profissional de saúde). Estes protocolos revelaram-se muito úteis, sobretudo para nós, estagiários, mais inexperientes no aconselhamento farmacêutico (Anexo 3). Farmácia aberta à inovação: instalação de um robô Durante este estágio curricular pude acompanhar de perto o processo de remodelação e reorganização da Farmácia para receber nas suas instalações um robô de arrumação e dispensa de medicamentos. Apesar de, naturalmente, este processo ter exigido durante algumas semanas um esforço acrescido por parte da equipa para manter o normal funcionamento da Farmácia, considero que este foi um grande avanço para a mesma. Após a instalação do robô, a equipa pôde ter formação por parte da Glintt (empresa responsável pela instalação) relativamente ao seu funcionamento. Considero a mudança e a aposta na inovação duas grandes chaves de sucesso de qualquer empresa, e, neste sentido, este robô traz isso mesmo para a Farmácia: mudança, inovação e acompanhamento dos tempos. Ainda durante o meu estágio pude experienciar o atendimento ao público antes e depois da instalação do robô. A nível de atendimento, é notória a melhoria que trás a nível de redução de tempos para disponibilizar a medicação pretendida (enquanto se espera que a medicação chegue a uma das saídas do robô, definidas para cada um dos terminais de atendimento, ganhase mais tempo para o diálogo com o utente) e igualmente na redução de trocas de medicação que por vezes aconteciam. A nível de back office, o robô também traz vantagens, por exemplo, a receção de encomendas pode ser feita diretamente neste, incluindo os medicamentos psicotrópicos (já não é necessário estarem numa zona segregada da Farmácia) e o tempo despendido na arrumação dos produtos em geral também é reduzido. Foi igualmente curioso observar a reação dos utentes durante o atendimento, quando se apercebiam que os medicamentos iam ter à saída do robô. A sua curiosidade natural transformava-se em admiração e satisfação pelo serviço inovador. 11

16 Forte componente em manipulados Segundo a Portaria n.º 594/2004, que aprova as boas práticas a observar na preparação de medicamentos manipulados em farmácia de oficina e hospitalar, um medicamento manipulado pode definir-se como qualquer fórmula magistral ou preparado oficinal preparado e dispensado sob a responsabilidade de um farmacêutico. A preparação de medicamentos manipulados, fac secundum artem, a partir de matériasprimas existentes, revela-se uma atividade fundamental, uma vez que permite fazer o ajuste da terapêutica para um determinado doente, preenchendo lacunas a nível de formas farmacêuticas ou associações de substâncias inexistentes no mercado. Atualmente tem-se verificado um decréscimo na preparação deste tipo de medicamentos nas farmácias comunitárias, devendo-se este facto a várias possíveis causas, como por exemplo, o crescimento das indústrias farmacêuticas, que cada vez oferecem um maior número de diferentes especialidades farmacêuticas a um menor custo. Ainda assim, a Farmácia L&M continua a preparar uma quantidade considerável de manipulados, dispondo de um farmacêutico diariamente, e quase a tempo integral, dedicado a esta tarefa. As farmácias devem ter instalações adequadas e o material necessário para a preparação de medicamentos manipulados, tendo em conta as formas farmacêuticas, a natureza dos produtos e a dimensão dos lotes preparados. O laboratório onde ocorrem as operações de preparação, acondicionamento, rotulagem e controlo de medicamentos manipulados deverá ser convenientemente iluminado, ventilado, com temperatura e humidade adequadas e as respetivas superfícies de fácil limpeza (Santos et al., 2009). O laboratório de manipulação da Farmácia L&M está equipado com uma banca de trabalho ampla, três balanças, um Unguator, utensílios de manipulação (almofarizes, pilões, máquina semi-automática de enchimento de cápsulas, entre outros utensílios), dois lava-loiças, matérias-primas e toda a documentação e registos necessários dos medicamentos manipulados. Apesar de ao longo do MICF já ter tido uma formação base acerca do processo global da preparação de um medicamento manipulado, adquirido nas disciplinas de Farmácia Galénica e de Organização e Gestão Farmacêutica, foi nesta Farmácia que o pude experienciar pela primeira vez em contexto profissional. Assim, na reta final do meu estágio pude acompanhar de perto a preparação de medicamentos manipulados e proceder à preparação de dois destes medicamentos: um creme de aplicação tópica (Anexo 4) e cápsulas duras. As etapas fundamentais da preparação de qualquer um dos manipulados podem ser resumidas nos seguintes tópicos: 12

17 1) Preparação do manipulado e preenchimento da sua ficha de preparação; nesta ficha de preparação, são descritas as matérias-primas utilizadas (lote, fornecedor e quantidade), procedimentos de manipulação, controlo de qualidade (ensaios de verificação das características organoléticas e da quantidade, de acordo com a monografia), material de embalagem utilizado, prazo de utilização e condições de conservação; nome e morada do doente e o nome do prescritor. 2) Rotulagem; devem estar presentes diversas informações, nomeadamente: denominação do medicamento e teor em substância ativa; identificação do diretor técnico, do médico e do doente, bem como a identificação, o endereço e o telefone da Farmácia; qual a quantidade dispensada; a data de preparação, número de lote, prazo de utilização; excipientes; se contém alguma substância relevante; as condições de conservação; a via de administração e eventuais advertências. 3) Cálculo do preço (matérias-primas + honorários de manipulação + material de embalagem + PVP do medicamento manipulado). 4) Dispensa do medicamento manipulado, prestando o aconselhamento farmacêutico necessário. A possibilidade de preparar dois medicamentos manipulados de formas farmacêuticas distintas foi uma mais-valia para a minha experiência profissional. Foram-me fornecidas as fichas de informação técnica respeitantes a cada uma das matérias-primas utilizadas, informação relativamente à estabilidade dos medicamentos manipulados e normas gerais para a atribuição de prazos de utilização. Integração da Farmácia na comunidade Uma das preocupações da Farmácia L&M é integrar-se na comunidade, desenvolvendo projetos para a comunidade e da comunidade. Assim, dentro dos projetos para a comunidade destacam-se: os rastreios (respiratório, cancro do colo-retal, capilar, nutricional e qualidade do sono); as ações (Avaliação do Risco Cardiovascular, Estudo Arterin e Intervenção Farmacêutica nas Doenças Respiratórias) e as campanhas de solidariedade social (ONG Mães do Mundo, Campanha de Natal Holon 2015 e Campanha Holon 2014). Dentro dos projetos da Comunidade destacam-se: o Pirilampo Mágico, a cedência das instalações da Farmácia para a recolha de fundos por parte de diversas associações de solidariedade social e o apoio social ao doente oncológico (protocolo de colaboração entre o Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa contra o Cancro e a Farmácia L&M) (Farmácia Luciano & Matos, 2016b). 13

18 Durante o estágio pude acompanhar de perto alguns destes projetos. O rastreio à qualidade do sono foi um deles (Anexo 5 (1)) assim como o rastreio de controlo da asma (Anexo 5 (2)). A nível de ações, pude acompanhar a Avaliação do Risco Cardiovascular, em que foram avaliados diversos parâmetros fisiológicos e bioquímicos que davam uma pontuação final ao doente, e o inseria numa faixa de risco leve, moderado ou alto. Alguns desses parâmetros incluíram o colesterol total, a tensão arterial, se era ou não fumador(a), perímetro abdominal e peso. Esta ação permitiu alertar os doentes da sua condição, referenciando-os para o serviço de nutrição, consulta farmacêutica ou consulta médica, em caso de necessidade. Relativamente à integração da Farmácia na comunidade de Coimbra especificamente, a Farmácia mantém protocolos de colaboração com a Santa Casa da Misericórdia de Coimbra, abrangendo várias instituições (Centro de Apoio à Terceira Idade (CATI), Colégio S. Caetano e Creche Margarida Brandão) e com a Casa dos Pobres. Nestes protocolos, a Farmácia responsabiliza-se pela cedência e preparação da medicação, suplementos alimentares e produtos de saúde e bem-estar e colabora em diversas iniciativas organizadas por estas instituições. Ainda relativamente à integração da Farmácia na comunidade de Coimbra, esta já marcou presença na Queima das Fitas de 2014, prestando aconselhamentos sobre excessos associados a festas e comportamentos de risco; colabora anualmente na peregrinação do Centro Universitário Manuel Nóbrega e do Círculo Loyla e tem ainda um protocolo com a Casa da Madeira (Farmácia Luciano & Matos, 2016b). No decorrer do estágio pude igualmente acompanhar e participar no protocolo com o CATI e com a Casa dos Pobres, fazendo as vendas para estes doentes e organizando a medicação a enviar. Inicialmente esta foi uma forma de nós, estagiários, nos familiarizarmos com o sistema informático Sifarma 2000, uma vez que estas vendas podiam ser feitas num terminal de computador fora do balcão de atendimento e sem a preocupação de ter o doente à nossa frente, com todos os cuidados que isso implica. Para terminar este tópico, resta falar da integração da Farmácia na comunidade científica. A Farmácia L&M conta já com uma diversidade de comunicações orais realizadas, dois seminários e um poster publicado. Assume igualmente a sua missão de farmácia escola e tem recebido em média 15 estagiários por ano (Farmácia Luciano & Matos, 2016b). Plano de estágio bem definido Desde o primeiro dia de estágio, nós, estagiários, fomos apesentados e integrados na equipa, recebendo um Manual de Acolhimento e fazendo uma primeira visita a cada uma das zonas do estabelecimento. Durante o meu estágio pude aperceber-me que as diversas fases 14

19 de aprendizagem estavam muito bem pensadas e estruturadas, havendo um plano de estágio e igualmente pessoas destinadas a ensinar cada uma dessas fases. Descrevo, em seguida, as principais fases do plano de estágio: 1) Contacto inicial com a farmácia, o seu espaço, o sítio e disposição dos vários medicamentos, produtos e dispositivos médicos; 2) Início da receção de encomendas e familiarização com o sistema informático utilizado: o Sifarma 2000 ; 3) Medições de parâmetros bioquímicos e fisiológicos no Gabinete do Utente (tensão arterial, glicémia capilar, colesterol total e triglicerídeos); 4) Organização de receituário, por lotes, organismos e complementaridades; 5) Formação inicial sobre as diversas fases do aconselhamento (4 C s: Contactar, Conhecer, Convencer, Concluir), noções do programa Sifarma 2000 no menu superior do Atendimento e acompanhamento/visualização do atendimento ao público; 6) Atendimento ao público e aconselhamento farmacêutico; 7) Preparação de medicamentos manipulados. Todas as fases pelas quais passei me permitiram uma aprendizagem progressiva sobre a dinâmica global da farmácia, permitindo-me, de igual forma, assimilar conhecimentos teóricos que adquiri ao longo do MICF e que só a prática profissional os torna mais consistentes. Permitiu-me, também, chegar à fase de atendimento ao público um pouco mais familiarizada com muitos dos nomes comerciais dos medicamentos e com o local onde estavam arrumados os produtos. Potencialidades do Sifarma 2000 Na Farmácia L&M, o sistema informático instalado é o Sifarma 2000 e, aqui, destaco-o como um ponto forte, na medida em que é um programa muitíssimo completo, fornecendo ao farmacêutico ou técnico de farmácia todas as ferramentas necessárias a um bom funcionamento e gestão da Farmácia, quer a nível de back offfice, quer a nível de atendimento ao público. Este programa é constituído por imensas ferramentas importantes no dia-a-dia de uma farmácia comunitária, destacando-se, por exemplo, a realização e a receção de encomendas, a leitura ótica dos códigos de barras dos produtos (permitindo uma maior economia do tempo) e a emissão de documentos (faturação mensal, controlo de prazos de validade, gestão de stocks, etc.) como algumas das muitas potencialidades deste sistema. 15

20 Destacando o programa ao nível do atendimento ao público, considero que este permite um atendimento fluído (pois é muito intuitivo), personalizado e previne a ocorrência de possíveis erros na dispensa de medicação. Desde o início do atendimento que permite aceder ao histórico da medicação do doente (se for um doente assíduo da farmácia), permite o esclarecimento de dúvidas momentâneas da posologia, efeitos terapêuticos, efeitos secundários, possíveis contra-indicações e interações medicamentosas (informações que o farmacêutico deve saber prestar ao utente) e ainda permite uma verificação final da medicação e/ou produtos que o doente efetivamente leva. Considero a verificação final da medicação um grande ponto positivo deste programa, na medida em que, sobretudo numa fase inicial, a existência de uma enorme quantidade de dosagens e formas farmacêuticas por vezes deu origem a pequenas trocas, que, com esta etapa de verificação final, foram sempre corrigidas. 16

21 W PONTOS FRACOS Desconhecimento de muitos produtos e marcas Quando iniciei o estágio tinha noção que iria deparar-me com uma enorme quantidade e variedade de produtos: medicamentos sujeitos a receita médica (MSRM), medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM), produtos de puericultura, veterinária, ortopédicos, capilares, dermocosmética (e todas as gamas inerentes), meias de descanso/compressão, material de penso e tantos outros exemplos. Inevitavelmente, esta foi uma das minhas dificuldades, dada a imensidão em número e variedade dos produtos existentes na Farmácia. Apesar de já ter realizado previamente estágios de Verão em farmácias comunitárias, sinto que o conhecimento a nível de variedade de produtos e marcas só se ganha com algum tempo e experiência profissional. Considero que o MICF também nos pode preparar um pouco melhor neste âmbito, como falarei mais à frente nas Ameaças. Dificuldade na correspondência entre nomes comerciais e respetivas substâncias ativas ou vice-versa Outra das maiores dificuldades que senti durante o estágio e principalmente no início do atendimento ao balcão foi a incapacidade de fazer corresponder os nomes comerciais dos medicamentos às respetivas substâncias ativas ou vice-versa. Em contexto de atendimento este facto levou a alguma insegurança, pois tornava-se uma barreira na comunicação com o utente, na medida em que não podia prestar esclarecimentos/aconselhamento sem perceber eu primeiro de que substância ativa se tratava, ou, no caso de prescrições por Denominação Comum Internacional (DCI), de eu tentar sugerir alguns nomes comerciais para que o utente pudesse compreender a que medicamento eu me estava a referir. Neste aspeto, o Sifarma 2000 foi uma grande ajuda, pois permite consultar de uma forma rápida estas informações. Para além disso, numa etapa inicial, mesmo sabendo que substância ativa tinha à minha frente, a correspondência com a indicação terapêutica nem sempre era imediata, levando novamente a alguma insegurança, até porque vários são os casos em que uma mesma substância ativa pode ter várias utilidades terapêuticas. Nestes casos, para além de ser necessário ter um bom background de farmacologia, é igualmente necessário ter a capacidade de comunicar e transmitir ao utente um esclarecimento e aconselhamento claro e compreensível. 17

22 Poucas formações externas Outro dos pontos fracos deste estágio foi o reduzido número de formações externas nas quais estive presente. Este facto não se deveu a nenhuma oposição por parte da equipa, mas em parte devido à Farmácia L&M ser uma Farmácia Holon. Por pertencer a este grupo, a Farmácia L&M não é cliente direta de alguns laboratórios, o que, possivelmente, faz com que não seja convidada tão frequentemente para este tipo de formações. Apesar disso, ainda pude assistir a duas destas formações. Em contrapartida, pude assistir a um número considerável de formações internas através de delegados de informação médica. Estes delegados deram pequenas formações internas na Farmácia, apresentando novos produtos ou relembrando as propriedades dos já existentes. Além destas formações internas, também tive acesso a formações online, por parte do site da Cosmética Ativa e da Academia Omega Pharma, que se tornaram bastante úteis para conhecer com mais detalhe alguns produtos e algumas linhas de cosmética, ganhando conhecimentos para prestar um melhor aconselhamento neste tipo de produtos. Indisponibilidade da equipa técnica nos períodos de grande afluência à farmácia Como já referi inicialmente nos pontos fortes, a equipa da Farmácia L&M é uma equipa que sempre se mostrou muito disponível para responder a todas as questões dos estagiários. No entanto, em horas de grande afluência de utentes à Farmácia, esta disponibilidade reduziase bastante, gerando uma certa entropia, na medida em que, apesar de nós, estagiários, tentarmos ajudar a prestar atendimento ao utente, muitas vezes, numa etapa mais inicial, surgiam-nos dúvidas que nos impossibilitavam de avançar o atendimento sem primeiro consultar um elemento mais experiente da equipa. Neste aspeto, apesar de o utente compreender a situação, estava muito tempo à espera, levando a um certo descontentamento por parte deste. 18

23 3.2. ANÁLISE EXTERNA O OPORTUNIDADES Desenvolvimento de competências de comunicação e capacidade de lidar com o doente A nível pessoal, este estágio em farmácia comunitária permitiu-me ganhar competências a nível de comunicação e capacidade de lidar diretamente com o doente. Ao longo do estágio, apercebi-me que a forma como comunicamos com o doente, a confiança que transmitimos no aconselhamento que prestamos e a empatia que criamos são aspetos fundamentais em farmácia comunitária. É certo que nem todos os utentes estão dispostos a esperar mais um pouco, nem todos entram na farmácia bem-dispostos, e muitos deles tratam-nos até de uma forma pouco educada, no entanto, é preciso saber contornar tudo isso e manter uma postura profissional. Considero que essa capacidade (e diria até resistência ) se vai ganhando um pouco com a experiência, pelo menos foi o que senti relativamente ao longo do meu percurso. Aplicação e integração de conhecimentos teóricos: a importância da prática profissional Este estágio curricular permitiu-me a aplicação e integração de muitos conhecimentos que fui adquirindo ao longo do MICF em diversas unidades curriculares, destacando as unidades curriculares de Farmacologia Geral, Farmacologia I e II, Farmacoterapia, Gestão e Garantia de Qualidade, Dermofarmácia e Cosmética, Intervenção Farmacoterapêutica e Fitoterapia e ainda Farmácia Galénica. Destaco apenas estas, pois tiveram uma aplicação de conhecimentos mais direta, mas poderia incluir muitas mais. O estágio curricular é uma mais valia que nós, estudantes do MICF, temos. A prática profissional sem dúvida que é um culminar de tudo aquilo que aprendemos, quer seja na área de farmácia comunitária, quer seja noutras áreas de intervenção da atividade farmacêutica. Só a experiência nos ensina algumas coisas e esta etapa é fundamental para que acabemos o curso mais preparados para o mercado de trabalho. Considero que este contacto com a realidade profissional se poderia fazer ainda mais cedo, como destacarei nas Ameaças. Farmácia comunitária e a prestação de serviços de saúde Um dos aspetos que caracteriza a farmácia comunitária e que se trata de uma oportunidade para a classe farmacêutica é que esta é, muitas vezes, a primeira porta de entrada 19

24 do utente no Serviço Nacional de Saúde. É a estes estabelecimentos e a estes profissionais de saúde que o utente recorre em primeiro lugar muitas vezes para resolver problemas de saúde menores ou procurar aconselhamento para problemas de saúde maiores. Desta forma, o farmacêutico encontra-se numa posição privilegiada na prestação de serviços e cuidados de saúde à população, tendo a oportunidade de prestar um aconselhamento diferenciado a cada doente e de, em muitos casos, fazer o seu acompanhamento, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida deste. 20

25 T AMEAÇAS Conjuntura económico-social do país A conjuntura económico-social que tem caracterizado o país nos últimos anos tem-se refletido necessariamente na realidade das farmácias, já que estas dependem do suporte do Sistema Nacional de Saúde (SNS) e do poder de compra da população. A diminuição das comparticipações e/ou opção de comparticipar medicamentos mais baratos (com inerente redução das margens de comercialização), bem como a restrição dos orçamentos dos portugueses a bens estritamente necessários, tem dificultado a otimização da gestão comercial das farmácias. Locais de venda de MNSRM Os MNSRM podem ser comercializados fora das farmácias desde 16 de agosto de 2005 em locais devidamente autorizados pelo INFARMED e que cumpram os requisitos legais e regulamentares (INFARMED, 2013). A partir desta data, as farmácias comunitárias viram a exclusividade de venda destes medicamentos desaparecer, dando lugar a uma necessidade de competir e mostrar valor acrescentado relativamente a estes novos locais comerciais. É de salientar que estes estabelecimentos disponibilizam, para além dos MNSRM, produtos categorizados na área dos suplementos alimentares, dermofarmácia e cosmética, dispositivos médicos e produtos veterinários, o que incrementa a concorrência direta à farmácia. Estes estabelecimentos comerciais têm crescido consideravelmente em número nos últimos anos. De forma a combater esta alteração legal, espera-se das farmácias uma diferenciação relativamente a estes locais de venda de MNSRM, através da prestação de aconselhamento técnico especializado garantido pela formação do farmacêutico, e que raramente é disponibilizado nestes locais. Cabe à farmácia gerir da melhor forma o seu portfólio e acompanhar a oferta da concorrência, no sentido de manter a competitividade. Assim, há que encarar estas ameaças como desafios, e trabalhar diariamente para os ultrapassar. Por exemplo, a Farmácia L&M, por pertencer às Farmácias Holon, tem a possibilidade de oferecer PVPs mais competitivos, o que é uma grande vantagem. Para além disso, esforça-se continuamente no sentido de acompanhar a evolução dos preços dos seus concorrentes diretos neste segmento de produtos. Há que apostar igualmente em estratégias de fidelização dos utentes, como esta Farmácia tão bem tem desenvolvido, como por exemplo: a existência de produtos estrela, produtos muito procurados pelos utentes, com um PVP mais baixo, comparativamente ao preço praticado noutras farmácias; a existência de cartões 21

26 de fidelidade, como o cartão Saúda e o cartão Prestige (cartão de cliente da Farmácia L&M, que confere ao utente descontos em produtos com IVA 23%); a confirmação telefónica da marcação de serviços; ofertas a clientes e a organização de rastreios, workshops e caminhadas. Há que apostar também em serviços como por exemplo a Consulta Farmacêutica e a Preparação Individualizada da Medicação, fazendo um aconselhamento personalizado, dedicando o tempo necessário a cada doente para que ele respeite e confie no trabalho do farmacêutico e ver nele uma mais-valia. A recente criação do grupo dos medicamentos não sujeitos a receita médica de dispensa exclusiva em farmácias (MNSRM-EF) vem atenuar a ameaças que os locais de venda de MNSRM representam para as farmácias portuguesas, ao mesmo tempo que valoriza a farmácia comunitária e o farmacêutico como especialista do medicamento. Falta de medicamentos A falta de medicamentos nas farmácias portuguesas continua a ser uma realidade. Aquando da receção das encomendas e da consequente entrada dos produtos no sistema informático Sifarma 2000, pude verificar que poucas eram as encomendas em que não faltavam produtos. Esta falta de medicamentos constitui uma ameaça para a saúde pública, comprometendo a terapêutica de muitos utentes e levando ao seu descontentamento. Ao longo do estágio, pude deparar-me com alguns casos e são situações complicadas: quer para os utentes, quer para os profissionais de saúde, que por vezes se vêm impossibilitados de dar uma solução alternativa ao doente. Desvalorização do papel do farmacêutico Atualmente, os farmacêuticos têm contribuído com os seus conhecimentos nas mais diversas áreas relacionadas com a investigação, desenvolvimento e comercialização do medicamento e na melhoria da saúde pública. Deste modo, têm exercido cargos e funções a nível da farmácia comunitária, farmácia hospitalar, indústria farmacêutica, assuntos regulamentares do medicamento, consultoria farmacêutica, investigação científica, análises clínicas, entre outras. Considero que é na farmácia comunitária que estes profissionais continuam a ter uma maior visibilidade para a sociedade, na medida em que é nesta área que se encontram mais expostos e em contacto direto com o doente. É na farmácia comunitária, então, que as suas funções e competências são, de certa forma, mais observadas e avaliadas. Hoje em dia, a desvalorização do farmacêutico, sobretudo na área comunitária, é um tema bastante discutido 22

27 e uma realidade nada favorável para a classe farmacêutica. É muito comum encontrar pessoas que rotulam os farmacêuticos como vendedores de medicamentos, não tendo conhecimento nem reconhecendo o devido valor da vasta formação técnico-científica conferida pelo MICF. Outras situações graves são, por exemplo, alguns doentes entrarem na farmácia e exigirem um atendimento rápido, por vezes desrespeitando o trabalho que deve e tem de ser feito pelo farmacêutico. Porquê este tipo de pensamento? De que forma o podemos mudar? Talvez os culpados não sejam apenas os doentes e o sistema de saúde, mas também os próprios farmacêuticos. Sinto que os serviços prestados nas farmácias portuguesas têm vindo a evoluir bastante, e pude testemunhá-lo na Farmácia L&M, oferecendo ao doente uma panóplia de serviços realmente excelentes para a melhoria da sua saúde e bem-estar. No entanto, há que fazer mais e ainda melhor, sempre. Cabe a cada profissional de saúde e a toda a equipa nas diversas farmácias portuguesas fazer a diferença, todos os dias, apostando então nos serviços especializados, no envolvimento com a comunidade e numa formação e atualização científicas constantes. Mais do que nunca, é preciso que o farmacêutico se valorize e faça valorizar o seu trabalho, afirmando-se como o profissional de saúde especialista do medicamento. É urgente apresentar dados e estudos que confirmem a contribuição destes profissionais na melhoria da saúde e bem-estar da população. Adequação do MICF à realidade da farmácia comunitária Considero que o MICF é, sem dúvida, um curso superior muitíssimo completo, conseguindo abordar de forma sistematizada o conhecimento técnico-científico base necessário à prática profissional do farmacêutico, qualquer que seja a área onde este venha a exercer a sua atividade. No entanto, considero que, mesmo assim, ainda existem pequenos aspetos a melhorar, nomeadamente a nível da preparação para a vertente de farmácia comunitária. Um desses aspetos relaciona-se com a abordagem feita em algumas unidades curriculares (UC), nomeadamente Farmacoterapia, Dermofarmácia e Cosmética e Preparações de Uso Veterinário (PUV). Considero que estas UC poderiam ser abordadas de uma forma diferente, com mais aulas práticas, casos clínicos e situações e produtos mais frequentemente procurados em farmácia comunitária. Considero este aspeto uma ameaça na medida em que a falta de conhecimentos nestas áreas poderá prejudicar o nosso desempenho a nível da farmácia comunitária. 23

28 Juntamente com as lacunas que senti a nível de produtos de dermofarmácia e cosmética e ainda os de veterinária, senti igualmente lacunas a nível dos produtos de puericultura e de dispositivos médicos. Desta forma, acho que era benéfico integrar alguns conhecimentos sobre estes produtos em alguma UC do MICF e eventualmente tornar a UC de Dispositivos Médicos obrigatória. Outro dos aspetos a melhorar, na minha opinião, é o facto de não existir obrigatoriedade de prática profissional mais cedo durante o MICF. Penso que a obrigatoriedade de pelo menos 2 semanas nas principais saídas profissionais do MICF seria uma grande mais-valia, quer para os farmacêuticos recém-formados, quer para as entidades empregadoras. Considero este ponto uma ameaça, uma vez que existem outros cursos superiores, cuja prática profissional já está integrada ao longo do seu plano de estudos, acabando estes estudantes por sair mais preparados para o mercado de trabalho real do que os estudantes do MICF. 24

29 4. CONCLUSÃO Os estágios curriculares no final do MICF são o culminar de tudo aquilo que aprendemos ao longo dos últimos cinco anos. É nestes que colocamos em prática muitos dos conhecimentos teóricos outrora adquiridos, consolidando-os, ganhando experiência profissional e crescendo como pessoas e futuros farmacêuticos. É com uma enorme alegria que olho para trás e sinto que todo este percurso académico valeu a pena. O presente relatório de estágio, feito sob a forma de análise SWOT, permitiu-me olhar para este estágio curricular de uma forma crítica, apercebendo-me do que é que consegui tirar mais partido como experiência positiva, o que é que poderia ter sido melhor, o que acho que ainda existe por melhorar e o que poderá condicionar esta melhoria. Relativamente à entidade acolhedora de estágio, não poderia deixar de estar mais satisfeita do que estou relativamente à Farmácia Luciano & Matos. Para além de toda a equipa me ter acolhido muito bem e ter transmitido todos os conhecimentos importantes aliados à profissão farmacêutica, é uma equipa humana, entusiasta e que pensa fora da caixa. Todos estes profissionais se esforçam diariamente para melhorar a qualidade de vida dos utentes com os quais contactam e esforçam-se igualmente para elevar o nome da profissão farmacêutica. Tal como já referido anteriormente neste relatório, é urgente que o farmacêutico se valorize e se faça valorizar, é urgente disponibilizar serviços especializados de excelência, marcar a diferença, promover empatias e gerar confiança. Tal como introduz o código deontológico da Ordem dos Farmacêuticos: o exercício da atividade farmacêutica tem como objetivo essencial a pessoa do doente. É o farmacêutico comunitário que detém o contacto mais próximo com esta pessoa. É nas farmácias que muitas dúvidas são esclarecidas e problemas resolvidos. É essencial a valorização crescente da atividade do farmacêutico comunitário. É essencial continuar a trabalhar nisso, todos os dias. 25

30 5. BIBLIOGRAFIA FARMÁCIA LUCIANO & MATOS Manual da Qualidade (Farmácia Luciano & Matos, Coimbra, Portugal) FARMÁCIA LUCIANO & MATOS (2016a) Manual de Acolhimento (Farmácia Luciano & Matos, Coimbra, Portugal); FARMÁCIA LUCIANO & MATOS (2016b) Candidatura Prémios Almofariz: Farmácia Luciano & Matos, Coimbra (Farmácia Luciano & Matos, Coimbra, Portugal) FARMÁCIAS HOLON O conceito Holon [Acedido a 28 de agosto de 2016]. Disponível na Internet: INFARMED Venda de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM, fora das farmácias) [Acedido a 27 de agosto de 2016]. Disponível na Internet: OCAIS_DE_VENDA_MNSRM/FAQS_LocaisVenda_MNSRM.pdf KAIZEN INSTITUTE O que é Kaizen? [Acedido a 30 de agosto de 2016]. Disponível na Internet: MINISTÉRIO DA SAÚDE - Decreto-Lei n.º 288/2001. [Acedido a 28 de agosto de 2016]. Disponível na Internet: MINISTÉRIO DA SAÚDE Portaria n.º 594/2004, de 2 de junho. Legislação Farmacêutica compilada. (2004). [Acedido a 1 de setembro de 2016]. Disponível na Internet: FARMACEUTICA_COMPILADA/TITULO_III/TITULO_III_CAPITULO_II/portaria_ pdf ORDEM DOS FARMACÊUTICOS Código Deontológico da Ordem dos Farmacêuticos. [Acedido a 6 de setembro de 2016]. Disponível na Internet: SANTOS, H. J.; CUNHA, I. N.; COELHO, P. V.; CRUZ, P.; BOTELHO, R.; FARIA, G.; MARQUES, C.; GOMES, A. Boas Práticas Farmacêuticas para a farmácia comunitária (BPF). 3ª Edição. Conselho Nacional da Qualidade, [Acedido a 1 de setembro de 2016]. Disponível na Internet: 26

31 6. ANEXOS ANEXO 1 Quadro Kaizen. ANEXO 2 Exemplos de produtos da marca Holon. 27

32 ANEXO 3 Exemplo de protocolo de aconselhamento farmacêutico (onicomicoses). 28

33 ANEXO 4 Exemplo de ficha de manipulação de medicamento manipulado (creme de uso tópico). 29

34 ANEXO 5 Rastreios à qualidade do sono (1) e controlo da asma (2). (1) (2) 30

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