CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE CATALÃO GOIÁS EDITAL Nº 0001 PARA FINANCIAMENTO DO FMIA / 2013
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1 1 CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE CATALÃO GOIÁS EDITAL Nº 0001 PARA FINANCIAMENTO DO FMIA / 2013 O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CMDCA, do Município de Catalão Goiás, no uso de suas atribuições legais, de acordo com a Lei Municipal nº 1.361, de 11 de maio de 1994, resolve divulgar, para que se torne público, a ABERTURA DE SELEÇÃO DE PROJETOS PARA REPASSE DE RECURSOS DO FUNDO MUNICIPAL DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA FMIA CATALÃO GOIÁS, NO ANO DE 2013, Considerando a disponibilidade de valores financeiros depositados no Fundo Municipal da Infância e Adolescência Catalão Goiás, na presente data, por Empresas locais. Art. 1º - Está aberta a Inscrição para Seleção de Projetos a serem apresentados ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Catalão CMDCAC até o dia 31 de outubro de 2013 (sendo o período anual de inscrição de Projetos: 01 de fevereiro a 31 de outubro de 2013), no seguinte endereço: Rua Chico Xavier nº 83 Bairro Nossa Senhora de Fátima Sala AM 0 02 CEP Art. 2º - As Entidades previamente cadastradas no Conselho devem apresentar seus projetos para a análise, apreciação e deliberação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Município de Catalão CMDCAC. É vedada a realização de qualquer atividade ligada à captação de recursos, de destinações de receitas dedutíveis do Imposto de Renda, com incentivos fiscais nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente e demais legislações pertinentes antes da aprovação do Projeto. Art. 3º - A captação de recursos financeiros será realizada pela Entidade proponente que deverá ter registro junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Catalão Goiás. 1º As Entidades não governamentais sem fins lucrativos deverão proceder à inscrição de seus programas, especificando os regimes de atendimento no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do 1
2 2 Adolescente CMDCAC, o qual manterá registro das inscrições e de suas alterações. 2º Os programas em execução serão reavaliados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Catalão CMDCAC, no máximo, a cada 02 (dois) anos, constituindo-se critérios para renovação da autorização de funcionamento: I O efetivo respeito às regras e princípios deste EDITAL, bem como as resoluções relativas a modalidade de atendimento prestado se expedidas pelo Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente de Catalão CMDCAC, em todos os níveis. II A qualidade e eficiência do trabalho desenvolvido; III A prestação de contas financeira do desenvolvimento do Projeto. Art. 4º - Para a devida habilitação, além do Cadastramento e Recadastramento da Entidade / Instituição do CMDCAC, é indispensável apresentação de Projeto que contemple: I objetivo; II área de atuação; III metodologias e procedimentos; IV justificativa; V cronograma de execução; VI plano de aplicação de recursos. Parágrafo Único O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Catalão CMDCAC apreciará os projetos em sessão Plenária e deliberará pela aprovação ou rejeição. A aprovação do Projeto requererá ampla divulgação conforme normas legais quanto ao uso de recursos públicos. 2
3 3 Art. 5º - A aplicação dos recursos do Fundo Municipal da Infância e Adolescência FMIA, deliberada pelo Conselho de Direitos, deverá ser destinada para o financiamento de ações governamentais e não governamentais relativas a: I - Desenvolvimento de programas e serviços complementares ou inovadores da política de promoção, proteção, defesa e atendimento dos direitos da criança e do adolescente, por tempo determinado, não excedendo 01 (UM) ANO, II - Incentivo ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança e de adolescente, órfão ou abandonado, na forma do disposto no art. 227, 3º, VI, da Constituição Federal e do art. 260, 2º da Lei n 8.069, de 1990, observadas as diretrizes do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária; o incentivo poderá ser feito inclusive através de campanhas e eventos; III - Programas e projetos de pesquisa, de estudos, elaboração de diagnósticos, sistemas de informações, monitoramento e avaliação das políticas públicas de promoção, proteção, defesa e atendimento dos direitos da criança e do adolescente; IV - Programas e Projetos de capacitação e formação profissional continuada dos operadores do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente; V - Desenvolvimento de programas e projetos de comunicação, campanhas educativas, publicações, divulgação das ações de promoção, proteção, defesa e atendimento dos direitos da criança e do adolescente; VI - Ações de fortalecimento do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, com ênfase na mobilização social e na articulação para a defesa dos direitos da criança e do adolescente. 3
4 4 VII Divulgação para a sociedade, nos mais diversos meios, do Estatuto da Criança e do Adolescente; VII Ações de atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social, como os abandonados, autores de ato infracional, drogaditos, vítimas de maus tratos e crianças de rua. Art. 6º - Deve ser vedada a utilização dos recursos do Fundo Municipal da Infância e Adolescência FMIA para despesas que não se identifiquem diretamente com a realização de seus objetivos ou serviços determinados pela lei que o instituiu, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública previstas em lei. Esses casos excepcionais devem ser aprovados pelo Plenário do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Catalão CMDCAC. Parágrafo Único - Além das condições estabelecidas no caput do artigo anterior, deve ser vedada ainda a utilização dos recursos do Fundo Municipal da Infância e Adolescência FMIA para: I - A transferência de projetos e/ou programas sem a deliberação do respectivo Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente; II - Pagamento, manutenção e funcionamento do Conselho Tutelar; III - Manutenção e funcionamento do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Catalão CMDCAC; IV Financiamento das políticas públicas sociais básicas, em caráter continuado, e que disponham de fundo específico, nos termos definidos pela legislação pertinente; V - Investimento em aquisição, construção, reforma física, manutenção e/ou aluguel de imóveis públicos e/ou privados, exceto quando extremamente necessários à adequação de espaço físico para implementar ações de uso exclusivo da política da infância e da adolescência; 4
5 5 VI Aquisição de equipamentos, exceto quando for com destinação ao atendimento de serviços cujos Projetos constem programas específicos voltados para as crianças, adolescentes e às suas famílias, devendo a aquisição ser precedida de no mínimo três orçamentos e o bem adquirido poderá fazer parte do acervo da Instituição adquirente enquanto durarem ações que beneficiem crianças e adolescentes. O CMDCAC decidirá pela destinação do mesmo, caso não mais exista necessidade de seu uso. Art. 7º - Nos processos de seleção de projetos nos quais as Entidades representadas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente CMDCAC figurem como beneficiários dos recursos do Fundo Municipal da Infância e Adolescência FMIA, os mesmos não devem participar da comissão de avaliação e deverão abster-se do direito de voto. Art. 8º- O financiamento de projetos pelo Fundo Municipal da Infância e Adolescência FMIA deve estar condicionado à previsão orçamentária e à disponibilidade financeira dos recursos. Art. 9º - Os recursos do Fundo Municipal da Infância e Adolescência FMIA, utilizados para o financiamento, total ou parcial, de projetos desenvolvidos por Entidades não governamentais devem estar sujeitos à prestação de contas de gestão aos Órgãos de controle interno do Poder Executivo e ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, bem como ao controle externo por parte do Poder Legislativo, do Tribunal de Contas e do Ministério Público. Parágrafo Único. O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente CMDCAC, diante de indícios de irregularidades, ilegalidades ou improbidades em relação ao Fundo Municipal da Infância e Adolescência FMIA ou suas dotações nas leis orçamentárias, dos quais tenha ciência, deve representar junto ao Ministério Público para as medidas cabíveis. Art. 10 As Organizações que tiverem seus projetos aprovados assumem o compromisso de serem monitorados no desenvolvimento e avaliação das ações propostas, sendo previsto o prazo de Execução para até 01 (hum) ano após o recebimento da captação, devendo a Prestação de 5
6 6 Contas ser realizada no prazo de 30 (trinta) dias após a conclusão da execução do Projeto, quando será apresentado relatório qualitativo e quantitativo dos resultados. 1º Os Projetos encaminhados ao CMDCAC não serão devolvidos, independentemente do resultado da seleção. 2º Cada Instituição poderá apresentar até dois (02) Projetos por ano, desde que de linhas de atuação diferentes. 3º Os projetos aprovados serão comunicados por intermédio de Termo de Deliberação. Art. 11 A aprovação do Projeto implicará: Na citação do CMDCAC como colaborador e patrocinador em todas as peças de divulgação, incluídas as de natureza técnica, afixando-se o logotipo de forma padronizada e definida pelo Conselho, vedada a inclusão de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de quem quer que seja. Na reserva do direito de utilizar, quando julgar oportuno, imagens e produtos do Projeto em suas ações de comunicação, sem qualquer ônus, observada a vedação de que trata o parágrafo anterior. Art. 12 Os projetos habilitados terão o prazo de doze meses para realizar a devida captação de recursos, a partir da data de publicação do TERMO DE DELIBERAÇÃO. Art. 13 O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente reserva-se ao direito de manter 20% (vinte por cento) dos recursos captados para aplicar de acordo com as prioridades do FMIA, conforme Plano Anual de Aplicação. Art. 14 O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Catalão CMDCAC poderá sugerir modificações nos projetos, em especial relativos ao orçamento, como critério para a aprovação dos mesmos. 6
7 7 Art. 15 O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Catalão CMDCAC receberá projetos em fluxo contínuo no período de 01 de fevereiro a 31 de outubro de cada ano vigente, mantendo um Banco de Projetos, deliberando sobre sua conveniência de acordo com o conjunto de prioridades do próprio Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente CMDCAC. Parágrafo Único O CMDCAC terá o prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data do Protocolo de recebimento para informar a Entidade proponente da conclusão da análise do Projeto apresentado via documento oficial. Art. 16 As propostas devem ser entregues em envelope lacrado, contendo: Cópia do Registro ou Declaração de Funcionamento emitido pelo CMDCAC e indicação de linha de ação; Projeto impresso em duas vias assinadas e com todas as folhas rubricadas pelo representante legal; Relação da Equipe Técnica e Currículo do Responsável pelo Projeto Parágrafo Único: Não serão consideradas propostas encaminhadas via fax ou correio eletrônico. Art. 17 O encaminhamento de projeto implica na prévia e integral concordância com as normas deste Edital. Art. 18 A análise e julgamento dos projetos levarão em consideração: I habilitação documental, comprovada por meio de Registro da Entidade no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Catalão; II consonância do projeto com a legislação que assegura os direitos de crianças e adolescentes em vigor; 7
8 8 III coerência entre justificativa e objetivos propostos no Projeto; IV adequação dos projetos às prioridades de ação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Catalão; V capacidade técnica e administrativa do proponente para executar o projeto; VI detalhamento dos procedimentos metodológicos e adequação para o alcance dos objetivos propostos; VII definição clara do público beneficiado; VIII definição da equipe do projeto; IX impacto social esperado; e X adequação do plano de aplicação dos recursos aos objetivos e metas. 1º A Entidade que tenha seu Projeto aprovado, deverá entregar dentro de 30 (trinta) dias a partir da data do Termo de Deliberação: Certidões Negativas Federal, Estadual e Municipal. Parágrafo único Na definição das prioridades a serem atendidas com os recursos captados pelo Fundo Municipal da Infância e Adolescência FMIA, serão consideradas as disposições do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes à convivência familiar, bem como as regras e princípios relativos a garantia do direito à convivência familiar. 8
9 9 Art. 19 A Seleção dos Projetos será constituída de três (03) Etapas: Verificação da existência e validade do Registro/Cadastro da Entidade/Instituição junto ao CMDCAC; A análise do Projeto; Aprovação pela Plenária do CMDCAC em reunião Ordinária. 1º Etapa Eliminatória: Registro vigente no CMDCAC Indicação da Linha de Ação. 2º Etapa Classificatória O Projeto deve ter: Coerência entre a justificativa e os objetivos propostos no Projeto; Consistência do Projeto em relação aos objetivos propostos e resultados esperados; Fundamentação da metodologia e conteúdos propostos; Especificação de monitoramento e sistema de avaliação; Adequação do orçamento: coerência entre os valores descritos necessários e meta de atendimento; Qualificação dos recursos humanos adequados ao objeto do projeto; Declaração de apoio e parcerias institucionais, quando houver; Infraestrutura física adequada para a execução do Projeto; Viabilidade do cronograma de execução do Projeto; Observância de não duplicidade e sobreposição de financiamento para o mesmo fim ou ação em projetos contidos nas atividades das Secretarias Municipais. Art. 20 O prazo máximo de execução dos projetos será de 12 (doze) meses. Parágrafo Único Os projetos poderão ser renovados por igual prazo, mediante aprovação expressa do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Catalão CMDCAC. 9
10 10 Art. 21 O pedido de renovação da habilitação dos projetos deverá ser depositado no Conselho Municipal 60 (sessenta) dias antes do prazo final do cronograma de execução do projeto anteriormente aprovado. Art. 22 As Entidades serão fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Público e pelo Conselho Tutelar. Art. 23 Os planos de aplicação e as prestações de contas serão apresentados ao CMDCAC e ao Município, devendo seguir as regras estabelecidas pelos mesmos. Art. 24 São medidas aplicáveis às Entidades de Atendimento que descumprirem obrigação constante do artigo anterior, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes ou prepostos: I advertência; II suspensão total ou parcial do repasse de verbas pública; III interdição de unidades ou suspensão de programas; e IV cassação do Registro no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 1 o Em caso de reiteradas infrações cometidas por Entidades de Atendimento, que coloquem em risco os direitos assegurados nesta Lei, deverá ser o fato comunicado ao Ministério Público ou representado perante autoridade judiciária competente para as providências cabíveis. 2 o As organizações não governamentais responderão pelos danos que seus agentes causarem às crianças e aos adolescentes, caracterizado o descumprimento dos princípios norteadores das atividades de proteção específica. Art. 25 Os contribuintes poderão deduzir do imposto devido, na Declaração do Imposto sobre a Renda, o total das doações feitas ao Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente devidamente comprovada. 10
11 11 Art. 26 Os recursos captados serão recolhidos diretamente pelo contribuinte (doador), exclusivamente na Conta do Fundo Municipal da Infância e Adolescência FMIA: Banco do Brasil Agência Conta PREF M CATALÃO-FMIA e serão repassados às Entidades e/ou Instituições somente via Projetos após deliberação do CMDCAC. Art. 27 O nome do doador ao Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente só poderá ser divulgado mediante sua autorização expressa, respeitado o que dispõe o Código Tributário Nacional. Art. 28 Os recursos captados no Fundo da Infância e Adolescência serão depositados diretamente na Conta Bancária do Fundo da Infância e Adolescência FMIA do Município de Catalão Goiás, devendo o depositante comunicar o Conselho mediante a apresentação de cópia do comprovante de Depósito Bancário. Parágrafo único Da comprovação do Depósito Bancário o CMDCAC emitirá recibo ao doador. Art. 29 Os casos omissos serão decididos pelo CMDCAC. Catalão, julho de Dra. Rose Mary Rosa Rodrigues Presidente do CMDCAC Dr. Lucas Laranjeira Batista Vice-Presidente do CMDCAC Cleuzadir de Sousa Aires Secretária Executiva do CMDCAC 11
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