Fitossociologia do sub-bosque de um trecho de fragmento florestal situado em área de intensa expansão urbana em Camaragibe (PE)

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1 Fitossociologia do sub-bosque de um trecho de fragmento florestal situado em área de intensa expansão urbana em Camaragibe (PE) Joelmir Marques da Silva * Resumo. O estudo foi desenvolvido em um fragmento florestal urbano denominado Mata do Privê, situado no Município de Camaragibe (PE). O presente trabalho teve como objetivo avaliar a regeneração natural do fragmento florestal, a fim de subsidiar futuras intervenções de recuperação e conservação. Foram estabelecidas de forma sistemática 20 parcelas de 5 x 5 m (25 m 2 ) e inventariados todos os indivíduos com altura maior ou igual a 1 m e com CAS 10 cm. A vegetação foi representada por uma biota composta de 284 indivíduos distribuídos em 35 espécies pertencentes a 30 gêneros e 23 famílias botânicas. Do total de espécies amostradas, 32 foram identificadas em nível específico e 3 em nível genérico. As dez espécies mais importantes em termos de valor de importância (VI%) foram: A.guianensis, B. conduru, B. discolor, C. racemosa, E. ovata, I. capitata, O. gardneri, P. giganteum, P. heptaphyllum e T. spruceanum. Em se tratando de quantidade de indivíduos por espécies destacaram-se: E. ovata, T. spruceanum, B. discolor, P. heptaphyllum, B. conduru e P. giganteum. O índice de diversidade de Shannon (H ) e o índice de Equabilidade de Pielou (J ) foram de 2,60 e 0,73 nats.ind -1, respectivamente. Palavras-chave: Espécies arbóreas e arbustivas, regeneração natural, floresta urbana. Abstract. Phytosociology of understorey of a stretch of forest fragment located in an area of intense urban expansion in Camaragibe (PE). The study was conducted in an urban forest fragment called "Forest of Privê", located in Camaragibe (PE). This study aimed to evaluate the natural regeneration of forest fragment, in order to support future operations of recovery and conservation. Was implemented in a systematic 20 plots of 5 x 5 m (25 m 2 ) and inventoried all the individuals with height greater than or equal to 1 m with CAS 10 cm. The vegetation was represented by a biota composed of 284 individuals in 35 species belonging to 30 genera and 23 botanical families. Of the species sampled, 32 were identified to species level and 3 at the generic level. The ten most important species in terms of importance value (IV%) was: A. guianensis, B. conduru, B. discolor, C. racemosa, E. ovata, I. capitata, O. gardneri, P. giganteum, P. heptaphyllum e T. spruceanum. When it comes to number of individuals per species were identified: E. ovata, T. spruceanum, B. discolor, P. heptaphyllum, B. conduru e P. giganteum. The diversity index of Shannon (H ') and the index of evenness (J') were 2.60 and 0.73 nats.ind -1, respectively. Key words. Tree and shrub species, natural regeneration, dense tropical rain forest of the lowlands. * JOELMIR MARQUES DA SILVA é Biólogo pela Universidade de Pernambuco (UPE) e Especialista pela Faculdade Frassinetti do Recife (FAFIRE). 1

2 Introdução Com o crescimento desordenado das áreas urbanas e consequente crescimento populacional tornam-se cada vez mais evidentes os problemas ambientais, principalmente no que tange as áreas verdes, como perda e fragmentação de habitats, declínio da riqueza de espécies nativas e a introdução de espécies exóticas que, por sua vez, alteram paisagem local. Com o desenvolvimento de novas tecnologias o homem obteve condições de ocupar todas as regiões do planeta, o que lhe conferiu uma maior apropriação do meio e, desta forma, alterando o ambiente natural. Nos países em desenvolvimento o crescimento populacional nos grandes centros urbanos é alarmante, especialmente nas periferias (MILLER, 1997), levando a conflitos no uso da terra que, em geral, acabam por gerar a supressão de espaços que poderiam tornar-se parques ou outros tipos de áreas verdes. A floresta urbana representa um referencial urbanístico de cunho social, político, econômico e arquitetônico, uma vez que sua arquitetura vegetal possui atributos históricos, artísticos e paisagísticos, mas, urbanizada enfrenta condições difíceis de sobrevivência. Tais remanescentes poderiam ser incorporados como parques urbanos, que por sua vez, serviriam como zonas de transição entre o ambiente urbano consolidado e os remanescentes naturais preservados (BADIRU et al., 2005; HARRIS et al., 1999). A diminuição de áreas verdes vem acarretando ao meio urbano danos ambientais, os quais já estão sendo percebidos pela população, despertando dessa forma, uma necessidade de dispor de áreas urbanas vegetadas para propiciar uma melhoria da qualidade de vida. No Brasil, os fragmentos florestais de Mata Atlântica, em sua grande parte, estão situados em áreas urbanas que cada vez mais se tornam um mosaico de formações vegetacionais sitiadas. Mesmo com toda supressão de área, a Mata Atlântica ainda é, conforme Tabarelli et al. (2005), um dos 25 hotspots mundiais de biodiversidade e a segunda maior floresta pluvial tropical do continente americano, que se estendia originalmente de forma contínua ao longo da costa brasileira, penetrando até o leste do Paraguai e nordeste da Argentina em sua porção sul. Em Pernambuco os remanescentes de Mata Atlântica encontram-se fragmentados em estádio de sucessão secundária ou seja, que sofreram algum tipo de distúrbio, seja ele natural ou antrópico, e consequentemente empobrecidos em sua composição florística original o que acarreta, conforme Tabarelli e Mantovani (1999), declínios devido às elevadas taxas de mortalidade, os efeitos de borda, as competições entre espécies, alterações nas dinâmicas de dispersão de diásporos e recrutamento de plântulas, porém, de acordo com Souza et al. (2002), ainda são valiosos recursos naturais renováveis, passíveis de utilização pelas gerações presentes e futuras. Conforme Pearce (1999), a principal característica de um recurso renovável é o fato de poder reconstituir-se, podendo seus recursos aumentar se a dinâmica da regeneração natural do seu estoque for permitida ou diminuir, se esta não for permitida. Portanto, o conhecimento do potencial do ambiente e dos processos de dinâmica de sucessão, crescimento e produção, são fundamentais para a utilização, em 2

3 bases ecologicamente sustentáveis, dos recursos florestais. Para o entendimento dos processos de dinâmicas da regeneração natural o estudo da florística e dos parâmetros fitossociológicos são imprescindíveis pra a identificação do estado da conservação de fragmentos florestais. A regeneração natural é decorrente da interação de processos naturais de restabelecimento do ecossistema florestal (SILVA et al., 2007), fazendo parte do ciclo de crescimento da floresta, e refere-se desta forma às fases iniciais de seu estabelecimento e desenvolvimento. Seu estudo, no entanto, permite realizar previsões no que tange o comportamento e desenvolvimento futuro da floresta, uma vez que fornece a relação e a quantidade de espécies que constituem o seu estoque, bem como suas dimensões e distribuição na área (CARVALHO, 1982). Mesmo depois de um grande avanço nos estudos da regeneração natural ainda não há por parte dos pesquisadores um consenso no que tange uma padronização do critério de inclusão de um indivíduo em estágio de regeneração natural, logo, conforme as condições de campo e a tipologia vegetacional, cada pesquisador adota o critério que mais acha apropriado para a área de estudo, dificultando desta forma uma comparação mais fidedigna entre os diversos achados referente aos estudos de regeneração natural. Finol (1971), em seu estudo, considerou como regeneração natural todos os descendentes das plantas arbóreas que se encontravam entre 10 cm de altura até o limite de diâmetro estabelecido no levantamento da estrutura. Amo Rodrigues e Gómez Pompa (1976) entenderam como regeneração natural o estágio em que há por parte da plântula uma independência da reserva da semente e que precede o estado vegetativo adulto e o reprodutivo. Rollet (1978), por sua vez, atribui o termo regeneração às fases juvenis das espécies, enquanto Poggiani (1989) propõe que o processo evolutivo da vegetação até a formação de uma floresta semelhante à primitiva, após o desmatamento parcial ou total de uma área, deve ser denominado de regeneração natural. Souza et al. (2002) considerou como indivíduos regenerantes todos aqueles com diâmetro a altura do peito (DAP) < 5,0 cm. Narvaes et al. (2005) adotou como critério de inclusão para representar os regenerantes os indivíduos com h 1,30 m, desde que possuíssem circunferência mínima de 3,0 cm, Silva et al. (2007) considerou como indivíduos regenerantes todos aqueles que tivessem CAP 15,0 cm e h 1m; já Pimentel et al. (2008) e Silva e Silva (2009) consideraram como indivíduos regenerantes em seus estudos todos aqueles com circunferência a altura do solo (CAS) 10,0 cm. Daniel e Jankauskis (1989) relatam que o entendimento dos processos de regeneração natural de florestas é de grande importância para o sucesso do seu manejo, permitindo ainda obter informações importantes que regem as intervenções silviculturais previstas nos planos de manejos como a exploração florestal, estádio sucessional e autoecologia. Em fragmentos florestais urbanos as barreiras fatores que limitam a regeneração natural e o estabelecimento de árvores, são diversas, e para a conservação dos fragmentos florestais não são suficientes apenas protegê-los, faz-se necessário também o desenvolvimento de metodologias e estratégias de manejo para restauração, 3

4 conservação e preservação. As práticas de restauração devem obrigatoriamente facilitar os processos que envolvem a sucessão nos fragmentos florestais e consequentemente restabelecer a estrutura e composição da floresta mediante regeneração. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo o incremento do aporte de conhecimentos científicos acerca da regeneração natural de florestas ombrófila densa de terras baixas, que concorrerão para o aprimoramento das ações de conservação ambiental, notadamente englobadas pelas áreas de floresta urbana, que encerram parcelas de extrema representatividade ecológica e que são expostas a extremo risco face à antropização perdulária de suas áreas; deste modo, concorrerá para a indicação de meios de assegurar a conservação da biodiversidade local, e ulteriormente, o emprego dos conhecimentos gerados para fins de aplicabilidade em outras áreas do domínio atlântico correlatas à área estudada. Material e métodos Caracterização da Área Experimental O estudo foi realizado em um fragmento florestal urbano denominado Mata do Privê (Figura 1A) no município de Camaragibe (PE), localizado entre as coordenadas geográficas 08º35 86 S e 34º58 58 W. O clima é do tipo As, segundo a classificação de Köppen, que se caracteriza como quente e úmido com regime de chuvas de outono/inverno. O trimestre mais úmido corresponde aos meses de maio a julho e o período mais seco de novembro a janeiro. Possui uma temperatura média anual que supera os 26ºC e uma precipitação média anual de mm. A vegetação é caracterizada como Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas. Com uma área de aproximadamente 170 ha, o fragmento em questão é relevante para o estudo por estar localizado em uma área de intensa expansão urbana e consequentemente grande crescimento populacional e possuir como matriz circundante os bairros do Timbi, Vila da Fábrica, Tabatinga e a Avenida Dr. Belminio Correia. (Figura 1B) A B Figura 1. Fragmento florestal Mata do Privê. Em (A) imagem aérea e em (B) mapa com detalhes da expansão urbana no entorno do fragmento. Fonte Google Earth. 4

5 O estabelecimento da população que em sua grande maioria é de baixa renda-, acarretou a necessidade dos moradores de terem uma agricultura e pecuária de subsistência que cada vez mais se expande para a área do fragmento, bem como, a constante retirada de lenha tanto para consumo como para o comércio local e desta forma acarretando a diminuição da área do fragmento, atingindo principalmente a regeneração natural. Demarcação da Área Experimental, Coleta do Material Botânico e Tratamento Sistemático. Para a realização do inventário florístico da regeneração natural das espécies arbóreas e arbustivas, foi seguida a metodologia empregada por Pimentel et al. (2008) que considerou como indivíduos regenerantes todos aqueles com circunferência a altura do solo (CAS) menor ou igual a 10 cm; para tal, fez-se uso de 20 parcelas de área fixa de 5 x 5 m (25 m 2 ) distante 15 m entre si. As parcelas foram alocadas na área mais preservada do fragmento e distante 100 m da borda evitando desta forma a influência do efeito de borda na amostragem florística. Optou-se também por mensurar todos os indivíduos de altura mínima de 1 m para análise da regeneração, uma vez que, nessa altura já ocorre definição da sua caracterização morfológica e também por possibilitar uma maior abrangência das espécies existentes na área de estudo. A identificação taxonômica dos espécimes foi realizada in loco apenas para espécies conhecidas, as demais tiveram material botânico coletado, herborizado e comparado com exsicatas do Neotropical Herbarium Specimens ( php), do Neotropical Live Plant Photos ( s/color_images.asp) e do TROPICOS ( spx). Para caracterizar a flora arbórea e arbustiva em regeneração natural foi elaborada uma lista florística, onde as famílias estão organizadas em ordem alfabética, assim como os gêneros e espécies dentro de cada família seguindo o sistema de classificação de Cronquist (1988), e para abreviatura dos nomes de autores usou-se o banco de dados eletrônico disponibilizado pelo Missouri Botanical Garden ( Fitossociologia, Diversidade e Equabilidade. Para descrever a estrutura da comunidade arbórea e arbustiva em regeneração natural foram estimados, para todas as espécies, os parâmetros fitossociológicos conforme Müeller- Dombois e Ellenberg (1974); a diversidade de espécies foi estimada pelos índices de diversidade de Shannon-Wiener (H ) e de Equabilidade de Pielou (J ) usando logaritmo neperiano de acordo com Brower e Zar (1984). Os cálculos dos parâmetros fitossociológicos, do índice de diversidade e da equabilidade foram processados com o auxílio do programa Microsoft EXCEL Para tanto foram utilizados os seguintes parâmetros: 5

6 Fitossociologia FA i = U i / U t FR i = (FA i / FA i )* 100 DA i = N i / A DR i = (DA i / DA i ) * 100 DoA i = Abi/A DoR i = (DoA i / DoA i) *100 VI = (DR i + FR i + DoR i ) / 3 Frequência Absoluta Frequência Relativa Densidade Absoluta Densidade Relativa Dominância Absoluta Dominância Relativa Valor de Importância Em que: N i = A = U i = U t = Ab i DA i = FA i = DoA i = Número total de indivíduos da espécie i Área amostral em hectare Número de parcelas com a presença da espécie i Número de parcelas amostradas Somatório da área basal da espécie i Somatório da densidade absoluta de todas as espécies Somatório da frequência absoluta de todas as espécies Somatório da dominância absoluta de todas as espécies Diversidade e Equabilidade H' = -Σ[(pi)*ln(pi)] Índice de diversidade de Shannon-Wiener J = H / H Max Índice de Equabilidade de Pielou Em que: pi = Ln = H Max = Relação entre o número de indivíduos da espécie i e o número total de indivíduos Logaritmo neperiano Diversidade máxima (H Max = log S, onde S é o número de espécies amostradas Resultados e discussão A alocação das 20 parcelas resultou no inventário de 284 indivíduos vivos distribuídos em 35 espécies pertencentes a 30 gêneros e 23 famílias botânicas. Do total de espécies amostradas, 32 foram identificadas em nível específico e 3 em nível genérico (Tabela 1). 6

7 Tabela 1. Famílias, gêneros e espécies de Magnoliophyta arbustiva e arbórea inventariadas em um trecho da Mata do Privê, em Camaragibe, PE. FAMÍLIA/ESPÉCIES/AUTOR ANACARDIACEAE Thyrsodium spruceanum Benth. ANNONACEAE Annona sp. Rollinia sp. APOCYNACEAE Himatanthus phagedaenicus (Mart.) Woodson ARALIACEAE Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire, Steyerm. & Frodin BORAGINACEAE Cordia nodosa Lam. BURSERACEAE Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand Protium giganteum Engl. CAESALPINIACEAE Dialium guianense (Aubl.) Sandwith CHRYSOBALANACEAE Licania tomentosa (Benth.) Fritsch CLUSIACEAE Rheedia gardneriana Planch & Triana EUPHORBIACEAE FAMÍLIA/ESPÉCIES/AUTOR MELASTOMATACEAE Miconia ligustroides (DC.) Naudin Miconia prasina (SW.) DC. MELIACEAE Guarea guidonia (L.) Sleumer MIMOSACEAE Inga capitata Desv. Inga thibaudiana DC. Plathymenia foliolosa Benth. MORACEAE Brosimum conduru Standl Brosimum discolor Schott Helicostylis tomentosa (Poepp. & Endl.) Rusby MYRTACEAE Myrcia rostrata DC. Myrciaria tenella (DC.) O. Berg OCHNACEAE Ouratea hexasperma (A. St.-Hil.) Baill. POLYGONACEAE Coccoloba polystachya Wedd. RUBIACEAE Pogonophora schomburgkiana Miers ex Benth. Amaioua guianensis Aubl. FLACOURTIACEAE Casearia javitensis Kunth LAURACEAE Nectandra cuspidata Nees Ocotea gardneri (Meisn.) Mez LECYTHIDACEAE Eschweilera ovata (Cambess.) Miers Palicourea sp. Psychotria carthagenensis Jacq. SAPINDACEAE Cupania racemosa (Vell.) Radlk. Cupania revoluta Rolfe SIMAROUBACEAE Simarouba amara Aubl. 7

8 Pôde-se verificar que a florística da Mata do Privê assemelha-se em sua maioria aos achados nos estudos desenvolvidos na mesma tipologia florestal tanto na mata norte como na mata sul de Pernambuco, realizados por Brandão et al. (2009) em Igarassu, Silva Júnior et al. (2008) no Cabo de Santo Agostinho e Silva et al. (2007) em Catende. As famílias que mais contribuíram para a riqueza florística, com o seu respectivo número de espécies, foram: Mimosaceae, Moraceae e Rubiaceae com três espécies cada e Annonaceae, Burseraceae, Lauraceae, Melastomataceae, Myrtaceae e Sapindaceae com duas espécies cada. Por outro lado, 14 famílias (60,87%) foram amostradas por uma única espécie. Em se tratando de quantidades de indivíduos por famílias destacaramse: Lecythidaceae (76), Moraceae (57), Burseraceae (42), Anacardiaceae (36), Mimosaceae (14) e Rubiaceae (12). As famílias Burseraceae, Lecythidaceae e Moraceae, relatadas em Siqueira et al. (2001) como as mais importantes na maioria dos levantamentos realizados nas Florestas de Terras Baixas com relação ao computo dos indivíduos, também foram as mais abundantes neste estudo. A comparação do índice de diversidade de Shannon-Wiener calculado para a área (H =2,60 nats.ind -1 ) demonstrou que o valor obtido é significativamente menor quando comparados com outros estudos. Silva et al. (2007), estudando a regeneração natural em 16 parcelas de 25 m 2 cada na Mata da Galinha situada na mata sul de Pernambuco encontrou H = 3,57 nats.ind -1. Sales e Schiavini (2007), estudando a regeneração natural em um fragmento florestal urbano encontrou H = 3,10 nats.ind -1 e Alvarenga et al. (2006), avaliando a regeneração natural na recomposição de matas ciliares em três nascentes em Minas Gerais obteve H s = 3,05, 2,15 e 2,33. Trabalhando com regeneração natural de espécies arbóreas ao longo de oito anos em um fragmento de floresta estacional semidecidual em Minas Gerais Higuchi et al. (2006) encontrou H = 3,59, estabelecendo como critério de inclusão o DAP de 5 cm e alturas distribuídas em classes, em que a classe 1 contemplou todos os indivíduos vivos até 1 m, a classe 2 indivíduos que estivessem entre 1 e 3 m e a classe 3 os indivíduos maiores que 3 m. Os casos supracitados sugerem uma maior diversidade em relação à área deste estudo, o que é certamente influenciado - com exceção de Silva et al. (2007) - pela intensidade amostral e diâmetro mínimo adotado na amostragem; mesmo assim, conforme Martins (1991), o H é um bom indicador da diversidade local e pode ser utilizado na comparação de diferentes tipologias em uma mesma área ou diferentes áreas com a mesma tipologia. O valor de Equabilidade (J ) obtido para a área (J =0,73) indicou que há uma distribuição homogenia de indivíduos por espécies, o que influenciou o valor de diversidade obtido. Esse valor de equabilidade reflete a abundância de B. conduru, B. discolor, E.ovata, P. giganteum, P. heptaphyllum e T. spruceanum em relação às demais espécies, o que representou 74,73% do total de indivíduos inventariados (Tabela 2 e Figura 2). Tais espécies também receberam destaques nos estudos de Silva et al. (2007) e Brandão et al. (2009). As espécies consideradas como raras, que, conforme Martins (1991), são aquelas amostradas com no máximo um indivíduo, corresponderam a 34,29% 8

9 das espécies amostradas (12 espécies) e juntas representam 4,23% do número de indivíduos e 6,04% do VI total da comunidade (Tabela 2). Tabela 2. Parâmetros fitossociológicos das espécies arbustivas e arbóreas em regeneração natural inventariadas em um trecho do fragmento florestal urbano denominado Mata do Privê em Camaragibe, PE, em ordem decrescente de VI. Espécies Ni DAi DRi FRi DoAi DoRi VI FAi (i/ha) (%) (%) (m 2 /ha) (%) (%) Eschweilera ovata ,76 0,95 15,97 0,552 30,80 24,51 Thyrsodium spruceanum ,68 0,75 12,61 0,248 13,85 13,04 Protium heptaphyllum ,56 0,65 10,92 0,258 14,42 11,97 Brosimum discolor ,97 0,4 6,72 0,137 7,66 8,79 Brosimum conduru ,75 0,3 5,04 0,126 7,04 6,61 Amaioua guianensis ,82 0,3 5,04 0,060 3,35 3,74 Inga capitata ,82 0,35 5,88 0,044 2,44 3,71 Protium giganteum ,23 0,1 1,68 0,062 3,48 3,13 Ocotea gardneri ,76 0,2 3,36 0,031 1,76 2,29 Cupania racemosa ,76 0,15 2,52 0,027 1,52 1,93 Inga thibaudiana ,76 0,1 1,68 0,027 1,53 1,66 Myrcia rostrata ,41 0,1 1,68 0,028 1,57 1,55 Miconia ligustroides ,06 0,1 1,68 0,032 1,80 1,51 Miconia prasina ,41 0,1 1,68 0,016 0,90 1,33 Psychotria carthagenensis ,06 0,1 1,68 0,016 0,87 1,20 Cupania revoluta ,70 0,1 1,68 0,015 0,84 1,07 Rollinia sp ,70 0,1 1,68 0,015 0,81 1,07 Simarouba amara ,06 0,1 1,68 0,008 0,44 1,06 Myrciaria tenella ,70 0,1 1,68 0,008 0,46 0,95 Ouratea hexasperma ,70 0,1 1,68 0,007 0,38 0,92 Licania tomentosa ,70 0,1 1,68 0,002 0,10 0,83 Nectandra cuspidata ,35 0,05 0,84 0,021 1,18 0,79 Himatanthus phagedaenicus ,35 0,05 0,84 0,013 0,72 0,64 Coccoloba polystachya ,35 0,05 0,84 0,010 0,57 0,59 Pogonophora schomburgkiana ,70 0,05 0,84 0,001 0,08 0,54 Dialium guianense ,70 0,05 0,84 0,001 0,07 0,54 Guarea guidonia ,35 0,05 0,84 0,006 0,32 0,50 Helicostylis tomentosa ,35 0,05 0,84 0,004 0,22 0,47 Continua... 9

10 Tabela 2. Continuação Espécies Ni DAi DRi FRi DoAi DoRi VI FAi (i/ha) (%) (%) (m 2 /ha) (%) (%) Palicourea sp ,35 0,05 0,84 0,003 0,18 0,46 Rheedia gardneriana ,35 0,05 0,84 0,003 0,18 0,46 Annona sp ,35 0,05 0,84 0,003 0,14 0,44 Schefflera morototoni ,35 0,05 0,84 0,003 0,14 0,44 Plathymenia foliolosa ,35 0,05 0,84 0,001 0,08 0,42 Cordia nodosa ,35 0,05 0,84 0,001 0,06 0,42 Casearia javitensis ,35 0,05 0,84 0,001 0,04 0,41 TOTAL , , Eschweilera ovata Thyrsodium spruceanum Brosimum discolor Protium heptaphyllum Brosimum conduru Protium giganteum Número de Indivíduos Figura 2. Ordenação das seis espécies mais importantes em termo de número de indivíduos nas 20 parcelas de regeneração natural na Mata do Privê. As espécies A. guianensis, B. conduru, B. discolor, C. racemosa, E. ovata, I. capitata, O. gardneri, P. giganteum, P. heptaphyllum e T. spruceanum destacaram-se na área de estudo como as dez espécies de maior valor de importância (Tabela 2 e Figura 3), tais espécies somam 79,72% do VI total desta comunidade e juntas correspondem a 83,10% do número de indivíduos inventariados, constituindo o grupo das espécies dominantes e também as mais abundantes. 10

11 80 70 Valor de Importância (%) Eschweilera ovata Thyrsodium spruceanum Protium heptaphyllum Brosimum discolor Brosimum conduru Amaioua guianensis Inga capitata Protium giganteum Ocotea gardneri Cupania racemosa Figura 3. Distribuição do valor de importância das dez principais espécies amostradas na regeneração natural em um trecho da Mata do Privê, O valor de importância está representado pelos três parâmetros fitossociológicos que o compõe: densidade relativa ( ), freqüência relativa ( ) e dominância relativa ( ). Com relação a E. ovata, a dominância foi o parâmetro que contribuiu para que a espécie fosse à de maior índice de valor de importância e representasse 24,51% do VI total, seguido por T. spruceanum que representou 13,04%. As demais espécies tiveram uma participação mais regular dos três parâmetros estruturais que compõem o valor de importância. Analisando isoladamente os valores de VI das principais espécies inventariadas na área de estudo, constataram-se alguns padrões particulares em termos de distribuição dos parâmetros relativos. Embora tenham sido amostradas com poucos exemplares, se comparado com as maiores abundâncias, A. guianensis, C. racemosa, I. capitata, O. gardneri e P. giganteum obtiveram posições de destaque na estrutura desta comunidade arbórea e arbustiva em regeneração natural. Observando seus respectivos valores de diâmetros e alturas, constatase que se trata de espécies que obtiveram os maiores valores para esses parâmetros, os quais refletem diretamente nos valores de dominância absoluta e, consequentemente, no valor do VI. Por outro lado, espécies com um grande número de indivíduos e pequenas dimensões, segundo Monteiro (1994) apud Pinto e Pinto (1999), em geral não alcançam grandes valores de dominância. No entanto, ao se somar os valores da densidade e frequência, algumas se sobressaem ao computar o VI, fato que ocorreu com E. ovata, B. conduru, B. discolor, P. heptaphyllum e T. spruceanum. Conclusão Mediante o estudo do trecho do fragmento, pode-se constatar a existência de uma considerável diversidade florística de espécie arbóreo-arbustivas em regeneração natural, apesar das perturbações que vem sofrendo. Acredita-se desta forma, 11

12 que o componente vegetacional atinja as características florísticas e estruturais próximas as da vegetação original futuramente de forma natural, caso haja ações de manejo que minimizem os efeitos da perturbação. Os altos valores de VI de E.ovata, P.heptaphyllum e T.spruceanum encontrados demonstram que essas espécies são as mais características da regeneração natural na área estudada. Referências ALVARENGA, A.P.; BOTELHO. S.A.; PEREIRA, I. M. Avaliação da regeneração natural na recomposição de matas ciliares em nascentes na região sul de Minas Gerais. Cerne, v.12, n. 4, p , AMO RODRÍGUES, S.; GÓMEZ-POMPA, A. Crescimento de estados juveniles de plantas em Selva Tropical Alta Perenifólia. In: GÓMES- POMPA, A.; VÁZQUEZ-YANEES, C.; AMO RODRÍGUES, S. Regeneration de Selvas. México: Continental, 1976, p BADIRU, A.I.; RODRÍGUEZ, A.C.M.;PIRES, M.A.F. The Urbanforest and Green space Classification Model in the Spatial Arrangement of Registro-SP, Brazil. In: 45 th Congress of the European Regional Science Association. "Land Use and Water Management in a Sustainable Network Society", p BRANDÃO, C. F. L. S.; MARANGON, L.C; FERREIRA, R. L. C.; LINS E SILVA, A.C.B. Estrutura fitossociológica e classificação sucessional do componente arbóreo em um fragmento de floresta atlântica em Igarassu Pernambuco. Agrária (Recife. Online), v. 4, n. V, p. 5-61, BROWER, J.E.;ZAR, J.H. Field and laboratory methods for general ecology. 3.ed. Dubuque: Wm. C. Brown Publishers, CARVALHO, J.O.P. Análise estrutural da regeneração natural em floresta tropical densa na região do Tapajós no estado do Pará f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Paraná, Curitiba PR. CRONQUIST, A. The evolution and classification of flowering plants. 2.ed. New York: The New York Botanical Garden, DANIL, O.; JANKAUSKI, J. Avaliação de metodologia para o estudo do estoque de sementes do solo. IPEF, v.41/42, n.2, p , FINOL, U.H. Nuevos parametros a considerarse en el analisis estructural de las selvas virgines tropicales. Revista Florestal Venezolana, v. 14, n. 21, p , 1971 HARRIS, R.W.; CLARK, J.R.; MATHENY, N.P. Arboriculture: integrated management of landscape trees, shrubs, and vines. New Jersey: Prentice Hall, HIGUCHI, P.; REIS, M.G.F.; REIS, G.G.; PINHEIRO, A.L.; SILVA, C.T.; OLIVEIRA, C.H.R. Composição florística da regeneração natural de espécies arbóreas ao longo de oito anos em um fragmento de floresta estacional semidecidual, em Viçosa, MG. Revista Árvore, v.30, n. 6, p , MARTINS, F.R. Estrutura de uma floresta mesófila. 2ª ed. Universidade estadual de Campinas: Campinas. (Série teses), MILLER, R.W. Urban Forestry: planning and managing urban greens paces. 2nd ed. New Jersey: Prentice-Hall, MÜELLER-DOMBOIS, D.; ELLEMBERG, H Aims and methods of vegetation ecology. 3.ed. New York: John Willey and Sons, NARVAES, I.S.; BRENA, D.A.; LONGHI, S.J. Estrutura da regeneração em floresta ombrófila mista na floresta nacional de São Francisco de Paula, RS. Ciência Florestal, v.15, n.4, p , PEAECE, D.; PERRINGS, C.; BROWN, K.; EWANSON, T. Economics and conservation of global biological diversity. 2.ed. London: GEF PIMENTEL, A.; PUTTON, V.; WATZLAWICK, L.F.; VALÉRIO, A.F.; SAUERESSING, D. Fitossociologia do subbosque do parque ambiental Rubens Dallegrave, Irati, PR. Floresta, v. 38, n. 3, p , PINTO, J.R.R.; OLIVEIRA-FILHO, A.T. Perfil florístico e estrutura da comunidade arbórea de uma floresta de vale no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, Brasil. Revista brasileira de Botânica, vol.22, n.1, p , POGGIANI, F. Estrutura, funcionamento e classificação das florestas: implicações 12

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