DEPENDÊNCIA QUÍMICA Transtorno Mental

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1 DEPENDÊNCIA QUÍMICA A DEPENDÊNCIA de qualquer substância psicoativa, ou seja, qualquer droga que altere o comportamento e que possa causar dependência (álcool, maconha, cocaína, crack, medicamentos para emagrecer à base de anfetaminas, calmantes indutores de dependência ou "faixa preta" etc.). A dependência se caracteriza por o indivíduo sentir que a droga é tão necessária (ou mais!) em sua vida quanto alimento, água, repouso, segurança. A dependência química é uma doença e considerada como um Transtorno Mental. Os dependentes químicos são vistos como pessoas fracas, de pouca força de vontade, sem bom senso e sem sabedoria. Porém, quando consideramos como uma doença, podemos olhar sob outra perspectiva: de que se trata de um transtorno em que o portador desse distúrbio perde o controle do uso da substância, e sua vida psíquica, emocional, espiritual, física vão deteriorando gravemente. Nessa situação, a maioria das pessoas precisa de tratamento e de ajuda competente e adequada. "QUÍMICA" se refere ao fato de que o que provoca a dependência é uma substância química. O álcool, embora a maioria das pessoas o separem das drogas ilegais, é uma droga tão ou mais poderosa em causar dependência em pessoas predispostas quanto qualquer outra droga, ilegal ou não. A Organização Mundial de Saúde reconhece as dependências químicas como doenças. Uma doença é uma alteração da estrutura e funcionamento normal da pessoa, que lhe seja prejudicial. Por definição, como o diabete ou a pressão alta, a doença da dependência não é culpa do dependente; o paciente somente pode ser responsabilizado por não querer o tratamento, se for o caso. Exatamente da mesma maneira que poderíamos cobrar o diabético ou o cardíaco de não querer tomar os medicamentos prescritos ou seguir a dieta necessária. Dependência química não é simplesmente "falta de vergonha na cara" ou um problema moral. As dependências químicas não têm uma causa única, mas sim, são o produto de vários fatores que atuam ao mesmo tempo, sendo que, às vezes, uns são mais predominantes naquele paciente específico que outras. No entanto, sempre há mais de uma causa. Por exemplo, existe uma predisposição física e emocional para a dependência, própria do indivíduo. Vivendo como um dependente, o paciente acaba tendo uma série de problemas sociais, familiares, sexuais, profissionais, emocionais, religiosos etc., que são consequência e não causa de seu problema. Portanto, as causas são internas, não externas. Problemas de vida não geram dependência química. A DQ (dependência química) gera inúmeros problemas sociais, familiares, físicos etc. Sem tratamento adequado, as dependências químicas tendem a piorar cada vez mais com o passar do tempo a qualidade de vida, a vida em família, o trabalho, bem como o convívio social das pessoas, pois o dependente químico, esteja ou não em recuperação, esteja ou não bebendo ou usando outras

2 drogas, sempre foi e sempre será um dependente. Não existe cura para a dependência, nunca o paciente poderá beber ou usar outras drogas de maneira controlada, como ocorre no diabetes, não existe cura, pois ele sempre será diabético ou dependente. Contudo, apesar de nunca mais poder usar álcool ou outras drogas de maneira "social" ou "recreativa", da mesma maneira que um diabético nunca vai poder comer açúcar em quantidade, o dependente, se aceitar e realmente se engajar no tratamento, pode viver muito bem sem a droga e sem as consequências da dependência ativa. É importante notar que qualquer avanço em termos de recuperação depende de um real e sincero desejo do paciente: ninguém "trata" o dependente se ele não quiser se tratar. Preocupado com essa problemática, surge no Brasil na década de 1980 a redução de danos, como uma abordagem ao fenômeno das drogas que visa minimizar danos sociais e à saúde associados ao uso de substâncias psicoativas. O início destas intervenções foram marcado por ações no campo da saúde, que hoje tem se ampliado da esfera do direito à saúde para a do direito à cidadania e dos Direitos Humanos. As práticas de redução de danos buscam a socialização política de usuários de drogas de maneira crítica, no sentido de tornarem-se protagonistas, de promoverem o autocuidado com a saúde e a busca por direitos, pela discussão de políticas governamentais e políticas de estado, numa perspectiva que passa pelo individual e também pelo coletivo. A atuação em redução de danos hoje tem uma perspectiva mais ampla, de promoção de direitos individuais e sociais de usuário de drogas, mas sua origem data de 1926, na Inglaterra, com a publicação do Relatório Rolleston, a partir do qual se indicava a prescrição médica de opiáceos para dependentes químicos de heroína, como forma de prevalecer os benefícios desta administração frente aos potenciais riscos da síndrome de abstinência. Já a primeira iniciativa comunitária, surgiu na Holanda em 1984, como reivindicação de usuários de drogas injetáveis, que preocupados com os elevados índices de Hepatite B entre si, por conta do compartilhamento de seringas, demandaram ações do governo para a contenção da epidemia, e a partir de então foi criado o primeiro programa de distribuição e troca de agulhas e seringas. No Brasil a primeira experiência em redução de danos, ocorreu em 1989, na cidade de Santos, com a distribuição de seringas estéreis entre usuários de drogas injetáveis com o objetivo de conter a disseminação do HIV/AIDS, e desde então em muitos estados brasileiros tem sido desenvolvidas ações nesta perspectiva, sejam por instituições públicas ou por organizações da sociedade civil, e com apoio, sobretudo das diretrizes do

3 Ministério da Saúde, por meio dos Programas Nacionais de DST/AIDS, Hepatites Virais e Saúde Mental. Estas ações também se ampliaram para diferentes drogas e diferentes formas de uso de drogas, saindo do foco do usuário de droga injetável. Estas ações se mostraram bastante responsivas a problemática das drogas, a partir do momento que os índices de infecção pelo HIV tiveram queda expressiva entre os usuários de drogas injetáveis desde o início das ações de redução de danos. Segundo dados epidemiológicos do Ministério da Saúde, a prevalência de HIV entre usuários de drogas injetáveis era de 28,0% em 1993, chegando a 10,2% no ano de As estratégias de redução de danos são voltadas para qualquer cidadão, desde aquele que ainda não experimentou drogas, até aquele com uso problemático. No entanto, em geral, as abordagens têm como prioridade, populações em contextos de vulnerabilidade. A vulnerabilidade de uma pessoa não fica restrita a um determinado comportamento ou conduta, mas está relacionada ao ambiente em que se dá, e também ao contexto sociocultural. O aspecto social da vulnerabilidade se refere a possibilidade de acesso às informações e a capacidade de elaborá-las e incorporá-las nas práticas cotidianas, o que implica na oportunidade de acesso às informações, a recursos materiais e às instituições e serviços, assim como estar livre de estigmas e preconceitos. A partir deste modelo, as análises e intervenções se dão considerando que as pessoas não são a priori vulneráveis, mas que podem estar em uma situação de vulnerabilidade. No entanto, o preconceito e o estigma associados ao usuário de drogas e também às ações de redução de danos, decorrentes de uma cultura de combate às drogas, caracterizam a dificuldade de institucionalização das práticas de redução de danos nos serviços públicos enquanto políticas públicas, pois até então tínhamos uma omissão histórica da saúde pública, no que tange a atenção ao usuário de drogas, pois ele foi relegada para a justiça, segurança pública e instituições religiosas, o que contribuiu para a disseminação de uma cultura que associa o uso de drogas à criminalidade, promovendo práticas e modelos de exclusão e separação do indivíduo da sociedade. Contudo, essa articulação entre saúde, direito, justiça e também a moral religiosa, torna-se um empecilho para a identificação do usuário de drogas como cidadão de direitos e sujeito político, ao mesmo tempo observamos a predominância da política de combate às drogas não respondendo de forma eficiente e efetiva aos problemas que podem decorrer deste fenômeno.

4 No entanto, o convívio com o dependente faz com que os familiares adoeçam emocionalmente, sendo necessário que o familiar também se trate, e, ao mesmo tempo, receba orientações a respeito de como lidar com o dependente, como lidar com seus sentimentos em relação ao dependente, o que fazer, o que não fazer, e sobre como proteger a si e aos demais membros da família de problemas emocionais causados pela doença do dependente. Muitas vezes, os familiares se assustam quando a gente fala que também eles necessitam de tratamento; ninguém quer ser chamado de doente. No entanto, todos os familiares de dependentes que encontramos durante nossa vida profissional nos relataram pelo menos alguma consequência ou problema relacionado à dependência de uma pessoa próxima. Do nosso ponto de vista, quanto mais tempo o dependente e o familiar levarem para admitir a real necessidade de ajuda, maior tempo sofrerão. É uma doença química: Pelo fato de que a dependência é provocada por uma reação química no metabolismo do corpo. O álcool, embora a maioria das pessoas o separe das drogas ilegais, é uma droga tão ou mais poderosa em causar dependência em pessoas predispostas, quanto qualquer outra droga, ilegal ou não. É uma doença interna e não externa: A causa básica e única é o uso do produto, mas existem fatores internos inerentes ao organismo, que atuam ao mesmo tempo direta e indiretamente e que contribuem para a instalação da doença, provocando uma predisposição física e emocional para a dependência. As expressões externas de uma dependência, como uma série de problemas sociais (pressão de grupo, moda, fome e miséria), familiares (falta de diálogo com os pais), sexuais, profissionais, emocionais (ansiedade, culpa), etc., não são as geradoras da dependência química e sim consequências de um determinado estilo de vida. É uma doença progressiva: A lógica da interrupção desse processo destrutivo é não usar mais a droga, caso contrário a tendência é piorar com o passar do tempo. É uma doença crônica incurável: Uma vez dependente químico, sempre dependente, indiferente de estar ou não em recuperação, usando ou não usando algum tipo de droga. Não há cura para a dependência; existe sim tratamento com êxito - contínuo e permanente. É uma doença controlável: Mesmo que não se possa usar o álcool ou outras drogas de maneira social ou recreativa, o dependente, se aceitar, e realmente se empenhar no tratamento, poderá viver muito bem sem a droga e sem as consequências negativas do seu uso frequente. Qualquer tipo de comportamento toxicomaníaco tem uma incidência sobre aqueles que rodeiam a pessoa em causa e, sobretudo, sobre a sua família, tornando-a codependente do problema. O convívio com o dependente faz com que os familiares

5 adoeçam emocionalmente, sendo necessário que o familiar também se trate, e, ao mesmo tempo, receba orientações a respeito de como lidar com o dependente, como lidar com seus sentimentos em relação ao mesmo. É uma doença física: Se manifesta pelo aparecimento de profundas modificações físicas, alterando o metabolismo orgânico quando se interrompe o uso da droga. Essas alterações físicas obrigam o usuário a continuar consumindo tóxicos; caso contrário ocorre uma crise ou síndrome de abstinência. Essas alterações presentes na Síndrome de Abstinência se manifestam por sinais e sintomas de natureza física e variam conforme a droga. É uma doença psicológica: É a sensação de satisfação e um impulso psíquico provocado pelo uso da droga que faz com que o indivíduo a tome continuamente, para permanecer satisfeito e evitar mal estar, ou seja, quando o consumo repetido cria o invencível desejo de usá-lo pela satisfação que produz. A falta do tóxico deixa o usuário abatido, em lastimável estado psicológico. Quando privados os dependentes sofrem modificações de comportamento, mal-estar, e uma vontade irreprimível de usar a droga. Os tóxicos que criam dependência psíquica, dizemos que provocam 1 hábito. Segundos os critérios diagnósticos do DSM-IV 5 a Dependência de Substância se apresenta sob os seguintes sintomas: 1. Tolerância - Definida por qualquer um dos aspectos: a - necessidade progressiva de maiores quantidades da substância pra atingir o efeito desejado; b - significativa diminuição do efeito após o uso continuado da mesma quantidade da substância. 2. Abstinência - Manifestada por qualquer um dos seguintes aspectos: a - presença de sintomas como ansiedade, irritabilidade, insônia e sinais fisiológicos (tremor) desconfortáveis após a interrupção do uso da substância ou diminuição da quantidade consumida usualmente; b - consumo da mesma substância ou outra similar a fim de aliviar ou evitar os sintomas de abstinência. 3. Ingestão da substância em quantidades maiores ou por um período maior do que o inicialmente desejado. 4. Desejo de diminuir - O indivíduo expressa o desejo de reduzir ou controlar o consumo e a quantidade da substância ou apresenta tentativas nesse sentido, porém mal sucedidas. 5. Perda de Tempo - Boa parte do tempo do indivíduo é gasto na busca e obtenção da

6 substância, na sua utilização ou na recuperação de seus efeitos. 6. Negligência em relação às atividades - O repertório de comportamentos do indivíduo, como atividades sociais, ocupacionais ou de lazer do indivíduo encontra-se extremamente limitado em virtude do uso da substância. 7. Persistência no uso - Embora o indivíduo se mostre consciente dos problemas ocasionados, mantidos e/ou acentuados pela substância, sejam físicos ou psicológicos, seu consumo não é interrompido. Os sintomas: é possível identificar se a pessoa é ou não dependente química. No caso, para ser considerado um dependente, isso significa que o indivíduo não consegue passar muito tempo sem consumir a droga em questão, sob a consequência de acusar a abstinência. Todavia é importante salientar que o consumo de drogas normalmente segue um padrão que no fim leva muito rapidamente para a dependência química. Um dos sinais que podem ajudar a identificar, é que o indivíduo sente a necessidade de aumentar a dose da droga para que esta continue a fazer efeito, o consumo torna-se cada vez mais constante apesar de desejar consumir menos, e o sinal mais explícito no que diz respeito a um dependente químico é a abstinência. A abstinência é classifica quando o sujeito deixa de usar a droga depois de muito tempo de consumo, o seu corpo vai acusar sintomas abstinência ou ressaca. Os principais sintomas de quem acusa abstinência são: irritação, insônia, confusão mental, alucinações, convulsões, desejo muito forte de consumir a droga, desespero, afastamento social, descuido consigo mesmo e com a sua aparência, entre outros. Quando uma pessoa consome uma droga para relaxar, e esse efeito passa, há um aumento da ansiedade e por isso os efeitos de abstinência são imediatos, causando a necessidade de voltar a consumir a droga para obter relaxamento. Os tratamentos para a dependência química são muito variados, contudo, a dependência química é bastante difícil de ser tratada, porque existe um elevado índice de reincidência e/ou recaídas, muito por culpa da ressaca, do mal-estar causado pela abstinência ou pela síndrome de dependência estabelecida. Por mais que o sujeito queira parar de consumir, o seu corpo vai necessitar das substâncias causando um grande desconforto, por isso para se recuperar o sujeito vai necessitar de muita força de vontade, sendo muito importante uma estimulação constante para a continuação do tratamento. Porém o tratamento da DQ

7 deve ser iniciado com uso de líquidos, seja na forma venosa ou por via oral, com a utilização de vitaminas, principalmente as do complexo B e C. O tratamento em si passa por fazer que o indivíduo deixe de usar as drogas sendo preparado para enfrentar os sinais de abstinência. Na maioria dos casos a dependência é tão forte que o sujeito não pode deixar totalmente o uso das drogas tendo então que reduzir o consumo regularmente até que este chegue a zero. O dependente será tratado de acordo com a droga que consumia e com o grau de dependência em que se encontrava. O dependente deve sempre ter um acompanhamento especial por uma equipe multiprofissional, e dificilmente se pode afirmar que esteja totalmente curado, porque as recaídas podem acontecer de um momento para o outro, ou devido a alguma situação menos feliz. Outros tipos de medicamentos podem ser utilizado para o tratamento, mas sempre com acompanhamento médico porque também podem causar dependência. Para a reabilitação de um dependente químico, é essencial ajudá-lo a encontrar atividades que substituam o prazer proporcionado pela droga, sendo que estes devem ser encaminhados para Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos, clinicas ou ambulatórios especializados, sendo que no Brasil atualmente é oferecido os serviços de CAPS AD (Centros de Atenção Psicossocial), que trabalham com equipes multiprofissionais, na lógica do território, público, as vezes com internações. Contudo, a internação deve ser a última tentativa, após esgotadas todas as demais estratégias, sendo que estas devem ocorrer em hospitais gerais, em função do surgimento de comorbidades, e seguindo a política de saúde mental vigente. A dependência química é uma das doenças psiquiátricas mais frequentes da atualidade. No caso do cigarro estima-se, de 25% a 35% dos adultos dependem da nicotina. A prevalência da dependência de álcool no Brasil está entre 8 a 12% da população adulta segundo o 1º Levantamento Domiciliar Sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no país, realizado em 2001 pela Universidade Federal de São Paulo. Nas ações de enfermagem devemos priorizar: Histórico vulnerabilidade genética, biológica, relações familiares, influências ambientais, sociais e dos pares; Identificar sintomas intoxicação aguda e abstinência; Interrogar padrões de uso (frequência, tempo, partilhamento); Avaliação física; Avaliar respostas comportamentais como sentimentos de raiva, ansiedade, culpa, vergonha, desespero, depressão;

8 Identificar mecanismos de defesa: negação, racionalização e projeção; Avaliar impacto do uso abusivo no funcionamento do indivíduo: perda do emprego, segurança financeira, perda relações pessoais, perda respeito próprio e autoestima; Devemos ainda auxiliar o dependente químico à: Estabelecer metas realistas com desintoxicação, obter conhecimento relativo ao uso abusivo da substância, modificar estilo de vida que leva à dependência; Manter atitude de aceitação, evitando comportamento crítico; Encorajar participação de autoajuda; Identificar pontos fortes do cliente para utilizar na manutenção da abstinência; Produzir entrevistas motivacionais. Referencias Kaplan, H.I.; Sadock, B.J. Manual de psiquiatria clínica. 9 ed. Porto Alegre: Artmed, Schuckit, M. Abuso de álcool e drogas: uma orientação clínica ao diagnóstico e tratamento. Porto Alegre: Artemed, Stuart, G.W.; Laraia, M. T. Enfermagem psiquiátrica: princípios e práticas. 6 ed. Porto Alegre: Artemed, Townsend, M. C. Enfermagem psiquiátrica: conceitos e cuidados. Guanabara Koogan, 2002.

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