SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

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1 MÓDULO 11 SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO 11.2 ATIVIDADES PERIGOSAS ESTE FASCÍCULO SUBSTITUI O DE IGUAL NÚMERO ENVIADO ANTERIORMENTE AOS NOSSOS ASSINANTES. RETIRE O FASCÍCULO SUBSTITUÍDO, ANTES DE ARQUIVAR O NOVO, PARA EVITAR A SUPERLOTAÇÃO DA PASTA. EXPEDIÇÃO: ª EDIÇÃO

2 SUMÁRIO ASSUNTO PÁGINA ADICIONAL DE PERICULOSIDADE INTRODUÇÃO DEFINIÇÃO EXPLOSIVOS ÁREAS DE RISCO INFLAMÁVEIS TRANSPORTE DE VASILHAMES Expressões Técnicas ÁREAS DE RISCO SERVIÇOS DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E ARMAZENAGEM EMPREGADOS DO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE ATIVIDADES PERIGOSAS RADIAÇÕES IONIZANTES E SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS ATIVIDADES PERIGOSAS ADICIONAL INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO SUPRESSÃO DO ADICIONAL SIMULTANEIDADE COM INSALUBRIDADE OUTRAS ATIVIDADES PERIGOSAS CARACTERIZAÇÃO DA PERICULOSIDADE REQUERIMENTO DE PERÍCIA TRABALHO DA MULHER TRABALHO DO MENOR EXEMPLOS PRÁTICOS FASCÍCULO 11.2 COAD 2

3 11.2. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE INTRODUÇÃO Há empresas que por comercializarem certos tipos de produtos, ou prestarem determinados tipos de serviços, expõem seus empregados a risco de vida. Como não há uma forma de as empresas garantirem a integridade de seus empregados expostos à situação de perigo, a legislação instituiu um adicional ao salário para compensar o fator de risco DEFINIÇÃO Atividades ou operações perigosas são aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente do trabalhador com inflamáveis, explosivos, energia elétrica ou radiações ionizantes e substâncias radioativas, em condições de risco acentuado ou em potencial. Todas as áreas de risco devem ser delimitadas sob responsabilidade do empregador EXPLOSIVOS São consideradas atividades ou operações perigosas as executadas com explosivos sujeitos à degradação química ou autocatalítica, e à ação de agentes exteriores, tais como calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos sísmicos, choque e atritos, sendo realizadas: ATIVIDADES no armazenamento de explosivos no transporte de explosivos na operação de escova dos cartuchos de explosivos na operação de carregamento de explosivos na detonação na verificação de detonações falhadas na queima e destruição de explosivos deteriorados nas operações de manuseio de explosivos TRABALHADOR todos os trabalhadores nessa atividade ou que permaneçam na área de risco todos os trabalhadores nessa atividade todos os trabalhadores nessa atividade todos os trabalhadores nessa atividade todos os trabalhadores nessa atividade todos os trabalhadores nessa atividade todos os trabalhadores nessa atividade todos os trabalhadores nessa atividade ÁREAS DE RISCO São consideradas áreas de risco: a) nos locais de armazenagem de pólvoras químicas, artifícios pirotécnicos e produtos químicos usados na fabricação de misturas explosivas ou de fogos de artifícios, a área compreendida no quadro abaixo: QUANTIDADE ARMAZENADA EM QUILOS até mais de até mais de até mais de até (*) (*) quantidade máxima que não pode ser ultrapassada. FAIXA DE TERRENO ATÉ A DISTÂNCIA MÁXIMA DE 45 metros 90 metros 110 metros 180 metros b) nos locais de armazenagem de explosivos iniciadores, a área compreendida no quadro abaixo: QUANTIDADE ARMAZENADA EM QUILOS até 20 mais de 20 até 200 mais de 200 até 900 mais de 900 até mais de até mais de até mais de até (*) (*) quantidade máxima que não pode ser ultrapassada. FAIXA DE TERRENO ATÉ A DISTÂNCIA MÁXIMA DE 75 metros 220 metros 300 metros 370 metros 460 metros 500 metros 530 metros FASCÍCULO 11.2 COAD 3

4 c) nos locais de armazenagem de explosivos de ruptura e pólvoras mecânicas (pólvora negra e pólvora chocolate ou parda), a área de operação compreendida no quadro abaixo: QUANTIDADE EM QUILOS FAIXA DE TERRENO ATÉ A DISTÂNCIA MÁXIMA DE até 23 mais de 23 até 45 mais de 45 até 90 mais de 90 até 135 mais de 135 até 180 mais de 180 até 225 mais de 225 até 270 mais de 270 até 300 mais de 300 até 360 mais de 360 até 400 mais de 400 até 450 mais de 450 até 680 mais de 680 até 900 mais de 900 até mais de até mais de até mais de até mais de até mais de até mais de até mais de até mais de até mais de até mais de até mais de até mais de até mais de até mais de até mais de até mais de até mais de até mais de até metros 75 metros 110 metros 160 metros 200 metros 220 metros 250 metros 265 metros 280 metros 300 metros 310 metros 345 metros 365 metros 405 metros 435 metros 460 metros 480 metros 490 metros 510 metros 520 metros 530 metros 570 metros 620 metros 660 metros 700 metros 780 metros 860 metros metros metros metros metros metros FASCÍCULO 11.2 COAD 4

5 INFLAMÁVEIS São considerados inflamáveis os produtos que possam ser convertidos em chamas. Para esse efeito, considera-se líquido combustível todo aquele que possua ponto de fulgor igual ou superior a 70 C e inferior a 93,3 C. As operações de transporte de inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granel, são consideradas em condições de periculosidade, com exclusão para o transporte em pequenas quantidades, até o limite de 200 litros para os inflamáveis líquidos e 135 quilos para os inflamáveis gasosos liquefeitos. As quantidades de inflamáveis, contidas nos tanques de consumo próprio dos veículos, não serão consideradas para fins de periculosidade. Assim, o combustível contido no tanque de um caminhão de entrega de eletrodomésticos, por exemplo, não caracteriza situação de risco iminente para o motorista e os ajudantes, não gerando o direito ao adicional de periculosidade. São consideradas atividades ou operações perigosas as realizadas: ATIVIDADES TRABALHADORES na produção, transporte, processamento e armazenagem de gás liquefeito no transporte e armazenagem de inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos e de vasilhames vazios não desgaseificados ou decantados todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na área de risco todos os trabalhadores da área de operação nos postos de reabastecimento de aeronaves todos os trabalhadores da área de operação nos locais de carregamento de navios-tanque, vagões-tanque e caminhões-tanque e enchimento de vasilhames, com inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos nos locais de descarga de navios-tanque, vagões-tanque e caminhões-tanque com inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos ou de vasilhames vazios não desgaseificados ou decantados nos serviços de operações e manutenção de navios-tanque, vagões-tanque, caminhões-tanque, bombas e vasilhames, com inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos, ou vazios não desgaseificados ou decantados nas operações de desgaseificação, decantação e reparos de vasilhames não desgaseificados ou decantados nas operações de teste de aparelhos de consumo de gás e seus equipamentos todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na área de risco todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na área de risco todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na área de risco todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na área de risco todos os trabalhadores nessas atividades ou que operam na área de risco no transporte de inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos em caminhão-tanque motorista e ajudantes no transporte de vasilhames (em caminhões de carga), contendo inflamável líquido em quantidade total, igual ou superior a 200 litros, quando não observado o disposto no item no transporte de vasilhames (em carreta ou caminhão de carga), contendo inflamável gasoso líquido em quantidade total, igual ou superior a 135 quilos na operação em postos de serviço e bombas de abastecimento de inflamáveis líquidos motorista e ajudantes motorista e ajudantes operador de bomba e trabalhadores que operam na área de risco TRANSPORTE DE VASILHAMES Não se caracterizam periculosidade, para fins de recebimento do adicional, o manuseio, a armazenagem e o transporte de recipientes de até 5 litros, lacrados na fabricação, contendo líquidos inflamáveis, independentemente do número total de recipientes manuseados, armazenados ou transportados, sempre que obedecidas as Normas Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e a legislação sobre produtos perigosos relativa aos meios de transporte utilizados. Do mesmo modo, também não caracterizam periculosidade, o manuseio, a armazenagem e o transporte de líquidos inflamáveis em embalagens certificadas, simples, composta ou combinadas, desde que obedecidos os limites constantes do quadro a seguir, independentemente do número total de embalagens manuseadas, armazenadas ou transportadas, sempre que obedecidas as Normas FASCÍCULO 11.2 COAD 5

6 Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a Norma NBR /91 e a legislação sobre produtos perigosos relativa aos meios de transporte utilizados. Embalagem interna Recipientes de vidro com mais de 5 e até 10 litros; Plástico com mais de 5 e até 30 litros; Metal com mais de 5 e até 40 litros Capacidade Máxima para Embalagens de Líquidos Inflamáveis Embalagem combinada Embalagem externa I II III Tambores de: Metal 250kg 400kg 400kg Plástico 250kg 400kg 400kg Madeira compensada 150kg 400kg 400kg Fibra 75kg 400kg 400kg Caixas Aço ou alumínio 250kg 400kg 400kg Madeira natural ou compensada 150kg 400kg 400kg Madeira aglomerada 75kg 400kg 400kg Papelão 75kg 400kg 400kg Plástico flexível 60kg 60kg 60kg Plástico rígido 150kg 400kg 400kg Bombonas Aço ou alumínio 120kg 120kg 120kg Plástico 120kg 120kg 120kg Embalagens Simples I II III Tambores Aço, tampa não removível 250l Aço, tampa removível 250l** Alumínio, tampa não removível 250l Alumínio, tampa removível 250l** 450l 450l Outros metais, tampa não removível 250l Outros metais, tampa removível 250l** Plástico, tampa não removível 250l** Plástico, tampa removível 250l** Bombonas Aço, tampa não removível 60l Aço, tampa removível 60l** Alumínio, tampa não removível 60l Alumínio, tampa removível 60l** 60l Outros metais, tampa não removível 60l 60l Outros metais, tampa removível 60l** Plástico, tampa não removível 60l Plástico, tampa removível 60l** FASCÍCULO 11.2 COAD 6

7 Embalagens Compostas I II III Plástico com tambor externo de aço ou alumínio Plástico com tambor externo de fibra, plástico ou compensado 250l 250l 250l Plástico com engradado ou caixa externa de aço ou alumínio ou madeira externa ou caixa externa de compensado ou de cartão ou de plástico rígido Vidro com tambor externo de aço, alumínio, fibra 120l 250l 250l Compensado, plástico flexível ou 60l 60l 60l em caixa de aço, alumínio, madeira, papelão ou compensado 60l 60l 60l * Conforme definições NBR ABNT ** Somente para substâncias com viscosidade maior que 200mm 2 /seg Expressões Técnicas Para se cumprir de forma adequada as normas de transporte e armazenamento de líquidos inflamáveis acondicionados em pequenos volumes, é necessário que se esclareça os termos técnicos empregados no quadro do item anterior e na legislação referente à periculosidade. As expressões técnicas são definidas da seguinte forma: Bombonas: Elementos de metal ou plástico, com seção retangular ou poligonal. Caixas: Elementos com faces retangulares ou poligonais, feitas de metal, madeira, papelão, plástico flexível, plástico rígido ou outros materiais compatíveis. Embalagens ou Embalagens Simples: Recipientes ou quaisquer outros componentes ou materiais necessários para embalar; com a função de conter e proteger líquidos inflamáveis. Embalagens Combinadas: Uma combinação de embalagens, consistindo em uma ou mais embalagens internas acondicionadas numa embalagem externa. Embalagens Compostas: Consistem em uma embalagem externa e um recipiente interno, construídos de tal forma que o recipiente interno e a embalagem externa formam uma unidade que permanece integrada, que se enche, manuseia, armazena, transporta e esvazia como tal. Embalagens Certificadas: São aquelas aprovadas nos ensaios e padrões de desempenho fixados para embalagens, da NBR /91. Embalagens Externas: São a proteção exterior de uma embalagem composta ou combinada, juntamente com quaisquer outros componentes necessários para conter e proteger recipientes ou embalagens. Embalagens Internas: São as que para serem manuseadas, armazenadas ou transportadas, necessitam de uma embalagem externa. Embalagens: Os líquidos inflamáveis classificam-se para fins de embalagens segundo 3 grupos, conforme o nível de risco: * Embalagens I alto risco; * Embalagens II risco médio; * Embalagens III baixo risco. Lacrados: Fechados, no processo de envasamento, de maneira estanque para que não venham a apresentar vazamentos nas condições normais de manuseio, armazenamento ou transporte, assim como decorrentes de variações de temperatura, umidade ou pressão ou sob os efeitos de choques e vibrações. Líquidos Inflamáveis: todo aquele com ponto de fulgor inferior a 70 graus centígrados e pressão de vapor não excedente a 2,8kg/cm 2 absoluta a 37,7 graus centígrados. Recipientes: Elementos de contenção, com quaisquer meios de fechamento, destinados a receber e conter líquidos inflamáveis. Exemplos: latas, garrafas, etc. Tambores: Elementos cilíndricos de fundo plano ou convexo, feitos de metal, plástico, madeira, fibra ou outros materiais adequados. Esta definição inclui, também, outros formatos, excluídas bombonas. Por exemplo: redondo de bocal cintado ou em formato de balde. FASCÍCULO 11.2 COAD 7

8 ÁREAS DE RISCO São consideradas áreas de risco: ATIVIDADE poços de petróleo em produção de gás unidade de processamento das refinarias ÁREA DE RISCO círculo com raio de 30 metros, no mínimo, com centro na boca do poço faixa de 30 metros de largura, no mínimo, contornando a área de operação outros locais de refinaria onde se realizam operações com inflamáveis em estado de volatilização ou possibilidade de volatilização decorrente de falha ou defeito dos sistemas de segurança e fechamento das válvulas faixa de 15 metros de largura, no mínimo, contornando a área de operação tanques de inflamáveis líquidos tanques elevados de inflamáveis gasosos toda a bacia de segurança círculo com raio de 3 metros com centro nos pontos de vazamento eventual (válvulas, registros, dispositivos de medição, por escapamento, gaxetas) carga e descarga de inflamáveis líquidos contidos em navios, chatas e batelões afastamento de 15 metros da beira do cais, durante a operação, com extensão correspondente ao comprimento da embarcação abastecimento de aeronaves toda área de operação enchimento de vagões-tanque e caminhões-tanque com inflamáveis líquidos enchimento de vagões-tanque e caminhões-tanque com inflamáveis gasosos liquefeitos enchimento de vasilhames com inflamáveis gasosos liquefeitos enchimento de vasilhames com inflamáveis líquidos em locais abertos círculo com raio de 15 metros com centro nas bocas de enchimento dos tanques círculo com raio de 7,5 metros com centro nos pontos de vazamento eventual (válvulas e registros) círculo com raio de 15 metros com centro nos bicos de enchimento círculo com raio de 7,5 metros com centro nos bicos de enchimento enchimento de vasilhames com inflamáveis líquidos em recinto fechado toda a área interna do recinto manutenção de viaturas-tanque, bombas e vasilhames que continham inflamável líquido desgaseificação, decantação e reparos de vasilhames não desgaseificados ou decantados utilizados no transporte de inflamáveis testes em aparelhos de consumo de gás e seus equipamentos local de operação, acrescido de faixa de 7,5 metros de largura em torno dos seus pontos externos local de operação, acrescido de faixa de 7,5 metros de largura em torno dos seus pontos externos local de operação, acrescido de faixa de 7,5 metros de largura em torno dos seus pontos extremos abastecimento de inflamáveis toda a área de operação, abrangendo, no mínimo, círculo com raio de 7,5 metros com centro no ponto de abastecimento e o círculo com raio de 7,5 metros com centro na bomba de abastecimento de viatura e faixa de 7,5 metros de largura para ambos os lados da máquina armazenamento de vasilhames que contenham inflamáveis líquidos ou vazios não desgaseificados ou decantados, em locais abertos armazenamento de vasilhames que contenham inflamáveis líquidos ou vazios, não desgaseificados ou decantados em recinto fechado carga e descarga de vasilhames contendo inflamáveis líquidos ou vasilhames vazios não desgaseificados ou decantados, transportados por navios, chatas ou batelões faixa de 3 metros de largura em torno dos seus pontos externos toda a área interna do recinto afastamento de 3 metros da beira do cais, durante a operação, com extensão correspondente ao comprimento da embarcação FASCÍCULO 11.2 COAD 8

9 SERVIÇOS DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E ARMAZENAGEM Para fins de pagamento do adicional de periculosidade, devem ser observadas as seguintes especificações sobre serviços de operação, manutenção e armazenagem: NATUREZA Serviço de Operação e Manutenção de Embarcações, Vagões-Tanque, Caminhões-Tanque, Bombas e Vasilhames de Inflamáveis Serviços de Operações e Manutenção de Embarcações, Vagões-Tanque, Caminhões-Tanque e Vasilhames de Inflamáveis Gasosos Liquefeitos Armazenagem de Inflamáveis Líquidos em Tanques ou Vasilhames Armazenagem de Inflamáveis Gasosos Liquefeitos em Tanques ou Vasilhames Operações em Postos de Serviço e Bombas de Abastecimento de Inflamáveis Líquidos Enchimento de Quaisquer Vasilhames (Tambores, Latas) com Inflamáveis Líquidos Enchimento de Quaisquer Vasilhames (Cilindros, Botijões) com Inflamáveis Gasosos Liquefeitos ESPECIFICAÇÃO atividades de inspeção, calibração, medição, contagem de estoque e colheita de amostra em tanques ou quaisquer vasilhames cheios serviços de vigilância, de arrumação de vasilhames vazios não desgaseificados, de bombas propulsoras em recintos fechados e de superintendência atividades de manutenção, reparos, lavagem, pintura de embarcações, tanques, viaturas de abastecimentos e de quaisquer vasilhames cheios de inflamáveis ou vazios, não desgaseificados atividades de desgaseificação e lavagem de embarcações, tanques, viaturas, bombas de abastecimento ou quaisquer vasilhames que tenham contido inflamáveis líquidos quaisquer outras atividades de manutenção ou operação, tais como: serviços de almoxarifado, de escritório, de laboratórios de inspeção de segurança, de conferência de estoque, de ambulatório médico, de engenharia, de oficinas em geral de caldeiras, de mecânica, de eletricidade, de soldagem, de enchimento, fechamento e arrumação de quaisquer vasilhames com substâncias consideradas inflamáveis, desde que essas atividades sejam executadas dentro de áreas consideradas perigosas pelo Ministério do Trabalho atividades de inspeção nos pontos de vazamento eventual no sistema de depósito de distribuição e de medição de tanques pelos processos de escapamento direto serviços de superintendência atividades de manutenção das instalações da frota de caminhões-tanque, executadas dentro da área e em torno dos pontos de escapamento normais ou eventuais atividades de decantação, desgaseificação, lavagem, reparos, pinturas e areação de tanques, cilindros e botijões cheios de GLP quaisquer outras atividades de manutenção ou operações executadas dentro das áreas consideradas perigosas pelo Ministério do Trabalho quaisquer atividades executadas dentro da bacia de segurança dos tanques arrumação de tambores ou latas ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prédio de armazenamento de inflamáveis ou em recintos abertos e com vasilhames cheios de inflamável ou não desgaseificado ou decantado arrumação de vasilhames ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prédio de armazenamento de inflamáveis ou em recintos abertos e com vasilhames cheios de inflamáveis ou vazios não desgaseificados ou decantados atividades ligadas diretamente ao abastecimento de viaturas com motor de explosão atividades de enchimento, fechamento e arrumação de latas ou caixas com latas atividades de enchimento, pesagem, inspeção, estiva e arrumação de cilindros ou botijões cheios de GLP outras atividades executadas dentro da área considerada perigosa pelo Ministério do Trabalho FASCÍCULO 11.2 COAD 9

10 EMPREGADOS DO SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA O empregado que exerce atividade no setor de energia elétrica, independentemente do cargo, categoria ou ramo da empresa, em condições de risco, tem direito ao adicional de periculosidade, desde que: a) permaneça habitualmente em área de risco, exercendo ou aguardando ordens, e em situação de exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o salário da jornada de trabalho integral; ou b) ingresse, de modo intermitente e habitual em área de risco, caso em que o adicional incidirá sobre o salário do tempo despendido pelo empregado na execução de atividade em condições de periculosidade ou do tempo à disposição do empregador. O Tribunal Superior do Trabalho firmou posição no sentido de que o trabalho exercido em condições perigosas, embora intermitente, dá direito ao empregado a receber o adicional de periculosidade de forma integral, uma vez que a legislação não estabeleceu qualquer proporcionalidade em relação ao seu pagamento. O ingresso ou a permanência eventual em área de risco não geram direito ao adicional de periculosidade. São equipamentos ou instalações elétricas em situação de risco aqueles cujo contato físico ou exposição aos efeitos da eletricidade possam resultar em incapacitação, invalidez permanente ou morte. Quando o empregador fornecer equipamentos de proteção individual ou adotar técnicas de proteção ao trabalhador, a empresa se eximirá do pagamento do adicional de periculosidade, salvo se não for eliminado o risco resultante da atividade do trabalhador em condições de periculosidade IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE Os empregados que exercerem atividades em condições de periculosidade serão especialmente credenciados e portarão identificação adequada ATIVIDADES PERIGOSAS São atividades em condições suscetíveis de gerar direito à percepção do adicional de periculosidade aquelas relacionadas no quadro abaixo: ATIVIDADES 1. Construção, operação e manutenção de redes e linhas aéreas de alta e baixa tensões integrantes de sistemas elétricos de potência, energizadas, ou desenergizadas mas com possibilidades de energização, acidental ou por falha operacional, incluindo: 1.1. Montagem, instalação, substituição, conservação, reparos, ensaios e testes de verificação, inspeção, levantamento, supervisão e fiscalização: fusíveis, condutores, pára-raios, postos, torres, chaves, muflas, isoladores, transformadores, capacitores, medidores, reguladores de tensão, religadores seccionalizadores, carrier (onda portadora via linhas de transmissão), cruzetas, relé e braço de iluminação pública, aparelho de medição gráfica, bases de concretos ou alvenaria de torres, postes e estruturas de sustentação de redes e linhas aéreas e demais componentes das redes aéreas Corte e poda de árvores Ligações e cortes de consumidores Manobras aéreas e subterrâneas de redes e linhas Manobras em subestação Testes de curto em linhas de transmissão Manutenção de fontes de alimentação de sistemas de comunicação Leitura em consumidores de alta tensão Aferição em equipamentos de medição Medidas de resistências, lançamento e instalação de cabo contrapeso Medidas de campo elétrico, rádio interferência e correntes induzidas Testes elétricos em instalações de terceiros em faixas de linhas de transmissão (oleodutos, gasodutos etc.) Pintura de estruturas e equipamentos Verificação, inspeção, inclusive aérea, fiscalização, levantamento de dados e supervisão de serviços técnicos. ÁREAS DE RISCO 1. Estrutura, condutores e equipamentos de Linhas Aéreas de Transmissão, Substransmissão e Distribuição, incluindo plataformas e cestos aéreos usados para execução dos trabalhos. Pátio e salas de operação de subestações. Cabines de distribuição. Estruturas, condutores e equipamentos de redes de tração elétrica incluindo escadas, plataforma e cestos aéreos usados para execução dos trabalhos. FASCÍCULO 11.2 COAD 10

11 ATIVIDADES 2. Construção, operação e manutenção de redes e linhas subterrâneas de alta e baixa tensões integrantes de sistemas elétricos de potência, energizados ou desenergizados, mas com possibilidade de energização acidental ou por falha operacional, incluindo: 2.1. Montagem, instalação, substituição, manutenção e reparos de barramentos, transformadores, disjuntores, chaves e seccionadoras, condensadores, chaves a óleo, transformadores para instrumentos, cabos subterrâneos e subaquáticos, painéis, circuitos elétricos, contatos, muflas e isoladores e demais componentes de redes subterrâneas Construção civil, instalação, substituição e limpeza de valas, bancos de dutos, condutores, canaletas, galerias, túneis, caixas ou poços de inspeção, câmaras Medição, verificação, ensaios, testes, inspeção, fiscalização, levantamento de dados e supervisões de serviços técnicos. 3. Atividades de inspeção, testes, ensaios, calibração, medição e reparos em equipamentos e materiais elétricos, eletrônicos, eletromecânicos e de segurança individual e coletiva em sistemas elétricos de potência de alta e baixa tensão. 4. Atividades de construção, operação e manutenção nas usinas, unidades geradoras, subestações e cabines de distribuição em operações integrantes de sistemas de potência, energizado ou desenergizado com possibilidade de voltar a funcionar ou energizar-se acidentalmente ou por falha operacional, incluindo: 4.1. Montagem, desmontagem, operação e conservação de medidores, relés, chaves, disjuntores e religadores, caixas de controle, cabos de força, cabos de controle, barramentos, baterias e carregadores, transformadores, sistemas antiincêndio e de resfriamento, bancos de capacitores, reatores, reguladores, equipamentos eletrônicos, mecânicos e eletroeletrônicos, painéis, pára-raios, áreas de circulação, estruturas-suporte e demais instalações e equipamentos elétricos; 4.2. Construção de valas de dutos, canaletas, bases de equipamentos, estruturas, condutos e demais instalações Serviços de limpeza, pintura e sinalização de instalações e equipamentos elétricos Ensaios, testes, medições, supervisão, fiscalizações e levantamentos de circuitos e equipamentos elétricos, eletrônicos de telecomunicação e telecontrole. 5. Atividades de treinamento em equipamento ou instalações energizadas ou desenergizadas, mas com possibilidade de energização acidental ou por falha operacional. ÁREAS DE RISCO 2. Valas, bancos de dutos, canaletas, condutores, recintos internos de caixas, poços de inspeção, câmaras, galerias, túneis, estrutura, terminais e áreas de superfície correspondentes. Áreas submersas em rios, lagos e mares. 3. Áreas das oficinas e laboratórios de testes e manutenção elétrica, eletrônica e eletromecânica onde são executados testes, ensaios, calibração e reparos de equipamentos energizados ou passíveis de energização acidental. Sala de controle e casas de máquinas de usinas e unidades geradoras. Pátios e salas de operação de subestações, inclusive consumidores. Salas de ensaios elétricos de alta tensão. Sala de controle dos centros de operações. 4. Pontos de medição e cabines de distribuição, inclusive de consumidores. Salas de controles, casa de máquinas, barragens de usinas e unidades geradoras. Pátios e salas de operações de subestações, inclusive consumidoras. 5. Todas as áreas descritas nos itens anteriores RADIAÇÕES IONIZANTES E SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS O exercício de atividades e operações perigosas com radiações ionizantes ou substâncias radioativas asseguram ao empregado o adicional de periculosidade. FASCÍCULO 11.2 COAD 11

12 ATIVIDADES PERIGOSAS As atividades descritas no quadro abaixo geram o direito ao adicional de periculosidade: ATIVIDADES 1. Produção, utilização, processamento, transporte, guarda, estocagem e manuseio de materiais radioativos, selados e não selados, de estado físico e forma química quaisquer, naturais ou artificiais, incluindo: 1.1. Prospecção, mineração, operação, beneficiamento e processamento de minerais radioativos Produção, transformação e tratamento de materiais nucleares para o ciclo do combustível nuclear Produção de radioisótopos para uso em medicina, agricultura, agropecuária, pesquisa científica e tecnológica. ÁREAS DE RISCO Minas e depósitos de materiais radioativos. Plantas-Piloto e Usinas de beneficiamento de minerais radioativos. Outras áreas sujeitas a risco potencial devido às radiações ionizantes. Lixiviação de minerais radioativos para a produção de concentrados de urânio e tório. Purificação de concentrados e conversão em outras formas para uso como combustível nuclear. Produção de fluoretos de urânio para a produção de hexafluoreto e urânio metálico. Instalações para enriquecimento isotópico e reconversão. Fabricação do elemento combustível nuclear. Instalações para armazenamento dos elementos combustíveis usados. Instalações para o retratamento do combustível irradiado. Instalações para o tratamento e deposições, provisórias e finais, dos rejeitos radioativos naturais e artificiais. Laboratórios para a produção de radioisótopos e moléculas marcadas Produção de Fontes Radioativas. Instalações para tratamento do material radioativo e confecção de fontes. Laboratórios de testes, ensaios e calibração de fontes, detectores e monitores de radiação com fontes radioativas Testes, ensaios e calibração de detectores e monitores de radiação com fontes de radiação Descontaminação de superfícies, instrumentos, máquinas, ferramentas, utensílios de laboratório, vestimentas e de qualquer outras áreas ou bens duráveis contaminados com material radioativo Separação isotópica e processamento radioquímico Manuseio, condicionamento, liberação, monitoração, estabilização, inspeção, retenção e deposição de rejeitos radioativos. 2. Atividades de operação e manutenção de reatores nucleares, incluindo: 2.1. Montagem, instalação, substituição e inspeção de elementos combustíveis Manutenção de componentes integrantes do reator e dos sistemas hidráulicos, mecânicos e elétricos, irradiados, contaminados ou situados em áreas de radiação. Laboratórios de ensaios para materiais radioativos. Laboratórios de radioquímica. Laboratórios para descontaminação de peças e materiais radioativos. Coleta de rejeitos radioativos em instalações, prédios e em áreas abertas. Lavanderia para roupas contaminadas. Transporte de materiais e rejeitos radioativos, condicionamento, estocagens e sua deposição. Instalações para tratamento, condicionamento, contenção, estabilização, estocagem e deposição de rejeitos radioativos. Instalações para retenção de rejeitos radioativos. Sítio de rejeitos. Instalações para estocagem de produtos radioativos para posterior aproveitamento. Edifícios de reatores. Edifícios de estocagem de combustível. Instalações de tratamento e estocagem de rejeitos radioativos. Instalações para tratamento de água de reatores e separação e contenção de produtos radioativos. Salas de operação de reatores. Salas de amostragem de efluentes radioativos Manuseio de amostras irradiadas. Laboratórios de medidas de radiação Experimentos utilizando canais de irradiação. Outras áreas sujeitas a risco potencial às radiações ionizantes, passíveis de ser atingidas por dispersão de produtos voláteis Medição de radiação, levantamento de dados radiológicos e nucleares, ensaios, testes, inspeções, fiscalização e supervisão de trabalhos técnicos Segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento e armazenamento de rejeitos radioativos. Laboratórios semiquentes e quentes. Minas de urânio e tório. Depósitos de minerais radioativos e produtos do tratamento de minerais radioativos. Coletas de materiais e peças radioativas, materiais contaminados com radioisótopos e águas radioativas. FASCÍCULO 11.2 COAD 12

13 ATIVIDADES ÁREAS DE RISCO 3. Atividades de operação e manutenção de aceleradores de partículas, incluindo: Áreas de irradiação de alvos Montagem, instalação, substituição e manutenção Oficinas de manutenção de componentes irradiados de componentes irradiados ou contaminados. ou contaminados. Salas de operação de aceleradores Processamento de alvos irradiados. Laboratórios para tratamento de alvos irradiados e separação de radioisótopos Experimentos com feixes de partículas. Laboratórios de testes com radiação e medidas nucleares Medição de radiação, levantamento de dados radiológicos e nucleares, testes, inspeções e supervisão de trabalhos técnicos Segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento e armazenamento de rejeitos radioativos. 4. Atividades de operação com aparelhos de raios X, com irradiadores de radiação gama, radiação beta ou radiação de nêutrons: Áreas de tratamento e estocagem de rejeitos radioativos. Laboratórios de processamento de alvos irradiados. Salas de irradiação e de operação de aparelhos de raios X e de irradiadores gama, beta ou nêutrons Diagnósticos médico e odontológico. Laboratórios de testes, ensaios e calibração com as fontes de radiação descritas Radioterapia Radiografia industrial, gamagrafia e neutronradiografia. Manuseio de fontes Análise de materiais por difratometria. Manuseio do equipamento Testes, ensaios e calibração de detectores e monitores de radiação. Manuseio de fontes e amostras radioativas Irradiação de alimentos. Manuseio de fontes e instalações para a irradiação de alimentos Esterilização de instrumentos médico-hospitalares. Manuseio de fontes e instalações para a operação Irradiação de espécimes minerais e biológicos. Manuseio de amostras irradiadas Medição de radiação, levantamento de dados radiológicos, ensaios, testes, inspeções, fiscalização de trabalhos técnicos. Laboratórios de ensaios e calibração de fontes e materiais radioativos. 5. Atividades de medicina nuclear. Salas de diagnóstico e terapia com medicina nuclear Manuseio e aplicação de radioisótopos para diagnóstico médico e terapia Manuseio de fontes seladas para aplicação em braquiterapia Obtenção de dados biológicos de pacientes com radioisótopos incorporados Segregação, manuseio, tratamento, acondicionamento e estocagem de rejeitos radioativos. 6. Descomissionamento de instalações nucleares e radioativas, que inclui: Enfermaria de pacientes sob tratamento com radioisótopos. Enfermaria de pacientes contaminados com radioisótopos em observação e sob tratamento de descontaminação. Área de tratamento e estocagem de rejeitos radioativos. Manuseio de materiais biológicos contendo radioisótopos ou moléculas marcadas. Laboratórios para descontaminação e coleta de rejeitos radioativos. Áreas de instalações nucleares e radioativas contaminadas e com rejeitos Todas as descontaminações radioativas inerentes. Depósitos provisórios e definitivos de rejeitos radioativos Gerenciamento dos rejeitos radioativos existentes, ou seja: tratamento e acondicionamento dos rejeitos líquidos, sólidos, gasosos e aerossóis; transporte e deposição dos mesmos. 7. Descomissionamento de minas, moinhos e usinas de tratamento de minerais radioativos. Instalações para contenção de rejeitos radioativos. Instalações para asfaltamento de rejeitos radioativos. Instalações para cimentação de rejeitos radioativos. Tratamento de rejeitos minerais. Repositório de rejeitos naturais (bacia de contenção de rádio e outros radioisótopos). Deposição de gangas e rejeitos de mineração. FASCÍCULO 11.2 COAD 13

14 ADICIONAL O exercício de trabalho permanente em condições de periculosidade assegura ao empregado a percepção do adicional de 30% sobre o respectivo salário, sem os acréscimos resultantes de outros adicionais, tais como gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. Para o empregado que exerce atividade no setor de energia elétrica, em condições de periculosidade, o adicional de 30% incide sobre o salário efetivamente percebido. Segundo jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o adicional será devido de forma integral mesmo na hipótese de exposição intermitente do empregado ao agente nocivo. De acordo ainda com o TST, o ingresso ou a permanência eventual em área de risco geram direito ao adicional, já que o risco de contato com fatores de periculosidade determina o pagamento do respectivo adicional, pois o sinistro pode advir a qualquer instante, sendo que apenas alguns momentos em contato com o perigo são suficientes para acarretar acidente com sérias lesões ao empregado INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO A jurisprudência determina que o adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo da indenização. Desta forma, o adicional pago com habitualidade integra o salário para o pagamento das férias, 13º salário, horas extras, repouso semanal remunerado, bem como as demais verbas que integram o salário. Como o adicional de periculosidade incide somente sobre o salário básico, não acrescido de outros adicionais, no caso da hora extra, a incidência deve se dar sobre o valor da hora excedente sem o adicional de 50% SUPRESSÃO DO ADICIONAL O adicional de periculosidade somente é devido quando o trabalho é executado em local e condições perigosos. Assim, se o empregado deixa de trabalhar em local considerado de risco, não está a empresa obrigada a continuar pagando-lhe o adicional respectivo, uma vez que tal direito está condicionado ao exercício de atividade perigosa SIMULTANEIDADE COM INSALUBRIDADE Caso o empregado exerça suas funções, simultaneamente, em ambiente perigoso e insalubre, o mesmo poderá optar pelo adicional de insalubridade, evidentemente quando o valor deste for superior ao de periculosidade OUTRAS ATIVIDADES PERIGOSAS O adicional de periculosidade somente é devido nas condições examinadas neste trabalho. Assim, não é a atividade exercida pelo trabalhador que determina o direito ao referido adicional, como é o caso das atividades de vigia, do pessoal da construção civil, dos trabalhadores em subsolo de minas, dentre outros. Portanto, apesar de estas atividades acarretarem um risco de vida, os trabalhadores não farão jus ao adicional, pois, em princípio, não são desenvolvidas nas condições observadas neste Fascículo CARACTERIZAÇÃO DA PERICULOSIDADE A caracterização da periculosidade deve ser realizada através de perícia a cargo de Engenheiro do Trabalho REQUERIMENTO DE PERÍCIA É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), através das Delegacias Regionais do Trabalho, a realização de perícia na empresa ou setor desta, com o objetivo de caracterizar ou delimitar as atividades perigosas. Essas providências, entretanto, não prejudicam a ação fiscalizadora do MTE, nem a realização da perícia de ofício, quando solicitada pela justiça, nas localidades em que não houver perito TRABALHO DA MULHER Com o advento da Constituição Federal de 1988, as mulheres passaram a ter os mesmos direitos e as mesmas obrigações dos homens, pois a Constituição determina que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Assim, a mulher poderá trabalhar em locais perigosos TRABALHO DO MENOR Ao menor não é permitido o trabalho em locais perigosos. FASCÍCULO 11.2 COAD 14

15 EXEMPLOS PRÁTICOS a) Um empregado que perceba o salário de R$ 9,00 por dia, tendo trabalhado no mês de janeiro/2001, o adicional de periculosidade será apurado da seguinte forma: Salário de janeiro/2001 R$ 9,00 x 31 = R$ 279,00 Adicional de Periculosidade R$ 279,00 x 30% = R$ 83,70 Remuneração no mês de janeiro/2001 = R$ 362,70 (R$ 279,00 + R$ 83,70). b) Uma empresa de distribuição de combustível mantém um empregado sob contrato, trabalhando na área de risco, sendo que, além do salário mensal de R$ 800,00, ele percebe o adicional noturno e a importância de R$ 100,00 como adicional por tempo de serviço. O adicional de periculosidade será apurado da seguinte forma: Salário mensal R$ 800,00 Adicional Noturno R$ 800,00 x 20% = R$ 160,00 Adicional de Tempo de Serviço R$ 100,00 Adicional de Periculosidade R$ 800,00 x 30% = R$ 240 Remuneração do mês = R$ 1.300,00 (R$ 800,00 + R$ 100,00 + R$ 160,00 + R$ 240,00). c) Uma empresa de manutenção de rede elétrica de alta tensão mantém um empregado sob contrato, garantindo ao mesmo além do salário fixo de R$ 700,00, uma gratificação ajustada de R$ 200,00. O adicional de periculosidade será apurado da seguinte forma: Salário fixo R$ 700,00 Gratificação Ajustada R$ 200,00 Remuneração Total R$ 900,00 (R$ 700,00 + R$ 200,00) Adicional de Periculosidade R$ 900,00 x 30% = R$ 270,00 Remuneração do mês = R$ 1.170,00 (R$ 700,00 + R$ 200,00 + R$ 270,00) FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 7.369, de (Informativo 39/85); Decreto-Lei 5.452, de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) artigos 193 ao 195, 197 e 405 (DO-U de ); Decreto , de (Informativo 42/86); Portaria 2 SSMT, de (Informativo 06/79); Portaria 25 SSST, de (Informativo 07/95); Portaria 26 SIT, de (Informativo 33/2000); Portaria 545 MTE, de (Informativo 28/2000); Portaria MTb, de Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho NR-16 (Separata/79); Portaria MTb, de (Informativo 52/87); Enunciado 39 TST (Separata/94); Enunciado 132 TST (Separata/94); Enunciado 191 TST (Separata/94); Enunciado 361 TST (DJ-U ); Recurso de Revista TST (DJ-U de ); Recurso de Revista TST (DJ-U de ); Recurso de Revista TST (DJ-U de ). Este fascículo é parte integrante do Manual de Procedimentos do Departamento de Pessoal, produto da COAD que abrange todos os procedimentos do DP. Os fascículos são substituídos a cada alteração na legislação. Por isso, o Manual está sempre atualizado, para tranqüilidade de seus usuários. É fácil obter mais informações sobre o produto completo: Tel.: (0XX21) Fax: coad@coad.com.br Site: FASCÍCULO 11.2 COAD 15

16 ANOTAÇÕES FASCÍCULO 11.2 COAD 16

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