CRÔNICA DA LESBOFOBIA ORDINÁRIA

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1 Inhumas, ano 5, n. 17, jan ISSN CRÔNICA DA LESBOFOBIA ORDINÁRIA Aude Fonvieille Harry C. Ellis, Loïe Fuller em seu estúdio, performatus.net 1

2 Contrapor as intimações à invisibilidade, resistir ao desprezo e à negação de nossas identidades pelos zelosos defensores da norma heterossexista é o destino comum às Lésbicas, Gays, Bi e Trans. Quaisquer que sejam nossas vidas, nós compartilhamos esta mesma experiência: que a qualquer momento o domínio heteropatriarcal pode ressurgir com toda a sua violência. Para isso, basta uma banal sessão de cinema. La Danseuse é o primeiro filme de Stéphanie Di Giusto. Ele tem como tema Loïe Fuller, ícone da Belle Époque, admirada pela avant-garde por sua audácia e criatividade (ela realizou o feito extraordinário de, ao mesmo tempo, revolucionar a dança, patentear os próprios dispositivos cênicos de luz e de costumes e fundar a própria companhia). A audácia de Loïe Fuller também foi a de viver abertamente sua homossexualidade, especialmente com Gabrielle Bloch, que foi sua companheira por muitos anos. Essa liberdade e ousadia, Stéphanie Di Giusto não hesitou em traí-las, falsificando no filme a vida íntima de Loïe Fuller, querendo a todo custo colocála no registro heterossexual... É ela mesma quem o diz: Tomei também a liberdade de inventar o personagem de Louis d Orsay, interpretado por Gaspard Ulliel. Eu precisava de uma presença masculina neste filme povoado por mulheres. Loïe Fuller era homossexual e era importante para mim que isso não se tornasse o tema do filme. Louis d Orsay me toca profundamente: é o homem sacrificado do filme. [Trecho do comunicado de imprensa.] De fato, o filme é uma falsificação completa da homossexualidade de Loïe Fuller: - Gabrielle, que foi sua companheira, tornou-se uma fiel colaboradora, e ficou ao encargo da atriz Mélanie Thierry a tarefa de criar a ambiguidade através de um breve olhar ou de um vago suspiro... sem que Loïe demostre o menor sinal de reciprocidade em relação a essa afeição sibilina; - O personagem de Louis, puramente imaginário, mantém com Loïe uma relação de protetor/confidente/cúmplice erótico, se necessário... pois era preciso introduzir um ombro masculino, não só para não fazer por demais filme de mulheres (catástrofe visivelmente a ser evitada; belo exemplo de autodepreciação), mas também para puxar um pouco a brasa para a sardinha performatus.net 2

3 masculina, afligindo-se por esse ser torturado e mal-amado (montagem alternando, no final, entre a sua morte e a prestação de Loïe na Ópera de Paris, com o único intuito de conferir-lhes igual importância); - Para se desembaraçar de seu evidente heterocentrismo, a realizadora teve o cuidado de colocar um momento lésbico no filme, um beijo entre Loïe Fuller e a sua rival Isadora Duncan. Além desse episódio surgir com uma relevância narrativa próxima de zero, podemos notar que ele tenciona sobretudo humilhar o potencial desejo lésbico de Loïe (que, aliás, está mais na ordem do fascínio que do sentimento amoroso): Isadora deixa-se beijar, pede para Loïe se despir e depois a deixa nua, abandonada. Resumindo: um verdadeiro casal (Loïe-Gabrielle) invisível, uma relação heterossexual montada artificialmente, e uma cena de humilhação lesbofóbica. A dançarina: campeã absoluta do bingo do heterossexismo! Mas ainda não terminou; é preciso mencionar a obstinação da realizadora durante o debate ocorrido em Lille [na França]. No momento do debate que se seguiu à projeção, Stéphanie Di Giusto repetiu sem pestanejar e continuamente que ela quis fazer justiça à personagem de Loïe Fuller, e dar-lhe mostras de honestidade (especialmente ao evitar efeitos especiais nos números de dança). Fomos duas a reagir: ambas observamos que era um insulto à memória de Loïe Fuller falar de honestidade ao mesmo tempo que se ignora a relação dela com Gabrielle e que se introduz uma relação heterossexual fantasiada (pela realizadora); essas suas escolhas sendo, portanto, sinônimos de invisibilidade. A essas observações legítimas, a realizadora opôs um tom douto, proclamando eu li a autobiografia [Quinze Anos de Minha Vida] de Loïe, você parece saber um pouco da vida dela, você sabia que ela foi casada? Sim, e no final do século XIX, casar-se cedo na vida, porque a norma social assim ditava, não invalida a realidade da homossexualidade de Loïe Fuller. Em seguida, Stéphanie Di Giusto acrescentou que não se devia ser sectário (sic), que pode ser-se lésbica e sentir vontade de ter experiências com homens (re-sic), que ela tinha sua liberdade de artista e que a ideia não era fazer um Azul é a Cor Mais Quente (risos na sala), e que, finalmente, o último plano, concebido como uma performatus.net 3

4 foto de família, mostrava bem a ligação entre Loïe e Gabrielle. (Nota da Redação: elas estão sentadas uma ao lado da outra num banco e conversam sobre as patentes de Loïe... É realmente uma representação límpida do casal.) Pode-se notar a argumentação volátil da realizadora, entre invisibilidade assumida no press release e tentativa, quando face à contradição, de demonstrar que vemos, sim, que Loïe é homossexual (ou melhor, bissexual, segundo o filme, mas Stéphanie Di Giusto parece ter dificuldade com a distinção). A segunda intervenção enfatizou que, embora tenha sido sua liberdade artística, o resultado foi a invisibilidade e que ela, a realizadora, tinha uma responsabilidade quanto a isso; Stéphanie Di Giusto, porém, persistiu e reiterou as suas escolhas. A atriz Soko, também presente, veio em socorro, e disse, sem rir, que a ideia não era fazer mais um filme lésbico... a onipresença de lésbicas no cinema havia-me até então escapado. À guisa de argumento de autoridade, Soko também brandiu a bandeira da própria bissexualidade. Era então de se esperar dela algo mais do que uma pose e de uma total falta de empatia a uma fala lésbica. Nessa avalanche de má-fé e de heterossexismo assumido, acrescente-se igualmente um público silencioso, até mesmo hostil (ruídos de desaprovação à palavra heterocentrismo ), que não levou em conta nossas falas e continuou o debate como se nada tivesse acontecido. Sensação de ser ondas minúsculas engolidas por um oceano... O que resta dessa sessão? Náusea. Tristeza. RAIVA. E a vaga esperança de que, excetuando Stéphanie Di Giusto e Xs héteros segurxs delxs 1, nossas falas possam ter interpelado alguém que ficou em silêncio, mas para quem essas palavras irão frutificar. O que resta dessa sessão? Náusea. Tristeza. RAIVA. E a determinação de existir, de resistir a todas as formas de opressão e de invisibilidade. 1 Nota da Tradução: Utilizei o x, como em matemática, para indicar todas as possibilidades de pronomes nas questões de Gênero. performatus.net 4

5 PARA CITAR ESTE TEXTO FONVIEILLE, Aude. Crônica da Lesbofobia Ordinária. erevista Performatus, Inhumas, ano 5, n. 17, jan ISSN: Tradução do francês para o português de Fernando L. Costa Revisão ortográfica de Marcio Honorio de Godoy 2017 erevista Performatus e a autora performatus.net 5

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