SiNUS 2012 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL (OMPI)

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1 SiNUS 2012 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL (OMPI) 1 GLOSSÁRIO 2 POSICIONAMENTO POR GRUPOS REGIONAIS 3 - QUESTÕES PERTINENTES NA DISCUSSÃO DO TRATADO DA CONFERÊNCIA DIPLOMÁTICA 1. Glossário A Antirretrovirais: os antirretrovirais são medicamentos que surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação do vírus HIV no organismo. Eles não matam o vírus, mas sim ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. A terapia com esses medicamentos é chamada de TARV (Adesão a Terapêutica Antirretroviral) C Convenção de Paris: tratado, administrado pela OMPI, para a proteção da propriedade industrial, isto é, de patentes, modelos utilitários, desenhos industriais, etc. Convenção de Berna: um tratado, administrado pela OMPI, para a proteção de obras literárias e artísticas. Convenção da OMPI: o nome completo desta convenção é Convenção para o Estabelecimento da Organização Mundial de Propriedade Intelectual. Foi concluída em Estocolmo, no dia 14 de julho de Esta convenção, como o próprio nome diz, institui a OMPI. Foi promulgada pela República Federativa do Brasil pelo decreto , de 31 de março de 1975.

2 D Direitos Autorais e Conexos: direitos que protegem as obras literárias e artísticas - livros e outros escritos, composições musicais, pinturas escultura, programas de computadores e filmes. Normalmente, essa proteção se dá por um período mínimo de 50 anos após a morte do autor. Os direitos autorais e conexos também protegem os direitos dos artistas (como atores, cantores e músicos), produtores de fonogramas (gravações de som) e organizações de radiofusão. O principal propósito social dos direitos autorais e conexos é encorajar e recompensar obras criativas. Direito da Concorrência: ramo do direito que regula as relações econômicas de concorrência entre os agentes econômicos. Constituem verdadeiros instrumentos de política econômica ao serviço das entidades estaduais que supervisionam o funcionamento do mercado. Direitos de Propriedade Industrial: também chamado de Direito Industrial, disciplina o desenvolvimento da atividade das empresas no que se refere aos seus produtos e serviços. O direito industrial confere direitos de exclusivo econômico para algumas empresas e impõe deveres a outras. Daí surgem os direitos como a marca, o nome e insígnia de um estabelecimento, patentes e modelos de utilidade, desenhos e modelos industriais, logotipos e indicações geográficas. Direitos de Propriedade Intelectual: são direitos dados às pessoas sobre criações de suas mentes. Normalmente se dá a um criador um direito exclusivo sobre sua criação por um certo período de tempo. Os direitos de propriedade são comumente divididos em: direitos autorais e conexos e direitos de propriedade industrial. E Exceções e Limitações: as exceções, como próprio nome diz, consistem em exceções aos direitos, ditos exclusivos, dos titulares de patentes, inventores, autores etc. As limitações consistem em mecanismos que limitam esses direitos exclusivos, de forma que eles não sejam absolutos. Exceção Bolar: permissão para que uma invenção patenteada seja utilizada para a realização de testes, com o intuito de obter registro de comercialização em agências reguladoras antes da expiração da patente. Com isso, um medicamento genérico pode ser lançado imediatamente após a expiração da patente. Exceção de Experimentação: é uma permissão para revelar conhecimentos protegidos por uma patente para fins de pesquisa, promovendo desenvolvimento científico e tecnológico. G GATT: sigla para General Agreement on Tariffs and Trade (Acordo Geral sobre Tarifes e Comércio). Foi um tratado criado após a segunda Guerra Mundial. O GATT

3 foi implementado para auxiliar na recuperação econômica no período pós-guerra, regulando o comércio internacional. O principal objetivo do GATT foi reduzir barreiras do comércio internacional através da redução de tarifaz, taxas e subsídios. O GATT foi criado em 1947 e transformado em lei internacional em 1º de janeiro de de Este acordo continuou sendo uma das características centrais dos acordos de comércio internacional até ser substituído pela criação da OMC em janeiro de H HIV/AIDS: HIVé sigla para Human Immunodeficiency Virus (Vírus da Imunodeficiência Humana, em português). O HIV é um retrovírus, causador da aids, classificado na subfamília dos Lentiviridae. Os vírus desta subfamília comparilham algumas propriedades comuns, como o período de incubação prolongado antes do surgimento dossintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervosa e supressão do sistema imune. As células mais atingidas pelo vírus HIV. Os linfócitos T CD4+ são as células mais atingidas pelo vírus HIV. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. I Invenção: produto ou proceso que fornece, de maneira geral, uma nova maneira de fazer algo, ou oferece uma nova solução técnica para um problema. L Licença compulsória:é uma autorização dada por uma autoridade do governo para explorar uma invenção. Essa licença só é autorizada em casos muito especiais, definidos em lei, e apenas quando a entidade que pretenda explorar a invenção patenteada é incapaz de obter a autorização do proprietário da patente. A decisão de conceder uma licença compulsória deve prever uma remuneração adequada ao titular e pode ser objeto de recurso. M Marca: direito exclusivo para utilização de um elemento ou sinal distintivo colocados nos serviços ou produtos realizados por uma empresa. Modelos de utilidade: direitos sobre uma invenção de caráter industrial com nova funcionalidade e utilidade. O OMC:Organização Mundial do Comércio ou, em inglês, World Trade Organization (WTO). É uma organização para a abertura comercial, fórum para governos negociarem acordos comerciais e um lugar onde os governos buscam resolver os problemas comerciais que enfrentam entre si. A OMC opera um sistema de regras comerciais.

4 OMPI: Organização Mundial de Propriedade Intelectual ou, em inglês, World Intellectual Property Organization (WIPO). É uma agência das Nações Unidas dedicada ao uso da propriedade intelectual (patentes, direitos autorais, marcas, desenhos, etc.) como um meio de estimulação da inovação e da criatividade. Sua missão é promover a inovação e a criatividade para o desenvolvimento econômico, social e cultural de todos os países, através de um sistema de propriedade intelectual internacional equilibrado e efetivo. OMS: Organização Mundial da Saúde ou, em inglês, World Health Organization (WHO). É a autoridade que dirige e coordena temas relacionados à saúde dentro do sistema das Nações Unidas. É responsável por prover liderança em em assuntos de saúde global, moldando a agenda de pesquisas em saúde, estabelecendo normas e padrões, articulando opções políticas baseadas em evidência, fornecendo apoio técnino aos países e acompanhando e avaliando as tendências de saúde. P Patente: uma patente é um direito exclusivo garantido à uma invenção. Para ser patenteável, a invenção deve atender a determinadas condições. Pesquisa e Desenvolvimento (P&D): a pesquisa e desensolvimento (P&D), denominada em inglês de research and development (R&D), é parte indispensável nos processos de geração de inovação. Pesquisa e desenvolvimento é um dos meios pelo qual as empresas podem experienciar crescimento futuro por meio de desenvolvimento de novos produtos ou processos para aprimorar e expandir suas operações. PNUD: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. É a rede global de desenvolvimento da Organização das Nações Unidas, ou seja, é um organismo que reúne experiência técnica e subsídios necessários para coordenar as atividades de desenvolvimento entre as agências que formam o Sistema das Nações Unidas. R Regime: conjunto de explícitos ou implícitos princípios, normas, regras, mecanismos de tomadas de decisão, no qual as expectativas de cada ator convergem em uma dada área de questão. Rodada Doha:iniciou-se no Qatar em novembro de 2001 durante a IV Conferência Ministerial da OMC. É também conhecima como Rodada do Desenvolvimento e tem como motivação inicial a abertura de mercados agrícolas e industriais com regras que favoreçam a ampliação dos fluxos de comércio dos países em desenvolvimento. Ela surge em decorrência do desequilíbrio entre os países em desenvolvimento e os países desenvolvidos durante a Rodada Urugai, onde novas disciplinas sobre Propriedade Intelectual e Serviços foram propostas pelos países desenvolvidos. A Declaração de Doha foi importante no âmbito da saúde pública, pois reconheceu a gravidade dos problemas de saúde pública que atinge muitos países em desenvolvimento,

5 especialmente aqueles problemas resultantes do HIV/AIDS, da tuberculose, malária e outras epidemias. Na Rodada Doha surgiu também assuntos acerca do acesso a medicamentos, países nesta rodada concordaram em rever este desequilíbrio e reafirmaram a primazia da saúde sobre os interesses comerciais. A Declaração de Doha reafirmou o direito dos países em utilizar os mecanismos de exceções e limitações do TRIPS, como licenças compulsórias ou importação paralela, para superar as barreiras à promoção do acesso a medicamentos e indicaram aos países como utilizá-las. Também nesse sentido, a Declaração estendeu o prazo para países menos desenvolvidos concederem e implementarem patentes farmacêuticas de 2006 para Royalties: refere-se a uma importância cobrada pelo proprietário de uma patente de produto, processo de produção, marca, entre outros, ou pelo autor de uma obra, para permitir seu uso ou comercialização. S Saúde Pública: Segundo Charles Winslow (1920, p. 30), saúde pública é a ciência de evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver a saúde física e mental e a eficiência, através de esforços organizados da comunidade para o saneamento do meio ambiente, o controle de infecções na comunidade, a organização de serviços médicos e para-médicos para o diagnóstico precoce e o tratamento preventivo de doenças, e o aperfeiçoamento da máquina social que irá assegurar a cada indivíduo, dentro da comunidade, um padrão de vida adequado à manutenção da saúde. T Transferência de Tecnologia: não é propriamente uma transferência, correponde mais a uma operação de compra e venda, um comércio explícito ou implícito. As empresas ou países que adquirem tecnologia pagam por ela, na forma de royalties ou outros instrumentos. No caso de transferência de tecnologia em âmbito internacional a moeda de troca tem caráter político, ideológico ou de alinhamento econômico (VARGAS, 1997). Tratados de Livre Comércio (TLCs): são acordos internacionais que tem como finalidade conceder uma série de benefícios comerciais de forma mútua entre os países signatários, caracterizando um livre comércio. Os TLCs visam eliminar barreiras que afetem ou atrapalhem o comércio, promover condições para uma concorrência justa, incrementar as oportunidade de inversão, proporcionar uma proteção adequada aos direitos de propriedade intelectual, estabelecer processos efetivos para o estímulo da produção nacional, fomentar a cooperação entre países amigos e oferecer uma solução para controvérsias. TRIPS:Acordo sobre os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (Acordo TRIPS na sigla em inglês). O TRIPS entrou em vigor em janeiro de 1995 e estabeleceu os atuais padrões de proteção de propriedade intelectual no mundo. É um acordo obrigatório para todos os países membros da OMC. Estabelece

6 padrões mínimos no âmbito do direito internacional relacionados às patentes. Estes padrões incluem, entre outros, que as patentes devem ser concedidas durante um período mínimo de vinte anos, que as patentes podem ser concedidas para produtos e processos e que informações de testes de medicamentos podem ser protegidas contra o uso comercial desleal. TRIPS Plus: forma como são denominadas medidas que pressionam muitos países em desenvolvimento a implementar dispositivos mais restritivos e rígidos em suas legislações patentárias, indo além do que é requisitado pelo TRIPS. Normalmente essa pressão se faz por meio de Tratados de Livre Comércio (TLCs) entre um país desenvolvido e outro em desenvolvimento. U UNAIDS: Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS. É uma parceria inovadora que lidera e inspira o mundo para alcançar o acesso universal à prevenção, tratamento, cuidados e apoio. UNIDO: Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI). É a agência especializada das Nações Unidas que promove o desenvolvimento industrial para a redução da pobreza, a globalização inclusiva e sustentabilidade ambiental. 2. Grupos Regionais 2.1. Grupo de Países Latino-Americanos e do Caribe Os membros do GRULAC (Grupo de Países Latino-Americanos e do Caribe) são países destacadamente empenhados dentro das discussões acerca da propriedade intelectual. A sua principal motivação é o compartilhamento de informações e tecnologia para o maior desenvolvimento social e econômico da região. Constituído por países em desenvolvimento que vem se destacando acentuadamente no cenário internacional, o grupo transmite uma posição de questionamento com relação a atual situação dos regimes de propriedade intelectual e de patentes de bens relacionados à saúde pública. É do interesse de tais países que haja maior equilíbrio entre os direitos de PI e o interesse social mais amplo. Esse interesse deve-se ao fato de que a proteção dos

7 investimentos direcionados ao desenvolvimento de novas tecnologias, por parte de empresas e governos (em sua maioria originada de países desenvolvidos) tende a dificultar o acesso à saúde pública de boa qualidade pelos países em desenvolvimento. O GRULAC tem defendido, dentro das assembleias da OMPI, uma maior disponibilidade de fundos e outros apoios necessários para levar a cabo as atividades de cooperação solicitadas pelos países de sua região -fundos e apoios estes que são uma ferramenta essencial para o seu desenvolvimento. O grupo acredita que, tratando-se de propriedade intelectual, não há soluções perfeitamente aplicáveis a todos os membros da organização, o que fortalece o argumento de que os programas devem ser orientados de acordo com necessidades específicas. Com proposta inicial de Brasil e Argentina, a Development Agenda é uma representante significativa do ativismo do grupo dentro do âmbito da organização. A implementação da Agenda e o desenvolvimento de seus projetos tem sido foco dominante dentro da OMPI. O grupo tem exibido um comportamento ativista excepcionalmente agressivo e comprometido com as metas do movimento A2K (acesso ao conhecimento, sigla em inglês). Ligado ao comitê destinado à discussão do sistema de patentes, o grupo faz parte de uma proposta que defende que o sistema de patentes deve ser consistente com as prioridades de política pública fundamentais, em particular com a promoção e proteção da saúde pública. Deste modo, seus aspectos fundamentais se dividem em três: comissionar estudos de especialistas independentes, incrementar o intercâmbio da informação, assim como reforçar a assistência técnica, especialmente para países em desenvolvimento e menos desenvolvidos. O programa de trabalho se destina a permitir a adaptação dos atuais regimes de patente para fazer uso real das flexibilidades disponíveis no sistema internacional de patentes Grupo Africano O Grupo Africano, composto pelos cinquenta e quatro países do continente, é o maior grupo regional em número de países dentro das Nações Unidas e tem alcançado resultados notáveis na ampliação do seu reconhecimento como representante regional de destaque. O continente ainda está em processo de desenvolvimento, e as perspectivas africanas para aumentar sua competitividade e seu crescimento econômico dependem, em boa parte, de ciência, tecnologia e inovação. Deste modo, o grupo reconhece a importância da OMPI como estrutura fundamental na assistência do continente em

8 adquirir acesso a esse desenvolvimento econômico e tecnológico. Para isso, seria necessária a adoção de políticas nacionais de propriedade intelectual e leis adequadas aos Estados membros, respeitando seus diferentes níveis de desenvolvimento, assim como reforçando as flexibilidades do sistema de PI para o avanço das políticas públicas. O grupo defende também a importância de assistências técnicas significativas e atividades de capacitação, assim como normas orientadas ao desenvolvimento como meios de permitir que a África se beneficie do sistema de propriedade intelectual. Os membros constituintes deste grupo regional advogam pela transferência direta de conhecimento e tecnologia entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, além de buscar reequilibrar as leis de propriedade intelectual internacional. Particularmente, o grupo afirma ser do interesse do desenvolvimento internacional que os países em desenvolvimento tenham acesso direto aos resultados das pesquisas de financiamento público conduzidas em países desenvolvidos. Na 15ª sessão do Comitê Permanente sobre o Direito de Patentes da OMPI (SCP, sigla em inglês), o Grupo Africano apresentou uma proposta de programa de trabalho concernente ao sistema de patentes e saúde pública. A ideia é que o sistema de patentes esteja em consonância com as prioridades fundamentais de política pública e, em especial, com a promoção e a proteção da saúde pública. O programa tem como objetivo fortalecer a capacidade dos Estados membros, principalmente aqueles em desenvolvimento e menos adiantados, de modo que adaptem seus sistemas de patentes e possam utilizar plenamente as flexibilidades que oferece o sistema internacional de patentes para fomentar as prioridades de política pública no âmbito da saúde Grupo A O Grupo A é composto majoritariamente por países desenvolvidos ou de alto grau político-econômico, o que se mostra relevante na descrição de sua posição de grupo dentro do regime de propriedade intelectual e da OMPI. Com uma posição notadamente mais conservadora, o grupo incentiva o desenvolvimento da OMPI e a transferência de conhecimento e tecnologia aos países menos desenvolvidos, mas desde que os direitos de propriedade intelectual sejam plenamente respeitados. Na prática, isso significa que há um grande receio por parte das grandes potências mundiais em firmar acordos para o desenvolvimento que possam de alguma forma trazer prejuízos econômicos relativos aos seus países. É por isso que este grupo, que abrange diversas

9 regiões do globo, procura ter maior cautela dentro das reuniões e discussões sobre propriedade intelectual. Para este grupo, é e deve ser de maior relevância a proteção dos direitos de propriedade intelectual, e notadamente de patentes em saúde pública, que a cooperação e a transferência de conhecimento visando o desenvolvimento em si. Os Estados Unidos, país de importância destacada dentro de grupo, foram responsáveis por uma proposta apresentada na OMPI defendendo a qualidade das patentes como um tópico importante, diretamente relacionado ao desenvolvimento de um sistema de patentes que promova inovação, crescimento econômico, emprego e bem-estar. É importante ressaltar que os países membros deste grupo não são contra a agenda de desenvolvimento proposta pela organização, mas levam em consideração primeiramente o seu interesse nacional e principalmente econômico Grupo Asiático O Grupo Asiático é composto por países em menor grau de desenvolvimento relativo e emergentes. Essa diferença, em termos econômicos, tem como consequência variações quanto aos limites de acesso a medicamentos patenteados e conhecimento técnico-científico para a produção local de tais produtos. Por um lado, as novas potências emergentes Índia e China já possuem produção local de medicamentos em larga escala. Por outro, países como o Iraque e o Vietnã estão em situação de emergência necessitando de suporte internacional para suprir as demandas internas de medicamentos. Apesar das desigualdades econômicas existentes, todos os países do Grupo Asiático buscam, atualmente, flexibilizações nos Direitos de Propriedade Industrial. Indústrias de antiretrovirais, como a Merck e ViiVHealthcarecessaram, desde 2010, a venda de produtos a baixo custo para países em desenvolvimento (leia-se China, Índia, Tailândia, entre outros), o que tem se tornado um desafio quanto à provisão de medicamentos demandados. Nesse sentido, por exemplo, a China, cujo desenvolvimento acelerado recente pôs em questão a integridade do cumprimento das regras do Regime de Propriedade Intelectual, declara que necessita de privilégios sobre patentes para conseguir suprir as demandas internas. Em relação aos obstáculos causados pelas dificuldades econômicas do Grupo Asiático, alguns projetos e acordos têm sido realizados a fim de se estabelecer uma maior cooperação internacional: o Development Agenda Group, liderado pelo Brasil, e que conta com a participação da Índia, une

10 esforços para implementar a agenda de desenvolvimento da OMPI de forma efetiva e mais rápida; o Acordo de Parceria do Transpacífico, do qual o Vietnã faz parte e que inclui provisões sobre propriedade intelectual particularmente sobre fármacos (nesse acordo, os EUA desempenham papel fundamental enquanto fornecedor de tecnologia); o GroupofFriendsofDevelopment, do qual o Irã faz parte e que apóia a concretização do Development Agenda e a cooperação na transferência de conhecimento e tecnologia. A discussão sobre Saúde Publica e Propriedade Industrial no âmbito do Grupo Asiático traz não só divergências de características entre os membros, mas também pontos em comum, a saber: a garantia dos direitos de propriedade intelectual estabelecidos na constituição; o consenso sobre a relevância da proteção das patentes como forma de estimular a inovação científica; o interesse pelo projeto A2K que busca viabilizar uma maior transferência de conhecimento científico por parte dos países desenvolvidos, além da busca pela promoção do acesso a medicamentos (tanto pela importação a custo reduzido quanto pelo incentivo à produção local). 3. Questões pertinentes na discussão do Tratado da Conferência Diplomática Um tratado buscado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual nessa Conferência Diplomática na SiNUS 2012 deve buscar o balanço entre a salvaguarda da saúde pública e a proteção da propriedade intelectual, de modo a respeitar os princípios da última. Dessa maneira, algumas perguntas-chave que precisam ser discutidas são, por exemplo: 1- Qual são os interesses legítimos dos donos de propriedade intelectual da indústria farmaceutica? O quanto eles são protegidos pelo direito de patente, e o que isso significa? 2- Assim, lembrando as flexibilizações que existem no regime internacional de propriedade intelectual, que tipo de elementos (drogas ou processos, por exemplo) da indústria farmacêutica não deveriam ser patenteados? 2.1- Os direito do patentário sobre medicamentos e tecnologia se esgotam depois da primeira venda?

11 2.2- Existem aspectos da saúde pública que se constituem como casos emergenciais ou especiais? Quais são eles? 2.3- Como são classificados os países em termos de sua saúde pública? Quais direitos ou deveres extras esses países tem em razão de sua classificação? 3- Que tipo de compensação pode ser oferecido para as empresas que interferem de maneira positiva (por exemplo, desenvolvedores de novas drogas) para que elas continuem conduzindo pesquisas de alto custo e/ou com demanda apenas de países em desenvolvimento? 3.1- E que tipo de compensação pode ser provido à indústria do tabaco para que suas empresas mudem de setor industrial? Existe uma real eficácia na proposta do Projeto de Lei PlainPackaging? 4- Que medidas podem ser tomadas para garantir que um tratado sobre as questões saúde pública em propriedade intelectual seja realmente aplicado e eficaz? 4.1- Em se tratando da epidemia do HIV/AIDS, quais as reais necessidades para lidar com a situação? Como podem ser implementadas políticas públicas e internacionais eficazes? Fontes:

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