Métodos analíticos baseados na luminescência para a determinação das fluorquinolonas esparfloxacina e enoxacina

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1 Catarina Amorim Oliveira Métodos analíticos baseados na luminescência para a determinação das fluorquinolonas esparfloxacina e enoxacina Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre pelo Programa de Pós- Graduação em Química da PUC-Rio. Orientador: Prof. Ricardo Queiroz Aucélio Co-orientador: Profª. Letícia Regina de Souza Teixeira Rio de Janeiro Dezembro de 2010

2 Catarina Amorim Oliveira Métodos analíticos baseados na luminescência para a determinação das fluorquinolonas esparfloxacina e enoxacina Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Mestre pelo Programa de Pós- Graduação em Química da PUC-Rio. Prof. Ricardo Queiroz Aucélio Orientador Departamento de Química PUC-Rio Prof.ª Adriana Gioda Departamento de Química PUC-Rio Prof. Otávio Versiane Cabral IFRJ Prof.ª Flávia Ferreira de Carvalho Marques UFF José Eugenio Leal Coordenador Setorial de Pesquisa e Pós-Graduação Centro Técnico Científico- PUC-Rio Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2010

3 Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial do trabalho sem autorização da universidade, da autora e do orientador. Catarina Amorim Oliveira Farmacêutica, graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007) Ficha Catalográfica Oliveira, Catarina Amorim Métodos analíticos baseados na luminescência para a determinação das fluorquinolonas esparfloxacina e enoxacina / Catarina Amorim Oliveira; orientadores: Ricardo Queiroz Aucélio, Letícia Regina de Souza Teixeira f. : il. (color.); 30 cm Dissertação (mestrado) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Química, Inclui bibliografia 1. Química Teses. 2. Fluorimetria. 3. Derivação fotoquímica. 4. Fosforimetria a temperatura ambiente em substrato sólido. 5. Esparfloxacina. 6. Enoxacina. 7. Formulações farmacêuticas. I. Aucélio, Ricardo Queiroz. II. Teixeira, Letícia Regina de Souza. III. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de Química. IV. Título. CDD: 540

4 Agradecimentos Aos professores Ricardo e Letícia pela orientação, paciência e confiança ao longo desses anos de pesquisa. Ao CNPq, FAPERJ, FINEP e PUC-Rio pelo apoio financeiro que possibilitou a realização desse trabalho. À maravilhosa equipe do LEEA, Ana Paula, Priscila, Cabrini, Alessandra, Eliane, Juliana, Paulo, Sônia e Junior, que muito ajudaram desde o meu primeiro dia no laboratório. Aos professores do Departamento de Química da PUC-Rio, os quais muito contribuíram com seus ensinamentos. Aos funcionários do Departamento de Química da PUC-Rio, especialmente à Fátima, pela ajuda durante todo o período como aluna desta Universidade. Aos professores participantes da comissão examinadora. Às minhas novas amigas Carolina e Soraya. À amiga Beatriz, que me deu força com suas palavras e a todos que, de alguma forma contribuíram para que este trabalho fosse concluído. Ao IFRJ, que permitiu conciliar meu trabalho neste instituto com a realização do Curso de Mestrado na PUC-Rio. Ao meu namorado, Victor, pela enorme paciência, incentivo e companheirismo. Obrigada pelos momentos felizes, pelo ombro amigo e pelo apoio para superar as dificuldades. À minha família, especialmente meus pais, Janison e Ieda, pela dedicação no meu crescimento e formação.

5 Resumo Oliveira, Catarina Amorim; Aucélio, Ricardo Queiroz. Métodos analíticos baseados na luminescência para a determinação das fluorquinolonas esparfloxacina e enoxacina. Rio de Janeiro, p. Dissertação de Mestrado - Departamento de Química, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. As quinolonas são uma classe de antimicrobianos de grande importância na medicina humana e veterinária e usada no tratamento de diversos tipos de doenças infecciosas. As fluorquinolonas são quinolonas caracterizadas pela presença de um ou mais átomos de flúor na estrutura da molécula. Neste trabalho, dois métodos baseados na luminescência foram desenvolvidos para a determinação de duas fluorquinolonas: esparfloxacina e enoxacina. O primeiro método, baseado nas características fluorescentes da esparfloxacina, foi desenvolvido estudando-se parâmetros experimentais que pudessem contribuir para a amplificação do sinal analítico nativo desta substância, como por exemplo, o ph, a composição do sistema de solventes e o efeito da exposição ao UV, que objetivou a derivação fotoquímica do analito. O segundo método, desenvolvido para a determinação da enoxacina, foi baseado na fosforimetria na temperatura ambiente em substrato sólido. Neste caso, as condições ótimas de análise foram estabelecidas através da avaliação da influência dos seguintes parâmetros: efeito externo do átomo pesado indutor de fosforescência, presença de surfactante no substrato, o ph da solução carreadora do analito e o efeito da exposição ao UV. Para os dois métodos, um estudo multivariado (usando o planejamento composto central) foi usado para estudar a interação entre as variáveis relevantes, para a avaliação da faixa robusta de cada parâmetro e para possibilitar o ajuste fino de parâmetros experimentais. A melhor condição obtida para a determinação espectrofluorimétrica da esparfloxacina foi preparando-se a solução do analito em HCl 0,5 mol L -1 : acetona (40:60) e submetendo essa solução à exposição ao UV durante 40 min. As medições foram realizadas em 340/420 nm. Já a condição ótima para a determinação fosforimétrica da enoxacina foi conseguida preparando a solução do analito em metanol/tampão Britton-Robinson (ph 9) (50:50) para posterior deposição em substratos de celulose contendo 2,32 mg do indutor de fosforescência, o Pb(NO 3 ) 2. As medições de sinal analítico foram feitas em 340/460 nm. No método espectrofluorimétrico, a resposta linear cobriu uma faixa que foi até pelo menos 1,0 x 10-5 mol L -1. O limite de detecção (LD) e o limite de quantificação (LQ)

6 foram respectivamente 1,7 x 10-8 e 5,8 x 10-8 mol L -1 (usando o critério ks b /m). Os valores de repetitividade e de precisão intermediária ficaram iguais ou menores que 9% em diferentes níveis de concentração do analito. No método espectrofosforimétrico para a enoxacina, a resposta linear cobriu uma faixa que foi até pelo menos 128 ng de analito depositado no substrato. Os valores de LD e de LQ (calculados na forma absoluta) foram respectivamente iguais a 0,91 ng e 1,77 ng, usando o critério (x b + ks b ) x V x MM. A precisão (repetitividade e precisão intermediária) indicou valores menores que 15%. Estudos envolvendo alguns potenciais interferentes foram realizados para as duas fluorquinolonas. Os ensaios de recuperação foram feitos utilizando como matriz o medicamento Naluril, cujo princípio ativo é o ácido nalidíxico (aqui usado como potencial interferente). Os resultados obtidos foram entre 97,6 e 106,1% para a esparfloxacina usando o método espectrofluorimétrico e 93,7 a 101,0% para enoxacina usando o método espectrofosforimétrico. Palavras-chave Fluorimetria; derivação fotoquímica; fosforimetria a temperatura ambiente em substrato sólido; esparfloxacina; enoxacina; formulações farmacêuticas

7 Abstract Oliveira, Catarina Amorim; Aucélio, Ricardo Queiroz (advisor). Analytical methods based on luminescence for the determination of the fluorquinolones sparfloxacin and enoxacin. Rio de Janeiro, p. MSc. Dissertation - Departamento de Química, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. The quinolones are a class of antimicrobials of great importance since they are widely used to treat several types of infectious diseases in human and veterinary medicine. The fluorquinolones are characterized by one or more fluor atoms in the quinolone basic molecular structure. In the present work, two analytical methods based on the luminescence were developed for the determination of two fluorquinolones: sparfloxacin and enoxacin. The first method, based upon the fluorescent characteristics of the sparfloxacin, was developed by studying the experimental parameters that could amplify the native fluorescence of the analyte, such as the ph, the composition of the solvent system and the effect of the UV exposition aiming a photochemical derivatization. For the spectrophosphorimetric method, the parameters studied were: the external heavy atom effect used to induce phosphorescence, the ph of the analyte carrier solution and the effect of the exposition of the analyte solution to the UV. For both methods, an experimental design (central composite design) was used to evaluate interactions among factors, to establish the robustness of each parameter and to allow a final adjustment of parameters. The best conditions for the spectrofluorimetric determination of sparfloxacin were obtained by preparing the analyte solution in HCl 0.5 mol L -1 : acetone (40:60) followed by the exposition of this solution to UV radiation for 40 min. Measurements were made at 340/420 nm. The optimum conditions for the spectrophosphorimetric method for enoxacin was achieved by preparing the analyte solution in metanol/britton-robinson buffer ph 9 (50:50) followed by the deposition of this solution in cellulose substrates containing 2.32 mg of Pb(NO 3 ) 2 as a phosphorescence inducer. In this case, signal measurements were made at 340/460 nm. For the spectrofluorimetric method, the linear response covered a range up to 1.0 x 10-5 mol L -1, at least. The limit of detection (LD) and the limit of quantification (LQ) were respectively 1.7 x 10-8 and 5.8 x 10-8 mol L -1 (using the ks b /m criteria). Both repetitivity and the intermediary precision achieved values were below 9%. For the spectrofosforimetric method for enoxacin, the linear

8 response covered a range up to 128 ng of the analyte deposited on the substrate. The LD and the LQ values (calculated in the absotute form) were respectively 0.91 ng and 1.77 ng, calculated using the (x b + ks b ) x V x MM criteria. The precision (repetitivity and the intermediary precision) indicated values below 15%. Studies to evaluate the effect of potential interferents were also done for both fluorquinolones. Recovery assays were performed using Naluril medicine as a matrix, which active principle was the nalidixic acid (used as a potential interferent). The results achieved were between 97.6 and 106.1% for sparfloxacin using the spectrofluorimetric method and 93.7 and 101.0% for enoxacin using the spectrophosphorimetric method. Keywords Fluorimetry; Photochemical derivatization; solid substrate roomtemperature phosphorimetry; sparfloxacin; enoxacina; pharmaceutical formulations.

9 Sumário 1 Introdução Quinolonas Mecanismo de ação Relação estrutura-atividade: enoxacina e esparfloxacina Mecanismos de resistência Esparfloxacina Enoxacina Métodos analíticos existentes para determinação da enoxacina e esparfloxacina Cromatografia líquida Eletroforese capilar Espectroscopia de absorção e de luminescência molecular Métodos eletroquímicos Técnicas utilizadas: Fluorimetria e Fosforimetria Informações teóricas Eficiência quântica da fluorescência e da fosforescência Parâmetros que afetam os sinais luminescentes Temperatura Sistema de solventes Influência do oxigênio e da umidade Efeito do ph Efeito do átomo pesado Técnicas para aumento de seletividade Varredura sincronizada Fosforescência derivada superior (d n ) Objetivos Objetivos gerais Objetivos específicos 43 2 Instrumentação, materiais, reagentes e procedimentos Instrumentação 44

10 Espectrômetro de Luminescência Cromatógrafo em fase líquida Sistema de lavagem e secagem para obtenção dos substratos sólidos Reator fotoquímico Outros equipamentos Materiais e reagentes Fluorimetria e fosforimetria Procedimento Experimental Procedimento Geral Procedimento para medição na fluorescência Procedimento para medição da fosforescência 50 3 Resultados e Discussão: Método espectrofluorimétrico para determinação da esparfloxacina Estudos preliminares Efeito da proporção do solvente Influência do ph Influência do tratamento fotoquímico com radiação UV Otimização univariada dos parâmetros experimentais Influência do tempo de irradiação e proporção do solvente Efeito do ph na formação dos fotoprodutos da esparfloxacina Influência da concentração de HCl no sistema de solventes Planejamento fatorial e composto central Validação do método Resposta linear Limite de detecção (LD) e quantificação (LQ) Precisão Comparação da precisão entre métodos Seletividade Aplicação do método 75 4 Resultados e Discussão: Método espectrofosforimétrico para determinação de enoxacina Estudos preliminares Efeito externo do átomo pesado Influência do ph 80

11 Influência do tratamento fotoquímico com radiação UV Otimização dos parâmetros experimentais Estudo da influência do surfactante Otimização dos parâmetros instrumentais Tempo de atraso do detector Banda espectral de passagem Validação do método Faixa de resposta linear Limite de detecção (LD) e limite de quantificação (LQ) Precisão Comparação da precisão entre métodos Seletividade Aplicação do método Conclusões e trabalhos futuros Referências Bibliográficas 111

12 Lista de figuras Figura 1: Estrutura molecular do ácido nalidíxico (ácido 1-etil-7-metil-4- oxo-1,8-naftiridina-3-carboxílico) 20 Figura 2: Esquema proposto para a interação das quinolonas: os retângulos entre as fitas do DNA representam moléculas do fármaco ligadas por pontes de hidrogênio representadas pelas linhas pontilhadas entre as fitas. As curvas tracejadas representam a forma tetrâmera da DNA-girase. A ligação do fármaco com o complexo DNA-DNA girase inibe a ação desta enzima (adaptado de MITSCHER, 2005). 22 Figura 3: Fórmula estrutural da 4-quinolona 23 Figura 4: Fórmula estrutural da Enoxacina (ácido 1,4-diidro-1-etil-6- flúor-1,8-naftiridina-4-oxo-7-piperazinil-3-carboxilico) 23 Figura 5: Estrutura molecular da esparfloxacina (ácido 5-amino-1- ciclopropil-6,8-diflúor-1,4-diidro-7-(cis-3,5-dimetil-1-piperazinil)-4- oxo-quinolino-3-carboxílico) 24 Figura 6: Diagrama de Jablonski: A: absorção de energia; CI: cruzamento interno; RV: relaxamento vibracional; CIS: cruzamento intersistemas invertido; P: fosforescência; F: fluorescência 34 Figura 7: Equipamento usado para a determinação de fosforescência (semelhante aquele usado na fluorescência) com o aparato de medição para o substrato sólido. 45 Figura 8: Imagem da secagem do papel de filtro utilizando a lâmpada de infravermelho 46 Figura 9: (A) imagem interna do reator fotoquímico; (B) soluções em tubos de quartzo para serem irradiadas; (C) substratos de celulose colocados dentro do reator. 46 Figura 10: sistema de desoxigenação e desumidificação do gás N 2 48 Figura 11: imagem da planilha usada para auxiliar na deposição das soluções no centro do substrato de celulose 50 Figura 12: Espectros de excitação e emissão da esparfloxacina 2,0 x 10-5 mol L -1 com diferentes % (v/v) de acetona em água: 20% (540 nm); 40% (540 nm); 60% (530 nm); 80% (523 nm); 100% (505 nm) 52 Figura 13: Fluorescência da esparfloxacina 2,0 x 10-5 mol L -1 lida em

13 375/540 nm (λ exc /λ em ) em função do ph do tampão do sistema de solventes 53 Figura 14: Gráficos da fluorescência da esparfloxacina 2,0 x 10-5 mol L -1 ( ) com tampão e ( ) sem tampão. Λ exc /λ em (nm): 375/540 (20% de acetona); 375/540 (40% de acetona); 375/530 (60% de acetona); 375/523 (80% de acetona) 54 Figura 15: Espectros de esparfloxacina 2,0 x 10-5 mol L -1 : (B) e (A): excitação e emissão antes da irradiação (373 e 540 nm, respectivamente); (B*) e (A*): excitação e emissão (342 e 440 nm, respectivamente); (C*) e (C): espectros de excitação e emissão do branco não-irradiado e irradiado, respectivamente 55 Figura 16: Perfis de fluorescência dos fotoprodutos da esparfloxacina 1,6 x 10-5 mol L -1 contendo 20% de tampão ph 2 em diferentes proporções de solvente orgânico no meio 56 Figura 17: Fluorescência da esparfloxacina 2,0 x 10-5 mol L -1 contendo acetona/tampão/água (3:1:1) em diferentes valores de ph do tampão: ( ) antes da exposição ao UV e ( ) após exposição ao UV. Tempo de irradiação de 60 min. 57 Figura 18: Influência da concentração de HCl na fluorescência dos fotoprodutos da esparfloxacina 5,0 x 10-6 mol L -1 após 60 min de irradiação UV. 58 Figura 19: Esquema representativo do design do planejamento composto central: ( ) pontos fatoriais ( ) ponto central ( ) pontos axiais [FRANCO, 2010] 59 Figura 20: Gráfico de Pareto obtido após o planejamento composto central 2 3 da esparfloxacina. O resultado apontou a necessidade de ajuste do tempo de irradiação UV. 61 Figura 21: Curvas de nível para a esparfloxacina 1,0 x 10-6 mol L -1 : (A) Intensidade vs Tempo de UV vs % acetona; (B) Intensidade vs Concentração de HCl vs % acetona e (C) Intensidade vs Concentração de HCl vs Tempo de UV 62 Figura 22: Teste univariado para a esparfloxacina 1,0 x 10-6 mol L -1 contendo HCl 0,5 mol L -1 e 60% de acetona em função do tempo de radiação UV após o PCC 63 Figura 23: Curva analítica para a faixa linear do(s) fotoproduto(s) da esparfloxacina, obtida utilizando as condições otimizadas conforme Tabela 5. 65

14 Figura 24: Gráfico de resíduos para os fotoprodutos da esparfloxacina, obtido a partir da curva analítica da Figura Figura 25: Cromatograma (Área vs. Tempo de corrida) representativo da curva analítica da esparfloxacina pelo método por HPLC, com detector UV, fixado em 290 nm. 69 Figura 26: Espectros de fluorescência de excitação e emissão: levofloxacina 1,2 x 10-6 mol L -1 (B) 335 e (B*) 510 nm; ácido nalidíxico 2,4 x 10-5 mol L -1 (A) 328 e (A*) 365 nm. Preparados nas condições ótimas para a esparfloxacina após 40 min. de irradiação UV. 71 Figura 27: Espectros de emissão fluorescente da esparfloxacina 1,0 x 10-6 mol L -1 com a levofloxacina nas proporções de 1:0; 1:1; 1:2; 1:5 e 1: Figura 28: Espectros de emissão da esparfloxacina 1,5 x 10-6 mol L -1 com o ácido nalidíxico nas proporções de 1:0; 1:1; 1:2; 1:5 e 1: Figura 29: Segunda derivada de emissão da esparfloxacina (1,5 x 10-6 mol L -1 ) com o ácido nalidíxico nas proporções de 1:0; 1:1; 1:2; 1:5 e 1: Figura 30: Perfis dos espectros de excitação e emissão de fosforescência da (A) enoxacina em presença de chumbo e (B) seus respectivos sinais do branco, quando excitados em 275 e 340 nm 79 Figura 31: Sinais líquidos de fosforescência da enoxacina (159 ng depositadas no substrato) quando excitada em 275 e 340 nm. 80 Figura 32: Perfis da fosforescência da enoxacina em λs de excitação distintos: (A) Tório: ( ) 345 nm e ( ) 265 nm; (B) Tálio: ( ) 340 nm e ( ) 265 nm; e (C) Chumbo: ( ) 345 nm e ( ) 275 nm 81 Figura 33: Perfis dos espectros de excitação da enoxacina com Pb(II) em diferentes valores de ph: (A) tampão ph 4; (B) tampão ph 7; (C) tampão ph 8; (D) tampão ph 9 e (E) branco, fixando-se o λ em em 460 nm. 83 Figura 34: Estudo do tempo de irradiação da enoxacina (318,2 ng depositados no substrato) com o Pb(II) e o Tl(I) 84 Figura 35: Espectros da enoxacina na presença de Pb(II) e Tl(I). Espectros de excitação (A) antes da exposição ao UV e (A*) após exposição ao UV. Espectros de emissão (B) antes da exposição ao UV e (B*) depois da exposição ao UV. 85

15 Figura 36: Intensidade de fosforescência da enoxacina (1,0 x 10-4 mol L - 1 em metanol:água (50% v/v)) com Pb(II) em função do tampão antes e após irradiar as soluções durante 45 min 86 Figura 37: Gráfico de Pareto para o planejamento composto central 2 3 da enoxacina 90 Figura 38: Gráficos das curvas de nível para o PCC da enoxacina: (A) Pb vs ph, (B) ph vs SDS e (C) Pb vs SDS. Valores de chumbo e SDS em μg depositados no substrato. 91 Figura 39: Curva de nível da enoxacina após o PCC do tipo Figura 40: Fosforescência da enoxacina 1,0 x 10-4 mol L -1 (λ exc /λ em = 340/460 nm) em função da massa de SDS no substrato 94 Figura 41: Fosforescência da enoxacina 1,0 x 10-4 mol L -1 (λexc/λem = 340/460 nm) em função da massa de Pb(NO 3 ) 2 no substrato. 95 Figura 42: Fosforescência da enoxacina (16 ng μg de sal de Pb(II) medidos em 340/460 nm) em função do tempo de atraso na abertura do detector 96 Figura 43: Influência da banda espectral de passagem na fosforescência medida da enoxacina (16 ng) utilizando 2318 μg de sal de Pb(II) depositados no substrato. 97 Figura 44: Curva analítica da enoxacina em função da massa depositada no substrato de celulose, utilizando as condições descritas na Tabela Figura 45: Gráfico de resíduos para a enoxacina, obtido a partir da curva analítica mostrada na Figura Figura 46: Cromatograma representativo da curva analítica da enoxacina do método de HPLC com detector UV com λ fixado em 260 nm. T retenção de 3,7 min 103 Figura 47: Espectros de emissão da enoxacina na presença de diferentes proporções de levofloxacina 104 Figura 48: Espectro de emissão fosforescente da enoxacina na presença de ácido nalidíxico 106 Figura 49: Segunda derivada dos espectros de emissão fosforescente da enoxacina na presença de ácido nalidíxico. Ponto isodiferencial em 447 nm 107

16 Lista de tabelas Tabela 1: Resumo de alguns métodos cromatográficos para esparfloxacina e enoxacina 28 Tabela 2: Resumo de alguns métodos espectrofotométricas para as fluorquinolonas enoxacina e esparfloxacina 31 Tabela 3: Resumo de alguns métodos espectroluminescentes para enoxacina e esparfloxacina 32 Tabela 4: Matriz do planejamento composto central do tipo 2 3 para a esparfloxacina 60 Tabela 5: Condições finais experimentais otimizadas para a determinação de esparfloxacina 63 Tabela 6: Resumo dos testes estatísticos do método de regressão linear para os fotoprodutos da esparfloxacina lidos em 340 e 420 nm (λ exc /λ em ). 66 Tabela 7: Resultados dos testes de precisão: repetitividade e precisão intermediária para a esparfloxacina 69 Tabela 8: Resumo dos cálculos utilizados no estudo comparativo entre dois métodos para a esparfloxacina 70 Tabela 9: Razão dos sinais de fluorescência I Esp / (I Esp + I quinolona ) no comprimento de onda de 420 nm 72 Tabela 10: Razão dos sinais de fluorescência no comprimento de onda de 420 nm 74 Tabela 11: Razão dos sinais da segunda derivada do espectro de emissão fluorescente no comprimento de onda do ponto isodiferencial de 418 nm 75 Tabela 12: Valores percentuais de recuperação da esparfloxacina 2,0 x 10-6 mol L -1 no medicamento Naluril 76 Tabela 13: Matriz do planejamento composto central do tipo 2 3 para a enoxacina 1,0 x 10-4 mol L Tabela 14: Planejamento composto central do tipo 2 2 para a enoxacina 92 Tabela 15: Condições experimentais otimizadas para a determinação da enoxacina 98 Tabela 16: Resumo dos testes estatísticos do método de regressão linear para a enoxacina medidos nos λ em /λ exc de 340/460 nm 100

17 Tabela 17: Limites de quantificação e detecção para a enoxacina 101 Tabela 18: Resultados dos testes de precisão: repetitividade e precisão intermediária para a enoxacina 102 Tabela 19: Resumo dos cálculos utilizados na precisão entre métodos para a enoxacina 103 Tabela 20: Razão dos sinais de fosforescência I Eno / (I Eno + I quinolona ) no comprimento de onda de 460 nm 105 Tabela 21: Razão dos sinais de fluorescência I Eno / (I Eno + I quinolona ) no comprimento de onda de 460 nm 106 Tabela 22: Valores percentuais de recuperação da enoxacina no medicamento Naluril lidos no ponto isodiferencial de 447 nm. 108 Tabela 23: Valores percentuais de recuperação da enoxacina no medicamento Naluril com varredura normal lidos em 460 nm. 108

18 Siglas e abreviações ANOVA Análise de variância CI Cruzamento interno CIM Concentração inibitória mínima CIS Cruzamento intersistemas C MÁX Concentração máxima plasmática CV Coeficiente de variação Em Emissão Ex Excitação FDA Food and Drugs Administration HPLC Cromatografia líquida de alta eficiência I Esp Intensidade de sinal fluorescente da esparfloxacina I Eno Intensidade de sinal fosforescente da enoxacina I Lev Intensidade de sinal fosforescente/fluorescente da levofloxacina I nalidíxico - Intensidade de sinal fosforescente/fluorescente do ácido nalidíxico INMETRO Instituto Nacional de Metrologia LC Cromatografia líquida LD Limite de detecção LDA Limite de detecção absoluto LEEA Laboratório de Espectroanalítica e Eletroanalítica Aplicada LQ Limite de quantificação LQA Limite de quantificação absoluto LS Espectrômetro de Luminescência MIP Polímero de impressão molecular MS Espectrometria de massa ODS Octadecilsilano PF Planejamento Fatorial PCC Planejamento Composto Central PMT Tubo fotomultiplicador r Coeficiente de variação linear R 2 Coeficiente de determinação R 2 adj Coeficiente de determinação ajustado RSD Desvio(s) padrão relativo(s) RV - Relaxamento vibracional

19 S 0 - Estado fundamental singleto S 1 - Estado excitado singleto SDS Dodecil sulfato de sódio S n Estado excitado singleto de maior energia SSRTP - Fosforimetria a temperatura ambiente em substrato sólido T 0 Estado fundamental tripleto T 1 Estado excitado tripleto T n Estado excitado tripleto de maior energia T 1/2 Tempo de meia-vida u.a. Unidades arbitrárias UV Ultravioleta Vis Visível λ em - Comprimento de onda de emissão expresso em nm λ exc - Comprimento de onda de excitação expresso em nm λ iso Comprimento de onda isodiferencial

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