Escola Superior de Guerra ( ) 65 Anos de História

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1 Escola Superior de Guerra ( ) 65 Anos de História Nessa Casa Estuda-se o Destino do Brasil

2 Escola Superior de Guerra ( ) 65 Anos de História 1

3 Ministro da Defesa Celso Amorim Comandante e Diretor de Estudos Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira Subcomandante e Chefe do Departamento de Estudos Major Brigadeiro do Ar Stefan Egon Grazca Assistente da Marinha Contra-Almirante Petronio Augusto Siqueira de Aguiar Assistente do Exército General de Brigada Angelo Kawakami Okamura Assistente da Aeronáutica Brigadeiro Intendente Marcos Antonio Diniz Chagas Chefe do Departamento de Administração Coronel Intendente da Aeronáutica Ricardo de Castro Lima Colaboradores General de Brigada Angelo Kawakami Okamura Coronel de Infantaria Paulo Cesar Gonzaga Marques Organizadores Coronel de Infantaria Ricardo Rodrigues Freire Jornalista Maria da Glória Chaves de Melo Editores Executivos Professora Doutora Maria Célia Barbosa Reis da Silva Professora Doutora Jaqueline Santos Barradas Edição e Revisão Professora Doutora Maria Célia Barbosa Reis da Silva Jornalista Maria da Glória Chaves de Melo Projeto e Editoração Gráfica Anério Ferreira Matos Endereço para correspondência Av. João Luis Alves, s/nº - Fortaleza de São João Urca- Rio de Janeiro- RJ Escola Superior de Guerra (Brasil) Escola Superior de Guerra ( ): 65 anos de história / Organizadores Ricardo Rodrigues Freire e Maria da Glória Chaves de Melo. Rio de Janeiro: ESG, p.: il. - color.; 22 x 29,7 cm. ISBN Escola Superior de Guerra (Brasil) - História 2. Educação Política (Brasil) - História. 3. I. Título. CDD

4 Ministério da Defesa Escola Superior de Guerra Escola Superior de Guerra ( ) 65 Anos de História

5 Prédio Marechal César Obino, co Prédio Marechal César Obino, construção de 1967 Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 4

6 nstrução de 1967, onde funcionou a Escola de Artilharia de Costa, onde ESG onde se enncontra, desde 1949, a ESG Prédio Marechal César Obino, ainda como Escola de Artilharia de Costa Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias Prédio Marechal César Obino, ao fundo Prédio Marechal Juarez Távora Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 5

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8 Palavras do Comandante da ESG É com muito orgulho que a Escola Superior de Guerra (ESG) publica a presente revista comemorativa do seu 65º aniversário de criação. Ela compila fatos marcantes de seu passado, de maneira sintética e ilustrada. Ao completar sessenta e cinco anos de existência no dia 20 de agosto de 2014, a ESG permanece firme no seu rumo, consolidando-se como centro de excelência nos estudos sobre desenvolvimento, segurança e defesa. Ajustada às tendências próprias da modernidade, a Escola mantém-se fiel ao pensamento dos idealistas que conceberam e tornaram realidade este projeto, hoje nacional e internacionalmente reconhecida. Destaca-se, por exemplo, em meio a tantas citações e pensamentos sobre a ESG, as palavras do seu primeiro Comandante, o General Oswaldo Cordeiro de Farias: prosseguimos criando lideranças civis e militares para enfrentar a eventualidade de novos estilos de conflitos, não mais circunscritos à frente de batalha e ao palco de lutas, mas transformados em fatos totais, que afetam a sociedade por inteiro e toda a estrutura de uma nação. A interatividade de civis e militares pensando o Brasil, no seio da ESG, é fato concreto e evidencia os valores por ela apregoados, que conformam a nacionalidade brasileira, dentre eles: o patriotismo, a democracia, a ética e a liberdade de expressão. Na qualidade de atual Comandante da Escola Superior de Guerra, só me resta externar àqueles e àquelas que construíram esta história tão bela, estejam nesta vida, ou na eternidade, os mais sinceros agradecimentos por sua dedicação e trabalho! Roga-se que seus exemplos sejam perpetuados nesta Escola, tornando-se tradição para cada integrante da ESG, de hoje e do futuro, de forma que suas experiências pessoais e profissionais sejam compartilhadas com toda a sociedade, tanto a brasileira quanto a estrangeira. EDUARDO BACELLAR LEAL FERREIRA Almirante de Esquadra Comandante da Escola Superior de Guerra 7

9 8 Escola Superior de Guerra

10 Sumário 10 Missão e Visão de Futuro 11 Princípios Fundamentais da Escola Superior de Guerra 13 A Escola Superior de Guerra 65 Anos de História 30 Métodos 32 Ênfase e Influência 33 Heráldica 34 Estrutura da Escola Superior de Guerra 47 Os Cursos da Escola Superior de Guerra 74 Projetos da Escola Superior de Guerra 76 Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra ADESG 78 Biografias 80 Atividades Comemorativas dos 65 anos da Escola Superior de Guerra 90 Personalidades Diplomadas pelos Cursos da Escola Superior de Guerra 98 Homenagem aos ex-comandantes 104 Considerações Finais 105 Referências 9

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12 Princípios Fundamentais da Escola Superior de Guerra* Os Princípios Fundamentais permitiram a criação e a evolução da ESG: 1. A Segurança Nacional é uma função mais do que potencial geral da Nação do que seu potencial militar. 2. O Brasil dispõe dos requisitos básicos (área, população, recursos), indispensáveis para se tornar uma grande potência. 3. O desenvolvimento do Brasil tem sido retardado por motivos suscetíveis de remoção. 4. Como todo trabalho, a obtenção dessa aceleração exige a utilização de uma energia motriz e de um processo capaz de aplicar essa energia. 5. O impedimento até agora existente contra o surgimento de soluções nacionais para os problemas brasileiros deve-se ao processo de aplicação de energia adotado e à falta de hábito de trabalho em conjunto. 6. Urge substituir o método dos pareceres por outro que permita chegarse a soluções harmônicas e equilibradas. 7. O instrumento a utilizar para a elaboração do novo método a adotar e para a sua difusão consiste na criação de um instituto nacional de altos estudos funcionando como Centro Permanente de Pesquisa. Tal documento destacou, ainda, que a Instituição deveria unir esforços no estudo e na solução dos problemas relacionados à Segurança Nacional. * Documento redigido pela Comissão designada pelo Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA), em janeiro de 1949, para elaborar o anteprojeto de Regulamento da Escola. Presidia a Comissão o General de Divisão Cordeiro de Farias. O relator do documento foi o Tenente-Coronel Idálio Sardenberg. 11

13 Cerimônia de criação da Escola Superior de Guerra Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias General de Divisão Oswaldo Cordeiro de Farias: Primeiro Comandante da Escola Superior de Guerra 1 set a 11 dez Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 12

14 A Escola Superior de Guerra: 65 Anos de História Nascíamos sob a sombra do National War College americano. Tinha a nossa Escola Superior de Guerra de tentar, desde o início, atingir os propósitos de sua congênere por estradas diversas trilhadas por ela. A singularidade da ESG reside no fato de que ela deve ser alicerçada na realidade nacional. Marechal Cordeiro de Farias Os anseios pela criação de um Instituto de Altos Estudos no País remontam ao início do século 20, mais precisamente a 1913, evidenciados na proposta de Alberto Torres. Deputado estadual e federal pelo Rio de Janeiro e, posteriormente, Ministro da Justiça do Presidente Prudente de Moraes, ele reconhecia no Estado forte a solução para as questões nacionais. Já naquele tempo, acreditava que o Brasil deveria dispor de um curso para tratar e equacionar seus problemas. Escreveu vários livros, destacando-se o de título Organização Nacional, no qual externou essas teorias. Atribuise, portanto, a Alberto Torres a ideia original da fundação da Escola Superior de Guerra (ESG). Em l928, o primeiro e único Ministro da Guerra civil do Brasil, Pandiá Calógeras, engenheiro, formado na Escola de Minas, em Ouro Preto, que, anteriormente, já havia exercido várias funções no governo, entre elas a de Ministro da Agricultura, Indústria e Comércio no mandato do Presidente Venceslau Brás, confirmou a necessidade de um Curso de Altos Estudos para o desenvolvimento do potencial da Nação. No meio militar essas ideias permaneceram latentes e a sua fase embrionária buscou desenvolvimento no Curso de Alto Comando, criado em 1942, pela Lei de Ensino Militar, voltado à época apenas a oficiais-generais e coronéis do Exército. Pode-se citar também, Prédio da Escola Superior de Guerra na década de 1980 Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 13

15 Marechal Eurico Gaspar Dutra. Presidente da República Federativa do Brasil na época da criação da Escola Superior de Guerra Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 14 como fator decisivo nesse processo, a participação dos militares brasileiros na Segunda Guerra Mundial. A convivência com oficiais de Forças Armadas superiores em organização e poder de combate incentivou nossos oficiais à realização de planos com vistas ao progresso do País e, para tanto, seria fundamental o estabelecimento de um centro de estudos e reflexão sobre a conjuntura nacional, nascendo, assim, a concepção original da futura ESG. O curso foi idealizado às margens do último conflito mundial e o possível acontecimento de outro. Em função disso, deve-se à ênfase em assuntos militares e a escolha de sua denominação. Esse projeto hibernou até 1948, ocasião em que o Presidente da República, Marechal Eurico Gaspar Dutra, atribuiu, por Decreto nº de 22 de outubro de 1948, ao Estado- Maior Geral, predecessor do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA), a missão de organizar a Escola Superior de Guerra, com a finalidade de viabilizar estudos, planejar, orientar e coordenar as atividades de comum interesse das Forças Armadas, além de assessorar seus Comandantes Supremos. O Decreto estendia o Curso de Alto Comando para os oficiais de posto correspondente ao de capitão de mar e guerra das três Forças Singulares. Na época, o General de Divisão Oswaldo Cordeiro de Farias foi posto à disposição do EMFA com o intuito de elaborar o anteprojeto do Regulamento da ESG, chefiando a comissão composta pelo Coronel Sady Folch,

16 Coronel Aviador Ismar Pfaltzgraff Brasil, Tenente-Coronel Affonso Henrique de Miranda Corrêa, Capitão de Fragata Celso Aprígio de Macedo Soares Guimarães e o Tenente-Coronel Idálio Sardenberg. Esse grupo já se encontrava na Missão Militar oferecida pelo National War College (EUA) para a implantação no Brasil de um Instituto Nacional de Altos Estudos, nos moldes da congênere estadunidense, direcionado ao binômio Segurança e Desenvolvimento, que deveria funcionar como um centro permanente de pesquisa e de debates sobre os problemas brasileiros. Durante os estudos para a redação do Regulamento da Escola, novas ideias surgiram e foram registradas em um documento de autoria do Tenente-Coronel Idálio Sardenberg, sob o título Princípios Fundamentais da Escola Superior de Guerra, cujo postulado principal consistia na tese de que o desenvolvimento não dependia só de fatores naturais, mas, principalmente, de fatores culturais e, sobretudo, da capacidade dos homens chamados para as funções de direção de transformar os hábitos até então vigentes, a fim de instaurar um ambiente de análise e de trabalho em conjunto. O citado documento frisava que o órgão a ser criado convergiria esforços ao estudo e à solução dos problemas de Segurança Nacional, mediante um método de análise e interpretação dos fatores políticos, econômicos, diplomáticos e militares, elementos esses que condicionam o Conceito Estratégico Nacional, num espaço de ampla compreensão entre os grupos nele representados, de forma a desenvolver a sistemática do trabalho em conjunto e de colaboração interdepartamental. Assim, pela Lei nº 785, de 20 de agosto de 1949, foi fundada a Escola Superior de Guerra, um Instituto de Altos Estudos, diretamente subordinado ao Ministro de Estado Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, destinada a desenvolver e a consolidar os conhecimentos necessários ao exercício de funções de assessoramento e direção superior e ao planejamento do mais alto nível. Inicialmente, era direcionada apenas aos militares, mas, em seguida, incorporou aos seus quadros outros setores da sociedade para que, juntos, civis e militares estudassem o Brasil. Embora tenha nascido sob a sombra da War College, a Escola Superior de Guerra brasileira não almejava ser uma cópia daquela organização. A similar estadunidense apresentava como escopo a dedicação aos assuntos de guerra. No Brasil, a prioridade seria formar elites pensadoras para encontrar soluções relativas aos problemas do País em tempos de paz. Diante de parcos recursos, ao contrário do modelo dos EUA, que compreendia três escolas com assuntos específicos (a primeira para problemas bélicos, Industrial College, a segunda de formulação de estratégias, War College, e a terceira, que integrava as três Forças), no Brasil, se constituiu uma só para abranger essas diferentes áreas. Seu primeiro Regulamento, aprovado pelo Decreto nº , de 28 de setembro de 1949, previu, desde logo, o funcionamento de um Curso Superior de Guerra (CSG) e a possibilidade da organização de outros análogos. Com um período letivo de 40 semanas, o CSG, congregando militares e civis, teria a incumbência básica de estudar a Doutrina da Política Nacional. Como fundamentação para esses estudos e tendo em vista a Formulação da Política Nacional e o Planejamento Governamental, seria largamente examinada a conjuntura brasileira. Em 15 de março de 1950, ini- 15

17 Trabalho de grupo do Curso Superior de Guerra. Divisão de Estudos, 1951 Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias ciou-se o ano letivo da primeira turma da ESG, sendo a Aula Inaugural proferida pelo General César Obino, no auditório da antiga Escola Técnica do Exército, atual Instituto Militar de Engenharia (IME), e que contou com a presença do então Presidente da República, General Eurico Gaspar Dutra. O primeiro Comandante e Diretor de Estudos, o Marechal Cordeiro de Farias, foi sucedido pelo Marechal Juarez Távora. Desde essa época, estabeleceuse um sistema de rodízio, sendo a Escola comandada, alternadamente, por oficiais-generais do último posto das três Forças singulares. Ao assumir o comando, o Marechal Juarez Távora com o General Oswaldo Cordeiro de Farias dedicaram-se à preparação da doutrina da Escola, estruturada nos campos político, econômico, psicossocial, científico-tecnológico e militar. É importante registrar ainda que, a partir de 1973, passaram a ser admitidas no Curso Superior de Guerra representantes do sexo feminino. O curso manteve essa denominação desde a sua implantação até o ano de 1984, quando, por meio do De- 16

18 creto nº , de 16 de agosto de 1985, atualizou seu conteúdo programático e mudou o nome para Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE). Com a criação do Ministério da Defesa, em 20 de agosto de 1999, a ESG deixou de estar ligada à Presidência da República, por intermédio do EMFA, para ficar subordinada à Secretaria de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais (SPEAI) e, em seguida, à Secretaria de Estudos e de Cooperação (SEC). Essas trocas de subordinação acarretaram mudança do nível hierárquico do Comando da Escola com reflexos em toda a sua estrutura organizacional, iniciando-se um período de indefinições, incertezas e questionamentos sobre sua existência. Em dezembro de 2004, diante de sua importância histórica, criou-se uma comissão composta por integrantes da Escola, representantes da Associação de Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG), ex-comandantes e ex-integrantes do Corpo Permanente, que sugeriu aperfeiçoamentos na sua estrutura, em especial o retorno do Comando da ESG a um oficial-general do último posto. Em 2005, essas propostas foram aceitas e a ESG passou a ser subordinada direta- Missão Militar do National War College, À esquerda, Capitão de Mar e Guerra Lowe Hayden Bibby; ao centro Contra- Almirante Charles Warren Wilkins; à direita, Coronel Aviador Alword Van Patten Anderson Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias mente ao Ministro de Estado da Defesa. Após esse período, constatou-se a necessidade de formação de pessoal para exercer funções específicas no Ministério da Defesa e de resgatar o prestígio da Instituição na esfera governamental como um estabelecimento de ensino de excelência de grande valia no contexto nacional. Assim sendo, a solução mais acertada para a capacitação de novos quadros seria a criação de cursos na capital federal, mantendo em funcionamento, no Rio de Janeiro, os existentes. Para atingir esse objetivo, foi fundado então, um campus em Brasília. O ano de 2011 representou um marco na história da ESG com a expansão de suas atividades para a capital federal, materializada pelo Campus ESG Brasília, reaproximando a Escola do centro político administrativo do País. Ao longo de mais de sessenta e cinco anos de existência, cerca de oito mil esguianos foram diplomados, entre eles, quatro Presidentes da República, Ministros de Estado e outras personalidades notáveis no cenário político brasileiro. A Escola Superior de Guerra se notabiliza desde então como um Instituto de ideias abertas ao debate livre e funciona como Centro permanente de estudos e pesquisas. 17

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29 Fortaleza de São João, Alameda ESG, 1949 Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias Conferencista Tenente-Brigadeiro Eduardo Gomes, Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias

30 Lançamento da pedra fundamental do Edifício Marechal Juarez Távora, 30 ago General de Exército Juarez Távora Segundo Comandante da Escola Superior de Guerra Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias Primeira Turma do Curso Superior de Guerra, 1949/1950 Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 29

31 Métodos 30 Entre os princípios inspiradores da Escola Superior de Guerra está a concepção de um Método de Trabalho que pode ser considerado, após anos de evolução e aprimoramento, como uma valiosa contribuição à cultura brasileira. A proposta deste método é equacionar problemas, usando, como ferramentas, a análise e a interpretação dos fatos de toda a ordem condicionante. A ESG buscou basear seus princípios metodológicos na didática do ensino superior e na lógica formal. Sistema de estudos e pesquisas socioindividualizados, cujo foco está nos trabalhos em equipe, vertente em que é precursora. Os processos didáticos empregados pela Escola compreendem conferências e palestras, debates, trabalho de equipe, em grupo, especial e de planejamento, além de simpósios, seminários e painéis. Capa do bloco da Conferência da União das Nações-Sul Americanas, coordenadas pelo CAD-Sul na ESG Fonte: Escola Superior de Guerra (ESG), 2013

32 Capa do Volume I do Manual Básico da ESG O Manual da ESG é composto por três volumes: Volume I Elementos Fundamentais Volume II Assuntos Específicos Volume III Método para o Planejamento Estratégico / ESG 31

33 Ênfase e Influência Nesses sessenta e cinco anos de existência da Escola Superior de Guerra, houve uma variação na ênfase das atividades adotadas ao longo do tempo, que pode ser dividida em três períodos. No primeiro período, de 1949 a 1952, deu-se prioridade à ordenação de um método de estudos, de base científica e acadêmica, com o objetivo de sugerir soluções para os problemas brasileiros, ou seja, um instrumento para o equacionamento dessas questões. O método adotado nessa fase, no Brasil, era o denominado de Método dos Pareceres, que consistia em designar especialistas de diferentes áreas do conhecimento para dar um parecer sobre um determinado problema de âmbito nacional. No entanto, por mais que se equilibrassem os pareceres, existia uma tendência em se valorizar o de melhor apresentação, o mais bem redigido, ou aquele em que o autor tivesse maior fluência verbal ou prestígio junto à sociedade. Na ocasião, percebeu-se a importância do trabalho em grupo, em oposição à prática do estudo individual dos temas e foi, então, elaborado o Método do Planejamento da Ação Política. O segundo período, de 1953 a 1967, caracterizou-se pela ênfase na Segurança Nacional. Entendia-se, naquele momento da história do País, que o conceito de Segurança transcendia ao de Defesa, já que o primeiro se refere à Nação de modo geral e, o segundo, tem um viés militar. Essa nova concepção foi importante para a Doutrina da ESG e suas primeiras formulações foram esboçadas pelo General Juarez Távora, então Comandante da Escola. E, no terceiro, de 1968 a 1973, a primazia ficou no desenvolvimento nacional. Nessa época, o Brasil se modernizou, construindo uma infraestrutura de telecomunicações, rodovias e transporte, e se transformou na 8ª economia mundial. Começa a se formar no País uma bibliografia nacional e, também, a se formar uma mentalidade de cunho nativista, pois a bibliografia pesquisada, até então, era de origem estadunidense, uma vez que o Brasil não dispunha de livros que abrangessem todas as áreas do conhecimento, como, por exemplo, ciência política, expressão militar, ciência e tecnologia, entre outros. De 1973 até os dias atuais, apesar de os conceitos permanecerem inalterados, o método foi atualizado, dando-se maior relevância às tarefas em conjunto, aos estudos dirigidos e debates. Consolidou-se, dessa forma, o primeiro Manual Básico, que reuniu os trabalhos da lavra dos membros do Corpo Permanente em um único documento. E, a partir daí, intensificou-se a busca por uma modelo nacional, desvinculando-se de influências estrangeiras, que eram muito fortes e ordenaram a Escola desde a sua fundação, em Com o decorrer dos anos, diante das inovações tecnológicas que o mundo experimentou, a metodologia de planejamento da ESG valeu-se das novas ferramentas de apoio e, a cada dia, se aprimoram mais os processos. Todavia, há de se ter o devido cuidado para não automatizar demasiadamente o método de planejamento, sob pena de que o conhecimento e o modelo de raciocínio sejam relegados a segundo plano em prol de uma pseudomodernidade e, com isso, se perca no esquecimento a sabedoria acumulada ao longo desses 65 anos. 32

34 Heráldica O símbolo da Escola Superior de Guerra, no formato de calota esférica, tem o Cruzeiro do Sul, em ouro, sobre um campo azul turquesa em esmalte, e é circundado por uma corrente, também em ouro, de elos retangulares e ligeiramente curvos nos cantos. O Cruzeiro do Sul, visto sob a ótica do espaço para a Terra, retrata a ideia de que o Brasil deva ser estudado e pensado, na Escola, com uma visão ampla e, realmente, estratégica. A corrente que circunda a calota esférica retrata a unidade da Nação e reforça a imagem da Segurança do Brasil. Texto adaptado do Decreto nº , de 14 de agosto de 1950, que criou o Distintivo do Curso Superior de Guerra da Escola Superior de Guerra. 33

35 Estrutura da Escola Superior de Guerra A Escola Superior de Guerra (ESG), subordinada diretamente ao Ministério da Defesa, é um instituto de altos estudos e pesquisas na área do Desenvolvimento e Segurança e Defesa Nacional e destina-se a desenvolver e consolidar os conhecimentos necessários para o exercício das funções de direção. Organizada pela Lei n o 785, de 20 de agosto de 1949, que lhe deu origem, tem uma estrutura constituída pelos seguintes órgãos: Direção, Junta Consultiva, Departamentos de Estudos e de Administração, Centro de Estudos Estratégicos (CEE), Centro de Atividades Externas (CAExt) e Instituto de Doutrina de Operações Conjuntas (IDOC). A Direção se compõe de um Comandante e Diretor de Estudos, um Subcomandante e Subdiretor de Estudos, um Diretor do Campus Brasília e Assistentes do Comandante, além da Junta Consultiva formada por personalidades civis e militares, que tenham alcançado reconhecimento na vida cultural ou pública no Brasil, convidadas pelo Comandante a integrar o grupo de assessoria especial. O Comandante e Diretor de Estudos é um oficial-general da ativa, de uma das três Forças Armadas, a priori, do posto mais alto. O Subcomandante e Subdiretor de Estudos, um oficialgeneral da ativa, de uma das três Forças Armadas, em princípio, do posto de vice-almirante, general de divisão ou major-brigadeiro. Em função de norma própria da Escola, o Comandante e o Subcomandante são de Forças diferentes, sendo que o segundo também acumula o cargo de Chefe do Departamento de Estudos, responsável por executar os trabalhos realizados na ESG, regidos pelas diretrizes do Comandante. Assistentes / Diretores de Cursos integram o staff do Comandante, que são oficiais-generais da ativa, nível general de brigada, um de cada Força Singular. Também faz parte desse grupo um Ministro de Segunda-Classe do quadro do Ministério das Relações Exteriores e, quando necessário, representantes de categorias equivalentes de outros Ministérios. Para o assessoramento do Comando, dispõe ainda do Instituto de Doutrina de Operações Conjuntas (IDOC), com atribuições direcionadas ao desenvolvimento e à promoção de estudos e pesquisas no campo da Doutrina de Operações Conjuntas, bem como ao intercâmbio com os setores de estudo de doutrina das Forças Armadas brasileiras e estrangeiras, servindo de referência e base de dados para consulta, estudos, pesquisas e projetos na área de doutrina de Operações Conjuntas. O IDOC realiza também atividades de extensão que contribuem para o acompanhamento das transformações científicas e tecnológicas em andamento e de seus impactos sobre as Operações Conjuntas e emprego do Poder Militar como instrumento do Poder Nacional. O Comando da Escola conta também com um Gabinete, o qual se encarrega dos temas afetos à coordenação e articulação das atividades do Comandante, bem como da Comunicação Social. Complementa essa estrutura organizacional uma Assessoria de Seleção e Avaliação, uma Assessoria Jurídica e outra de Controle Interno (estas duas últimas ligadas diretamente ao Subcomando). No Campus Rio de Janeiro, o Centro de Estudos Estratégicos (CEE) é um órgão ligado diretamente ao Subcomandante e Subdiretor de Estudos da Escola Superior de Guerra. Criado em 1993, tem por objetivo estabelecer um ambiente aberto, 34

36 disponível para o estudo dos fenômenos do Poder e da Estratégia no mundo contemporâneo. Dedica especial atenção à distribuição e concentração do Poder e dos efeitos dele decorrentes, particularmente aqueles que possam afetar o Brasil no plano político, como Estado Nacional soberano de importância no cenário internacional, e no plano cultural como Nação, um projeto de valores que representa substancial contribuição à experiência humana. São, também, matérias de interesse do CEE, os fenômenos que compõem o cenário socioestratégico de um país, como os econômicos, militares, culturais, políticos, científicos e tecnológicos e sociais e midiáticos, tendo em vista suas implicações na construção da cidadania e na coesão nacional. Estão convidados a participar de suas atividades todos aqueles que, motivados pela necessidade profissional e / ou interesse pessoal, estudam as questões estratégicas. O Centro filia-se à tradição do setor militar brasileiro, buscando competência na elaboração de estudos concernentes à Defesa e à reflexão estratégica, e beneficia-se da longa experiência da ESG no desenvolvimento dos temas de alto interesse para a Nação. Aberto a toda forma de interatividade com as instituições congêneres do País e do exterior, vem expandindo as atividades de intercâmbio por intermédio de grupos de estudo, conferências, seminários e demais atividades relevantes no âmbito da Academia. Subordinado igualmente ao Subcomandante, o Centro de Atividades Externas (CAExt) está encarregado de planejar e coordenar o apoio da Escola Superior de Guerra aos Cursos de Estudos de Política e Estratégia (CEPE) da Associação de Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG), prioritariamente, na fase doutrinária dos Cursos e, também, pelo Programa de Atualização da Mulher (PAM), realizado anualmente no Rio de Janeiro. Organiza, ainda, as visitas à ESG e participa, em conjunto com o CEE, da promoção e divulgação de eventos direcionados ao público externo, preparando ciclos, seminários, simpósios, encontros e outros eventos especiais; além de efetivar os intercâmbios nacionais e internacionais. O CEE e o CAExt, se comparados à estrutura das instituições acadêmicas, seriam pró-reitorias de extensão. Os dois estão voltados para projeções extramuros da Escola e, por isso, a necessidade da subordinação direta ao Comando. A ESG, sendo um espaço permanente de pesquisa, tem por escopo o estudo do Poder Nacional. Muito embora seja ele uno e indivisível, a Escola subdivide-o em Expressões de Poder, que se consubstanciam nas expressões política, econômica, psicossocial, militar, e de ciência e tecnologia, constituindo, assim, as atuais Divisões subordinadas ao Departamento de Estudos (DE) da Escola, quais sejam, as Divisões de Assuntos: Políticos, Econômicos, Psicossocial, de Ciência e Tecnologia, de Geopolítica e Relações Internacionais, Militares, como também as Divisões de Fundamentos, Planejamento e Gestão, de Logística e Mobilização Nacional e de Inteligência Estratégica. A coordenação pedagógica das Divisões do DE e do Campus-Brasília é conduzida pela Divisão de Planejamento e Orientação Didático-Pedagógica. Ainda, há uma Divisão encarregada de dar suporte aos cursos da Escola e aos estagiários: a Divisão de Apoio aos Cursos. Além dessa citada estrutura própria à atividade fim, a ESG conta com um Departamento de Administração, ao qual compete realizar os procedimentos de administração de pessoal, de material, patrimonial, de serviços gerais, de orçamento e finanças, de contabilidade e de tecnologia da informação e informática, de transportes, entre outros do gênero. 35

37 36 Prédio Marechal César Obino: edificação principal da ESG. Abriga o gabinete do Ministro da Defesa, Gabinete do Comando e Assistentes. Relações Internacionais e Administração

38 Prédio Marechal Cordeiro de Farias: edificação que abriga o Departamento de Estudos, salas de estudos, biblioteca e o auditório Professor Oliveira Junior Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 37

39 Biblioteca General Cordeiro de Farias Fonte: Crédito de Anério Matos. Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias Salas de Estudos do prédio Juarez Távora 38 Fonte: Crédito de Anério Matos. Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias

40 Prédio Therezinha de Castro. Refeitório e sala da memória da ESG Fonte: Crédito de Anério Matos. Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias Sala de Memória Therezinha de Castro Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias Fonte: Crédito de Anério Matos. Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 39

41 Auditório A - Marechal César Obino Fonte: Crédito de Anério Matos. Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias Auditório B - Professor Oliveira Junior 40 Fonte: Crédito de Anério Matos. Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias

42 Auditório C - Marechal Cordeiro de Farias Fonte: Crédito de Anério Matos. Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias Auditório Delta Fonte: Crédito de Anério Matos. Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 41

43 42 Maquete da Escola Superior

44 de Guerra: Campus-Brasília 43

45 44 Organograma Escola Superior de Guerra

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48 Os Cursos da Escola Superior de Guerra A ESG oferece dois tipos de cursos a públicoalvo distinto: os cursos regulares, distribuídos entre o Campus-Rio de Janeiro e o Campus-Brasília; e um programa de atualização, sob a supervisão do Centro de Atividades Externas (CAExt). Entre os sete cursos regulares, administrados pelo Campus Rio de Janeiro, o Curso de Altos Estudos Estratégicos e Políticos (CAEPE) é o de maior duração, ministrado durante 40 semanas, entre os meses de março a dezembro, em regime de trabalho diário integral. Os seis outros, com duração diversa, são: o Curso de Estado- Maior Conjunto (CEMC), o Curso Superior de Inteligência Estratégica (CSIE), o Curso de Logística e Mobilização Nacional (CLMN), o Curso Superior de Defesa e o Curso Avançado de Defesa Sul- Americano (CAD-SUL), além do Curso de Gestão de Recursos de Defesa (CGERD), este realizado em São Paulo. O Campus-Brasília gere o Curso Superior de Política e Estratégia (CSUPE), o Curso de Direito Internacional dos Conflitos Armados (CDICA) e o Estágio em Assuntos de Defesa (EADef). O método didático adotado pela ESG configura-se como um sistema de estudo e pesquisas, desenvolvido por intermédio de atividades que requerem dos estagiários o desempenho individual e em grupo. Para tanto, empregam-se técnicas que visam tornar mais produtivo e dinâmico esse processo e, também, realizados trabalhos em grupo que, efetivamente, favoreçam a participação, a troca de experiências e o desenvolvimento dos estagiários, tanto na área cognitiva quanto na afetiva. Assim sendo, na seleção das técnicas de ensino, são priorizados os estudos de casos, as pesquisas em pequenos grupos, os painéis, especialmente aqueles que incluem o contraditório, além de outros, de maneira a ajustar o ensino à prática profissional contemporânea, largamente adotada nas mais diversas organizações onde se destacam o trabalho em equipe. A avaliação é realizada em função da participação dos estagiários, divididos em Grupos de Trabalho (GT), no desenvolvimento de Projeto Interdisciplinar, concretizado na elaboração de Plano versando sobre tema de interesse da Área de Defesa, definido pela Coordenação do Curso. No programa letivo estão previstas visitas e viagens de estudos (VE), realizadas em organizações relevantes da Defesa, atividades que constituem meios de aprendizagem eficazes, propiciando um melhor conhecimento do País e das áreas visitadas, para promover maior integração entre civis e militares. Prédio do Comando da Escola Superior de Guerra Fonte: Crédito de Anério Matos. Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 47

49 Cursos Regulares - CAEPE Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia Histórico As origens do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE) estão intrinsecamente ligadas às da própria Escola Superior de Guerra (ESG). Em dezembro de 1948, o General de Divisão Oswaldo Cordeiro de Farias foi colocado à disposição do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA), com o propósito de chefiar a equipe encarregada de elaborar o anteprojeto do regulamento da ESG e, por conseguinte, das diretrizes do Curso de Alto Comando destinado a oficiais-generais e oficiais superiores do último posto das três Forças. Porém, novas ideias surgiram, redundando na implantação do Curso Superior de Guerra (CSG), desta feita estendido, também, aos civis, que funcio- Fonte: Crédito de Anério Matos. Acervo da Biblioteca General Corde 48

50 Campus-Rio de Janeiro iro de Farias Auditório B - Professor Oliveira Junior nou de 1949 a 1985, resultando na formação do CAEPE. Registros históricos comprovam que o CSG se manteve em transformação e evolução permanentes, posto ter recebido constantes e periódicas modificações, objetivando atender às necessidades das atividades-fim de ensino, pesquisa, extensão, intercâmbio e difusão de conhecimentos. Tais modificações legitimaram, de forma natural e gradual, a atual denominação. É importante citar que, em 1973, foram aceitas, pela primeira vez no curso, representantes do sexo feminino. Com o objetivo de atender às numerosas solicitações de matrícula no Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE) de estagiários das Nações Amigas, particularmente os sul-americanos e centro-americanos, foi criado, em 1996, o Curso Especial de Altos Estudos e Estratégia (CEAEPE), com a duração de 20 semanas, mas com o conteúdo programático reduzido. O curso foi extinto em 2006, quando os estagiários das Nações Amigas passaram a integrar o CAEPE. 49

51 Cursos Regulares - CAEPE Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia Público-Alvo Quanto à composição, as turmas são formadas por civis e militares, previamente indicados pelos ministérios, órgãos federais, estaduais e municipais, associações, entidades de classe, empresas públicas e privadas e universidades, selecionados pela ESG e, posteriormente, aprovados pelo Ministro de Estado da Defesa. Os estagiários são oficiaisgenerais e oficiais superiores das Forças Armadas e das Forças Auxiliares, além de servidores civis, escolhidos pelos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e de outros órgãos da administração pública, entidades de classe, associações etc., bem como oficiais ou civis estrangeiros indicados pelas respectivas Nações Amigas convidadas. São homens e mulheres oriundos de todas as regiões do País que exercem as mais diversas atividades profissionais. Durante o curso, fortalecemse relacionamentos interpessoais, incentiva-se a pluralidade de Fonte: CAEPE Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 50

52 Campus-Rio de Janeiro Visita do CAEPE à Base Aérea de Santa Cruz ideias, reafirmam-se convicções e, nesse período, as melhores intenções e esforços são dirigidos em prol de um projeto de desenvolvimento do Brasil. Ao concluir o curso momento de regresso aos rotineiros afazeres profissionais os estagiários encontrarão oportunidades para, com novo e mais acurado olhar crítico, empregar processos e técnicas de análise de sistemas e o Método de Planejamento Estratégico (MPE) da ESG, a fim de contribuírem, de forma substancial e decisiva, para o aprimoramento de suas organizações e, por conseguinte, do Brasil. Estruturação Suas atividades acadêmicas são concretizadas por meio de conferências, palestras, painéis, estudo de caso, trabalhos de grupo, estudo individual (monografia) e atividades externas que versam sobre Política, Economia, Ciência e Tecnologia, Geopolítica, Relações Internacionais, Doutrina Militar, Logística e Mobilização. 51

53 Cursos Regulares - CAEPE Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia 52 De modo a sistematizar os estudos realizados anualmente, a Escola desenvolveu o Método para o Planejamento Estratégico da Escola Superior de Guerra (MPE/ESG) com o objetivo de auxiliar o processo de tomada de decisões, visando ao delineamento de soluções para os problemas nacionais. Abordagem Metodológica O curso é constituído por três fases: Fase Básica, Fase Conjuntural e Fase de Avaliação. Na Fase Básica, são ministradas conferências e palestras contendo teoria propedêutica acerca de três módulos de interesse específico do Curso: Elementos de Ciências Humanas, Poder Nacional e Estudos Aplicados, concomitantemente à realização de práticas de trabalho em grupo. Essa fase finaliza com exercício prático sobre elaboração de cenários prospectivos em um país fictício (Estudo de Caso ZENDA) com o intuito de ambientar o estagiário com a aplicação do MPE/ESG. Segue-se a Fase Conjuntural, na qual, por intermédio de palestras, conferências e painéis, são examinados os módulos de Poder Nacional e Estudos Aplicados, que possibilitam aos estagiários conhecer, com profundidade, os problemas nacionais, e servem de valioso subsídio à aplicação e análise dos temas a serem estudados pelos grupos de trabalho durante a aplicação do MPE/ESG. Na última fase Fase de Avaliação apresentam-se os Trabalhos em Grupo (TG), de Planejamento Governamental e os individuais. Durante as fases citadas, os estagiários elaboram o Trabalho de Conclusão de Curso Monografia (TCC MO), o mais importante deles. Nas conferências, nas palestras, nos painéis e nos estudos de caso, professores e estagiários constituem um conjunto do qual, em livre e democrático foro de manifestação de ideias e expressão de pontos de vista, surgem debates e soluções para os problemas brasileiros. Assim, o ensino não é exclusivamente difundido pelos conferencistas e palestrantes, mas resultado natural das atividades curriculares dos estudos, decorrentes da reflexão pessoal e das discussões sobre os temas apresentados, das questões focalizadas e dos trabalhos entregues à pesquisa dos estagiários. No que concerne aos TG, subdivide-se a turma em grupos para que desenvolvam projetos interdisciplinares de interesse nacional (exercícios de elaboração de Cenários Prospectivos e de Planejamento Governamental). Tais procedimentos se realizam por meio de temas / questões amplas para apresentação de estudos, que são debatidos pelos dirigentes de grupo (ou membro do grupo indicado) com todos estagiários. Ainda quanto aos TG, torna-se importante aduzir que o estudo sobre o processo de desenvolvimento da nação brasileira, nos ambientes interno e externo, exige domínio do conhecimento e o equacionamento dos problemas de toda ordem defrontados por nossa sociedade. Sob essa ótica, considera-se o CAEPE um curso direcionado ao trato dessas questões, com emprego de um método de identificação, de análise de dados e de levantamento de Fatos Portadores de Futuro, a partir de base conceitual própria, mediante avaliação da conjuntura e proposição de soluções em nível de planejamento estratégico governamental, visando à formulação de políticas públicas e estratégias decorrentes. Para isso, considera:

54 Campus-Rio de Janeiro a) no campo interno as multidisciplinares interações que permeiam as atividades sociais brasileiras, exigindo, assim, profunda compreensão dos fatores conjunturais das cinco expressões do Poder Nacional (Política, Econômica, Psicossocial, Militar e Cientifico-Tecnológica); e b) no campo externo a com- plexidade da geopolítica dos Estados e das relações internacionais correlacionadas indica que os desafios apresentados ao Brasil decorrem, entre outros fatores, da elevada dinâmica de troca de informações, do contínuo surgimento do conflito de interesses, da proposição de modelos questionáveis quanto aos conceitos de soberania e papel dos Estados modernos, bem como de uma singular assimetria de poder entre eles. Para melhor desenvolvimento do Trabalho de Conclusao de Curso (TCC)/Monografia (MO), é designado um integrante do Corpo Permanente como orientador de cada pesquisa científica a ser realizada. O TCC MO deve apresentar propostas e soluções para os diferentes temas selecionados. Ao final do curso, a monografia é analisada por uma banca examinadora (da qual faz parte, obrigatoriamente, o orientador) durante a apresentação-síntese pelo discente, em auditório. Como se considera a ESG um instituto multi e interdisciplinar destinado a desenvolver e consolidar os conhecimentos necessários ao exercício de funções de direção e de planejamento da defesa e da segurança nacionais, por meio do ensino, da pesquisa, da difusão, da extensão e do intercâmbio de tais conhecimentos, todos os estagiários devem comparecer à apresentação dos TCC MO, a fim de conhecerem o trabalho e, se desejarem, debaterem com o expositor as propostas e soluções identificadas. Nesse contexto, algumas monografias são selecionadas pela Escola para publicação e divulgação, na forma de artigos, nos periódicos editados pela ESG. Como atividades externas, o CAEPE realiza visitas (VS) e viagens de estudos (VG) que têm por finalidade proporcionar aos estagiários a oportunidade de realizar pesquisa de campo, por meio da coleta de dados e informações de interesse para o diagnóstico da conjuntura dos TG, nos próprios locais visitados. Nas VS e VG em território nacional e países estrangeiros, os estagiários conhecem centros de excelência, civis e militares, voltados à pesquisa científica e inovação tecnológica; organizações militares relevantes ao preparo de pessoal afeto à defesa dos interesses nacionais; e importantes instalações e instituições correlacionadas às cinco expressões do Poder Nacional. Nas VG ocorrem encontros com autoridades e personalidades (locais, regionais e nacionais) de diversos níveis e segmentos representativos das elites da sociedade, possibilitando o intercâmbio de conhecimentos para uma avaliação atualizada da conjuntura, posto contribuírem para a identificação de necessidades, aspirações e óbices, que possam subsidiar os trabalhos escolares, especialmente os TG. Ingresso Os critérios para indicação e seleção aos cursos da Escola Superior de Guerra se encontram na Diretriz para o Processo Seletivo aos Cursos da ESG, disponível em sua página eletrônica. Os contatos para esclarecimentos e informações podem ser efetuados por intermédio da Assessoria de Seleção e Avaliação da Escola. 53

55 Cursos Regulares - CEMC Curso de Estado-Maior Conjunto 54 Histórico Em 29 de novembro de 1999, em decorrência da instituição do Ministério da Defesa e tendo em vista o estabelecimento de doutrinas de emprego conjunto das Forças Armadas, o Comando da Marinha estabeleceu um grupo de trabalho para estudar novos currículos para os cursos da ESG. O relatório dos estudos realizados, aprovado em 25 de outubro de 2000, propôs a criação do Curso do Estado-Maior de Defesa (CEMD), exclusivamente para militares, sendo, em consequência, extinto o Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia Militares (CAEPEM), ministrado na Escola. O ano de 2001 foi dedicado ao planejamento e às ações necessárias para a operacionalização do recém-criado curso, que funcionou de 2002 a Com vistas à melhor adequação do nome do curso aos seus objetivos, a partir de 2008, o CEMD passou a ser denominado de Curso de Estado-Maior Combinado (CEMC). Entretanto, com a publicação da Estratégia Nacional de Defesa, em 18 de dezembro de 2008, alterou-se o nome para Curso do Estado-Maior Conjunto (CEMC), de conformidade com os diplomas legais vigentes. Público-Alvo Direcionado aos oficiais superiores com o Curso de Estado- Maior que estejam servindo no Ministério da Defesa, nos Estados- Maiores das Forças, nos Comandos Operacionais, nas Escolas de Estado-Maior e em qualquer órgão ou estrutura relacionada com o planejamento e o emprego conjunto das Forças Armadas. Estruturação O Curso de Estado-Maior Conjunto (CEMC) se desenvolve no período de 13 semanas nas instalações da ESG. A estrutura curricular pretende conduzir o estagiário à aplicação prática do conteúdo programático, o qual contempla assuntos ligados, direta ou indiretamente, ao conhecimento sobre planejamento e emprego de forças em um Comando Conjunto. A administração do Curso conta com um Diretor, um Coordenador e Adjuntos responsáveis pela sua estruturação, montagem, execução e retroalimentação, visando ao aperfeiçoamento contínuo do processo. A especificidade de determinados assuntos, relacionados no Plano de Disciplinas, considera a possibilidade de apoio de outras organizações. Ao final, os estagiários apresentam um Projeto Interdisciplinar, que consiste no planejamento de uma Operação Conjunta, realizado em grupo, mediante uma situação formulada no âmbito de hipóteses de emprego conjunto das Forças, a ser proposta aos estagiários, no qual é empregado o Processo de Planejamento Conjunto. Esse exercício possibilita a discussão e a aplicação dos conhecimentos adquiridos sobre os temas integradores como o Planejamento Militar de Defesa (Diretrizes do EMD), o Planejamento de Operações Conjuntas e a Redação de Documentos. Abordagem Metodológica A orientação metodológica na aplicação das técnicas de ensino para a apresentação das

56 Campus-Rio de Janeiro Unidades de Estudos deve ser entendida como sugestão ao docente, que tem a liberdade de optar por outra, desde que atenda aos seus objetivos. Essas técnicas têm a finalidade de estimular a discussão, a pesquisa e o trabalho em equipe, favorecendo a participação, a troca de experiências, o desenvolvimento e o autoaprimoramento dos estagiários, tanto na área cognitiva, quanto na afetiva. Foram adotadas as seguintes técnicas Auditório Delta de ensino: Conferência, Debate, Discussão Dirigida, Estudo de Caso, Palestra, Palestra Interativa e Trabalho de Grupo. Considera-se que o estagiário do CEMC possua uma considerável bagagem profissional por tratar-se de oficial superior, com o curso de Comando e Estado- Maior. Assim sendo, o debate em classe será sempre incentivado durante o curso, na busca de aproveitar ao máximo a experiência profissional do grupo. Ingresso Anualmente, o Ministério da Defesa regulamenta os critérios e o processo de seleção para todos os cursos da ESG. No caso específico do CEMC, cabe ao próprio Ministério e ao Estado-Maior de cada Força Singular indicar os candidatos que atendam aos critérios estabelecidos para a matrícula, não cabendo à ESG a seleção dos estagiários. Fonte: Crédito de Anério Matos. Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 55

57 Cursos Regulares - CSIE Curso Superior de Inteligência Estratégica 56 Histórico O primeiro Curso de Inteligência, então denominado Curso de Informações, foi realizado, em caráter experimental, na Escola Superior de Guerra (ESG), em No entanto, somente em 23 de fevereiro de 1965, por força do Decreto nº , passou a funcionar regularmente o Curso Superior de Informações, que formou mais de 100 analistas civis e militares, até Com a criação do Sistema Nacional de Informações (SNI), em 1964, o curso moldou-se ao contexto da época e foi transferido para a Escola Nacional de Informações (EsNI), estabelecimento de ensino situado em Brasília/ DF e responsável pela formação de recursos humanos para a atividade. Após a extinção do SNI, no início da década de 90, e devido à carência de profissionais nessa área, em função do Decreto nº , de 9 dezembro de 1996, que aprovou o Regulamento da Escola Superior de Guerra, tornou-se oficial o funcionamento do Curso Superior de Inteligência Estratégica (CSIE), administrado, à época, pela Divisão de Assuntos de Inteligência (DAI), atualmente, denominada de Divisão de Assuntos de Inteligência Estratégica (DAIE). A partir da criação do Ministério da Defesa, em 1999, o CSIE foi reformulado e, em 2001, houve uma redução na duração do curso de nove para seis meses, atendendo, exclusivamente, aos órgãos integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência (SIS- BIN). Assim, desde 2002, vem sofrendo sucessivas alterações, a fim de se adequar às necessidades conjunturais. Por mais de dez anos, o CSIE vem capacitando civis e militares para o exercício de funções de Inteligência Estratégica na Administração Pública e, em especial, no Ministério da Defesa. Esse aprimoramento contribuí, sobremaneira, para o aperfeiçoamento da Doutrina de Inteligência no nível estratégico, no interesse da Defesa e na preparação de recursos humanos para o SISBIN e para o Sistema de Inteligência de Defesa (SINDE). Nesse período, o CSIE contou com a inestimável colaboração de profissionais da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Escola de Inteligência da ABIN, Escola de Inteligência Militar do Exército (EsIMEx), Departamento de Polícia Federal (DPF), bem como de diplomados do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e de integrantes das Forças Armadas. As universidades federais, estaduais e as particulares mais renomadas do País também contribuem para o enriquecimento do ensino, caracterizando, dessa maneira, a participação do Estado e da iniciativa privada na consecução da grade curricular. As modificações ocorridas, a partir de 2002, proporcionaram aos estagiários o aprofundamento e ampliação do conteúdo de informações estratégicas, es-

58 Campus-Rio de Janeiro pecíficas da atividade de Inteligência, de forma a prepará-los, adequadamente, para o eficiente desempenho de funções em seus órgãos de origem. Em 2006, o currículo recebeu importante aperfeiçoamento, quando foi realçado o caráter acadêmico do CSIE, com ênfase na ampliação do conceito de Inteligência Estratégica e na formação do analista de inteligência. A avaliação de desempenho do estagiário é realizada pelo exame de diversos trabalhos individuais, em dupla e em grupo, permitindo, assim, um acompanhamento das diferentes tarefas desenvolvidas ao longo do curso, oportunidade em que os discentes trocam experiências profissionais, além de criarem vínculos de amizade e confiança, essenciais para a integração das instituições que compõem o SISBIN. Público-Alvo Vários órgãos integrantes do SISBIN Instituições Federais, Forças Armadas, Forças Auxiliares, Órgãos de Segurança Pública dos diferentes estados indicam profissionais para realizar o curso, o que vem concorrendo para a integração do Sistema. Estruturação A estrutura curricular do CSIE ampara-se em estudos teóricos e em aplicações práticas do conteúdo programático, estabelecidos por meio de Unidades de Estudos inseridas no Plano de Disciplinas, aplicados de modo a integrar os conhecimentos das seguintes áreas: Administração, Política, Economia, Geopolítica, Psicossocial, Científico-Tecnológica e Militar. A especificidade de determinados assuntos do CSIE leva à necessidade de apoio de organizações por meio de cooperações e de outros instrumentos. O CSIE funciona, atualmente, ao longo de 21 (vinte e uma) semanas. Abordagem Metodológica Atualmente, o curso tem o objetivo de preparar civis e militares para o exercício de funções de direção e assessoramento superior de Inteligência Estratégica na administração pública e, em especial, nos órgãos ligados ao SISBIN. O currículo do CSIE destinase, principalmente, à formação do futuro analista de inteligência, com vistas à produção de conhecimentos, como subsídios à formulação das políticas e estratégias no contexto do processo decisório governamental de alto nível, envolvendo, principalmente, a segurança do Estado e da sociedade, bem como a salvaguarda de assuntos de interesse estratégico nacional. Diante dos riscos e ameaças provenientes do crime organizado de caráter internacional e do terrorismo, estão inseridos nessa grade a Inteligência de Segurança Pública, a Inteligência Financeira, direcionada para a Previdência Social e o Ministério Público, além da Inteligência Econômica ou Empresarial. A visão holística e o caráter multidisciplinar dos conhecimentos necessários ao analista do mais alto nível, diversos temas e assuntos derivados da Ciência Política, Sociologia, Economia, História, Relações Internacionais, Estratégia e outros determinaram a inclusão no 57

59 Cursos Regulares - CSIE Curso Superior de Inteligência Estratégica 58 conteúdo programático do CSIE, com a finalidade de proporcionar o embasamento teórico indispensável para fundamentar o instrumental de análise e de avaliação da conjuntura e de suas tendências. Desse modo, a estrutura do currículo está ancorada em seis dimensões: Globalização, Segurança e Defesa, Desenvolvimento, Pensamento e Método de Planejamento da ESG, Doutrina de Inteligência e Aplicação. Essas dimensões moldam o caráter substantivo e metodológico do Curso. A Globalização trata da inserção do Brasil no cenário internacional, de sua política externa com as correspondentes condicionantes geopolíticas e da busca da integração regional, visando a um maior poder de transação junto a outros blocos ou potências. A Segurança e Defesa envolvem a salvaguarda e a proteção da sociedade e do Estado, sob o contexto das vulnerabilidades do País e dos riscos e ameaças a eles associados. Verificam, ainda, os instrumentos disponíveis para a Defesa, contidos nas Expressões do Poder Nacional, com ênfase na Militar, além dos recursos orçamentários para atender às necessidades de gastos com a Defesa. O Desenvolvimento, aliado à Segurança, abrange os temas do planejamento governamental, das conjunturas econômicas nacional e internacional, da questão energética e da ambiental. O Pensamento e o Método de Planejamento da ESG são comuns a todos os cursos da Escola, destacando-se a avaliação do Poder Nacional e de suas Expressões, notadamente a Política. Também é realçada a macroinstituição do Estado, posto que a Inteligência, como atividade especializada e como órgão ou serviço, tem o Estado como referência, constituindo-se num componente significativo do Poder Nacional. A Doutrina de Inteligência, que consta do currículo, aborda os conceitos básicos, dos diversos tipos de inteligência, dos principais temas universais sobre a matéria, desde os autores clássicos até os atuais. Inclui, também, o relacionamento com a estratégia e o planejamento de políticas públicas, com destaque para a análise, vista como um trabalho de caráter fundamentalmente intelectual e calcado na metodologia científica. Quanto ao aspecto metodológico, trata, de forma introdutória, do desenvolvimento do pensamento lógico, de modo a reforçar a aplicação, pelos estagiários, do instrumental da razão e do raciocínio, despertando-lhes, ao mesmo tempo, o espírito crítico quanto aos conhecimentos desenvolvidos ou produzidos. Parte-se da premissa de que o assessoramento de alto nível, no âmbito do processo decisório nacional, deve estar apoiado em sólida base epistemológica, relativa, particularmente, às ciências sociais. Por fim, a Aplicação abrange o Projeto Interdisciplinar e representa a Unidade de Estudos mais importante, pois se baseia na Metodologia para a Produção do Conhecimento de Inteligência, cujo resultado final será formalizado numa estimativa. Além dessa atividade, os estagiários realizam um Ensaio, trabalho de conclusão do curso, em substi-

60 Campus-Rio de Janeiro tuição à monografia, que se refere ao tema doutrinário, demandando um anteprojeto. Essa nova abordagem de caráter científico se dá devido à redução do período de duração do curso. São previstas, ainda, na grade curricular uma Viagem de Estudos a Brasília/DF e a uma região do país, bem como Visitas de Estudos a entidades ligadas ao setor de Inteligência (como por exemplo, no Rio de Janeiro/RJ, a Superintendência Estadual da ABIN, a Secretaria Estadual de Segurança Pública e Petrobras). Tais atividades possibilitam aos estagiários ampliar o intercâmbio entre os órgãos, além de permitir-lhes conhecer, in loco, os principais problemas nacionais. Ingresso Basicamente, o CSIE é destinado aos órgãos e instituições que integram o SISBIN. Os critérios para indicação e seleção também se encontram listados na Diretriz para o Processo Seletivo aos Cursos da ESG, disponível em sua página eletrônica. Os contatos para esclarecimentos e informações podem ser efetuados por intermédio da Assessoria de Seleção e Avaliação da Escola. Auditório C - Marechal Cordeiro de Farias Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 59

61 Cursos Regulares - CLMN Curso de Logística e Mobilização Nacional 60 Histórico O Curso de Mobilização da Escola Superior de Guerra (ESG), origem do atual Curso de Logística e Mobilização Nacional (CLMN), surgiu com o Decreto n o , de 24 de janeiro de 1957, do então Presidente da República Juscelino Kubitschek, com a finalidade de cooperar no estabelecimento da Doutrina de Mobilização Nacional e preparar civis e militares para as funções relacionadas. No entanto, funcionou somente durante os anos de 1958 e 1959 nas dependências da ESG. No período de 1960 a 1981, foi considerado apenas como uma disciplina curricular do antigo Curso de Estado-Maior e Comando das Forças Armadas (CEMCFA). O renascimento da Mobilização, como curso básico, ocorreu na Escola Nacional de Informações (EsNI), em 1982, com as constantes viagens do Corpo Permanente a Brasília, a fim de ministrar o conteúdo programático. Essa parceria ESG/EsNI igualmente teve vida curta, sendo, em 1986, o último ano de funcionamento na capital da República. Pode-se atribuir ao insucesso da empreitada a vários fatores, como à ausência de vocação da localidade para o estudo da Cratologia (Estudo do Poder) e à possibilidade, na época, em se usar o Curso, por alguns, como trampolim para ingresso no funcionalismo federal sem o correspondente concurso público de admissão. Como esse importante tema não podia ser tratado de forma secundária, o seu retorno à ESG foi inevitável, porque o Rio de Janeiro era, e continua a ser um dos eixos do parque industrial brasileiro, além de abrigar um público interessado nos aspectos adotados nas economias de guerra. Em 1990, com a chegada do Tenente-Brigadeiro do Ar Pedro Ivo Seixas ao Comando da ESG, oficial-general que, na Aeronáutica, se destacara por sua atuação na Logística Aeroespacial, a Mobilização Nacional, como curso, renasce de forma definitiva e são estabelecidas as bases e a implementação do Curso de Logística e Mobilização da Expressão Militar do Poder, cujo funcionamento se deu a partir de Em 1995, foi criada a Divisão de Assuntos de Logística e Mobilização (DALMob), passando a coordenar, no período de 1997 a 2001, o Curso Intensivo de Mobilização Nacional. No momento em que a Logística se posicionava no cenário competitivo das empresas e coadjuvada por seu valor vital no processo decisivo nos confrontos bélicos, em 2002, a ESG reestrutura o seu currículo ao novo contexto e institui aquele que perdura até os dias atuais: o Curso de Logística e Mobilização Nacional (CLMN).

62 Campus-Rio de Janeiro Público-Alvo Membros dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, de entidades de economia mista e de empresa privadas, direta ou indiretamente ligados ao planejamento e à execução de Programas de Desenvolvimento Nacional, funcionários públicos da esfera executiva, estadual e municipal, além de profissionais liberais. Os estagiários militares são oficiais superiores das Forças Armadas e Auxiliares. Estruturação O curso objetiva preparar recursos humanos para atuarem na Logística e Mobilização Nacionais em nível gerencial e executivo. Com duração de 13 semanas, o CLMN atua, permanentemente, visando ao alcance e à manutenção dos objetivos nacionais por meio de um conjunto de atividades planejadas, orientadas e empreendidas. Os temas tratados referemse ao Poder: Teoria e Prática; Expressões do Poder Nacional (política, econômica, psicossocial, ciência e tecnologia militar); Método de Planejamento da ESG; Planejamento Estratégico e Cenários Prospectivos; Logística, Mobilização e Desmobilização Nacionais; A Mobilização na atual conjuntura; Conjunturas nacional e mundial. São realizadas, ainda, Viagens e Visitas de Estudos (análise de assuntos de interesse nos campos do desenvolvimento e da defesa nacionais). As atividades acadêmicas consistem, principalmente, de palestras, conferências, debates, discussões dirigidas, painéis, simpósios, trabalhos individuais e de grupo, e completadas por viagens e visitas de estudos. Os palestrantes e conferencistas são membros do Corpo Permanente da ESG ou representantes convidados dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, de entidades de economia mista e de empresas privadas, direta ou indiretamente, ligados ao planejamento e à execução de Programas Nacionais de Desenvolvimento. Abordagem Metodológica A estrutura curricular conduz para uma aplicação do conteúdo programático transmitido ao estagiário, sendo fundamental a sua bagagem de conhecimento e experiências. Nesse sentido, ele busca o saber pelo autoaperfeiçoamento, utilizando, essencialmente, a pesquisa e a participação nos trabalhos em pequenos grupos. As aferições do aproveitamento e da habilitação são expressas em termos de conceitos, levando-se em consideração os resultados da avaliação de aprendizagem obtidos, principalmente, por ocasião da elaboração de Trabalho Individual (artigo científico) e Projeto Interdisciplinar. Ingresso O CLMN é direcionado às pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas, com interesses no Sistema Nacional de Mobilização e na Logística de Defesa. De forma semelhante, os critérios para indicação e seleção se encontram listados na Diretriz para o Processo Seletivo aos Cursos da ESG, disponível em sua página eletrônica. Os contatos para esclarecimentos e informações podem ser efetuados por intermédio da Assessoria de Seleção e Avaliação da Escola. 61

63 Cursos Regulares - CSD Curso Superior de Defesa 62 Histórico O Curso Superior de Defesa (CSD) é realizado concomitantemente pelos estagiários do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE) e pelos oficiais-alunos dos Cursos de Política e Estratégia das três Forças Singulares (C-PEM, CPEAEx e CPEA). Destina-se a proporcionar conhecimentos para o exercício de funções de assessoramento de alto nível, as quais envolvam assuntos de defesa, tanto no âmbito do Ministério da Defesa (MD) como nos demais órgãos governamentais de interesse da Defesa Nacional, promovendo a interação entre os integrantes dos cursos realizados pelas Forças Armadas e pela Escola Superior de Guerra (ESG). Público-Alvo Composto por civis e militares das Forças Armadas, Forças Auxiliares e Nações Amigas. Estruturação O currículo do CSD está estruturado em 3 (três) disciplinas que articulam e sistematizam os conteúdos abordados e integram conhecimentos das seguintes áreas: Defesa; Política e Estratégia e Relações Internacionais. Tendo em vista que a interação entre as Forças é um requisito fundamental para a eficiência e a eficácia da Defesa Nacional, o caráter integrador norteia a execução do curso. O CSD possui carga horária total em torno de 250 (duzentas e cinquenta) horas, distribuídas no período de março a novembro. Abordagem Metodológica A abordagem metodológica desenvolvida pela ESG propicia aos estagiários a aplicação prática dos conteúdos estudados em diversos níveis de complexidade, configurando-se como um sistema de estudos, pesquisas e atividades que requer tanto desempenhos individuais como em grupo. Para tanto, técnicas de ensino específicas tornam as atividades mais produtivas e dinâmicas, de modo a favorecer a participação, a troca de experiências e o desenvolvimento dos estagiários. Ingresso O curso é destinado exclusivamente aos estagiários matriculados nos cursos de Altos Estudos das Forças, não havendo processo seletivo para o CSD. Os contatos para esclarecimentos e informações poderão ser feitos por intermédio da Assessoria de Seleção e Avaliação, no endereço eletrônico.

64 Campus-Rio de Janeiro Cerimônia de formatura realizada no auditório da Escola de Guerra Naval Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias Cerimônia de formatura realizada no auditório da Escola de Guerra Naval Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 63

65 Cursos Regulares - CAD-SUL Curso Avançado de Defesa Sul-Americano 64 Histórico O Curso Avançado de Defesa Sul-Americano (CAD-SUL) é recente e conta apenas com três edições até o presente ano. Propõe-se a desenvolver um pensamento sul-americano de defesa, com base na cooperação e integração regionais. Público-Alvo O CAD-SUL é voltado para civis e militares que atuam na área de defesa dos países das nações sul-americanas. A indicação e a seleção são efetuadas pelos Estados-Membros da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), por solicitação do Ministério da Defesa do Brasil. Estruturação A estrutura curricular do CAD-SUL desenvolve-se ao longo de 10 (dez) semanas, com uma carga horária total em torno de 330 (trezentas e trinta) horas, e ampara-se em estudos teóricos e em aplicações práticas do conteúdo programático, estabelecidos por meio de estudos e disciplinas, ministrados de modo a integrar os seguintes conhecimentos: Caracterização dos Países da União de Nações Sul-Americanas, Organismos Internacionais, Geopolítica e Geoestratégia, Segurança e Defesa, Base Industrial de Material de Defesa e Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS). Abordagem Metodológica A abordagem metodológica desenvolvida pela ESG propicia aos estagiários a aplicação prática dos conteúdos estudados em diversos níveis de complexidade, e configura-se como um sistema de estudos, pesquisas e atividades que requer tanto desempenhos individuais como em grupo. Para tanto, técnicas de ensino tornam as atividades mais produtivas e dinâmicas, de modo a favorecer a participação, a troca de experiências e o desenvolvimento dos estagiários. Ingresso O ingresso no CAD-SUL é regulado pelo Ministério da Defesa, conforme entendimentos realizados com os países-membros da UNASUL. Os contatos para esclarecimentos e informações podem ser efetuados por intermédio da Assessoria de Seleção e Avaliação da Escola.

66 Campus-Rio de Janeiro Turma do CAD-SUL 2014 Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias Aula inaugural do CAD-SUL 2014 com o Exmo. Sr. Ministro da Defesa Celso Amorim Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 65

67 Cursos Regulares - CGERD Curso de Gestão de Recursos de Defesa 66 Histórico O Curso de Gestão de Recursos de Defesa (CGERD), instituído em 2003, ministrado em São Paulo, destina-se a propiciar conhecimentos a civis e oficiais superiores das Forças Armadas e das Forças Auxiliares sobre conceitos de Defesa no Estado moderno e de processos de gestão de recursos de Defesa no âmbito da administração pública e privada. Tem a duração de nove semanas, em regime de meia jornada. Para a consecução dos objetivos curriculares, o curso aborda temas como o Poder Nacional, Relações Internacionais, Políticas e Gestão de Recursos Públicos e tem como propósito transmitir os elementos necessários à avaliação e à análise das conjunturas nacional e internacional para o entendimento das demandas da Defesa do País. Durante a sua realização, são criadas condições para que o estagiário complemente sua cultura, especialmente, no que tange ao estudo do Brasil e seus interesses no âmbito externo. Esses estudos permitirão a interpretação e avaliação das prioridades e objetivos do Desenvolvimento Nacional, seus óbices e reflexos sobre a Segurança Nacional. Estruturação O curso prevê viagens e visitas a entidades e organizações de interesse da Defesa Nacional, com destaque aos Centros de Formação de Recursos Humanos, Centros de Excelência em Ciência e Tecnologia e à Indústria de Defesa. Os estagiários, divididos em Grupos de Trabalho desenvolvem um Projeto Interdisciplinar, concretizado na elaboração de um Plano, no qual são enfatizadas as concepções políticas e estratégicas, com foco na Defesa, de acordo com os temas de estudo atribuídos a cada grupo. A duração do curso é de nove semanas, sendo realizado fora das instalações da ESG, em princípio, na cidade de São Paulo, por ser o maior polo industrial brasileiro. A estrutura curricular visa à aplicação prática do conteúdo programático. O estagiário como centro do processo didático, e não apenas um receptor de conhecimentos transmitidos, com uma bagagem de conhecimentos, não se deve limitar a experiências e informações padronizadas, mas ao autoaperfeiçoamento, utilizando, principalmente, a pesquisa e participando das técnicas de trabalhos em grupos. O CGERD, conduzido por docentes integrantes do Corpo Permanente da ESG, responsáveis pelos estudos e pela orientação dos estagiários nas

68 Campus-Rio de Janeiro diversas atividades curriculares, conta, também, com a presença de conferencistas convidados pertencentes às áreas governamentais, acadêmicas e empresariais. Abordagem Metodológica A abordagem metodológica desenvolvida pela ESG propicia aos estagiários a aplicação prática dos conteúdos estudados em diversos níveis de complexidade, configurando-se como um sistema de estudos, pesquisas e atividades que demanda não só o desempenhos individual como em grupo. Para tanto, são privilegiadas técnicas de ensino que tornem as atividades mais produtivas e dinâmicas, de modo a favorecer a participação, a troca de experiências e o desenvolvimento dos estagiários. Ingresso Conforme explicitado para outros cursos, os critérios para indicação e seleção se encontram listados na Diretriz para o Processo Seletivo aos Cursos da ESG, disponível em sua página eletrônica. Os contatos para esclarecimentos e informações podem ser efetuados por intermédio da Assessoria de Seleção e Avaliação da Escola. Auditório das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) - São Paulo Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 67

69 Cursos Regulares - PAM Programa de Atualização da Mulher Criado em 2006, o Programa de Atualização da Mulher, inicialmente, era destinado apenas às esposas de militares que serviam na Escola Superior de Guerra ou participavam dos cursos oferecidos pela Escola. Posteriormente, foi ampliado para as organizações militares sediadas nas proximidades da Urca e para sociedade carioca em geral, dentro do quantitativo de vagas oferecidas. O Programa proporciona, por meio de palestras, conferências, painéis, trabalhos de grupo e outros eventos de caráter cultural, social e informativo, reunidos em uma extensa grade curricular, sintética e apropriada, uma atualização cultural da mulher,que, cada vez mais, ocupa um papel de maior relevância na sociedade. Nas atividades desenvolvidas são priorizados os assuntos do contexto nacional e internacional, nos aspectos cultural, político, econômico, social, científico-tecnológico e militar. O PAM, com duração de três meses, é realizado anualmente, em geral entre os meses de agosto e outubro, todas as quartas-feiras, com duas horas de duração, das 14h às 16h. Entre as atividades estão previstas visitas a organizações militares de cada uma das Forças Singulares. Até 2013, foram diplomadas, pelo Programa, mulheres. PAM, Auditório Professor Oliveira Junior, ESG, Rio de Janeiro - RJ, Fonte: Acervo do Programa de Atualização da Mulher

70 Campus-Rio de Janeiro PAM em visita à Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição de Villegaignon: Escola Naval, Rio de Janeiro - RJ, 2014 PAM em visita à Brigada de Paraquedistas, Vila Militar, Rio de Janeiro - RJ, 2014 Fonte: Acervo do Programa de Atualização da Mulher PAM em visita ao Museu Aeroespacial, Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro - RJ, 2014 Fonte: Acervo do Programa de Atualização da Mulher Fonte: Acervo do Programa de Atualização da Mulher 69

71 Cursos Regulares CSUPE Curso Superior de Política e Estratégia Histórico O Curso Superior de Política e Estratégia (CSUPE) teve sua primeira turma em 2011, já sob a coordenação do Campus Brasília da ESG. Desde então, tem despertado cada vez mais o interesse da alta administração pública da capital federal que, a cada ano, vem procurando matricular um número maior de servidores e gestores no curso. Em 2014, o CSUPE irá para sua quarta edição. O CSUPE proporciona a civis do alto nível da administração pública e a militares das Forças Armadas elementos para a macro-análise dos cenários nacional e internacional, de modo a possibilitar a avaliação de políticas e estratégias, em especial na área da Defesa Nacional. Público-Alvo É constituído por civis da alta administração pública e militares das Forças Armadas (oficiais - generais e superiores do último posto). Estruturação Para a consecução do objetivo geral do curso, a estrutura curricular do CSUPE é desenvolvida ao longo de oito semanas para as atividades de estudo e complementares. Ingresso Solenidade de Encerramento do CSUPE, 2014 Fonte: Acervo ESG Brasília, 2014 Conforme explicitado para outros cursos regulares do campus Rio de Janeiro, os critérios para indicação e seleção se encontram listados na Diretriz para o Processo Seletivo aos Cursos da ESG, disponível em sua página eletrônica. Os contatos para esclarecimentos e informações podem ser efetuados por intermédio da Assessoria de Seleção e Avaliação da Escola. 70

72 - Campus-Brasília CDICA Curso de Direito Internacional dos Conflitos Armados Histórico O Curso de Direito Internacional dos Conflitos Armados foi criado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) em 2004 e prosseguiu sob a coordenação daquele órgão até o ano de Em 2008, o curso ficou a cargo do Ministério da Defesa, ainda em parceria com o CICV. A partir de 2012, foi transferido para o Campus Brasília da ESG. O objetivo do CDICA é capacitar e atualizar assessores, instrutores de Direito Internacional dos Conflitos Armados (DICA) e combatentes para exercerem, respectivamente, funções de assessoria de ensino e em operações de combate, quanto à aplicação, respeito e garantia do cumprimento das normas internacionais de origem convencional ou consuetudinária relativas ao conflito armado. Público-Alvo O curso é direcionado aos oficiais superiores dos dois primeiros postos das Forças Armadas e, também, para servidores públicos civis, assessores jurídicos ou acadêmicos da área do Direito, interessados em aperfeiçoar o conhecimento sobre a aplicação prática do DICA. Estruturação O CDICA tem duração de quatro semanas, divididas em duas fases, sendo a primeira realizada à distância, no período de duas semanas, e a segunda, em duas semanas presenciais. Na primeira fase, tem como proposta uma revisão e atualização dos fundamentos e das vertentes do DICA. O estagiário recebe orientação para os estudos e toda a bibliografia necessária (fornecida, principalmente, pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha) e chega à fase presencial dotado de conhecimentos sobre o assunto. A segunda fase considera as questões do Direito Internacional Humanitário durante as operações militares, com destaque para as missões de paz, nas quais os militares brasileiros participam com certa frequência. Nessa etapa são promovidos seminários sobre experiências em situação real e na realização de estudos de caso, integrando o meio acadêmico, as Forças Armadas, o Poder Judiciário e o Ministério Público Militar. A estrutura curricular do CDI- CA compreende uma carga horária total de 56 horas, distribuída em nove unidades didáticas que vinculam e organizam os assuntos tratados. Ingresso Conforme explicitado para outros cursos regulares do campus Rio de Janeiro, os critérios para indicação e seleção se encontram listados na Diretriz para o Processo Seletivo aos Cursos da ESG, disponível em sua página eletrônica. Os contatos para esclarecimentos e informações podem ser efetuados por intermédio da Assessoria de Seleção e Avaliação da Escola. 71

73 Cursos Regulares EADeF Estágio de Assuntos de Defesa Histórico O Estágio de Assuntos em Defesa (EADef), elaborado a partir de demanda estabelecida pelo Ministério da Defesa, teve sua primeira turma em 2012, com a finalidade de oferecer aos civis lotados no próprio Ministério conhecimentos essenciais acerca da Defesa Nacional para a compreensão e a análise dos assuntos afetos à área de atuação do Ministério. Público-Alvo O EADef destina-se a servidores civis lotados no Ministério da Defesa. Estruturação Para a consecução do objetivo geral do curso, a estrutura curricular estende-se ao longo de cinco semanas, incluindo uma carga horária total de 43 horas, distribuídas em duas etapas. Na primeira, são trabalhados os pré-requisitos necessários à compreensão dos princípios que fundamentam os conceitos norteadores da Defesa Nacional. E, na segunda, é enfocada a Conjuntura Nacional de Defesa, de modo a aprofundar e integrar os conhecimentos da estrutura e das políticas públicas referentes à matéria. Ingresso O ingresso no EADef é regulado internamente pelo próprio Ministério da Defesa, de acordo com as necessidades experimentadas. Abordagem Metodológica A abordagem metodológica dos cursos ministrados no Campus Brasília permite aos estagiários a aplicação prática dos conteúdos estudados em diversos níveis de complexidade, configurando-se como um sistema de estudos, pesquisas e atividades que requerem tanto desempenhos individuais como em grupo. Para tal, são privilegiadas técnicas de ensino que tornem as atividades mais produtivas e dinâmicas, de modo a favorecer a participação, a troca de experiências e o desenvolvimento dos estagiários. Escola Superior de Guerra promove debate sobre política de defesa Fonte: Acervo ESG - Brasília,

74 - Campus-Brasília Curso de Direito Internacional dos Conflitos Armados, 2013 Fonte: Acervo ESG - Brasília, 2013 Agradecimentos ao Ministro Celso Amorim pela palestra proferida no CSUPE, 2013 Fonte: Acervo ESG - Brasília,

75 Projetos da Escola 74 A formação de uma mentalidade de Defesa na sociedade civil é um desafio que se impõe e, com este objetivo, o Comando da Escola Superior de Guerra (ESG) está reunindo condições para a realização de um projeto consistente. Do ponto de vista estrutural, tudo indica que certas propostas, algumas já articuladas, serão essenciais para a condução desse processo. No campo material, está em curso a construção da sede do Campus Brasília, com o projeto de engenharia já licitado e o terreno para a construção demarcado. As obras deverão ser iniciadas em breve. Entre outras propostas, está a revisão do Manual Básico, que se destina a orientar os estudos e trabalhos em seus diversos cursos, nos ciclos de extensão e em outras atividades. Em virtude dos avanços experimentados pela humanidade nas últimas décadas, torna-se imprescindível a atualização dos conceitos e fundamentos, ajustando-os à nova conjuntura mundial. Um vetor importante, que deve ser analisado, é a redefinição dos integrantes do Corpo Docente, mediante incentivos de estímulo à permanência e à elevação do nível de seus componentes. Além disso, devem prosseguir as gestões para a cessão de diplomados pertencentes a outras organizações, complementando o quadro de pessoal existente, carente de um suporte em várias áreas fundamentais para o bom funcionamento da Escola. Faz também parte dessas iniciativas a disposição de privilegiar e valorizar o apoio à Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG), aproveitando a sua organização com presença em todo o País para multiplicação dos propósitos pré-estabelecidos. Outra medida consiste na formulação de um novo modelo de parcerias com universidades e centros de pesquisas para que a Escola seja reconhecida pela Academia, mediante à concessão de títulos de mestrado e doutorado, ressalvando que a ESG deve ocupar, por sua tradição e acervo de conhecimento acumulado, posição de ator principal e não de mero coadjuvante no conhecimento de assuntos voltados à Defesa. Com o propósito de criar uma Cultura ou Mentalidade de Defesa junto aos cidadãos brasileiros, torna-se necessária a aproximação da ESG com a mídia, a Academia e o Congresso Nacional, bem como a recuperação de um programa voltado para o público externo (sociedade em geral), envolvendo seminários, simpósios, encontros e outros eventos especiais sobre questões relevantes da cena nacional e internacional, com foco em questões relacionadas à Segurança e Defesa Nacional. Esses procedimentos são os indicados para alcançar tais objetivos e modernizar a Escola segundo o novo padrão que orienta os centros de pesquisa de alto nível, denominado Think Tank (depositário de conhecimentos em áreas específicas). Paralelamente, deve-se estimular a produção intelectual do Corpo Permanente, incentivan-

76 Superior de Guerra do a publicação de estudos em revistas acadêmicas e científicas, participação em fóruns de debates, palestras e outros eventos culturais. Importante, também, entre essas iniciativas, é elevar o número de vagas do CAEPE, reservando maior percentual aos alunos civis, cumprindo-se, assim, a função precípua da Escola Superior de Guerra. E, finalmente, dar uma definição formal ao Centro de Estudos Estratégicos (CEE) como órgão de acompanhamento e pesquisa de assuntos conjunturais, e devolver ao Centro de Atividades Externas (CAExt) as incumbências dirigidas ao público externo, anteriormente realizadas ciclos de extensão, seminários, simpósios, encontros etc. com pleno êxito por mais de 20 anos. Para que a Escola Superior de Guerra desenvolva o projeto a ela destinado, ou seja, pensar o Brasil, analisar os problemas brasileiros e antever as grandes questões nacionais, torna-se fundamental a união dos civis e militares, com a participação de profissionais das diferentes áreas, o estímulo ao debate, a troca de ideias e opiniões. Tudo isso sem, contudo, esquecer que os objetivos da Escola estarão sempre ligados à realidade brasileira, à cultura nacional e aos eixos Segurança, Defesa e Desenvolvimento, pilares de sua criação. Revista da Escola Superior de Guerra 75

77 Associação dos Diplomados da 76 Um só Coração e uma só Alma pelo Brasil A Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra foi fundada em 7 de dezembro de Trata-se de uma sociedade civil, sem fins lucrativos, de duração ilimitada, considerada como associação de utilidade pública por meio do Decreto nº , de 21 de outubro de A sua missão principal é congregar os diplomados da Escola Superior de Guerra e vivificar a solidariedade de seus integrantes. Atua sem vinculações com partidos políticos, entidades, grupos, associações ou organizações de qualquer natureza. Além da atividade de congraçamento, a Associação divulga a Doutrina da Escola Superior de Guerra aos diplomados da própria Escola e dos seus Ciclos de Estudos de Política e Estratégia (CEPE s). Articulada em diversas cidades do território brasileiro, por intermédio de Delegacias Regionais, especialmente nas capitais de cada uma das Unidades da Federação, a ADESG desenvolve, periodicamente, os CEPE s, bem como ciclos de conferências, palestras e seminários. Nestes mais de 50 anos de existência já foram diplomados concludentes dos CEPE s, num universo representativo de civis e militares de toda a sociedade brasileira. Atualmente, a ADESG Nacional é presidida pelo Vice-Almirante Ricardo Antonio da Veiga Cabral, que foi eleito, juntamente com sua Diretoria Executiva, para o exercício do mandato no biênio 2014 / Maiores informações no Portal Eletrônico adesg.net.br/. ADESG Nacional Palácio Duque de Caxias Praça Duque de Caxias nº 25, 6º andar Ala Marcílio Dias CEP Rio de Janeiro/ RJ Tel: +55 (21) Visita da ADESG, Minas Gerais, à Escola Super Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Fa

78 Escola Superior de Guerra ADESG ior de Guerra, Rio de Janeiro - RJ rias 77

79 Biografia A edição da Revista comemorativa dos 65 anos da Escola Superior de Guerra reserva um espaço especial a duas pessoas ilustres, responsáveis pela idealização do projeto, fundação e destino de uma Escola de Altos Estudos, formadora da mentalidade de uma elite nacional: o Marechal César Obino e o Marechal Cordeiro de Farias. 78 MARECHAL SALVADOR CÉSAR OBINO ( ) O Marechal Salvador César Obino nasceu em Bagé/RS, a 12 de fevereiro de Em 1910, quando servia no 5º Regimento de Infantaria, foi designado para o 18º Grupo de Artilharia Montada (Cruz Alta/ RS). No ano seguinte, passou para Arma de Artilharia, servindo no 1º Regimento de Artilharia Montada/RJ. Em 1921, ingressou na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e, depois, no Curso do Estado- Maior do Exército, do qual foi desligado devido à sua participação no Movimento de 5 de julho de 1922, que visava à preservação da dignidade da classe militar. Em 1928, nomeado Diretor Provisório do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) da 3ª Região Militar, em Porto Alegre, RS, matriculou-se, em 1929, novamente, no Curso de Estado-Maior, concluindo-o no ano seguinte. Assumiu o Comando da Escola de Armas, em 1936 e, três anos depois, a Chefia da 3ª Seção do Estado-Maior do Exército. General de Brigada, em 1940, indicado para o cargo de Comandante da Infantaria Divisionária da 4ª Região Militar (Belo Horizonte) e, em 1941, tornou-se Comandante da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Infantaria, no Rio de Janeiro. Designado Diretor de Ensino do Exército, em 1943, exerceu o Comando da 3ª Região Militar, de 1943 a 1945, recebendo a patente de General de Divisão nesse último ano. Em 1946, na Chefia do Estado-Maior do Exército (EME), foi promovido a General de Exército, assumindo as funções de Chefe do Estado-Maior Geral (depois Estado-Maior das Forças Armadas; hoje Ministério da Defesa). Nesta função, transformou em realidade a ideia de criação da Escola Superior de Guerra, após visitar o National War College (EUA), em 1948, indicando o General Oswaldo Cordeiro de Farias para organizar o Instituto de Altos Estudos. Integrou o Conselho de Segurança Nacional (CSN) de 1948 a 1950, e, como Presidente do Clube Militar, entidade em que teve participação ativa na Campanha do Petróleo, iniciada em 1947, promoveu conferências e desencadeou um movimento de mobilização pública em defesa de uma orientação nacionalista de política do petróleo. Em janeiro de 1951, o General César Obino foi nomeado Chefe da Comissão Mista Brasil - Estados Unidos e, em novembro, tornou-se Comandante da Zona Militar do Sul, atual Comando Militar do Sul, permanecendo na função até janeiro de 1952, quando passou para a Reserva Remunerada, no posto de Marechal, após 55 anos de serviço.

80 Biografia Faleceu em Porto Alegre, no dia 1º de setembro de 1979, aos 93 anos. MARECHAL OSWALDO CORDEIRO DE FARIAS ( ) O Marechal Oswaldo Cordeiro de Farias nasceu em Jaguarão/ RS, no dia 16 de agosto de Foi Comandante de um dos destacamentos da Coluna Prestes, formada em abril de 1925, exilandose na Bolívia, em Participou, também, da Revolução de 1930, que culminou com a deposição do Presidente Washington Luiz. Em outubro de 1931, servindo no 2º Grupo de Artilharia Pesada, em São Paulo, assumiu a Chefia de Polícia desse Estado, conservando-se no cargo até junho de Posteriormente, integrouse às forças que combateram a Revolução Constitucionalista. Em 1935, iniciou o Curso da Escola de Estado-Maior do Exército, e, em novembro desse ano, combateu a Intentona Comunista, no Rio de Janeiro. Três anos depois, nomeado Interventor Federal no Rio Grande do Sul, permaneceu na função até setembro de A seguir, viajou para os Estados Unidos, onde estagiou no Fort Leavenworth. Em janeiro de 1942, com apenas 40 anos de idade, atingiu o generalato, sendo o mais novo oficial-general do período republicano. Em janeiro de 1944, então Comandante da Artilharia Divisionária da Força Expedicionária Brasileira (FEB), combateu ao lado dos aliados, na Itália, de setembro de 1944 a maio de De volta ao Brasil, nomeado Adido Militar junto à Embaixada Brasileira em Buenos Aires permaneceu naquele país até 1946, quando foi promovido a General de Divisão. Em agosto de 1946, designado Comandante da 5ª Região Militar, sediada no Paraná, nela permaneceu até 1949, quando saiu para organizar e fundar a Escola Superior de Guerra, no Rio de Janeiro, a convite do General César Obino. Em 1952, promovido a General de Exército, assumiu o Comando da Zona Militar do Norte, com sede em Recife/PE, atual Comando Militar do Nordeste (CMNE). De 1954 a 1958, governou o Estado de Pernambuco. A seguir, foi Chefe da Delegação e Presidente da Comissão Militar Mista Brasil-Estados Unidos e, três anos depois, Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA). Depois da renúncia do Presidente Jânio Quadros, sem função definida na estrutura militar do País, tornou-se um dos principais articuladores do Movimento de O primeiro presidente militar, Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, convidou-o para dirigir o recém-criado Ministério Extraordinário para a Coordenação de Organismos Regionais, que deu origem ao Ministério do Interior. Em 1965, passou para a Reserva, no posto de Marechal, deixando a Pasta em Faleceu em 17 de fevereiro de 1981, no Rio de Janeiro. Seu corpo foi velado no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, sendo sepultado no Cemitério João Batista com honras de herói nacional. 79

81 Atividades Comemorativas dos 65 Para comemorar o aniversário de 65 anos, a Escola Superior de Guerra (ESG) promoveu, no ano de 2014, diversas atividades acadêmicas e socioculturais, no Campus Rio de Janeiro, com o objetivo de congraçar os integrantes e ex-integrantes do Corpo Permanente, Administrativo, os atuais e antigos estagiários dos Cursos da ESG, além dos alunos da Escola Municipal Estácio de Sá, sediada no Forte da Urca, e a sociedade civil em geral. Lançamento do Selo Comemorativo Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 80

82 anos da Escola Superior de Guerra 81

83 Atividades Comemorativas dos 65 Concurso de Redação - O primeiro evento ocorreu, no dia 3 de julho de 2014, quando os alunos da 8ª e 9ª séries da Escola Municipal Estácio de Sá participaram do concurso de redação que teve como tema A ESG faz 65 anos. Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 82 Confraternização com os Ex-Comandantes Em clima de confraternização, estiveram presentes Alte Esq Eduardo Bacellar Leal Ferreira, V Alte Pedro Fava, C. Alte Mauro França de Albuquerque Lima, Maj Brig do Ar Stefan Egon Gracza (em pé, da esquerda para direita); Alte Esq José Antônio de Castro Leal, Gen Ex José Benedito de Barros Moreira, Alte Esq Hernani Goulart Fortuna, Ten Brig Ar Sérgio Xavier Ferolla, Ten Brig Ar Fernando Almeida Vasconcellos, Maj Brig Ar Paulo Jorge Botelho Sarmento e Alte Esq Luiz Umberto Mendonça (sentados, da esquerda para direita)

84 anos da Escola Superior de Guerra Palestra A Conquista da Gestão Estratégica: perspectivas para o setor público. Professor Doutor Paulo Roberto de Mendonça Motta Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias Palestra Planejamento Estratégico e Criação de Valor: visão privada Economista Luiz Carlos Aguiar Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 83

85 Solenidade Militar com a presença do Ministro de Estado da Defesa Celso Amorim Atividades Comemorativas dos 65 Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias Entrega do Título Amigo da ESG 84 Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias

86 anos da Escola Superior de Guerra Solenidade Militar Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias Aposição da Medalha do Mérito Marechal Cordeiro de Farias Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 85

87 Atividades Comemorativas dos 65 Atividade Esportiva 86 Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias

88 anos da Escola Superior de Guerra Campanha de doação de sangue Em 15 agosto, a caminhada ecológica reuniu os integrantes da ESG e teve como ponto alto a visita ao Museu Histórico da Fortaleza de São João. Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro Fonte: de Acervo Farias da Biblioteca General Cordeiro de Farias 87

89 Atividades Comemorativas dos 65 CONCURSO DE FOTOGRAFIA ESG 65 ANOS 1 Lugar: Na exuberância dos seus sessenta e cinco anos de vida, a ESG descansa na plenitude da sua maturidade Crédito: Júlio César Marcondes Knust Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 88

90 anos da Escola Superior de Guerra Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 2 Lugar: Emoldurada pela Mata Atlântica, a Escola desperta para um novo e auspicioso dia de trabalho Credito: Júlio César Marcondes Knust 3 Lugar: Um olhar, uma história Crédito: Leila Nívea Bruzzi K. David Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 89

91 Personalidades Diplomadas pelos C onsiderada, durante um extenso período da vida nacional, como um celeiro de ideias e projetos, alguns destes determinantes de mudanças no espectro político do País, a ESG, hoje, não desempenha função de formulação ou de execução da política de defesa, nem está a serviço desta ou daquela ideologia, seus trabalhos são de natureza exclusivamente acadêmica, sendo um foro democrático e aberto ao livre debate. Apresenta-se, neste espaço comemorativo, os nomes das figuras de expressão nacional que marcaram, com sua passagem pela Escola, a Instituição de Ensino, contribuindo, assim, para sua projeção nacional. Prédio Marechal César Obino: edificação principal da ESG. Abriga o gabinete do Ministro da Defesa, Gabinete do Comando e Assistentes, Relações Internacionais e Administração Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 90

92 Cursos da Escola Superior de Guerra Presidentes da República Paschoal Ranieri Mazzilli - Curso Superior de Guerra (CSG) 1953 Como presidente da Câmara, assumiu a Presidência da República algumas vezes, em especial em 1961 e Humberto de Alencar Castelo Branco - Curso Superior de Guerra (CSG) 1956 Presidente da República de 1964 a Ernesto Geisel Curso Superior de Guerra (CSG) 1953 Presidente da República de 1974 a Tancredo de Almeida Neves - Curso Superior de Guerra (CSG) 1957 Eleito Presidente da República em 15 de janeiro de 1985, faleceu no dia 21 de abril do mesmo ano, nas vésperas de sua posse no cargo Ernesto Geisel Paschoal Ranieri Mazzilli Castelo Branco Tancredo Neves 91

93 Personalidades Diplomadas pelos Ministros de Estado Henrique Baptista Duffles Teixeira Lott (Marechal) Curso Superior de Guerra (CSG) 1953 Ministro da Guerra de 1954 a 1960, nos governos dos Presidentes Café Filho e Juscelino Kubitschek 2. Zilmar Campos de Araripe Macedo (CMG) Curso Superior de Guerra (CSG) 1957 Ministro da Marinha de 1965 a 1967, no governo do Presidente Castelo Branco 3. Délio Jardim de Mattos (Ten Cel Av) Curso do Estado-Maior e Comando das Forças Armadas (CEMCFA) 1958 Ministro da Aeronáutica nos governos dos Presidentes Ernesto Geisel João Figueiredo Ministro da Aeronáutica de 1979 a 1985, no governo do Presidente João Figueiredo 4. Mário David Andreazza (Maj Inf) Curso do Estado-Maior e Comando das Forças Armadas (CEMCFA) 1959 Ministro do Transporte de 1966 a 1974, no Governo de Costa e Silva e Médici / Ministro do Interior de 1979 a 1985, no governo de João Batista Figueiredo 5. Zenildo Gonzaga Zoroastro de Lucena (Ten Cel Cav) Curso do Estado-Maior e Comando das Forças Armadas (CEMCFA) 1974 Ministro do Exército de 1992 a 1999, nos governos dos Presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso Leônidas Pires Gonçalves (Gen Bda) Curso Superior de Guerra (CSG) 1977 Ministro de Exército de 1985 a 1990, no governo do Presidente José Sarney

94 Cursos da Escola Superior de Guerra 7. Luiz Fernando Furlan (Engenheiro) Curso Superior de Guerra (CSG) 1982 Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Brasil de 2003 a 2007, no governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 8. Ney Robinson Suassuna (Professor) Curso Superior de Guerra (CSG) 1982 Senador em Ministro da Integração Nacional de 2001 a 2002, no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso 9. Marco Aurélio Mendes de Farias Mello Curso Superior de Guerra (CSG) 1983 Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) 1981 Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de 1990 até a data atual, nomeado no governo do Presidente Fernando Collor de Mello 10. Mauro José Miranda Gandra (Ten Brig do Ar) Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE) 1986 Ministro da Aeronáutica de 1995 a 1999, no governo de Fernando Henrique Cardoso 11. Jorge Armando Félix (Gen Bda) Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE) 1993 Ministro de Estado de Segurança Institucional de 2003 a 2011, nos dois mandatos do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 93

95 Personalidades Diplomadas pelos Senadores Jeronymo Coimbra Bueno Curso Superior de Guerra (CSG) Juracy Montenegro Magalhães Curso Superior de Guerra (CSG) João de Lima Teixeira - Curso Superior de Guerra (CSG) José de Mendonça Clark Curso do Estado-Maior e Comando da Forças Armas (CEMCFA) Antóvila Rodrigues Mourão Vieira Curso Superior de Guerra (CSG) Jorge Campos Maynard Curso Superior de Guerra (CSG) Reginaldo Fernandes de Oliveira Curso Superior de Guerra (CSG) Arlindo Rodrigues Curso Superior de Guerra (CSG) Gaspar Duarte Velloso Curso Superior de Guerra (CSG) Milton Bezerra Cabral Curso Superior de Guerra (CSG) Osíres Teixeira Curso Superior de Guerra (CSG) Fausto Gayoso Castelo Branco Curso Superior de Guerra (CSG) 1977 Deputados Federais Lucio Medeiros Curso Superior de Guerra (CSG) Ruy Cruz Almeida Curso Superior de Guerra (CSG) Francisco Gurgel do Amaral Valente Curso Superior de Guerra (CSG) José de Carvalho Sobrinho Curso Superior de Guerra (CSG) Mário de Ascenção Palhério Curso Superior de Guerra (CSG) 1955

96 Cursos da Escola Superior de Guerra 6. Benedito Vaz Curso Superior de Guerra (CSG) Chrispin Jacques Dias Fortes Curso Superior de Guerra (CSG) Manoel França Campos Curso Superior de Guerra (CSG) Coaracy Nunes Curso Superior de Guerra (CSG) Euclides Wicar de Castro Parente Pessoa Curso Superior de Guerra (CSG) Jefferson de Aguiar Curso Superior de Guerra (CSG) José Colombo Bezerra Curso Superior de Guerra (CSG) Yukishigue Tamura Curso Superior de Guerra (CSG) Hugo da Cunha Machado Curso Superior de Guerra (CSG) José Arnaud Gomes Neto Curso Superior de Guerra (CSG) Pedro Braga Filho Curso Superior de Guerra (CSG) Adhemar de Barros Filho Curso Superior de Guerra (CSG) José Alfredo Amaral Gurgel Curso Superior de Guerra (CSG) Braz de Assis Nogueira Curso Superior de Guerra (CSG) Eurípedes Cardoso de Menezes Curso Superior de Guerra (CSG) Italo Fittipaldi Curso Superior de Guerra (CSG) Aécio Ferreira da Cunha Curso Superior de Guerra (CSG) Alberto Franco Ferreira da Costa Curso Superior de Guerra (CSG) Antonio Geraldo de Azevedo Guedes Curso Superior de Guerra (CSG) Dirceu Cardoso Curso Superior de Guerra (CSG) Francisco Guimarães Rollemberg Curso Superior de Guerra (CSG) José Pires Sabóia Filho Curso Superior de Guerra (CSG)

97 Personalidades Diplomadas pelos 28. Marcelo Caracas Linhares Curso Superior de Guerra (CSG) Severo Maia Eulálio Curso Superior de Guerra (CSG) Emílio Antônio Souza Nina Ribeiro Curso Superior de Guerra (CSG) Murilo Paulino Badaró Curso Superior de Guerra (CSG) Edgar Martins Curso Superior de Guerra (CSG) José Roberto Faria Lima Curso Superior de Guerra (CSG) Gastão de Mattos Müller Curso Superior de Guerra (CSG) José Maria de Carvalho Junior Curso Superior de Guerra (CSG) Walter de Prá Curso Superior de Guerra (CSG) Enoc Almeida Vieira Curso Superior de Guerra (CSG) 1984 Congresso Nacional, Brasília Fonte: Domínio Público Disponível em: < 96

98 Cursos da Escola Superior de Guerra Deputados Estaduais 2 1. Luiz Magalhães Mello Curso Superior de Guerra (CSG) Antônio Morimoto - Curso Superior de Guerra (CSG) 1972 Secretários de Estado 2 1. Arnaldo Niskier (Professor) Curso Superior de Guerra (CSG) 1976 Secretário de Estado de Educação e Cultura de 1979 a 1983, no mandato do governador Antônio de Pádua Chagas Freitas 2. José Mariano Benincá Beltrame (Delegado Federal) Curso Superior de Inteligência Estratégica (CSIE) 2006 Secretário de Estado de Segurança Pública de 2007, nomeado no mandato do governador Sérgio Cabral, até a data atual. Celso Suckow da Fonseca (Engenheiro) Curso Superior de Guerra (CSG) 1963 Destacou-se no campo de formação profissional e deu o nome à escola técnica Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET) Palácio Tiradentes Fonte: Disponível em: < 97

99 Homenagem aos Gen Div Oswaldo Cordeiro de Farias 1 set a 11 dez Gen Div Juarez Nascimento Fernandes Távora 11 dez a 20 ago V Alte Ernesto de Araujo 29 set a 23 nov Gen Ex José Daut Fabrício 9 mar a 16 out Alt Esq Luiz Teixeira Martini 29 nov a 3 fev Ten Brig Henrique Fleiuss 3 fev a 28 set Gen Ex João Bina Machado 23 fev a 24 abr Gen Ex Walter de Menezes Paes 31 maio 1974 a 14 abr Gen Ex Ayrton Pereira Tourinho 6 maio 1976 a 10 jan

100 Ex-Comandantes Maj Brig Ajaimar Vieira Mascarenhas 14 dez a 5 abr Maj Brig Vasco Alves Secco 19 abr a 23 mar Gen Ex Arthur Hescket Hall 23 mar a 5 jan Gen Ex Aurelio de Lyra Tavares 28 set a 13 mar Gen Ex Augusto Fragoso 30 mar a 28 mar Gen Ex Rodrigo Octávio Jordão Ramos 28 maio 1971 a 8 out Gen Ex José Fragomeni 10 jan a 28 dez Alte Esq Carlos Henrique Rezende de Noronha 28 dez a 19 mar Gen Ex Alacyr Frederico Werner 19 mar a 13 ago

101 Homenagem aos Gen Ex Alzir Benjamin Chaloub 2 set a 9 set Gen Ex Euclides de Oliveira Figueiredo Filho 9 set a 13 nov Ten Brig Ar Luiz Felippe Carneiro de Lacerda Netto 13 nov a 20 ago Alte Esq Hernani Goulart Fortuna 20 ago a 12 abr Ten Brig Ar Sergio Xavier Ferolla 12 abr a 10 abr Ten Brig Ar Masao Kawanami 10 abr a 6 fev Gen Dv Carlos Patrício Freitas Pereira 9 abr a 17 dez Gen div Théo Espíndola Bastos 17 dez a 18 dez V Alte Adilson Vieira de Sá 18 dez a 20 dez. 2002

102 Ex-Comandantes Alte Esq Bernard David Blower 20 ago a 20 abr Gen Ex Oswaldo Muniz Oliva 20 abr a 3 abr Ten Brig Ar Pedro Ivo Seixas 03 abr a 20 ago Gen Ex Paulo Neves de Aquino 6 fev a 30 abr Gen Ex Expedito Hermes Rego Miranda 30 abr a 15 dez Ten Brig do Ar Fernando Almeida Vasconcelos 15 dez a 8 abr Maj Brig do Ar Paulo Jorge Botelho Sarmento 29 dez a 13 fev Maj Brig do Ar Antonio Luiz Rodrigues Dias 13 fev a 8 abr Gen Ex José Benedito de Barros Moreira 22 abr a 5 abr

103 Homenagem aos Alte Esq José Antonio de Castro Leal 5 abr a 7 dez Alte Esq Luiz Umberto de Mendonça 7 dez a 5 fev Ten Brig Ar Carlos Alberto Pires Rolla 5 fev a 30 jul Ten Brig Ar Antonio Gomes Leite Filho 30 jul a 28 mar Gen Ex Túlio Cherem 28 mar a 6 maio 2013 Alte Esq Eduardo Bacellar Leal Ferreira 6 maio 2013 a 22 jan

104 Ex-Comandantes Escola Superior de Guerra - Início da década de 1970 Fonte: Acervo da Biblioteca General Cordeiro de Farias 103

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