Análise Comparativa das Pesquisa 2009 e Situação da Cirurgia Plástica no Brasil

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1 Análise Comparativa das Pesquisa 2009 e 2015 Situação da Cirurgia Plástica no Brasil

2 Introdução Com o objetivo de dar um panorama da Cirurgia Plástica no Brasil, em 2009, sob a presidência do Dr. José Yoshikazu Tariki foi realizada uma pesquisa pelo Datafolha, a pedido da SBCP, junto aos seus associados. Pesquisas dessa natureza são de grande utilidade para a SBCP, seus associados e pacientes, trazendo dados importantes que podem ser utilizadas no planejamento de eventos, políticas relacionadas ao mercado de trabalho e na geração de informações confiáveis aos pacientes e público em geral sobre a cirurgia plástica atual.

3 Introdução Procurando trazer informações atualizadas e encontrar tendências dentro da especialidade, no ano de 2105, sob a presidência do Dr. João de Moraes Prado Neto e secretaria do Dr. Luciano Chaves, os Drs. Alexandre Siqueira Fonseca e Luis Henrique Ishida realizaram uma nova pesquisa com seus associados, utilizando a mesma metodologia da pesquisa anterior. 3

4 Método Foram enviados questionários por mensagens eletrônicas aos associados da SBCP, obedecendo a proporcionalidade de distribuição de cirurgiões plásticos, sendo utilizada como amostra apenas as respostas completas dos questionários. Os resultados serão apresentados a seguir: 4

5 Gênero 84,2% Masculino 82,8% 15,8% Feminino 17,2% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 5

6 Tempo como Especialista Até 5 anos 25,7% 33,9% De 6 a 15 anos 32,6% 39,1% 16 ou mais anos 33,6% 35,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% 45,0% Dados com diferença estatisticamente significante 6

7 Região Sudeste 60,4% 60,4% Sul 16,8% 16,7% Norte/Nordeste 11,4% 12,0% Centro-Oeste 11,4% 10,9% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 7

8 Número Total de Cirurgias Total Cirurgias Dados com diferença estatisticamente significante 8

9 Tipo de Cirurgia Reparadora 27,0% 39,9% Estética 60,1% 73,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% Dados com diferença estatisticamente significante 9

10 Quantidade de Cirurgias Reparadoras Não Fez 8,1% 15,8% De 1 a 30 25,5% 44,8% De 31 a 60 De 61 a 90 De 91 a 120 De 121 a 180 De 181 a 240 8,7% 4,9% 3,0% 6,7% 3,0% 18,1% 14,8% 13,4% 9,8% 10,1% 241 ou mais 3,8% 9,4% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% 45,0% 50,0% Dados com diferença estatisticamente significante 10

11 Quantidade de Cirurgias Estéticas Não Fez 2,2% 4,7% De 1 a 30 15,8% 19,4% De 31 a 60 13,4% 16,4% De 61 a 90 De 91 a ,7% 13,1% 9,4% 10,1% De 121 a ,1% 17,8% De 181 a 240 7,4% 11,2% 241 ou mais 14,5% 19,8% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 11

12 Local das Cirurgias Hospitais Particulares 27,5% 29,0% Clínica / Hospitais Particulares 20,5% 24,9% Hospitais Particulares / Hospitais Públicos 18,9% 24,5% Clínica / Hospitais Particulares / Hospitais Públicos 15,0% 19,8% Clínica 4,0% 7,1% Clínica / Hospitais Públicos 2,3% 4,1% Hospitais Públicos 1,3% 1,1% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 12

13 Natureza das Cirurgias Particular 79,9% 82,0% Convênio 19,5% 16,9% Outra 0,0% 1,1% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 13

14 Procedimento Cirúrgico Cirúrgico 82,6% 86,1% 17,4% Não Cirúrgico 13,9% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0% 14

15 Tipo de Procedimentos Não Cirúrgicos Preenchimento Toxina botulínica Peeling Laser 17,4% 24,0% 28,2% 53,0% 79,2% 82,2% 92,1% 91,0% Suspensão com fios 17,8% 21,0% Carboxiterapia 9,1% 4,9% Dermoabrasão 1,1% Luz pulsada 7,0% 1,1% Intradermo 5,0% 1,1% Infiltração de quelóide 1,1% Outro (especifique) 4,4% 6,0% 17,4% 71,1% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0% Dados com diferença estatisticamente significante 15

16 Evolução com o ano anterior Aumentou 42,6% 54,1% Diminuiu 21,0% 26,8% Manteve-se inalterado 24,0% 30,5% Não respondeu 0,0% 0,8% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% Dados com diferença estatisticamente significante 16

17 Nacionalidade dos Pacientes Brasileiros 95,6% 95,1% Pacientes estrangeiros residentes no Brasil 2,0% 3,0% Pacientes estrangeiros não residentes no Brasil 2,3% 1,9% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 17

18 Faixa Etárias dos Pacientes Até 12 anos 1,6% 3,0% 13 a 18 anos 5,7% 5,7% 19 a 35 anos 36 a 50 anos 33,2% 33,9% 37,6% 38,0% 51 a 64 anos 14,8% 15,8% 65 anos ou mais 5,7% 4,9% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% 30,0% 35,0% 40,0% 18

19 Estética Reparadora Gênero dos Pacientes Feminino 60,4% 59,0% Masculino 39,6% 41,0% Feminino 77,5% 88,0% Masculino 12,0% 22,5% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0% Dados com diferença estatisticamente significante 19

20 Conclusões Encontramos diversos resultados onde a comparação entre as duas pesquisas não mostraram diferenças percentuais consideradas estatisticamente relevantes. Ainda assim podem ser consideradas tendências. No entanto, foram encontradas significância estatística nos resultados de 6 variáveis. A seguir teremos um quadro com as variáveis significantes e não significantes. 20

21 Conclusões Significantes Tempo como especialista Tipo de cirurgia Quantidade de Cirurgias Reparadoras Tipo de Procedimentos Não Cirúrgicos Evolução com o ano anterior Gênero dos Pacientes - Estética Não Significantes Gênero Estados Região Quantidade de Cirurgias Estéticas Local das Cirurgias Natureza das Cirurgias Procedimento Cirúrgico Nacionalidade dos Pacientes Faixa Etárias dos Pacientes Gênero dos Pacientes - Reparadora 21

22 Conclusões Tempo como especialista: aumento significante na faixa de cirurgiões plásticos com até 5 anos de especialista: em 2009 eram 25,7% em ,9%. Até 5 anos De 6 a 15 anos 25,7% 33,9% 32,6% 39,1% Os últimos dados mostram que cerca de 1/3 do cirurgiões plásticos são especialistas há 5 anos, 1/3 entre 6 e 15 anos e 1/3 há mais de 16 anos. 33,6% 16 ou mais anos 35,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 22

23 Conclusões Tipo de cirurgia: redução de cirurgia estética de 73,0% para 60,1%, e aumento de cirurgias reparadoras de 27,0% para 39,9%. Reparadora 27,0% 39,9% Estética 60,1% 73,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 23

24 Conclusões Número de cirurgias reparadoras por cirurgião: Em 2009 cerca de 40% dos cirurgiões faziam mais de 30 procedimentos reconstrutores por ano. Em 2014, são mais de 65% dos cirurgiões. Tal dado revela um padrão mais especializado relacionado àqueles que praticam a cirurgia reparadora. 8,1% Não Fez 15,8% De 1 a 30 25,5% 44,8% De 31 a 60 18,1% 14,8% De 61 a 90 13,4% 9,8% 8,7% De 91 a 120 4,9% 10,1% De 121 a 180 3,0% 6,7% De 181 a 240 3,0% 9,4% 241 ou mais 3,8% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 24

25 Conclusões Tipo de procedimento: Aumento proporcional de procedimentos não cirúrgicos. Cirúrgico 82,6% 86,1% 17,4% Não Cirúrgico 13,9% 0,0% 50,0% 100,0% 25

26 Conclusões Evolução do número de cirurgias em relação ao ano anterior: Percepção mais negativa em relação ao movimento cirúrgico. Diminuição daqueles que aumentaram e aumento daqueles que diminuíram movimento cirúrgico. 42,6% Aumentou 54,1% 26,8% Diminuiu 21,0% 30,5% Manteve-se inalterado 24,0% 0,0% Não respondeu 0,8% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 26

27 Estética Reparadora Conclusões Gênero do paciente submetido à cirurgias: Aumento de pacientes do sexo masculino submetido à cirurgias estéticas, de 12,0% para 22,5%. Feminino Masculino Feminino 60,4% 59,0% 39,6% 41,0% 77,5% 88,0% Masculino 12,0% 22,5% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 27

28 Notas Finais A atual mudança do cenário político e econômico, certamente refletirá nos números aqui apresentados. Com o objetivo de avaliar as dimensões destas mudanças, faz-se necessário um novo estudo, possivelmente no início de 2017, para avaliar o ano de Solicitamos àqueles que leram este relatório que colaborem com a SBCP, respondendo futuras pesquisas. 28