Aula 00 Contabilidade de Instituições Financeiras Padrão IASB p/ Analista do BACEN - Área 4

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1 Aula 00 Contabilidade de Instituições Financeiras Padrão IASB p/ Analista do BACEN - Área 4 Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa

2 AULA 00: IAS 21: OS EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO O CURSO, EDITAL E PROVA... 3 IAS 21 PRONUNCIAMENTO CPC 02 EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBJETIVOS... 6 ALCANCE... 6 DEFINIÇÕES:... 7 MOEDA FUNCIONAL INVESTIMENTO LÍQUIDO EM ENTIDADE NO EXTERIOR TRANSAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA RECONHECIMENTO DE VARIAÇÃO CAMBIAL ALTERAÇÃO DA MOEDA FUNCIONAL USO DE MOEDA DE APRESENTAÇÃO DIFERENTE DA MOEDA FUNCIONAL CONVERSÃO PARA A MOEDA DE APRESENTAÇÃO REALIZAÇÃO DAS VARIAÇÕES CAMBIAIS REGISTRADAS EM CONTA ESPECÍFICA DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DIVULGAÇÃO RESUMO GERAL TAXA DE CÂMBIO QUESTÕES COMENTADAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 1 de 66

3 APRESENTAÇÃO. Olá, meus amigos. Como estão?! É com um imenso prazer que estamos aqui, no Estratégia Concursos, para ministrar para vocês o curso de Contabilidade de Instituições Financeiras Padrão IASB (área 4) para o concurso de Analista/Área 4, carreira integrante do quadro de pessoal do Banco Central do Brasil. O Estratégia conta com os melhores professores do Brasil, não tenham dúvidas. Certamente, estudando pelo material que ofereceremos aqui, em todas as disciplinas, você não precisará de mais nada para ter uma preparação sólida e focada para este certame. Antes de começarmos a tecer quaisquer considerações, permita que nos apresentemos: Meu nome é Gabriel Rabelo, sou Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, tendo, também, dentre outros, exercido o cargo de Auditor Fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado do Espírito Santo. Sou professor colaborador de direito empresarial e contabilidade no sítio do Estratégia. Ministro, também, contabilidade e direito empresarial em cursos presenciais preparatórios para concursos e, em videoaula, no Eu Vou Passar. Sou autor dos livros Questões Comentadas de Direito Empresarial FCC e Questões Comentadas de Direito Administrativo ESAF, este último em coautoria com a professora Elaine Marsula, ambos publicados pela Editora Método. Meu nome é Luciano Rosa, sou Agente Fiscal de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, aprovado no concurso de Anteriormente, trabalhei durante 10 anos na Assembleia Legislativa de São Paulo, aprovado em 1º lugar no concurso de 1999, ocupando os cargos de Agente Técnico Legislativo Especializado área de finanças, e, em comissão, durante 7 anos, o cargo de Diretor Técnico Legislativo do Serviço Técnico de Programação Financeira. Sou professor de contabilidade para concursos. Autor de diversos cursos na área de contabilidade. Sou formado em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia e Administração FEA USP. Possuo 17 anos de experiência em empresas privadas, na área de Controladoria, tendo ocupado os cargos de Assistente de Auditoria, Analista de Custo, Chefe da Contabilidade Financeira e Controller. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 2 de 66

4 Além disso, lançamos juntos, pela Editora Método, o livro Contabilidade Avançada Facilitada para Concursos Teoria e questões e mais de 200 questões comentadas. Este livro é baseado nos Pronunciamentos Contábeis emanados do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e está disponível para venda no site da editora e nas diversas livrarias. O CURSO, EDITAL E PROVA O último edital (no qual iremos nos basear) foi publicado em 16 de agosto de As provas foram realizadas em 20 de outubro de A banca foi o Centro de Seleção e Promoção de Eventos CESPE. Ao todo, para analista da área 4, havia 117 vagas, sendo 110 para ampla concorrência e 7 para portadores de necessidades especiais. É requisito para ingresso diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de nível superior, em qualquer área, fornecido por instituição de ensino superior autorizada ou credenciada pelo Ministério da Educação (MEC). O regime de trabalho é de 40 horas semanais, regendo-se o cargo pela Lei 8.112/1990, e o salário era de R$ ,24, a partir de 1º de janeiro de 2014 Feitas estas considerações gerais, passemos a falar especificamente da contabilidade de Instituições Financeiras Padrão IASB (área 4). A ementa era a seguinte: 1 IFRS 7 Instrumentos Financeiros Divulgações. 2 IFRS 13 - Mensuração do valor Justo. 3 IAS 18 - Receita. 4 IAS 21 - Os efeitos das mudanças nas taxas de câmbio. 5 IAS 38 - Ativos Intangíveis. 6 IFRS 10 - Demonstrações Financeiras Consolidadas. 7 IFRS 11 - Negócios em Conjunto. 8 IAS 28 - Investimentos em Coligadas e Empreendimentos em Conjunto (Joint Ventures). 9 IFRS 12 - Divulgação de Participações em outras entidades. 10 IAS 34 - Relatório Financeiro Intermediário. Para ajudá-los nesta preparação, vamos oferecer aqui no Estratégia um curso completo que começará hoje, nesta aula, com tempo suficiente para se fazer um bom pente fino! Assim, se você procura uma preparação focada, objetiva, consistente, atualizada e com uma quantidade boa de questões comentadas do CESPE, então venha estudar conosco. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 3 de 66

5 Cada dia a mais que transcorre é um dia a menos na preparação. Estudar para este concurso exige foco e preparação. Quem sair à frente certamente terá uma base mais sólida e forte para concorrer a uma vaga do concurso. Os principais destaques deste curso que apresentaremos são: - Conteúdo teórico completo, apresentado com objetividade e de modo fácil. - Grande acervo de questões comentadas do CESPE. - Contato direto com os professores para responder dúvidas. - Material atualizado de acordo com as mudanças ocorridas na contabilidade pelas Leis /07 e /09, bem como ênfase nos Pronunciamentos Contábeis tão cobrados pelas bancas. - Matérias apresentadas de acordo com o edital, específico, de modo que você terá aqui tudo o que precisa levar para o certame. Nem mais, nem menos. O nosso cronograma de aulas é o seguinte: CRONOGRAMA Aula IAS 21 - Os efeitos das mudanças nas taxas de câmbio. Aula IAS 38 - Ativos Intangíveis. 2 IFRS 13 - Mensuração do valor Justo. Aula IFRS 11 - Negócios em Conjunto. 8 IAS 28 - Investimentos em Coligadas e Empreendimentos em Conjunto (Joint Ventures). Aula IFRS 10 - Demonstrações Financeiras Consolidadas. Aula IFRS 12 - Divulgação de Participações em outras entidades. 10 IAS 34 - Relatório Financeiro Intermediário. 3 IAS 18 - Receita. Aula IFRS 7 - Instrumentos Financeiros Divulgações É isso! Vamos começar a nossa batalha?! Forte abraço! Gabriel Rabelo/Luciano Rosa. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 4 de 66

6 IAS 21 PRONUNCIAMENTO CPC 02 EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS. O edital menciona as IAS Internationais Accounting Standards, ou seja, as Normas internacionais de Contabilidade. Tais normas (as IAS ) são emitidas pelo Comitê de Padrões de Contabilidade Internacional (IASC), com o objetivo de proporcionar uma convergência contábil mundial. As IAS, no Brasil, são emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Mas o que é o Comitê de Pronunciamentos Contábeis? Criado pela Resolução CFC 1.055/2005, o CPC tem como objetivo o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais. Os pronunciamentos passaram a ser obrigatórios, para as empresas, a partir de Ou seja, os balanços fechados em foram os primeiros elaborados conforme os padrões internacionais. Os pronunciamentos surgiram principalmente pelos seguintes motivos: 1. Convergência internacional das normas contábeis. Esta convergência tem o fito de prover a redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital. Temos o exemplo prático de uma empresa europeia, que apresentava lucro de mais de U$ 370 milhões, e, desejando entrar no mercado norte-americano, teve de se adaptar às normas nesse país vigentes. Para a surpresa da empresa, a conversão das demonstrações levou a um prejuízo da ordem de U$ 1 bilhão. A padronização das normas internacionais reduz esse efeito; 2. Centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil, diversas entidades o fazem); 3. Representação e processo democráticos na produção dessas informações (produtores da informação contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, governo). Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 5 de 66

7 Assim, faremos referência à norma internacional (IAS) apenas no título da aula. Mas vamos nos basear nos Pronunciamentos do CPC. O IAS 21, no Brasil, foi publicado como Pronunciamento CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, o qual passamos a estudar. Para os itens que consideramos mais importantes, vamos apresentar o texto do pronunciamento e uma explicação detalhada para reforçar o entendimento. Para outros itens, apresentaremos apenas o texto do pronunciamento, pois, em alguns casos, a explicação seria mera repetição da norma. O texto é importante, caso resolvam cobrar literalidade. E, finalmente, deixamos alguns (pouco) itens de lado, pois são assuntos muito específicos e que dificilmente serão cobrados. Caso alguém decida ler todo o pronunciamento, poderá encontrá-lo no site do CPC, Pronunciamento Técnico 02 (R2): Muito bem, vamos começar! OBJETIVOS 1. Uma entidade pode manter atividades em moeda estrangeira de duas formas. Ela pode ter transações em moedas estrangeiras ou pode ter operações no exterior. Adicionalmente, a entidade pode apresentar suas demonstrações contábeis em uma moeda estrangeira. O objetivo deste Pronunciamento Técnico é orientar acerca de como incluir transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas demonstrações contábeis da entidade e como converter demonstrações contábeis para moeda de apresentação. 2. Os principais pontos envolvem quais taxas de câmbio devem ser usadas e como reportar os efeitos das mudanças nas taxas de câmbio nas demonstrações contábeis ALCANCE Este Pronunciamento Técnico deve ser adotado: (a) na contabilização de transações e saldos em moedas estrangeiras, exceto para aquelas transações com derivativos e saldos dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e da Orientação OCPC 03 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação; Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 6 de 66

8 (b) na conversão de resultados e posição financeira de operações no exterior que são incluídas nas demonstrações contábeis da entidade por meio de consolidação ou pela aplicação do método da equivalência patrimonial; e (Alterada pela Revisão CPC 03) (c) na conversão de resultados e posição financeira de uma entidade para uma moeda de apresentação Comentários Uma companhia pode conduzir operações no exterior (e, portanto, ser afetada pelas alterações na taxa de câmbio) de duas formas: a) Pode ter transações em moeda estrangeira. Ocorre quando a empresa realiza importações, exportações, empréstimos, ou quaisquer outras transações vinculadas à moeda estrangeira. b) Ou pode possuir operações no exterior por meio de investimento direto em uma entidade localizada no exterior. É o caso de empresas brasileiras que abrem filial, agência ou mesmo uma empresa controlada no exterior. O pronunciamento detalha os procedimentos contábeis que devem ser observados, em cada caso. DEFINIÇÕES: Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento Técnico com os significados abaixo descritos: Taxa de fechamento é a taxa de câmbio à vista vigente ao término do período de reporte. Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um número específico de unidades em uma moeda para outra moeda, a diferentes taxas cambiais. Taxa de câmbio é a relação de troca entre duas moedas. Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração (ver Pronunciamento Técnico CPC 46). (Alterada pela Revisão CPC 03) Moeda estrangeira é qualquer moeda diferente da moeda funcional da entidade. Entidade no exterior é uma entidade que pode ser controlada, coligada, empreendimento controlado em conjunto ou filial, sucursal ou agência de uma Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 7 de 66

9 entidade que reporta informação, por meio da qual são desenvolvidas atividades que estão baseadas ou são conduzidas em um país ou em moeda diferente daquelas da entidade que reporta a informação. Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera. Grupo econômico é uma entidade controladora e todas as suas controladas. Itens monetários são unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e passivos a serem recebidos ou pagos em um número fixo ou determinado de unidades de moeda. Investimento líquido em entidade no exterior é o montante que representa o interesse (participação na maior parte das vezes) da entidade que reporta a informação nos ativos líquidos dessa entidade. Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações contábeis são apresentadas. Taxa de câmbio à vista é a taxa de câmbio normalmente utilizada para liquidação imediata das operações de câmbio; no Brasil, a taxa a ser utilizada é a divulgada pelo Banco Central do Brasil. Comentários Algumas definições serão mais detalhadas adiante, pelo Pronunciamento. Chamamos a atenção para os seguintes pontos: 1) Taxa de fechamento e taxa de câmbio a vista: Taxa de fechamento é a taxa de câmbio da data de encerramento (fechamento) do balanço. Taxa de Cambio a vista é a taxa da data em que ocorre a transação. 2) No Pronunciamento, há uma explicação mais detalhada sobre itens monetários e não monetários, confira: 16. A característica essencial de item monetário é o direito a receber (ou a obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Alguns exemplos incluem: passivos de planos de pensão ou outros benefícios a empregados a serem pagos com caixa; provisões que devem ser liquidadas em caixa; e dividendos a serem distribuídos com caixa, que são reconhecidos como passivos. Da mesma forma, um contrato que preveja o direito a receber (ou a obrigação de entregar) um número variável de instrumentos patrimoniais da própria entidade ou uma quantidade variável de ativos, cujo valor justo a ser recebido (ou a ser entregue) iguala-se a um número fixo ou determinável de unidades de moeda, é considerado item monetário. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 8 de 66

10 Por outro lado, a característica essencial de item não monetário é a ausência do direito a receber (ou da obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Alguns exemplos incluem: adiantamento a fornecedores de mercadorias; adiantamento a prestadores de serviços; aluguéis antecipados; goodwill; ativos intangíveis; estoques; imobilizado; e provisões a serem liquidadas mediante a entrega de ativo não monetário. Comentários Vamos explicar um pouco mais, iniciando pela definição do FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, 7ª edição, pg. 557: Os itens monetários são compostos pelas contas de disponibilidades e de direitos e obrigações a serem liquidados com disponibilidades. Podem ser subdivididos em: 1) Itens monetários puros: compostos pelas contas de valor prefixado que não contêm qualquer forma de reajuste ou atualização, como o próprio caixa em moeda nacional; 2) Itens monetários prefixados: que também não têm atualização, mas que possuem embutida alguma expectativa de inflação já inserida em seu valor, como contas a receber de vendas a prazo; 3) Itens monetários indexados: que são as contas monetárias sujeitas à atualização por índice pós-fixado, como os empréstimos em TR ou dólar. Os itens não monetários são todos os demais, ou seja, representam bens (estoque, imobilizado, etc.), despesas antecipadas ou diferidas (seguros a apropriar, despesas pré-operacionais etc.), adiantamentos a serem liquidados em bens (a fornecedores, de clientes, etc.), resultado de exercício futuro, etc. Essa terminologia era usada quando havia altas taxas de inflação, na aplicação da técnica da correção monetária integral. Os itens monetários perdiam valor, quando expostos à inflação, pois não possuíam "valor intrínseco". Valor intrínseco de um ativo é o valor que esse ativo tem, independentemente de tal valor estar expresso no ativo. Os bens, tais como estoques, ou equipamentos, podem ser avaliados a preço de mercado, não importando o valor que custaram. O mesmo não ocorre com os itens monetários. Uma nota de cem reais tem valor nominal de cem reais, hoje ou daqui a um mês. E se houver uma forte inflação? Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 9 de 66

11 O valor nominal da nota continua cem reais, ainda que o valor real tenha diminuído (perda em ativo monetário exposto à inflação). Da mesma forma, uma duplicata a receber com valor de R$ é um ativo monetário, pois, em caso de inflação, continuará com o valor nominal de R$ , gerando perda. Suponha, por outro lado, que uma empresa adquiriu estoques no valor de R$ e, em virtude de uma inflação de 10% ao mês, tais estoques valem R$ no mês seguinte. O estoque que a empresa adquiriu continua contabilizado por R$ , mas, vale R$ Por ser um item não monetário, não perde valor quando exposto à inflação. Houve, aqui, um "ganho de estocagem" que será reconhecido quando o estoque for vendido. O mesmo ocorre com máquinas do imobilizado, possuem valor intrínseco. Quanto ao adiantamento: Se corresponder a uma quantidade fixa de produtos, é item não monetário. Exemplo: Uma loja faz um adiantamento de R$ para uma indústria, para comprar 10 televisores, a serem entregues no mês seguinte. Se, durante o mês, a indústria reajustar em 5% o preço dos televisores, a loja ainda irá receber 10 unidades. Portanto, trata-se de um adiantamento com características de item não monetário. Por outro lado, as empresas que trabalham com produtos agrícolas costumam realizar adiantamentos aos produtores rurais, vinculados a um contrato para compra da safra. Ocorre que o preço de venda é o preço da data da entrega. O adiantamento é abatido, não em quantidade de produto, mas em valor monetário. Neste caso, o adiantamento assume características de item monetário. MOEDA FUNCIONAL 9. O ambiente econômico principal no qual a entidade opera é normalmente aquele em que principalmente ela gera e despende caixa. A entidade deve considerar os seguintes fatores na determinação de sua moeda funcional: (a) a moeda: (i) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços (geralmente é a moeda na qual os preços de venda para seus bens e serviços estão expressos e são liquidados); e (ii) do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na determinação dos preços de venda para seus bens e serviços; Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 10 de 66

12 (b) a moeda que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima e outros custos para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual tais custos estão expressos e são liquidados). 10. Os seguintes fatores também podem servir como evidências para determinar a moeda funcional da entidade: (a) a moeda por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento (exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações). (b) a moeda por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais são usualmente acumulados. 11. Os seguintes fatores adicionais devem ser considerados na determinação da moeda funcional de entidade no exterior, e também devem sê-los para avaliar se a moeda funcional dessa entidade no exterior é a mesma daquela utilizada pela entidade que reporta a informação (no caso em tela, a entidade que reporta a informação é aquela que possui uma entidade no exterior por meio de controlada, filial, sucursal, agência, coligada ou empreendimento controlado em conjunto): (a) se as atividades da entidade no exterior são executadas como extensão da entidade que reporta a informação e, não, nos moldes em que lhe é conferido um grau significativo de autonomia. Um exemplo para ilustrar a primeira figura é quando a entidade no exterior somente vende bens que são importados da entidade que reporta a informação e remete para esta o resultado obtido. Um exemplo para ilustrar a segunda figura é quando a entidade no exterior acumula caixa e outros itens monetários, incorre em despesas, gera receita e angaria empréstimos, tudo substancialmente em sua moeda local; (b) se as transações com a entidade que reporta a informação ocorrem em uma proporção alta ou baixa das atividades da entidade no exterior; (c) se os fluxos de caixa advindos das atividades da entidade no exterior afetam diretamente os fluxos de caixa da entidade que reporta a informação e estão prontamente disponíveis para remessa para esta; (d) se os fluxos de caixa advindos das atividades da entidade no exterior são suficientes para pagamento de juros e demais compromissos, existentes e esperados, normalmente presentes em título de dívida, sem que seja necessário que a entidade que reporta a informação disponibilize recursos para servir a tal propósito. 12. Quando os indicadores acima estão mesclados e a determinação da moeda funcional não é um processo tão óbvio, a administração deve se valer de julgamento para determinar a moeda funcional que representa com maior fidedignidade os efeitos econômicos das transações, eventos e condições subjacentes. Como parte dessa abordagem, a administração deve priorizar os indicadores primários do item 9 antes de levar em consideração os indicadores Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 11 de 66

13 enumerados nos itens 10 e 11, os quais são fornecidos para servirem como evidência adicional para determinação da moeda funcional da entidade. 13. A moeda funcional da entidade reflete as transações, os eventos e as condições subjacentes que são relevantes para ela. Assim, uma vez determinada, a moeda funcional não deve ser alterada a menos que tenha ocorrido mudança nas transações, nos eventos e nas condições subjacentes. 14. Se a moeda funcional é a moeda de economia hiperinflacionária, as demonstrações contábeis da entidade devem ser reelaboradas nos moldes do Pronunciamento Técnico CPC 42 Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária (pelo método da correção integral enquanto não emitido esse Pronunciamento). A entidade não pode evitar a reapresentação nos moldes requeridos pelo Pronunciamento Técnico CPC 42 mediante, por exemplo, a eleição de outra moeda que não seja aquela determinada em consonância com este Pronunciamento Técnico como sua moeda funcional (tal como a moeda funcional de sua controladora). Comentários O aspecto mais importante, com relação à moeda funcional, é que se trata da moeda em que a empresa gera e desembolsa caixa. Geralmente, é a moeda do país em que ocorrem as operações. Por exemplo, a moeda funcional de uma empresa localizada na França normalmente será o Euro. Uma vez determinada, a moeda funcional não deve sofrer alteração, a não ser que as transações, eventos e condições subjacentes (que determinam qual é a moeda funcional) também tenham se alterado. INVESTIMENTO LÍQUIDO EM ENTIDADE NO EXTERIOR 15. A entidade pode possuir item monetário caracterizado como recebível junto a uma entidade no exterior ou como contas a pagar à mesma. Um item para o qual sua liquidação não é provável de ocorrer, tampouco está planejada para um futuro previsível é, substancialmente, parte do investimento líquido da entidade nessa entidade no exterior, e deve receber o tratamento contábil previsto nos itens 32 e 33 deste Pronunciamento Técnico. Referidos itens monetários podem contemplar contas a receber de longo prazo e empréstimos de longo prazo. Eles não contemplam contas a receber e contas a pagar relacionados a operações comerciais normais. 15A. A entidade que possui item monetário a receber de entidade no exterior ou item monetário a pagar para entidade no exterior, conforme descrito no item 15, pode ser qualquer controlada do grupo econômico. Por exemplo, uma entidade possui duas controladas: A e B. A controlada B é uma entidade Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 12 de 66

14 no exterior. A controlada A concede um empréstimo à controlada B. O empréstimo que a controlada A tem a receber da controlada B será considerado parte do investimento líquido da controladora na controlada B se a sua liquidação não for provável de ocorrer, tampouco estiver planejada para um futuro previsível. Do mesmo modo esse entendimento valeria se a controlada A fosse por completo uma entidade no exterior. Comentários A situação descrita acima pode ser exemplificada da seguinte forma: Uma empresa brasileira constitui uma controlada no exterior. Após certo tempo, a controlada no exterior está precisando de dinheiro para continuar suas operações e a controladora brasileira opta por realizar um empréstimo, ao invés de subscrever capital. Pois bem. Se não houver previsão de liquidação do empréstimo (será pago quando e se a controlada puder), tal empréstimo é tratado como parte do investimento líquido realizado na controlada. Conforme esclarecido no item 15A, a operação da qual resulte um item monetário com característica de investimento líquido no exterior pode ser feito diretamente pela controladora ou por alguma outra empresa do grupo (outra controlada ou coligada). 32. As variações cambiais advindas de itens monetários que fazem parte do investimento líquido em entidade no exterior da entidade que reporta a informação (ver item 15) devem ser reconhecidas no resultado nas demonstrações contábeis separadas da entidade que reporta a informação ou nas demonstrações contábeis individuais da entidade no exterior, conforme apropriado. Nas demonstrações contábeis que incluem a entidade no exterior e a entidade que reporta a informação (por exemplo: demonstrações contábeis individuais com avaliação das investidas por equivalência patrimonial, ou demonstrações contábeis consolidadas quando a entidade no exterior é uma controlada), tais variações cambiais devem ser reconhecidas, inicialmente, em outros resultados abrangentes em conta específica do patrimônio líquido, e devem ser transferidas do patrimônio líquido para a demonstração do resultado quando da baixa do investimento líquido, de acordo com o item 48. Comentários Vamos detalhar a contabilização das variações cambiais de itens monetários que fazem parte do investimento líquido em entidade no exterior: No investidor: a) Demonstrações contábeis separadas: reconhecidas no resultado. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 13 de 66

15 b) Demonstrações contábeis individuais: Reconhecidas no patrimônio líquido Outros resultados abrangentes, sendo transferidas para resultado quando ocorre a baixa do investimento. c) Demonstrações contábeis consolidadas: Reconhecidas no patrimônio líquido Outros resultados abrangentes, sendo transferidas para resultado quando ocorre a baixa do investimento. Na Investida do exterior: Demonstrações individuais: reconhecidas no resultado. Observação: Vamos explicar rapidamente a diferença entre demonstrações separadas e demonstrações individuais. Demonstrações individuais são as demonstrações contábeis que incluem os investimentos em coligadas ou controladas através do método da equivalência patrimonial. No Brasil, são as principais demonstrações. Demonstrações separadas: Os investimentos em controladas e coligadas são avaliados pelo valor justo; neste tipo de demonstração, é proibido o uso do método da equivalência patrimonial. Segundo a Interpretação Técnica ICPC 09, há três razões para que uma entidade adote as demonstrações separadas: (a) por opção, ou seja, a entidade opta pela apresentação adicional das demonstrações separadas; (b) por exigência legal local, ou seja, quando por força de lei local se exigir que os investimentos em coligadas controladas e controladas em conjunto sejam mensurados pelo custo ou pelo valor justo; e (c) por ter sido dispensada da aplicação do método de equivalência patrimonial ou da consolidação (integral ou proporcional), situação em que a entidade deve mensurar os investimentos em coligadas, controladas e controladas em conjunto pelo custo ou pelo valor justo e então publicar as demonstrações contábeis separadas. No caso brasileiro, nossa legislação societária não exige que tais investimentos sejam avaliados a custo ou a valor justo, bem como não dispensa a aplicação do método de equivalência patrimonial no balanço individual quando de investimentos em coligadas, em controladas e em controladas em conjunto. (ICPC 09, pg. 7) Ou seja, as entidades não devem usar demonstrações contábeis separadas no Brasil (só as demonstrações individuais e demonstrações consolidadas). 33. Quando um item monetário faz parte do investimento líquido em entidade no exterior da entidade que reporta a informação e está expresso na moeda funcional da entidade que reporta a informação, surge uma variação cambial nas demonstrações contábeis individuais da entidade no exterior, de acordo com o item 28. Se esse item está expresso na moeda funcional da entidade no Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 14 de 66

16 exterior, surge uma variação cambial nas demonstrações contábeis separadas e nas individuais da entidade que reporta a informação, de acordo com o item 28. Se esse item está expresso em moeda que não é a moeda funcional da entidade que reporta a informação, nem tampouco a moeda funcional da entidade no exterior, surge uma variação cambial nas demonstrações separadas e nas individuais da entidade que reporta a informação e nas demonstrações contábeis individuais da entidade no exterior, de acordo com o item 28. Tais diferenças cambiais devem ser reconhecidas em outros resultados abrangentes em conta específica do patrimônio líquido nas demonstrações contábeis que incluem a entidade no exterior e a entidade que reporta a informação (exemplo: demonstrações contábeis nas quais a entidade no exterior é consolidada ou é tratada contabilmente pelo método da equivalência patrimonial). (Alterado pela Revisão CPC 03) Comentários Este Pronunciamento é, sem dúvida, um dos mais difíceis para entender e esse item 33 é o pior do pronunciamento. A tradução não foi feliz. Vamos explicar melhor. Suponha que a empresa A constitua a controlada B, na França. Se houver um item monetário com característica de investimento liquido, isso irá gerar uma variação cambial. Por exemplo, um empréstimo entre as empresas. Se o empréstimo for em reais, isso irá gerar uma variação cambial na Controlada B francesa. Se o empréstimo for em euros, isso irá gerar uma variação cambial na Controladora A brasileira. E se o empréstimo for em, digamos, dólares, isso irá gerar uma variação tanto na controladora brasileira (real x dólar) como na controlada francesa (euro x dólar). Isso, nas demonstrações individuais. Na demonstração consolidada ou na aplicação do método da equivalência patrimonial, tal variação deve ser reclassificada em outros resultados abrangentes, no Patrimônio Líquido. Leia novamente o item 33. Ficou mais fácil para entender? TRANSAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA 20. Uma transação em moeda estrangeira é a transação que é fixada ou requer sua liquidação em moeda estrangeira, incluindo transações que são originadas quando a entidade: Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 15 de 66

17 (a) compra ou vende bens ou serviços cujo preço é fixado em moeda estrangeira; (b) obtém ou concede empréstimos, quando os valores a pagar ou a receber são fixados em moeda estrangeira; ou (c) de alguma outra forma, adquire ou desfaz-se de ativos, ou assume ou liquida passivos fixados em moeda estrangeira. 21. Uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida contabilmente, no momento inicial, pela moeda funcional, mediante a aplicação da taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e a moeda estrangeira, na data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira. 22. A data da transação é a data a partir da qual a transação se qualifica para fins de reconhecimento, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Por motivos práticos, a taxa de câmbio que se aproxima da taxa vigente na data da transação é usualmente adotada, como, por exemplo, a taxa de câmbio média semanal ou mensal que pode ser aplicada a todas as transações, em cada moeda estrangeira, ocorridas durante o período. Contudo, se as taxas de câmbio flutuarem significativamente, a adoção da taxa de câmbio média para o período não é apropriada. Comentários O reconhecimento inicial é simples. Aplicamos a taxa de cambio à vista (portanto, a taxa do dia do reconhecimento da transação) ao valor em moeda estrangeira. Quanto à data de reconhecimento, para compra de ativos, a regra geral é que deve ser observada a data em que o ativo está pronto para o uso. Assim, no caso de estoque (que já podem ser usados ou vendidos imediatamente), usamos a data da entrada no estabelecimento. Para imobilizado, a data da entrada em operação. Vamos detalhar melhor esse conceito em uma questão, no final da aula. No pronunciamento consta que a taxa média de uma semana ou um mês pode ser usada para todas as transações, em cada moeda estrangeira, ocorridas durante aquele período. Seria o caso, por exemplo, de uma empresa que realiza diversas exportações durante o mês e converte todas elas pela taxa média do mês. (taxa inicial + taxa final)/2. Isto era muito útil antigamente, no tempo em que as operações eram controladas manualmente. Agora, com o uso dos computadores, as empresa Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 16 de 66

18 podem efetuar a conversão de cada operação usando a taxa do dia da operação. Mas a possibilidade do uso da taxa média permanece, e pode ser cobrada em questões de concursos. Apresentação ao Término de Períodos de Reporte Subsequentes 23. Ao término de cada período de reporte: (a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usandose a taxa de câmbio de fechamento; (b) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação; e (c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo tiver sido mensurado. (Alterada pela Revisão CPC 03) Comentários Nos balanços encerrados após o reconhecimento inicial, as transações vinculadas à moeda estrangeira são avaliadas assim: Itens monetários: são convertidos usando a taxa da data do balanço (taxa de fechamento), e, portanto, irão gerar variação cambial. Exemplifique-se. Uma empresa contrata um empréstimo, no valor de dólares, em outubro/x1, quando a taxa era de R$ 2,00. Em dezembro de X1, o empréstimo ainda está em aberto e a taxa do câmbio do dólar passou para R$ 2,10. Isso iria gerar a seguinte contabilização: US$ x R$ 2,10 = Na contratação, em outubro: D banco C Empréstimos do exterior a pagar Em dezembro/x1 D Despesa financeira variação cambial (resultado) C Empréstimos do exterior a pagar Itens não-monetários mensurados ao custo histórico: São convertidos usando a taxa da data da transação. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 17 de 66

19 Exemplo: Uma empresa importa uma máquina, no valor de dólares, a qual entrou em funcionamento em outubro/x1, quando a taxa era de R$ 2,00. O pagamento foi efetuado também em outubro/x1. Em dezembro de X1, a taxa de câmbio do dólar passou para R$ 2,10. Isso iria gerar a seguinte contabilização: Em outubro, quando a máquina entrou em uso e o pagamento foi efetuado: D Imobilizado C Bancos Em dezembro/x1, não haverá nenhuma contabilização, pois os itens nãomonetários são convertidos pela taxa da data da transação. Portanto, o valor da máquina em reais continuaria sendo de , mesmo com a variação da taxa de cambio. Itens não-monetários mensurados ao valor justo: São convertidos usando a taxa da data em que o valor justo foi mensurado. Portanto, a partir daí, não geram mais variação cambial. No reconhecimento da variação cambial referente às transações em moeda estrangeira, os pontos acima são os mais importantes. Como o Pronunciamento é pequeno, vamos reproduzir abaixo outros itens, destacando em negrito o que consideramos relevante. 24. O valor contábil de item deve ser determinado em conjunto com outros Pronunciamentos Técnicos pertinentes. Por exemplo, terrenos, plantas industriais, máquinas e equipamentos podem ser mensurados pelo valor justo ou pelo custo histórico como base de valor, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 Ativo Imobilizado. Independentemente de o valor contábil ser determinado com base no custo histórico ou com base no valor justo, se o valor contábil é determinado em moeda estrangeira, ele deve ser convertido para a moeda funcional de acordo com este Pronunciamento Técnico. 25. O valor contábil de alguns itens deve ser determinado pela comparação de dois ou mais montantes. Por exemplo, o valor contábil dos estoques deve ser determinado pelo custo ou pelo valor líquido de realização, dos dois o menor, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 16 Estoques. Da mesma forma, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos, o valor contábil do ativo, para o qual há indicação de redução de valor, é o menor valor entre o seu valor contábil, antes de se considerarem possíveis perdas por desvalorização, e o seu valor recuperável. Quando esse ativo for item não monetário e for mensurado em moeda estrangeira, o valor contábil é determinado comparando-se: Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 18 de 66

20 (a) o custo ou o valor contábil, conforme apropriado, convertido à taxa de câmbio vigente na data em que o valor for determinado (exemplo: a taxa na data da transação para um item mensurado em termos de custo histórico como base de valor); e (b) o valor líquido de realização ou o valor recuperável, conforme apropriado, convertido à taxa de câmbio vigente na data em que o valor for determinado (exemplo: a taxa de câmbio de fechamento ao término do período de reporte). O efeito dessa comparação pode ensejar o reconhecimento de perda por desvalorização na moeda funcional sem que enseje o seu reconhecimento na moeda estrangeira ou vice-versa. 26. Quando várias taxas de câmbio estiverem disponíveis, a taxa de câmbio a ser utilizada é aquela a partir da qual os futuros fluxos de caixa representados pela transação ou pelos saldos poderiam ser liquidados se esses fluxos de caixa tivessem ocorrido na data da mensuração. Se, temporariamente, não houver câmbio entre duas moedas, a taxa a ser utilizada é a primeira taxa de câmbio subsequente a partir da qual operações de câmbio podem ser feitas. RECONHECIMENTO DE VARIAÇÃO CAMBIAL 27. Conforme ressaltado nos itens 3(a) e 5, o Pronunciamento Técnico CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e a Orientação OCPC 03 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação devem ser aplicados à contabilidade de operações de hedge para itens em moeda estrangeira. Na aplicação da contabilidade de operações de hedge, a entidade é requerida a tratar contabilmente algumas variações cambiais diferentemente do tratamento previsto por este Pronunciamento Técnico para as variações cambiais. Por exemplo, o Pronunciamento Técnico CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e a Orientação OCPC 03 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação requerem que as variações cambiais advindas de item monetário, qualificado como instrumento de hedge em operação de hedge de fluxo de caixa, sejam inicialmente reconhecidas em conta específica de outros resultados abrangentes (dentro do Patrimônio Líquido), na extensão da eficácia da operação de hedge. Comentários Aproveitaremos o texto acima para comentar rapidamente sobre hedge. As operações de hedge são feitas para proteção. Vamos supor que determinada empresa comercialize apenas os produtos que importa da sua investidora, localizada no EUA. As importações tem prazo de pagamento de 6 meses, e portanto essa empresa possui um grande valor a pagar vinculado ao dólar. Ela Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 19 de 66

21 se encontra em situação vulnerável, pois se houver uma maxidesvalorização do dólar (como já tivemos em várias ocasiões) ou se a cotação do dólar disparar, seu passivo irá aumentar e o resultado diminuir. Para se proteger, a empresa poderia, por exemplo, realizar investimentos vinculados ao dólar. Dessa forma, se houver uma maxidesvalorização, ela irá perder pelo aumento do valor do passivo e ganhar pelo aumento do ativo (investimento), reduzindo ou anulando o risco cambial. O investimento vinculado ao dólar seria item monetário sujeito à variação cambial; tal variação normalmente iria para o resultado do período. Mas se for instrumento de hedge, a variação cambial será inicialmente reconhecida em conta específica do Patrimônio Líquido. 28. As variações cambiais advindas da liquidação de itens monetários ou da conversão de itens monetários por taxas diferentes daquelas pelas quais foram convertidos quando da mensuração inicial, durante o período ou em demonstrações contábeis anteriores, devem ser reconhecidas na demonstração do resultado no período em que surgirem, com exceção daquelas descritas no item Quando itens monetários são originados de transações em moeda estrangeira e há mudança na taxa de câmbio entre a data da transação e a data da liquidação, surge uma variação cambial. Quando a transação é liquidada dentro do mesmo período contábil em que foi originada, toda a variação cambial deve ser reconhecida nesse mesmo período. Entretanto, quando a transação é liquidada em período contábil subsequente, a variação cambial reconhecida em cada período, até a data de liquidação, deve ser determinada pela mudança nas taxas de câmbio ocorrida durante cada período. Comentários O item 32 refere-se ao tratamento das variações de itens monetários que fazem parte do investimento líquido em entidade no exterior, já tratado anteriormente. Os itens 28 e 29, acima, esclarecem que a variação cambial deve ser apropriada seguindo o regime de competência. Ou seja, se determinada transação é contratada em outubro/x1 e deverá ser liquidada em julho/x2, a variação cambial ocorrida entre outubro/x1 e dezembro/x1 deve ser contabilizada no ano de X1 (supondo, naturalmente, que a entidade encerra seus demonstrativos em 31/12 de cada ano). 30. Quando um ganho ou uma perda sobre itens não monetários for reconhecido em conta específica de outros resultados abrangentes, qualquer variação cambial atribuída a esse componente de ganho ou perda deve ser Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 20 de 66

22 também reconhecida em conta específica de outros resultados abrangentes. Por outro lado, quando um ganho ou uma perda sobre item não monetário for reconhecido na demonstração do resultado do período, qualquer variação cambial atribuída a esse ganho ou perda deve ser também reconhecida na demonstração do resultado do período. Comentários Portanto, o acessório acompanha o principal, vale dizer, se o ganho ou perda do item não monetário for reconhecido no PL, a variação cambial também o será. Se o ganho ou perda sobre itens não monetário for reconhecido no resultado, a variação cambial também deverá ser reconhecida no resultado. ALTERAÇÃO DA MOEDA FUNCIONAL 35. Quando há alteração na moeda funcional da entidade, a entidade deve aplicar, prospectivamente, os procedimentos de conversão requeridos à nova moeda funcional a partir da data da alteração. 36. Conforme ressaltado no item 13, a moeda funcional da entidade reflete as transações, os eventos e as condições subjacentes que são relevantes para a entidade. Portanto, uma vez determinada a moeda funcional, ela somente pode ser alterada se houver mudança nas transações, nos eventos e nas condições subjacentes. Por exemplo, uma alteração na moeda que influencia fortemente os preços de venda de bens e serviços pode conduzir a alteração na moeda funcional da entidade. 37. O efeito da alteração na moeda funcional deve ser tratado contabilmente de modo prospectivo. Objetivamente, a entidade deve converter todos os itens para a nova moeda funcional, utilizando a taxa de câmbio observada na data da alteração. Os montantes resultantes da conversão, no caso dos itens não monetários, devem ser tratados como se fossem seus custos históricos. Variações cambiais advindas da conversão da entidade no exterior, previamente reconhecidas em outros resultados abrangentes, de acordo com os itens 32 e 39(c), não devem ser transferidas do patrimônio líquido para a demonstração do resultado até a baixa da entidade no exterior. Comentários É importante destacar que pode haver mudança na moeda funcional, se houver alteração nas transações, nos eventos e nas condições em que a empresa opera. Se ocorrer a alteração da moeda funcional, a entidade deverá converter todos os itens (monetários e não-monetários) para a nova moeda, usando a cotação da data da alteração (data em se adotou a nova moeda funcional). Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 21 de 66

23 Os efeitos da alteração devem ser tratados contabilmente de forma prospectiva, ou seja, da data da alteração em diante, sem alterar as demonstrações passadas. USO DE MOEDA DE APRESENTAÇÃO DIFERENTE DA MOEDA FUNCIONAL CONVERSÃO PARA A MOEDA DE APRESENTAÇÃO 38. A entidade pode apresentar suas demonstrações contábeis em qualquer moeda (ou moedas). Se a moeda de apresentação das demonstrações contábeis difere da moeda funcional da entidade, seus resultados e sua posição financeira devem ser convertidos para a moeda de apresentação. Por exemplo, quando um grupo econômico é composto por entidades individuais com diferentes moedas funcionais, os resultados e a posição financeira de cada entidade devem ser expressos na mesma moeda comum a todas elas, para que as demonstrações contábeis consolidadas possam ser apresentadas. 39. Os resultados e a posição financeira da entidade, cuja moeda funcional não é moeda de economia hiperinflacionária, devem ser convertidos para moeda de apresentação diferente, adotando-se os seguintes procedimentos: (a) ativos e passivos para cada balanço patrimonial apresentado (incluindo os balanços comparativos) devem ser convertidos, utilizando-se a taxa de câmbio de fechamento na data do respectivo balanço; (b) receitas e despesas para cada demonstração do resultado abrangente ou demonstração do resultado apresentada (incluindo as demonstrações comparativas) devem ser convertidas pelas taxas de câmbio vigentes nas datas de ocorrência das transações; e (c) todas as variações cambiais resultantes devem ser reconhecidas em outros resultados abrangentes. 40. Por razões práticas, uma taxa que se aproxime das taxas de câmbio vigentes nas datas das transações, por exemplo, a taxa média para o período, pode ser normalmente utilizada para converter itens de receita e despesa. Entretanto, se as taxas de câmbio flutuarem significativamente, o uso da taxa de câmbio média para o período é inapropriado. 41. As variações cambiais mencionadas no item 39(c) são decorrentes de: (a) conversão de receitas e despesas pela taxas de câmbio vigentes nas datas de ocorrência das transações e conversão de ativos e passivos pela taxa de câmbio de fechamento; (b) conversão dos saldos de abertura de ativos líquidos (patrimônio líquido) pela taxa de câmbio de fechamento atual, que difere da taxa de câmbio de fechamento anterior. Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 22 de 66

24 Essas variações cambiais não devem ser reconhecidas na demonstração do resultado porque as mudanças nas taxas de câmbio têm pouco ou nenhum efeito direto sobre os fluxos de caixa atuais e futuros advindos das operações. O montante acumulado das variações cambiais deve ser apresentado em conta específica separada do patrimônio líquido até que ocorra a baixa da entidade no exterior. Quando as variações cambiais são relacionadas a uma entidade no exterior que é consolidada, porém não é controlada integralmente, as variações cambiais acumuladas advindas da conversão e atribuídas às participações de não controladores devem ser a estas alocadas e devem ser, dessa forma, reconhecidas no balanço patrimonial consolidado. Comentários Abaixo, uma questão para explicar em detalhes como fazer a conversão de demonstrações contábeis em moeda estrangeira para real. Deverá esclarecer, também, o cálculo do ajuste acumulado de conversão. Questão Investimento no exterior e conversão de demonstrações contábeis A Cia KLS, sediada em São Paulo, constituiu a empresa ABC em Paris, e integralizou o Capital Social, no valor de euros, no dia 01/11/X1. Cotação em 01/11/X1: 1 euro = 2 reais Lançamento na KLS após o investimento: D - Investimentos no Exterior C Caixa / bancos reais reais Balanço inicial da empresa ABC (em euros) 01/11/X1 Caixa Capital Social Durante os meses de novembro e dezembro de X1, a empresa ABC não efetuou nenhuma operação, permanecendo com o mesmo balanço inicial. Cotação de 31/12/X1: 1 euro = 1,90 reais 1. Indique o lançamento contábil na empresa KLS, em 31/12/X1: a) D Caixa / bancos C Capital Social Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa 23 de 66

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