EVIDÊNCIA DA CURVA DE KUZNETS PARA OS MUNICÍPIOS PARAIBANOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EVIDÊNCIA DA CURVA DE KUZNETS PARA OS MUNICÍPIOS PARAIBANOS"

Transcrição

1 GT ECONOMIA Métodos Quantitativos Aplicados à Economia Modalidade da apresentação: Comunicação oral EVIDÊNCIA DA CURVA DE KUZNETS PARA OS MUNICÍPIOS PARAIBANOS Resumo: O objetivo desse trabalho é investigar a relação entre desigualdade e crescimento econômico nos municípios paraibanos. Para consecução do objetivo proposto, testamos empiricamente através de modelagem econométrica (dados de painel) à evidência de uma Curva de Kuznets no estado paraibano para o período de 1991, 2000 e Os resultados apontam a existência de uma curva de Kuznets com U invertido para os recortes escolhidos, tanto para estimações com o Índice de Gini como para o L de Theil. Apesar da não utilização da metodologia tradicional relacionada ao tema (cross-section), as conclusões foram bastante condizentes com os resultados nacionais relacionados ao tema. Palavras-chave: Curva de Kuznets. Desigualdade de Renda. Crescimento Econômico. Paraíba.. 1 INTRODUÇÃO Nas ciências econômicas é vasta a literatura nacional e internacional que investiga a relação entre desigualdade de renda e crescimento econômico. Um dos primeiros e mais importantes trabalhos relacionado ao tema foi elaborado por Simon Kuznets (1955) na década de 1950 e alcançou grande impacto e repercussão na acadêmica. Sucintamente, as conclusões de Kuznets sugerem uma relação não-linear entre desigualdade de renda e crescimento econômico, indicando que no curto prazo a desigualdade aumenta com o crescimento econômico e que no longo prazo essa tendência é invertida, pois a desigualdade decresce a partir de turning point. As conclusões de Kuznets também ficaram conhecidas na literatura econômica como a hipótese da curva de Kuznets ou do U invertido.

2 Ao longo dos anos, a hipótese da Curva de Kuznets vem sido debatida e testada exaustivamente através de diversas metodologias e recortes históricos/geográficos, sendo confirmada e refutada também por um grande número de estudos, ou seja, apesar de se tratar de um tema recorrente nas ciências econômicas, este é também um tema muito controverso. Atualmente pesquisas relacionadas ao tema ressurgem com força na literatura, devido a diversos fatores como: a melhor disponibilidade de dados, o avanço dos métodos e programas estatísticos/econométricos, o surgimento de novas teorias e modelos new-growth e o aumento da desigualdade mundial. Diante do apresentado, este trabalho busca investigar a relação entre desigualdade e crescimento econômico nos municípios paraibanos, testando empiricamente através de modelagem econométrica (dados de painel) à evidência de uma Curva de Kuznets no estado da Paraíba para o período de 1991, 2000 e Além dessa introdução, o trabalho é dividido em três partes: o ponto dois apresenta o conceito teórico da curva de Kuznets e faz uma singela revisão empírica de trabalhos (principalmente nacionais) que investigam evidências da hipótese do U invertido. O ponto três apresenta e argumenta os procedimentos metodológicos utilizados no trabalho e por fim, o último ponto demostra os resultados alcançados na pesquisa. 2. CURVA DE KUZNETS 2.1 Arcabouço Teórico A curva de Kuznets também conhecida também conhecida na literatura econômica como a hipótese da curva de Kuznets ou do U invertido foi elaborada por Simon Smith Kuznets (Pinsk, Cambridge, 1985) na década de Kuznets era economista e acabou recebendo o Prêmio Nobel de Economia em 1971 por sua teoria, seu trabalho foi um dos primeiros e mais importantes trabalhos que tentam relacionar desigualdade e crescimento econômico e alcançou grande impacto e repercussão na acadêmica. Sucintamente, a teoria de Kuznets sugere que existe uma correlação positiva no curto prazo entre desigualdade de renda e nível de renda per capita que é revertida no longo prazo, graficamente este comportamento é verificado através de uma parábola invertida, como nos mostra o GRÁF. 1.

3 GRÁFICO 1 - Curva de Kuznets Fonte: Salvato et al. (2006). Simon Kuznets realizou sua teoria observando a transição entre economias agrárias para economia industrializadas na Europa, contexto que o levou a constatar que o processo de crescimento econômico é acompanhado inicialmente por um aumento na desigualdade. A concentração de renda para Kuznets (1995) ocorria porque existia uma tendência de menor participação do setor agrícola na economia e uma expansão da industrialização e urbanização que provocava uma migração de pessoas e recursos da área rural para a área urbana, este processo ainda era agravado pelo fato da renda per capita urbana ser maior do que a rural. À medida que a industrialização (setor dinâmico) avançasse a desigualdade avançaria e os trabalhadores voltariam para os setores mais tradicional (agrícola) onde as diferenciações de salários são menores, porém, também são menores (SALVATO et al, 2006). Apesar de nas ciências econômicas, a literatura nacional e internacional que investiga a relação entre desigualdade de renda e crescimento econômico ser vasta, evidências empíricas da curva de Kuznets nem sempre são constatadas:

4 Uma possível causa da não evidência da curva, segundo a literatura, se apoia nos dados. Muitas vezes a análise é feita a partir de dados de vários países com diferentes níveis de desenvolvimento, ocasionando uma relação fraca entre o desenvolvimento e a concentração de renda. Caso a análise fosse feita para uma amostra mais homogênea, em que países e regiões possuíssem características específicas parecidas, a curva de Kuznets teria uma probabilidade maior de ser evidenciadas. Este parece ser o caso dos municípios nordestinos, os quais não apresentam grandes divergências entre si, com exceção destes com as capitais estaduais (LINHARES E ERNESTO, 2015). Taques e Mazzutti (2010) nos alerta que a maioria dos trabalhos que tentam estudar a relação entre o nível de crescimento econômico e a desigualdade de renda ou da relação da desigualdade com o crescimento econômico, geralmente, buscam apenas verificar a relação empírica, não existe uma preocupação direta com a estimação do efeito causal do desenvolvimento sobre a desigualdade (e viceversa), como não existe modelo teórico que sugira o conjunto de regressores adequados para o modelo econométrico. Piketty (2006, 2014) ressalta que a teoria otimista de Kuznets foi um forte instrumento político, servindo de base para argumentações que afirmam que se os países menos desenvolvidos forem pacientes o suficiente e não se preocuparem muito com os custos sociais de curto prazo do desenvolvimento, então eles irão em breve chegaram a uma situação onde o crescimento e a redução da desigualdade andaram de mãos dadas e as taxas de pobreza caíram acentuadamente. 2.2 Revisão Empírica Na literatura associada a objeto de estudo desse trabalho, diversos trabalho foram realizados visando comprovar a hipóteses da curva de Kuznets através de distintas metodologias e abordagens econométricas. No Brasil, muitos estudos também foram realizados visando a comprovação da hipótese do U invertido, o QUAD. 1 apresenta os principais.

5 QUADRO 1 - Evidências empíricas para a hipótese de Kuznets para o Brasil Fonte: TALES e MAZZUTTI, Podemos perceber através do quadro acima, que os principais trabalhos nacionais que investigam evidências empíricas da curva de Kuznets utilizam dados de cross-section apoiados nos censos decenais do país. A utilização de dados de cross-section é recorrente na literatura nacional devido à falta de dados para períodos mais longos. Apesar de adotarem metodologias diversas, os trabalhos evidenciam geralmente a existência do U invertido. Cabe lembrar que a maioria dos

6 trabalhos utilizam modelos paramétricos e semi-paramétricos, onde o Índice de Gini e o Índice de Theil são usados como medida de desigualdade e o crescimento econômico geralmente é medido através da renda per capita. Diversos trabalhos nacionais utilizam formas funcionais, especificações matemáticas simples do tipo: Onde: L é um índice de desigualdade (Índice de Gini ou L de Theil), Y é a renda per capita, Y² é a renda per capita ao quadrado, D trata-se de uma dummy, é o erro aleatório ou idiossincrático e i refere-se à unidade federativa, municipal ou etc. Este é o caso dos trabalhos de Bagolin, Gabe e Ribeiro (2004), Jacinto e Tejada (2004), Salvato et al. (2006), Barros e Gomes (2007), dentre outros. Para Berni, Marchetti e Kloeckner (2002), uma evidência da curva de Kuznets deve levar em consideração os setores da economia, pois, para o Rio Grande do Sul no setor agropecuário, a hipótese de Kuznets é rejeitada, enquanto nos setores industrial e de serviços essa hipótese é observada. Bagolin, Gabe e Ribeiro (2003) ressalta as limitações do método de crosssection para uma estimação da curva de Kuznets para os estados brasileiros, ressaltando que este método não captura as diferenças nas trajetórias de crescimento dos municípios. Desta forma os autores acabam utilizando também dados de painel, mostrando assim como metodologias e períodos diferentes podem gerar viabilizar ou não a hipótese do U invertido. Em Jacinto e Tejada (2004) a teoria de Kuznets é testada através de dados cross-section, pooled crosssection e painel de dados. Em todos os casos evidências da curva de Kuznets são comprovadas, porém, os autores concluem que o procedimento mais adequado é o uso do estimador de efeitos fixos. 3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.1 Descrição dos dados e das variáveis O presente trabalho possui cunho exploratório-quantitativo e contou com a ajuda de instrumentos estatísticos/econométricos para a consecução do objetivo proposto. Visto que uma análise de evidência empírica da curva de Kuznets requer dados que expressem o crescimento econômico e a desigualdade de renda para o

7 recorte histórico/geográfico escolhido pelo pesquisador, este estudo utiliza o Índice de Gini e o Índice de Theil como medida de desigualdade e a Renda per capita como medida de crescimento econômico. Os dados utilizados na análise se referem a todos os municípios paraibanos 223 municípios - para os anos de 1991, 2000 e 2010, apresentando um total de 669 observações. Os dados de desigualdade de renda (índice de Gini e índice L de Theil) e renda per capita (valores em reais para de 1 de agosto de 2010) e foram obtidos no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil (2015). A tabela abaixo apresenta as estatísticas descritivas das variáveis utilizadas neste trabalho (TAB. 1). TABELA 1 - Estatísticas Descritivas Variável Média Mediana Mínimo Máximo Índice de Theil 0, , , ,23000 Índice de Gini 0, , , , Renda per capita 181, ,360 41, ,21 Variável Desv. Padrão C.V. Enviesamento Curtose Ex. Índice de Theil 0, , , ,756 Índice de Gini 0, , , ,82357 Renda per capita 100,186 0, , ,0952 Variável Perc. 5% Perc. 95% Interv. IQ Obs. ausentes Índice de Theil 0, , , Índice de Gini 0, , , Renda per capita 69, , , Modelagem Econométrica Salvato et al. (2006) nos alerta que testes de evidência empírica da curva de Kuznets geralmente são realizados através de dados cross-section, porém, a utilização deste método para o autor, apresenta uma grande limitação ao ignora as diferenças históricas particulares de cada município nas trajetórias de evolução da renda e da desigualdade, tendenciando assim, a obtenção de resultado errôneo para a curva estimada (U invertido ou normal).

8 Desta forma, este trabalho utiliza uma modelagem econométrica para dados de painel. Jacinto et al. (2009) reforça a preocupação apresentada acima, sobre a melhor modelagem econométrica para o objetivo proposto neste artigo, ao afirmar que a forma mais adequada para verificar a existência da curva de Kuznets para municípios da região Nordeste do Brasil seria através de dados de painel, devido à falta de informações individuais dos municípios ao longo do tempo. A estimação de dados em painel considera as observações em diferentes instantes de tempo, sendo a função do tipo: Onde, D é a medida de desigualdade, Y é a renda per capita, Y² a renda per capita ao quadrado, t o indicador do tempo e i se refere, por exemplo, à unidade da federação, municipal e etc. Neste trabalho agregamos à especificação acima uma dummy temporal que é justificada pela constatação de que durante o período de analise foi constatado uma redução significante na desigualdade na Paraíba e no Brasil com um todo. Desta forma, uma especificação matemática geral para este trabalho pode ser dada por: Onde: L é o índice de desigualdade (índice de gini ou índice de theil), Y é a renda per capita, Y² é a renda per capita ao quadrado, D trata-se de uma dummy temporal, é o termo de erro ou idiossincrático, t é o indicador do tempo e i se refere à unidade municipal. Uma regressão de dados em painel pode utilizar o método de efeitos fixos e de efeitos aleatórios. Uma estimativa de efeitos fixos controla as variáveis omitidas nas especificações, quando estas variam entre as observações, mas não ao longo do tempo, enquanto, em uma estimativa de efeitos aleatórios, as variáveis são constantes entre as observações, mas variam ao longo tempo. (TAQUES e MAZZUTTI, 2010).

9 4. RESULTADOS Nesta seção iremos abordar os resultados alcançados através da estimação de uma Curva de Kuznets. 1 Testes foram feitos visando encontrar o melhor modelo (mínimos quadrados ponderados, efeito fixo ou efeito aleatório) para a estimação, a TAB. 2 nos apresenta os resultados. TABELA 2 Teste de Hausman e de Breusch-Pagan com o Índice de Gini Testes Hipóteses p-valor Estatística do teste Hipótese nula: Modelo de efeito aleatório o modelo de correção de erros é adequado Hausman Hipótese alternativa: 0, ,64655 Modelo de efeito fixo - o modelo de correção de erros não é adequado Pagan Hipótese nula: Modelo pooled - a variância dos resíduos que refletem diferenças individuais é nula Hipótese alternativa: Modelo de efeito aleatório - a variância dos resíduos que refletem diferenças individuais 0 Breusch- 2,19483e ,7887 Ao nível de significância de 5%, não rejeitamos H0 no teste de Hausman, assim o modelo de efeito aleatório é mais robusto que o modelo de efeito fixo para a estimativa. Ao mesmo nível de significância, rejeitamos a hipótese nula do teste do Breusch-Pagan, fato que nos indica que o modelo de efeito aleatório em relação ao modelo de mínimos quadrados é mais adequado à análise. Nos trabalhos nacionais que utilizaram dados em painel para estimação do U- invertido, parece que não existe uma tendência de escolha única entre o modelo de efeito aleatório e o fixo, no trabalho de Taques e Mazzutti (2010) o modelo de efeito aleatório foi eleito a melhor abordagem, enquanto, no trabalho de Salvato et al. (2006) o modelo de efeito fixo foi o mais consistente. Vale ressaltar que com efeito fixo o intercepto é diferente para cada município, então é possível plotar uma curva 1 Neste trabalho o modelo 1 foi estimado com mínimos quadrados ponderados interados e o modelo 2 com erros padrões robusto.

10 de Kuznets para cada um deles, o contrário se aplica para o efeito aleatório. Então neste trabalho, a curva de Kuznets estimada é equivalente ao estado da Paraíba. O modelo 1 (pooled) e o modelo 2 (efeito fixo) apresentaram inconsistências para uma análise de estimação, porém, para efeitos de comparação a TAB. 3 apresenta três modelos de painel estático para estimativas da curva de Kuznets com o Índice de Gini. TABELA 3 Estimação para o Índice de Gini Variáveis independentes Modelo 1 Mínimos Quadrados Ponderados Modelo 2 Efeito Fixo Modelo 3 Efeito Aleatório 0,475914*** 0,466206*** 0,479691*** Y 0, *** 0, *** 0, *** Y² -7,54913e-08 1,96000e-07** 6,73896e-08 Dt 2 0, * 0, , Dt 3-0, *** 0, *** 0, *** R² 0, , F 70, , N U invertido? Sim Sim Sim (*) 10% de significância, (**) 5% de significância, (***) 1% de significância. Podemos notar através da TAB. 3, que todos os modelos comprovaram a existência do U invertido, uma vez que os sinais esperados pela hipótese do U- invertido ( 1 0 e 0 2 ) foram verificados. No modelo de efeito aleatório, o intercepto, a renda per capita e a dummy 3 foi significantes a 1%, enquanto a dummy 2 e a renda per capita ao quadrado não apresentaram significância (TAB. 3). Para o modelo 3, o teste de normalidade dos resíduos nos indica que no modelo, o erro apresenta distribuição normal (TAB. 4 e GRÁF. 2).

11 TABELA 4 Teste de normalidade do erro para o modelo de efeito aleatório com o Índice de Gini. Teste Hipótese p-valor Estatística do teste Hipótese nula: O erro tem distribuição normal Hipótese alternativa: 2,04426e- Normalidade do erro O erro não tem distribuição ,146 normal GRÁFICO 2 Distribuição dos erros para o modelo de efeito aleatório com o Índice de Gini. No modelo de efeito fixo, o teste de diferenciação de interceptos de grupos nos indica que ao nível de significância de 5% os grupos não têm um intercepto em comum, o teste de Durbin-Watson também indica que o modelo não possui autocorreção, porém, o teste de Wald que mede heterocedasticidade em grupo para modelos de efeito fixo, levamos a constatar que o modelo 2 (efeito fixo) possui heterocedasticidade, então o modelo apresenta inconsistências para uma análise de estimação (TAB. 5).

12 TABELA 5 Teste para o modelo de efeito fixo com o Índice de Gini. Testes Hipóteses Estatística do Teste P-valor Diferenciação de interceptos de grupos Hipótese nula: os grupos têm um intercepto comum Hipótese alternativa: os grupos não têm um intercepto em comum. 2, ,97001e-011 Durbin-Watson 1, Wald Hipótese nula: as unidades têm a mesma variância de erro ou ausência de heterocedasticidade Hipótese alternativa: as unidades não têm a mesma variância de erro ou tem heterocedasticidade 1,1851e+006 0,00 A TAB. 6 apresenta os resultados de uma estimação da curva de Kuznets com o Índice de Theil. A um nível de significância de 1%, no modelo 3, o intercepto, a renda per capita e a dummy 3 foram significantes, enquanto a renda per capita ao quadrado e a dummy 2 foram insignificantes.

13 TABELA 6 Estimação para o Índice de Theil Variáveis independentes Modelo 1 Mínimos Quadrados Ponderados Modelo 2 Efeito Fixo Modelo 3 Efeito Aleatório Os testes da TAB. 7 indicam que o melhor modelo de estimação o U invertido com o Índice de Theil seria o de efeito aleatório. TABELA 7 - Teste de Hausman e de Breusch-Pagan com o Índice de Theil Testes Hipóteses p-valor Estatística do teste Hausman Hipótese nula: Modelo de efeito aleatório o modelo de correção de erros é adequado Hipótese alternativa: Modelo de efeito fixo - o modelo de correção de erros não é adequado 0, , ,370036*** 0,331400*** 0,390727*** Y 0, *** 0, *** 0, *** Y² 3,51193e-07*** 7,39245e- 2,25324e-07 07*** Dt 2 0, * 0, ** 0, Dt 3 0, *** 0,161798*** 0, *** R² 0, , F 58, , N U invertido? Sim Sim Sim (*) 10% de significância, (**) 5% de significância,(***) 1% de significância.. Breusch- Pagan Hipótese nula: Modelo pooled - a variância dos resíduos que refletem diferenças individuais é nula Hipótese alternativa: Modelo de efeito aleatório - a variância dos resíduos que refletem diferenças individuais 0 0, ,1216

14 CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente estudo teve como objetivo buscar evidências através de dados de painel para a validação da curva de Kuznets nos municípios paraibano para os anos de 1991, 2000 e Apesar da não utilização da metodologia tradicional relacionada ao tema (cross-section), as conclusões foram bastante condizentes com os resultados nacionais relacionados ao tema. A análise econômica dos estimadores nos permite observar a existência da curva de Kuznets com U invertido para os municípios do estado da Paraíba no período de 1991, 2000 e 2010, tanto para estimações com o Índice de Gini quanto com o Índice de Theil. Para todos os casos, o modelo de efeito aleatório mostrou-se ser mais consistente. Vale ressaltar que com efeito fixo o intercepto é diferente para cada município, então é possível plotar uma curva de Kuznets para cada um deles, o contrário se aplica para o efeito aleatório. Então neste trabalho, a curva de Kuznets estimada é equivalente ao estado da Paraíba. O coeficiente de determinação, também chamado de R², nas estimativas foram relativamente altos quanto comparados a alguns trabalhos da literatura nacional, tal fato é explicado através da incorporação da dummy temporal ao modelo, outros trabalhos que incorporam a dummy também alcançaram o mesmo resultado. REFERÊNCIAS ATLAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO. Disponível em < Acesso em 20 de julho de BAGOLIN, I.P.;GABE, J. e RIBEIRO, E. P. Crescimento e Desigualdade no Rio Grande do Sul: uma revisão da Curva de Kuznets para os municípios gaúchos ( ). Anais do XXX Encontro Nacional de Economia ANPEC, Nova Friburgo, dezembro, BARROS, L. C.; GOMES, F. A. R. Desigualdade e Desenvolvimento: a hipótese de Kuznets é valida para os municípios brasileiros? São Paulo: IBMEC, Working Paper, n. 28. BÊRNI, D. A.; MARQUETTI, A.; KLOECKNER, R. A Desigualdade Econômica do Rio Grande do Sul: primeiras investigações sobre a curva de Kuznets. In: Encontro de Economia Gaúcha, 1., 2002, Porto Alegre, RS. Anais. Porto Algre: FEE, JACINTO, Paulo de Andrade e et al. Desigualdade de Renda e Crescimento Econômico para o Nordeste do Brasil: evidências a partir de modelos semi-

15 paramétricos. Disponível em < Acesso em 15 de julho de Documentos técnico-científicos. Revista Econômica do Nordeste. Volume 40, nº 01, Janeiro Março, JACINTO, P. A.; TEJADA, C. A. O. Desigualdade de Renda e Crescimento Econômico nos Municípios da Região Nordeste do Brasil: O que os dados têm a dizer? In: Encontro de Economia da Anpec, 32., 2004, João Pessoa, PB. Anais. Niterói: Anpec. KUZNETS, Simon. Economic Growth and Income Inequality. American Economic Review LINHARES, Fabrício; ERNESTO, Paulo. Existe uma curva de Kuznets? Uma Análise para os Dados Nordestinos sob a Perspectiva do Model Averaging. Disponível em < Acesso em 09 de agosto de PIKETTY, Thomas. O Capital no Século XXI. Rio de Janeiro. Editora Intrínseca PIKETTY, T. The Kuznets Curve: Yesterday and Tomoroow. In: Banerjee, A. V., Bénabou, R. e Mookherjee (eds). Understanding Porverty, Oxford University Press, SALVATO, Márcio Antônio e et al. Crescimento e Desigualdade: evidências da Curva de Kuznets para os municípios de Minas Gerais /2000. Ibmec MG Working Paper WP TALES, Fernando Henrique; MAZZUTTI, Caio Cícero de Toledo Piza da Costa. Qual a Relação entre Desigualdade de Renda e Nível de Renda per capita? Testando a hipótese de Kuznets para as unidades federativas brasileiras. IPEA. Planejamento e políticas públicas. n. 35. jul./dez

Crescimento e desigualdade: evidências da Curva de Kuznets para os municípios de Minas Gerais 1991/2000

Crescimento e desigualdade: evidências da Curva de Kuznets para os municípios de Minas Gerais 1991/2000 Crescimento e desigualdade: evidências da Curva de Kuznets para os municípios de Minas Gerais 1991/2000 Growth and Inequality: evidences of Kuznets Curve to Minas Gerais cities 1991/2000 Márcio Antônio

Leia mais

Mensuração da desigualdade e do crescimento no estado de Minas Gerais: estimação da curva de Kuznets

Mensuração da desigualdade e do crescimento no estado de Minas Gerais: estimação da curva de Kuznets Mensuração da desigualdade e do crescimento no estado de Minas Gerais: estimação da curva de Kuznets Tanise Brandão Bussmann 1 Guilherme Rosa de Martinez Risco 2 Resumo: Este trabalho procura avaliar a

Leia mais

Métodos Quantitativos Aplicados

Métodos Quantitativos Aplicados Métodos Quantitativos Aplicados Aula 10 http://www.iseg.utl.pt/~vescaria/mqa/ Tópicos apresentação Análise Regressão: Avaliação de relações de dependência em que se explica o comportamento de uma/várias

Leia mais

Mais Informações sobre Itens do Relatório

Mais Informações sobre Itens do Relatório Mais Informações sobre Itens do Relatório Amostra Tabela contendo os valores amostrados a serem utilizados pelo método comparativo (estatística descritiva ou inferencial) Modelos Pesquisados Tabela contendo

Leia mais

Prova de Estatística

Prova de Estatística Prova de Estatística 1. Para um número-índice ser considerado um índice ideal, ele precisa atender duas propriedades: reversão no tempo e o critério da decomposição das causas. Desta forma, é correto afirmar

Leia mais

Desigualdade e Desenvolvimento: a hipótese de Kuznets é válida para os municípios brasileiros? 1

Desigualdade e Desenvolvimento: a hipótese de Kuznets é válida para os municípios brasileiros? 1 Desigualdade e Desenvolvimento: a hipótese de Kuznets é válida para os municípios brasileiros? 1 Laura Correa de Barros * Fábio Augusto Reis Gomes ** Resumo: Este trabalho investigou a validade da hipótese

Leia mais

Renda x Vulnerabilidade Ambiental

Renda x Vulnerabilidade Ambiental Renda x Vulnerabilidade Ambiental ANEXO D ANÁLISE EXPLORATÓRIA E PREPARAÇÃO DOS DADOS Identificamos tendência linear positiva. A correlação entre as variáveis é significativa, apresentando 99% de confiança.

Leia mais

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda

Leia mais

Predição do preço médio anual do frango por intermédio de regressão linear

Predição do preço médio anual do frango por intermédio de regressão linear Predição do preço médio anual do frango por intermédio de regressão linear João Flávio A. Silva 1 Tatiane Gomes Araújo 2 Janser Moura Pereira 3 1 Introdução Visando atender de maneira simultânea e harmônica

Leia mais

Desemprego e Inatividade no Estado do Pará: Evidências da Técnica de Regressão Logística Multinomial

Desemprego e Inatividade no Estado do Pará: Evidências da Técnica de Regressão Logística Multinomial Desemprego e Inatividade no Estado do Pará: Evidências da Técnica de Regressão Logística Multinomial 1 Introducão Mônica Josélly Gonçalves Soares 1 Marinalva Cardoso Maciel 2 Natália Cyntia Cordeiro 3

Leia mais

Paulo de Andrade Jacinto * César Augusto Oviedo Tejada ** Erik Alencar de Figueiredo ***

Paulo de Andrade Jacinto * César Augusto Oviedo Tejada ** Erik Alencar de Figueiredo *** O que os dados têm a dizer sobre a relação desigualdade de renda e crescimento econômico para o Nordeste do Brasil? Evidências a partir de modelos semiparamétricos Paulo de Andrade Jacinto * César Augusto

Leia mais

EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA NO BRASIL DE 1995 A 2002

EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA NO BRASIL DE 1995 A 2002 EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA MOBILIÁRIA FEDERAL INTERNA NO BRASIL DE 1995 A 2002 Vanessa Lucas Gonçalves 1 Sérgio Luiz Túlio 2 RESUMO Este artigo tem por objetivo analisar a evolução da Dívida Pública Mobiliária

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 X 39,0 39,5 39,5 39,0 39,5 41,5 42,0 42,0 Y 46,5 65,5 86,0 100,0 121,0 150,5 174,0 203,0 A tabela acima mostra as quantidades, em milhões

Leia mais

Carga Horária: 80 horas (correspondem a aulas e atividades extra-classe)

Carga Horária: 80 horas (correspondem a aulas e atividades extra-classe) Curso: Economia Disciplina: ECONOMETRIA Turma 4ECO Carga Horária: 80 horas (correspondem a aulas e atividades extra-classe) Período Letivo: 2014/1 Professor: Hedibert Freitas Lopes (www.hedibert.org) OBJETIVO:

Leia mais

Econometria - Lista 6

Econometria - Lista 6 Econometria - Lista 6 Professores: Hedibert Lopes, Priscila Ribeiro e Sérgio Martins Monitores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo Exercício 1 A curva de Phillips desempenha um papel fundamental na

Leia mais

1 Introdução aos Métodos Estatísticos para Geografia 1

1 Introdução aos Métodos Estatísticos para Geografia 1 1 Introdução aos Métodos Estatísticos para Geografia 1 1.1 Introdução 1 1.2 O método científico 2 1.3 Abordagens exploratória e confirmatória na geografia 4 1.4 Probabilidade e estatística 4 1.4.1 Probabilidade

Leia mais

4 Modelos de Regressão Dinâmica

4 Modelos de Regressão Dinâmica 4 Modelos de Regressão Dinâmica Nos modelos de regressão linear (Johnston e Dinardo, 1998) estudados comumente na literatura, supõe-se que os erros gerados pelo modelo possuem algumas características como:

Leia mais

Estimação e Testes de Hipóteses

Estimação e Testes de Hipóteses Estimação e Testes de Hipóteses 1 Estatísticas sticas e parâmetros Valores calculados por expressões matemáticas que resumem dados relativos a uma característica mensurável: Parâmetros: medidas numéricas

Leia mais

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA 68 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA Conforme já comentado, este estudo visa analisar a relação entre o EVA e o retorno das ações no mercado acionário brasileiro, através da aplicação de dois modelos

Leia mais

AULA 09 Regressão. Ernesto F. L. Amaral. 17 de setembro de 2012

AULA 09 Regressão. Ernesto F. L. Amaral. 17 de setembro de 2012 1 AULA 09 Regressão Ernesto F. L. Amaral 17 de setembro de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à

Leia mais

Análise de dados para negócios. Cesaltina Pires

Análise de dados para negócios. Cesaltina Pires Análise de dados para negócios Cesaltina Pires Janeiro de 2003 Índice geral 1 Representação grá ca de dados 1 1.1 Variáveis discretas e contínuas.......................... 1 1.2 Distribuições de frequência

Leia mais

7 Testes de hipóteses conjuntas (THC)

7 Testes de hipóteses conjuntas (THC) 7 Testes de hipóteses conjuntas (THC) Da mesma forma como procedemos quando fizemos as inferências individuais dos coeficientes estimados dos modelos apresentados na seção 6, aqui também apresentaremos,

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Estatística II - Licenciatura em Gestão Época de Recurso - Parte prática (14 valores) 24/01/2011.

INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Estatística II - Licenciatura em Gestão Época de Recurso - Parte prática (14 valores) 24/01/2011. INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Estatística II - Licenciatura em Gestão Época de Recurso - Parte prática (14 valores) 24/01/2011 Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não escrever aqui)

Leia mais

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais O que é um teste de hipótese? Queremos saber se a evidência que temos em mãos significa

Leia mais

Crescimento e Desigualdade no Rio Grande do Sul: uma revisão da Curva de Kuznets para os municípios gaúchos ( )

Crescimento e Desigualdade no Rio Grande do Sul: uma revisão da Curva de Kuznets para os municípios gaúchos ( ) Crescimento e Desigualdade no Rio Grande do Sul: uma revisão da Curva de Kuznets para os municípios gaúchos (1970-1991) Izete Pengo Bagolin 1 João Gabe 2 Eduardo Pontual Ribeiro 3 Resumo Entre os anos

Leia mais

Introdução ao modelo de Regressão Linear

Introdução ao modelo de Regressão Linear Introdução ao modelo de Regressão Linear Prof. Gilberto Rodrigues Liska 8 de Novembro de 2017 Material de Apoio e-mail: gilbertoliska@unipampa.edu.br Local: Sala dos professores (junto ao administrativo)

Leia mais

AULAS 25 E 26 Heteroscedasticidade

AULAS 25 E 26 Heteroscedasticidade 1 AULAS 25 E 26 Heteroscedasticidade Ernesto F. L. Amaral 10 e 15 de junho de 2010 Métodos Quantitativos de Avaliação de Políticas Públicas (DCP 030D) Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução à econometria:

Leia mais

Análise espacial da incidência de Dengue no município de São Paulo

Análise espacial da incidência de Dengue no município de São Paulo Análise espacial da incidência de Dengue no município de São Paulo João Vitor, Joyane, Nayara e Rafael TRABALHO FINAL - ETAPA III - MTI QUADRIMESTRE 2015.2 Introdução ESCALA: Distrital TEMPO: 2010 O uso

Leia mais

Gabarito da 1 a Lista de Exercícios de Econometria II

Gabarito da 1 a Lista de Exercícios de Econometria II Gabarito da 1 a Lista de Exercícios de Econometria II Professor: Rogério Silva Mattos Monitor: Delano H. A. Cortez Questão 1 Considerando que o modelo verdadeiro inicialmente seja o seguinte: C = a + 2Y

Leia mais

Em aplicações práticas é comum que o interesse seja comparar as médias de duas diferentes populações (ambas as médias são desconhecidas).

Em aplicações práticas é comum que o interesse seja comparar as médias de duas diferentes populações (ambas as médias são desconhecidas). Em aplicações práticas é comum que o interesse seja comparar as médias de duas diferentes populações (ambas as médias são desconhecidas). Na comparação de duas populações, dispomos de duas amostras, em

Leia mais

Modelagem do comportamento da variação do índice IBOVESPA através da metodologia de séries temporais

Modelagem do comportamento da variação do índice IBOVESPA através da metodologia de séries temporais Modelagem do comportamento da variação do índice IBOVESPA através da metodologia de séries temporais João Eduardo da Silva Pereira (UFSM) jesp@smail.ufsm.br Tânia Maria Frighetto (UFSM) jesp@smail.ufsm.br

Leia mais

AULAS 21 E 22 Análise de Regressão Múltipla: Estimação

AULAS 21 E 22 Análise de Regressão Múltipla: Estimação 1 AULAS 21 E 22 Análise de Regressão Múltipla: Estimação Ernesto F. L. Amaral 28 de outubro e 04 de novembro de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Cohen, Ernesto, e Rolando Franco. 2000. Avaliação

Leia mais

Oferta de Trabalho e Mobilidade Urbana

Oferta de Trabalho e Mobilidade Urbana Oferta de Trabalho e Mobilidade Urbana José Márcio Camargo 1 Rafael Bacciotti 2 1. Introdução Entre 2005 e 2014, a taxa de participação no mercado de trabalho brasileiro (a relação entre a População Economicamente

Leia mais

RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO DE WOOLDRIDGE ANÁLISE DE REGRESSÃO MÚLTIPLA: ESTIMAÇÃO

RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO DE WOOLDRIDGE ANÁLISE DE REGRESSÃO MÚLTIPLA: ESTIMAÇÃO RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO DE WOOLDRIDGE ANÁLISE DE REGRESSÃO MÚLTIPLA: ESTIMAÇÃO Regressão simples: desvantagem de apenas uma variável independente explicando y mantendo ceteris paribus as demais (ou

Leia mais

Econometria em Finanças e Atuária

Econometria em Finanças e Atuária Ralph S. Silva http://www.im.ufrj.br/ralph/especializacao.html Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Maio-Junho/2013 Modelos condicionalmente

Leia mais

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS *

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS * UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DO ICMS * Carlos Eduardo S. Marino ** * Trabalho de conclusão da disciplina de Econometria I, ministrada pelos professores Ivan Castelar e Vitor Monteiro, realizada no primeiro

Leia mais

RELAÇÕES ENTRE ÍNDICES DE CRIMINALIDADE E INDICADORES SOCIOECONÔMICOS NAS REGIÕES ADMINISTRATIVAS DO DISTRITO FEDERAL

RELAÇÕES ENTRE ÍNDICES DE CRIMINALIDADE E INDICADORES SOCIOECONÔMICOS NAS REGIÕES ADMINISTRATIVAS DO DISTRITO FEDERAL RELAÇÕES ENTRE ÍNDICES DE CRIMINALIDADE E INDICADORES SOCIOECONÔMICOS NAS REGIÕES ADMINISTRATIVAS DO DISTRITO FEDERAL Victor Hugo Costa Dias Engenheiro de Controle e Automação pela Universidade de Brasília

Leia mais

Piauí. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Piauí (1991, 2000 e 2010)

Piauí. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Piauí (1991, 2000 e 2010) Piauí Em, no estado do Piauí (PI), moravam 3,1 milhões de pessoas, onde uma parcela considerável (7,4%, 232,1 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 224 municípios, dos

Leia mais

Paraíba. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Paraíba (1991, 2000 e 2010)

Paraíba. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Paraíba (1991, 2000 e 2010) Paraíba Em, no estado da Paraíba (PB), moravam 3,8 milhões de pessoas, onde uma grande parcela (8,5%, 321,2 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 223 municípios, dos

Leia mais

FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997

FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997 Economia e Desenvolvimento, nº 11, março/2000 Artigo Acadêmico FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997 Zenir Adornes da Silva * Resumo: Neste artigo, analisa-se a influência

Leia mais

Crescimento e Desigualdade: evidências da Curva de Kuznets para os municípios de Minas Gerais - 1991/2000

Crescimento e Desigualdade: evidências da Curva de Kuznets para os municípios de Minas Gerais - 1991/2000 Ibmec MG Working Paper WP33 Crescimento e Desigualdade: evidências da Curva de Kuznets para os municípios de Minas Gerais - 1991/2000 Márcio Antônio Salvato (Pucminas, Ibmec MG) Patrícia Silva Alvarenga

Leia mais

4 Resultados. 4.1 Resultados das Regressões Estruturais

4 Resultados. 4.1 Resultados das Regressões Estruturais 37 4 Resultados 4.1 Resultados das Regressões Estruturais A tabela 4.1.1 apresenta os resultados das regressões estruturais realizadas de acordo com as equações (1) e (2). As variáveis dependentes são

Leia mais

AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples

AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples 1 AULAS 14 E 15 Modelo de regressão simples Ernesto F. L. Amaral 18 e 23 de outubro de 2012 Avaliação de Políticas Públicas (DCP 046) Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma abordagem

Leia mais

Claudia Emiko Yoshinaga Francisco Henrique Figueiredo de Castro Junior

Claudia Emiko Yoshinaga Francisco Henrique Figueiredo de Castro Junior de de Claudia Emiko Yoshinaga claudia.yoshinaga@alianti.com.br Francisco Henrique Figueiredo d Junior henrique.castro@alianti.com.br 31 de agosto de 2010 Sumário de 1 2 3 4 5 Motivação de Teoria tradicional

Leia mais

Correlação Serial e Heterocedasticidade em Regressões de Séries Temporais. Wooldridge, Cap. 12

Correlação Serial e Heterocedasticidade em Regressões de Séries Temporais. Wooldridge, Cap. 12 Correlação Serial e Heterocedasticidade em Regressões de Séries Temporais Wooldridge, Cap. 1 Porto Alegre, 11 de novembro de 010 1 CORRELAÇÃO SERIAL Ocorrência Conseqüência Análise gráfica Autocorrelação

Leia mais

TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL E SEUS DETERMINANTES NO RIO GRANDE DO NORTE

TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL E SEUS DETERMINANTES NO RIO GRANDE DO NORTE TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL E SEUS DETERMINANTES NO RIO GRANDE DO NORTE GT: Métodos Quantitativos Aplicados à Economia Stefany Silva Amaral Graduando do Departamento de Economia da UFRN, Brasil, Natal-RN.

Leia mais

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia 1 / 44 Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Análise de Variância - ANOVA Referência: Cap. 12 - Pagano e Gauvreau (2004) - p.254 Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2 / 44

Leia mais

Correlação e Regressão Linear

Correlação e Regressão Linear Correlação e Regressão Linear Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais CORRELAÇÃO LINEAR Coeficiente de correlação linear r Mede o grau de relacionamento linear entre valores

Leia mais

RENDA DO TRABALHO, RENDA DE TRANSFERÊNCIAS E DESIGUALDADE: UMA NOVA PROPOSTA DE INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA DA CURVA DE KUZNETS PARA O CEARÁ

RENDA DO TRABALHO, RENDA DE TRANSFERÊNCIAS E DESIGUALDADE: UMA NOVA PROPOSTA DE INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA DA CURVA DE KUZNETS PARA O CEARÁ RENDA DO TRABALHO, RENDA DE TRANSFERÊNCIAS E DESIGUALDADE: UMA NOVA PROPOSTA DE INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA DA CURVA DE KUZNETS PARA O CEARÁ Área Temática : Macroeconomia do Pleno Emprego: Crescimento e Desenvolvimento

Leia mais

O papel da educação na desigualdade de renda do Brasil. Eduardo Neves Alvarez Matrícula Professor orientador: Miguel Nathan Foguel

O papel da educação na desigualdade de renda do Brasil. Eduardo Neves Alvarez Matrícula Professor orientador: Miguel Nathan Foguel PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO O papel da educação na desigualdade de renda do Brasil Eduardo Neves Alvarez Matrícula 1010407 Professor orientador: Miguel Nathan Foguel MONOGRAFIA DE

Leia mais

Análise de Regressão Múltipla: Mínimos Quadrados Ordinários

Análise de Regressão Múltipla: Mínimos Quadrados Ordinários 1 Análise de Regressão Múltipla: Mínimos Quadrados Ordinários Ernesto F. L. Amaral Magna M. Inácio 26 de agosto de 2010 Tópicos Especiais em Teoria e Análise Política: Problema de Desenho e Análise Empírica

Leia mais

Testes t para comparação de médias de dois grupos independentes

Testes t para comparação de médias de dois grupos independentes Testes t para comparação de médias de dois grupos independentes Acadêmicas do curso de Zootecnia - Aline Cristina Berbet Lopes Amanda da Cruz Leinioski Larissa Ceccon Universidade Federal do Paraná UFPR/2015

Leia mais

Coeficiente de Assimetria

Coeficiente de Assimetria Coeficiente de Assimetria Rinaldo Artes Insper Nesta etapa do curso estudaremos medidas associadas à forma de uma distribuição de dados, em particular, os coeficientes de assimetria e curtose. Tais medidas

Leia mais

Procedimento Complementar para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos usando Análise de Regressão Linear

Procedimento Complementar para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos usando Análise de Regressão Linear Procedimento Complementar para Validação de Métodos Analíticos e Bioanalíticos usando Análise de Regressão Linear Rogério Antonio de Oliveira 1 Chang Chiann 2 1 Introdução Atualmente, para obter o registro

Leia mais

Técnicas econométricas para avaliação de impacto O uso de métodos de regressão e introdução aos métodos de diferençasdas-diferenças

Técnicas econométricas para avaliação de impacto O uso de métodos de regressão e introdução aos métodos de diferençasdas-diferenças Técnicas econométricas para avaliação de impacto O uso de métodos de e introdução aos métodos de diferençasdas-diferenças Bruno César Araújo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA Brasília, 30 de

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS Professor: Rodrigo A. Scarpel rodrigo@ita.br www.mec.ita.br/~rodrigo Programa do curso: Semana Conteúdo 1 Apresentação da disciplina. Princípios de modelos lineares

Leia mais

Desigualdades nos salários dos trabalhadores gaúchos 1

Desigualdades nos salários dos trabalhadores gaúchos 1 Desigualdades nos salários dos trabalhadores gaúchos 1 Izete Pengo Bagolin Valter José Stülp RESUMO - Este trabalho visa identificar os fatores que influenciaram as variações ocorridas na desigualdade

Leia mais

7 Avaliação de Opções Reais Através do Método LSM

7 Avaliação de Opções Reais Através do Método LSM Avaliação de Opções Reais Através do Método LSM 88 7 Avaliação de Opções Reais Através do Método LSM Neste capítulo, iremos aplicar o método desenvolvido por Longstaff & Schwartz para a avaliação de opções

Leia mais

Econometria - Lista 5

Econometria - Lista 5 Econometria - Lista 5 Professores: Hedibert Lopes, Priscila Ribeiro e Sérgio Martins Monitores: Gustavo Amarante e João Marcos Nusdeo Exercício 1 Utilizando a base de dados disponível em TEMCOPROD.wtf1,

Leia mais

INDICADORES SOCIAIS NO BRASIL: UMA ANALISE DE SUA EVOLUÇAO RECENTE

INDICADORES SOCIAIS NO BRASIL: UMA ANALISE DE SUA EVOLUÇAO RECENTE INDICADORES SOCIAIS NO BRASIL: UMA ANALISE DE SUA EVOLUÇAO RECENTE Henrique Dantas Neder (hdneder@ufu.br) web: www.ecn26.ie.ufu.br Universidade Federal de Uberlândia - MG Objetivos da pesquisa: Desenvolver

Leia mais

REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS Aluno: Rafael Tavares Guimarães Orientador: João Manoel Pinho de Mello Introdução No Brasil, em cidades com

Leia mais

Estatística - Análise de Regressão Linear Simples. Professor José Alberto - (11) sosestatistica.com.br

Estatística - Análise de Regressão Linear Simples. Professor José Alberto - (11) sosestatistica.com.br Estatística - Análise de Regressão Linear Simples Professor José Alberto - (11 9.7525-3343 sosestatistica.com.br 1 Estatística - Análise de Regressão Linear Simples 1 MODELO DE REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

Leia mais

PROJEÇÃO DO ÍNDICE FIPEZAP NOTAS METODOLÓGICAS SÃO PAULO

PROJEÇÃO DO ÍNDICE FIPEZAP NOTAS METODOLÓGICAS SÃO PAULO PROJEÇÃO DO ÍNDICE FIPEZAP NOTAS METODOLÓGICAS SÃO PAULO SETEMBRO/2015 ÍNDICE FIPEZAP E SUA PROJEÇÃO Nesse documento buscaremos explicar os detalhes metodológicos da construção do modelo de projeção do

Leia mais

4 Base de dados, métricas estatísticas e metodologia

4 Base de dados, métricas estatísticas e metodologia 4 Base de dados, métricas estatísticas e metodologia 4.1. Base de dados Foram coletados dados do boletim estatístico do Ministério da Previdência Social de forma temporal para os meses de dezembro de 2002

Leia mais

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais O que é um teste de hipótese? Queremos saber se a evidência que temos em mãos significa

Leia mais

MÓDULO V: Análise Bidimensional: Correlação, Regressão e Teste Qui-quadrado de Independência

MÓDULO V: Análise Bidimensional: Correlação, Regressão e Teste Qui-quadrado de Independência MÓDULO V: Análise Bidimensional: Correlação, Regressão e Teste Qui-quadrado de Independência Introdução 1 Muito frequentemente fazemos perguntas do tipo se alguma coisa tem relação com outra. Estatisticamente

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos

Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos Modelos de Regressão Linear Simples - Análise de Resíduos Erica Castilho Rodrigues 1 de Setembro de 2014 3 O modelo de regressão linear é dado por Y i = β 0 + β 1 x i + ɛ i onde ɛ i iid N(0,σ 2 ). O erro

Leia mais

O MAPA DA EXTREMA INDIGÊNCIA NO CEARÁ E O CUSTO FINANCEIRO DE SUA EXTINÇÃO

O MAPA DA EXTREMA INDIGÊNCIA NO CEARÁ E O CUSTO FINANCEIRO DE SUA EXTINÇÃO CAEN-UFC RELATÓRIO DE PESQUISA Nº5 O MAPA DA EXTREMA INDIGÊNCIA NO CEARÁ E O CUSTO FINANCEIRO DE SUA EXTINÇÃO (Apresenta um Comparativo com os Estados Brasileiros) Autores da Pesquisa Flávio Ataliba Barreto

Leia mais

S O N D A G E M I N D U S T R I A L R S FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS 1º TRIMESTRE DE 2008.

S O N D A G E M I N D U S T R I A L R S FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS 1º TRIMESTRE DE 2008. S O N D A G E M I N D U S T R I A L / R S FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1º TRIMESTRE DE 8. Em qualquer relatório financeiro que possa influenciar a decisão de alocação de recursos,

Leia mais

Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 9 -Métodos estatísticos aplicados à hidrologia ANO 2016

Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 9 -Métodos estatísticos aplicados à hidrologia ANO 2016 Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456 Tema 9 -Métodos estatísticos aplicados à hidrologia ANO 2016 Camilo Daleles Rennó Laura De Simone Borma http://www.dpi.inpe.br/~camilo/prochidr/ Caracterização

Leia mais

Parte I Visão Geral do Processo de Pesquisa 21. Capítulo 1 Introdução à Pesquisa em Atividade Física 23

Parte I Visão Geral do Processo de Pesquisa 21. Capítulo 1 Introdução à Pesquisa em Atividade Física 23 SUMÁRIO Parte I Visão Geral do Processo de Pesquisa 21 Capítulo 1 Introdução à Pesquisa em Atividade Física 23 Natureza da pesquisa 23 Métodos não científicos e científicos de solução de problemas 30 Modelos

Leia mais

Análise da Regressão. Prof. Dr. Alberto Franke (48)

Análise da Regressão. Prof. Dr. Alberto Franke (48) Análise da Regressão Prof. Dr. Alberto Franke (48) 91471041 O que é Análise da Regressão? Análise da regressão é uma metodologia estatística que utiliza a relação entre duas ou mais variáveis quantitativas

Leia mais

PEQUENOS NEGÓCIOS E DESENVOLVIMENTO

PEQUENOS NEGÓCIOS E DESENVOLVIMENTO PEQUENOS NEGÓCIOS NOTA CONJUNTURAL FEVEREIRO 2014 Nº29 E DESENVOLVIMENTO NOTA CONJUNTURAL FEVEREIRO DE 2014 Nº29 PANORAMA GERAL Esta Nota Conjuntural tem como objetivo explorar a conexão dos pequenos negócios

Leia mais

Minas Gerais. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Minas Gerais (1991, 2000 e 2010)

Minas Gerais. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Minas Gerais (1991, 2000 e 2010) Minas Gerais Em, no estado de Minas Gerais (MG), moravam 19,6 milhões de pessoas, em que uma parcela considerável (8,1%, 1,6 milhões) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 853 municípios,

Leia mais

Impactos da inflação sobre a desigualdade de renda

Impactos da inflação sobre a desigualdade de renda Impactos da inflação sobre a desigualdade de renda Ricardo Sabbadini * Mauro Rodrigues ** RESUMO O objetivo deste artigo é avaliar o impacto de uma mudança da taxa de inflação sobre a desigualdade de renda,

Leia mais

Bahia. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado da Bahia (1991, 2000 e 2010)

Bahia. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado da Bahia (1991, 2000 e 2010) Bahia Em, no estado da Bahia (BA), moravam 14, milhões de pessoas, onde uma grande parcela (7,2%, 1, milhão) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 417 municípios, dos quais 69 (16,6%)

Leia mais

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência

Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência Testes de Aderência, Homogeneidade e Independência Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais O que é um teste de hipótese? Queremos saber se a evidência que temos em mãos significa

Leia mais

ANOVA FACTORIAL EXEMPLO 1. ANOVA TWO-WAY COM O SPSS. a capacidade de reconhecimento do odor materno

ANOVA FACTORIAL EXEMPLO 1. ANOVA TWO-WAY COM O SPSS. a capacidade de reconhecimento do odor materno ANOVA FACTORIAL Quando a variável dependente é influenciada por mais do que uma variável independente (Factor) estamos interessados em estudar o efeito não só de cada um dos factores mas e também a possível

Leia mais

Determinantes dos diferenciais das taxas de crescimento sub-regionais do Rio Grande do Sul nos anos 90*

Determinantes dos diferenciais das taxas de crescimento sub-regionais do Rio Grande do Sul nos anos 90* 95 Determinantes dos diferenciais das taxas de crescimento sub-regionais do Rio Grande do Sul nos anos 90* Adalmir A. Marquetti** Doutor em Economia, Professor do PPGE-PUCRS. Duilio de Avila Bêrni*** Doutor

Leia mais

Química Analítica V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

Química Analítica V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: Química Analítica V 2S 2012 Aula 3: 04-12-12 Estatística Aplicada à Química Analítica Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan 1 Conceito

Leia mais

Estudos Correlacionais e Estudos Causal Comparativos. Trabalho Elaborado por: Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita

Estudos Correlacionais e Estudos Causal Comparativos. Trabalho Elaborado por: Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Estudos Correlacionais e Estudos Causal Comparativos Trabalho Elaborado por: Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Estudos Correlacionais e Estudos Causal Comparativos A compreensão do comportamento

Leia mais

Prova de Estatística

Prova de Estatística UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CURSO DE MESTRADO EM ECONOMIA PROCESSO SELETIVO 2010 Prova de Estatística INSTRUÇÕES PARA A PROVA Leia atentamente as questões. A interpretação das questões faz parte da prova;

Leia mais

Medidas de Dispersão. Introdução Amplitude Variância Desvio Padrão Coeficiente de Variação

Medidas de Dispersão. Introdução Amplitude Variância Desvio Padrão Coeficiente de Variação Medidas de Dispersão Introdução Amplitude Variância Desvio Padrão Coeficiente de Variação Introdução Estudo de medidas que mostram a dispersão dos dados em torno da tendência central Analisaremos as seguintes

Leia mais

4 Mecanismo gerador dos dados, quebras estruturais e cointegração

4 Mecanismo gerador dos dados, quebras estruturais e cointegração 4 Mecanismo gerador dos dados, quebras estruturais e cointegração 4.1. Mecanismo gerador de dados Eis alguns fatos destacados na literatura: A teoria da PPC prevê que a taxa de câmbio real deve convergir

Leia mais

MIGRAÇÃO E DESIGUALDADE DE RENDA NA REGIÃO NORDESTE

MIGRAÇÃO E DESIGUALDADE DE RENDA NA REGIÃO NORDESTE LIMA, LUCIANA CONCEIÇÃO DE; NEVES, JORGE ALEXANDRE BARBOSA. "Desigualdade de Renda e Migração", p.127-136. In Ricardo Ojima, Wilson Fusco. Migrações Nordestinas no Século 21 - Um Panorama Recente, São

Leia mais

XI Encontro de Iniciação à Docência

XI Encontro de Iniciação à Docência 4CCSADEMT03 O MODELO IS LM: UMA ABORDAGEM PARA A ECONOMIA BRASILEIRA NO PERÍODO DE 1995 2007 Tatyanna Nadábia de Souza Lima (1), Marcilia Nobre Gadelha (2), Sinézio Fernandes Maia (3) Centro de Ciências

Leia mais

REGRESSÃO LINEAR Parte I. Flávia F. Feitosa

REGRESSÃO LINEAR Parte I. Flávia F. Feitosa REGRESSÃO LINEAR Parte I Flávia F. Feitosa BH1350 Métodos e Técnicas de Análise da Informação para o Planejamento Julho de 2015 Onde Estamos Para onde vamos Inferência Esta5s6ca se resumindo a uma equação

Leia mais

S O N D A G E M I N D U S T R I A L R S. FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Julho 2007.

S O N D A G E M I N D U S T R I A L R S. FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Julho 2007. S O N D A G E M I N D U S T R I A L / R S FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UNIDADE DE ESTUDOS ECONÔMICOS Julho 7. A Sondagem Industrial do Rio Grande do Sul é uma pesquisa qualitativa

Leia mais

URBANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO NOS MUNICÍPIOS DO PARANÁ

URBANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO NOS MUNICÍPIOS DO PARANÁ URBANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO HUMANO NOS MUNICÍPIOS DO PARANÁ Édipo de Medeiros Ázaro Junior 1 Gustavo Nunes Mourão 2 INTRODUÇÃO Este trabalho tem por tema discutir a urbanização e o desenvolvimento humano

Leia mais

Gilberto Müller Beuren

Gilberto Müller Beuren Gilberto Müller Beuren Coleta dos dados: Processo de obtenção dos dados Validação Interna: O quão bem o instrumento mede o que está proposto a medir Validação Externa: Refere-se às hipóteses do estudo

Leia mais

AULA 11 Heteroscedasticidade

AULA 11 Heteroscedasticidade 1 AULA 11 Heteroscedasticidade Ernesto F. L. Amaral 30 de julho de 2012 Análise de Regressão Linear (MQ 2012) www.ernestoamaral.com/mq12reg.html Fonte: Wooldridge, Jeffrey M. Introdução à econometria:

Leia mais

Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção

Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção Projetos de Experimento e Confiabilidade de Sistemas da Produção Prof. Claudio Luis C. Frankenberg 2ª parte Experimentos inteiramente

Leia mais

Aula 2 Tópicos em Econometria I. Porque estudar econometria? Causalidade! Modelo de RLM Hipóteses

Aula 2 Tópicos em Econometria I. Porque estudar econometria? Causalidade! Modelo de RLM Hipóteses Aula 2 Tópicos em Econometria I Porque estudar econometria? Causalidade! Modelo de RLM Hipóteses A Questão da Causalidade Estabelecer relações entre variáveis não é suficiente para a análise econômica.

Leia mais

DESIGUALDADE DE RENDA E CRESCIMENTO ECONÔMICO NOS BRICS

DESIGUALDADE DE RENDA E CRESCIMENTO ECONÔMICO NOS BRICS Universidade de Brasília - UnB Departamento de Economia DESIGUALDADE DE RENDA E CRESCIMENTO ECONÔMICO NOS BRICS Giulia Maria Pereira Cavalcanti Brasília/DF Dezembro de 2014 I Giulia Maria Pereira Cavalcanti

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO E DECOMPOSIÇÃO PARA DESCREVER O CONSUMO RESIDENCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL ENTRE 1985 E 2013

MODELOS DE REGRESSÃO E DECOMPOSIÇÃO PARA DESCREVER O CONSUMO RESIDENCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL ENTRE 1985 E 2013 MODELOS DE REGRESSÃO E DECOMPOSIÇÃO PARA DESCREVER O CONSUMO RESIDENCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL ENTRE 1985 E 2013 Maria José CharfuelanVillarreal Universidade Federal do ABC OBJETIVO Identificar

Leia mais

Filho, não é um bicho: chama-se Estatística!

Filho, não é um bicho: chama-se Estatística! Paulo Jorge Silveira Ferreira Filho, não é um bicho: chama-se Estatística! Estatística aplicada uma abordagem prática FICHA TÉCNICA EDIÇÃO: Paulo Ferreira TÍTULO: Filho, não é um bicho: chama-se Estatística!

Leia mais

Rondônia. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Rondônia (1991, 2000 e 2010)

Rondônia. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Rondônia (1991, 2000 e 2010) Rondônia Em, no estado de Rondônia (RO), moravam 1,6 milhões de habitantes, onde uma parcela ainda discreta (4,7%, 73,3 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 52 municípios,

Leia mais

José Aparecido da Silva Gama¹. ¹Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas.

José Aparecido da Silva Gama¹. ¹Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas. Estudo e Aplicação dos Testes de Hipóteses Paramétricos e Não Paramétricos em Amostras da Estação Fluviométrica Três Maria (MG) da bacia Hidrográfica do Rio São Francisco José Aparecido da Silva Gama¹

Leia mais

AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL. Flávia F. Feitosa

AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL. Flávia F. Feitosa AUTOCORRELAÇÃO ESPACIAL Flávia F. Feitosa BH1350 Métodos e Técnicas de Análise da Informação para o Planejamento Junho de 2015 AULAS ANTERIORES A importância analítica do espaço para o Planejamento Territorial

Leia mais

4 Análise Exploratória

4 Análise Exploratória 4 Análise Exploratória Ao analisar uma série temporal é de fundamental importância que seja feita a análise exploratória de dados. Tal procedimento permite que sejam identificadas diversas informações

Leia mais