II AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO DE TRIHALOMETANOS NA DESINFECÇÃO DE ESGOTOS BRUTOS, ANAERÓBIOS, FACULTATIVOS E PÓS-TRATADOS COM HIPOCLORITO DE SÓDIO

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1 II AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO DE TRIHALOMETANOS NA DESINFECÇÃO DE ESGOTOS BRUTOS, ANAERÓBIOS, FACULTATIVOS E PÓS-TRATADOS COM HIPOCLORITO DE SÓDIO Luís Fernando Rossi Léo (1) Engenheiro Civil pela Escola de Engenharia de Lins. Mestre em Recursos Hídricos e Tecnologias Ambientais pela UNESP Ilha Solteira. Doutorando do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola Politécnica da USP. Professor dos Cursos de Engenharia Civil e Engenharia Ambiental do Centro Universitário de Lins - UNILINS Roque Passos Pivelli Engenheiro Civil pela Escola de Engenharia de São Carlos da USP. Mestre em Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos da USP. Doutor em Engenharia Hidráulica e Sanitária pela Escola Politécnica da USP. Professor do Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da USP Aline Akabochi Fabretti Engenheira Civil pela Universidade Estadual de Londrina. Mestranda do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola Politécnica da USP Maurício Ferreira de Macedo Químico Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Lins. Gerente do Laboratório de Análises Químicas e Controle Industrial LACI da Fundação Paulista de Tecnologia e Educação FPTE/UNILINS Endereço (1) : Av. Nicolau Zarvos, Jardim Aeroporto. Lins SP. CEP leo@linsnet.br RESUMO O presente trabalho apresenta um estudo de desinfecção de efluentes domésticos tratados em lagoa anaeróbia, de esgotos domésticos tratados em sistema de lagoas anaeróbia seguida de facultativa e ainda de desinfecção destes efluentes pós-tratados através de sedimentação em jar-test com 60 mg/l de ferro como coagulante e destes efluentes pós-tratados através de flotação por ar dissolvido utilizando 12,1 mg/l de alumínio como coagulante e recirculação de 25%. Ambos os testes utilizaram mistura rápida de 30 segundos a 300 rpm e mistura lenta de 15 minutos a 40 rpm. Os testes de desinfecção foram realizados em jarro de jar-test utilizando como fonte de cloro uma solução de hipoclorito de sódio com 1,2 g/l de cloro livre e tempo de contato de 30 minutos, com mistura lenta. Nos efluentes anaeróbio e facultativo, bem como nos efluentes pós-tratados e clorados foram determinados os parâmetros ph, coliformes totais, coliformes fecais, clorofórmio, bromofórmio, diclorobromometano, dibromoclorometano e trihalometanos totais. Também é apresentado um monitoramento do sistema de lagoas de estabilização envolvendo um número maior de parâmetros. Em nenhum dos testes foi verificada formação de trihalometanos totais superior à 30 μg/l, valor abaixo do padrão de potabilidade vigente no país (100 μg/l). Doses de cloro livre entre 5 e 10 mg/l apresentaram-se eficientes na desinfecção dos efluentes anaeróbios e facultativos. Doses de 2 mg/l foram suficientes para a completa inativação de coliformes no efluente facultativo pós-tratado enquanto 4 mg/l foram suficientes par o mesmo efeito nos efluentes anaeróbios póstratados. A pequena formação de THMs é possivelmente devida à reação preferencial do cloro com o nitrogênio amoniacal presente, já que os efluentes são não-nitrificados. PALAVRAS-CHAVE: Lagoas de estabilização, flotação, sedimentação, desinfecção, trihalometanos. INTRODUÇÃO Existem no Brasil diversos sistemas de tratamento de esgotos por lagoas de estabilização incapazes de garantir o atendimento aos padrões bacteriológicos de qualidade das águas dos corpos receptores. Estes sistemas diferem dos processos mecanizados e compactos de tratamento de esgotos exatamente por providenciar elevados graus de inativação de organismos do grupo coliforme sem a necessidade de desinfecção final por agentes artificiais físicos ou químicos. Porém, em muitos casos, não é encontrado terreno suficiente para a construção de lagoas de maturação e, apenas com lagoas facultativas fotossintéticas, o residual desses ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 organismos indicadores da contaminação biológica dos esgotos é ainda elevado. Além disso, também são inúmeras as situações de lançamento em que a capacidade de diluição do corpo receptor é muito baixa. A título de exemplo, considerando-se que a concentração de coliformes fecais nos efluentes de lagoas facultativas seja da ordem de 105 NMP/100mL, para o atendimento ao padrão de 103 NMP/100mL de uma água classe 2 seria necessária uma diluição de 100 vezes dos esgotos lançados, inclusive na estiagem, o que dificilmente estará disponível. Segundo CAMPOS (1993) O Brasil necessita urgentemente de medidas que eliminem a proliferação de doenças de veiculação hídrica.... A desinfecção de esgotos e de água para consumo humano é tecnologia relativamente barata face aos benefícios decorrentes. Tendo em vista os avanços que se tem pretendido na aplicação das legislações voltadas ao controle da qualidade ambiental, em que pese o fato de tanto a legislação federal, a Resolução No 20 do CONAMA, de 1986, como a legislação do Estado de São Paulo, o Decreto No 8648, de 1976, estarem sendo revistas, os sistemas que não possuem condições de atendimento aos dispositivos legais deverão ser melhorados quanto as suas capacidades de desinfecção. Todas as tecnologias disponíveis para a desinfecção dos esgotos tratados, a ozonização, o uso de radiação ultravioleta e cloração, apresentam suas vantagens e desvantagens. Os esgotos sanitários apresentam em quase todos os casos cor e turbidez elevados, o que impõe a necessidade de grande densidade de potência no uso de radiação ultravioleta, com conseqüentes consumo de energia elétrica e custo elevados. A geração de ozônio também apresenta consumo relativamente alto de energia elétrica, além de ser um processo pouco utilizado e conhecido no país. Dentre os processos alternativos de desinfecção de esgotos, a cloração se apresenta como a alternativa bastante atraente devido ao baixo custo operacional, bem como ao pleno domínio da aplicação dessa tecnologia em nosso meio, sobretudo devido à experiência advinda dos sistemas de abastecimento de água potável, sendo que sua utilização tem sido evitada e não-recomendada devido à possibilidade de formação de subprodutos tóxicos. ACHER et al (1997) definem desinfecção como uma operação química unitária no processo de tratamento da água, cujo objetivo é a inativação dos microrganismos patogênicos com a finalidade de minimizar os riscos de doenças de veiculação hídrica. Afirmam que a desinfecção de efluentes domésticos tratados é obrigatória antes de sua utilização em irrigação de culturas, recarga de aqüíferos através de infiltração ou anteriormente a sua disposição no solo ou em grandes corpos hídricos. DANIEL (2000) afirma que a polêmica instalada sobre o uso do cloro recai na formação de subprodutos organoclorados, potencialmente prejudiciais à saúde humana, podendo ser cancerígenos, mutagênicos ou teratogênicos. Uma dúvida que ainda permanece refere-se ao grau de toxicidade dos efluentes clorados, mesmo que sejam posteriormente desclorados. Há suspeitas de possibilidade de formação de subprodutos tóxicos como trihalometanos, ácidos haloacéticos e cloraminas, embora a maioria dos autores reconheça que os principais precursores da formação desses compostos são os ácidos húmico e fúlvico, decorrentes principalmente da decomposição de vegetais em águas naturais e não a matéria fecal dos esgotos. REBHUN et al (1997) citam que a cloração de efluentes tratados é praticada em diversas partes do mundo sendo particularmente importante em plantas que incluem esquemas de recuperação ou reuso, como por exemplo, de irrigação. Os produtos químicos ou agentes desinfetantes mais utilizados no Brasil são o cloro gasoso, hipoclorito de sódio ou cálcio, ozônio e radiação ultravioleta, tanto na desinfecção de água de abastecimento quanto de efluentes domésticos e industriais tratados. FACHEM (apud CAMPOS, 1993) afirma que a cloração de esgotos é muito mais complexa do que a de águas de abastecimento, exigindo dosagens superiores a 10 mg/l para se alcançar densidade de coliformes menor que 100/100 ml, e que o efluente clorado lançado em rios ou lagoas sem descloração pode agir negativamente no equilíbrio biológico do corpo receptor. REBHUN et al (1997) estudaram a formação de subprodutos tóxicos na desinfecção de efluentes secundários nitrificados e não-nitrificados. Os diferentes efluentes estudados compõem a Tabela 1. Tabela 1: Estações de Tratamento Estudadas. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 Capacidade da Estação (10 6 L/d) Descrição Nitrificação 60 Lodos ativados Parcial 3 Lodos ativados Sim 1,5 Lodos ativados (aeração prolongada) Sim - Tratamento Solo-aquífero Sim Fonte: Adaptado de REBHUN et al (1997). Os efluentes possuíam DBO entre 10 e 48 mg/l, DQO entre 46 e 230 mg/l e COT entre 5,1 e 55 mg/l; Nitrogênio Amoniacal entre 0,01 e 42,3 mg/l, NTK entre 0,59 e 48,4 mg/l, N-Nitrito entre 0,01 e 2,19 mg/l e N-Nitrato entre 5,9 e 14,4 mg/l. Os efluentes contendo amônia foram clorados com doses de até 18 mg/l, observando-se formação de até 300 μg/l de organo-halogenados dissolvidos (DOX). Nos efluentes nitrificados foram aplicadas doses de até 18 mg/l, observando-se a formação de até 526 μg/l de THMs e μg/l de DOXs. A formação de ácidos haloacéticos atingiu valores de 145 μg/l. O Presente trabalho apresenta os resultados de formação de trihalometanos na desinfecção com hipoclorito de sódio de esgotos domésticos brutos, efluentes anaeróbios, efluentes facultativos, efluentes anaeróbios póstratados por sedimentação com cloreto férrico e efluentes facultativos pós-tratados por flotação com ar dissolvido utilizando sulfato de alumínio como coagulante. OBJETIVO O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados da avaliação de formação de trihalometanos na desinfecção de esgotos domésticos brutos, efluentes anaeróbios, efluentes facultativos, efluentes anaeróbios pós-tratados por sedimentação com cloreto férrico e efluentes facultativos pós-tratados por flotação com ar dissolvido utilizando sulfato de alumínio como coagulante. METODOLOGIA O esgoto doméstico bruto e os efluentes anaeróbios e facultativos tratados através de processo físico-químico são oriundos do sistema de tratamento de esgotos sanitários do município de Lins-SP, composto por três módulos de lagoa anaeróbia seguida de lagoa facultativa operando em paralelo, como pode ser observado na FIGURA 1 adiante. Os testes de pós-tratamento físico-químico desses efluentes foram realizados em bancada utilizando-se equipamento de jar-test e um flotateste, que pode ser observado na FIGURA 2. FIGURA 1: Estação de Tratamento de Lins FIGURA 2: Flotateste utilizado nos ensaios ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 Nos testes de sedimentação do efluente anaeróbio e do efluente facultativo foram utilizadas 60 mg/l de Fe (na forma de solução de FeCl 3 ) e nos testes de flotação com ar dissolvido dos efluentes anaeróbio e facultativo foram utilizadas dosagens de 12,1 mg/l de Al (na forma de solução de Al 2 SO 4 ). O ensaio de desinfecção foi realizado utilizando-se dosagens de cloro livre de 2 mg/l, 4 mg/l e 6 mg/l, em cada uma das 4 amostras geradas nos ensaios físico-químicos (efluente anaeróbio sedimentado, efluente anaeróbio flotado, efluente facultativo sedimentado, efluente facultativo flotado). Os efluentes anaeróbios e facultativos foram submetidos a testes de desinfecção com dosagens de cloro de 5 mg/l, 10 mg/l e 15 mg/l. A fonte de cloro utilizada foi uma solução de hipoclorito de sódio, com concentração de 1,2 g/l. As amostras foram submetidas a um tempo de contato de 30 minutos em jarro de jar-test com agitação lenta. De cada teste de desinfecção foi coletada uma amostra de 10 ml para frasco de extração líquido-líquido âmbar, onde permaneceram sem a presença de seqüestrante de cloro por 24 horas antes da determinação cromatográfica de THMs. Nos efluentes e nas amostras geradas nos ensaios físico-químicos e de desinfecção foram testados os parâmetros ph, cloro residual livre, coliformes totais, coliformes fecais, clorofórmio, bromofórmio, diclorobromometano, dibromoclorometano, e THMs totais. As metodologias utilizadas para as análises foram as preconizadas por APHA, AWWA, WEF (1999). A determinação de THMs foi realizada através de extração líquido-líquido (solvente N-Pentano) e cromatografia gasosa em coluna capilar de 60 m e detector ECD. RESULTADOS Os resultados obtidos no monitoramento do efluente bruto, do efluente da lagoa anaeróbia e do efluente da lagoa facultativa entre 14/04/2004 e 05/04/2005 podem ser observados nas Tabela 2 abaixo. TABELA 2: Resultados analíticos do monitoramento das lagoas de estabilização. Amostra Esgoto Bruto Lagoa Anaeróbia Lagoa Facultativa ph DBO DQO Ptot N-NH 3 NTK ST STV SST SSV Coli Fecal Coli Total Valores mg/ - mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l mg/l l mg/l NMP/100ml NMP/100ml Médio 7, ,91 42,92 50, ,45E+06 5,83E+06 Máximo 7, ,9 102,48 107, ,40E+07 2,40E+07 Mínimo 6, ,30 11,20 22, ,40E+05 2,40E+05 Médio 7, ,55 31,32 37, ,55E+05 7,32E+05 Máximo 7, ,10 76,77 78, ,30E+06 9,30E+06 Mínimo 6, ,30 8,40 10, ,40E+04 2,40E+04 Médio 7, ,10 25,48 33, ,57E+04 5,62E+04 Máximo 7, ,3 54,88 56, ,40E+05 2,40E+05 Mínimo 6, ,23 0,56 5, ,40E+02 2,40E+03 A Tabela 3 a seguir mostra os resultados de determinação de THMs e coliformes totais e fecais nos ensaios de desinfecção dos efluentes anaeróbios e facultativos com dosagens de 5mg/L, 10 mg/l e 15 mg/l de cloro. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 Tabela 3: Efluentes da lagoa anaeróbia e da lagoa facultativa submetidos à desinfecção com cloro Amostra / Data Facultativa clorada 01/04/05 Anaeróbia clorada 05/04/05 Dosagem Cl ph Cloro Residual C Cl residual CHCl 3 CHBr 3 CHClBr 2 CHCl 2 Br Trihalo Coli Fecal Coli Total s total (NMP/100ml) (NMP/100ml) 0 7,5 4,30E+04 4,30E ,5 3,55 17,12 0,00 0,00 0,00 17,12 <3 <3 10 8,4 7,09 17,33 6,20 0,00 0,00 23,52 <3 <3 15 8,4 8,86 18,01 0,00 0,00 0,00 18,01 <3 <3 0 7,3 1,10E+05 1,10E ,7 0,89 16,851 0,000 0,000 0,000 16,851 1,50E+02 1,50E ,7 2,66 11,953 0,000 2,054 0,000 14,007 <3 <3 15 7,7 5,32 15,335 0,000 3,685 0,000 19,020 <3 <3 O Gráfico 1 abaixo mostra as quantidades de cloro residual livre após 30 minutos de contato, nos testes de desinfecção com 5 mg/l, 10 mg/l e 15 mg/l de cloro realizados com os efluentes anaeróbios e facultativos. Gráfico 1: Cloro livre após 30 minutos de contato. Cloro residual 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 0,00 Cloro residual livre Dosagem de Cl Lagoa Facultativa Lagoa anaeróbia As quantidades de cloro livre nos testes realizados com os efluentes facultativos são significantemente maiores que as quantidades restantes nos testes com efluentes anaeróbios, o que pode ser explicado pelas maiores quantidades de matéria orgânica, coliformes e outros compostos presentes nos efluentes anaeróbios, como pode ser constatado na Tabela 1. O Gráfico 2 mostra as quantidades de trihalometanos totais formados no processo de desinfecção dos efluentes anaeróbio e facultativo nas três dosagens de cloro utilizadas. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 Gráfico 2: totais. Trialometano total ( g/l) Dosagem de Cl Lagoa Facultativa Lagoa anaeróbia A máxima quantidade formada foi de 23,52 μg/l, sendo que o padrão de potabilidade é de até 100 μg/l segundo a portaria MS 518/2004. A quantidade de trihalometanos formada não apresenta correlação direta com a dosagem de cloro utilizada. O fato dos efluentes serem não-nitrificados, apresentando quantidades médias de 31,32 mg/l de N-NH 3 (anaeróbio) e 25,48 mg/l (facultativo), e sendo este o composto de reação preferencial com o cloro, parece inibir a formação de THMs, indicadas acima de 0,5 mg/l na literatura, porém em efluentes parcialmente ou totalmente nitrificados. A reação do cloro com a amônia, na faixa de ph indicada na Tabela 3 resulta preferencialmente em monocloraminas, que possuem poder desinfetante, o que explica a inativação dos coliformes nas amostras testadas. O Gráfico 3 mostra o diagrama de equilíbrio entre monocloramina, dicloramina e nitrogênio triclorado em relação ao ph. Gráfico 3: Equilíbrio de Mono, di e tricloraminas x ph Fonte: EPA (1999). O Gráfico 4 mostra as quantidades de coliformes totais e fecais nas amostras após tempo de contato de 30 minutos. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 Gráfico 4: totais totais(nmp/100ml) 1,0E+06 1,0E+05 1,0E+04 1,0E+03 1,0E+02 1,0E+01 1,0E+00 totais Lagoa Facultativa Lagoa anaeróbia Dosagem de Cl As três dosagens utilizadas eliminaram completamente os coliformes existentes nas amostras da lagoa facultativa. Apenas a dosagem de 5 mg/l de cloro no efluente anaeróbio apresentou contagem de coliformes, sendo que esta amostra foi a única a apresentar menos de 2 mg/l de cloro livre ao final do tempo de contato. O efluente da lagoa facultativa foi submetido a teste de sedimentação com dose de 60,0 mg/l de Fe na forma de solução de FeCl 3, e a teste de flotação com dose de 12,1 mg/l de Al na forma de solução de Al 2 SO 4. Os efluentes produzidos nestes testes foram submetido a teste de desinfecção com dosagens de 2 mg/l, 4 mg/l e 6 mg/l de cloro. Os resultados de determinação de THMs e coliformes totais e fecais nos ensaios de desinfecção dos efluentes facultativos com dosagens de 2mg/L, 4 mg/l e 6 mg/l de cloro podem ser observados na Tabela 4 abaixo. Tabela 4: Efluente da Lagoa Facultativa com pós-tratamento físico químico e desinfecção Amostra / Data Dosagem Cl ph Cloro Residual C Cl residual CHCl 3 CHBr 3 CHClBr 2 CHCl 2 Br Trialos Coli Fecal Coli Total total (NMP/100ml) (NMP/100ml) Facultativa 0 6,6 4,60E+02 4,60E+02 Flotada 2 7,0 1,77 12,51 0,00 0,00 0,00 12,51 <3 <3 Al Clorada 4 7,0 2,66 19,92 0,00 0,00 0,00 19,92 <3 <3 01/04/05 6 7,0 5,32 20,12 0,00 0,00 0,00 20,12 <3 <3 Facultativa 0 6,4 1,10E+03 1,10E+03 Jar-test 2 6,9 0,89 5,26 0,00 0,00 0,00 5,26 <3 <3 Fé Clorada 4 7,0 2,66 15,04 0,00 3,80 1,16 19,99 <3 <3 05/04/05 6 7,0 2,66 6,32 0,00 2,50 0,00 8,82 <3 <3 O Gráfico 5 abaixo mostra as quantidades de cloro residual livre após 30 minutos de contato nos ensaios de desinfecção do efluente facultativo pós-tratado. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 Gráfico 5: Cloro livre na desinfecção facultativa pós-tratada Cloro residual 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 Flotação (12,1 mg Al/L) Cloro residual livre Dosagem de Cl Sedimentação (60 mg Fe/L) O Gráfico 6 mostra as quantidades de THMs formadas no ensaio de desinfecção dos efluentes facultativos sedimentados e flotados. Gráfico 6: THMs facultativa pós-tratada - clorada trihalometano total ( g/l) Dosagem de Cl Flotação (12,1 mg Al/L) Sedimentação (60mg Fe/L) As quantidades de THMs formadas permanecem muito próximas das quantidades formadas no teste de desinfecção do efluente facultativo sem pós-tratamento. As menores dosagens de cloro e a menor quantidade de precursores (matéria orgânica removida no pós-tratamento) deveriam induzir a uma formação menor de THMs, porém a quantidade de N-NH 3 permanece elevada mesmo após o pós-tratamento, sendo novamente o composto de reação preferencial com o cloro, novamente parecendo evitar a formação de THMs em quantidades elevadas. O Gráfico 7 mostra as quantidades residuais de coliformes totais após os testes de desinfecção. Todas as dosagens testadas, mesmo a de 2 mg/l inativaram completamente os coliformes presentes na amostra. Isto pode ser explicado pela menor quantidade inicial de coliformes, na ordem de NMP 10 3 /100 ml quando comparado ao teste de desinfecção do efluente facultativo sem pós-tratamento, que partiu de uma quantidade de coliformes da ordem de NMP 10 5 /100 ml. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 Gráfico 7: facultativa pós-tratada - clorada totais(nmp/100ml) 1,0E+04 1,0E+03 1,0E+02 1,0E+01 1,0E+00 totais Flotação (12,1 mg Al/L) Sedimentação (60 mg Fe/L) Dosagem de Cl O efluente da lagoa anaeróbia foi submetido a experimento de sedimentação em jar-test com 60,0 mg/l de Fe na forma de solução de cloreto férrico e a teste de flotação com 12,1 mg/l de Al na forma de solução de sulfato de alumínio. Os resultados de formação de THMs podem ser observados na Tabela 5 abaixo, bem como os resultados de contagem de coliformes e cloro residual livre. Tabela 5: Efluente da Lagoa Anaeróbia com pós-tratamento físico químico e desinfecção Amostra / Data Dosagem Cl ph Cloro Residual C Cl residual CHCl 3 CHBr 3 CHClBr 2 CHCl 2 Br Trihalo total Fecal Total (NMP/100ml) (NMP/100ml) Anaeróbi 0 6,70 9,30E+04 9,30E+04 a Flotada 2 7,20 0,00 18,268 0,000 0,000 0,000 18,268 1,10E+03 1,10E+03 Al Clorada 4 7,20 0,89 19,800 0,000 0,000 0,000 19,800 <3 <3 05/04/05 6 7,20 2,22 28,198 0,000 2,372 0,000 30,570 <3 <3 Anaeróbi 0 6,70 1,10E+05 1,10E+05 a Jar-test 2 7,00 0,00 8,121 0,000 0,000 0,000 8,121 1,10E+03 1,10E+03 Fe 4 7,10 0,89 8,214 0,000 0,000 0,000 8,214 <3 <3 Clorada 26/04/05 6 7,10 1,77 12,781 0,000 0,000 0,000 12,781 <3 <3 O Gráfico 8 mostra os resultados de determinação de cloro residual livre após 30 minutos de contato no ensaio de desinfecção do efluente anaeróbio. Gráfico 8: Cloro livre anaeróbio pós-tratado Cloro residual 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Flotação (12,1 mg Al/L) Cloro residual livre Dosagem de Cl Sedimentação (60 mg Fe/L) ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

10 Na dosagem de 2 mg/l de cloro não se observa cloro residual livre, provavelmente devido às maiores quantidades de nitrogênio amoniacal, matéria orgânica e coliformes existentes em comparação às quantidades existentes destes compostos no efluente facultativo pós-tratado. As quantidades de trihalometanos totais formadas durante o teste podem ser observadas no Gráfico 9. Gráfico 9: THMs anaeróbio pós-tratado - clorado Trihalometano total ( g/l) Flotação (12,1 mg Al/L) Dosagem de Cl Sedimentação (60mg Fe/L) Novamente as quantidades de THMs formadas estão dentro do padrão de potabilidade, com uma única determinação maior que 30 μg/l. O Gráfico 10 mostra as contagens residuais de coliformes após o ensaio de desinfecção do efluente anaeróbio pós-tratado. Gráfico 10: anaeróbio pós-tratado - clorado totais(nmp/100m) totais 1,0E+06 1,0E+05 1,0E+04 1,0E+03 1,0E+02 1,0E+01 1,0E Dosagem de Cl Flotação (12,1 mg Al/L) Sedimentação (60 mg Fe/L) Apenas a dosagem de 2 mg/l de cloro não foi totalmente eficiente, o que é condizente com a ausência de cloro livre ao final do tempo de contato, como pode ser observado no Gráfico 8, apesar das quantidades iniciais da ordem de NMP 10 5 /100 ml. CONCLUSÕES Nenhum dos testes de desinfecção apresentou formação maior do que 35 μg/l de THMs, sendo que o padrão de potabilidade em vigência no país é de 100 μg/l, provavelmente devido à reação preferencial do cloro com o nitrogênio amoniacal ou devido às características químicas dos precursores existentes nos efluentes testados. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 10

11 As dosagens de 5 mg/l, 10 mg/l e 15 mg/l se mostraram eficientes na desinfecção dos efluentes facultativos sem pós-tratamento, enquanto apenas as dosagens de 10 mg/l e 15 mg/l se mostraram eficientes na desinfecção dos efluentes anaeróbios sem pós-tratamento. As dosagens de 2 mg/l, 4 mg/l e 6 mg/l se mostraram eficientes na desinfecção dos efluentes facultativos pós-tratados, enquanto apenas as dosagens de 4 mg/l e 6 mg/l se mostraram eficientes na desinfecção dos efluentes anaeróbios pós-tratados, sendo que 4 mg/l pode ser considerada uma dose relativamente pequena de cloro tratando-se de desinfecção de efluentes domésticos. As quantidades de cloraminas formadas devem ser significativas e deverão ser estudadas devido à reconhecida toxicidade destes compostos aos ecossistemas aquáticos. A utilização de sedimentação seguida de cloração e descloração após tratamento anaeróbio poderá constituir-se em um sistema de tratamento eficiente e de custo relativamente reduzido para o tratamento de esgotos domésticos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ACHER, A., FISCHER, E., TURNHEIN, R., MANOR, Y. (1997) Ecologically Friendly Wastewater Disinfection Techniques. Water Research. Elsevier Science. v.31, n.6, p APHA, AWWA, WEF (1999) Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. 20 Ed. CD-ROM. 3. CAMPOS, J.R. (1993) Uma Abordagem sobre a Desinfecção de Esgotos no Brasil. In: Seminário Internacional de Águas de Abastecimento e Residuárias em Países em Desenvolvimento. Anais. Belo Horizonte: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-MG), Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFMG. 31 p. 4. DANIEL, L.A. (2000) Alternativas para Desinfecção de Esgoto Sanitário. In: I Seminário Nacional de Microbiologia Aplicada ao Saneamento. Anais. Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo. 6 p. 5. EPA (1999) Alternative Disinfectants and Oxidants. Guidance Manual. 6. REBHUN, M., HELLER-GROSSMAN, L., MANKA, J. (1997) Formation of Disinfection Byproducts during Chlorination of Secondary Effluent and Renovated Water. Water Environment Research. v. 69, n. 6, p WATER ENVIROMENT FEDERATION (1996) Wastewater Disinfection: Manual of Practice. USA: Alexandria-VA. 299 p. 8. WHITE, G.C. (1999) Handbook of Chlorination and Alternative Disinfectants. Estados Unidos: John Wiley & Sons Inc. 4 ed. 1105p. MIDDLEBROOKS, E. J. Upgrading pond effluents: an overview. Department of Civil Engineering, University of Nevada, Reno, USA. Water Science and Technology Vol 31, nº 12 pp , ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 11

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