O PAPEL DA POLÍTICA DE COTAS PARA O AVANÇO DOS ESTUDOS DE GÊNERO A PARTIR DE PERSPECTIVAS PÓS-COLONIAIS E DE(S)COLONIAIS NO BRASIL

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1 O PAPEL DA POLÍTICA DE COTAS PARA O AVANÇO DOS ESTUDOS DE GÊNERO A PARTIR DE PERSPECTIVAS PÓS-COLONIAIS E DE(S)COLONIAIS NO BRASIL Amanda Alves da Silva 1 Rosângela Costa Araújo 2 Resumo: Que as lutas antirracistas encontram-se nas bases das diretrizes do pensamento e teorias feministas, não é novidade para quem passa a transitar nos campos das trocas epistêmicas aos estudos sobre gênero, raça, sexualidade e identidade sexual. Aqui, a crítica à produção cientificista do século XIX também passa a ser desmontada desde e à partir das rupturas neutrais, dos cânones naturalizantes dos essencialismos. A implementação das políticas de reserva de cotas para pessoas negras (pretas e pardas) embora não se fizessem acompanhar de mudanças curriculares, serão também tensionadas pelos/as novos/as sujeitos/as políticos que, nas universidades, não apenas participarão da ampliação dos espaços de produção de conhecimento (NEABs, ABPN, entre outros) mas, sobretudo, a partir da identificação dos muitos lugares de fala, passarão também a interferir nos programas de pós-graduação (latu sensu e stritu sensu) através da produção de um conhecimento crítico antirracista e antissexista. Neste estudo buscamos entender em que medida esta produção é responsável pelo desenvolvimento de pesquisas sobre os feminismos pós-coloniais e de(s)coloniais, no Brasil. Para tal, avaliamos a produção do PPGNEIM/UFBA (Especialização, Mestrado e Doutorado) ao longo dos seus dez anos de existência, buscando identificar a potência ruidosa da própria política de cotas raciais nos cursos de graduação nesta universidade, antes mesmo da aprovação da reserva de vagas na pós-graduação, e que já teve inicio em Palavras-chave: Feminismos. Pós-colonialidade. De(s)colonialidade. Cotas raciais. A crescente inserção de estudantes negros/as no meio acadêmico vem aos poucos modificando o perfil das universidades federais no Brasil. A criação da Lei e sancionada em 2012, também conhecida como Lei de Cotas, tem possibilitado a inserção de jovens negros e negras, (também de indígenas e quilombolas) e/ou de baixa renda, ou que estudaram em escola pública através da reserva de vagas nas universidades federais e nas instituições de ensino técnico de nível médio do país. A lei garante o mínimo de 50% das vagas por curso e turno para as cotas a cada processo seletivo, porcentagem essa que é dividida em metade para estudantes de escola pública com renda igual ou inferior a um salário mínimo meio e outra metade para estudantes com renda superior a um salário mínimo e meio. Nos dois casos também é levado em consideração ao total mínimo de vagas à proporção de pretos, pardos e indígenas da população de cada estado, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (BRASIL, 2012). 1 Doutoranda em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismos da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia. 2 Professora do Departamento de Estudos de Gênero e Feminismo da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e professora do Programa de Pós-graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM/UFBA), Salvador, Bahia. 1

2 A Lei de Cotas, como um dos meios que visam a reparação das desigualdades racial e social no país, tem uma significativa importância quando pensamos o contexto sócio histórico brasileiro, com uma maioria populacional negra, mas com universidades majoritariamente brancas. A predominância de um determinado grupo racial e classe social nesses espaços de produção de conhecimento culminou (e culmina) na produção de epistemologias que atendem aos padrões da ciência moderna, a qual é caracterizada pelos pressupostos da neutralidade, racionalidade e de uma visão eurocêntrica de mundo baseada em discursos racistas, androcêntricos e sexistas. Por conseguinte, a inserção de novos sujeitos políticos em tais espaços de conhecimento fomenta a construção de grupos de pesquisa e de movimentos sociais que questionam o modelo positivista da ciência moderna e abrem espaço para novas epistemologias e perspectivas de mundo. Assim, com outros olhares e outras vozes que identificam um lugar de fala e trazem consigo a importância de se pensar interseccionalmente, a produção de conhecimento torna-se também um ato político pautado em críticas antirracistas e antissexistas. Influenciado pelo pensamento pós colonial surge na América Latina o que chamamos de pensamento decolonial/descolonial 3, que objetiva a descolonização do conhecimento e do pensamento em tal região, visto que, possuem um histórico de colonização e subalternização. Contudo, face a uma experiência colonial desde o século XV diferente daquela vivenciada pelo imperialismo entre os séculos XVIII e XIX, os estudos latinos trazem uma visão que não foi contemplada pelos pós-coloniais, a experiência de países que foram colonizados por Espanha e Portugal, que tiveram como pontos marcantes o genocídio de indígenas e a escravização de povos vindos de países africanos. Tal corrente de pensamento tem como expoentes Aníbal Quijano, Walter Mignolo, María Lugones, Ochy Curiel, Enrique Dussel, Ramón Grosfoguel, entre outros/as. Isto posto, este artigo busca entender em que medida a inserção de novos sujeitos nas universidades através da política de cotas pode ser responsável pelo desenvolvimento de pesquisas sobre feminismos pós-coloniais e de(s)coloniais no Brasil, na pós-graduação. Para tal, tomamos como fonte de análise as referências bibliográficas de dissertações e teses produzidas no Programa de Pós-graduação de Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM) do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), e das produções do curso de especialização em Gestão de Políticas Públicas de Gênero e Raça ofertado no ano de Adotamos ainda como uma das bases analíticas a biblioteca virtual 3 Ainda não há um consenso sobre qual terminologia seguir, por isso utilizamos em todo o artigo a palavra de(s)colonial como meio de abarcar as duas possibilidades. 2

3 do Grupo Latinoamericano de Estudio, Formación y Acción Feminista (GLEFAS) 4, na qual foram selecionadas as seguintes pastas: Estudos pós-coloniais; Feminismo latino; e Feminismo e antirracismo. Cada pasta disponibiliza artigos e livros referentes a temática proposta, deste modo, após termos verificado que há incidência das autoras(es) encontrados na biblioteca virtual do GLEFAS nas referências bibliográficas dos trabalhos do PPGNEIM. Enegrecendo as Universidades A emergência dos estudos pós-coloniais e de(s)coloniais apontam para a importância da descolonização do pensamento que perpassa pela crítica ao modelo positivista da ciência moderna e a inserção de novos/as sujeitos/as que reivindicam lugares de fala. Tais estudos trazem para o debate a marca que os processos de dominação colonial e imperialista deixaram nos países colonizados, e denunciam o discurso falacioso de salvação e civilização que servia de justificativa para a subalternização das populações dominadas, além da forma violenta e repressiva de dominação utilizada pelas antigas metrópoles. A categorização racial baseada na aparência física dos colonizados e na sua cor de pele foi umas das justificativas para a hierarquização e dominação dos povos. Atribuíram a classificação racial características comportamentais, intelectuais, e biológicas. A formação de relações sociais fundadas nessa ideia, produziu na América identidades sociais historicamente novas: índios, negros e mestiços [...] (QUIJANO, 2005, p.107). Para o referido autor, a construção da raça foi o ponto primordial para o processo de colonização na América Latina. Com a racialização dos povos colonizados, o colonizador europeu inventa a si mesmo. O eu europeu é oposto ao outro não europeu, que por conseguinte não possui cultura, é irracional, e primitivo. O discurso racial conferiu a legitimidade necessária para a invasão, dominação e o genocídio indígena e escravização dos povos africanos para cá trazidos. A hierarquia social imposta por meio de tal discurso foi naturalizado e ainda é reproduzido como uma forma de controle social, colocando os/as sujeitos/as marcados pela racialização em um espaço marginal e destituídos de lugares de poder, educação e emprego. A desigualdade étnico-racial no Brasil, é camuflada pelo mito da democracia racial, que de acordo com Antônio Sérgio Guimarães (2003), nega a existência de raças e afirma que cor é um mero acidente, de forma a evidenciar que não há qualquer tipo de discriminação racial no país. 4 Glefas é um grupo formado no ano de 2007 por teóricas feministas como Ochy Curiel, Yuderkys Espinosa-Miñoso, Ana Regina Reis entre outras, que atuam na formação feminista com Seminários, conferências e Cursos virtuais, além de trabalharem também com a publicação de produções com a temática feminista decolonial e pós-colonial. Ver 3

4 Entretanto, ainda que reproduza o racismo institucional e seja responsável pelo genocídio da população negra e indígena, o governo brasileiro reconhece a problemática da desigualdade étnicoracial ao adotar políticas públicas de ações afirmativas como um meio de reparação sócio histórica. De acordo com Arabela Oliven (2006), entende-se como ação afirmativa [...] um conjunto de políticas públicas para proteger minorias e grupos que, em uma determinada sociedade, tenham sido discriminados no passado. A ação afirmativa visa remover barreiras, formais e informais, que impeçam o acesso de certos grupos ao mercado de trabalho, universidades e posições de liderança. Em termos práticos, as ações afirmativas incentivam as organizações a agir positivamente a fim de favorecer pessoas de segmentos sociais discriminados a terem oportunidade de ascender a postos de comando (OLIVEN, 2006, p.30) As ações afirmativas são temporárias, visto que, visam atingir o objetivo da supressão ou redução das desigualdades frutos da racialização da sociedade e, por conseguinte, da pobreza, influenciando sobre as oportunidades. Tomás Fernández Robaina (2005), afirma que as ações afirmativas tem um caráter provisório, pois conseguindo o balanço entre os grupos sociais, sua continuidade traria a desigualdade novamente. Contudo, segundo o referido autor, chegar a esse estado é o resultado de um longo processo que ainda não foi atingido por nenhuma sociedade (ROBAINA, 2005, p.361). Sendo assim, a política de cotas atua como um instrumento das ações afirmativas para a promoção da igualdade racial nos espaços de ensino superior no Brasil. Ainda que a Lei de cotas tenha sido sancionada somente no ano de 2012, algumas universidades foram aos poucos implementando a reserva de vagas para alunos negros, indígenas, de escola pública e de baixa renda antes mesmo de sua implementação. A exemplo da Universidade Federal da Bahia, segundo Jocélio Teles dos Santos e Delcele Mascarenhas Queiroz (2013), que adotou o sistema de cotas no ano de 2004, [...] para candidatos que cursaram os três anos do ensino médio e mais um ano do ensino fundamental na rede pública de ensino. A medida estabeleceu o percentual de 43,0% das vagas para todos os cursos, e tem um diferencial em relação à condição étnico-racial do estudante: 85,0% dessa reserva, ou seja, 36,5% do total são direcionadas para os autodeclarados pretos e pardos, e 15,5% (6,5%) aos autodeclarados não negros (brancos e/ou amarelos). Um percentual de 2,0% é destinado aos indiodescendentes, e uma reserva de duas vagas extras, em cada curso, para índios aldeados e estudantes oriundo de comunidades quilombolas (SANTOS; QUEIROZ, 2013, p.37) A reserva de vagas tem garantido não só a reparação de desigualdades étnico raciais, como também a mudança do perfil dos universitários/as no país. Maria Aparecida Silva Bento (2005) argumenta que a população branca brasileira possui uma cota de 100% nos espaços de poder no país, que foram construídas silenciosamente, ao longo de séculos de opressão contra negros e indígenas, e foram naturalizadas (BENTO, 2005, p.165). Essa cota silenciosa para brancos a qual 4

5 se refere a autora fazia-se presente nos espaços universitários, que também são espaços de poder, seguindo a lógica colonial quando apenas brancos e filhos de senhores de engenho podiam acessar o ensino superior. O sociólogo peruano Aníbal Quijano (1992), afirma que apesar do sistema colonial não mais existir, ainda há a reprodução de um pensamento colonial com base nas hierarquias impostas pelo sistema. Para tal, utiliza dois conceitos diferentes para explicar tal situação, denominados de colonialismo e de colonialidade. O primeiro é caracterizado como uma relação de dominação direta, política, social e cultural dos europeus sobre os conquistados de todos os continentes (QUIJANO, 1992, p. 437, tradução nossa) e que já foi minado. Já a colonialidade consistiria na reprodução das estruturas e hierarquias coloniais nas relações sociais e culturais do povo que foi colonizado, mesmo após os processos de independência. Deste modo, a colonização continuaria por outras vias, como por exemplo a colonização do pensamento. A colonialidade também influenciará na produção do conhecimento, e determinará o que será ciência. Durante a dominação colonial foi estabelecido um complexo cultural que Quijano chamará de racionalidade-modernidade europeia, o qual foi estabelecido como um paradigma universal de conhecimento e de relação entre a humanidade e o resto do mundo (QUIJANO, 1992, p.440). A coexistência desse complexo cultural com a colonialidade foi decisivo para a construção do paradigma europeu. Produção do conhecimento e descolonização do feminismo A luta pela descolonização do pensamento e fim da colonialidade encontra forças nos movimentos feministas do sul, sejam eles pós ou de(s)coloniais, que criticam os pressupostos da ciência moderna e do paradigma europeu baseados na racionalidade e na produção de conhecimento através da relação entre sujeito-objeto, distanciando assim o/a pesquisado/a (sujeito/a), que deve atender os princípios da neutralidade e objetividade perante o outro a ser estudado. Nesse sentido, o que se percebe é um traço fortemente individualista e que terá grande impacto na produção de um discurso etnocêntrico, em que o eu racional, neutro e objetivo, analisa e investiga o outro irracional, primitivo, que é o objeto de pesquisa (QUIJANO, 1992). Ainda que os movimentos feministas advindos de uma perspectiva branca e ocidental tenham sido importantes para a crítica à ciência moderna e sua visão androcêntrica e sexista, contribuindo para a crise do paradigma europeu 5, tais movimentos não conseguiram agregar a raça 5 Ver Walter Mignolo,

6 como categoria fundante para a opressão das mulheres que vivem em um contexto de colonialidade. Desta forma, reproduzem o discurso e a opressão colonial quando constroem as mulheres do Terceiro Mundo, como um grupo homogêneo vítima da opressão sexista, pobres, sem educação e conhecimento e que necessita constantemente de ajuda, como explicita Chandra Mohanty (2011). Para Ochy Curiel a descolonização para o feminismo latino-americano [...] se trata de una posición política que atraviesa el pensamiento y la acción individual y coletiva, nuestros imaginarios, nuestros cuerpos, nuestras sexualidades, nuestras formas de actuar y de ser en el mundo y que crea una especia de cimarronaje intelectual, de prácticas sociales y de la construcción de pensamiento proprio de acuerdo a experiencias concretas. Se trata del cuestionamiento del sujeto único, al eurocentrismo, al occidentalismo, a la colonialidad del poder, al tiempo que reconoce propuestas como la hibridación, la polisemia, el pensamiento otro, subalterno y fronterizo. Estas propuestas críticas del feminismo latinoamericano y caribeño son posiciones de oposición al feminismo ilustrado, blanco, heterosexual, institucional y estatal, pero sobre todo un feminismo que se piensa y repiensa a sí mismo en la necesidad de construir uns prática política que considere la imbricación de los sistemas de dominación como el sexismo, racismo, heterosexismo y el capitalismo [ ] O pensamento feminista descolonial, para Yuderkys Espinosa-Miñoso, traz o legado das feministas pós-coloniais como Gayatri Spivak e Chandra Mohanty na crítica a violência epistêmica sofrida pelas mulheres do Sul e é influenciado pela tradição teórica do feminismo negro, de cor e terceiro mundista iniciado nos Estados Unidos, ao mesmo tempo que busca recuperar o legado crítico das mulheres e feministas afrodescendentes e indígenas que desde a América Latina tem apresentado o problema de sua invisibilidade dentro de seus movimentos (ESPINOSA-MIÑOSO, 2014, p.8 tradução nossa). Ao tentar romper a violência epistêmica e as amarras da colonialidade os feminismos de(s)coloniais e pós-coloniais contribuem para a inserção de novos sujeitos/as na construção e na crítica do conhecimento. Nesta perspectiva, compreendendo a importância dos estudos feministas para a produção do conhecimento e como um espaço de resistência, o presente trabalho tomou como fonte de análise as produções do PPGNEIM, o primeiro programa feminista de pós-graduação do Brasil, pertencente ao Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher/NEIM, com mais de 30 anos de criação. O PPGNEIM teve suas primeiras turmas de mestrado e doutorado no ano de 2006 e atualmente o programa oferece anualmente em seu processo seletivo 18 vagas para mestrado e 11 para doutorado. Além do mais, também oferece cursos de extensão e especialização com temáticas referentes a gênero, raça e políticas públicas e, recentemente, em 2009 foi criado o Bacharelado de Estudos Interdisciplinares de Gênero e Diversidade, da UFBA, somando mais uma conquista para setores da universidade e para os movimentos sociais. 6

7 Deste modo, tomamos como base para tal pesquisa as produções do mestrado e doutorado do PPGNEIM. Por meio de buscas no repositório online da UFBA e nos arquivos do programa foram encontradas um total de 80 produções disponíveis para a consulta, sendo 66 dissertações e 14 teses. As dissertações compreendem as turmas entre os anos de 2006 a 2014, já as teses compreendem as turmas de 2006 a 2012, ambas sido defendidas até o ano de Acrescenta-se as 29 produções do curso de Especialização em Gestão de Políticas Públicas de Gênero e Raça defendidas no ano de Como dito anteriormente, foram selecionadas três pastas da biblioteca virtual do GLEFAS onde encontramos produções referentes a temática pós-colonial, de(s)colonial e feminista, através destas foram listadas todas/os as/os autoras/es presentes nas pastas que serviram como referência para a busca nas produções selecionadas. Desta forma, procurou-se identificar se nas teses, dissertações e trabalhos de conclusão da especialização continham em suas referências alguma das autoras e autores presentes em tais pastas. Das 80 produções, entre dissertações e teses analisadas, mais da metade, 51 produções continham pelo menos uma referência. Foram 17 trabalhos que utilizaram uma referência, 11 trabalhos apenas duas referências, 5 utilizaram somente três e 4 trabalhos utilizaram quatro referências, totalizando assim 37 produções. Outros 10 trabalhos usaram entre sete e dez referências encontradas na biblioteca do GLEFAS. O restante se destacou pela expressiva quantidade de autoras presentes em suas produções, são elas: a tese de Maria Antônia Gonzáles defendida em 2016 e intitulada Gênero e Literatura nos contextos imaginados de América Latina: uma leitura política à narrativa de Nélida Piñon e Isabel Allende e a dissertação de Gisele Cristina dos Anjos Santos defendida em 2013 intitulada Mulheres negras em Cuba: representações sociais em tempos de crise ( ), cada uma contendo 11 referências; a dissertação de Anni de Novais Carneiro defendida em 2015 com o título Padrões de beleza e elementos identitários de mulheres negras da periferia de Salvador/Ba com 13 referências; e a tese de Cláudia Pons Cardoso defendida em 2012 intitulada Outras dalas: feminismos na perspectiva de mulheres negras brasileiras que utilizou um total de 22 referências. Já das 29 produções da especialização somente três produções chegaram a apresentar referência, entretanto não passou de uma autora. Constatou-se também que as produções que continham seis ou mais referências começaram a ser defendidas a partir do ano de 2011 com duas produções; no ano de 2012 e 2013 contou com apenas uma cada ano; em 2014 defenderam três; em 2015 foram quatro e em 2016 apresentaram três. Entretanto, ressaltamos que foram encontrados apenas seis dos 14 trabalhos defendidos em 2016 da turma de mestrado de , havendo a possibilidade de tal número aumentar. 7

8 Outro dado importante são as autoras e autores utilizados nos trabalhos, a exemplo de Kimberlé Crenshaw que aparece 25 vezes, seguida de Sueli Carneiro com 21 vezes, Stuart Hall e Patricia Hill Collins aparecem 15 vezes; Luiza Bairros e bell hooks são referenciadas 13 vezes; Verena Stolcke 12; Avtar Brah 11; Jurema Werneck em 10 trabalhos. Aparecem também, mas com menos frequência, Lélia Gonzalez, Ochy Curiel, Ângela Davis, Rita Segato, Audre Lorde, Sonia Alvarez, Claúdia Pons Cardoso, Walter Mignolo, Glória Anzaldúa, Breny Mendoza, Gayatri Spivak, Ella Shohat, Mara Viveros, Chandra Mohanty. O texto de Kimberlé Crenshaw, Documento para o Encontro de Especialistas em Aspectos da Discriminação Racial relativos ao Gênero, foi o mais citado entre as produções evidenciando a popularidade da autora que aponta para o conceito de interseccionalidade comumente utilizado no país. Tais autoras são expoentes quando falamos da luta antirracista, antissexista e da crítica ao pensamento colonial. Contudo, muitas vezes o acesso a tal conhecimento enfrenta a barreira linguística dificultando assim a utilização de tais autoras e autores. Há uma ruidosa mudança quando observamos que os trabalhos defendidos entre os anos de 2008 e 2011 utilizavam apenas uma ou duas referências com a temática em questão, já entre 2011 e 2016 observamos um pequeno aumento na utilização dessas referências. A pequena, mas significativa mudança, nos mostra o interesse crescente por parte de discentes da pós-graduação em abordar discussões antirracistas e que questionem o pragmatismo da ciência eurocêntrica. Podemos atribuir essa mudança a inserção de novos sujeitos e sujeitas por meio das cotas que fazem da universidade um campo de disputa e embate político, e também um espaço de resistência. Como também, podemos atribuir aos os crescentes movimentos sociais, bem como ao uso qualificado que fazem das Teconologias de Informação e Comunicação -TICs, fazendo circular informações e pressionando o mercado editorial a incorporar estratégias que lhes beneficiem, como os recentes desdobramentos por dentro dos próprios movimentos feministas e movimentos negro e indígena, que vem ganhando força com a juventude que ambicionam abordagens mais qualificadas e sistêmicas. Para fins de conclusão, ressaltamos a importância da política de cotas nas instituições de ensino superior para a promoção de novas epistemologias, inclusive as epistemologias feministas e de(s)coloniais. Se aliam ao esforço iniciado novos esforções para incorporar as outras bases e fontes formativas destes sujeitas, para além dos conhecimentos apropriados pela universidade. 8

9 Referências BENTO, Maria Aparecida Silva. Branquitude e Poder: a questão das cotas para negros. In: Sales Augusto dos Santos (org.). Ações Afirmativas e Combate ao Racismo nas Américas. Brasília: Ministério da Educação: UNESCO. 2005, p BIDASECA, Karina. Perturbando el texto colonial: los estúdios (pos)coloniales en América Latina. 1ª ed., Buenos Aires: SB, BRASIL. Lei n , de agosto de Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Disponível em: CASTILLO, Rosalva Aída Hernández. Feminismos poscoloniales: reflexiones desde el sur del Río Bravo. In.: Liliana Suárez Navaz e Rosalva Aída Hernández Castillo(eds.). Descolonizando el Feminismo: Teorías y Prácticas desde los márgenes. 2ª ed., Madrid: Ediciones Cátedra/Universitar de Valéncia/ Instituto de la Mujer, 2011, p CURIEL, Ochy. Descolonizando el Feminismo: Uma perspectiva desde America Latina y el Caribe, ESPINOSA-MIÑOSO, Yuderkys. Una crítica descolonial a la epistemología feminista crítica. El Cotidiano: Género: visiones y debates necesarios, n. 184, marzo-abril 2014, p GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Como trabalhar com raça em sociologia. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.29, n.1, jan/jun 2003, p MIGNOLO, Walter. Os esplendores e as misérias da ciência : colonialidade, geopolítica do conhecimento e pluri-versalidade epistémica. In: Boaventura de Souza Santos (org.). Conhecimento prudente para uma vida decente: discurso sobre as ciências revisitado. São Paulo: Cortez, 2004, p MOHANTY, Chandra. Bajo los ojos de Occidente: academia feminista y discursos coloniales. In.: NAVAZ, Liliana S.; HERNÁNDEZ, Rosalva Aída (orgs.). Descolonizando el feminismo: Teorías y prácticas desde los márgenes. 2ª ed. Madrid: Ediciones Cátedra, QUIJANO, Aníbal. Colonialidad y Modernid-Racionalidad. In: Heraclio Bonilla (org.). Los Conquistados: 1492 y la población indígena de las Américas. Bogotá: Tecer Mundo Ediciones: FLACSO, 1992, p ROBAINA, Tomás Fernández. A Luta contra a Discriminação Racial em Cuba e as Ações Afirmativas: convite à reflexão e ao debate. In: Sales Augusto dos Santos (org.). Ações Afirmativas e Combate ao Racismo nas Américas. Brasília: Ministério da Educação: UNESCO. 2005, p SANTOS, Jocélio Teles dos; QUEIROZ, Delcele Mascarenhas. O impacto das cotas na Universidade Federal da Bahia ( ). In: Jocélio Teles dos Santos (org.). O impacto das cotas nas universidades brasileiras ( ). Salvador: CEAO, 2013, p SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Tradução de Sandra Regina Goulart Almeida, Marcos Pereira Feitosa, André Pereira Feitosa. Belo Horizonte: Editora UFMG,

10 The role of quota policy for the advancement of gender studies from postcolonial and de(s)colonial perspectives in Brazil. Astract: That anti-racist struggles are at the basis of the guidelines of feminist thinking and theories is not new for those who transit in the fields of epistemic exchange in the studies on gender, race, sexuality and sexual identity. Here, the critique on the cientific production of the nineteenth century also began to be dismantled at, and starting from, the neutral ruptures, the naturalistic canons of essentialisms. The quota reservation policies for black people, although not accompanied by curricular changes, are also challenged by the "new" political subjects who, in the universities, will not only participate in the expansion of the spaces of production of knowledge (NEABs, ABPN, among others) but above all, from the identification of the many speaking places star intervene at the post graduation programs (Latu sensu and stritu sensu) through the production of a critical antiracist and anti-sexist knowledge. This study seeks to understand to what extent this production is responsible for the development of research on the colonial and post-colonial feminisms in Brazil. To that end, we evaluated the production of PPGNEIM (Specialization, Masters and Doctoral) during its ten years of existence, seeking to identify the noisy power of the racial quotas policy itself in undergraduate courses at UFBA, even before its approval in the post-graduate program. Keywords: Feminisms. Postcoloniality. De(s)coloniality. Racial quotas. 10

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