MINISTERIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA JHONNATHAN LIMA DA SILVA THAMIRES MENDES COELHO FERREIRA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MINISTERIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA JHONNATHAN LIMA DA SILVA THAMIRES MENDES COELHO FERREIRA"

Transcrição

1 MINISTERIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA JHONNATHAN LIMA DA SILVA THAMIRES MENDES COELHO FERREIRA ESPÉCIES FLORESTAIS MAIS EXPLORADAS LEGALMENTE NO ESTADO DO PARÁ NO PERÍODO DE 2009 A 2013 PARAGOMINAS 2016

2 MINISTERIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA JHONNATHAN LIMA DA SILVA THAMIRES MENDES COELHO FERREIRA ESPÉCIES FLORESTAIS MAIS EXPLORADAS LEGALMENTE NO ESTADO DO PARÁ NOS ANOS DE 2009 A 2013 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural da Amazônia como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Florestal. Área de Concentração: Manejo Florestal Orientador: Engº Ftal. D. Phil João Olegário Pereira de Carvalho Co-orientadora: Engº Ftal. Drª. Simone Sampaio da Silva PARAGOMINAS 2016

3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal Rural da Amazônia Silva, Jhonnathan Lima da Espécies florestais mais exploradas legalmente no Estado do Pará no período de 2009 a 2013/ Jhonnathan Lima da Silva e Thamires Mendes Coelho Ferreira. _ Paragominas, f. Orientador: Prof. D. Phil João Olegário Pereira de Carvalho Trabalho de Conclusão de Curso (Engenharia Florestal) Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA, Paragominas - PA, Manejo florestal. 2. Floresta Amazônica. 3. Autorizações de Exploração Florestal (AUTEF). I. Ferreira, Thamires Mendes Coelho. II. Carvalho, João Olegário Pereira de, Orient. III. Título. CDD 22.ed

4 JHONNATHAN LIMA DA SILVA THAMIRES MENDES COELHO FERREIRA Espécies florestais mais exploradas legalmente no estado do Pará no período de 2009 a 2013 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural da Amazônia como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Florestal. Área de Concentração: Manejo Florestal Data da Aprovação: 28/10/2016

5 AGRADECIMENTOS (Jhonnathan Lima) A Deus, pela sua infinita misericórdia e amor para comigo, por sua graça que em nenhum momento deixou de me envolver e me sustentar durante meus dias de dores e de sorrisos da graduação, por ter sido meu socorro bem presente na hora da dor, pelo cuidado e carinho das providências que jamais imaginei que pudessem acontecer, por ser o meu provedor cuidadoso e amoroso. Aos meus Pais, pelo amor e dedicação investidos em mim, por todas as palavras que me deram força para chegar até aqui, por terem sido, em todo momento, o meu porto seguro nas horas que precisei, por jamais me negarem um abraço e o aconchego de um abraço familiar nas horas em que minha boca não conseguia falar. Sou o que sou, cheguei até onde cheguei pelo suporte que vocês dois me deram, pelo amor que vocês me dedicaram. Me faltam palavras para descrever o meu sentimento de gratidão por vocês. Muito obrigado. A minha tia Elizabeth (Minha Negona), pela paciência e carinho me dado durante todos os dias que estive próximo a senhora, pelo seu cuidado, pelo seu amor, pelas palavras e ações que me fizeram fazer parte da sua família, que agora também é minha. Sem a senhora essa caminhada seria muito mais difícil. Muito obrigado A minha querida e amada prima/irmã Mirlyane, sem a qual os meus dias teriam sido terrivelmente tediosos e sem graça e infinitamente mais desagradável, por ser minha companhia inseparável e pelo cuidado diário com meu bem-estar, sou grato a Deus por sua vida minha Prima. Me faltam palavras para te agradecer. Muito obrigado. A meu irmão Dhonny que direta e/ou indiretamente me influenciou a chegar até onde estou, sem suas palavras de ânimo, incentivo e conhecimento, talvez eu não tivesse chegado até aqui. Muito Obrigado Mano. A minha namorada Dayna, por todos os dias que me acompanhou em minha jornada, por ser a mulher que enxugou minhas lagrimas (com palavras) nas horas em que ninguém mais sabia que eu estava chorando, por sua capacidade de me suportar mesmo em dias estressantes, por sua dedicação e amor para comigo. Obrigado por sua companhia e amor dedicados a mim. A todos os meu familiares e amigos que, direta ou indiretamente, auxiliaram na minha formação, vocês são presentes de Deus para minha vida.

6 AGRADECIMENTOS (Thamires Ferreira) A Deus, fonte de todos os dons e conhecimento, por sempre me conduzir e iluminar meu caminho em todos os momentos de dificuldade. Aos meus pais, José Alfredo e Ivanilde, por todo amor e dedicação em me fazer chegar ao final de mais etapa da minha vida. Ao meu namorado, Rafael por todo amor, carinho e paciência dedicados a mim durantes esses anos. A todos os meus familiares e amigos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a minha formação, vocês são presentes de Deus para minha vida. Ao o quadro de funcionários da UFRA campus de Paragominas, zeladores, bibliotecários, vigias, técnicos e auxiliares, que sempre nos ajudaram e nos trataram com carinho; A todos os professores da UFRA campus de Paragominas pelos ensinamentos que serão levados para a vida; Aos professores Luciana Frances e Fábio Batista, por todo o apoio, incentivo e amizade, por ter nos transmitido não apenas ensinamentos técnicos, mais também valores e princípios éticos que vamos levar para a vida toda; Aos pesquisadores Dr. José Natalino Macedo Silva e Dr. João Olegário P. de Carvalho, pela orientação Pibic CNPq, e também a este ultimo, pela orientação nesta monografia; Aos meus amigos do grupo de pesquisa Manejo e Silvicultura em Floresta Nativa, Paragominas, Pará Jhulia Melo, Thais Matias, Janderson Oliveira e Fabio Monteiro por ter nos ajudado na digitação banco de dados desta pesquisa e aos professores Luciana Frances e Fábio Batista, coordenadores desse projeto, por ter nos cedido o banco de dados; Ao José Jaime e ao Professor Denison Correa por ter nos ajudado na composição dos mapas; A todos os meus amigos do Ministério Universidades Renovas de Paragominas, em especial as pessoas do Grupo de Oração Universitário da UFRA, que foram uma família para mim dentro da Universidade. Aos meus amigos do grupo de trabalho de sala, Bianca Cantão, Jhonnathan Silva e Willian Kelwin; A todos os meus amigos de sala de aula, pessoas por quem sempre terem um grande carinho, pelo ajuda, apoio e incentivo nos momentos de dificuldade e desanimo durante o curso; À coordenadora do curso, Simonne Sampaio, pelo empenho e dedicação em resolver os problemas dos alunos do curso de Engenharia Florestal.

7 Um homem corta para si Cedros, ou toma um Cipreste, ou um Carvalho; assim escolhe dentre as árvores do bosque; planta uma Faia, e a chuva faz crescer. Isaías

8 RESUMO O Pará está entre os estados com maior área de floresta nativa do Brasil, o equivalente a 208 mil quilômetros quadrados. Em 2009, as empresas madeireiras extraíram em torno de 14,2 milhões de metros cúbicos de madeira nativa em tora e, desse total, aproximadamente 47% foram extraídas no estado do Pará. Apesar da grande heterogeneidade de espécies da flora amazônica, a extração madeireira ainda é concentrada em um pequeno número de espécies consideradas de grande aceitação no mercado e alto valor comercial, levando à exploração intensa e ao risco de exaustão das mesmas. No presente estudo avaliou-se o volume de madeira em tora das espécies comerciais mais liberadas legalmente por meio dos Planos de Manejo Florestal, no Estado do Pará, a fim de identificar aquelas que necessitam de possíveis medidas públicas que visem à regulamentação da intensidade de exploração, para manter um estoque na área que garanta a regeneração natural, em razão do alto volume de madeira dessas espécies que é comercializado a cada ano. Foi realizado o levantamento de todas as Autorizações de Exploração Florestal (AUTEF), dos Planos de Manejo Florestal Sustentável PMFS e Planos Operacionais Anuais POA, emitidas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente SEMAS/PA no período de 2009 a Algumas variáveis foram cadastradas utilizando-se uma planilha no Microsoft Office Excel para realizar a análise dos dados por meio de tabela dinâmica. No período de 2009 a 2013 foram concedidas 884 AUTEF em áreas de florestas primárias, no Estado do Pará, liberando legalmente ,0967 m3 de madeira nativa em, ,0665 st de resíduos e tendo ,3804 ha de área líquida autorizada para a exploração florestal. Foram colhidas 743 espécies arbóreas, pertencentes a 244 gêneros e 55 famílias. Manilkara huberi, Hymenaea courbaril e Goupia glabra foram as espécies com maior volume extraído e foram, também, as mais requeridas, porém na seguinte ordem: H. courbaril, M. huberi e G. glabra. Os dez munícipios que mais extraíram madeira em tora foram: Portel, Santarém, Paragominas, Prainha, Tomé-Açú, Anapú, Pacajá, Almeirim, Moju e Ipixuna do Pará, sendo M. huberi a espécie mais explorada, com exceção de Pacajá, onde a espécie mais exploda foi D. excelsa. O Baixo Amazonas foi a macrorregião do Estado do Pará que teve maior volume de madeira em tora extraído ( ,3286 m3). As espécies mais extraídas nessa macrorregião foram: M. huberi e G. glaba. Assim, no período estudado as espécies mais exploradas foram M. huberi, H. courbaril e G. glabra, sendo essas também as mais requeridas. A fim de aumentar o número de espécies de madeiras ofertadas ao mercado e diminuir a pressão sobre as áreas e espécies que atualmente vêm sendo excessivamente extraídas, recomenda-se o desenvolvimento de pesquisas relacionadas à anatomia e à qualidade da madeira de outras espécies. Palavras-chave: Manejo florestal. Floresta Amazônica. Autorizações de Exploração Florestal (AUTEF).

9 ABSTRACT Pará State is among the Brazilian states with high forest native areas, corresponding to 208,000 km2. In 2009 the timber companies harvested nearly 14,2 million cubic meters of logs native timber. Circa 47% from that total were harvested in Pará state. In spite of the great species heterogeneity of the Amazonian flora, only a few numbers of species, those with high timber value, are harvested. This can take those species to the extinction risk. In the present study the timber volume of commercial species, that were more frequent in the legal management plans in Pará state, were evaluated for identifying those that need public actions for making rules on logging intensities in order to keep a stock that ensure the natural regeneration in the area, due to high timber volume of those commercial species that are trade every year. A survey of all Authorizations for Logging (AUTEF) from Sustainable Forest Management Plans (PMFS) and Annual Operation Plans (POA), which were allowed by the State Environmental Secretary (SEMAS/PA) from 2009 to 2013 was performed. Some variables were registered in the Microsoft Office Excel to analyze the data using a dynamic table. From 2009 to 2013, 884 AUTEF were authorized in primary forest areas in Pará. Thus 11, m3 of logs of native timber were approved and 7,247, st of coarse woody debris were approved to be harvested in 483, ha approved for logging. 743 species were harvested, belonging to 244 genera and 55 families. Keywords: Sustainable forest management, Amazonian forest, Authorization for Logging.

10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Número de Autorizações de Exploração Florestal (Autef s) liberados no período de 2009 a 2013 no Estado do Pará...21 Figura 2 - Espécies madeireiras com maiores volumes de madeira em tora liberados no período de 2009 a 2013 no Estado do Pará pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará...23 Figura 3 - Espécies madeireiras mais requeridas nas Autorizações de exploração florestal (AUTEF s) no Estado do Pará no período de 2009 a 2013 aprovadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará...24 Figura 4 - Munícipios que liberaram o maior volume (m3) de madeira em tora nativa nos de 2009 a 2013 legalmente pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará Figura 5 - Volume de madeira (m³) em tora das espécies Manilkara huberi (A), Hymenaea courbaril (B) e Goupia glabra (C) liberado legalmente pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará nas diferentes macrorregiões do Estado no período de 2009 à

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Volume de madeira em tora (m3), Resíduos (st) e Área Líquida Autorizada (ha) nas Autorizações de Exploração Florestal (Autef s) aprovadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará no período de 2009 a Tabela 2 - Volume de madeira em toraliberado legalmente nas macrorregiões do Estado do Pará nos anos de 2009 à 2013 pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará Tabela 3. Volume de madeira em tora das espécies mais exploradas legalmente no Estado do Pará nos anos de 2009 a 2013 pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará... 27

12 LISTA DE SIGLAS APP - Áreas de Preservação Permanente AUTEF- Autorizações de Exploração Florestal COEMA- Conselho Estadual de Meio Ambiente DOF- Documento de Origem Florestal FNABF- Fórum Nacional de Atividades de Base Florestal IBAMA- Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDEFLOR- O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará IFT- Instituto Floresta Tropical IMAZOM- Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia IPAM- Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia ISA- Instituto Socioambiental ITTO- International Tropical Timber Organization LAR- Licença Ambiental de Atividade Rural MDIC- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MMA- Ministério do Meio Ambiente OEMA- Órgãos Estaduais de Meio Ambiente PIB- produto interno bruto PMF s- Planos de Manejo Florestal PMFS- Plano de Manejo Florestal Sustentável POA s- Planos Operacionais Anuais REMADE- Revista da Madeira SEMAS- Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade SFB- Serviço Florestal Brasileiro SISNAMA- Sistema Nacional do Meio Ambiente UPA- Unidade de Produção Anual

13 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS REVISÃO DE LITERATURA EXPLORAÇÃO FLORESTAL NA AMAZONIA EXPLORAÇÃO FLORESTAL NO ESTADO DO PARÁ IMPACTOS DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL MADEREIRA CRITÉRIOS LEGAIS PARA EXPORAÇÃO FLORESTAL MERCADO MADEREIRO NA AMAZONIA MATERIAIS E MÉTODOS COLETA E ANÁLISE DOS DADOS RESULTADOS E DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS...30 REFERÊNCIAS...31 APÊNDICES...36 APÊNDICE A...37 APÊNDICE B...38

14 2 1 INTRODUÇÃO A floresta Amazônica é considerada a maior fonte de biodiversidade do planeta, possui uma grande heterogeneidade de espécies tanto da fauna quanto da flora. A região amazônica destaca-se por ser uma das principais produtoras de madeira tropical, sendo uma das suas principais atividades econômicas (PIOVESAN; REIS; SOUSA, 2012). Em função de possuir uma expressiva quantidade de espécies arbóreas de valor econômico, a floresta amazônica atraiu um grande número de indústrias madeireiras para a região. No Estado do Pará o setor florestal é considerado um dos mais importantes pelos empregos, renda e divisas que gera. Em 2008, o Pará obteve, não apenas da Amazônia, mas do Brasil, o título de maior produtor de madeira nativa (IDEFLOR, 2008; SANTANA et al., 2012). Em 2009, as empresas madeireiras extraíram em torno de 14,2 milhões de metros cúbicos de madeira em tora nativa, o equivalente a 3,5 milhões de árvores. Desse total, aproximadamente 47% dessa matéria-prima foi extraída no estado do Pará (PIOVESAN; REIS; SOUSA, 2012). Todavia, a extração de madeira realizada sem planejamento ou de forma predatória, consiste em uma das maiores ameaças para o equilíbrio do ecossistema amazônico. Nos últimos anos, em razão, principalmente, do crescente aumento da opinião pública quanto às questões de sustentabilidade, têm-se buscado cada vez mais a adoção de práticas de manejo que visem à redução dos danos causados pela retirada de madeira (FRANCEZ; CARVALHO; JARDIM, 2007). Apesar da grande heterogeneidade de espécies da flora amazônica, a extração madeireira ainda é direcionada a um pequeno número de espécies consideradas de grande aceitação no mercado e alto valor comercial, levando à exploração intensa e ao risco de exaustão das mesmas. Para o seu bom êxito, o manejo florestal sustentável requer informações quantitativas, qualitativas e botânicas das espécies e, principalmente, da condução bem feita das atividades (HIRAI et al., 2007). Aliado ao desenvolvimento das técnicas de manejo, pesquisas básicas devem ser desenvolvidas para um melhor entendimento do processo de recuperação das florestas manejas (AZEVEDO, 2006). A exploração florestal no Estado Pará, realizada de forma seletiva e direcionada a um pequeno grupo de espécies, contribuiu para a redução do estoque de espécies como: Swietenia macrophylla King (mogno), Aniba rosaeodora Ducke (pau-rosa), Bertholletia excelsa Kunth (castanheira), Euxylophora paraensis Huber (pau-amarelo), que eram abundantes no Estado do Pará e

15 atualmente fazem parte da lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção, de acordo com a Instrução Normativa nº 06 de 23/09/2008 do Ministério do Meio Ambiente (MMA, 2008). Identificar as espécies madeireiras nativas, que vem sofrendo maior pressão pelo setor madeireiro contribui para a elaboração de medidas legislativas que visem a proteção das mesmas, a fim de evitar a exploração excessiva que venha afetar a sobrevivência dessas espécies mais procuradas e buscar formas para melhor maneja-las, com estabelecimento de tratos silviculturais que possibilitem a manutenção dessas espécies nas florestas nativas, garantindo, dessa forma, a manutenção da biodiversidade e sustento da indústria madeireira que é um dos maiores geradores de renda da região Norte. 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Avaliar o volume de madeira em tora das espécies comerciais mais liberadas legalmente nos Planos de Manejo Florestal, no Estado do Pará, a fim de identificar aquelas que necessitam de possíveis medidas públicas que visem à regulamentação da intensidade de exploração, para manter um estoque na área que garanta a regeneração natural, em razão do alto volume de madeira dessas espécies que é comercializado a cada ano OBJETIVOS ESPECÍFICOS Identificar as três espécies mais exploradas e mais requeridas nos Planos de Manejo Florestal do Estado do Pará no período de 2009 a Identificar os munícipios do Estado do Pará que mais exploraram madeira em tora nativa e as espécies mais extraídas nesses munícipios no período de 2009 a Identificar a macrorregião do Estado do Pará que mais explorou madeira em tora nativa e qual espécie (considerando as três espécies mais exploradas) foi mais extraída nas diferentes macrorregiões no período de 2009 a 2013.

16 3 REVISÃO DE LITERATURA 3.1 EXPLORAÇÃO FLORESTAL NA AMAZÔNIA A maioria das florestas tropicais brasileiras estão concentradas na região amazônica e, do pouco mais de seis milhões de quilômetros quadrados que se estima ser hoje a área total da floresta amazônica na América do Sul, 60% estão em território brasileiro. A Amazônia possui grande importância para a estabilidade ambiental do Planeta (MMA, 2002, GARCIA et al., 2012; MDIC; FNABF, 2012). Nela estão fixadas mais de uma centena de trilhões de toneladas de carbono. Sua massa vegetal libera algo em torno de sete trilhões de toneladas de água anualmente para a atmosfera, via evapotranspiração, e seus rios descarregam cerca de 20% de toda a água doce que é despejada nos oceanos pelos rios existentes no globo terrestre (MMA, 2002). Apesar da importância do bioma amazônico, nos últimos anos grande parte da cobertura vegetal vem sendo alterada. Esse processo começou na década de 1960 e intensificou-se a partir da década de 1970 com os investimentos em larga escala do governo militar em estradas, hidrelétricas, mineração e colonização agropecuária. O desmatamento acumulado, que era inferior a 1% do território amazônico até início da década de 1970, atingiu quase 19% em 2013 com cerca de km 2 (IPAM; ISA; IMAZOM, 2014). Segundo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as taxas de desmatamento na Amazônia passaram de 2,1 milhão de hectares em 1988 para ha em 2010, uma diminuição média do ritmo de -1,6% a.a.. No entanto, em 2013, após quatro anos de queda nas taxas de desmatamento, 5,8 mil km 2 de mata foram destruídos, causando elevação de 29% na taxa de desmatamento em relação ao ano anterior (IPAM; ISA; IMAZOM, 2014). Em maio de 2016, o Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) registrou km² de florestas degradadas (florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira e/ou queimadas). Desse total, a grande maioria (91%) ocorreu no Pará, seguido por Rondônia (4%), Mato Grosso (4%) e Amazonas (1%) (FONSECA, et al., 2016). Quando se ouve falar em desmatamento pensa-se logo em atividades ilegais de remoção e supressão não autorizada de vegetação, seja ela nativa ou plantada. Esse preconceito decorre da forma histórica de ocupação e uso do solo em nosso país, criando um estigma inescapável para essa atividade, mesmo aquelas que decorrem de ações regulares e autorizadas (TAKEDA, 2015).

17 Na Amazônia a madeira extraída de florestas nativas pode ser legalmente obtida por duas maneiras: primeiro por Autorizações de Desmatamento, onde é realizado o corte de todo o volume de madeira presente em 20% da área total das propriedades rurais com presença de floresta; segundo por meio de corte seletivo de árvores mediante plano de manejo florestal sustentável (PMFS) aprovado pelo órgão ambiental competente (PINTO et al., 2009). De maneira geral, o manejo florestal sustentável implica numa exploração cuidadosa onde se retira um baixo volume de madeira, com a divisão da área em glebas pequenas, com elevado cuidado ambiental e visando a redução de impacto ao meio ambiente, com a aplicação de tratamentos silviculturais para potencializar a regeneração da floresta, fazendo com que no futuro possa haver outra colheita, e o monitoramento da área, para controlar a regeneração e ajudar o manejador e o empresário na tomada de decisões técnicas e comerciais (ALTOÉ, 2008). 3.2 EXPLORAÇÃO FLORESTAL NO ESTADO DO PARÁ No Estado do Pará a exploração florestal teve início nas florestas de várzea. No entanto, ao final da década de 1970, com a implantação de uma rede de estradas no leste do Pará, ocorreu um aumento significativo na exploração de madeira em florestas de terra firme. Com o advento da rodovia Belém-Brasília imensas áreas de florestas de terra firme foram ligadas a regiões densamente povoadas e com escassez de madeira, como o Nordeste e a região industrializada do Sudeste Brasileiro. Esse avanço ocorreu justamente quando os estoques de madeira no restante do Brasil estavam quase esgotados (UHL; BEZERRA; MARTINI, 1997). No Estado do Pará as Florestas Nacionais (Flonas) e Estaduais (Flotas), possuem capacidade para ofertar em torno de km 2 por meio de concessões florestais, dos quais o Estado já outorgou, por meio de concessão para exploração de recursos florestais, uma área total de ,122 ha (PEREIRA et al., 2011; SFB, 2013). O Pará possui aproximadamente km 2 de áreas com potencial para manejo florestal, o suficiente para suprir o setor madeireiro nos próximos 30 anos se permanecer constante a demanda anual de 6,6 milhões de metros cúbicos de toras (PEREIRA et al., 2011). De acordo com o Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental (SIMLAM) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Pará (SEMAS/PA) em 2012 foram liberadas aproximadamente 160 Autorizações de Exploração

18 Florestal (AUTEF s) de um total de 160 planos de manejo florestal cobrindo uma área de aproximadamente ha de floresta. Isso representou um volume de quase 3,2 milhões de metros cúbicos de madeira em tora e de pouco mais de m 3 de resíduos florestais (MONTEIRO et al., 2012). Segundo Santos, Pereira e Verissimo, (2013) o Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflor/PA), registrou um consumo de aproximadamente 4 milhões m³ de madeira em tora em 2012, sendo Portel ( ,89 m³), Pacajá ( m³), Tomé-Açu ( ,33 m³), Santarém ( ,60 m³), Paragominas ( ,83 m³), Almeirim ( ,78 m³), Anapu ( ,10 m³), Moju ( ,33 m³), Uruará ( ,75 m³), e Ipixuna do Pará ( ,74 m³) os dez maiores consumidores dessa madeira. 3.3 IMPACTOS DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL MADEREIRA A maioria das florestas tropicais nativas da Amazônia tem sido explorada de forma não sustentável, sem aplicação dos critérios de sustentabilidade do manejo florestal, o que caracteriza perda da cobertura florestal e da diversidade de espécies, antes mesmo que se tenha o conhecimento dessa riqueza natural (SOUZA et al., 2006). A exploração de florestas tropicais, como convencionalmente praticada nos países em desenvolvimento, reduz os estoques de madeira e causa grandes impactos econômicos e ecológicos nas florestas (HOLMES et al., 2002) A perda de biodiversidade é a principal consequência do desflorestamento na Amazônia. É possível evitar a erosão dos solos e recuperar corpos d água e ciclagem de nutrientes utilizando sistemas ecológicos simplificados, no entanto, trazer de volta espécies extintas, tem se tornado cada vez mais complicado (VIEIRA; SILVA e TOLEDO, 2005). Martins et al. (2003) afirmam que os impactos da exploração madeireira nas florestas nativas, considerando os efeitos na vegetação adulta remanescente na regeneração natural e no solo, devem ser observados no manejo dessas florestas, tendo em vista as implicações diretas na escolha do sistema de manejo a ser aplicado e na busca de respostas a questões básicas relacionadas a auto-ecologia das espécies envolvidas. Todavia, diversos autores (CARVALHO, 2002; SILVA, 2004; OLIVEIRA et al., 2005; FRANCEZ; CARVALHO; JARDIM, 2007) relatam que a diversidade de espécies arbóreas após a exploração tem aumentado ao longo do tempo, inclusive na área de

19 exploração convencional. Porém, o aumento se dá por um pequeno período, imediatamente após a exploração, sendo seguida por uma diminuição na diversidade e depois por um período de equilíbrio dinâmico. Estudos realizados por Carvalho, Silva e Lopes (2004) em floresta de terra firme, considerando duas intensidades de colheita de madeira, mostraram que o incremento diamétrico foi maior para a floresta explorada, independente da intensidade de exploração, do que para a área não-explorada, levando em consideração todas as espécies juntas. A composição florística é modificada nas áreas diretamente afetadas pela exploração e, depois, altera-se no decorrer dos anos pós-exploração (HIRAI, et al., 2012). A exploração de impacto reduzido permite que a floresta se recupere até a próxima colheita, uma vez que são deixadas árvores em pé e é realizado planejamento para redução dos danos a vegetação, inclusive à regeneração natural. Após a exploração são aplicados os tratamentos silviculturais, práticas de manejo que estimulam o crescimento tanto da vegetação adulta quanto da regeneração natural (BOLTZ; HOLMES; CARTER, 2003; SABOGAL et al., 2000). Além disso, Holmes et al., (2002), relata que a exploração de impacto reduzido, minimiza os danos às florestas residuais, o desgaste do solo e erosão, protegem a qualidade da água, atenuam os riscos de incêndios e potencialmente ajudam a manter a regeneração e proteção da diversidade biológica. 3.4 CRITÉRIOS LEGAIS PARA EXPORAÇÃO FLORESTAL A exploração de florestas nativas e formações sucessoras, depende de licenciamento pelo órgão competente do Sisnama, mediante aprovação prévia de Plano de Manejo Florestal Sustentável que contemple técnicas de condução, exploração, reposição florestal e manejo compatíveis com os variados ecossistemas que a cobertura arbórea forme (BRASIL, 2012). A adoção do manejo florestal é uma prática relativamente recente na Amazônia, apesar do desenvolvimento do sistema para a produção madeireira no Brasil ter iniciado a cerca de 30 anos. A exploração florestal, por meio de manejo, no Brasil foi primeiramente regulada pelo Código Florestal (Lei Nº 4.771/65), e uma variedade de decretos e atos administrativos, e embora este, tenha estabelecido que as florestas nativas só poderiam ser exploradas por meio do manejo florestal, sua regulamentação ocorreu quase 30 anos depois (TAKEDA, 2015). Atualmente a Lei Nº12.651/2012 regula a proteção e uso sustentável das florestas e demais formas de vegetação nativa, bem como, estabelece normas genéricas para aplicação do

20 manejo florestal com o objetivo de conciliar o uso e a conservação dos recursos florestais, para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema, objeto do manejo, e considerando a utilização de múltiplos produtos e subprodutos, bem como de outros bens e serviços de natureza florestal (BRASIL, 2012).Apesar de não possuir normas especificas sobre gestão florestal, o Código Florestal, como norma geral, se aplica a qualquer floresta, pública ou particular, e por isso os seus princípios são tão importantes para a correta compreensão (ROCHA, 2013). Em âmbito nacional a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) Nº 406, de 02 de fevereiro de 2009, estabelecer parâmetros técnicos para elaboração, apresentação, execução e avaliação técnica de Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) com fins madeireiros para florestas nativas e suas formas de sucessão no Bioma Amazônia, que deverão ser aplicados em qualquer nível de competência pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA). Desde 2006, com o processo de descentralização da gestão florestal, o PMFS é geralmente analisado e licenciado pelas OEMAs (Órgãos Estaduais de Meio Ambiente), exceto nas florestas públicas e unidades de conservação federais ou municipais, nos empreendimentos potencialmente causadores de impacto ambiental nacional ou regional ou nos casos de delegação, quando couber (GREENPEACE, 2006; IFT, 2012; HEIMANN; HOEFLICH, 2013). No Estado do Pará a Instrução Normativa Nº 05, de 10 de setembro de 2015, da SEMAS/PA regulamenta os procedimentos técnicos para elaboração, apresentação, execução e avaliação técnica de Plano de Manejo Florestal Sustentável nas florestas primárias, exploradas ou não, e suas formas de sucessão. A Instrução Normativa Nº 05 de 02 de setembro de 2009, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), dispõe sobre os procedimentos para a análise dos pedidos e concessão da Autorização para o Licenciamento Ambiental de atividades ou empreendimentos que afetem as unidades de conservação federais, suas zonas de amortecimento ou áreas circundantes. A Lei de Gestão de Florestas Públicas, (Lei Federal /2006), regulamentada pelo Decreto Federal 6.063/07, gerou novas perspectivas para o avanço do setor florestal brasileiro e para o aumento da área florestal manejada na Amazônia ao criar modalidades de gestão das florestas públicas para fins de produção sustentável, pautada na conservação dos recursos naturais e na geração de benefícios socioambientais (BRASIL, 2006). Dentre tais modalidades, o modelo de concessão florestal nasceu para permitir o uso racional das

21 florestas públicas brasileiras diante de um rígido controle e monitoramento do manejo florestal por parte do governo e da sociedade (IFT, 2012). 3.5 MERCADO MADEREIRO NA AMAZÔNIA A Amazônia brasileira é uma das principais regiões produtoras de madeira tropical no Brasil e no mundo, estando entre as três principais atividades econômicas da Amazônia, precedida pela pecuária e pela mineração industrial (PEREIRA; LENTINI, 2010; VERISSIMO; PEREIRA, 2014). O setor madeireiro apresenta grandioso potencial econômico e mostrando-se como importante gerador de renda (SILVA; SILVA; CORDEIRO, 2012). Em 2014 a produção de madeira em tora no Brasil alcançou valores de aproximadamente 30,8 milhões m 3, concentrada, principalmente, nos estados do Pará, Amazonas e Mato Grosso. Essa produção rendeu a terceira colocação entre os países tropicais, ficando atrás, apenas, da Indonésia e da Índia (ITTO, 2015). Os estados do Pará e de Rondônia responderam, conjuntamente, pela maior parte da produção de madeiras de espécies tropicais da Amazônia Legal no ano de 2013, estes estados produziram 8,7 milhões m 3 de madeira em tora, 69,7% do total produzido na região. Responderam, também, por aproximadamente 74% do valor total da produção gerada (R$ 1,8 bilhão) (BRASIL, 2015). De acordo com SFB (2014) a maior parte da produção de madeira serrada tropical para exportação tem origem no Pará (35,3%), seguido por Mato Grosso (25,8%) e Rondônia (14,5%). Essa produção é destinada, principalmente, para os Estados Unidos, França, Japão China e Países Baixos. Em 2009, a indústria madeireira da Amazônia Legal gerou aproximadamente empregos, dos quais quase foram empregos diretos e foram empregos indiretos. No estado do Pará foram gerados , dos quais eram empregos diretos e eram empregos indiretos (PEREIRA et al., 2010). O Produto Interno Bruto (PIB) da Amazônia Legal em 2010 foi cerca de R$ 306 bilhões, ou 8% do PIB nacional; o PIB per capita anual médio da Amazônia Legal atingiu cerca de R$ 13,3 mil por habitante (SANTOS; PEREIRA; VERISSIMO, 2013; IPAM; ISA; IMAZOM, 2014).

22 4 MATERIAIS E MÉTODOS 4.1 COLETA E ANÁLISE DOS DADOS O levantamento de dados foi realizado com base em uma pesquisa documental (ou de fontes primárias) a partir de arquivos públicos (documentos oficiais do estado), de acordo com a metodologia proposta por Marconi e Lakatos (2010). Foi realizado um levantamento de todas as Autorizações de Exploração Florestal (AUTEF s), dos Planos de Manejo Florestal PMF s e Planos Operacionais Anuais POA s emitidas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade SEMAS/PA no período de 01/01/2009 a 31/12/2013 que estão disponível em: Do total de AUTEF s emitidas pela SEMAS foram excluídas as direcionadas a manejo de açaí e de reflorestamento, e foram considerados, apenas, os planos que constavam como ativos na referida secretaria. Para a análise dos dados foi criada uma planilha no Microsoft Office Excel 2016 MSO versão , contendo as seguintes informações: (1) Número da AUTEF; (2) Ano da AUTEF; (3) Validade da AUTEF; (4) Número e ano do protocolo; Porte do projeto (5); (6) Município; (7) Coordenadas geográficas; (8) Área total da propriedade; (9) Área total do Manejo Florestal; (10) Área de Preservação Permanente (APP) da Unidade de Produção Anual (UPA); (11) Reserva Legal; (12) Área Antropizada; (13) Área autorizada da UPA; (14) Área líquida autorizada; (15) Quantificação de lenha/resíduos liberada (contendo as seguintes informações: 15.1 Volume estéreo (st) por hectare (ha); 15.2 Volume total (st)); (16) Espécies florestais do POA (contendo as seguintes informações: 16.1 Nome científico; 16.2 Nome popular; 16.3 Volume (m 3 /ha); 16.4 Volume total (m 3 )); (17) Volume autorizado (17.1 Volume (m 3 /ha); 17.2 Volume total (m 3 )) (APÊNDICE A). Após o cadastro das informações, foi realizado um filtro das informações para verificação de possíveis erros ao cadastrar as informações. Posteriormente foi criada uma nova planilha na qual foi realizada a análise dos dados apenas com as variáveis a serem estudas, sendo elas: Número da AUTEF, Município, Área líquida Autorizada (área destinada ao manejo florestal excluindo-se as áreas de APP e Antropizada), Volume total (st) de resíduos, Espécies e Volume total (m 3 ) de espécies (APÊNDICE A). A análise dos dados foi feita a partir da utilização de tabela dinâmica, recurso do Microsoft Office Excel, onde foram geradas tabelas e gráficos para avaliação dos dados. As espécies foram identificadas em nível de gênero e família de acordo com as informações da Lista de Espécies da Flora do Brasil disponível no site

23 A identificação das macrorregiões foi feita de acordo com a divisão do Estado proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 1990 (IBGE, 1990), o qual dividi o território paraense em: Baixo Amazonas, Marajó, Metropolitana de Belém, Nordeste Paraense e Sudeste Paraense (APÊNDICE B). 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO No período de 2009 a 2013 o Estado do Pará aprovou 884 Autorizações de Exploração Florestal (AUTEF) em áreas de florestas primárias, liberando legalmente ,0967m 3 de madeira de tora nativa e ,0665st de resíduos correspondendo a uma área líquida autorizada para o manejo de ,3804ha (Tabela 1). Em 2009 foram aprovadas 113 Autorizações de exploração florestal (Figura 1), com um volume liberado de ,1294m 3 e ,8996st de resíduos, com uma área líquida autorizada de ,2835ha (Tabela 1). Em 2010 foi observado o maior número de Autorizações de exploração florestal aprovadas para o Estado do Pará (305), correspondendo a cerca 34,5% de todas as Autorizações do período estudado com um aumento de mais de 100% em comparação ao ano anterior (Figura 1). Em 2010, também, houve a maior liberação de volume de madeira em toras ( ,5379m 3 ), de resíduos ( ,6621st) e de área líquida de manejo ( ,7593ha) (Tabela 1). Esse aumento, em relação ao ano anterior, pode ser justificado em função de 2010 ter sido um ano eleitoral. Figura 1. Número de Autorizações de Exploração Florestal (Autef s) liberados no período de 2009 a 2013 no Estado do Pará.

24 Em 2011 foi registrado o menor número de AUTEF s aprovadas (90), sendo liberados ,1245m 3 de madeira em tora, ,9715st de resíduos e ,3162ha de área liquida para o manejo (Tabela 1). No ano de 2012 foram aprovadas 179 AUTEF s (Figura 1), sendo liberados ,2557m 3 de madeira nativa em tora, ,9275st de resíduos e uma área líquida autorizada de ,9051ha (Tabela 1). Tabela 1. Volume de madeira em tora (m 3 ), Resíduos (st) e Área Líquida Autorizada (ha) nas Autorizações de Exploração Florestal (Autef s) aprovadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará no período de 2009 a ANO VOLUME (m 3 ) RESÍDUOS (st) ÁREA LÍQUIDA (ha) , , , , , , , , , , , , , , ,1163 Total , , ,3804 No ano de 2013 foram aprovadas 197 AUTEF s, sendo liberados legalmente ,0494m 3 de madeira nativa em tora e ,6058st de resíduos, correspondendo a uma área de manejo líquida de ,1163ha (Tabela 1). Segundo estudos do IDEFLOR (2014), o Estado do Pará em 2013 registrou no Sistema de Comercialização e Transportes de Madeiras Sisflora, a comercialização de ,36m³ de madeira em tora e ,22m³ de madeira processada, movimentando a cifra de R$ ,71 no mercado paraense. As espécies mais exploradas em 2009 foram Manilkara huberi (Ducke) Chevalier ( ,1479m 3 ), Hymenaea courbaril L. (98.831,8857m 3 ) e Dinizia excelsa Ducke (72.099,1530m 3 ) (Figura 2). Ao considerar as espécies mais requeridas nos projetos de manejo, H. courbaril foi a espécie mais solicitada, sendo requerida em 81,42% dos projetos, seguida da M. huberi solicitada em 71,68% e de Goupia glabra Aubl. solicitada em 51,33% (Figura 3). Em 2010 foram M. huberi ( ,1944m 3 ), H. courbaril ( ,2157m 3 ) e G. glabra ( ,8658m 3 ). Essas mesmas espécies também foram as mais requeridas nos projetos de manejo nesse ano, porém nesta ordem: H. courbaril, solicitada em 86,57% das AUTEF s, M. huberi em 78,67% e G. glabra em 58,36%. As espécies mais exploradas em 2011 foram M. huberi ( ,5309m 3 ), G. glabra (82.383,9873m 3 ) e D. excelsa (73.133,0354m 3 ) (Figura 1), por outro lado as mais requeridas foram a H. courbaril (78,89%), M. huberi (77,78%) e G. glabra (54,44%). Em 2012 as

25 espécies que tiveram o maior volume de madeira em tora extraído foram M. huberi ( ,8524 m 3 ), G. glabra ( ,8901 m 3 ) e H. courbaril ( ,2414m 3 ), e as mais requeridas nas autorizações de exploração florestal foram: H. courbaril (88,83%), M. huberi (81,01%) e G. glabra (59,22%). Para o ano de 2013 as espécies que tiveram o maior volume de madeira explorado foram M. huberi ( ,6732m 3 )H. courbaril ( ,9208m 3 ) e G. glabra ( ,9165m 3 ), sendo também essas espécies as mais requeridas, contudo na seguinte ordem: H. courbaril (88,83%), seguida de M. huberi (79,69%) e de G. glabra (62,45%). Figura 2. Espécies madeireiras com maiores volumes de madeira em tora liberados no período de 2009 a 2013 no Estado do Pará pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará. Ao considerar a soma do volume das espécies mais exploradas no período de 2009 a 2013, M. huberi foi a espécie com maior volume de madeira em tora liberado ( ,3988m 3 ). H. courbaril e G. glabra, foram a segunda e a terceira espécies mais exploradas, com um volume comercializado de ,5511m 3 e ,9353m 3, respectivamente. A soma do volume dessas três espécies corresponde a 24,53% do volume total em tora comercializado no Estado do Pará. Cabe ressaltar, no entanto, que a espécie M. huberi faz parte da lista das espécies vulneráveis e/ou ameaçadas de extinção do Estado do Pará de acordo com a Resolução do COEMA nº 54 de 24/10/ Pará (PARÁ, 2007).

26 Do total das espécies requeridas nas Autorizações de exploração florestal, H. courbaril foi a espécies mais solicitada, sendo listada em 86,19% das Autef s aprovadas pela SEMAS, seguida de M. huberi (78,39%) e G. glabra (58,48%) (Figura 3). As espécies requeridas diferem das mais exploradas em função do volume de madeira em tora que é solicitado por projeto, dessa forma M. huberi apontada como a espécie mais explorada é a segunda espécie mais requerida no Estado do Pará, o inverso ocorre com H. courbaril que é a segunda espécie com maior volume de madeira em tora liberado e a primeira mais solicitada nos projetos de manejo florestal. Figura 3. Espécies madeireiras mais requeridas nas Autorizações de exploração florestal (AUTEF s) no Estado do Pará no período de 2009 a 2013 aprovadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará. No período de 2009 a 2013 foram exploradas 743 espécies arbóreas, pertencentes a 244 gêneros e a 55 famílias. As famílias que apresentaram o maior número de espécies exploradas foram: Fabaceae (202), Sapotaceae (53), Lauraceae (47), Lecythidaceae (37) e Moraceae (34), essas famílias representaram 50,20% das espécies exploradas. Esse resultado está em conformidade com estudos de composição florística e fitossociologia realizados no Estado em que essas famílias aparecem entre aquelas com maior número de indivíduos (MELO, 2004; ARAÚJO, 2006; FRANCEZ; CARVALHO; JARDIM, 2007; SILVA; MATOS; FERREIRA, 2008; REIS et al., 2010). Demonstrando que as espécies exploradas no

27 manejo florestal estão concentradas em poucas famílias. Os gêneros com maior número de espécies exploradas foram Pouteria (20), Ocotea (17), Brosimum (16), Inga (16) e Virola (15). Já os gêneros com maior volume de madeira em tora extraída foram Manilkara com ,6067m 3, Hymenaea com ,8083m 3 e Goupia com ,9780m 3 Teixeira et al., (2011), utilizando o Documento de Origem Florestal (DOF), instituído pela Portaria/MMA N.253, de 18 de agosto de 2006 e regulamentado pela Instrução Normativa do IBAMA Nº 112/2006, verificaram que os dados volumétricos anuais da Manilkara huberi mostram um crescimento do consumo entre os anos de 2007 a 2010 correspondendo a ,04 m³, dos quais 60% são originários de Plano de Manejo Florestal Sustentável. Levando em consideração os anos de 2009 e 2010 o consumo de M. huberi alcançou equivalente a ,75 m³ e ,06 m³ respectivamente. Cabe ressaltar que o DOF utiliza não apenas os dados volumétricos licenciados no estado do Pará, mas sim pela grande maioria dos estados brasileiros. Além disso, esse sistema utiliza-se de informações como Plano de Manejo Florestal Sustentável, Uso alternativo do solo, Autorização de supressão da vegetação, Licenciamento, Exploração em florestas plantadas e Corte de árvore isolada. Segundo (IBAMA, 2010), durante o período de 2007 a 2009 o Sistema DOF registrou movimentação de espécies de madeira em todo o País. A Manilkara huberi apareceu como a segunda mais movimentada com 1,3 milhão m³, seguida pela Goupia glabra com 1,2 milhões de m³. A H. courbaril apareceu em nono lugar com pouco mais de 500 mil m³. De acordo com o IBAMA (2008), desde o início do funcionamento do Documento de Origem Florestal (DOF) até o ano de 2007, foi registrado a comercialização de espécies, em todo o território nacional, entretanto, apenas 34 espécies respondem por metade do volume total transportado e 25 espécies concentram metade do valor total das vendas, dentre as espécies, M. huberi, é a primeira espécie com maior volume movimentado, seguida das espécies Dinizia excelsa, Araucaria angustifolia, G. glabra e H. courbaril. Ainda segundo o levantamento do IBAMA (2008) o jatobá (H. courbaril) foi o produto que movimentou o maior número de recursos: R$ 249 milhões. Das 20 espécies mais comercializadas, o ipê (Handroanthus serratifolius) registrou o maior preço médio: R$ 1.139,95. Mas a espécie mais explorada foi a maçaranduba (M. huberi), com mais de 590 mil metros cúbicos. Os municípios que mais extraíram madeira em tora em 2009 foram Anapú ( ,3543m 3 ), Santarém ( ,4841) e Ipixuna do Pará ( ,6368m 3 ). Em 2010 o

28 maior quantitativo de madeira em tora foi liberado para os municípios de Portel ( ,5518m 3 ), Tomé-Açu ( ,3055m 3 ) e Santarém ( ,8024m 3 ). No ano de 2011, os municípios de Portel ( ,0436m 3 ), Santarém ( ,4923) e Anapú ( ,5536m 3 ), foram os que mais extraíram madeira no Estado. Para o ano de 2012 os munícipios com maior liberação de madeira foram: Portel ( ,3701m 3 ), Prainha ( ,9627m 3 ) e Paragominas ( ,5594m 3 ). Em 2013 os municípios que apresentaram maior volume de madeira em tora nativa comercializado foram Paragominas ( ,7098m 3 ), Prainha (309848,0343m 3 ) e Santarém ( ,7848m 3 ) No período de 2009 a 2013, os dez municípios que mais extraíram madeira em tora, em ordem decrescente, foram: Portel ( ,4258m 3 ), Santarém ( ,6230m 3 ), Paragominas ( ,9812m 3 ), Prainha ( ,7710m 3 ), Tomé-Açú ( ,7155m 3 ), Anapú ( ,6093m 3 ), Pacajá ( ,9817m 3 ), Almeirim ( ,2142m 3 ), Moju ( ,6537m 3 ) e Ipixuna do Pará ( ,7285m 3 ), o volume extraído por esses munícipios corresponde a 61,81% do total de madeira em tora liberado em todo o Estado do Pará (Figura 4). Ao considerar as espécies mais exploradas nesses munícipios M. huberi foi, a espécies com maior volume extraído, com exceção de Pacajá, em que a espécie mais exploda foi D. excelsa. Figura 4. Munícipios que liberaram o maior volume (m 3 ) de madeira em tora nativa nos de 2009 a 2013 legalmente pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará.

29 Nos anos de 2009 a 2013 a macrorregião do Estado do Pará que apresentou maior volume de madeira extraído foi o Baixo Amazonas, onde foram extraídos ,3286m 3 de madeira em tora (Tabela 2). Os munícipios que mais exploraram madeira nativa nessa macrorregião foram: Santarém ( ,1705m 3 ), Prainha ( ,3309m 3 ) e Almeirim ( ,0046m 3 ). Tabela 2. Volume de madeira em tora (m³) liberado legalmente nas macrorregiões do Estado do Pará nos anos de 2009 à 2013 pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará. MACRORREGIÕES* Anos Baixo Nordeste Sudeste Sudoeste Marajó Amazonas Paraense Paraense Paraense , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,2695 Soma , , , , ,3887 *Foi excluída a região Metropolitana de Belém por não apresentar volume de madeira em tora liberado no período estudado. O Baixo Amazonas destaca-se por possuir grandes polos madeireiros, como o polo de produção da calha norte paraense (representado pelos munícipios: Alenquer, Almeirim, Faró, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná e Prainha), que segundo IDEFLOR (2014), em 2013 teve participação de 5,4 % do valor movimentado no mercado de madeira no Estado com R$ ,55, sendo o município de Prainha o principal produtor de madeira em tora da região representando 42,4 % e o município de Almeirim que concentrou 44,1% da comercialização da madeira processada, na região. Tabela 3. Volume de madeira em tora (m³) das espécies mais exploradas legalmente no Estado do Pará nos anos de 2009 à 2013 pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará. MACRORREGIÕES* M. huberi H. courbaril G. glabra Baixo Amazonas , , ,3436 Marajó , , ,7612 Nordeste Paraense , , ,4491 Sudeste Paraense , , ,1491 Sudoeste Paraense , , ,2323 Total Geral , , ,9353 *Foi excluída a região Metropolitana de Belém por não apresentar volume de madeira em tora liberado no período estudado. A M. huberi e G. glaba tiveram o maior quantitativo de madeira liberada na macrorregião do Baixo Amazonas com um volume extraído de ,1078m 3 e ,3436m 3, respectivamente (Tabela 3; Figura 5A e 5C). A H. courbaril, foi mais

30 explorada na região do Sudoeste Paraense ( ,2205m 3 ) (Tabela 3; Figura 5B), sendo, nessa região, mais extraída nos munícipios de Uruará (48.513,9461m 3 ), Anapú (45.597,6471m 3 ) e Pacajá (33.150,4812m 3 ). Figura 5. Volume de madeira em tora das espécies Manilkara huberi (A), Hymenaea courbaril (B) e Goupia glabra (C) liberado legalmente pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará nas diferentes macrorregiões do Estado no período de 2009 à A B C

31 A grande pressão sofrida pelas três espécies mais exploradas no período de 2009 a 2013, pode estar relacionada a suas finalidades e suas características físicas e anatômicas. A M. huberi, por exemplo, é uma espécie de grande porte, fuste longo e retilíneo, sua madeira apresenta alta durabilidade natural em contato com o solo de terra-firme, sendo indicada para utilização em cercas, postes, assoalhos, entre outras aplicações (COSTA; CARVALHO; BERG, 2007). A H. courbaril, a segunda espécie mais explorada no Estado do Pará, apresenta madeira de alta densidade básica, sendo empregada em construção civil, marcenaria, peças torneadas, instrumentos musicais e laminados (MELO; MENDES, 2005). A G. glabra, terceira espécie mais explorada, possui madeira pesada e dura, com resistência mecânica média e boa trabalhabilidade, apresenta moderada resistência a fungos, aos cupins e ao apodrecimento. Pode ser utilizada como tábuas para assoalhos, caibros, ripas, móveis, postes, embarcações, compensados, lenha e carvão, etc. A casca da árvore é popularmente usada como analgésico dentário (SCHWENGBER; SMIDERLE, 2005; HIRAI et al., 2007). O grande volume de madeira, das espécies apontadas nesse trabalho, liberado a cada ano chama a atenção para a necessidade de medidas protecionistas que visem regulamentar o volume liberado por espécie e o desenvolvimento de estudos voltados a anatomia da madeira para que possam ser encontradas espécies capazes de substituir ou diminuir a pressão sobre as atuais que estão sofrendo maior pressão do setor madeireiro, para que dessa forma, possa ser evitado o que ocorreu com espécies como Swietenia macrophylla King (Mogno), Aniba rosaeodora Ducke (Pau-rosa), Bertholletia excelsa Kunth (Castanheira), Euxylophora paraensis Huber (Pau-amarelo), que antes eram abundantes no Estado do Pará, e atualmente fazem parte da lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção de acordo com a Instrução Normativa nº 06 de 23/09/2008 do Ministério do Meio Ambiente. Apesar do avanço nas pesquisas em manejo florestal na Amazônia, ainda existe uma carência de informações técnicas para uma melhor compreensão dos aspectos ecológicos, inerentes ao processo de recuperação de uma floresta manejada para os próximos ciclos de corte e carências de experiências práticas de manejo florestal (AZEVEDO, 2006). Nesse sentido, análise fitossociológica e o monitoramento da dinâmica da floresta são ferramentas imprescindíveis para avaliar a extensão dos impactos da exploração madeireira na floresta remanescente e sua capacidade de se recuperar para a próxima colheita (REIS et al., 2013). A legislação brasileira estabelece que a Floresta Amazônica deve ser explorada sob o princípio do rendimento sustentável, contudo, ainda falta estabelecer intensidades de exploração que sejam economicamente viáveis e ecologicamente aceitáveis,

32 isto é, determinado pelo ritmo de crescimento de cada espécie, que depende da biologia, da fotossíntese, da abertura de clareiras devido à exploração e da dinâmica do povoamento (composição de espécies, distribuição espacial, suscetibilidade à exploração, mortalidade, ingresso, crescimento e incrementos) em área sob manejo florestal sustentável (AZEVEDO, 2006). 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS - As espécies mais exploradas no Estado do Pará no período de 2009 a 2013 foram Manilkara huberi, Hymenaea courbaril e Goupia glabra, respectivamente. Essas espécies também foram as mais requeridas, porém na seguinte ordem: Hymenaea courbaril, Manilkara huberi e Goupia glabra. - Os municípios que mais extraíram madeira em tora foram: Portel, Santarém, Paragominas, Prainha, Tomé-Açú, Anapú, Pacajá, Almeirim, Moju e Ipixuna do Pará. A espécie mais explorada nesses munícipios Manilkara huberi, com exceção de Pacajá, em que a espécie mais explorada foi Dinizia excelsa. - A macrorregião do Estado do Pará que apresentou maior volume de madeira extraído foi o Baixo Amazonas, sendo Manilkara huberi e Goupia glabra as espécies mais exploradas nessa macrorregião. - Das três espécies mais exploradas apontadas nesse trabalho, Manilkara huberi já está inclusa na lista de espécies vulneráveis e/ou ameaçadas de extinção do Estado do Pará de acordo com a Resolução do COEMA nº54 de 24/10/ Pará. Esse fato chama atenção para o desenvolvimento de políticas públicas reguladoras e atividades silviculturas voltadas à preservação dessa espécie nos Planos de Manejo Florestal, bem como para as demais espécies apontadas neste trabalho, tendo em vista o grande volume que é comercializado a cada ano e os futuros ciclos de corte. Com isso, a fim de aumentar o número de madeiras ofertadas ao mercado e diminuir a pressão nas que atualmente vêm sendo excessivamente extraídas recomenda-se o desenvolvimento de pesquisas relacionadas anatomia e a qualidade da madeira de outras espécies.

33 REFERÊNCIAS ALTOÉ, F. E. História e Evolução da Colheita Florestal no Brasil p. Monografia (Bacharel em Engenharia florestal) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Seropédica, ARAÚJO, H. J. B. Inventário florestal a 100% em pequenas áreas sob manejo. Revista Acta Amazonica, Manaus, v. 36, n. 4, p , AZEVEDO, C. P. Dinâmica de florestas submetidas a manejo na Amazônia Oriental: Experimentação e simulação f. Tese (Doutorado em Manejo Florestal) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, BOLTZ, F.; HOLMES, T.P.; CARTER, D.R. Economic and environmental impacts of conventional and reduced-impact logging in Tropical South America: a comparative review. Forest Policy and Economics, Reino Unido, v.5, n.1, p.69-81, BRASIL. Lei nº de 02 de março de Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para a produção sustentável. Diário oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 3 março BRASIL. Lei de 15 de setembro de Revogada pela Lei nº (de 25/5/2012). Institui o novo Código Florestal. Diário oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 16 setembro BRASIL. Lei de 28 março de Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Diário oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 29 março BRASIL. Plano anual de outorga florestal Ministério do Meio Ambiente, Serviço Florestal Brasileiro. Brasília: SFB, p. CARVALHO, J. O. P. de. Changes in the floristic composition of a terra firme rain forest in Brazilian Amazonia over an eight-year period in response to logging. Revista Acta Amazonica, Manaus, v. 32, n. 2, p , CARVALHO, J. O. P. de; SILVA, J. N. M.; LOPES, J. do C. A. Growth rate of a terra firme rain forest in brazilian amazonia over na eight-year period in response to logging. Revista Acta Amazonica, Manaus, v. 34, n. 2., p , CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Estabelece parâmetros técnicos a serem adotados na elaboração, apresentação, avaliação técnica e execução de Plano de Manejo Florestal Sustentável- PMFS com fins madeireiros, para florestas nativas e suas formas de sucessão no bioma Amazônia. Resolução n. 406, de 02 de fevereiro de Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 26, 06 fev Seção 1, p 100. COSTA, D. H. M; CARVALHO, J. O. P. de; BERG, E. V. D. Crescimento diamétrico de maçaranduba (Manilkarahuberi Chevalier) após a colheita da madeira. Revista Amazônia: Ci. & Desenv., Belém, v. 3, n. 5, p.65-76, jul./dez

34 FONSECA, A. et al. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (maio 2016) SAD. Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia. Belém: IMAZON, p. FRANCEZ, M. L.de B.; CARVALHO, J. O. P de; JARDIM, F. C. da S. Mudanças ocorridas na composição florística em decorrência da exploração florestal em uma área de floresta de Terra firme na região de Paragominas, PA. Acta amazônica, Manaus, v. 37, n. 2, p , GARCIA, F. M. et al. Rendimento no Desdobro de Toras de Itaúba (Mezilaurus itauba) e Tauari (Couratari guianensis) Segundo a Classificação da Qualidade da Tora. Floresta e Ambiente, v.19, n.4, p , GREENPEACE. A descentralização da gestão florestal na Amazônia brasileira. Relatório técnico, p. HEIMANN, J. de P.; HOEFLICH, V. A. O processo de descentralização da gestão florestal brasileira a partir da lei de Gestão de Florestas Públicas - lei /06. Revista Floresta, Curitiba-PR, v. 43, n. 3, p , HIRAI, E. H.; CARVALHO, J. O. P. de; PINHEIRO, K. A. O. Comportamento populacional de cupiúba (Goupia glabra Aublet) em floresta de terra firme na fazenda Rio Capim, Paragominas, PA. Revista de Ciências Agrárias, Belém, v. 47, p , HIRAI, E. H. et al. Efeito da exploração florestal de impacto reduzido sobre a regeneração natural em uma floresta densa de terra firme no município de Paragominas na Amazônia brasileira. Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 40, n. 95, p , HOLMES, T.P. et al. Custos e benefícios financeiros da exploração de impacto reduzido em comparação à exploração convencional na Amazônia Oriental. Fundação Floresta Tropical/ Instituto Floresta Tropical. Belém: IFT, INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS IBAMA. Reestruturação: Aumenta o foco em fiscalização, licenciamento e autorizações. Revista IBAMA Ano II, N Disponível em: Acesso em 14 de Jul INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS. DOF: Informação estratégica para a gestão florestal no Brasil: período Brasília: IBAMA, p. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Divisão regional do Brasil em mesoregiões e microregiões geográficas. Rio de Janeiro: IBGE, vol. 1, p. INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE - INSTITUTO CHICO MENDES. Instrução Normativa nº 05 de 02 de setembro de Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 03 setembro

35 INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL DO ESTADO DO PARÁ - IDEFLOR. Plano Anual de Outorga Florestal Belém: IDEFLOR, p. INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL DO ESTADO DO PARÁ - IDEFLOR. Plano Anual de Outorga Florestal Belém: IDEFLOR, p. INSTITUTO DE PESQUISA AMBIENTAL DA AMAZÔNIA - IPAM; O INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL - ISA; INSTITUTO DO HOMEM E MEIO AMBIENTE DA AMAZÔNIA - IMAZOM. O Aumento no Desmatamento na Amazônia em 2013: um ponto fora da curva ou fora de controle. Brasília-DF, INSTITUTO FLORESTA TROPICAL. Manejo Florestal e Exploração de Impacto Reduzido em Florestas Naturais de Produção da Amazônia Informativo Técnico do IFT 1. IFT. Belém: IFT, Disponível em Acesso em: 17 jul/2016. INTERNATIONAL TROPICAL TIMBER ORGANIZATION - ITTO. Biennial Review And Assessment Of The World Timber Situation Increase Corporation- Tokyo, MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodología científica. 7.ed. São Paulo: Atlas, p. MARTINS, S. S. et al. Efeito da exploração florestal seletiva em uma floresta estacional semidecidual. Revista Árvore, Viçosa-MG, v. 27, n. 1, p , MELO, M. da G. G. de.; MENDES, A. M. da S. Jatobá (Hymenaeacourbaril L.). Manaus: Rede de Sementes da Amazônia. (Informativo Técnico Rede de Sementes da Amazônia n. 9), Disponível em:< Acesso em: 03 Mar MELO, S. C. Florística, fitossociologia e dinâmica de duas florestas secundárias antigas com histórias de uso diferentes no nordeste do Pará-brasil. 134 p. Dissertação (Mestrado em Recursos Florestais) - Universidade de São Paulo, Piracicaba, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA. Avaliação e identificação de áreas e ações prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade nos biomas brasileiros. Brasília: MMA/SBF, p. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR MDCI; FÓRUM NACIONAL DE ATIVIDADES DE BASE FLORESTAL FNABF. Subsídios e Proposições para a Formulação de uma Política Industrial Sustentável para a Amazônia. Proposta /2009. Brasília, 2012 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA. Instrução Normativa n 6, de 23 de setembro de Lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 145, n. 185, 24 set Seção 1, p MONTEIRO, A. et al. Transparência Manejo Florestal, Estado do Pará Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia. Belém: IMAZON, p.

36 OLIVEIRA, L, de. et al. Efeito da exploração de madeira e tratamentos silviculturais na composição florística e diversidade de espécies em uma área de 136ha na Floresta Nacional do Tapajós, Belterra, Pará. Scientia Forestalis, Piracicaba-SP n. 69, p , PARÁ. CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE COEMA. Lista de espécies da flora e da fauna ameaçadas no Estado do Pará. Resolução Nº 54, de 24 de outubro de PARA. SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE DO PARÁ- SEMAS/PA. Instrução Normativa n. 5, de 10 de setembro de Dispõe sobre procedimentos técnicos para elaboração, apresentação, execução e avaliação técnica de Plano de Manejo Florestal Sustentável PMFS nas florestas nativas exploradas ou não e suas formas de sucessão no Estado do Pará, e dá outras providências. Diário Oficial do Estado do Pará. Belém, PA, n.32969, 11 de set p PEREIRA, D; LINTINI, M. Guia SAMFLOR. Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON), p. PEREIRA, D. et al. Fatos Florestais da Amazônia Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia. Belém: IMAZON, p. PEREIRA, D. et al. Oferta e demanda de áreas para manejo florestal no Estado do Pará. Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia. Belém: IMAZON, p. PINTO, A. et al. Diagnóstico Socioeconômico e Florestal do Município de Paragominas. Relatório Técnico. Belém/PA: Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia Imazon, p. PIOVESAN, P. R. R.; REIS, A. R. S.; SOUZA, D. V. Rendimento na Produção de Madeira Serrada de Ipê (Handroanthus sp). Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.9, n.17; p REIS, L. P. et al. Avaliação do potencial madeireiro na Floresta Nacional do Tapajós após 28 anos da exploração florestal. Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, v. 30, n. 64, p , REIS, L. P. et al.efeito da exploração de impacto reduzido em algumas espécies de Sapotaceae no leste da Amazônia. Revista Floresta, Curitiba - PR, v. 43, n. 3, p , jul. / set, ROCHA, M. T. P. Concessão de florestas públicas: considerações sobre o 1º edital do estado do Pará. Revista Eletrônica da Procuradoria Geral do Estado do Pará, Belém-PA, v. 1, n. 1, SABOGAL, C. et al. Diretrizes técnicas para a exploração de impacto reduzido em operações florestais de terra firme na Amazônia brasileira. Belém: Projeto manejo florestal sustentável em escala comercial na Amazônia brasileira, p. SANTANA, A. C. de. et al. O valor econômico da extração manejada de madeira no Baixo Amazonas, Estado do Pará. Revista Árvore, Viçosa, v.36, n.3, p , 2012.

37 SANTOS, D.; PEREIRA, D.; VERISSIMO, A. O estado da Amazônia: uso da terra. Belém, PA: Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON), SCHWENGBER, D. R.; SMIDERLE, O. J. Cupiúba (Goupia glabra Aubl.). Manaus: Rede de Sementes da Amazônia. (Informativo Técnico Rede de Sementes da Amazônia nº7), Disponível em:< Acesso em: 03 Marco/2014. SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO - SFB. Florestas do Brasil em resumo : dados de Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Brasília: SFB, SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO - SFB. Panorama Econômico do Setor Florestal. Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Brasília: SFB, SILVA, E. J. V da. Dinâmica de florestas manejadas e sob exploração convencional na amazônia oriental p. Dissertação (Doutorado em Ciência da Engenharia Ambiental) Escola de Engenharia de São Carlos-Universidade de São Paulo, São Paulo, SILVA, K. E. da; MATOS, F. D. de A.; FERREIRA, M. M. Composição florística e fitossociologia de espécies arbóreas do Parque Fenológico da Embrapa Amazônia Ocidental. Acta Amazonica, Manaus, v. 38, n.2, p , SILVA, L. F. da.; SILVA, M. L. da; CORDEIRO, S. A. Analise do mercado mundial de madeiras tropicais. Revista de Política Agrícola, Brasilia-DF, n.3, SOUZA, D. R. et al. Análise estrutural em floresta ombrófila densa de terra firme não explorada, Amazônia Oriental. Revista Árvore, Viçosa, v. 30, n.1, p , TAKEDA, W. M. Análise da exploração florestal de espécies nativas na Amazônia Ocidental p. Dissertação (Mestrado em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia) Universidade Federal do Amazonas, Manaus-AM, TEIXEIRA, A. S. de A. et al. Dinâmica de comercialização da espécie Manilkara huberi (Ducke) no Brasil. In. 5º Simpósio Latino-americano sobre Manejo Florestal, 2011, Santa Maria. Anais... Santa Maria, RS p. VERISSIMO, A.; PEREIRA, D. Produção na Amazônia Florestal: características, desafios e oportunidades. Parcerias Estratégica, Brasília-DF. v. 19, n. 38, p , VIEIRA, I. C. G.; SILVA, J. M. C. da.; TOLEDO, P. M. de. Estratégias para evitar a perda de biodiversidade na Amazônia. Estudos Avançados. v. 19, n. 54, UHL, C.; BEZERRA, O.; MARTINI, A. Ameaça à Biodiversidade na Amazônia Oriental. Belém: IMAZON, p. (Série Amazônia n.6).

38 APÊNDICES

39 APÊNDICE A. Modelo da planilha do Microsoft Office Excel 2016 MSO versão , Com as informações cadastradas para análise. A B C

ARTIGO COM APRESENTAÇÃO BANNER - PRODUÇÃO VEGETAL PRODUÇÃO E VALOR DA EXTRAÇÃO DE MADEIRA EM TORA NO ESTADO DO PARÁ DE 2000 A 2012

ARTIGO COM APRESENTAÇÃO BANNER - PRODUÇÃO VEGETAL PRODUÇÃO E VALOR DA EXTRAÇÃO DE MADEIRA EM TORA NO ESTADO DO PARÁ DE 2000 A 2012 ARTIGO COM APRESENTAÇÃO BANNER - PRODUÇÃO VEGETAL PRODUÇÃO E VALOR DA EXTRAÇÃO DE MADEIRA EM TORA NO ESTADO DO PARÁ DE 2000 A 2012 ELESANDRA DA SILVA ARAÚJO, MARIO LIMA DOS SANTOS, MARCOS VICTOR DA CONCEIÇÃO

Leia mais

MANILKARA HUBERI STANDLEY (MAÇARANDUBA), EM UMA FLORESTA NATURAL NA REGIÃO DE PARAGOMINAS, PA 1.

MANILKARA HUBERI STANDLEY (MAÇARANDUBA), EM UMA FLORESTA NATURAL NA REGIÃO DE PARAGOMINAS, PA 1. MANILKARA HUBERI STANDLEY (MAÇARANDUBA), EM UMA FLORESTA NATURAL NA REGIÃO DE PARAGOMINAS, PA. HIRAI, Eliana Harumi ; CARVALHO, João Olegário Pereira de. INTRODUÇÃO O sucesso do manejo florestal sustentável

Leia mais

Cadeia Produtiva de Madeira na Amazônia Brasileira

Cadeia Produtiva de Madeira na Amazônia Brasileira Cadeia Produtiva de Madeira na Amazônia Brasileira Marie Gabrielle Piketty CIRAD-USP Baseado sobre trabalhos liderados pelo IMAZON, Belém, Para Entre outros: Lentini M., Verissimo A., Sobral L, 2003. Fatos

Leia mais

Licenciamento Florestal: Biomas Mata Atlântica e Pampa

Licenciamento Florestal: Biomas Mata Atlântica e Pampa Licenciamento Florestal: Biomas Mata Atlântica e Pampa Diego Melo Pereira Eng. Agrônomo Msc. Chefe da Divisão de Flora (Licenciamento e Cadastro Florestal) SEMA/RS Lei Federal 11.428/2006 Art. 2 o Para

Leia mais

Manejo Florestal. Edson Vidal Professor Doutor Departamento de Ciências Florestais Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP

Manejo Florestal. Edson Vidal Professor Doutor Departamento de Ciências Florestais Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP Manejo Florestal Edson Vidal Professor Doutor Departamento de Ciências Florestais Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/USP Manejo florestal é um sistema de colheita que minimiza ambientalmente

Leia mais

COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA.

COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA. COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA. HIRAI, Eliana Harumi ; CARVALHO, João Olegário Pereira de. INTRODUÇÃO

Leia mais

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO MANEJO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS NATIVAS

TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO MANEJO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS NATIVAS 5 TECNOLOGIAS DE BAIXO CARBONO MANEJO SUSTENTÁVEL DE FLORESTAS NATIVAS O projeto Na perspectiva de colaborar com o esforço brasileiro de redução de emissões de Gases de Efeito de Estufa (GEE), o Governo

Leia mais

Distribuição espacial de serrarias legalizadas no Estado do Amapá, Brasil

Distribuição espacial de serrarias legalizadas no Estado do Amapá, Brasil http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.42-549-1 Distribuição espacial de serrarias legalizadas no Estado do Amapá, Brasil Camila E. Severiano 1, Edmilson das M. Batista 2, Frederico D. Fleig

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 9, DE 8 DE MAIO DE 2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 9, DE 8 DE MAIO DE 2015 INSTRUÇÃO NORMATIVA N 9, DE 8 DE MAIO DE 2015 O PRESIDENTE SUBSTITUTO DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA, designado pela Portaria GM/MMA nº 173, de 23 de

Leia mais

Cadeia Produtiva da Silvicultura

Cadeia Produtiva da Silvicultura Cadeia Produtiva da Silvicultura Silvicultura É a atividade que se ocupa do estabelecimento, do desenvolvimento e da reprodução de florestas, visando a múltiplas aplicações, tais como: a produção de madeira,

Leia mais

SER-457 População, Espaço e Ambiente - Proposta de artigo para apresentação

SER-457 População, Espaço e Ambiente - Proposta de artigo para apresentação SER-457 População, Espaço e Ambiente - Proposta de artigo para apresentação Caracterização de municípios na cadeia produtiva de madeira no norte mato-grossense Aluno: Vinícius do Prado Capanema. Professores:

Leia mais

Aspectos legais, administrativos e operacionais da Supressão vegetal

Aspectos legais, administrativos e operacionais da Supressão vegetal Aspectos legais, administrativos e operacionais da Supressão vegetal Igor Pinheiro da Rocha Engenheiro Florestal, M.Sc. Porque suprimir vegetação Desenvolvimento Porém Desmatamento Operação sem controle

Leia mais

Estado do Pará. Resumo

Estado do Pará. Resumo André Monteiro, Dalton Cardoso, Denis Conrado, Adalberto Veríssimo & Carlos Souza Jr. (Imazon) Resumo Neste boletim Transparência Manejo Florestal do Pará avaliamos a situação de exploração madeireira

Leia mais

DOCUMENTO DE ORIGEM FLORESTAL

DOCUMENTO DE ORIGEM FLORESTAL DOCUMENTO DE ORIGEM FLORESTAL DOF APRESENTAÇÃO O Documento de Origem Florestal (DOF) é uma licença obrigatória de transporte de produtos e subprodutos florestais de Origem de espécies nativas. LEGISLAÇÕES

Leia mais

ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO

ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO O estado de Mato Grosso está localizado na região Centro-Oeste do Brasil, fazendo fronteira com os estados do Pará e Amazonas ao norte, Mato

Leia mais

Manejo florestal como alternativa sustentável na Amazônia

Manejo florestal como alternativa sustentável na Amazônia Manejo florestal como alternativa sustentável na Amazônia XIII Congresso Florestal do Rio Grande do Sul José Natalino Macedo Silva Professor Visitante Universidade Federal Rural da Amazônia MARCOS HISTÓRICOS

Leia mais

Osvaldo Antonio R. dos Santos Gerente de Recursos Florestais - GRF. Instituto de Meio Ambiente de MS - IMASUL

Osvaldo Antonio R. dos Santos Gerente de Recursos Florestais - GRF. Instituto de Meio Ambiente de MS - IMASUL Osvaldo Antonio R. dos Santos Gerente de Recursos Florestais - GRF Instituto de Meio Ambiente de MS - IMASUL Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico - SEMADE Presidência da República Casa

Leia mais

Detalhamento da avaliação da disponibilização de informações florestais pela Sema-MT

Detalhamento da avaliação da disponibilização de informações florestais pela Sema-MT Autorizações e Licenças Detalhamento da avaliação da disponibilização de informações florestais informação 1 Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Licença Ambiental Única (LAU) Lei I. pedidos de licenciamento,

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 DIVERSIDADE DE ESPÉCIES E SUA ABUNDÂNCIA EM UMA FLORESTA

Leia mais

Estado do Pará. Resumo

Estado do Pará. Resumo 2007 a 2008 Estado do Pará André Monteiro, Dalton Cardoso, Adalberto Veríssimo & Carlos Souza Jr. (Imazon) Resumo Neste primeiro boletim Transparência Manejo Florestal do Pará avaliamos a situação da exploração

Leia mais

Oferta e demanda de áreas para manejo florestal no Estado do Pará Denys Pereira*, Daniel Santos, Adalberto Veríssimo & Rodney Salomão

Oferta e demanda de áreas para manejo florestal no Estado do Pará Denys Pereira*, Daniel Santos, Adalberto Veríssimo & Rodney Salomão Oferta e demanda de áreas para manejo florestal no Estado do Pará Denys Pereira*, Daniel Santos, Adalberto Veríssimo & Rodney Salomão O Pará é o principal Estado madeireiro do país, com uma produção anual

Leia mais

Adriano Venturieri. Chefe Geral Embrapa Amazônia Oriental

Adriano Venturieri. Chefe Geral Embrapa Amazônia Oriental Adriano Venturieri Chefe Geral Embrapa Amazônia Oriental Brasília, 12 dezembro de 2014 Desafios e perspectivas para pesquisa em apoio ao desenvolvimento sustentável amazônico Sistema Embrapa de Inteligência

Leia mais

Instituto O Direito Por Um Planeta Verde Projeto "Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos"

Instituto O Direito Por Um Planeta Verde Projeto Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos Instituto O Direito Por Um Planeta Verde Projeto "Direito e Mudanças Climáticas nos Países Amazônicos" Tema: Desmatamento Legislação Federal Lei nº 4.771, de 15.09.1965, que institui o novo Código Florestal

Leia mais

Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (novembro de 2014) SAD

Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (novembro de 2014) SAD Resumo O SAD detectou 195 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal em novembro de 2014. Isso representou um aumento de 427% em relação a novembro de 2013 quando o desmatamento somou 37 quilômetros

Leia mais

Instrução Normativa IBAMA n. 06 de 07/04/2009

Instrução Normativa IBAMA n. 06 de 07/04/2009 Instrução Normativa IBAMA n. 06 de 07/04/2009 Publicado no DO em 8 abr 2009 Dispõe sobre a emissão da Autorização de Supressão de Vegetação - ASV e as respectivas Autorizações de Utilização de Matéria-Prima

Leia mais

Estado do Mato Grosso. Resumo

Estado do Mato Grosso. Resumo André Monteiro, Denis Conrado, Dalton Cardoso, Adalberto Veríssimo & Carlos Souza Jr. (Imazon) Resumo Neste boletim Transparência Manejo Florestal do Mato Grosso avaliamos a situação da exploração madeireira

Leia mais

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DA FLORESTA SECUNDÁRIA EM UM PERÍMETRO URBANO, BELÉM-PA

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DA FLORESTA SECUNDÁRIA EM UM PERÍMETRO URBANO, BELÉM-PA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DA FLORESTA SECUNDÁRIA EM UM PERÍMETRO URBANO, BELÉM-PA Lucas Guimarães Pereira 1, Caio Felipe Almeida Rodrigues 2, Aryane Rafaela Monteiro Rodrigues 3, Ademir Roberto

Leia mais

Manejo Florestal Sustentável na Amazônia

Manejo Florestal Sustentável na Amazônia VII Simpósio da Pós-graduação em Ciências Florestais UFV, Viçosa MG, 18 setembro 2012 Manejo Florestal Sustentável na Amazônia Niro Higuchi (niro@inpa.gov.br) Eng Florestal (UFPR), Pesquisador do INPA

Leia mais

Código Florestal Brasileiro

Código Florestal Brasileiro Prof. Dr. Thiago Leite Engenheiro Florestal (UnB-DF) Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais com ênfase em Educação Ambiental (UnB-DF) Doutorado em Ciências Florestais com ênfase em Agroecologia (UnB-DF)

Leia mais

Monitoramento e Transparência do setor florestal de Mato Grosso

Monitoramento e Transparência do setor florestal de Mato Grosso Monitoramento e Transparência do setor florestal de Mato Grosso Denis Conrado Equipe André Monteiro, Dalton Cardoso, Adalberto Veríssimo e Carlos Souza Jr. Apoio Parceria Março/2014 1 Método Plano de manejo

Leia mais

DESMATAMENTO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ATRAVÉS DO PRODES NO ESTADO DO PARÁ

DESMATAMENTO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ATRAVÉS DO PRODES NO ESTADO DO PARÁ DESMATAMENTO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ATRAVÉS DO PRODES NO ESTADO DO PARÁ Andrea de Souza Fagundes(*), Bruna Larissa Rosendo Pereira, Mauricio Castro Da Costa *Instituto de Estudos Superiore da Amazônia

Leia mais

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (setembro de 2015) SAD

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (setembro de 2015) SAD Resumo O SAD detectou 229 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal em setembro de 2015. Isso representou uma redução de 43% em relação a setembro de 2014 quando o desmatamento somou 402

Leia mais

PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL. Resumo Público

PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL. Resumo Público PLANO DE MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL Resumo Público JUTAITUBA PA / 2011 2 EMPRESA CIKEL BRASIL VERDE MADEIRAS LTDA AMF MARTINS Fazenda Jutaituba, Gleba Joana Perez I, S/N, Fazenda Pacajá, Margem direita

Leia mais

Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (dezembro de 2014) SAD

Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (dezembro de 2014) SAD Resumo O SAD detectou 95 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal em dezembro de 2014. Isso representou um aumento de 70% em relação a dezembro de 2013 quando o desmatamento somou 56 quilômetros

Leia mais

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (setembro de 2014) SAD

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (setembro de 2014) SAD Resumo O SAD detectou 402 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal em setembro de 2014. Isso representou um aumento de 290% em relação a setembro de 2013 quando o desmatamento somou 103

Leia mais

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (agosto de 2014) SAD

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (agosto de 2014) SAD Resumo O SAD detectou 437 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal em agosto de 2014. Isso representou um aumento de 136% em relação a agosto de 2013 quando o desmatamento somou 185 quilômetros

Leia mais

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (maio de 2015) SAD

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (maio de 2015) SAD Resumo Em maio de 2015, o SAD detectou 389 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal com uma cobertura de nuvens de 39% do território. Isso representou um aumento de 110% em relação a maio

Leia mais

ANÁLISE DA DENSIDADE DE EVENTOS DE DEGRADAÇÃO FLORESTAL E DESFLORESTAMENTO E SUA RELAÇÃO COM OS POLOS MADEIREIROS NO ESTADO DO PARÁ

ANÁLISE DA DENSIDADE DE EVENTOS DE DEGRADAÇÃO FLORESTAL E DESFLORESTAMENTO E SUA RELAÇÃO COM OS POLOS MADEIREIROS NO ESTADO DO PARÁ ANÁLISE DA DENSIDADE DE EVENTOS DE DEGRADAÇÃO FLORESTAL E DESFLORESTAMENTO E SUA RELAÇÃO COM OS POLOS MADEIREIROS NO ESTADO DO PARÁ Évelyn Márcia Pôssa evelynpossa@yahoo.com (Introdução ao Geoprocessamento

Leia mais

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (julho de 2015) SAD

Resumo. Boletim do desmatamento da Amazônia Legal (julho de 2015) SAD Resumo Em julho de 2015, o SAD detectou 542 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal com uma cobertura de nuvens de 13% do território. Isso representou um aumento de 53% em relação a julho

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DE ASTRONIUM LECOINTEI DUCKE EM RELAÇÃO ÀS DIFERENTES FASES SUCESSIONAIS EM UMA FLORESTA NATURAL NA FAZENDA RIO CAPIM, EM PARAGOMINAS, PA

DISTRIBUIÇÃO DE ASTRONIUM LECOINTEI DUCKE EM RELAÇÃO ÀS DIFERENTES FASES SUCESSIONAIS EM UMA FLORESTA NATURAL NA FAZENDA RIO CAPIM, EM PARAGOMINAS, PA DISTRIBUIÇÃO DE ASTRONIUM LECOINTEI DUCKE EM RELAÇÃO ÀS DIFERENTES FASES SUCESSIONAIS EM UMA FLORESTA NATURAL NA FAZENDA RIO CAPIM, EM PARAGOMINAS, PA CONCEIÇÃO, Claudice Sousa ; CARVALHO, João Olegário

Leia mais

Considerando a necessidade de garantir o controle da exploração e transporte no resgate de espécimes da flora; e

Considerando a necessidade de garantir o controle da exploração e transporte no resgate de espécimes da flora; e INSTRUÇAO NORMATIVA No- 6, DE 7 DE ABRIL DE 2009 O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 22 do Anexo

Leia mais

AS FLORESTAS NO MUNDO

AS FLORESTAS NO MUNDO AS FLORESTAS NO MUNDO ÁREA - Naturais = 3,682 bilhões ha (95%) - Plantadas = 187 milhões ha (5%) - Total = 3,869 bilhões ha (100%) SUPRIMENTO DE MADEIRA - Naturais = 65% - Plantadas = 35% - Total = 100%

Leia mais

História do desmatamento no Brasil

História do desmatamento no Brasil 1 sumario História do desmatamento no Brasil...2 Desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica...2 Urbanização e desmatamento...2 Queimadas e incêndios...3 No mundo...3 As ações contra o desmatamento...3

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS

Leia mais

Manejo Florestal. Transparência. Resumo. Sistema de Controle Florestal

Manejo Florestal. Transparência. Resumo. Sistema de Controle Florestal André Monteiro, Denis Conrado, Dalton Cardoso, Adalberto Veríssimo & Carlos Souza Jr. (Imazon) Resumo Neste boletim Transparência avaliamos a situação da exploração madeireira no Estado entre agosto de

Leia mais

Solos do Município de Alenquer, Estado do Pará

Solos do Município de Alenquer, Estado do Pará Solos do Município de Alenquer, Estado do Pará A região Amazônica tem se tornado mundialmente conhecida como palco de uma intensa ofensiva do homem contra biodiversidade, tendo como causa primeira, o processo

Leia mais

LEVANTAMENTO DA COMERCIALIZAÇÃO E EXTRAÇÃO DA MADEIRA DE FLORESTAS NATIVAS NA MESORREGIÃO SUDESTE PARAENSE

LEVANTAMENTO DA COMERCIALIZAÇÃO E EXTRAÇÃO DA MADEIRA DE FLORESTAS NATIVAS NA MESORREGIÃO SUDESTE PARAENSE LEVANTAMENTO DA COMERCIALIZAÇÃO E EXTRAÇÃO DA MADEIRA DE FLORESTAS NATIVAS NA MESORREGIÃO SUDESTE PARAENSE Talita G. BEZERRA¹, Rrobhnny C. O. DANTAS¹ e Victor H. P. MOUTINHO¹ 1 Laboratório de Tecnologia

Leia mais

Ensino Fundamental II

Ensino Fundamental II Ensino Fundamental II Valor: 2,0 Nota: Data: / /2017 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 7º 1º bim Orientações: - Leia atentamente as questões propostas; - Realize-as com muita atenção

Leia mais

Política Nacional de Meio Ambiente: unidades de conservação. Biogeografia - aula 4 Prof. Raul

Política Nacional de Meio Ambiente: unidades de conservação. Biogeografia - aula 4 Prof. Raul Política Nacional de Meio Ambiente: unidades de conservação Biogeografia - aula 4 Prof. Raul leis aprovadas na década de 1990. Lei dos Recursos Hídricos. Lei de Crimes Ambientais. Sistema Nacional de Unidades

Leia mais

Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhora e Senhores Membros do Governo

Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhora e Senhores Membros do Governo Silvicultura é a ciência que se ocupa do cuidado, aproveitamento e manutenção racional das florestas, em função do interesse ecológico, científico, económico e social de que elas são objecto. O objectivo

Leia mais

Florestal Santa Maria S/A

Florestal Santa Maria S/A Florestal Santa Maria S/A Foco: Sustentabilidade (...) parâmetro que reflete a capacidade do meio continuar cumprindo com as suas diversas funções em níveis que garantam às gerações futuras a oportunidade

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 IMPORTÂNCIA DA IDENTIFICAÇÃO BOTÂNICA

Leia mais

A biodiversidade ameaçada no Brasil: como garantir a sua proteção?

A biodiversidade ameaçada no Brasil: como garantir a sua proteção? A biodiversidade ameaçada no Brasil: como garantir a sua proteção? José Maria Cardoso da Silva & Adriano Paglia Conservação Internacional-Brasil Biodiversidade no Brasil Biodiversidade em vários níveis

Leia mais

Gráficos e informações sobre a redução do desmatamento nas UCs

Gráficos e informações sobre a redução do desmatamento nas UCs Gráficos e informações sobre a redução do desmatamento nas UCs A diminuição do desmatamento em unidades de conservação segue trajetória semelhante ao desmatamento em todo o bioma, mas tem sofrido uma queda

Leia mais

Antônio Fonseca, Heron Martins, Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO

Antônio Fonseca, Heron Martins, Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Antônio Fonseca, Heron Martins, Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Estatísticas do Desmatamento RESUMO Em junho de 2014, o SAD detectou 843 desmatamento ocorreu no Pará, seguido pelo quilômetros

Leia mais

Manejo Florestal. Transparência. Sistema de Controle florestal

Manejo Florestal. Transparência. Sistema de Controle florestal André Monteiro, Dalton Cardoso, Denis Conrado, Adalberto Veríssimo & Carlos Souza Jr. (Imazon) Resumo Avaliamos a situação da exploração madeireira no Estado do Pará entre agosto de 211 e julho 212. Para

Leia mais

O SETOR FLORESTAL E O CÓDIGO FLORESTAL

O SETOR FLORESTAL E O CÓDIGO FLORESTAL O SETOR FLORESTAL E O CÓDIGO FLORESTAL REUNIÃO DA CÂMARA TÉCNICA TEMPORÁRIA DE REVISÃO DO CÓDIGO FLORESTAL - CONAMA CONTRIBUIÇÃO DA SBS Brasília - Agosto / 99 Sociedade Brasileira de Silvicultura 1 O PROCESSO

Leia mais

ACERVO ARBÓREO MADEIREIRO DE UMA FLORESTA ACREANA SOB MANEJO COMUNITÁRIO

ACERVO ARBÓREO MADEIREIRO DE UMA FLORESTA ACREANA SOB MANEJO COMUNITÁRIO ACERVO ARBÓREO MADEIREIRO DE UMA FLORESTA ACREANA SOB MANEJO COMUNITÁRIO Henrique José Borges de Araujo 1 Recursos Naturais RESUMO Entre as etapas fundamentais do manejo florestal está a avaliação da composição

Leia mais

Utilização do método de BDq para planejar o corte seletivo em um floresta de várzea no município de Mazagão-AP

Utilização do método de BDq para planejar o corte seletivo em um floresta de várzea no município de Mazagão-AP http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.66-570-1 Utilização do método de BDq para planejar o corte seletivo em um floresta de várzea no município de Mazagão-AP Edielza A. dos S. Ribeiro 1,

Leia mais

ESPÉCIES MADEIREIRAS MAIS COMERCIALIZADAS NO BAIXO AMAZONAS DO PARÁ NO PERÍODO DE 2008 A 2012

ESPÉCIES MADEIREIRAS MAIS COMERCIALIZADAS NO BAIXO AMAZONAS DO PARÁ NO PERÍODO DE 2008 A 2012 ESPÉCIES MADEIREIRAS MAIS COMERCIALIZADAS NO BAIXO AMAZONAS DO PARÁ NO PERÍODO DE 2008 A 2012 1 Jerlane F. SILVA¹, Hellen T. S. MILÉO¹, Katiusciane H. S. QUEIROZ¹, Juliano J. M. ROCHA¹, Diego L. AGUIAR¹

Leia mais

VII.XIII: Legislação Ambiental relacionada ao PMMA

VII.XIII: Legislação Ambiental relacionada ao PMMA VII.XIII: Legislação Ambiental relacionada ao PMMA Legislação Federal NORMA EMENTA TEMA Constituição Federal 1988 Lei 6.938/1981 Lei 12.187/2009 7.390/2010 Lei 9.433/1997 Lei 10.257/2001 Constituição Federal

Leia mais

Carvão. Vegetal. na produção do Aço Verde. Solução renovável a favor de uma economia de baixo carbono. Imagem ArcelorMittal /Eduardo Rocha

Carvão. Vegetal. na produção do Aço Verde. Solução renovável a favor de uma economia de baixo carbono. Imagem ArcelorMittal /Eduardo Rocha Carvão Vegetal na produção do Aço Verde. Solução renovável a favor de uma economia de baixo carbono. Imagem ArcelorMittal /Eduardo Rocha Carvão Vegetal Produto do setor de base florestal O Carvão Vegetal

Leia mais

Lei de Gestão Florestal do Amazonas: avanços e entraves para a implementação das concessões florestais

Lei de Gestão Florestal do Amazonas: avanços e entraves para a implementação das concessões florestais Lei de Gestão Florestal do Amazonas: avanços e entraves para a implementação das concessões florestais André Luiz Menezes Vianna1; Carlos Gabriel Koury2; Mariano Colini Cenamo3, Leandro Leal Farias4. 1

Leia mais

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Decisão de Diretoria, nº 025/2014/C/I, de 29-01-2014 Dispõe sobre a disciplina para o licenciamento ambiental das atividades minerárias no território do Estado

Leia mais

Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Anderson Costa (Imazon) RESUMO

Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Anderson Costa (Imazon) RESUMO Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Anderson Costa (Imazon) RESUMO Em junho de 2008, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) registrou 612 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal.

Leia mais

NOVO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO: Principais mudanças e implicações. Lei n , de 25 maio de Volume 2 Série Cartilhas ao Produtor

NOVO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO: Principais mudanças e implicações. Lei n , de 25 maio de Volume 2 Série Cartilhas ao Produtor NOVO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO: Principais mudanças e implicações Lei n 12.651, de 25 maio de 2012 Volume 2 Série Cartilhas ao Produtor 2015 Elaboração Maristela Machado Araujo, Prof a de Silvicultura

Leia mais

Ana Caroline de Jesus de Castro 1, Jeisiane Brenda Soares de Sousa 2, Márcio Hofmann Mota Soares 3, Ademir Roberto Ruschel 4, Milton Kanashiro 5

Ana Caroline de Jesus de Castro 1, Jeisiane Brenda Soares de Sousa 2, Márcio Hofmann Mota Soares 3, Ademir Roberto Ruschel 4, Milton Kanashiro 5 DINÂMICA DA RECUPERAÇÃO DA ABUNDÃNCIA DAS SEIS ESPÉCIES MAIS EXPLORADAS NA ÁREA DE MANEJO FLORESTAL, MORRO DO FELIPE, MUNICÍPIO DE VITÓRIA DO JARI, NO ESTADO DO AMAPÁ Ana Caroline de Jesus de Castro 1,

Leia mais

(Diretorias, Sustentável Regionais e Equipes)

(Diretorias, Sustentável Regionais e Equipes) SESSÃO: Reunião Amazônia de Planejamento e Desenvolvimento do Ideflor (Diretorias, Sustentável Regionais e Equipes) O Papel do IDEFLOR no Manejo Sustentável das Florestas Nativas no Estado do Pará Prof.

Leia mais

Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Laurent Micol & Sérgio Guimarães (ICV) Resumo

Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Laurent Micol & Sérgio Guimarães (ICV) Resumo Carlos Souza Jr. & Adalberto Veríssimo (Imazon) Laurent Micol & Sérgio Guimarães (ICV) Resumo O SAD (Sistema de Alerta de Desmatamento), desenvolvido pelo Imazon, revela uma redução de 59% no desmatamento

Leia mais

Você já viu essa marca?

Você já viu essa marca? e as florestas Você já viu essa marca? Sabe o que ela significa? A partir de agora, fique ligado no FSC! FSC é a sigla de Forest Stewardship Council (em português, Conselho de Manejo Florestal). É uma

Leia mais

MINUTA INSTRUÇÃO NORMATIVA LICENCIAMENTO PARA CONCESSÃO FLORESTAL. Versão - 15 junho 2007 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

MINUTA INSTRUÇÃO NORMATIVA LICENCIAMENTO PARA CONCESSÃO FLORESTAL. Versão - 15 junho 2007 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MINUTA INSTRUÇÃO NORMATIVA LICENCIAMENTO PARA CONCESSÃO FLORESTAL Versão - 15 junho 2007 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTRUÇÃO NORMATIVA N, DE DE DE 2007. A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso

Leia mais

Você já viu essa marca?

Você já viu essa marca? e as florestas Você já viu essa marca? Sabe o que ela significa? A partir de agora, fique ligado no FSC! FSC é a sigla de Forest Stewardship Council (em português, Conselho de Manejo Florestal). É uma

Leia mais

Geografia. As Regiões Geoeconômicas do Brasil. Professor Luciano Teixeira.

Geografia. As Regiões Geoeconômicas do Brasil. Professor Luciano Teixeira. Geografia As Regiões Geoeconômicas do Brasil Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia Aula XX AS REGIÕES GEOECONÔMICAS DO BRASIL A divisão regional oficial do Brasil é aquela

Leia mais

À Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade Pará (SEMAS)

À Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade Pará (SEMAS) Ao Ministério Público Federal do Pará Ao Ministério Público Estadual do Pará À Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade Pará (SEMAS) Ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Leia mais

Consideram-se integrantes do Bioma Mata Atlântica as seguintes formações florestais nativas e ecossistemas associados, com as respectivas

Consideram-se integrantes do Bioma Mata Atlântica as seguintes formações florestais nativas e ecossistemas associados, com as respectivas LEI DA MATA ATLÂNTICA Lei nº 11.428/2006 Estudo Dirigido Prof. MSc. Guilhardes Júnior 1. Que formações florestais fazem parte do Bioma Mata Atlântica? Consideram-se integrantes do Bioma Mata Atlântica

Leia mais

PRÁTICA AMBIENTAL Vol. 2

PRÁTICA AMBIENTAL Vol. 2 FREDERICO AMADO Curso de Direito e PRÁTICA AMBIENTAL Vol. 2 2018 Amado - Curso de Direito e Pratica Ambiental - vol. 2-1 ed.indb 3 02/01/2018 10:29:44 28 FAUNA Sumário: 28.1. Definição e competência dos

Leia mais

Amazônia Legal. Resumo. Estatística de Desmatamento

Amazônia Legal. Resumo. Estatística de Desmatamento Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo, Anderson Costa & Sanae Hayashi (Imazon) Resumo Em agosto de 2008, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) registrou 102 quilômetros quadrados de desmatamento na.

Leia mais

Ministério da Agricultura. Contribuindo para o Besenvolvimento. SustentáMél da Amazônia

Ministério da Agricultura. Contribuindo para o Besenvolvimento. SustentáMél da Amazônia ~& ~ ""'e Ministério da Agricultura do Abastecimento Contribuindo para o Besenvolvimento SustentáMél da Amazônia A Embrapa Amazônia Oriental e sua missão A Embrapa Amazônia Oriental, com mais de seis décadas-de

Leia mais

Pesquisa e Treinamento em Manejo, Colheita e Análise de Sementes de Espécies Florestais

Pesquisa e Treinamento em Manejo, Colheita e Análise de Sementes de Espécies Florestais Pesquisa e Treinamento em Manejo, Colheita e Análise de Sementes de Espécies Florestais Noemi Vianna Martins Leão 1 Resumo O Laboratório de Sementes Florestais da Embrapa Amazônia Oriental objetiva o desenvolvimento

Leia mais

Heron Martins, Antônio Fonseca; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO

Heron Martins, Antônio Fonseca; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Heron Martins, Antônio Fonseca; Carlos Souza Jr.; Márcio Sales & Adalberto Veríssimo (Imazon) RESUMO Em março de 2014, o Sistema de Em março de 2014, a maioria (52%) Alertade Desmatamento (SAD) detectou

Leia mais

PRODUÇÃO DE ÓLEO DE PAU-ROSA (Aniba rosaeodora Ducke) A PARTIR DE MUDAS PLANTADAS.

PRODUÇÃO DE ÓLEO DE PAU-ROSA (Aniba rosaeodora Ducke) A PARTIR DE MUDAS PLANTADAS. PRODUÇÃO DE ÓLEO DE PAU-ROSA (Aniba rosaeodora Ducke) A PARTIR DE MUDAS PLANTADAS. Marcia Santos de Freitas 1 Ana Telma Cordeiro dos Santos 2 Antenor Pereira Barbosa 3 Jamal da Silva Chaar 4 RESUMO Este

Leia mais

Treinamento: Gestão Ambiental da Propriedade Rural Cód. 294

Treinamento: Gestão Ambiental da Propriedade Rural Cód. 294 Código Ambiental Atualizado Santa Catarina Santa Catarina é o primeiro estado brasileiro em aprovar e fazer virar lei um código ambiental independente da legislação federal (é importante salientar que

Leia mais

LISTA DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO -FLORA

LISTA DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO -FLORA LISTA DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO -FLORA Sistemas de Informação Locais Eventos Taxon Expedições Apresentações Documentos Contatos (especialistas) Documentos Técnicocientíficos Dados Estruturados

Leia mais

Planos de Manejo Florestal em Pernambuco, Brasil

Planos de Manejo Florestal em Pernambuco, Brasil http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.103-200-1 Planos de Manejo Florestal em Pernambuco, Brasil Isabelle M. J. Meunier 1, Rinaldo L. C. Ferreira 1, José A. A. da Silva 1 1 Universidade Federal

Leia mais

Áreas de Alto Valor de Conservação

Áreas de Alto Valor de Conservação Mil Madeiras Preciosas ltda. Áreas de Alto Valor de Conservação Resumo para Consulta Pública Acervo Área de Manejo PWA Setor de Sustentabilidade Itacoatiara/AM- Brasil. Agosto de 2017. SOBRE ESTE RESUMO

Leia mais

GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA

GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA 1 de 6 25/11/2014 07:47 DECRETO Nº 1.871, de 27 de maio de 2004 Cria o Parque Estadual Rio Canoas e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, usando da competência privativa que

Leia mais

Considerando, resultado dos estudos contratados pelo IDEFLOR para definição de preços de madeira em tora;

Considerando, resultado dos estudos contratados pelo IDEFLOR para definição de preços de madeira em tora; INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 2 DE 08/07/2010 Data D.O.: 12/07/2010 Regulamenta os preços de madeira em tora, resíduos de exploração florestal e garantias a serem cobrados pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal

Leia mais

SANTARÉM, PARÁ. BELTERRA, PARÁ 2014 AGOSTO, 2016

SANTARÉM, PARÁ. BELTERRA, PARÁ 2014 AGOSTO, 2016 SANTARÉM, PARÁ. BELTERRA, PARÁ 2014 AGOSTO, 2016 Histórico e contextualização Criação da Florestal Nacional dotapajós pelo decreto 73.684em 1974 Termo de ajustamento de conduta celebrado em 1998 em IBAMA

Leia mais

COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

COMPENSAÇÃO AMBIENTAL 7 Nº 34 30 de maio de 2018 COMPENSAÇÃO AMBIENTAL Planalto altera leis no âmbito do IBAMA e ICMBio Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), de 29 de maio de 2018, a Lei Federal n 13.668/2018 que

Leia mais

ADC 42 e ADIN S 4901, 4902, 4903 e 4937

ADC 42 e ADIN S 4901, 4902, 4903 e 4937 ASPECTOS LEGAIS ADC 42 e ADIN S 4901, 4902, 4903 e 4937 Violação do princípio da vedação do retrocesso social, pelo estabelecimento de um padrão de proteção ambiental inferior ao contemplado na legislação

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 05, DE

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 05, DE INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 05, DE 20-04-2011 DOU 25-04-2011 O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁ- VEIS - IBAMA, no uso das atribuições que lhe são conferidas

Leia mais

PORTAL DA GESTÃO FLORESTAL

PORTAL DA GESTÃO FLORESTAL INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSO NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA DIRETORIA DE USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE E FLORESTAS DBFLO COORDENAÇÃO GERAL DE GESTÃO DOS RECURSOS FLORESTAIS - CGREF

Leia mais

RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: inventário florestal, manejo florestal, floresta tropical, Floresta Nacional do Tapajós, Amazônia.

RESUMO. PALAVRAS-CHAVE: inventário florestal, manejo florestal, floresta tropical, Floresta Nacional do Tapajós, Amazônia. INVENTÁRIO FLORESTAL DE UMA ÁREA EXPERIMENTAL NA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS (Forest inventory of an experimental area in the Tapajós National Forest) José Natalino Macedo Silva * João Olegário Pereira

Leia mais

PA 06 - Sistemas e Procedimentos Silviculturais. Ademir R. Ruschel Pesq. Embrapa Amazônia Oriental

PA 06 - Sistemas e Procedimentos Silviculturais. Ademir R. Ruschel Pesq. Embrapa Amazônia Oriental PA 06 - Sistemas e Procedimentos Silviculturais Ademir R. Ruschel Pesq. Embrapa Amazônia Oriental PA 06 - Atividades Tratamentos silviculturais pós-exploração Amazônia Oriental João Olegário Pereira de

Leia mais

Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Sanae Hayashi (Imazon) Resumo

Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Sanae Hayashi (Imazon) Resumo Carlos Souza Jr., Adalberto Veríssimo & Sanae Hayashi (Imazon) Resumo Nos meses de novembro e dezembro de 2008, o desmatamento detectado pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD 2.0) na foi 61 quilômetros

Leia mais

Soc o i c o i - o B - io i d o i d v i e v r e si s da d de do Brasil

Soc o i c o i - o B - io i d o i d v i e v r e si s da d de do Brasil Socio-Biodiversidade do Brasil Megabiodiversidade Brasileira BRASIL: Principais Estatísticas Ano Base 2008 População total 184 milhões Área total 851 milhões ha Área florestal por habitante 2,85 ha Proporção

Leia mais

BIOMAS BRASILEIROS BRASIL

BIOMAS BRASILEIROS BRASIL BIOMAS BRASILEIROS BRASIL BIOMAS BRASILEIROS Aziz Ab Sáber (1924) Floresta Tropical pluvial-úmida Tropical:próxima ao Equador, estabilidade climática Pluvial: chuvas intensas e regulares ao longo do ano

Leia mais