RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PARTICIPAÇÃO EM EVENTO. Nome do Evento: XIX Reunião Brasileira de Manejo e Conservação do Solo e da Água
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- Vagner Fábio Correia Vieira
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1 Projeto Agrisus No: 953/12 RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PARTICIPAÇÃO EM EVENTO Nome do Evento: XIX Reunião Brasileira de Manejo e Conservação do Solo e da Água Interessado : Sandro Roberto Brancalião Instituição:( com endereço, tel e ) brancaliao@iac.sp.gov.br Centro de Cana - IAC/Apta/SAA Rodovia Antonio Duarte Nogueira km 321 (Anel Viário Contorno Sul) Caixa Postal, 206 Ribeirão Preto SP -CEP Fone/fax: *55* (16) ; ou (16) cel: (16) Local do Evento: Lages/SC Valor financiado pela Fundação Agrisus: (hum mil reais) Vigência: RESUMO DE SUA PARTICIPAÇÃO: O Congresso de Manejo e Conservação do Solo e da Água ficou marcado por ter sido realizado em uma região com tradição em experimentos que objetivaram o estudo em perdas de solo por erosão e manejo conservacionista. Desde os tempos da utilização dos simuladores de chuva (onde surgiu o Evento) até os dias atuais possui relevância ambiental com o estudo de gases do efeito estufa e sua interação com a área de climatologia e manejo do solo, dentre outras áreas afins. A mitigação do carbono, do óxido nitroso e também do metano foi bastante proclamada nas diversas discussões do Congresso. Meu pôster foi bastante visitado, tendo em vista tratar-se dos gaúchos denominarem de pasto italiano, a cultura do milheto, quando bem manejada e adubada, já que o milheto cicla diversos elementos e é muito responsivo à calagem, à fosfatagem e à adubação nitrogenada. O Congresso em sua essência foi bastante filosófico em suas apresentações, tratando sempre do fator que diz respeito a menor importância com que estudamos erosão no Brasil, do que outras áreas da Ciência do Solo. Isto já se faz refletir neste Congresso, que mesmo numa região tradicional, está carente de jovens pesquisadores e, sobretudo de apresentações com a cultura da cana, que hoje perfaz mais de 8 milhões de hectares no nosso país, sendo que listei apenas seis (6) pôsteres com manejo de cana, em um universo 700 apresentações neste formato, isto perfaz menos de 1% com este enfoque tão importante no Centro-Sul do Brasil.
2 RELATÓRIO DA PARTICIPAÇÃO NO EVENTO: 1. INTRODUÇÃO: Os três problemas estruturais na área do conhecimento da Ciência do Solo: a formação de Recursos Humanos para atender a demanda específica da Conservação da água e do solo no Brasil, as deficiências de pesquisa nesta área e a precariedade na transferência do conhecimento ao consumidor final deste conhecimento gerado são os principais tópicos que mereceram atenção nesta semana de evento abordando agricultura conservacionista no Brasil, refletindo sobre o passado com um olhar no futuro. Toda a comunidade científica preocupa-se em conservar e não degradar, mas, além disto, temos que preservar o solo, nosso maior patrimônio e produzirmos bioenergia, alimentos, fibras e outros itens importantes de nossa agricultura com sustentabilidade econômica, social e ambiental. Na minha linha de pesquisa atual, pensando em manejo do solo focado em cana-de-açúcar e com gerenciar a palhada, sabendo-se que ao menos 50% de cobertura do solo é necessária para o controle de erosão, mas também hoje a palha pode se tornar um subproduto adequado e econômicamente viável à cogeração de energia. Dentro deste enfoque a ciclagem de nutrientes e o tipo de palha, a qualidade da palha, e sua respectiva persistência nos nossos solos tropicais deve ser estudo com grande cuidado. 2.PROGRAMA DO EVENTO: Domingo, 29/07/ :00-19:00 h: Inscrição e Entrega de Material 20:00 h: Abertura Solene e Coquetel Segunda feira, 30/07/2012 8:00-9:00 h Primeira Conferência de Abertura Conservação do solo e da Água no Brasil: preceitos e ações no ensino, na pesquisa e na extensão Dr. José Eloir Denardin - EMBRAPA - Trigo, Passo Fundo, RS, Brasil 9:00-10:00 h Segunda Conferência de Abertura O Papel da Ciência do Solo no Manejo e Conservação dos Recursos Solo e Água no Brasil Dr. Luciano da Silva Souza - UFRB, Cruz das Almas, BA, Brasil 10:00-10:30 h: Debate com os conferencistas 10:30-11:00 h: Intervalo para café, chimarrão e prosa
3 14:00-14:50 h Conferência 1 A visão Brasileira da Conservação do Solo e da Água Dr. Neroli Pedro Cogo - DS/UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil 14:50-15:40 h Conferência 2 A visão Européia da Conservação do Solo e da Água Dr. Antonio Paz González - UDC, La Coruña, Espanha 15:40-16:30 h Conferência 3 A visão Norteamericana da Conservação do Solo e da Água Dr. Gustavo Henrique Merten - IPH/UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil 16:30-17:20 h: Debate com os conferencistas 17:20-17:50 h: Intervalo para café, chimarrão e prosa 17:50-18:50 h: Seção de pôsteres simultânea à apresentação oral de 03 trabalhos selecionados 19:00 h : Apresentação cultural Terça feira, 31/07/ :00-10:30 h A erosão hídrica do solo no Brasil Motivador: Dr. Ivandro de França da Silva - DS/CCA/UFP - Campus III, Areia, PB, Brasil 08:00-09:00 h Estado atual da arte em erosão hídrica do solo no Brasil e necessidades de pesquisas futuras Dra. Isabella Clerici De Maria - CSRA/IAC, Campinas, SP, Brasil 09:00-09:50 h Estado atual da arte em modelagem de erosão do solo no Brasil, necessidades e perspectivas Dr. Elemar Antonino Cassol - DS/UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil 09:50-10:30 h: Debate com os palestrantes 10:30-11:00 h: Intervalo para café, chimarrão e prosa 14:00-16:30 h Manejo e conservação do solo e da água no Brasil Motivador: Dr. Thomé Lovato - DS/CCR/UFSM, Santa Maria, RS, Brasil 14:00-15:00 ho ensino e a pesquisa sobre manejo e conservação do solo e da água no Brasil: os problemas e as possíveis soluções Dr. Liovando Marciano da Costa - DS/UFV, Viçosa, MG, Brasil 15:00-15:50 h A transferência de tecnologia em manejo e conservação do solo e da água no Brasil: os problemas e as possíveis soluções Dr. Edemar Valdir Streck - Emater, Porto Alegre, RS, Brasil 15:50-16:30 h: Debate com os palestrantes 16:30-17:00 h: Homenagens 17:00-17:30 h: Intervalo para café, chimarrão e prosa 17:30-18:30 h: Seção de pôsteres simultânea à apresentação oral de 03 trabalhos selecionados
4 18:30 h: Apresentação cultural 14:00-17:00 Mini-curso: Integração lavoura x pecuária: efeitos no solo e nas culturas Dr. Jackson Adriano Albuquerque - DSRN/CAV/UDESC, Lages, SC, Brasil Dr. Milton da Veiga - Epagri, Campos Novos, SC, Brasil Dr. Henrique Mendonça Nunes Ribeiro Filho - DPAA/CAV/UDESC, Lages, SC, Brasil Dr. Alvadi Antonio Balbinot Junior - EMBRAPA - Soja, Londrina, PR, Brasil Quarta feira, 01/08/ :00-10:40 h As relações solo x água x máquina no contexto do manejo e conservação do solo e da água no Brasil Motivador: Dr. José Miguel Reichert - DS/CCR/UFSM, Santa Maria, RS, Brasil 08:00-08:45 h Processos envolvidos nas relações dos atributos físicos do solo com a mecanização agrícola Dr. Renato Levien - DS/UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil 08:45-09:30 h As relações dos atributos físicos com o manejo do solo: estratégias e aplicações Dr. Vilson Antonio Klein - UFPF, Passo Fundo, RS, Brasil 09:30-10:10 h O índice S, um indicador da qualidade física do solo? Dr. Quirijn de Jong van Lier - ESALQ/USP, Piracicaba, SP, Brasil 10:10-10:40 h: Debate com os palestrantes 10:40-11:00 h: Intervalo para café, chimarrão e prosa 14:00-16:30 h As relações do carbono orgânico com a qualidade estrutural do solo Motivador: Dr. Cimélio Bayer - DS/UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil 14:00-15:00 h Estrutura do solo: formação e influência no funcionamento do solo Dr. Miguel Cooper - DS/ESALQ, Piracicaba, SP, Brasil 15:00-15:50 h O papel da estrutura do solo na dinâmica da matéria orgânica em sistemas de manejo Dr. Jeferson Diekow - DSEA/UFPR, Curitiba, PR, Brasil 15:50-16:30 h: Debate com os palestrantes 16:30-17:00 h: Lançamento de livros 17:00-17:30 h: Intervalo para café, chimarrão e prosa 17:30-18:30 h: Seção de pôsteres simultânea à apresentação oral de 03 trabalhos selecionados 20:00 h: Jantar de confraternização com show artístico 14:00-17:00 h Mini-curso: Metodologias de pesquisa em erosão hídrica pluvial do solo Dr. André Júlio do Amaral - EMBRAPA/CNPS - UEP, Recife, PE, Brasil Dr. Leandro Bochi da Silva Volk - EMBRAPA Pecuária Sul, Bagé, RS, Brasil Quinta feira, 02/08/2012
5 08:00-10:30 h Planejamento de uso do solo e da água no contexto agrícola brasileiro Motivador: Dr. Jaime Antonio de Almeida - DSRN/CAV/UDESC, Lages, SC, Brasil 08:00-09:00 h Planejamento de uso do solo no contexto agrícola brasileiro Dr. Igo Lepsch - Pesquisador aposentado Dr. Antonio Ramalho Filho - Pesquisador aposentado 09:00-09:50 h Efeitos do uso e manejo do solo agrícola na quantidade e qualidade da água Dr. Nelton Miguel Friedrich - Diretor de Meio Ambiente - ITAIPUB, Curitiba, PR, Brasil 09:50-10:30 h: Debate com os palestrantes 10:30-11:00 h: Intervalo para café, chimarrão e prosa 14:00-16:30 h Uso racional do solo e da água em áreas agrícolas Motivador: Dr. Leandro do Prado Wildner - Epagri, Chapecó, SC, Brasil 14:00-15:00 h Políticas públicas sobre o uso, manejo e conservação do solo e da água no Brasil Dr. Helinton José Rocha - Assessor DEPROS - MAPA - Ministério do Meio Ambiente, Brasília, DF, Brasil 15:00-15:50 h Políticas públicas sobre o uso, manejo e conservação do solo e da água em SC Eng. Agr. Ditmar Alfonso Zimath - Diretor de Extensão Rural e Pesqueira da EPAGRI, Florianópolis, SC, Brasil 15:50-16:30 h: Debate com os palestrantes 16:30-17:00 h: Intervalo para café, chimarrão e prosa 17:00-18:00 h: Seção de pôsteres simultânea à apresentação oral de 03 trabalhos selecionados 18:30 h: Plenária final e encerramento Sexta feira, 03/08/ :30-17:00 h Excursão Técnica - São Joaquim; Serra do Rio do Rastro (seqüência geológica e solos associados) Dr. Jaime Antonio de Almeida - DSRN/CAV/UDESC, Lages, SC, Brasil 3. RESUMO DE SEU TRABALHO APRESENTADO O experimento foi conduzido em NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico, na Fazenda Experimental Lageado/FCA-UNESP/Botucatu, teve por objetivo estudar no sistema plantio direto as prováveis alterações das propriedades químicas e da morfologia do sistema radicular do milheto, através da sua utilização em sucessão com a cultura da soja, em três épocas de semeadura e sob cinco manejos da fitomassa do milheto. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram representadas por três épocas de semeadura da cultura do milheto (E 1, E 2 e E 3 ). As subparcelas foram representadas por manejos da ceifa da fitomassa, sendo: Manejo 1 (M 1 ) - ceifa a cada florescimento e retirada da fitomassa; manejo 2 (M 2 ) - ceifa a cada florescimento e permanência da fitomassa; manejo 3 (M 3 ) - ceifa no florescimento e retirada da fitomassa; manejo 4 (M 4 ) - ceifa no florescimento e
6 permanência da fitomassa e manejo 5 (M 5 ) - livre crescimento. Foram coletadas amostras de solo com estrutura deformada para a realização das análises químicas. Para a análise química as profundidades amostradas foram: 0-0,05, 0,05-0,10 e 0,10-0,20 m. Avaliou-se a produtividade de fitomassa do milheto produzida pela parte aérea e o sistema radicular do milheto. A produtividade de MMS do milheto decresceu na ordem E 1 > E 2 >E 3. A cobertura do solo proporcionada pela fitomassa do milheto foi maior nas épocas E 2 e E 3 e no M 4 (com único corte e permanência da fitomassa). Na camada superficial do solo os teores de cálcio foram maiores nas épocas E 1 e E 2. Palavras-chave: cálcio, manejo, raiz. 4. CONCLUSÕES: Por continuar na linha de pesquisa de manejo e conservação do solo, o Congresso me auxiliou a repensar a área de Ciência do Solo que estava atuando junto a cultura da cana, pois sabe-se da importância da Pedologia, entretanto dentro do meu perfil que já vinha trabalhando com o sistema Plantio Direto poderei evoluir mais nesta área de manejo com cana e por conseguinte trabalhar junto as demandas de pesquisa com palha dentro do sistema de produção de bioenergia associando atributos que governam a qualidade do solo com a sustentabilidade.o pôster apresentado do referido resumo mostrou a necessidade de manejar culturas com rápido crescimento inicial como o milheto, fazendo com que o manejo desta planta de cobertura, suplante relação C:N intermediária e que através da alternância de rotações, a atividade do sistema radicular pôde contribuir com a agregação ao longo do perfil de solo, no caso o Nitossolo Vermelho. Na quarta pela manhã a parte de física do solo ganhou destaque com professores e pesquisadores abordando a importância do índice S de Dexter e alguns desvios de uso correto do mesmo índice em trabalhos de qualidade do solo. 5. DEMOSTRAÇÃO FINANCEIRA DOS RECURSOS DA FUNDAÇÃO AGRISUS. R$ 510, 00: inscrição R$ 490,00 hospedagem 6. DATA E NOME DO PARTICIPANTE. Sandro Roberto Brancalião Ribeirão Preto, 29 de outubro de 2012 Observações: a) Prazo de entrega: 30 dias após término do evento. b) Enviar via . c) Relatório e outros materiais como vídeos, Cds, programas, etc deverão ser enviados em duplicata.
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