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1 Alessandra Panizi

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3 é um termo amplo que se refere a qualquer forma de energia renovável produzida a partir de materiais derivados da biomassa. Pode ser considerado biomassa todo recurso renovável que provêm de matéria orgânica - de origem vegetal ou animal - tendo por objetivo principal a produção de energia.

4 1. Culturas para fins energéticos: cana-de-açucar, o girassol, milho; 2. Resíduos agrícolas e florestais: colheita de cereais, corte de madeira; 3. Subprodutos orgânicos: efluentes da agropecuária e os resíduos do processamento industrial da madeira e fibras vegetais; 4. Resíduos orgânicos: resíduos domésticos e as lamas dos efluentes domésticos e industriais.

5 Primeira geração: Exige a expansão ds monoculturas e demandas de grandes extensões de terra exclusivamente para o desenvolvimento de matriz energética. Segunda geração: utilização dos rejeitos das culturas que antes eram desprezados, ex. Palhas da cana-deaçucar (cogeração de energia), a serragem do corte da madeira.

6 energia renovável; pouco poluente (redução do efeito estufa); altamente viável e a resposta às variações de procura é elevada; geração de empregos, etc.

7 Possui menor valor calorífico qdo comparado com outros combustíveis; Produção das monoculturas exige grandes extensões de terras, podendo gerar grande perda ecológica e preocupação com a redução do plantio dedicado à produção alimentar preços dos alimentos podem atingir índices exosbitantes (Nascimento, 2008)

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9 A meta: tem como proposta de Até % de toda a energia deveriam provir de energias renováveis; Até % de biocumbustíveis para transportes; Parlamento Europeu pediu garantia de que 40% dos 10% da meta, proviessem de fontes que não compitam com a produção de alimentos; 9

10 Ano 2009 Se o uso da bioenergia aumentar demais a substituição do petróleo pela bioenergia não é isenta de risco Risco ambiental considerável: alteração so uso das terras de cultivos alterações indiretas do uso da terra Os solos e as plantas são dois dos maiores armazéns de CO2 na terras de cultivo, contendo duas vezes mais carbono que a nossa atmosfera. Transformar floresta, terreno turfoso ou pastagens em massa para a produção de biocombustível iria libertar mais CO2 do que reduzi-lo.. 10

11 Expansão da produção de culturas aráveis na Europa para satisfazer: alimentos + combustíveis = graves impactos na biodiversidade, solos e recursos hídricos na Europa Efeitos: "alterações indiretas do uso das terras à medida que a Europa reduzisse as exportações de alimentos, outras zonas do planeta aumentariam a produção de alimentos para preencherem a lacuna. Os impatos nos preços mundiais dos alimentos poderiam ser significativos.. 11

12 Usar bioenergia é uma parte importante do mix de energia renovável; Princípio: utilizar de forma mais eficiente a energia da biomassa, por meio do calor e eletricidade, ao mesmo tempo que se evita os efeitos negativos ambientais decorrentes da sua produção.

13 a utilização de resíduos orgânicos e de agricultura ou silvicultura como matéria-prima é mais eficiente na utilização de recursos, comparativamente a outros tipos de matéria-prima, já que não acrescenta pressão sobre os recursos terra e água e reduz bastante a emissão de gases com efeito de estufa; Diferentes sistemas de cultivo de energia pode variar enormemente em sua produtividade, bem como em impactos ambientais. Sistemas de alto rendimento com conversão eficiente pode resultar em 20 vezes mais energia em comparação com sistemas ineficientes de baixo rendimento, utilizando a mesma área de terra.

14 Política de bioenergia actual da UE apenas parcialmente responsável por efeitos ambientais potencialmente adversos relacionados aos efeitos do uso da terra diretos, incluindo mudanças na gestão da terra Políticas adicionais podem ajudar a reduzir estes impactos ambientais, nomeadamente sobre os recursos hídricos ea biodiversidade das terras agrícolas.

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16 Produzir energia através dos excedentes da produção com o clima tropical como o brasileiro é uma vantagem competitiva que poucos países têm disponível no mundo. (Superintendente de Energias Renováveis da empresa, Cícero Bley Jr., 2013)

17 A produção de biomassa está relacionada a uma atividade ou empreendimento, e para toda atividade ou empreendimento que seja potencialmente poluidor esta condicionada ao licenciamento ambiental. Assim, o ciclo de produção de bioenergia possui 17

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19 IBAMA: Função: estritamente em MT - fiscalizador; SEMA: Função: gerencia os recursos naturais por meio de: -licenciamentos; fiscalização; emissão de outorga; -educação ambiental; entre outras. Secretaria Municipal: Funções: licenciamento de atividades com pequeno e médio impacto ao meio ambiente e poder de fiscalização

20 1 - Observação das normas que criam limitações administrativas; 2 - Necessidade de processo de licenciamento ambiental; 3 - Outros tipos de licença e outorga;

21 A) ZONEAMENTO DA CANA-DE-AÇUCAR (Decreto n. 6961/2009) Assim, não foram incluídos na área de estudo parte do território dos Estados do Mato Grosso, Maranhão, Tocantins e de Goiás foram excluídos por estarem incluídos no Bioma Amazônia ou no Bioma Pantanal e Bacia do Alto Paraguai. `*Destaca-se que os limites da Amazônia Legal não são coincidentes com os limites do Bioma Amazônia.

22 B) LIMITAÇÕES NA REGIÃO DO PANTANAL b.1) Política Estadual de Gestão e Proteção à Bacia do Alto ParaguaI no MT (Lei 8830/08); Art. 5º Incumbe ao Poder Público: X estimular formas ambientalmente corretas de produção agropecuária, manejo florestal, silvicultura e geração de energia na Planície Alagável da Bacia doalto Paraguai de Mato Grosso; Art. 9º Ficam vedadas, nos limites da Planície Alagável da Bacia do Alto Paraguai de Mato Grosso: V a instalação e funcionamento de atividades de médio e alto grau de poluição e/ou degradação ambiental na Planície Alagável, tais como: plantio de cana, implantação de usinas de álcool e açúcar, carvoarias, abatedouros e outras atividades de médio e alto grau de poluição e ou degradação.

23 b.2) Lei n. 9060/08 Dispõe sobre os limites da Planície Alagável da Bacia do Alto Paraguai no Estado de Mato Grosso (MAPA) b.3) Res. 01/85 CONAMA - Dispõe sobre a suspensa o da concessa o de licença para a implantaça o de novas destilarias de a lcool nas bacias hidrogra ficas localizadas no Pantanal Matogrossense. EMBRAPA*: BIOGA S DA AGROSUINOCULTURA: ALTERNATIVA ENERGE TICA NA BORDA DO PANTANAL.

24 1º PASSO: iniciar a regularização da área da propriedade rural - CAR - Cadastro Ambiental Rural e LAU Licenciamento Ambiental Único. 2º PASSO: licenciar as demais atividades exercidas na propriedade rural. Obs: Os passos 1 e 2 devem ocorrer em alguns casos paralelamente 24

25 1º PASSO Iniciar a regularização da área da propriedade rural: a) CAR - Cadastro Ambiental Rural; b) LAU Licenciamento Ambiental Único

26 Obtenção do CAR ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMENTE LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS ÁREA DE RESERVA LEGAL 80% amazônia legal 35% no cerrado 20% demais regiões Obter a LAU* ATENÇÃO: áreas arrendadas Fazenda Bons Negócios Área Passível De Uso Alternativo Do Solo PERMISSÃO LEGAL Da UNIÃO EUROPÉIA

27 2º PASSO: LICENCIAR A ATIVIDADE E DEMAIS ATIV. SECUNDÁRIAS

28 LP, LI, LO SUINOCULTURA CAR e LAU PLANTIO DE GIRASSOL EIA/RIMA LP, LI, LO ATERRO SANITÁRIO USINA DE ALCOOL EIA/RIMA MADEIREIRA (resíduo de madeira) Área de plantio CAR E LAU LP, LI, LO CC-SEMA LP, Li, LO

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31 CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 225: 3.º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Responsabilidade Tríplice CIVIL: Reparação de dano ADMINISTRATIVA: Embargo Multa Apreensão da colheita PENAL: Prisão* 31

32 *Parceira do Grupo. MUITO OBRIGADA ADVOCACIA E CONSULTORIA JURÍDICA AMBIENTAL

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