ESTUDO DA ESTABILIZAÇÃO DO RE- JEITO DE MANGANÊS DE LICÍNIO DE ALMEIDA-BA COM USO DA CAL

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1 ESTUDO DA ESTABILIZAÇÃO DO RE- JEITO DE MANGANÊS DE LICÍNIO DE ALMEIDA-BA COM USO DA CAL Devid Sousa Lima * Helio Marcos Fernandes Viana ** Felipe Bezerra Lima *** João Paulo Freire Rocha **** Rubem Xerxes Trindade Rodrigues ***** RESUMO O presente artigo estuda o desempenho de uma mistura solocal, tal mistura foi elaborada com cal e rejeito de manganês de Licínio de Almeida-Ba (caracterizado como um solo siltoso) Isto com o propósito de atender os requisitos do DNIT para compor base de pavimentos rodoviários A cal incorporada ao rejeito foi uma cal hidratada CH III nos teores de 2%, 4% e 6% em peso de rejeito de manganês Além do mais, foram realizados ensaios laboratoriais com a mistura para determinação dos parâmetros geotécnicos rodoviários Também foi realizado o ensaio de compactação tipo proctor na energia intermediária do rejeito sem adição da cal e com adição da cal hidratada nos teores de 2%, 4% e 6% Ainda, verificou-se a eficiência de cada mistura a partir dos valores dos CBRs, para a energia de Proctor intermediária Destaca-se que os corpos-de-prova da mistura cal-rejeito de manganês foram submetidos a dois tipos distintos de cura: a cura imersa (15 dias) e a cura mista (4 dias imerso e 7 dias à sombra) Finalmente, constatou-se que a mistura de cal-rejeito de manganês com teor de cal de 2%, em peso, e cura imersa apresentou um CBR de 81,9%, o que evidencia sua utilidade para base e sub-base de pavimentos Engenheiro Civil com trabalho de conclusão de curso na área de Pavimentação e Estradas Engenharia Civil com experiência na área de Mecânica dos Solos, Pavimentação, Estradas, fundações e Métodos Númericos em Engenharia *** Engenheiro Civil com trabalho de conclusão de curso na área de Pavimentação e Estradas **** Engenheiro Civil com trabalho de conclusão de curso na área de Pavimentação e Estradas ***** Engenheiro Civil com trabalho de conclusão de curso na área de Pavimentação e Estradas Palavra-chave: rejeito; cal hidratada; estabilização; solo-cal; pavimentação 1 INTRODUÇÃO Localizado a 744 quilômetros da capital baiana, Licínio de Almeida é um município situado na Região Sudoeste do Etado da Bahia, onde de acordo o último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) o município contava com habitantes Nos anos 50, uma empresa de mineração desenvolveu estudos C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v10, n2, p13-25, jun/ago

2 Estudo da estabilização do rejeito de Manganês de Licínio de Almeida com uso da cal na região, e constatou a presença de manganês Na década posterior, a empresa instalou-se na região explorando a jazida de manganês, principal minério da região Em 1982, com a crise do petróleo, o município foi afetado diretamente em sua exploração do minério Com a estagnação do setor, a empresa passou pelo processo de privatização, com o qual surgiram consequências insatisfatórias na economia, devido ao enxugamento no quadro de colaboradores O manganês é um minério primordial para a produção de aço, onde o mesmo é aplicado na melhoria das propriedades de forjamento, resistência, rigidez e resistência ao desgaste, além de ser um importante componente de várias ligas metálicas Subsequentemente, a consumação dessas ligas ocorrerá em quase todos os tipos de aços e fundidos de ferro na indústria siderúrgica (MME, 2009) A repartição siderúrgica retém 85% do minério de manganês, sendo a utilização de forma natural, transformada ou até mesmo a partir de ligas de bases do manganês, como um dos elementos na fabricação de pilhas é utilizado 10%, e os 5% restantes é beneficiados na indústria química (MME, 2009) Para Naime e Spilk (2012), devido o grande impacto ambiental ocasionado pela atividade de mineração causando alteração intensa no território a ser explorado e em territórios vizinhos, onde são gerados rejeitos dos minérios explorados Isto pode difundir um grave problema quando se enxerga o âmbito ambiental Esses impactos podem ser atenuados com a utilização dos rejeitos do minério de manganês Para isso, é preciso aplicação de técnicas de execução fácil e baixo custo econômico No setor da construção civil, a utilização do rejeito de manganês vem sendo estudado na indústria cerâmica A adição de 10% do rejeito de manganês à massa cerâmica é possível alcançar aumentos de até 130% na resistência à flexão da cerâmica vermelha (CASTRO, 2011) De acordo com Cristelo (2001), em determinadas regiões, o solo local não atende os requisitos básicos para execução de pavimentos rodoviários, em virtude disso, é preciso à modificação das propriedades do solo existente de modo a criar um material capaz de atender às necessidades da tarefa planejada A estabilização de solos é um tratamento aplicado ao solo, para alterar características do solo natural que são indesejáveis para execução de determinadas obras de engenharia (SOUSA, 2013) Segundo Rosa, Ferreira e Guimarães (2006) existem vários materiais que podem ser utilizados para estabilização química dos solos, além do uso da cal também são empregados o cimento e a emulsão asfáltica Para Pires (2004), o solo-cimento é uma mistura íntima e bem proporcionada de solo com aglomerante hidráulico artificial denominado Cimento Portland, de modo que exista uma estabilização do solo pelo cimento, fazendo com que haja um melhoramento as propriedades da mistura De acordo Ma C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v10, n2, p13-25, jun/ago

3 Devid Sousa Lima, Helio Marcos Fernandes Viana, Felipe Bezerra Lima, João Paulo Freire Rocha, Rubem Xerxes Trindade Rodrigues chado (1978), o Brasil obteve a sua primeira experiência com a utilização de pavimentos estabilizados com solo-cimento no ano de 1942, onde foram executados dois trechos experimentais, o Aeroporto de Petrolina e a estrada Caxambu-Areais Para Azevêdo (2010), os estudos sobre a estabilização de solos com utilização da cal vêm crescendo ao longo dos anos no Brasil, possuindo até mesmo obras de caráter experimental empregando a mistura solo-cal, realizadas entres os anos de 1970 e 2000, sendo algumas delas a duplicação da rodovia BR- 040, trecho Belo Horizonte-MG Sete Lagoas-MG e também a estabilização de solo-cal ao subleito da rodovia BR-381 entre Nepomuceno-MG e Três Corações- MG A estabilização de solos com o emprego da cal resulta em melhorias significativas na textura e estrutura do solo, minimizando a plasticidade e gerando uma elevação na resistência mecânica o que não é somente possível como provável (CRISTELO, 2001) CBR da mistura Foram utilizados dois processos distintos de cura: a cura imersa (quinze dias) e a cura mista, onde os corpos-de-prova ficaram quatro dias submersos e sete dias em penumbra (à sombra) 2 MATERIAIS E METODOS Para realização dos ensaios geotécnicos foi retirado em um dos locais de descarte de uma empresa de exploração local, situada em Licínio de Almeida-BA, uma amostra do rejeito de manganês A Figura 1 mostra a imagem do local do descarte cujas coordenadas geográficas são: latitude 14º S e longitude 42º W Percebe-se, na Figura 01, que o local de descarte do rejeito de manganês é próximo a cidade Figura 1 - Localização da amostra do rejeito do minério de manganês Fonte: Google Earth (2016) Para realização desta pesquisa, todos os corpos-de-prova foram submetidos ao ensaio de compactação tipo Proctor na energia Intermediária, para análise em caráter qualitativo o rejeito de manganês enquadrado no grupo A-4 de acordo a TRB (Transportation Research Board), foi misturado com a cal nas porcentagens de 2%, 4% e 6% em peso do rejeito, e foi verificada a atuação da cal em relação à C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v10, n2, p13-25, jun/ago

4 Estudo da estabilização do rejeito de Manganês de Licínio de Almeida com uso da cal Foi realizada a coleta de 150 kg de amostra do rejeito do minério de manganês conforme a norma ABNT NBR 9604/86 Abertura de Poço e Trincheira de Inspeção em Solo com Retirada de Amostras Deformadas e Indeformadas, as amostras foram levadas ao laboratório da Empresa Municipal de Urbanização de Vitória da Conquista (EMURC), a qual foi submetida às preparações segundo a norma NBR 6457/86 Amostras de solo: Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização, para que fossem executados os ensaios Na execução dos ensaios laboratoriais utilizou-se a Cal Hidratada Itaú CH III como material estabilizante do solo ensaiado, sendo produzida pela empresa Votorantim Cimentos Ltda Segundo a NBR Terminologia, cal é um aglomerante cujo constituinte principal é óxido de cálcio ou óxido de cálcio em presença natural com o óxido de magnésio, hidratados ou não A amostra do rejeito coletada em Licínio de Almeida-Ba foi analisada pelos laboratórios de geotecnia da Empresa Municipal de Urbanização de Vitória da Conquista e pelo Laboratório de Geotecnia de Universidade Federal de Viçosa- UFV, onde a mesma foi classificada como um solo A-4 (HRB, atual TRB), solos siltosos, com pequena quantidade de material grosso e pequena quantidade de argila Segundo a classificação MCT (Miniatura Compactada Tropical) o rejeito foi denominado de NA (solo não laterítico arenoso) O rejeito de minério de manganês, não apresentou Limite de Liquidez (LL) nem Limite de Plasticidade (LP), portanto não existiu Índice de Plasticidade (IP) Segundo a classificação USCS (Unifield Soil Classification System) o rejeito é apresentado como SM (sandmo): areias siltosas A curva Granulométrica do Rejeito de Minério de Manganês é apresentada na Figura 2 Além do mais, conforme parecer técnico do Laboratório de Geotecnia da UFV e fundamentado na NBR 6508/84 Grãos de solos que passam na peneira 4,8 mm determinação da massa específica, o valor obtido pelo rejeito para o peso específico dos sólidos foi Ɣs = 3,331 g/cm³ C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v10, n2, p13-25, jun/ago

5 Devid Sousa Lima, Helio Marcos Fernandes Viana, Felipe Bezerra Lima, João Paulo Freire Rocha, Rubem Xerxes Trindade Rodrigues Figura 2 Curva Granulométrica do Rejeito de Minério de Manganês Fonte: Laboratório de Geotecnia da Universidade Federal de Viçosa- Figura 3 - Curva de Compactação tipo Proctor na Energia Intermediária- Rejeito Natural Fonte: Laboratório da EMURC (2015) MG (2015) 1,750 Peso específico seco máximo (g/cm³) 1,725 1,700 1,675 1,650 1,625 1,600 1,609; 21 1,655; 23,2 1,709; 25,6 1,710; 27,9 1,660; 30, Umidade (%) As Figuras 3 e 4 mostram, respectivamente, os resultados do ensaio de compactação de Proctor na energia intermediá- Figura 4 - Ensaio CBR tipo Proctor na Energia Intermediária sem adição da cal hidratada Fonte: Laboratório da EMURC (2015) ria e do ensaio CBR na energia intermediária, tais ensaios foram feitos com a amostra do rejeito de manganês na EMURC (Em presa Municipal de Urbanização de Vitória da Conquista) Verificou-se que o rejeito de minério de manganês possui um teor de umidade ótima (wot) com cerca de 26,8% e um peso específico seco máximo de 1,720 g/cm³ Quanto aos ensaios CBR, percebe- CBR (%) ,5; 21 42,4; 23,2 60; 25,6 33,5; 27,9 se que na Figura 4, que o rejeito, sem misturas, apresentou um CBR máximo de 64%, a qual é um valor elevado, mas insu- 5 4,6; 30,2 ficiente para fazer base de pavimento rodoviário Destaca-se que o CBR máximo foi CBR do material = 64% obtido para um teor de umidade ótima de 26,8% Umidade (%) 31 C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v10, n2, p13-25, jun/ago

6 Estudo da estabilização do rejeito de Manganês de Licínio de Almeida com uso da cal A análise minerologica do rejeito de manganês foi realizada a partir do ensaio de difração de raios X, com o difratômetro de raios X do IFSC (Instituto de Física de São Carlos) Onde, foi detectado no rejeito de manganês, os seguintes minerais: Gismodina, Muscovita, Caulinita e Quartzo A Figura 5 ilustra o resultado do ensaio de difração de raios X realizado no rejeito de manganês Figura 5 - Difratograma do rejeito de manganês da região do município de Licínio de Almeida - BA Fonte: Laboratório do IFSC (2016) Após, a realização dos estudos com o rejeito de manganês sem qualquer mistura, deu-se início ao estudo das misturas de cal com o rejeito de manganês As misturas foram realizadas em relação ao peso dos materiais e os teores de cal emprega dos na mistura foram de 2%, 4% e 6% Assim sendo, foram realizados ensaios de compactação na energia intermediária de Proctor para as misturas cal-rejeito de manganês para os teores de 2%, 4% e 6% Além do mais, foram moldados 3 (três) corpos-de-prova nos teores 2%, 4% e 6% de cal, na mistura cal-rejeito, os quais foram submetidos a cura imersa (quinze dias) e depois rompidos para determinação dos CBR(s) da mistura Além disso, foram moldados mais 3 (três) corpos-de-prova nos teores 2%,4% e 6%, na mistura cal-rejeito, os quais foram submetidos a cura mista de 4 (quatro) dias submersos e 7 (sete) dias à sombra e depois rompidos para determinação dos CBR(s) da mistura A Tabela 1 apresenta de forma resumida os principais resultados obtidos dos ensaios de compactação na energia intermediária de Proctor, tanto para o rejeito sem mistura quanto para o rejeito com misturas nos teores de 2%, 4% e 6% de cal, tais resultados obtidos dos corpos-deprova utilizados para os ensaios com cura imersa e cura mista Tabela 1 - Resultados dos ensaios de compactação na energia intermediária de Proctor (para cura imersa de 15 dias e cura mista) Fonte: Laboratório da EMURC (2016) C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v10, n2, p13-25, jun/ago

7 Peso específico seco máximo (g/cm 3 ) Devid Sousa Lima, Helio Marcos Fernandes Viana, Felipe Bezerra Lima, João Paulo Freire Rocha, Rubem Xerxes Trindade Rodrigues 3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DE RESULTA- DOS Tem-se a apresentação e a discussão dos principais aspectos relacionados ao estudo da mistura cal-rejeito de manganês tanto para cura imersa (15 dias) dos corpos-de-prova quanto para a cura mista (4 dias imerso e 7 dias à sombra) dos corpos-de-prova A Figura 6 apresenta (para cura imersa de 15 dias e cura mista) que o peso específico seco máximo na energia intermediária de Proctor da mistura cal-rejeito de manganês, para os teores de 0%, 2%, 4% e 6% em peso, varia com o teor de cal conforme uma parábola do segundo grau Além do mais, pode-se verificar que o máximo peso específico ocorre para o teor de cal de 0%, onde se obteve um valor de 1,720 g/cm³ para o peso específico seco máximo da energia intermediária de Proctor, e a partir deste teor tem-se que o au mento do teor de cal faz diminuir o peso específico seco máximo da mistura cal-rejeito Ademais, a relação entre o teor de cal e o peso específico seco máximo da energia intermediária de Proctor foi excelente, pois o valor do coeficiente de determinação (R²) da relação foi igual a 1 Figura 6 - Peso específico seco máximo para Proctor na energia intermediária com cura imersa (15 dias) e cura mista (4 dias imerso e 7 dias à sombra) Fonte: Laboratório da EMURC (2016) 1,700 1,650 1,600 1,550 d = -0,00(TL) 2-0,01(TL) + 1,72 R² = 1, Teor de cal, TL, (%) A Figura 7 apresenta a variação do teor de umidade ótimo da mistura cal-rejeito de manganês (na energia intermediária de Proctor), para os teores de cal de 0%, 2%, 4% e 6%, considerando-se os corposde-prova utilizados para a cura imersa e para a cura mista Verifica-se, na Figura 7, C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v10, n2, p13-25, jun/ago

8 Teor de umidade ótimo (%) Estudo da estabilização do rejeito de Manganês de Licínio de Almeida com uso da cal que o teor de umidade ótimo mínimo ocorre para o teor de 2% de cal na mistura e corresponde a 25,4% Ainda, para teores de umidade maiores que 2% o teor de umidade ótimo da mistura cal-rejeito, na energia intermediária de Proctor sobe até o valor máximo de 29,8%, que corresponde a um teor de cal de 6% Além disso, nota-se que a variação do teor de umidade ótimo do rejeito com o teor de cal é uma parábola cúbica, cuja equação é apresentada na Figura 7 Figura 7 - Teores de umidade ótimos para Proctor na energia intermediária com cura imersa (15 dias) e cura mista (4 dias imerso e 7 dias à sombra) Fonte: Laboratório da EMURC (2016) 30,0 29,5 29,0 28,5 28,0 27,5 27,0 26,5 26,0 25,5 Wot = -0,05(TL) 3 + 0,7(TL) 2-1,9(TL) + 26,8 25,0 24,5 24,0 R² = Teor de cal, TL, (%) manganês, considerando-se a energia intermediária de Proctor e dois tipos de cura: a cura imersa (15 dias) e a cura mista (4 dias imerso e 7 dias à sombra) A Figura 8 apresenta a variação do CBR da mistura cal-rejeito de manganês, na energia intermediária de Proctor, para os teores de cal de 0%, 2%, 4% e 6% em peso na mistura e para uma cura imersa de 15 dias dos corpos-de-prova em água Diante do exposto, na Figura 8, tem-se que o CBR da mistura cresce com o teor de cal até o valor máximo de 81,9%, e doravante, o valor do CBR diminui mesmo com o aumento do teor de cal na mistura Assim sendo, fica claro que não é interessante a realização de misturas de cal-rejeito de manganês para teores de cal maiores que 2% Ainda, a variação do CBR com o teor de cal para este tipo de mistura se aplica por meio de uma parábola cúbica Figura 8 - CBR da mistura cal-rejeito de manganês para Proctor na energia intermediária com cura imersa (15 dias) Fonte: Laboratório da EMURC (2016) A essência deste trabalho é a avaliação da variação do CBR com teores crescentes de cal, para a mistura cal-rejeito de C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v10, n2, p13-25, jun/ago

9 CBR (%) CBR (%) Devid Sousa Lima, Helio Marcos Fernandes Viana, Felipe Bezerra Lima, João Paulo Freire Rocha, Rubem Xerxes Trindade Rodrigues Cura imersa (15 dias) CBR = 0,4979(TL) 3-6,175(TL) ,308(TL) + 64 R² = Teor de cal, TL, (%) Cura mista (4 dias imerso e 7 dias à sombra) CBR = 0,2458(TL) 3-3,7125(TL) 2 + 9,9417(TL) + 64 R² = Teor de cal, TL, (%) A Figura 9 apresenta, para os corpos-de-prova compactados na energia intermediária e submetidos à cura mista (4 dias imersos e 7 dias à sombra), a variação do CBR da mistura cal-rejeito de manganês para os teores de cal de 0%, 2%, 4% e 6% em peso da mistura Percebe-se que o valor máximo de CBR (71%) é obtido para o teor de cal de 2%, doravante, os valores do CBR(s) diminuem, significativamente, até o valor mínimo de 43,1%, conforme uma parábola cúbica, cuja equação é apresentada na Figura 9 Figura 9 - CBR da mistura cal-rejeito de manganês para Proctor na energia intermediária com cura mista (4 dias imerso e 7 dias à sombra) Fonte: Laboratório da EMURC (2016) Parece claro com este trabalho, que o efeito da água na mistura cal-rejeito de manganês foi mais significativo do que o efeito da reação da cal com o CO 2 do ar Além disso, sabe-se que a cal hidráulica também endurece sob a água, embora pela quantidade de Ca(OH 2), hidróxido de cálcio, que possui sofra também ação do CO 2 (dióxido de carbono) presente no ar A diferença dos dias de cura imersa (15 dias) para os dias cura mista (11 dias), foram 4 dias Talvez esta pouca quantidade de dias, que parece insignificante, pode não ser Assim sendo, em um trabalho futuro recomenda-se que a cura mista seja 4 dias submersos e 11 dias à sombra para ser compatível, em número de dias, com os 15 dias da cura imersa Finalmente, a Tabela 2 mostra a variação da expansão dos corpos-de-prova C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v10, n2, p13-25, jun/ago

10 Estudo da estabilização do rejeito de Manganês de Licínio de Almeida com uso da cal no ensaio CBR, na energia intermediária de Proctor, para a mistura cal-rejeito de manganês, considerando-se a cura mista e a cura imersa e a imersão normal de 4 dias do CBR (ensaio) Tabela 2 - Resultados da variação da expansão dos corpos-de-prova no ensaio CBR na energia intermediária de Proctor para a cura imersa (15 dias) e a cura mista (4 dias imerso e 7 à sombra) Fonte: Laboratório da EMURC (2016) Teor de cal (%) Expansão (%) 0 0,10 64,00 4 dias imerso 2 0,00 71,00 Mista (4 dias imerso e 7 dias à sombra) 4 0,00 60,10 Mista (4 dias imerso e 7 dias à sombra) 6 0,00 43,10 Mista (4 dias imerso e 7 dias à sombra) 0 0,10 64,00 4 dias imerso 2 0,00 81,90 Imersa (15 dias) 4 0,00 74,30 Imersa (15 dias) 6 0,00 65,10 Imersa (15 dias) 4 CONCLUSÃO CBR (%) Cura Explorar o potencial de um solo é de fundamental importância para a engenharia O solo estudado, foi o rejeito do minério de manganês, retirado do município de Licínio de Almeida-Ba, adicionando ao rejeito a cal hidratada As principais conclusões com este trabalho são as seguintes: a) A estabilização do rejeito submetido à cura imersa de 15 (quinze) dias com adição da cal hidratada no teor de 2% atende aos requisitos exigidos pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) quanto ao CBR tipo Proctor na energia intermediária, podendo ser utilizado como base de pavimentação rodoviária, por apresentar resistência suficiente conforme a norma do DNIT 143/2010 b) A reutilização do rejeito estabilizado com a cal hidratada trará benefícios para as obras geotécnicas rodoviárias da região, além da diminuição dos riscos ambientais provocado pelo descarte inapropriado do rejeito no município de Licínio de Almeida- Ba c) O fato de a resistência máxima alcançada no CBR da mistura cal-rejeito, com 2% de cal, ter sido igual a 81,9%, e para porcentagens maiores de cal a mistura ter apresentado um decréscimo no valor do CBR, é um forte indício de que a cal não é um bom estabilizante para ser aplicado no rejeito de manganês; Assim sendo, recomenda-se avaliar outros tipos de estabilizantes para o rejeito de manganês, tais como: cimento Portland, RBI, britas, etc d) Aparentemente o efeito da água na mistura cal-rejeito de manganês parece ser C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v10, n2, p13-25, jun/ago

11 Devid Sousa Lima, Helio Marcos Fernandes Viana, Felipe Bezerra Lima, João Paulo Freire Rocha, Rubem Xerxes Trindade Rodrigues mais significativo do que o efeito do CO 2 (dióxido de carbono) do ar no que se refere ao CBR, pois a cura imersa de 15 dias forneceu maiores valores de CBR para os mesmos teores de cal do que a cura mista (4 dias imerso e 7 dias à sombra) e) Do ponto de vista tecnológico, é interessante repetir o trabalho para uma cura mista de 4 dias imerso e 11 dias seco à sombra, para ser compatível aos 15 dias da cura imersa deste trabalho Artigo recebido em 26/01/2017 e aceito para publicação em 30/03/2017 ABSTRACT The present paper studies the performance of a soil-lime mixture, such a mixture was made with lime and manganese waste from Almeida-Ba Licínio (characterized as a silty soil) This is to meet the requirements of the DNIT to compose road pavements The lime incorporated into the tailings was a hydrated CH III lime at the rates of 2%, 4% and 6% by weight of manganese waste In addition, laboratory tests were carried out with the mixture to determine the road geotechnical parameters The compaction type compaction test was also carried out on the intermediate energy of the tailings without addition of lime and with the addition of hydrated lime at 2%, 4% and 6% Furthermore, the efficiency of each blend was verified from the values of the CBRs, for the intermediate Proctor energy It should be noted that the specimens of the manganese lime-reject mixture were subjected to two distinct types of cure: immersed cure (15 days) and mixed cure (4 days immersed and 7 days in the shade) Finally, it was found that the mixture of lime-waste manganese with a lime content of 2% by weight and curing immersed showed a CBR of 819%, which shows its usefulness for base and sub-base of pavements REFERÊNCIAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 6457 Amostras de solo preparação para ensaios de compactação e de caracterização Rio de Janeiro 2016 C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v10, n2, p13-25, jun/ago

12 Estudo da estabilização do rejeito de Manganês de Licínio de Almeida com uso da cal NBR 6508 Grãos do solo que passam na peneira 4,8mm - determinação da massa especifica Rio de Janeiro 1984 NBR 7181 Solo - análise granulométrica Rio de Janeiro, 1984 NBR 7182 Solo -ensaio de compactação Rio de Janeiro 1986 NBR 9604 Abertura de Poço e Trincheira de Inspeção em Solo com Retirada de Amostras Deformadas e Indeformadas Rio de Janeiro, 1986 NBR 11172/1990 Aglomerantes de origem mineral Terminologia Rio de Janeiro, 1990 AZEVÊDO, ALC Estabilização de solos com adição de cal um estudo a respeito da reversibilidade das reações que acontecem após a adição de cal f Dissertação (Mestrado em Geotecnia) Universidade Federal de Ouro Preto UFOP, Ouro Preto, 2010 Castro, C G Estudo do aproveitamento de rejeitos do beneficiamento do manganês pela indústria cerâmica 2011 CRISTELO, NMC Estabilização de solos residuais graníticos através da adição de cal Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Escola de Engenharia da Universidade do Minho 2001 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ES- TRADAS E RODAGEM DNER-ME 049/94 Solos - determinação do índice de suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas Rio de Janeiro, 1994 DNER Manual de pavimentação 2 Ed Rio de Janeiro 1996 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA- ESTRUTURA E TRANSPORTES - DNIT 143/ ES: Pavimentação - Base de solo-cimento - Especificação de serviço Rio de Janeiro 2010a INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRA- FIA E ESTATÍSTICA IBGE Cidades Disponível em: licinio-de-almeida Acesso em: 30 de agosto de 2016 C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v10, n2, p13-25, jun/ago

13 Devid Sousa Lima, Helio Marcos Fernandes Viana, Felipe Bezerra Lima, João Paulo Freire Rocha, Rubem Xerxes Trindade Rodrigues MACHADO, CFD Estabilização de solo típico regional visando sua utilização como base de pavimentos Porto Alegre, 1978 Dissertação (Mestrado em Engenharia) CPGEC/UFRGS f Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) Centro Universitário de Brasília - UniCEUB, Brasília, 2013 MME, Ministério de Minas e Energia Produto 11: Minério de manganês, Consultor Luiz Felipe Quaresma Projeto de Assistência Técnica ao Setor de Energia Relatório Técnico 19, Perfil da mineração de manganês Ago 2009 Disponível em: _brasileira/p11_rt19_perfil_da_mineraxo_de_manganxspdf Acesso em: 30 de agosto de 2016 NAIME, RH; SPILKI, FR Preservação ambiental e o caso especial do manejo de resíduos de laboratório: conceitos gerais e aplicados Universidade FEE- VALE, Rio Grande do Sul, 2012 ROSA, J B; FERREIRA, C J; GUIMA- RÃES, R C Estabilização de solos com cal para uso em pavimentação UEG Goiás, p SOUSA, AT de Estudo de parâmetros de dois tipos de solos característicos do Distrito Federal estabilizados com cal C&D-Revista Eletrônica da FAINOR, Vitória da Conquista, v10, n2, p13-25, jun/ago

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