Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
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1 ISSN dezembro, 2001 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão Ministério da Agricultura e do Abastecimento Documentos 118 Controle de podridõesradiculares na cultura do feijoeiro: Eficácia da aplicação de fungicidas no sulco de plantio Jefferson Luis da Silva Costa Convênio: Embrapa Arroz e Feijão e Hokko do Brasil Santo Antônio de Goiás, GO 2001
2 Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na: Embrapa Arroz e Feijão Rodovia Goiânia a Nova Veneza, Km 12 Zona Rural Caixa Postal Santo Antônio de Goiás, GO Fone: (62) Fax: (62) sac@cnpaf.embrapa.br Comitê de Publicações: Presidente: Carlos Agustin Rava Secretário-Executivo: Luiz Roberto da Silva Membros: Anne Sitarama Prabhu Josias Corrêa de Faria Supervisor editorial: Marina A. Souza de Oliveira Revisor de texto: Vera Maria Tietzmann Silva Normalização bibliográfica: Ana Lúcia D. de Faria Tratamento de ilustrações: Fabiano Severino Foto(s) da capa: Jefferson Luis da S. Costa Editoração eletrônica: Fabiano Severino Capa: Clauber Humberto Vieira 1 a edição 1 a impressão (2001): exemplares Todos os direitos reservados. A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei no 9.610). Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Embrapa Arroz e Feijão Costa, Jefferson Luis da Silva. Controle de podridões-radiculares na cultura do feijoeiro : eficácia da aplicação de fungicidas no sulco de plantio / Jefferson Luis da Silva Costa. - Santo Antônio de Goiás : Embrapa Arroz e Feijão, p. : il. ; (Documentos / Embapa Arroz e Feijão, ISSN ; 118) 1. Feijão - Fungo do Solo - Controle Químico. 2. Feijão - Podridão Radicular Seca - Controle Químico. 3. Feijão - Podridão Radicular de Rhizoctonia - Controle Químico. I. Título. II. Série. CDD (21.ed.) Embrapa 2001
3 Autor Jefferson Luis da Silva Costa Engenheiro Agrônomo, Ph.D., Embrapa Arroz e Feijão, Rod. Goiânia Nova Veneza, Km 12, Santo Antônio de Goiás-GO. jcosta@cnpaf.embrapa.br
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5 Apresentação É considerável o aumento, nos últimos anos, da incidência das podridõesradiculares na cultura do feijoeiro comum, o que vem ocasionando elevadas perdas de produtividade em lavouras de áreas irrigadas nas regiões Sudoeste e Centro-Oeste do Brasil. O controle de podridões-radiculares na cultura do feijoeiro por meio da aplicação de fungicidas no sulco de plantio, utilizando-se diversos fungicidas é o que trata este documento que a Embrapa Arroz e Feijão disponibiliza para técnicos e produtores usuários dessa tecnologia, com intuito de contribuir para que todos aqueles que trabalham com essa cultura tenham em mãos mais uma ferramenta de auxílio no combate às perdas em suas lavouras. Pedro Antônio Arraes Pereira Chefe da Embrapa Arroz e Feijão
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7 Sumário Introdução... 9 Metodologia Resultados e Recomendações Técnicas Referências Bibliográficas... 17
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9 Controle de podridõesradiculares na cultura do feijoeiro: Eficácia da aplicação de fungicidas no sulco de plantio Jefferson Luis da Silva Costa Introdução As podridões-radiculares do feijoeiro comum constituem um complexo etiológico caracterizado pelas perdas de estande e vigor das plântulas, sendo responsáveis por perdas elevadas de produtividade nas áreas irrigadas do Sudoeste e Centro- Oeste do Brasil (Cardoso, 1991). Nestas regiões, as podridões mais comumente encontradas são as causadas por Rhizoctonia solani, forma anamorfa do basidiomiceto Thanatephorus cucumeris (Tu & Kimbrough, 1978), e Fusarium solani f.sp. phaseoli. A incidência das podridões-radiculares tem aumentado de forma considerável nos últimos anos, colocando em risco a lavoura do feijoeiro naquelas regiões como opção de cultura irrigada para o inverno (Cardoso & Costa, 1988). O manejo inadequado da área é uma das causas deste processo, ao criar condições propícias ao estabelecimento de grandes densidades populacionais dos patógenos no solo. O fenômeno atinge proporções ainda mais alarmantes ao se considerarem as dificuldades do controle e o grande número de hospedeiros alternativos destes patógenos. Uma vez estabelecidos em uma determinada área, estes fungos de solo são, invariavelmente, difíceis de serem controlados economicamente, sendo as dificuldades devidas, em grande parte, à ausência de informações sobre a sua sobrevivência.
10 10 Controle de podridões-radiculares na cultura do feijoeiro... Estes fungos sobrevivem saprofiticamente no solo, infectando plantas nativas ou em estádio de dormência, como micélio, clamidósporos e micro escleródios. Tais propágulos são detectados no solo com relativa facilidade, sendo, porém, de difícil quantificação. Geralmente, sobrevivem nas camadas superficiais do solo, principalmente nos primeiros 10 cm do perfil, devido à sua forte dependência de oxigênio. Os cultivos de feijoeiro irrigado, nas regiões antes referidas, apresentam condições que contribuem para o estabelecimento e a manutenção de elevadas populações de ambos os microrganismos no solo, tais como: alta freqüência do hospedeiro suscetível (Pieczarka & Abawi, 1978); umidade próxima do ótimo trabalhos de Garret (1956) e Baker & Martinson (1970) evidenciaram que, onde a aeração não é fator limitante, a umidade próxima à saturação propicia condições ótimas para o crescimento e infecção por estes patógenos; reduzida população microbiana do solo, como conseqüência do uso intensivo de produtos químicos e da redução do teor de matéria orgânica; concentração do sistema radicular e de nutrientes provocada pela compactação do solo; ph próximo do ótimo para ambos os fungos (Huisman, 1982; Allmaras et al., 1988); e dispersão dos restos culturais pelo arranquio e trilha. O feijoeiro é suscetível a estes patógenos a partir da germinação. Entretanto, esta susceptibilidade é inversamente proporcional ao desenvolvimento da planta (Stockwell & Hanchey, 1983). À medida que os tecidos começam a se lignificar e as paredes celulares vão engrossando pela deposição de pectatos de cálcio (Bateman, 1970), a planta vai se tornando mais resistente. Os locais de infecção de R. solani são comumente cicatrizados neste estádio, mediante a produção de células da periderme; daí, a formação de lesões delimitadas, características deste tipo de reação. No caso de Fusarium solani, o feijoeiro responde com o aumento do nível de enraizamento logo acima do ponto de ataque. Em condições normais, esta resistência natural é alcançada de 20 a 25 dias após o plantio. Segundo Cardoso (1991), o principal objetivo das medidas de controle das podridões radiculares é evitar que a densidade de inóculo supere o limite de cinco propágulos (ppg) por 100 g de solo seco para Rhizoctonia solani e 1000 ppg para Fusarium solani f.sp. phaseoli. Quando isto ocorre, nenhuma medida de controle, sozinha, consegue reduzir a taxa de severidade de doença a níveis econômicos em apenas uma safra. Assim, devem-se delinear estratégias, para evitar a elevação da infestação e para conseguir a redução dos níveis de infestação da área.
11 Controle de podridões-radiculares na cultura do feijoeiro As medidas que objetivam evitar a elevação da densidade de inóculo são: utilizar semente de boa qualidade sanitária, independentemente da ocorrência ou não da doença na área; evitar o plantio sucessivo do feijão na mesma área; proceder a pré-incorporação dos resíduos, seguida de aração profunda, preferencialmente com arado de aiveca, visando à diluição do inóculo no perfil; tratar a semente com fungicidas, alternando, porém, os princípios ativos; evitar o semeio com profundidade superior a 2,5 cm; e utilizar o plantio direto, quando a densidade de inóculo ainda estiver baixa, para evitar o seu crescimento. O tratamento de sementes com fungicidas para o controle destas doenças seria recomendado para proteger a plântula no seu estádio mais suscetível (plântula até o estádio V 3 ), sendo este aspecto objeto de extensa revisão efetuada por Costa & Silva, (1999). Entretanto, apesar de, na maioria das vezes, o tratamento servir para melhorar o estande, raramente o nível de controle ultrapassa 30 a 40%. Assim, o controle de podridões-radiculares via tratamento de sementes tem sido errático, com históricos de sucesso e insucesso em diversas regiões produtoras de feijão. A pulverização de fungicidas no sulco de plantio, já utilizada em outras culturas, como o algodão e a batata, surge como alternativa a este tratamento padrão. Por este motivo, diversos fungicidas foram testados quanto à sua eficiência no controle de podridões radiculares via pulverização no sulco de plantio do feijoeiro. Metodologia Foram conduzidos dois ensaios, com um intervalo de plantio de 30 dias entre um e o outro, em áreas contíguas previamente cultivadas com o feijoeiro. Os ensaios consistiram de oito tratamentos (Tabela 1) com quatro repetições, em blocos ao acaso. O primeiro ensaio foi instalado em 01/12/2000 e o segundo, 30 dias após, na Embrapa Arroz e Feijão em Santo Antônio de Goiás - GO, utilizando a cultivar Pérola do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.), em uma área previamente infestada com Rhizoctonia solani e Fusarium solani f.sp. phaseoli.
12 12 Controle de podridões-radiculares na cultura do feijoeiro... As parcelas experimentais consistiram de quatro linhas de 15 metros de comprimento, sendo utilizado um espaçamento de 0,50 m entre as linhas. Foi utilizada para semeio a densidade de 18 sementes por metro linear, depositadas a aproximadamente 3 cm de profundidade. A adubação básica consistiu de 500 kg/ha de um formulado e cobertura com 100 kg/ha de sulfato de amônio, 20 dias após o plantio. Os tratos culturais consistiram de capinas, suficientes para o controle total das plantas daninhas, e de pulverizações com Cartap 500 g/ha para controle de minadores. O controle permanente de formigas saúvas foi efetuado com a isca Mirex. Para aplicação no sulco, os fungicidas foram pulverizados na linha de plantio num volume de água de 80 l/ha, utilizando um pulverizador Micron adaptado à semeadeira adubadeira (Figura 1). Neste método, o fungicida foi colocado antes do fechamento do sulco, na mesma linha de plantio onde a semente fora depositada. As pontas de pulverização utilizadas foram do tipo EF 015 malha 50 (Jacto), posicionadas a 25 cm do solo. Oito amostragens compostas de solo, originárias das quatro repetições nos dois experimentos, foram efetuadas entre as plântulas aos 21 dias após o plantio e utilizadas para as determinações das populações fúngicas. Para Fusarium spp., foi utilizado o método de diluição em placas e plaqueamento em meio seletivo, contendo PCNB. A determinação de Rhizoctonia solani foi efetuada pela avaliação da porcentagem de resíduos orgânicos colonizados, utilizando o método de filtração e plaqueamento em agar-água. As populações iniciais de Rhizoctonia solani encontradas foram correspondentes a 38% de resíduos orgânicos colonizados. Para Fusarium spp., foram constatados propágulos deste patógeno por grama de solo. As avaliações efetuadas para comparar os tratamentos consistiram do estande, porcentagem de incidência da doença em 100 plantas por parcela e o índice de doença aos 21 dias após o plantio, utilizando uma escala de notas de Schoonhoven & Pastor-Corrales (1987) variando de 1 a 9, onde 1 = ausência de sintomas e 9 = plântulas mortas. O índice de doença consistiu de: ID = Σ (Nota x Nº de plântulas que receberam a nota) Nota máxima x Nº total de plântulas avaliadas
13 Controle de podridões-radiculares na cultura do feijoeiro Os dados coletados de ambos experimentos foram submetidos a análise estatística conjunta e comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Tabela 1. Tratamentos utilizados na pulverização do sulco de plantio. Nome Comercial Nome Técnico Concentração Dose (g i.a./kg p.c.) kg g i.a. 2 /ha p.c. 1 /ha 1. Captan 500 Captan 500 1, Captan 500 Captan 500 2, Captan 500 Captan 500 3, Sialex Captan 500 Procimidone+Captan ,5+1, Sialex 500 Procimidone 500 0, Cercap Captan+Tiofanato Metílico , ,5 7. Monceren Pencycuron 250 2, Controle p.c. = Produto comercial 2 i.a. = Ingrediente ativo Fig. 1. Pulverizador Micron adaptado à semeadeira adubadeira, para aplicação de fungicidas nos sulcos.
14 14 Controle de podridões-radiculares na cultura do feijoeiro... Resultados e Recomendações Técnicas A aplicação de fungicidas no sulco de plantio não influenciou no estande, pois não houve diferença significativa entre os tratamentos (Figura 2). Isto era esperado, pois a densidade de inóculo inicial no solo, tanto de Rhizoctonia solani (38% de resíduos orgânicos colonizados) como de Fusarium solani (3.068 ppg) eram suficientes para causar elevada incidência de doença nas plantas, sem necessariamente induzir ao tombamento ou à morte das plântulas. Assim, 72,8% das plântulas avaliadas na testemunha sem aplicação de fungicidas apresentavam sintomas de podridões-radiculares causadas por Rhizoctonia solani e Fusarium solani f.sp. phaseoli (Figura 3). Quanto ao índice de doença na testemunha, este foi da ordem de 0,4, considerado intermediário, ou seja, a grande maioria das plântulas recebeu notas de baixa ou mediana severidade (Figura 4). Comparativamente ao controle, a mistura Sialex Captan 500 à 0,5 +1,0 kg de p.c./ha foi estatisticamente a mais eficiente em reduzir a incidência e o índice de doença (Figuras 3 e 4). Estande 21 dias a a a a a a a a 14,3 15,8 14,5 14,8 15,0 14,8 14,0 15,3 Tratamento Captan 500 (1,0 kg de p.c./ha) Captan 500 (3,0 kg de p.c./ha) Sialex 500 (0,5 kg de p.c./ha) Monceren (2,0 kg de p.c./ha) Captan 500 (2,0 kg de p.c./ha) Sialex Captan 500 (0,5 + 1,0 kg de p.c./ha) Cercap (1,5 kg de p.c./ha) Testemunha (sem tratamento) Fig. 2. Estande do feijoeiro em solos pulverizados com fungicidas no sulco.
15 Controle de podridões-radiculares na cultura do feijoeiro Incidência de doenças (%) a b b b b b b c 50,0 44,5 44,5 26,0 42,5 51,5 41,0 72,5 Tratamento Captan 500 (1,0 kg de p.c./ha) Captan 500 (3,0 kg de p.c./ha) Sialex 500 (0,5 kg de p.c./ha) Monceren (2,0 kg de p.c./ha) Captan 500 (2,0 kg de p.c./ha) Sialex Captan 500 (0,5 + 1,0 kg de p.c./ha) Cercap (1,5 kg de p.c./ha) Testemunha (sem tratamento) Fig. 3. Efeito da aplicação de fungicidas no sulco sobre a incidência de podridões- radiculares. Obs.: Valores seguidos pela mesma letra não se diferenciam estatisticamente pelo teste de Tukey a 5%. Índice de doenças 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 a b b b c bc b bc 28,5 27,4 28,0 23,1 26,1 28,4 25,9 40,4 Tratamento Captan 500 (1,0 kg de p.c./ha) Captan 500 (3,0 kg de p.c./ha) Sialex 500 (0,5 kg de p.c./ha) Monceren (2,0 kg de p.c./ha) Captan 500 (2,0 kg de p.c./ha) Sialex Captan 500 (0,5 + 1,0 kg de p.c./ha) Cercap (1,5 kg de p.c./ha) Testemunha (sem tratamento) Fig. 4. Influência da pulverização de fungicidas no sulco de plantio sobre o índice de doenças. Obs.: Valores seguidos pela mesma letra não se diferenciam estatisticamente pelo teste de Tukey a 5%.
16 16 Controle de podridões-radiculares na cultura do feijoeiro... A capacidade dos fungicidas em reduzir a incidência das doenças, quando aplicado via pulverização no sulco de plantio, é um indicativo de que a tecnologia é eficiente, tendo os fungicidas impedido que um número considerável de plântulas fossem atacadas pelos fungos de solo. A incidência de doenças neste tratamento foi de 26%, ou seja, a mistura Sialex Captan 500 resultou em 64,1% de controle em relação à testemunha. O índice de doenças apresentado pelo tratamento Sialex Captan 500 foi de 0,23, representando, comparativamente à testemunha, uma redução de 42,8% nas podridões-radiculares (Figura 4). É interessante observar que, quanto ao índice, todos os tratamentos foram igualmente eficientes no controle da doença, proporcionando uma redução que variou de 30,7 a 43,1%. Não houve, portanto, incremento no controle destas doenças ao se usar Captan 500 a 2 kg ou 3 kg de p.c./ha, quando comparado à dose básica de 1kg de p.c./ha (Figura 4). Quanto ao índice de doenças, a mistura Sialex Captan 500 não foi superior ao Sialex 500 utilizado isoladamente. A justificativa, contudo, para se utilizar Sialex Captan 500 está na redução acentuada da incidência de doenças, tendo a mistura apresentado 26% de plântulas com sintomas, enquanto o fungicida Sialex 500, isoladamente, apresentou 42,5 (Figura 3). Reconhece-se que ambos os fungicidas sejam eficientes contra Rhizoctonia solani, entretanto, no complexo de podridões-radiculares onde Fusarium solani f.sp. phaseoli também sempre está presente, a mistura dos dois produtos apresenta um melhor potencial para indução de supressividade ou controle destes patógenos. Em conclusão, a aplicação de fungicidas no sulco de plantio para o controle das podridões-radiculares do feijoeiro mostrou ser uma tecnologia eficiente. Os tratamentos Captan 500 (1, 2 ou 3 kg de p.c./ha), Sialex Captan 500 (0,5 + 1 kg de p.c./ha) Sialex 500 (0,5 kg de p.c./ha) e Cercap (1,5 kg de p.c./ ha) foram tão eficientes quanto o fungicida padrão Monceren utilizado a 2 kg de p.c./ha. Contudo, a mistura Sialex Captan 500 é recomendável por proporcionar a maior redução na incidência das doenças em relação aos demais tratamentos. Nenhum sintoma de fitotoxidez ou incompatibilidade de misturas foi encontrado nas plântulas originárias dos sulcos de plantio, submetidos aos diversos tratamentos.
17 Controle de podridões-radiculares na cultura do feijoeiro Referências Bibliográficas ALLMARAS, R.R.; KRAFT, J.M.; MILLER, D.E. Effects of soil compaction and incorporated crop residue on root health. Annual Review of Phytopathology, Palo Alto, v.26, p , BAKER, R.; MARTINSON, C.A. Epidemiology of diseases caused by Rhizoctonia. In: PARMETER, J.R. (Ed.). Rhizoctonia solani, biology and pathology. Berkeley: University of California, p BATEMAN, D.F. Pathogenesis and disease. In: PARMETER, J.R. (Ed.). Rhizoctonia solani, biology and pathology. Berkeley: University of California, p CARDOSO, J.E. Controle de patógenos de solo na cultura do feijão. In: SEMI- NÁRIO SOBRE PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO, 4., 1991, Campinas. Anais... Campinas: SEAB, p CARDOSO, J.E.; COSTA, J.L. da S. Interações entre fungos de solo patógenos do caupi. Fitopatologia Brasileira, Brasília, v.13, n.2, p.143, jul Ref Edição de Resumos do XXI Congresso Brasileiro de Fitopatologia, Salvador, BA, jul COSTA, J.L. da S.; SILVA, M.B. da. Tratamento de sementes. In: CANTERI, M.G.; DALLA PRIA, M.; SILVA, O.C. da (Ed.). Principais doenças fúngicas do feijoeiro: Orientações para manejo econômico e ecológico. Ponta Grossa: UEPG, p GARRET, S.D. Biology of the root-infecting fungi. Cambridge: University Press, p. HUISMAN, O.C. Interrelations of root growth dynamics to epidemiology of rootinvading fungi. Annual Review of Phytopathology, Palo Alto, v.20, p , PIECZARKA, D.J.; ABAWI, G.S. Effect of interaction between Fusarium, Pythium, and Rhizoctonia on severity of bean root rot. Phytopathology, St. Paul, v.68, p , SCHOONHOVEN, A. Van; PASTOR-CORRALES, M.A. (Ed.). Standard system for the evaluation of bean germplasm. Cali: CIAT, p.
18 18 Controle de podridões-radiculares na cultura do feijoeiro... STOCKWELL, V.O.; HANCHEY, P. The role of the cuticle in resistance of beans to Rhizoctonia solani. Phytopathology, St. Paul, v.73, p , TU, C.C.; KIMBROUGH, J.W. Systematic and phylogeny of fungi in the Rhizoctonia. Botanical Gazette, Chicago, v.139, p , 1978.
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