Fact-sheet. Reforma da PAC: Sector vitivinícola

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1 Fact-sheet Comissão Europeia Direcção-Geral da Agricultura Ocupando a primeira posição mundial em termos de superfície, produção e consumo, a viticultura europeia constitui um sector muito diversificado, uma fonte de rendimento agrícola essencial para numerosas regiões e uma parte importante da produção agrícola final em vários Estados-Membros. Frequentemente, está situada em zonas em que seria difícil ou impossível praticar outras formas de actividade agrícola. Embora os esforços desenvolvidos para apoiar o mercado, sem deixar de controlar a produção e de a orientar para a qualidade, tenham dado os seus frutos, o sector permanece sujeito a flutuações específicas e deve, actualmente, fazer face à evolução da concorrência. Em 1992 o sector vitivinícola não foi reformado e a proposta formulada em 1994 não foi adoptada. Os aspectos essenciais da reforma iniciada no âmbito da Agenda 2000 para o período compreendido entre 1 de Agosto de 2000 e 2006 são resumidos nestas páginas. Apesar de, no passado, a viticultura ter atravessado períodos de fortes crises, a acção da Comunidade no sector (ver página 2) permitiu desde há alguns anos obter um melhor equilíbrio entre a oferta e a procura; o nível dos preços satisfaz globalmente as expectativas dos diferentes segmentos do sector, com excepção de situações circunscritas a regiões e produtos específicos. Contudo, subsistem ainda dificuldades fundamentais. Embora os excedentes estruturais sejam agora menos significativos, o risco de produção destes ao longo dos anos não desapareceu, nomeadamente porque, mais do que outras culturas, a viticultura depende fortemente dos imponderáveis climáticos, que se repercutem no volume e na qualidade da produção. O aumento do consumo de vinhos de qualidade não basta para compensar a diminuição do de vinhos de mesa. Um problema importante para muitos dos que trabalham na viticultura consiste na necessidade de se adaptarem rapidamente a mercados cada vez mais abertos; algumas áreas vitícolas não encontram mercados remuneradores e, em relação àquelas cujos mercados estão em expansão, não existiu a flexibilidade necessária para aumentar as suas perspectivas de desenvolvimento. Esta necessidade é contrariada pela própria natureza da cultura: o ciclo de vida das vinhas é de, no mínimo, 30 anos, pelo que o período de amortização do investimento é muito longo. É, pois, necessário um novo conjunto de medidas para consolidar a gestão do potencial vitícola e redefinir a inter- Reforma da PAC: Sector vitivinícola venção no mercado. Como em relação a outros sectores agrícolas, a reforma deve permitir ao conjunto da viticultura uma maior eficácia, um melhor controlo das despesas e uma competitividade mais forte. Trata-se, ao mesmo tempo, de ter ainda mais em conta as exigências de qualidade dos consumidores, a defesa de modos de produção tradicionais, a salvaguarda de espaços rurais em que a vinha tem um papel importante a desempenhar na manutenção da actividade humana e na protecção do solo contra a erosão, bem como as necessidades diversas do desenvolvimento rural em todo o território europeu, nomeadamente nas zonas desfavorecidas - objectivos estes que contribuem para a multifuncionalidade da agricultura, elemento-chave do modelo agrícola europeu. Breve panorama dos aspectos essenciais da reforma Prosseguir a orientação da produção no sentido da qualidade e da adequação à procura, graças a medidas de reestruturação e de reconversão das vinhas. Procurar manter o equilíbrio entre a procura e a produção, prolongando a proibição de plantar vinhas, mas associando-a à flexibilidade necessária para permitir o desenvolvimento de produções cuja procura esteja a aumentar. Manter as medidas de arranque, limitando-as, todavia, às regiões com excedentes estruturais graves e persistentes. Deixar de utilizar a intervenção como mercado artificial para produtos excedentários, mas limitá-la a um mecanismo de crise face a perturbações excepcionais do mercado. Assegurar a salvaguarda dos mercados tradicionais, nomeadamente o mercado do álcool de boca. Permitir o reconhecimento dos agrupamentos de produtores pelos Estados-Membros. Estimular a competitividade da viticultura europeia e ajudá-la a melhor enfrentar a abertura crescente dos mercados internacionais. Simplificar a legislação, substituindo os 23 regulamentos anteriores por um regulamento único, o Regulamento (CE) 1493/1999, de 17 de Maio de Esse regulamento, relativo à nova organização comum do mercado vitivínicola, constitui a referência legal das medidas resumidas na presente publicação. Reforma da PAC - Sector vitivinícola 1

2 Antes da reforma actual: esforços constantes de gestão A diversidade dos produtos e subprodutos da viticultura, o impacto desta actividade nas economias locais, frequentemente sem possibilidade de dispor de culturas alternativas, as flutuações da produção, as dificuldades de posicionamento no mercado e a longa duração dos investimentos no sector vitícola exigem um esforço constante de disciplina geral para garantir um futuro duradouro. Nos últimos anos, a acção da organização comum do mercado vitivinícola (OCM) consistiu principalmente em dois tipos de medidas: intervenção no mercado para garantir o seu equilíbrio, mediante ajudas à armazenagem privada, diferentes tipos de ajuda à destilação e ajudas à utilização dos mostos de uva para fins diferentes da vinificação, e controlo do potencial vinícola para orientar a oferta, por um lado, através da proibição de novas plantações e das medidas de arranque associadas a um prémio de abandono, e, por outro, através de autorizações de plantação destinadas a favorecer a reorientação da produção (isto é, a procura de produtos que correspondam melhor à evolução qualitativa dos gostos dos consumidores) e limitadas a objectivos precisos de produção de certos tipos de vinho. As medidas de arranque contribuíram para baixar a superfície vitícola de cerca de 4 milhões de hectares em 1987 para 3,4 milhões em A produção média, por seu turno, passou de 200 para 160 milhões de hectolitros, designadamente devido à utilização de castas de uvas de menor rendimento e maior qualidade. Os esforços desenvolvidos para controlar o potencial de produção contribuíram para reduzir os excedentes estruturais, cuja acumulação tinha caracterizado os períodos anteriores. Esses esforços permitiram, mediante a concessão de prémios por hectare variáveis em função do rendimento, o tipo de cultura e as variedades, reduzir sensivelmente a oferta dos vinhos de mesa menos adaptados aos mercados. Por outro lado, a natureza da produção vinícola tornava indispensável o estabelecimento de disposições técnicas pormenorizadas que contribuíssem para garantir o funcionamento correcto do mercado interno e melhorar as perspectivas de comercialização, defendendo, simultaneamente, os interesses legítimos dos consumidores e dos produtores. A este respeito, há que realçar a importância, para o sector vitivinícola, das consequências económicas da valorização dos produtos, possível graças a uma regulamentação complexa, mas rigorosa, que garante aos consumidores a veracidade das especificações. Este valor acrescentado dos vinhos de qualidade relativamente aos vinhos mais comuns reflecte-se, com efeito, num aumento das receitas incomparável ao observado noutros sectores agrícolas, o que contribuiu fortemente para manter o dinamismo da viticultura europeia. Concretamente, estas disposições assumem a forma de: uma regulamentação das práticas enológicas para controlar e garantir a salubridade e a qualidade da produção, disposições que asseguram a rastreabilidade do produto (declarações de produção, registos, documentos de acompanhamento, etc), regras de designação, denominação, apresentação e protecção de determinados produtos, nomeadamente dos vinhos de qualidade produzidos em regiões determinadas (VQPRD). Percentagem (%) dos vinhos e mostos e de outros produtos na produção agrícola final (UE e principais Estados-Membros produtores, 1997) UE D EL ES F I L A P Vinhos e mostos 5,98 3,90 1,71 5,19 13,95 8,82 5,43 5,64 7,98* Azeite 2,20 12,51 7,09 4,78 2,57 Trigo 4,94 5,63 3,44 2,34 8,05 3,33 2,51 2,75 0,94 Total de cereais 9,35 10,88 6,01 8,01 14,38 6,92 5,28 5,38 3,39 * No ano anterior, a percentagem tinha sido de 16,8. Reforma da PAC - Sector vitivinícola 2

3 Parte de cada Estado-Membro produtor na produção vitícola (média ) Superfície vitícola em '000 ha Luxemburgo Áustria 1,27 (0,04%) 149 (0,09%) 155 (0,1%) 49 (1,4%) (1,3%) (1,9%) Superficie Volume Valor Grécia 74 (2,1%) (2,4%) (1,1%) Portugal (4,1%) (4,5%) 252 (7,4%) Espanha (9%) (16,5%) (34%) Itália (25%) 862 (25%) (36%) França 911 (27%) (34%) (49%) Alemanha 104 (3%) (6%) (10%) Produção em '000 hl e euros Reforma da PAC - Sector vitivinícola 3

4 A nova OCM vitivínicola A nova OCM tem por objectivo dar resposta às transformações verificadas desde a entrada em vigor do quadro regulamentar estabelecido em No plano político, a aplicação dos acordos do Uruguay Round em 1995 levou a um mercado comunitário mais flexível e mais aberto, no qual as medidas da OCM existentes deixaram de ter a mesma eficácia. A evolução da produção, na sequência da redução das superfícies, teve como consequência uma diminuição dos excedentes durante as últimas campanhas, o que torna necessária uma nova estratégia. Em concreto, o novo regulamento suprime o regime dos preços de orientação para os diferentes tipos de vinho, anteriormente em vigor nos mecanismos de intervenção. Com efeito, este regime já não correspondia à realidade económica de um sector em que a produção foi objecto de uma forte fragmentação e em que as modalidades das transacções evoluíram consideravelmente nos últimos anos. Por outro lado, o regime de intervenção sob forma de ajudas à destilação foi adaptado para recentrar esta prática, evitando que se convertesse num meio de criar um mercado artificial e automático, passível de se tornar um fim em si mesmo, perdendo assim eficácia. Foram assim abandonadas a "destilação preventiva voluntária" 1, a "destilação obrigatória de vinhos de mesa" 2 e a "destilação em apoio ao mercado" 3. As medidas de controlo do potencial vinícola continuam a ser aplicáveis, embora em condições mais objectivas do que no passado, para garantir a orientação adequada da oferta. Para este efeito, foi instituído um regime de reestruturação e reconversão das vinhas. 1. Potencial vinícola Plantação de vinha A OCM reformada mantém a proibição geral de plantar novas vinhas durante um período transitório (até ao final de 2010), para garantir um equilíbrio duradouro entre a oferta e 1 Em caso de previsões de colheita que tornem difícil uma comercialização completa. 2 Em caso de desequilíbrio grave do mercado. 3 Aberta automaticamente logo que a destilação obrigatória seja decidida. Repartição dos novos direitos de plantação (hectares) Reserva comunitária: Alemanha: Grécia: Espanha: Portugal: Áustria: 737 Luxemburgo: 18 Itália: França: Reforma da PAC - Sector vitivinícola 4

5 a procura. Os prémios de abandono são reduzidos; os Estados-Membros podem designar as superfícies elegíveis, bem como as condições de aplicação desta medida. Novos direitos de plantação Paralelamente, foram previstos direitos de novas plantações, embora em casos específicos e sob condições estritas de controlo. O objectivo desta medida é o de ter em conta a evolução da procura e o dinamismo de certos produtores, que se encontram limitados pela falta de produção disponível em zonas em que a procura aumenta. Estes direitos suplementares serão atribuídos até 2003, até ha, em função de determinados critérios (disponibilidade inferior à procura e inventário do potencial de produção da região em causa), sendo dada prioridade aos jovens recentemente instalados. Replantação Continua a estar previsto um sistema de transferência dos direitos de replantação não utilizados para os produtores que mais deles necessitam. Reservas de direitos de plantação podem, se necessário, facilitar essas transferências. Para evitar rupturas de rendimentos, os direitos de replantação poderão ser adquiridos antes de se proceder ao arranque correspondente. Por outro lado, a regularização de certas plantações e replantações irregulares existentes está sujeita a condições rigorosas. Reestruturação e reconversão A acção de orientação da oferta, centrada na própria vinha para reestruturar o potencial produtivo numa perspectiva tanto qualitativa como quantitativa, será prosseguida, embora com objectivos mais precisos: a partir de agora, os Estados-Membros poderão propor as regiões e os tipos de produção que podem beneficiar destas ajudas. Isto diz respeito às regiões cuja produção já não corresponde à procura do mercado e dificilmente pode mudar de modo a satisfazer as novas exigências dos consumidores. Estas medidas serão financiadas pela Comunidade segundo uma percentagem de base de 50% (75% para as regiões do objectivo nº 1 dos fundos estruturais) dos custos de reestruturação e de reconversão, ficando o saldo a cargo dos beneficiários. Está prevista uma compensação pela perda de receitas para os produtores que procederem à replantação após o arranque. Inventário Para poder beneficiar de novos direitos de plantação e das ajudas à reestruturação e à reconversão, é necessário um inventário prévio; o Estado-Membro tem a possibilidade de autorizar a elaboração do inventário numa base regional. Esse inventário permitirá dispor de informações sobre as superfícies, as castas e os direitos de plantação, dados indispensáveis para qualquer acção eficaz que afecte as estruturas vitícolas. Será estabelecida uma distinção clara entre a renovação normal das vinhas (substituição das vinhas antigas por plantas mais jovens, que faz parte da gestão habitual do sector) e a sua reconversão ou reestruturação (introdução de variedades melhor adaptadas, reimplantação de vinhas em superfícies propícias a uma produção de melhor qualidade ou aplicação de novas técnicas de produção). Será assim possível garantir a concentração do financiamento comunitário em benefício exclusivo da reconversão e da reestruturação, que têm por fim a adaptação à procura e o melhoramento qualitativo. 2. Intervenções no mercado Atendendo aos esforços estruturais de controlo da produção, e no contexto da abertura do mercado, as intervenções comunitárias no mercado passam a ser recentradas nos seguintes mecanismos: Ajuda à armazenagem privada A ajuda à armazenagem privada de vinho de mesa e de certos tipos de mosto de uvas é reconduzida, com o objectivo de garantir a continuidade dos abastecimentos e controlar as flutuações da produção, que caracterizam o sector. Esta medida deve ser aplicada de um modo flexível, em função dos movimentos de mercado, e, se for caso disso, pode ser decidida a sua supressão. Destilação É, igualmente, reconduzida a destilação dos subprodutos ("prestação vínica"), obrigatória para cada produtor a fim de evitar a sobreprensagem das uvas. Esta medida, única no seu género, que sacrifica a parte pior da produção, representa uma importante contribuição para promover a qualidade. A destilação de vinho resultante de castas de dupla classificação (uvas para vinho e outras) e reconduzida para evitar a colocação no mercado vinícola de produtos resultantes de vinhas destinadas originalmente a outras utilizações. É criada uma nova medida de destilação, a destilação de crise, aplicável de um modo facultativo pelos produtores, a fim de fazer face a casos de perturbação excepcional do mercado provocados pela existência de importantes excedentes e/ou por problemas graves de qualidade. Serão estabelecidas modalidades de aplicação adequadas para determinar os critérios de desencadeamento desta medida. Reforma da PAC - Sector vitivinícola 5

6 Outra medida nova, uma destilação específica permite conservar, ao mesmo tempo que estabiliza, o mercado que o álcool de boca representa. Para evitar flutuações de abastecimento, o novo regime será aplicado com flexibilidade e associado ao regime específico de ajuda à armazenagem privada do álcool obtido. Ajudas a favor de utilizações alternativas à produção de vinho e acções de promoção Mantêm-se em vigor as ajudas existentes à utilização de mostos de uva para aumentar o título alcométrico de determinados produtos vinícolas (neste último caso, as ajudas compensam a diferença de custo entre os mostos de uva e a sacarose), ou as ajudas para a elaboração de outros produtos, como o sumo de uva. Parte destas últimas é destinada a campanhas promocionais a favor do consumo de sumos de uvas dentro da União. Por outro lado, a Comissão apresentou uma proposta de regulamento horizontal (JO C 32 de 6 de Fevereiro de 1999) destinada a criar, à escala europeia, acções de informação e de promoção nos países terceiros dos produtos agrícolas da União, nomeadamente do vinho. Quanto às especificações dos produtos (designação, denominação, apresentação e protecção), a sua especial importância para a viticultura em termos de valorização económica (ver página 3) justifica a manutenção de um regime que assegure uma boa rastreabilidade, desde a vinha até à mesa. A principal novidade consiste na possibilidade de que do rótulo constem, além das indicações obrigatórias ou facultativas, explicitamente definidas pelo regulamento da nova OCM, outras indicações ao critério do engarrafador, desde que sejam documentadas e não induzam o consumidor em erro. O regime específico de protecção das denominações de origem, que rege uma produção crescente para uma procura também em aumento, não é objecto de qualquer alteração fundamental. 5. Comércio com países terceiros Além da adaptação das diferentes medidas à situação do mercado interno, às novas expectativas dos consumidores e às exigências de eficácia das despesas, a nova OCM deve ter em conta os imperativos decorrentes dos acordos comerciais internacionais e da posição da União enquanto exportadora líquida. A preferência muito marcada do mercado por produtos de origem determinada obriga a prosseguir a política de protecção das denominações geográficas e a manter a proibição das misturas entre vinhos importados e vinhos europeus ou a vinificação de mostos importados, que podem pôr em causa os esforços em matéria de qualidade desenvolvidos pelos profissionais. Estas questões são devidamente tomadas em consideração nos acordos bilaterais concluídos pela União ou em negociação. 3. Agrupamentos de produtores Os agrupamentos de produtores podem ser reconhecidos pelos Estados-Membros. Participarão, nomeadamente, nas acções destinadas a adaptar melhor a oferta à procura, a reduzir os custos de produção e a promover as práticas que respeitem o ambiente. As organizações profissionais colaborarão nas acções destinadas a reforçar o comportamento económico do sector. Não está previsto qualquer financiamento comunitário. 4. Práticas enológicas e especificações dos produtos No que diz respeito às práticas e tratamentos enológicos, poucas foram as alterações introduzidas, designadamente em matéria de acidificação e enriquecimento de produtos vinícolas, com excepção de alterações técnicas menores. Parte da União Europeia nas exportações mundiais, por sector (1996) Ovos: 30,3% Açúcar: 13,3% Aves de capoeira: 16,4% Leite em pó: 35,7% Carne de bovino: 20,5% Sementes forrageiras (com excepção do arroz) 1 : 20,5% Vinho: 50,1% Cereais (com excepção do arroz) 1 : 10,1% Manteiga: 26,4% Carne de suíno: 27,3% Queijo: 54,9% 1 Cereais em grão, não incluindo os produtos transformados. Reforma da PAC - Sector vitivinícola 6

7 Para a União, a abertura crescente dos mercados deve ser entendida como um desafio, e não como uma ameaça. Efectivamente, há, por parte dos consumidores, uma certa curiosidade em relação aos vinhos externos e, em termos globais, a procura deixou de diminuir, estando mesmo em ligeiro aumento em determinados Estados-Membros. Além disso, a redução dos direitos aduaneiros, consequente aos acordos do Uruguay Round em 1994, estimulou o comércio. Por outro lado, não é menos certo que o saldo positivo do comércio externo vitícola da União, num ano de produção normal, se manteve em torno dos seis a sete milhões de hectolitros por ano, e que o excedente de receitas passou, inclusivamente, de 1,7 mil milhões de euros em 1990 para 2,2 mil milhões em É certo que a situação da viticultura mundial mudou, e os "novos" países produtores ocupam já um lugar mais importante. Neste contexto, as orientações da Agenda 2000 no sentido de uma garantia de qualidade cada vez maior e da manutenção de um controlo firme da produção conferem à União os meios para manter a sua posição dominante nos mercados futuros, que serão necessariamente mais abertos e mais competitivos. A protecção da reputação dos produtos europeus graças a uma vigilância constante das indicações geográficas, das práticas enológicas e das orientações varietais, resumindo, graças a uma política de qualidade elevada, é a condição essencial deste dinamismo. Aspectos orçamentais Entre 2001 e 2005, o custo total da nova OCM está calculado em cerca de 1,3 mil milhões de euros por ano, dos quais aproximadamente um terço para as medidas mantidas e dois terços para as novas medidas (novas medidas de reestruturação/reconversão, preservação do mercado do álcool de boca e eventual destilação de crise). Relativamente às campanhas anteriores, isto representa um ligeiro aumento das despesas médias, justificado pelo objectivo de desenvolver uma viticultura europeia de qualidade. A principal vantagem da reforma reside, no entanto, na melhor eficácia das medidas; sem deixar de respeitar os limites orçamentais, a reforma permite, com efeito, dinamizar o sector e orientá-lo para o futuro, em ligação com a evolução geral dos mercados, as expectativas dos consumidores e os compromissos internacionais da União. Simplificação As medidas da nova OCM, aplicáveis a partir de 1 de Agosto de 2000, são reagrupadas num regulamento único que substitui os 23 regulamentos anteriores. Esse regulamento único e as normas de execução que o completarão contribuirão de um modo concreto para o objectivo da Comissão de simplificar a legislação agrícola comunitária, tornando-a mais acessível, e melhoram consideravelmente a transparência e a compreensão mútua dentro do sector. Informações complementares Para obter mais informações sobre a política agrícola comum e a sua reforma, pode consultar o sítio Internet O novo regulamento da OCM vitivínicola - Regulamento (CEE) nº 1492/199 do Conselho, de 17 de Maio de 1999, Jornal Oficial L/179 de 14 de Julho de pode ser obtido consultando o sítio Internet da Direcção-Geral da Agricultura: Reforma da PAC - Sector vitivinícola 7

8 A viticultura da União Europeia, um sector dinâmico e muito diversificado A viticultura europeia constitui um sector muito diversificado, dinâmico e em plena evolução: os Quinze ocupam o primeiro lugar mundial com 45% da superfície, 60% da produção e cerca de 60% do consumo, ultrapassando, por ordem decrescente de produção, a Argentina, os Estados Unidos, os países da Europa Central e Oriental (Bulgária, Hungria, Roménia, ex-jugoslávia, República Checa, Eslováquia), a África do Sul, a ex- URSS e a Austrália. A produção mundial cifra-se em torno de 250 milhões de hectolitros e o consumo em, aproximadamente, 217 milhões; por conseguinte, o excedente mundial é da ordem dos 30 milhões de hectolitros, dos quais 25% provenientes da União Europeia. Esta é, simultaneamente, o maior exportador e o principal importador mundial. Exporta, em média, um pouco mais de 10 milhões de hectolitros por ano, principalmente para os Estados Unidos (23%), o Japão (15%), a Suíça (13%) e o Canadá (9%). As suas importações têm vindo a aumentar: 5,8 milhões de hectolitros em 1998, contra 2,6 em 1994, provenientes, principalmente, da Austrália, dos Estados Unidos, do Chile e da Europa de Leste. Dentro da União, a viticultura representa 3,4 milhões de hectares e 1,7 milhões de produtores; o sector assegura, aproximadamente, 6% da produção mundial líquida da Comunidade. Em 1997/1998, a produção vitícola totalizava cerca de 160 milhões de hectolitros e subdividia-se entre os vinhos de mesa, que representavam 91 milhões de hectolitros (57%), os vinhos de qualidade produzidos em regiões determinadas (VQPRD), com 58 milhões de hectolitros (35%), e os restantes vinhos, com 13 milhões de hectolitros (8%). O principal mercado é o consumo directo de vinho (127 milhões de hectolitros em 1998); o álcool de boca de origem vínica assegura um mercado equivalente a 13 milhões de hectolitros. Por último, os mercados industriais para a produção de vermute e de vinagre representavam cerca de 3,8 milhões de hectolitros. No início da campanha de 1999, as existências ascendiam a 103 milhões de hectolitros, isto é, um nível relativamente satisfatório em comparação com a média dos anos anteriores. União Europeia, comércio externo de vinho, em valores (euros) Exportações Importações * *Até 1994: unicamente Europa dos Doze Comissão Europeia Direcção-Geral da Agricultura Editor responsável: Stella ZERVOUDAKI, CE Direcção-Geral da Agricultura. Os textos da presente publicação não reflectem necessariamente o parecer da Comissão. Para qualquer informação complementar: Rue de la Loi 200, B-1049 Bruxelles/Wetstraat 200, B-1049 Brussel - Belgium - Bureau: L/130-4/148A Telefone: linha dírecto (+32-2) , geral Fax: Telex: COMEU B Internet: < Impresso em papel reciclado. CH PT-C

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