Participação política, identidade negra e projeções de memórias nas músicas de Manuel Tranquilino Bastos (Cachoeira, ).

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1 Participação política, identidade negra e projeções de memórias nas músicas de Manuel Tranquilino Bastos (Cachoeira, ). Autora: Manuela Areias Costa 1 (manuelaareiasc@gmail.com) Resumo: Este trabalho consiste numa análise da atuação do músico Manuel Tranquilino Bastos no movimento cultural e político desencadeado entre o período que antecede a abolição e o pós-abolição ( ), na cidade baiana de Cachoeira. Para tanto, centraremos a atenção em alguns aspectos da trajetória do maestro, que nos permitirão pensar em outras possibilidades de lutas políticas e culturais no período da escravidão e pós-abolição. As músicas escritas por Tranquilino Bastos, revelam tentativas de criação de uma identidade negra no período proposto. Suas composições ainda são lembradas nas comemorações do dia 13 de maio em muitas cidades do Recôncavo baiano e são usadas como símbolos de liberdade dos negros, denotando projeções de memória, construção de uma identidade, participação política e luta por autonomia da população negra no período da abolição e pós-abolição. Dessa forma, pensamos na música como um espaço de expressão cultural e política, que possibilitava a alguns músicos adquirir projeção e destaque. Para esse fim, recorremos ao conceito de cultura política, pois nos oferece a possibilidade de resgatar as ações políticas de novos atores, ampliar e renovar as percepções sobre direitos, participações políticas, cidadania em meio a uma diversidade de culturas políticas, que, de alguma forma, concorriam entre si. Palavras-chave: memória, identidade, participação política. As primeiras notícias sobre a abolição chegaram a Salvador na tarde de 13 de maio, se espalhando rapidamente pelos demais centros do Recôncavo. O caminho tortuoso percorrido por escravos, senhores, libertos, livres pobres, quilombolas, políticos, intelectuais e monarcas, ao longo de mais de trezentos anos, chegava-se ao fim. Na cidade de Salvador, assim como em outras localidades do interior da província, a festa da abolição prolongou-se por muitos 1 Doutoranda em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Este trabalho apresenta "notas de pesquisas" preliminares. Pretendemos desenvolver a temática no decorrer da pesquisa de doutorado.

2 dias, sendo encerrada somente no dia 20 de maio com uma grande passeata. Segundo o jornal O Tempo, em Cachoeira, nos dias 14 e 15 de maio, o edifício da câmara foi iluminado com velas e queimaram-se oitenta dúzias de foguetes. Além disso, a câmara remunerou o maestro Manuel Tranquilino Bastos pela música executada naquele dia. Na semana seguinte, após a notícia oficial da abolição, cerca de sete ou oito mil pessoas desfilaram festivamente pelas ruas de Cachoeira e da povoação vizinha de São Félix. Foi no calor dessa ocasião que o maestro Tranquilino Bastos compôs o Hino 13 de Maio. 1 É através da trajetória de um músico mulato, pobre e abolicionista, que pretendemos fazer uma leitura distinta dos desdobramentos da abolição e da construção de uma identidade negra, do reconhecimento e da valorização racial no pós-abolição. Para tanto, centraremos a atenção em alguns aspectos da trajetória de Manuel Tranquilino Bastos, que nos permitirão pensar em outras possibilidades de lutas políticas e culturais no período da escravidão e pósabolição. Ao contemplar o recorte temporal que envolve os anos de 1884 e 1935, pretendemos abarcar o período marcado pelas lutas em torno da abolição e pela redefinição das hierarquias raciais, busca de identidades e possibilidades de inserção social dos homens negros no pósabolição. A data de 1884 remete ao momento de fundação da Sociedade Libertadora Cachoeirana, a qual Manuel Tranquilino Bastos também fazia parte, e a composição do Hino Abolicionista pelo maestro, feita a pedido da mesma sociedade abolicionista. Foi justamente nesse ano que Bastos se engajou no movimento abolicionista de sua cidade, passando a defender a liberdade e a afirmação da identidade dos negros até sua morte, em Filho de português com escrava alforriada, o músico mulato, Manuel Tranquilino Bastos, também conhecido no Recôncavo baiano como o Maestro da Abolição, nasceu em Cachoeira em Ainda menino, aprendeu a tocar clarineta, se incorporando ao coro de Santa Cecília, a padroeira dos músicos e, mais tarde, à Banda Marcial São Benedito, formada basicamente por músicos negros. 2 No dia 13 de maio de 1870, dez anos antes da assinatura da Lei Áurea, Bastos fundou a Lyra Ceciliana, chamada anteriormente de Euterpe Ceciliana. Os músicos desta filarmônica também eram, em sua maioria, negros e mulatos. Os dirigentes, sócios ou meros adeptos da banda eram simpatizantes e, até mesmo, engajados, de alguma forma, na luta contra a escravidão.

3 Atrelado ao movimento abolicionista e à luta por reconhecimento e valorização racial, Manuel Tranquilino Bastos colocou seu talento a serviço da causa da população de cor, ao criar diversas composições inspiradas na luta pela libertação dos negros e afirmação de uma identidade negra. Entre elas, podemos destacar: o Hino Abolicionista, composto em 1884 a pedido da Sociedade Libertadora Cachoeirana; o Hino da Liberdade; o Hino 13 de maio, composto em 1888; a polca Príncipe Negro; a quadrilha de valsa Os Africanos; e os dobrados O Aurorial de Maio, Eccho da Liberdade, O anjo da liberdade e Navio Negreiro, este último inspirado no célebre homônimo de Castro Alves. 3 Sob a inspiração de trabalhos recentes, levaremos em conta as interpretações historiográficas que enfatizam a participação da população de cor na política, durante o período da abolição e do pós-abolição. 4 Desse modo, pretendemos demonstrar que nosso personagem atuou no meio social em que estava inserido, construindo caminhos próprios de participação política e, ao mesmo tempo, conquistando espaços em setores mais amplos da sociedade. Portanto, o lugar comum de que os descendentes de africanos só podiam se manifestar através das ações da elite e de brancos é um equívoco, pois negros, mulatos e populares participavam da política, cantavam a abolição e escreviam em colunas de jornais. Desmancha-se, assim, a visão de que a população negra e mulata estaria isenta, despreparada de qualquer participação política. 5 Na década de 1980, mais precisamente na comemoração do centenário da abolição e da República, houve um boom de produções historiográficas sobre a escravidão e o primeiro período republicano no Brasil. Questões como a da abolição, do pós-abolição, do trabalho, da cidadania e da raça foram debatidas na historiografia consolidada em tal período. Nos dias atuais, tais temáticas vêm se consagrando de forma multidisciplinar e ganhando grande espaço nas produções historiográficas. 6 As propostas revisionistas passaram a valorizar, cada vez mais, as ações políticas e culturais da época. A crise dos paradigmas marxistas nas duas décadas anteriores impulsionou uma profunda revisão do processo histórico, levando à ampliação dos objetos, das fontes e à valorização do indivíduo comum enquanto agente transformador. O foco foi desviado das grandes estruturas sociais, da ação dos dirigentes políticos, dos grandes acontecimentos, e concentrado então nos comuns, no pobre descalço, no agricultor ultrapassado. 7 A chamada

4 história vista de baixo, inaugurada com os estudos do historiador britânico Edward Palmer Thompson, entre outros, representou essa mudança de foco seguida mais tarde pelos microhistoriadores italianos, interessados no estudo das trajetórias individuais dos novos atores da história. Influenciados por esse movimento revisionista, os historiadores brasileiros passaram a se dedicar ao resgate daqueles sujeitos colocados à margem da história. 8 Conforme notou Maria Helena Machado, em seu estudo sobre os movimentos sociais na década da abolição, o movimento abolicionista abriu espaço para a participação de diversos agentes sociais, atingindo até as vozes dissonantes, o povo, o populacho, ou o zé-povinho dos centros urbanos e zonas rurais das províncias de São Paulo e Rio de Janeiro. 9 No bojo desta ideia de efetiva participação do povo na política imperial, alguns trabalhos demonstraram que a política deixava de ser circunscrita às elites, referendando a participação do povo no cenário político do Império e evidenciando a constituição de uma nova cultura política, em que os debates alcançavam as ruas e as vozes dissonantes. Assim como fizeram Maria Helena Machado, 10 para São Paulo e Flávio Gomes 11 e Carlos Eugênio Soares, 12 para o Rio de Janeiro, é possível identificar, na Bahia, a participação de setores mais baixos da população na luta abolicionista. Vários negros e descendentes de africanos participaram do movimento em torno da abolição. Pessoas como Manoel Benício dos Passos, apelidado como Macaco Beleza, o crioulo Marcellino José Dias, o professor Francisco Álvares dos Santos, 13 Manuel Tranquilino Bastos, chamado como o Maestro da Abolição, os operários Jorge Saveirista, Roque Jacinto da Cruz e Ismael Ribeiro, 14 o sapateiro Manoel Roque 15 e outros filhos do povo, muitos deles negros, além de diversos outros participantes anônimos, deram a conotação popular ao abolicionismo baiano. Estudos recentes demonstram que houve um grande apoio popular à emancipação escrava no Recôncavo. 16 É justamente através do músico Manuel Tranquilino Bastos que pretendemos comprovar a adesão de pessoas comuns e de cor no movimento abolicionista em Cachoeira e na busca de identidade no período pós-emancipação. Localizada a 110 kilômetros de Salvador, a cidade de Cachoeira também conhecida como A Heróica cidade de Cachoeira, devido a sua expressiva participação na

5 Independência, ou a Cidade do feitiço, por causa da grande concentração de terreiros de candomblé era considerada o segundo termo mais importante da Bahia em fins do século XIX. Compreendia uma enorme área geográfica, populosa, com intensas relações comerciais e intercâmbios culturais, vastas plantações de fumo e cana, bem como numerosos engenhos de açúcar. 17 No século XIX, Cachoeira passou a ser exportadora de fumo para o continente europeu e um dos principais caminhos do comércio brasileiro da época, o que possibilitou que a cidade se tornasse um centro de debates e reflexões intelectuais e artísticas. Foi justamente nesse contexto, que o maestro Manuel Traquilino Bastos se inseriu socialmente e politicamente, tornando-se um grande líder abolicionista, lutando para o reconhecimento e valorização racial. A história de Cachoeira também nos remete aos conflitos pela Independência que tiveram lugar na Bahia entre os anos de 1822 e Podemos afirmar que a tradicional e efetiva participação do negro escravo, forro ou livre em assuntos políticos na denominada Heróica Cidade Cachoeira, remonta ao episódio da Independência. Desta forma, ressaltamos a participação de negros e pobres em debates políticos da cidade. 18 Cachoeira foi o município do interior baiano com o maior número de sociedades abolicionistas. A primeira a ser formada foi a Sociedade Vinte e Cinco de Junho, fundada em Em 1884, fundou-se a Sociedade Libertadora Cachoeirana e em 1887 foi criado o Club Carigé. A sociedade abolicionista, denominada Libertadora Cachoeirana, fundada em primeiro de maio de 1884, era composta por advogados, entre eles Cesário Mendes, contava com o apoio de representantes do clero, do comércio, das artes, da ciência, redatores de jornais, músicos e maestros de filarmônicas e o conselho do Monte Pio dos Artistas Cachoeiranos. 19 Com um discurso humanitário, a sociedade almejava ver o Brasil livre de um cancro que tantos males lhes tem trazido. No dia 19 de outubro de 1884, foi feita a segunda sessão da assembléia geral da Sociedade Libertadora Cachoeirana. Tal sociedade mandou celebrar Te deum em comemoração a liberdade de 13 escravos. Houve discursos e apresentações da filarmônica Ceciliana. Após os atos solenes, os beneficiados obtiveram suas liberdades, recebendo da mão do Orador da Sociedade as suas cartas de alforria. O ato foi executado ao som de foguetes e de música, conduzida o tempo todo pelo músico Manuel

6 Tranquilino Bastos, acompanhado pela filarmônica Ceciliana, da qual era maestro. Na ocasião, foi tocado o Hino Abolicionista, 20 entoado por diversos cantores e composto exclusivamente para esta festa pelo referido Professor Bastos, que foi muito e muito aplaudido e festejado. Encerrada a sessão, a mesma filarmônica tocou o Hino Nacional. Esse tipo de celebração, acompanhada de bandas, iluminação, discursos e missas, era comum nas festas públicas. 21 O evento abolicionista também tinha o patrocínio de entidades que, apesar de não terem se organizado em função do abolicionismo, aderiram à causa. Foi o caso da filarmônica Ceciliana e de outras filarmônicas de Cachoeira. A Euterpe Ceciliana juntou-se, em 1884, à Sociedade Libertadora Cachoeirana, promovendo músicas durante os eventos em prol de arrecadar fundos para a liberdade de escravos. É importante ressaltar que usos políticos das várias manifestações culturais/artísticas como as bandas de música 22 e o teatro foram muito significativas, sobretudo a partir do século XIX. No caso do abolicionismo este uso foi difundido, principalmente com o avanço das conferências e meetings públicos. Teatros e ruas foram usados como cenário de difusão de idéias que tinham como fio condutor a música. Amigo de Eduardo Carigé, um importante abolicionista de Salvador, ao se engajar na campanha abolicionista, Manuel Tranquilino Bastos se alinhava a outros líderes do movimento na cidade. No ano de 1884, o maestro se associou à Sociedade Libertadora Cachoeirana, vindo a compor músicas, como o Hino Abolicionista, para serem tocadas em meetings públicos promovidos pela sociedade abolicionista. Como em muitos outros centros, Cachoeira abrigou um sentimento de repulsa à escravidão. E como em todo o país a campanha se disseminou através dos jornais e clubes abolicionistas. Ao se inserir no movimento cultural e político em favor da liberdade dos escravos, denunciando a situação dos negros, Manuel Tranquilino Bastos passou a ser uma voz dissonante. Abolicionista ferrenho, Tranquilino Bastos saiu às ruas da cidade de Cachoeira na noite de 13 de maio de 1888 à frente da Lyra Ceciliana, arrastando cerca de oito mil pessoas, em sua maioria negros recém-libertos que comemoravam a assinatura da Lei Áurea. Esse momento histórico seria mais tarde retratado por ele na composição Airosa Passeata, composta em evocação a histórica noite do 13 de maio, com a finalidade de louvar o que

7 considerava como a epopéia abolicionista. Tal composição é conhecida e possui grande presença no repertório das filarmônicas do interior baiano, principalmente do Recôncavo. Apesar da tentativa de esvaziamento das celebrações do 13 de maio, 23 a festa parece ter resistido, na periferia de Salvador, nos candomblés do Recôncavo, através do culto ao preto velho e nas ruas de Cachoeira. 24 Ainda hoje em Cachoeira, toda noite do dia 13 de maio, a filarmônica Lyra Ceciliana, fundada por Bastos, desfila pelas ruas repetindo o mesmo trajeto do desfile abolicionista de 1888 e executando Hino Abolicionista, o Hino 13 de Maio e a Airosa Passeata. Este ritual veio a marcar, simbolicamente, a memória do 13 de maio. Sabemos também que Bastos aparecia ao lado de homens públicos e abolicionistas nos meetings públicos promovidos pela Sociedade Libertadora Cachoeirana. Ao escrever hinos abolicionistas, canções como O Navio Negreiro, 25 o músico passou a se inserir como homem de cor no meio político da época, registrando através de suas músicas e crônicas, suas experiências e expressões da população negra e descendentes de escravos. Suas obras serviram de inspiração para os militantes do abolicionismo e símbolo da liberdade dos negros no Recôncavo, sendo usadas como canal de comunicação e expressão, oferecendo a possibilidade de participação política e afirmação de uma identidade negra. Manuel Tranquilino Bastos cantava a liberdade, a abolição, a Princesa Isabel, 26 entre outros temas, denunciando a situação dos negros e a desigualdade racial. As tensões do período em análise estão presentes nas produções musicais de Bastos, o que permite resgatar seus valores e pontos de vista. Embora transitasse por vários territórios sociais, Bastos não se encaixava na imagem de um abolicionismo dentro dos preceitos legais, exercidos por homens de estudo, bacharéis e acadêmicos, como já dizia Elciene Azevedo. 27 Desse modo, ao tratar de temas que abordavam as relações raciais e desafiavam as teorias racistas, que insistiam na inferiorizarão da raça, 28 Bastos representou em sua trajetória e escritos, a possibilidade de atuação de negros e afro-descendentes no final do século XIX e início do XX. Representou, ainda, algumas possibilidades de movimento e atuação política de pessoas de cor. O maestro se afirmava positivamente e publicamente como descendente de africano. E, em espaços tão importantes como a música, se empenhou em introduzir valores não-brancos. 29 Ao lado de outros músicos negros e afro-descendentes, trilhou um importante

8 caminho de valorização dos artistas negros e combate à escravidão e busca por uma autonomia negra no pós-abolição. 30 Por fim, a relevância de um estudo sobre a participação do maestro Tranquilino Bastos na campanha abolicionista justifica-se em virtude de suas músicas ainda serem lembradas nas comemorações do dia 13 de maio em muitas cidades do Recôncavo e terem sido usadas como símbolos de liberdade dos negros, denotando projeções de memória, construção de uma identidade, participação política e luta por autonomia da população negra no período da abolição e pós-abolição. Essas comemorações evidenciam que o passado em comum de lutas pela liberdade era elemento fundamental de uma cultura política que ganhava as ruas no início do século XX. Afinal, um dos principais desdobramentos da campanha abolicionista foi a entrada na cena política de escravos, libertos e homens livres pobres, ocupando as ruas e os espaços públicos das cidades. 31 Lutar por essas questões significava reafirmar direitos e interesses redefinidos depois de 1888 e 1889, inclusive, em termos étnico-raciais, culturais e coletivos, como apontou Flávio Gomes. 32 Através das músicas e festas, o dia da liberdade seria lembrado e festejado pelos descendentes de escravos. 33 Sugerimos, portanto, que a música pode ter sido usada como uma eficaz estratégia de afirmação de identidade e ascensão de negros e mulatos no período da escravidão e pósabolição, já que o campo musical abria possibilidades de escolha e expressão para os artistas que dialogavam com a realidade social e política de seu tempo. Desse modo, a música pode ser entendida como uma opção profundamente ligada às estratégias específicas de luta dos afro-descendentes nas Américas. 34 Notas 1 IGHBa, O Tempo, 19 e 23 de maio de 1888, p.1. 2 Cf. SANTOS FILHO, Juvino Alves dos. Manuel Tranquilino Bastos: um estudo de duas obras para clarineta. Dissertação (Mestrado em Música) - Universidade Federal da Bahia: Salvador: UFBA, A coleção de Manuel Tranquilino Bastos contém cerca de 1500 documentos musicais, entre partituras e livros em forma de manuscritos, autógrafos e impressos. Desses, 966 obras são de autoria de Tranquilino Bastos. Grande parte de suas obras musicais encontram-se na Biblioteca Pública do Estado da Bahia e estão passando por um processo de organização arquivística. Cf. Idem, p.25

9 4 Cf, por exemplo, os trabalhos de AZEVEDO, Elciene. Orfeu de carapinha. A trajetória de Luiz Gama na imperial cidade de São Paulo. Campinas: Editora da Unicamp, Cecult, 1999; ABREU, Martha. O crioulo Dudu: participação política e identidade negra nas histórias de um músico cantor, Topoi, n. 20, v.11, janjun de 2010, ABREU, Martha; MARZANO, Andrea. Entre palcos e música: caminhos de cidadania no início da República. In: CARVALHO, José Murilo de; NEVES, Lúcia Maria Bastos (orgs). Repensando o Brasil do Oitocentos: cidadania, política e liberdade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Cf. GOMES, Flávio. Experiências Atlânticas. Ensaios e pesquisas sobre a escravidão e o pós-emancipação no Brasil. Universidade de Passo Fundo, Em relação a essas questões, podemos destacar o trabalho de: ALBUQUERQUE, Wlamyra. O jogo da dissimulação. Abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 2009; BALABAN, Marcelo. Poeta do lápis sátira e política na trajetória de Ângelo Agostini no Brasil Imperial ( ). Campinas: Editora da UNICAMP, 2009; ABREU, Martha. Op. cit., 2010, entre outros. 7 THOMPSON, Edward Palmer. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, Cf, por exemplo, LARA, Sílvia H. Blowin in the wind: E. P. Thompson e a experiência negra no Brasil. Projeto História. São Paulo: PUC, outubro, 1995, pp MACHADO, Maria Helena. Op. cit., 1994, p MACHADO, Maria Helena. Op. cit., GOMES, Flávio. No meio das águas turvas; racismo e cidadania no alvorecer da República: a Guarda Negra na corte Estudos Afro-Asiáticos, Rio de Janeiro, n.21, SOARES, Carlos Eugênio Líbano. A negregada instituição: os capoeiras no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural, Apontado por Luis Anselmo Fonseca como iniciador do movimento abolicionista na Bahia, ao organizar, em 1862, passeatas cívicas ao túmulo do general Labatut, comandante das tropas nas lutas pela independência na Bahia, que se convertiam em celebrações abolicionistas. (FONSECA, Luís Anselmo da. A escravidão, o clero e o abolicionismo. Recife,Fundaj/Editora Massangana, 1988, pp ). 14 É possível também apontar na Bahia, a articulação entre movimento operário e abolicionismo, como fez Maria Helena Machado em relação a São Paulo. Cf. MACHADO, Maria Helena. Op. cit.,1994, O negro Manoel Roque era sapateiro e tesoureiro da Libertadora Bahiana. Cf. ALBUQUERQUE, Wlamyra. A exaltação das diferenças: racialização, cultura e cidadania negra (Bahia, ) Tese (Doutorado em História) Unicamp, Campinas, 2004, p Cf. BRITO, Jailton Lima. A abolição na Bahia: uma história política, Salvador: CEB, SANTOS, Edmar Ferreira. O poder dos candomblés: perseguição e resistência no Recôncavo Baiano. Salvador: EDUFBA, 2009, p Segundo João José Reis, as lutas pela Independência na Bahia não foram apenas uma história de conflito entre brasileiros e portugueses. O autor torna patente a participação do partido negro nas lutas de Independência na Bahia, sobretudo no Recôncavo, reduto de baianos e com grande presença de negros entre os patriotas ao contrário de Salvador, que estava tomada por tropas portuguesas. REIS, João José. O Jogo Duro do Dois de Julho: o Partido Negro na Independência da Bahia. In: REIS, João José, SILVA, Eduardo. Negociação e conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, pp A Sociedade Monte Pio dos Artistas Cachoeiranos foi fundada em 1874 por Aristides Milton e Ramiro Chagas. A sociedade abrigava os artífices, em sua maioria, negros e mulatos. Cf. Sociedade Monte Pio dos Artistas Cachoeiranos. Ata da Sessão Extraordinária da Assembléia Geral do Monte Pio dos Artistas Cachoeiranos, 13 de Maio de A letra do Hino Abolicionista proclama: Brasileiros cantai liberdade/ Nossa pátria não quer mais escravos/os grilhões vão quebrar-se num povo/ De origem somente de Bravos (...) e, mais adiante: O jugo do servilismo/ Role em pedaços no chão/ Pise altiva a liberdade sobre o pó da escravidão (...) Quebrese os ferros da tirania, sejamos todos livres um dia. APEB. Coleção Manuel Tranquilino Bastos. Partituras. Hino Abolicionista, código Arquivo Público do Estado da Bahia. Sessão judiciária. Ata da Sociedade Libertadora Cachoeirana ( ).

10 22 Cf. COSTA, Manuela Areias. Notas sociais: as práticas da Sociedade Musical São Caetano ( ). Monografia defendida no programa de história do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Ouro Preto, No período republicano, os governantes tinham o interesse de esvaziar o 13 de maio de seu sentido reivindicativo e cessar a possibilidade de se tornar a grande data nacional. Existiu toda uma política de esquecimento em torno da data. Afinal, a abolição era a grande realização da monarquia. Celebrar esta data gerava incômodo para as autoridades republicanas. Cf. FRAGA FILHO, Walter. O 13 de maio e as celebrações da liberdade, Bahia, In: História Social, n.19, segundo semestre de Cf. também: GOMES, Flávio; CUNHA, Olívia Maria (orgs.). Op. cit., 2007, p FRAGA FILHO, Walter. Op. cit., Assim como Bastos, outros militantes abolicionistas lembravam-se da poesia de Castro Alves em praças, reuniões, teatros e comícios abolicionistas. A obra literária de Castro Alves ajudou a construir uma consciência emancipadora. No texto de Martha Abreu, fica explícito que o político negro Monteiro Lopes e o músico crioulo Eduardo das Neves também utilizavam as obras de Castro Alves para expressarem uma identidade negra. No enterro de José do Patrocínio, em janeiro de 1905, também organizado por Monteiro Lopes, Eduardo se apresentara, ao lado de Lopes Trovão, com suas modinhas ao violão e com uma poesia de Castro Alves (Lúcia, a escrava). Cf. ABREU, Martha. Op. cit., 2010, pp Sobre o fato da Princesa Isabel ter se consagrado como a Redentora dos escravos e como heroína para os negros e afro-descendentes, Cf. SCHWARCZ, Lilia. Abolição como dádiva. In: FIGUEIREDO, Luciano (org). Revista de História da Biblioteca Nacional (Coleção Revista de História no bolso, 3), Em O direito de escravos - lutas jurídicas e abolicionistas na província de São Paulo na segunda metade do século XIX, Tese de doutoramento em história, São Paulo, UNICAMP, 2003, p.10; a autora desenvolve tal argumento ao analisar a atuação política de Antônio Bento. 28 No Brasil, em finais do século XIX, a sociedade vivia momentos conturbados. A escravidão acabara em 1888 e já em 1889 findara o Império. Em meio a este contexto caracterizado pelo fim da escravidão e realização de um novo projeto político para o país, as teorias raciais se apresentaram como um modelo teórico viável para justificar a permanência das hierarquias sociais. Cf. SKIDMORE, Thomas. Preto no branco. Raça e nacionalidade no pensamento brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989; SCHWARCZ, Lilia M. O Espetáculo das raças cientistas, instituições e questão racial no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, No começo do século XX, surgiram novas tendências no interior do pensamento social brasileiro, que se empenharam em derrubar as teorias de cunho racista das gerações de intelectuais do último quartel do XIX. A partir daí, configurações das mais diversas manifestações culturais, como a música, puderam ser observadas num longo e conflituoso processo no qual a imagem do negro oscilava entre a percepção racista, que o associava ao atraso, e a apropriação positiva do legado africano, imprescindível para a formação de uma cultura brasileira festiva e multirracial. Cf. VIANNA, Hermano. O mistério do samba. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Editora UFRJ, 1995; ABREU, Martha; DANTAS, Carolina Vianna. Música popular, folclore e nação no Brasil, In: CARVALHO, José Murilo de. Nação e Cidadania no Império: novos horizontes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Cf.ABREU, Martha; DANTAS, Carolina Vianna. ABREU, Martha; DANTAS, Carolina Vianna. É chegada a ocasião da negrada bumbar: comemorações da abolição, música e política na Primeira República. In: Varia História, Belo Horizonte, vol. 27, nº 45: p , jan/jun 2011, p ABREU, Martha; DANTAS, Carolina Vianna. Op. cit., 2011, p Cf. GOMES, Flávio. Op. cit., 1995; GOMES, Flávio. Op. cit., ABREU, Martha; DANTAS, Carolina Vianna. Op. cit., 2011, p Idem. Referências Bibliográficas

11 ABREU, Martha; MARZANO, Andrea. Entre palcos e música: caminhos de cidadania no início da República. In: CARVALHO, José Murilo de; NEVES, Lúcia Maria Bastos (orgs). Repensando o Brasil do Oitocentos: cidadania, política e liberdade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, O crioulo Dudu: participação política e identidade negra nas histórias de um músico cantor, Topoi, n. 20, v.11, jan-jun de ; DANTAS, Carolina Vianna. É chegada a ocasião da negrada bumbar: comemorações da abolição, música e política na Primeira República. In: Varia História, Belo Horizonte, vol. 27, nº 45: p , jan/jun ALBUQUERQUE, Wlamyra. A exaltação das diferenças: racialização, cultura e cidadania negra (Bahia, ) Tese (Doutorado em História) Unicamp, Campinas, AZEVEDO, Elciene. Orfeu de carapinha. A trajetória de Luiz Gama na imperial cidade de São Paulo. Campinas: Editora da Unicamp, Cecult, O Direito dos escravos: Lutas e Abolicionismo na Província de São Paulo na segunda metade do século XIX. Tese de doutorado apresentada ao Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, BALABAN, Marcelo. Poeta do lápis: A trajetória de Angelo Agostinho no Brasil imperial São Paulo e Rio de Janeiro Tese de Doutorado. Campinas: Unicamp, BRITO, Jailton Lima. A abolição na Bahia: uma história política, Salvador: CEB, COSTA, Manuela Areias. Notas sociais: as práticas da Sociedade Musical São Caetano ( ). Monografia defendida no programa de história do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Ouro Preto, FRAGA FILHO, Walter. Encruzilhadas da liberdade: histórias de escravos e libertos na Bahia ( ). Campinas: Editora da Unicamp, Os 13 de maio e as celebrações da liberdade, Bahia, In: História Social, n. 19, segundo semestre de GOMES, Flávio. Experiências Atlânticas. Ensaios sobre a escravidão e o pós-emancipação no Brasil. Passo Fundo: UPF, 2003.

12 ; CUNHA, Olívia Maria (orgs.). Quase-cidadão: histórias e antropologia da pósemancipação no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, LARA, Sílvia H.. Blowin in the wind: E. P. Thompson e a experiência negra no Brasil. Projeto História. São Paulo: PUC, outubro, MACHADO, Maria Helena. O Plano e o pânico: os movimentos sociais na década da abolição. Rio de Janeiro: Editora UFRJ-EDUSP, REIS, João José; SILVA, Eduardo. Negociação e Conflito: a resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Companhia das Letras, SANTOS, Edmar Ferreira. O poder dos candomblés: perseguição e resistência no Recôncavo Baiano. Salvador: EDUFBA, SANTOS FILHO, Juvino Alves dos. Manuel Tranquilino Bastos: um estudo de duas obras para clarineta. Dissertação (Mestrado em Música) - Universidade Federal da Bahia: Salvador: UFBA, SCHWARCZ, Lilia. O Espetáculo das raças cientistas, instituições e questão racial no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, Abolição como dádiva. In: FIGUEIREDO, Luciano (org). Revista de História da Biblioteca Nacional (Coleção Revista de História no bolso, 3), SOARES, Carlos Eugênio Líbano. A negregada instituição: os capoeiras no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro: Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural, SKIDMORE, Thomas. Preto no branco. Raça e nacionalidade no pensamento brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra, THOMPSON, Edward Palmer. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, VIANNA, Hermano. O mistério do samba. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Editora UFRJ, 1995.

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