PARA ALÉM DAS MARCAS COLONIAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PARA ALÉM DAS MARCAS COLONIAIS"

Transcrição

1 IV Congresso Internacional de Estudos Culturais Colonialismos, Pós-Colonialismos e Lusofonias PARA ALÉM DAS MARCAS COLONIAIS O Que se Expõe e o Que se Ensina Sobre o Negro nos Museus do Rio Grande do Sul - Brasil Profª. Drª. Maria Angélica Zubaran Profª Me. Lisandra Maria Rodrigues Machado ULBRA - BRASIL

2 MUSEUS Mário Chagas Myrian S. dos Santos Raul Lody REPRESENTAÇÕES RACIALIZADAS Stuart Hall PEDAGOGIAS DA RACIALIZAÇÃO Gládis Kaercher CONTRA-ESTRATÉGIAS REPRESENTACIONAIS Stuart Hall

3 DA

4 MUSEU JULIO DE CASTILHOS SALA PERÍODO ESCRAVISTA

5 MUSEU JULIO DE CASTILHOS SALA PERÍODO ESCRAVISTA

6 MUSEU JULIO DE CASTILHOS SALA PERÍODO ESCRAVISTA

7 O DISCURSO COLONIALISTA NAS REPRESENTAÇÕES RACIALIZADAS NO MUSEU JULIO DE CASTILHOS O negro homogeneizado ou sujeito pleno de uma marca cultural O negro vítima da violência escravista O silenciamento do protagonismo negro

8 O DISCURSO COLONIALISTA NAS REPRESENTAÇÕES RACIALIZADAS NO MUSEU JULIO DE CASTILHOS O negro homogeneizado ou sujeito pleno de uma marca cultural Negro genérico, sempre escravo e pautado pelo olhar branco.

9 O DISCURSO COLONIALISTA NAS REPRESENTAÇÕES RACIALIZADAS NO MUSEU JULIO DE CASTILHOS O negro homogeneizado ou sujeito pleno de uma marca cultural Resistências, Punições e Liberdade! Os escravos não eram submissos, nem passivos ao sistema violento a que eram submetidos. Encontravam inúmeras formas de resistir: fugas, rebeliões, assassinatos dos senhores e feitores, abortos, suicídios, sedução e depressão (banzo). Após atitudes de insubordinação ou ao serem capturados nas tentativas de fuga eram duramente castigados com açoites ou com os mais diversos instrumentos de tortura. Transcrição de texto integrante do nicho 1 lado ESCRAVATURA

10 O DISCURSO COLONIALISTA NAS REPRESENTAÇÕES RACIALIZADAS NO MUSEU JULIO DE CASTILHOS O negro vítima da violência escravista A exibição de objetos de suplício em um ambiente neutro, sem provocar reflexão, contribui para a banalização da violência.

11 O DISCURSO COLONIALISTA NAS REPRESENTAÇÕES RACIALIZADAS NO MUSEU JULIO DE CASTILHOS O negro vítima da violência escravista

12 O DISCURSO COLONIALISTA NAS REPRESENTAÇÕES RACIALIZADAS NO MUSEU JULIO DE CASTILHOS O Silenciamento do Protagonismo Negro Os quilombos que constituíram alternativas bem sucedidas de rompimento com a escravidão são suprimidos da narrativa. Silencia-se sobre os saberes cotidianos dos escravos e libertos no desenvolvimento de seus ofícios.

13 O DISCURSO COLONIALISTA NAS REPRESENTAÇÕES RACIALIZADAS NO MUSEU JULIO DE CASTILHOS O Silenciamento do Protagonismo Negro

14 MUSEU DE PERCURSO DO NEGRO MARCOS REFERENCIAIS Localização: Praça Brigadeiro Sampaio ou Largo da Forca Centro - Porto Alegre

15 MUSEU DE PERCURSO DO NEGRO MARCOS REFERENCIAIS Localização: Praça da Alfândega Centro - Porto Alegre

16 MUSEU DE PERCURSO DO NEGRO MARCOS REFERENCIAIS Localização: Mercado Público Centro - Porto Alegre

17 A CONTESTAÇÃO DAS REPRESENTAÇÕES RACIALIZADAS: O MUSEU DE PERCURSO DO NEGRO EM PORTO ALEGRE Reinventando territórios negros Reinventando a África Reinventando a religiosidade afroriograndense

18 A CONTESTAÇÃO DAS REPRESENTAÇÕES RACIALIZADAS: O MUSEU DE PERCURSO DO NEGRO EM PORTO ALEGRE Reinventando territórios negros O desenraizamento da população negra está vinculado à transferência de comunidades de territórios negros tradicionais de Porto Alegre para áreas mais distantes do centro, num processo de reterritorialização. (CAMPOS, 2006).

19 A CONTESTAÇÃO DAS REPRESENTAÇÕES RACIALIZADAS: O MUSEU DE PERCURSO DO NEGRO EM PORTO ALEGRE Reinventando a África Stuart Hall (1996) destaca o papel unificador da África, proporcionando uma coerência imaginária à experiência da dispersão e fragmentação, que é a história de todas as diásporas forçadas (p.69),

20 A CONTESTAÇÃO DAS REPRESENTAÇÕES RACIALIZADAS: O MUSEU DE PERCURSO DO NEGRO EM PORTO ALEGRE Reinventando a religiosidade afro-riograndense

21 IV Congresso Internacional de Estudos Culturais Colonialismos, Pós-Colonialismos e Lusofonias PARA ALÉM DAS MARCAS COLONIAIS O Que se Expõe e o Que se Ensina Sobre o Negro nos Museus do Rio Grande do Sul - Brasil Obrigada! angelicazubaran@yahoo.com.br lisandramachado@gmail.com

Representações e pedagogias culturais: o que se ensina sobre o negro nos museus do Rio Grande do Sul

Representações e pedagogias culturais: o que se ensina sobre o negro nos museus do Rio Grande do Sul Representações e pedagogias culturais: o que se ensina sobre o negro nos museus do Rio Grande do Sul Resumo O presente artigo analisa as representações sobre o negro em exposições museais do Rio Grande

Leia mais

O QUE SE EXPÕE E O QUE SE ENSINA: REPRESENTAÇÕES DO NEGRO NOS MUSEUS DO RIO GRANDE DO SUL

O QUE SE EXPÕE E O QUE SE ENSINA: REPRESENTAÇÕES DO NEGRO NOS MUSEUS DO RIO GRANDE DO SUL O QUE SE EXPÕE E O QUE SE ENSINA: REPRESENTAÇÕES DO NEGRO NOS MUSEUS DO RIO GRANDE DO SUL MARIA ANGÉLICA ZUBARAN 1 LISANDRA MARIA RODRIGUES MACHADO 2 RESUMO O presente artigo analisa as representações

Leia mais

Atividade extra. Revolução Francesa. Questão 1. Ciências Humanas e suas Tecnologias História 57

Atividade extra. Revolução Francesa. Questão 1. Ciências Humanas e suas Tecnologias História 57 Atividade extra Revolução Francesa Questão 1 No ano de 1835, ocorreu em Salvador, Bahia, a Revolta dos Malês. Mas quem são os malês? O vocábulo male deriva da palavra da língua ioruba imale. Eram considerados

Leia mais

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E DISCURSOS RACIAIS EM MUSEUS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: COMO CONSTRUIR A INCLUSÃO?

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E DISCURSOS RACIAIS EM MUSEUS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: COMO CONSTRUIR A INCLUSÃO? 986 EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E DISCURSOS RACIAIS EM MUSEUS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: COMO CONSTRUIR A INCLUSÃO? Jéssica Maria de Vasconcellos Santana Hipolito 14 Thaís Lisboa Soares 15 Andréa Lopes da Costa

Leia mais

BRASIL COLÔNIA ( )

BRASIL COLÔNIA ( ) 2 - REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS: Século XVIII (final) e XIX (início). Objetivo: separação de Portugal (independência). Nacionalistas. Influenciadas pelo iluminismo, independência dos EUA e Revolução Francesa.

Leia mais

QUEM FAZ E COMO SE FAZ O BRASIL? Professor: Joaldo Dantas de Medeiros Sociologia 3ª Série

QUEM FAZ E COMO SE FAZ O BRASIL? Professor: Joaldo Dantas de Medeiros Sociologia 3ª Série QUEM FAZ E COMO SE FAZ O BRASIL? Professor: Joaldo Dantas de Medeiros Sociologia 3ª Série A SOCIOLOGIA E O MUNDO DO TRABALHO Durkheim, sociólogo francês do final do século XIX, ao observar a vida social

Leia mais

A escravidão brasileira

A escravidão brasileira A escravidão brasileira A África antes da chegada dos europeus no século 15 era um continente com várias culturas, povos, línguas e religiões diferentes. Deste modo, não existia uma unidade, mas pelo contrário,

Leia mais

A TROCA DA MÃO-DE-OBRA INDÍGENA PELA NEGRA AFRICANA

A TROCA DA MÃO-DE-OBRA INDÍGENA PELA NEGRA AFRICANA A TROCA DA MÃO-DE-OBRA INDÍGENA PELA NEGRA AFRICANA O sucesso da lavoura canavieira passou a exigir cada vez mais mão-de-obra, assim, os Senhores de Engenho começaram a importar escravos negros da África

Leia mais

Um povo. Uma cultura?

Um povo. Uma cultura? Um povo. Uma cultura? "Nós, brasileiros, somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda

Leia mais

Proposta de redação: Somos todos iguais : expressão falaciosa da democracia moderna. O racismo ainda bate às portas.

Proposta de redação: Somos todos iguais : expressão falaciosa da democracia moderna. O racismo ainda bate às portas. Racismo Proposta de redação: Somos todos iguais : expressão falaciosa da democracia moderna. O racismo ainda bate às portas. Racismo: Manifestações racistas, como a recentemente sofrida pela jornalista

Leia mais

A TROCA DA MÃO-DE-OBRA INDÍGENA PELA NEGRA AFRICANA

A TROCA DA MÃO-DE-OBRA INDÍGENA PELA NEGRA AFRICANA A TROCA DA MÃO-DE-OBRA INDÍGENA PELA NEGRA AFRICANA O sucesso da lavoura canavieira passou a exigir cada vez mais mão-de-obra, assim, os Senhores de Engenho começaram a importar escravos negros da África

Leia mais

ATIVIDADES SOBRE DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA

ATIVIDADES SOBRE DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA ATIVIDADES SOBRE DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA O dia 20 de novembro faz menção à consciência negra, a fim de ressaltar as dificuldades que os negros passam há séculos. A escolha da data foi em homenagem

Leia mais

RIF Resenha. Entre sons e palavras: a musicalidade afro como resistência. Ana Paula Maciel Soukef Mendes 1

RIF Resenha. Entre sons e palavras: a musicalidade afro como resistência. Ana Paula Maciel Soukef Mendes 1 RIF Resenha Entre sons e palavras: a musicalidade afro como resistência Ana Paula Maciel Soukef Mendes 1 POSTALI, Thífani. Blues e Hip Hop: uma perspectiva folkcomunicacional. Jundiaí: Paco Editorial,

Leia mais

Atividades consciência negra colorir

Atividades consciência negra colorir Atividades consciência negra colorir Atividades infantil sobre zumbi dos palmares, são exercícios para imprimir colorir e pintar e o material pode ser aplicado em sala de aula, pois as atividades consciência

Leia mais

Políticas Públicas Para os Remanescentes Quilombolas. Ms. Prof. Maria Aparecida da Silveira

Políticas Públicas Para os Remanescentes Quilombolas. Ms. Prof. Maria Aparecida da Silveira Políticas Públicas Para os Remanescentes Quilombolas 1 Ms. Prof. Maria Aparecida da Silveira É da terra e na terra que desenvolvem todas as atividades da vida, é onde plantam e colhem o fruto de seu trabalho

Leia mais

Qual o significado de Diáspora em tempo de globalização? A relação controversa entre Império, lusofonia e portugalidade.

Qual o significado de Diáspora em tempo de globalização? A relação controversa entre Império, lusofonia e portugalidade. IV Congresso Internacional em Estudos Culturais Colonialismos, Pós-colonialismos e Lusofonias (Capela 2) 29-30 abril, Museu de Santa Joana - Aveiro Qual o significado de Diáspora em tempo de globalização?

Leia mais

CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER

CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER CONTEÚDOS HISTÓRIA 4º ANO COLEÇÃO INTERAGIR E CRESCER UNIDADE 1 O TEMPO E AS ORIGENS DO BRASIL 1. Contando o tempo Instrumentos de medida do tempo Medidas de tempo: década, século, milênio Linha do tempo

Leia mais

Plano de Aula: Consciência Negra

Plano de Aula: Consciência Negra Plano de Aula: Consciência Negra Olá amigos e amigas do SOESCOLA. Hoje trago para vocês um plano de aula para ensino fundamental sobre a Consciência Negra Criado por Érica Alves da Silva. Plano de Aula:

Leia mais

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro)

Planejamento das Aulas de História º ano (Prof. Leandro) Planejamento das Aulas de História 2016 7º ano (Prof. Leandro) Fevereiro Aula Programada (As Monarquias Absolutistas) Páginas Tarefa 1 A Formação do Estado Moderno 10 e 11 Mapa Mental 3 Teorias em defesa

Leia mais

1. ZIMBOS Angola Ilha de Luanda Nácar

1. ZIMBOS Angola Ilha de Luanda Nácar 1. ZIMBOS Angola Ilha de Luanda Nácar Os zimbos eram pequenas conchas recolhidas na ilha de Luanda e usadas como ornamento e moeda corrente no Reino do Congo. São já referidas por Duarte Pacheco Pereira

Leia mais

Programação 02/07/2016 Abertura do Julho das Pretas Caminhada das Mulheres Negras

Programação 02/07/2016 Abertura do Julho das Pretas Caminhada das Mulheres Negras Programação 02/07/2016 Abertura do Julho das Pretas Caminhada das Mulheres Negras Homenagem a Maria Felipa, protagonista da independência da Bahia Local: Concentração na Lapinha - Salvador Realização:

Leia mais

BRASIL IMPÉRIO PERÍODO REGENCIAL

BRASIL IMPÉRIO PERÍODO REGENCIAL BRASIL IMPÉRIO PERÍODO REGENCIAL PERÍODO REGENCIAL Regência Trina Provisória (Abril Junho de 1831) senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro senador José Joaquim Carneiro de Campos brigadeiro Francisco

Leia mais

UDESC 2017/1 HISTÓRIA. Comentário

UDESC 2017/1 HISTÓRIA. Comentário HISTÓRIA Apesar da grande manifestação em São Paulo, no ano de 1984, com a presença de políticos como Ulisses Guimarães, a emenda Dante de Oliveira, que restabelecia as eleições presidenciais diretas,

Leia mais

alfabetização: Consciência Negra

alfabetização: Consciência Negra Atividades alfabetização: Consciência Negra Dia para da Atividade de interpretação do texto Um dia muito especial que fala sobre o Dia da Consciência Negra. Atividades para alfabetização: Dia da Consciência

Leia mais

Revista Esboços, Florianópolis, v. 18, n. 26, p , dez

Revista Esboços, Florianópolis, v. 18, n. 26, p , dez 266 DOI: 10.5007/2175-7976.2011v18n26p266 A COR ENQUANTO ELEMENTO HOMOGENEIZADOR DAS DIFERENÇAS ÉTNICAS AFRICANAS E SEUS DESDOBRAMENTOS NA ESCRAVIDÃO MODERNA E NA DESIGUALDADE SOCIAL BRASILEIRA Cristina

Leia mais

Colégio Glória. Cronograma de Prova VI Unidade. 6º ano.

Colégio Glória. Cronograma de Prova VI Unidade. 6º ano. Cronograma de Prova VI Unidade. 6º ano. história (8º e 9º). Educação Prova final de, Literatura: Artigo de Opinião. Cartaz. Capítulo 16 Triângulos e quadriláteros Capítulo 17 Medidas de superfície Capítulo

Leia mais

Seminário Trabalho Social com Famílias: Trabalho com famílias em situação de violência doméstica Marcia Cristina Machado de Oliveira

Seminário Trabalho Social com Famílias: Trabalho com famílias em situação de violência doméstica Marcia Cristina Machado de Oliveira Seminário Trabalho Social com Famílias: significados, concepções e metodologias Oficina 1 Trabalho com famílias em situação de violência doméstica Marcia Cristina Machado de Oliveira Dinâmica Dinâmica

Leia mais

05/02/2012. Júlio Furtado

05/02/2012. Júlio Furtado YtéxÜ@áx? àéüçtü@áx? Üx ÇäxÇàtÜ@áx ÑÜÉyxááÉÜ Júlio Furtado www.juliofurtado.com.br www.juliofurtado.com.br 1 ALTERIDADE Colocar-se no lugar do outro na relação interpessoal, com consideração, valorização,

Leia mais

A COISIFICAÇÃO DO ESCRAVO. Vítor Nazareno da Mata Martins * Danilson Jorge Coelho Cordovil ** Dawdson Soares Cangussu *** Maurício Sousa Silva ****

A COISIFICAÇÃO DO ESCRAVO. Vítor Nazareno da Mata Martins * Danilson Jorge Coelho Cordovil ** Dawdson Soares Cangussu *** Maurício Sousa Silva **** A COISIFICAÇÃO DO ESCRAVO Vítor Nazareno da Mata Martins * Danilson Jorge Coelho Cordovil ** Dawdson Soares Cangussu *** Maurício Sousa Silva **** No início da década de 60, surge na chamada Escola Paulista,

Leia mais

Programação. Serraria Souza Pinto à Avenida Assis Chateaubriand, 890 Centro - Belo Horizonte/MG.

Programação. Serraria Souza Pinto à Avenida Assis Chateaubriand, 890 Centro - Belo Horizonte/MG. Programação Serraria Souza Pinto à Avenida Assis Chateaubriand, 890 Centro - Belo Horizonte/MG www.sindutemg.org.br 1 PROGRAMAÇÃO 30/11/2016 QUARTA-FEIRA 8:00 - Chegada e credenciamento 9:00 - Abertura

Leia mais

A ocupação africana e suas consequências

A ocupação africana e suas consequências A ocupação africana e suas consequências Introdução Contato europeus X africanos: século XV (criação de entrepostos comerciais no litoral, áreas de descanso e atracadouro). Período marcado pelo povoamento

Leia mais

AULA 08. O Sistema Colonial

AULA 08. O Sistema Colonial AULA 08 O Sistema Colonial O chamado Sistema Colonial Tradicional desenvolveu-se, na América, entre os séculos XVI e XVIII. Sua formação está intimamente ligada às Grandes Navegações e seu funcionamento

Leia mais

PROJETO CINECLUBE BAMAKO

PROJETO CINECLUBE BAMAKO PROJETO CINECLUBE BAMAKO Responsável: Gabriel Muniz Endereço e Contato: Rua João Guimarães,198, Casa 8, Santa Cecília, Porto Alegre-RS Fone: +55 51 99202 9983 E-mail: cineclubebamako@gmail.com Página:

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO. VESTIBULAR UNIFICADO PUC-SP/2014 (Verão) Gabarito da Prova do dia 01/12/2013

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO. VESTIBULAR UNIFICADO PUC-SP/2014 (Verão) Gabarito da Prova do dia 01/12/2013 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO VESTIBULAR UNIFICADO PUC-SP/2014 (Verão) Gabarito da Prova do dia 01/12/2013 Língua Port Física História 1 B 16 A 31 B 2 A 17 * 32 D 3 E 18 E 33 A 4 C 19 C

Leia mais

O ensino de Historia no Ensino Médio tem por finalidade o desenvolvimento e. a construção do saber histórico, procurando promover o resgate e o

O ensino de Historia no Ensino Médio tem por finalidade o desenvolvimento e. a construção do saber histórico, procurando promover o resgate e o DISCIPLINA: História A - EMENTA O ensino de Historia no Ensino Médio tem por finalidade o desenvolvimento e a construção do saber histórico, procurando promover o resgate e o conhecimento de saberes construídos

Leia mais

PLANO DE AULA 06. Flávio Antônio de Souza França Mestrando do Programa do Mestrado Profissional do Ensino de História da UNIRIO

PLANO DE AULA 06. Flávio Antônio de Souza França Mestrando do Programa do Mestrado Profissional do Ensino de História da UNIRIO PLANO DE AULA 06 Flávio Antônio de Souza França Mestrando do Programa do Mestrado Profissional do Ensino de História da UNIRIO Tema: Os sentidos de quilombo ao longo de nossa História Objetivo Geral: Discutir

Leia mais

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 5 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 5 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UNIDADE 1 COLÔNIA PLANO DE CURSO VIVER NO BRASIL *Identificar os agentes de ocupação das bandeiras *Conhecer e valorizar a história da capoeira *Analisar a exploração da Mata Atlântica *Compreender a administração

Leia mais

DATA: 19 / 12 / 2016 VALOR: 20,0 NOTA:

DATA: 19 / 12 / 2016 VALOR: 20,0 NOTA: DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORES: AULUS e PAULA DATA: 19 / 12 / 2016 VALOR: 20,0 NOTA: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 8º Ano / E.F. II TURMAS: 8ºA E 8ºB ALUNO (A): Nº: 01. RELAÇÃO DO CONTEÚDO: O

Leia mais

RIF. Ensaio Fotográfico

RIF. Ensaio Fotográfico RIF Ensaio Fotográfico RIF Ensaio Fotográfico Ouro Preto: arquitetura e religiosidade 1 Carlos Alberto de Souza 2 Neste registro fotográfico, procura-se retratar a arquitetura e religiosidade de Ouro Preto,

Leia mais

AS LÓGICAS DO RACISMO EM PORTUGAL E NO BRASIL

AS LÓGICAS DO RACISMO EM PORTUGAL E NO BRASIL AS LÓGICAS DO RACISMO EM PORTUGAL E NO BRASIL I DESCOBRIMENTOS E IDENTIDADE NACIONAL II HISTÓRIA, ESCRAVATURA E RACISMO III LUTAS ANTI-RACISTAS NA EDUCAÇÃO DINAMIZAÇÃO: MARTA ARAÚJO, SILVIA MAESO E LUCIANE

Leia mais

João Paulo I O NORDESTE COLONIAL. Professor Felipe Klovan

João Paulo I O NORDESTE COLONIAL. Professor Felipe Klovan João Paulo I O NORDESTE COLONIAL Professor Felipe Klovan A ECONOMIA AÇUCAREIRA Prof. Felipe Klovan Portugal já possuía experiência no plantio da cana-de-açúcar nas Ilhas Atlânticas. Portugal possuía banqueiros

Leia mais

LEGALIZAÇÃO DE VEÍCULOS ROUBADOS NA BOLÍVIA: MORTE E VIOLÊNCIA NO BRASIL. Senhor Presidente, pelo governo Boliviano como instrumento espúrio de

LEGALIZAÇÃO DE VEÍCULOS ROUBADOS NA BOLÍVIA: MORTE E VIOLÊNCIA NO BRASIL. Senhor Presidente, pelo governo Boliviano como instrumento espúrio de Discurso proferido pelo deputado GERALDO RESENDE (PMDB/MS), em sessão no dia 05/09/2012. LEGALIZAÇÃO DE VEÍCULOS ROUBADOS NA BOLÍVIA: MORTE E VIOLÊNCIA NO BRASIL Senhor Presidente, Senhoras e Senhores

Leia mais

Plano de aula Consciência Negra

Plano de aula Consciência Negra Plano de aula Consciência Negra Plano de aula Consciência negra / Plano de aula para a educação infantil Plano de aula Consciência Negra Tema: A Bonequinha Preta Novembro é o mês da consciência negra,

Leia mais

AS LUTAS DE LIBERTAÇÃO NACIONAL ÁSIA E ÁFRICA SÉCULO XX COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS

AS LUTAS DE LIBERTAÇÃO NACIONAL ÁSIA E ÁFRICA SÉCULO XX COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS AS LUTAS DE LIBERTAÇÃO NACIONAL ÁSIA E ÁFRICA SÉCULO XX COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS A partilha do Continente Africano após a Conferência de Berlim (1885) O NEOCOLONIALISMO ENTRE OS SÉCULOS XIX

Leia mais

Percepções históricas sobre quilombos no Brasil

Percepções históricas sobre quilombos no Brasil Percepções históricas sobre quilombos no Brasil Categorias de Quilombo Quilombo-rompimento esconderijo; proteção do cotidiana, sua organização interna. Quilombo Abolicionista lideranças conhecidas; articulação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI COMITÊ EDITORIAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI COMITÊ EDITORIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ UFPI Reitor José Arimatéia Dantas Lopes Pró-Reitora de Pesquisa Pedro Vilarinho Castelo Branco Pró-Reitoria de Pós-Graduação Helder Nunes da Cunha CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

Leia mais

Brasil - Período Colonial

Brasil - Período Colonial Brasil - Período Colonial Em 1500, os portugueses chegaram às terras que depois seriam chamadas de Brasil Lá, encontraram povos nativos que chamaram de índios. O primeiro encontro foi pacífico: trocaram

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DO NEGRO

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DO NEGRO INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DO NEGRO Eder Jordan Paz Matias 1, Larissa Oliveira e Gabarra 2 Resumo: O curso de introdução aos estudos do negro tem como objetivo desconstruir os estigmas e estereótipos existentes

Leia mais

Tendo em vista o processo da formação territorial do País, considere as ocorrências e as representações abaixo:

Tendo em vista o processo da formação territorial do País, considere as ocorrências e as representações abaixo: 1. (Fuvest 2014) Após o Tratado de Tordesilhas (1494), por meio do qual Portugal e Espanha dividiram as terras emersas com uma linha imaginária, verifica-se um descobrimento gradual do atual território

Leia mais

RAÇA BRASIL REPORTAGENS: TEMAS & CÓDIGOS GRUPOS TEMÁTICOS (2.318 REPORTAGENS / 185 TEMAS & CÓDIGOS)

RAÇA BRASIL REPORTAGENS: TEMAS & CÓDIGOS GRUPOS TEMÁTICOS (2.318 REPORTAGENS / 185 TEMAS & CÓDIGOS) Personalidade Personalidade Perfil 322 Personalidade Personalidade Carreira 244 Estética Cabelos Femininos 157 Sociedade Eventos NULL 121 Estética Moda Feminina & Masculina 118 Estética Moda Feminina 107

Leia mais

III Congresso Internacional sobre Culturas - Interfaces da Lusofonia

III Congresso Internacional sobre Culturas - Interfaces da Lusofonia III Congresso Internacional sobre Culturas - Interfaces da Lusofonia Discussion published by Carla Alferes Pinto on Monday, January 16, 2017 III Congresso Internacional sobre Culturas - Interfaces da Lusofonia

Leia mais

A MÃO-DE-OBRA AFRICANA NA ECONOMIA DO GRÃO-PARÁ *

A MÃO-DE-OBRA AFRICANA NA ECONOMIA DO GRÃO-PARÁ * 1 A MÃO-DE-OBRA AFRICANA NA ECONOMIA DO GRÃO-PARÁ * Sônia Viana do Nascimento ** RESUMO: Este artigo enfatiza a força da mão-de-obra negra de origem africana no Estado do Grão-Pará, nos séculos XVII-XIX.

Leia mais

DEVOTOS DA COR. Pesquisadora: Mariza de Carvalho Soares Direção: Bruno Pacheco de Oliveira Transcrição: (12 min., 1999)

DEVOTOS DA COR. Pesquisadora: Mariza de Carvalho Soares Direção: Bruno Pacheco de Oliveira Transcrição: (12 min., 1999) 1 DEVOTOS DA COR Pesquisadora: Mariza de Carvalho Soares Direção: Bruno Pacheco de Oliveira Transcrição: (12 min., 1999) Legendas - Sou irmã... Daqui da igreja. - Santo Elesbão, Santa Efigênia e o Senhor

Leia mais

Rio de Janeiro Brasil Império

Rio de Janeiro Brasil Império Rio de Janeiro Brasil Império As revoltas regencias foram movimentos armados contra o governo e ocorreram em vários pontos do país entre 1835 e 1845 CABANAGEM BALAIADA MALÊS SABINADA FARROUPILHA CABANAGEM

Leia mais

Negociações e alforrias: a carta de liberdade como resultado de negociações entre senhores e escravos

Negociações e alforrias: a carta de liberdade como resultado de negociações entre senhores e escravos Negociações e alforrias: a carta de liberdade como resultado de negociações entre senhores e escravos 1 Aldinizia de Medeiros Souza Mestranda - PPGH-UFRN As relações entre senhores e escravos mostram-se

Leia mais

AFROLAB III DIÁSPORA AFRICANA

AFROLAB III DIÁSPORA AFRICANA AFROLAB III DIÁSPORA AFRICANA São Paulo, 06 de dezembro de 2011 Sumário Introdução 3 Descobrir Afro-américa e o Caribe desde o Brasil 4 Banzo, Muhamed Buquaqua e a ideia de Diáspora Africana 5 Quisqueya

Leia mais

Reconhecido pelo Decreto N.º 6.862, de , D.O.E. de

Reconhecido pelo Decreto N.º 6.862, de , D.O.E. de CURSO DE BACHARELADO EM HISTÓRIA Turno: VESPERTINO Reconhecido pelo Decreto N.º 6.862, de 30.06.06, D.O.E. de 30.06.06. Para completar o currículo pleno do curso superior de graduação em Bacharelado em

Leia mais

Dissertação argumentativa Aula 1- Profª Karina Alem

Dissertação argumentativa Aula 1- Profª Karina Alem Dissertação argumentativa Aula 1- Profª Karina Alem Texto I Historicamente, as mulheres são vistas como seres inferiores e, por isso sofrem discriminação e outras formas de violência as quais podem levá-las

Leia mais

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD CANOAS, JULHO DE 2015 DISCIPLINA PRÉ-HISTÓRIA Código: 103500 EMENTA: Estudo da trajetória e do comportamento do Homem desde a sua origem até o surgimento do Estado.

Leia mais

Abolio da escravatura - Lei urea

Abolio da escravatura - Lei urea Abolio da escravatura - Lei urea Questo: 1 Abolição da Escravatura - Lei Áurea Introdução Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de

Leia mais

CONTROLE DE CONTEÚDO POLÍCIA MILITAR GOIÁS SOLDADO DE 3ª CLASSE

CONTROLE DE CONTEÚDO POLÍCIA MILITAR GOIÁS SOLDADO DE 3ª CLASSE CONTROLE DE CONTEÚDO POLÍCIA MILITAR GOIÁS SOLDADO DE 3ª CLASSE LÍNGUA PORTUGUESA CONTEÚDO PROGRAMÁTICO AULA LEITURA LEITURA QUESTÕES REVISÃO 1 Linguagem: como instrumento de ação e interação presente

Leia mais

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Diálogos - Revista do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História ISSN: 1415-9945 rev-dialogos@uem.br Universidade Estadual de Maringá Brasil Caíres Silva, Ricardo Tadeu Resenhas

Leia mais

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio.

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Fatos sociais: Visão Halbwachs: fatos sociais como pontos de referência como indicadores da memória coletiva de um determinado grupo; Abordagem Polak:

Leia mais

CONFERÊNCIA TRÁFICO DE SERES HUMANOS PREVENÇÃO, PROTECÇÃO E PUNIÇÃO O TRÁFICO DE SERES HUMANOS * ENQUADRAMENTO LEGAL GERAL

CONFERÊNCIA TRÁFICO DE SERES HUMANOS PREVENÇÃO, PROTECÇÃO E PUNIÇÃO O TRÁFICO DE SERES HUMANOS * ENQUADRAMENTO LEGAL GERAL CONFERÊNCIA TRÁFICO DE SERES HUMANOS PREVENÇÃO, PROTECÇÃO E PUNIÇÃO O TRÁFICO DE SERES HUMANOS * ENQUADRAMENTO LEGAL GERAL * Declaração Universal dos Direitos do Homem Artigo 1º Todos os seres humanos

Leia mais

Corpo, gênero e sexualidade

Corpo, gênero e sexualidade Corpo, gênero e sexualidade Osmar Moreira de Souza Júnior (EC-21) Ruth Eugênia Cidade (EC-17) Conhecimentos sobre o tema e disposição para aplicá-lo 11 13 18 19 7 Coordenadores Pedagógicos/Gerais 6 18

Leia mais

ÁFRICA: DA COLONIZAÇÃO A INDEPENDÊNCIA. Módulo 28 - Frente 03 (segunda parte) página 194 a 196 ( segunda parte)

ÁFRICA: DA COLONIZAÇÃO A INDEPENDÊNCIA. Módulo 28 - Frente 03 (segunda parte) página 194 a 196 ( segunda parte) ÁFRICA: DA COLONIZAÇÃO A INDEPENDÊNCIA Módulo 28 - Frente 03 (segunda parte) página 194 a 196 ( segunda parte) Desde o século XVI, devido ao tráfico de escravos, os europeus já conheciam e exploravam algumas

Leia mais

4253 CULTURA AFRO-BRASILEIRA V U C. Sociais quarta-feira MARKETING ELEITORAL V U C. Sociais segunda-feira 11

4253 CULTURA AFRO-BRASILEIRA V U C. Sociais quarta-feira MARKETING ELEITORAL V U C. Sociais segunda-feira 11 4253 CULTURA AFRO-BRASILEIRA V U C. Sociais quarta-feira 12 3326 MARKETING ELEITORAL V U C. Sociais segunda-feira 11 6752 PESQUISA II: MÉTODOS QUANTITATIVOS V B C. Sociais segunda-feira 18 3734 POLÍTICA

Leia mais

A Historiografia do Brasil Colonial tem início em 22 de abril de 1500 com a chegada dos portugueses.

A Historiografia do Brasil Colonial tem início em 22 de abril de 1500 com a chegada dos portugueses. A Historiografia do Brasil Colonial tem início em 22 de abril de 1500 com a chegada dos portugueses. A Colônia é o período da História do Brasil que engloba os anos de 1500 a 1822. Ele começa com a chegada

Leia mais

Leonardo Marques ( ) Disciplina: Seminário de História Econômico Social IV História da Escravidão na América Hispânica

Leonardo Marques ( ) Disciplina: Seminário de História Econômico Social IV História da Escravidão na América Hispânica UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE Instituto de Ciências Humanas e Filosofia Área de História Departamento de História Curso de Graduação em História Professor: Leonardo Marques ( marquesuff@gmail.com ) Disciplina:

Leia mais

60% 92% Território abrangido. dos edifícios abrangidos A REABILITAÇÃO URBANA Estratégia de Reabilitação Urbana / Delimitação ARU

60% 92% Território abrangido. dos edifícios abrangidos A REABILITAÇÃO URBANA Estratégia de Reabilitação Urbana / Delimitação ARU A REABILITAÇÃO URBANA 2007 2014 2012 - Estratégia de Reabilitação Urbana / Delimitação ARU 60% Território abrangido 92% dos edifícios abrangidos 1 REGENERAÇÃO/REABILITAÇÃO O PDM DOS 3 R Reutilizar Reabilitar

Leia mais

História da Escravidão: Conceitos e Perspectivas

História da Escravidão: Conceitos e Perspectivas da Escravidão: Conceitos e Perspectivas 1. (UFPE) As razões que fizeram com que no Brasil colonial e mesmo durante o império a escravidão africana predominasse em lugar da escravidão dos povos indígenas

Leia mais

O ESPETÁCULO DA ABOLIÇÃO: A NEGRA NUA

O ESPETÁCULO DA ABOLIÇÃO: A NEGRA NUA O ESPETÁCULO DA ABOLIÇÃO: A NEGRA NUA Geysa Danielle Barbosa de Moura Silva 1 RESUMO: Este artigo tem como objetivo fazer uma análise histórica do Monumento da Negra Nua, localizado na cidade de Redenção

Leia mais

Time Code Vídeo Áudio Tema Comentário imperdível

Time Code Vídeo Áudio Tema Comentário imperdível Número da fita: 01.0187 Lugar: Museu Chácara do Céu Rio de Janeiro Mídia: Mini DV Time Code Vídeo Áudio Tema Comentário imperdível in out 00:00:01 00:00:48 Historiadore s e estudiosos sentados conversam.

Leia mais

intimamente relacionadas. Estas trocas acabaram sintetizadas nesta figura ímpar para entender as relações entre direito civil, liberalismo e

intimamente relacionadas. Estas trocas acabaram sintetizadas nesta figura ímpar para entender as relações entre direito civil, liberalismo e Prefácio do livro O Fiador dos Brasileiros. Cidadania, Escravidão e Direito Civil no Tempo de Antônio Pereira Rebouças de Keila Grinberg por Hebe Maria Mattos Professora Adjunta de História do Brasil na

Leia mais

Economia e Sociedade Açucareira. Alan

Economia e Sociedade Açucareira. Alan Economia e Sociedade Açucareira Alan Características coloniais gerais Colônia de exploração Existência de Pacto Colonial Monopólio Economia de exportação de produtos tropicais Natureza predatória extrativista,

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA ÁREA DO CONHECIMENTO: Educação. NOME DO CURSO: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, especialização em História e Cultura Afro-Brasileira. OBJETIVO

Leia mais

anped 25ª reunião anual

anped 25ª reunião anual PROJETO SELECIONADO- CONCURSO NEGRO E EDUCAÇÃO 2º CONCURSO DE DOTAÇÕES PARA PESQUISA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM EDUCAÇÃO - ANPEd AÇÃO EDUCATIVA QUILOMBO: ESCOLA, COMUNIDADE, PRÁTICAS

Leia mais

Escravidão, criminalidade e Justiça: um balanço da produção historiográfica recente. Lídia Gonçalves Martins. Introdução

Escravidão, criminalidade e Justiça: um balanço da produção historiográfica recente. Lídia Gonçalves Martins. Introdução Escravidão, criminalidade e Justiça: um balanço da produção historiográfica recente Lídia Gonçalves Martins Introdução Os estudos sobre a criminalidade no Brasil têm assumido nas últimas décadas posição

Leia mais

LISTA - HISTÓRIA DO BRASIL

LISTA - HISTÓRIA DO BRASIL HISTÓRIA PROFº. MATHEUS 19/03/2015 LISTA - HISTÓRIA DO BRASIL 01) (UEM) Sobre a expansão marítima e a colonização europeias nos séculos XV e XVI e seus desdobramentos na integração das regiões geográficas

Leia mais

Cópia autorizada. II

Cópia autorizada. II II Sugestões de avaliação História 7 o ano Unidade 8 5 Unidade 8 Nome: Data: 1. Qual(is) da(s) sentença(s) a seguir apresenta(m) corretamente as motivações de Portugal para estabelecer a produção açucareira

Leia mais

REDE EDUCACIONAL ADVENTISTA Ementa de Curso

REDE EDUCACIONAL ADVENTISTA Ementa de Curso REDE EDUCACIONAL ADVENTISTA Ementa de Curso DISCIPLINA: HISTÓRIA SÉRIE/ TURMA: 1º ANO MÉDIO ABC BIMESTRE: 4º NÚMERO 1. Módulo 16 - Política e economia no Antigo Introdução do módulo, com aula em slides

Leia mais

pondo o direito no seu devido lugar

pondo o direito no seu devido lugar pondo o direito no seu devido lugar cidade pra quem: (re)produção do espaço urbano e o âmbito jurídico o direito vai além do que se vê (voz ativa CATB/UNIT) giro espacial no direito o que é o direito como

Leia mais

Debate Dizer o indizível para quê? Évora, Lisboa, Portimão, Porto 18 de Abril de 2017

Debate Dizer o indizível para quê? Évora, Lisboa, Portimão, Porto 18 de Abril de 2017 Debate Dizer o indizível para quê? Évora, Lisboa, Portimão, Porto 18 de Abril de 2017 O tema do Dia Internacional dos Museus este ano, celebrado a 18 de Maio, é Museus e histórias contestadas: dizer o

Leia mais

História da escravidão

História da escravidão BRAZIL, Carlos. História da escravidão. 2004. Disponível em: http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=2852. Acessado por Luciane Cuervo em 18 de fev.2010. História da escravidão Carlos Brazil

Leia mais

sociedade portuguesa de enfermagem de saúde mental IV CONGRESSO INTERNACIONAL DA SPESM Padrões de qualidade em Saúde Mental

sociedade portuguesa de enfermagem de saúde mental IV CONGRESSO INTERNACIONAL DA SPESM Padrões de qualidade em Saúde Mental sociedade portuguesa de enfermagem de saúde mental IV CONGRESSO INTERNACIONAL DA SPESM Padrões de qualidade em Saúde Mental Escola Superior de Enfermagem de Coimbra - Pólo B > Coimbra > 10 e 11 de Outubro

Leia mais

"Ressoam os Atabaques Lembrando a África Distante": Resistência e Identidade nos sambas-enredo da década de 1960

Ressoam os Atabaques Lembrando a África Distante: Resistência e Identidade nos sambas-enredo da década de 1960 "Ressoam os Atabaques Lembrando a África Distante": Resistência e Identidade nos sambas-enredo da década de 1960 Pablo de Oliveira de Mattos Raphael Neves Martins Resumo: Este trabalho analisa as relações

Leia mais

A luta dos escravos. A noção de escravidão é bastante antiga e MÓDULO 2. Nesta aula. As fugas de escravos

A luta dos escravos. A noção de escravidão é bastante antiga e MÓDULO 2. Nesta aula. As fugas de escravos A UUL AL A A luta dos escravos MÓDULO 2 A noção de escravidão é bastante antiga e existiu em diversas sociedades ao longo da História. Significava um tipo de relação que se construía e se mantinha baseada

Leia mais

PRECEDENTE HISTÓRICO. Castro Alves- Navio Negreiro. Negros vindos em navio negreiros.

PRECEDENTE HISTÓRICO. Castro Alves- Navio Negreiro. Negros vindos em navio negreiros. MOVIMENTO NEGRO PRECEDENTE HISTÓRICO Na origem das extremas desigualdades raciais observadas no Brasil está o fato óbvio de que os africanos e muitos dos seus descendentes foram incorporados à sociedade

Leia mais

O que são os Núcleos Temáticos?

O que são os Núcleos Temáticos? O que são os Núcleos Temáticos? Dispositivos acadêmicos grupais de natureza multidisciplinar e transdisciplinar voltados para a ampliação e aprofundamento de temas de relevância social, cultural e científica

Leia mais

Resolução de Questões do ENEM (Noite)

Resolução de Questões do ENEM (Noite) Resolução de Questões do ENEM (Noite) Resolução de Questões do ENEM (Noite) 1. As relações do Estado brasileiro com o movimento operário e sindical, bem como as políticas públicas voltadas para as questões

Leia mais

O suicídio de escravos em Cuiabá na segunda metade do século XIX.

O suicídio de escravos em Cuiabá na segunda metade do século XIX. ANPUH XXV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA Fortaleza, 2009. O suicídio de escravos em Cuiabá na segunda metade do século XIX. Bruno Pinheiro Rodriguês RESUMO: O presente trabalho é resultado de uma pesquisa

Leia mais

PLANO DE CURSO ANO 2012

PLANO DE CURSO ANO 2012 I- IDENTIFICAÇÃO PLANO DE CURSO ANO 2012 ESCOLA ESTADUAL CONTEÚDO: TURMA: 8º ano N DE AULAS SEMANAIS: PROFESSOR (ES): II- OBJETIVOS GERAIS * Propiciar o desenvolvimento de atitudes de respeito e de compreensão

Leia mais

O Trabalho Escravo no Norte do Tocantins e as Políticas de Erradicação.

O Trabalho Escravo no Norte do Tocantins e as Políticas de Erradicação. 11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas O Trabalho Escravo no Norte do Tocantins e as Políticas de Erradicação. Juliana da Silva Carvalho¹; Dr. Alberto Pereira Lopes². ¹Aluna do curso de Geografia;

Leia mais

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO BRASIL

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO BRASIL Unidade II RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO BRASIL Profa. Elaine Nunes Objetivos gerais da unidade II Nesta unidade, abordaremos os seguintes assuntos: O antirracismo na Legislação Brasileira. Africanidades:

Leia mais

Universidade Técnica de Angola

Universidade Técnica de Angola Universidade Técnica de Angola CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS TÓPICOS PARA O EXAME DE PORTUGUÊS ANO ACADÉMICO 2012 I. MORFOLOGIA o Classes de palavras: Determinantes, conjunções e pronominalização. o

Leia mais

Universidade Federal da Bahia Instituto de Psicologia

Universidade Federal da Bahia Instituto de Psicologia Universidade Federal da Bahia Instituto de Psicologia PRÁTICAS E SABERES NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E NA PROMOÇÃO DA SAÚDE EM TERREIROS DE CANDOMBLÉ DO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DO CONDE, BAHIA Projeto

Leia mais

NARRATIVAS DE ALUNOS SOBRE A TORTURA

NARRATIVAS DE ALUNOS SOBRE A TORTURA NARRATIVAS DE ALUNOS SOBRE A TORTURA João Davi Avelar Pires Professor de História - Colégio Estadual Warta joaodavi_ap@hotmail.com RESUMO Este trabalho tem como objetivo identificar, analisar e compreender,

Leia mais