CENTRO INTEGRADO DE ESTUDOS E PESQUISA DO HOMEM ESPECIALIZAÇÃO LATU SENSU EM ACUPUNTURA. Clarice Maria Pereira Luciane Pallaoro

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1 CENTRO INTEGRADO DE ESTUDOS E PESQUISA DO HOMEM ESPECIALIZAÇÃO LATU SENSU EM ACUPUNTURA Clarice Maria Pereira Luciane Pallaoro SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO: NA ÓTICA DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA E MEDICINA CONVENCIONAL Florianópolis 2014

2 Clarice Maria Pereira Luciane Pallaoro SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO: NA ÓTICA DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA E MEDICINA CONVENCIONAL Artigo apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Acupuntura pelo Centro Integrado de Estudos e pesquisa do Homem. Orientador: Prof. Marcelo Fabián Oliva Florianópolis 2014

3 Clarice Maria Pereira Luciane Pallaoro SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO: NA ÓTICA DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA E MEDICINA CONVENCIONAL Artigo apresentado como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Acupuntura pelo Centro Integrado de Estudos e pesquisa do Homem. Orientador: Prof. Marcelo Fabián Oliva Florianópolis 2014

4 CENTRO INTEGRADO DE ESTUDOS E PESQUISA DO HOMEM ESPECIALIZAÇÃO LATU SENSU EM ACUPUNTURA CLARICE MARIA PEREIRA LUCIANE PALLAORO SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO: NA ÓTICA DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA E MEDICINA CONVENCIONAL O presente artigo apresentado como trabalho de conclusão de curso foi avaliado pelos professores em questão e aprovado para obtenção do grau de Especialista em Acupuntura. Florianópolis, 04 de dezembro de Prof. Marcelo Fabián Oliva, Esp Presidente da banca Prof. Ms. Leticia Lenzi Prol Ana Paula Maldaun Barreto de Godoy, Esp

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6 SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO: NA ÓTICA DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA E MEDICINA CONVENCIONAL Luciane Pallaoro da Fontoura e Clarice Pereira* Marcelo Oliva** * Pós graduandas na Faculdade Centro Integrado de Estudo e Pesquisa do Homem, Faculdade de Acupuntura ** Professor orientador RESUMO A demistificação é um estudo comparativo da Síndrome do Ovário Policístico (SOP) entre as ópticas da medicina chinesa e medicina convencional, sendo de um lado uma visão holística do ser e de outro uma visão especialista. A SOP afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, sendo assim uma das alterações endocrinológicas mais comuns, podendo ocorrer alterações físicas e metabólicas do organismo feminino. A medicina ocidental considera a SOP como uma síndrome tratada através de reposição horminal e uso contínuo de anticoncepcionais. Na ótica da medicina chinesa o bom funcionamento dos órgãos, circulação nos vasos sanguíneos, abundância de Qi e Xue permitem o bom funcionamento da fisiologia ginecólogica. Dessa forma, a SOP se caracteriza por uma deficiência de Yang do Rim e ataque de Umidade/Mucosidade simultaneamente, causando a Doença do canal Ren Mai ou massas abdominais abaixo da cintura. Esse artigo busca comparar as duas visões e entender um pouco mais sobre cada uma delas. PALAVRAS CHAVE: Síndrome do Ovário Policístico. Medicina Tradicional Chinesa. Medicina alopática. INTRODUÇÃO Estima-se que a síndrome do ovário policístico (SOP) afete cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, sendo assim uma das alterações endocrinológicas mais comuns na medicina ocidental. Dentre os sinais e sintomas que as mulheres com SOP podem apresentar, destacam-se: hiperandrogenismo, hirsutismo, a alopecia, ocorrência de acne, sinais de resistência insulínica, e ainda o aumento da gordura abdominal. Dentre as alterações metabólicas que podem estar presentes alterações relacionadas à glicose, podendo ser apenas uma tolerância à glicose diminuída (TGD) ou a diabetes mellitus (DM) propriamente dita. Destaca-se também que possuem maior propensão a desenvolver doenças cardiovasculares (OLIVEIRA, 2013). Na visão da medicina chinesa o bom funcionamento dos órgãos, circulação nos vasos sanguíneos, abundância de Qi e Xue permitem o bom funcionamento da fisiologia

7 ginecológica. Nas mulheres, o sangue não é apenas a origem de ciclos menstruais, mas também, de fertilidade, concepção, gravidez e parto (NAVAILH, 1987). A SOP se caracteriza por uma deficiência de Yang do Rim e ataque de Umidade/Mucosidade simultaneamente, causando a Doença do canal Ren Mai ou massas abdominais abaixo da cintura (ZAMBOTI, 2009). Dessa forma, esse artigo busca comparar a visão ocidental com a medicina tradicional chinesa tendo como objetivo avaliar as duas visões e buscar uma melhor compreensão da Síndrome do Ovário Policístico. MÉTODO A metodologia utilizada para a formação desse trabalho é qualitativo comparativo. O método qualitativo preocupa-se em analisar e interpretar os dados em seu conteúdo psicossocial. Considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. Na pesquisa qualitativa, a interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são fundamentais. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem. (ASSIS, 2014). O método comparativo procura identificar semelhanças e explicar diferenças entre grupos, pessoas, sociedades, culturas, sistemas e organizações políticas, padrões de comportamento familiar ou religioso etc. Ele se propõe a explicar o fenômeno por meio da análise completa de seus elementos (ASSIS, 2014). Dessa forma, procuraremos comparar as visões da medicina chinesa com a ocidental de maneira a desmistificar pela visão chinesa a SOP e complementar o entendimento e fisiopatologia. A pesquisa foi realizada de maneira comparativa e qualitativa através de estudo bibliográfico e pesquisa virtual. DISCUSSÃO Pela óptica da medicina halopática a Síndrome do Ovário Policístico se caracteriza por ser um distúrbio que interfere no processo normal de ovulação em virtude de desequilíbrio hormonal que leva à formação de cistos. O aparecimento de cistos durante o processo de ovulação faz parte do funcionamento dos ovários, mas eles desaparecem a cada ciclo menstrual. Em portadoras da Síndrome de Ovários Policísticos (SOP), esses cistos permanecem e modificam a estrutura ovariana, tornando o órgão até três vezes maior do que o tamanho normal. A disfunção pode levar à secreção de hormônios masculinos (androgênios)

8 em excesso. A portadora da síndrome ovula com menor frequência e tem ciclos, em geral, irregulares (SOGESP, 2014). Síndrome dos ovários policísticos é um distúrbio hormonal comum nas mulheres em idade reprodutiva. Também conhecida como síndrome de Stein-Leventhal, a doença é definida por um aumento de tamanho dos ovários devido ao acúmulo de cistos. É comum a mulher apresentar elevados níveis de hormônios masculinos, ao ponto de, em certos casos, apresentar características masculinas, como excesso de pelos. Em adolescentes, a menstruação pouco frequente ou ausente pode ser sinal da doença. A causa exata da síndrome dos ovários policísticos é desconhecida. O diagnóstico e o tratamento precoces podem reduzir o risco de complicações de longo prazo, tais como diabetes do tipo 2 e as doenças cardíacas SOGESP, 2014). A medicina halopática não descobriu as possíveis causas da SOP. Segundo SOGESP (2014) dentre os fatores de risco associados ao ovário policístico encontra-se: aumento das chances de desenvolver diabetes tipo 2; excesso de insulina; resistência insulínica; histórico familiar; baixo peso ao nascer; pubarca precoce (aparecimento dos pelos pubianos no início da puberdade). Os sinais e sintomas do ovário policístico podem variar desde os primeiros ciclos mentruais e em alguns casos, podem se desenvolver durante os ciclos reprodutivos, provavelmente em resposta a algum gatilho hormonal. Dessa forma se caracterizam pela dificuldade de emagrecimento e infertilidade (PASSOS, 2014). Para PASSOS (2014) os sintomas variam de pessoa para pessoa, assim como a gravidade. Para ser diagnosticado com a doença, é preciso ter pelo menos dois dos seguintes sinais:

9 Menstruação anormal, por exemplo, com intervalos menstruais de 35 dias, menos de oito ciclos menstruais por ano, amenorreia por quatro meses ou mais e períodos de menstruação intensa e prolongada; Níveis elevados de hormônios masculinos (andrógenos), que podem resultar em características físicas como excesso de pelos faciais e no corpo, acne adulta ou adolescente severa, calvície de padrão masculino; Pequenos cistos nos ovários identificados em ultrassonografia. Segundo PASSOS (2014) o diagnóstico é feito por exclusão ou seja, os médicos consideram todos os sinais que você está sofrendo e excluem outras possibilidades até chegar a uma conclusão. Durante o processo, o médico poderá examinar alguns pontos: Histórico médico, com informações sobre características da menstruação e sintomas recentes Exame físico, incluindo informações como peso atual, altura e pressão arterial Exame pélvico Exames de sangue Ultrassonografia pélvica. O tratamento geralmente se concentra na gestão dos sintomas e complicações, tais como infertilidade, acne ou obesidade. O médico prescrever medicamentos para: regular seu ciclo menstrual, como pílulas anticoncepcionais; reduzir os níveis de insulina e prevenir diabetes tipo 2, como a metformina; ajudar na ovulação, como os indutores de ovulação (citrato de clomifeno, por exemplo); reduzir o crescimento excessivo de pelos, como inibidores de hormônios andrógenos (SOGESP, 2014). As complicações que podem surgir devido ao SOP são: diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol e triglicérides elevados, níveis elevados de proteína c-reativa, síndrome metabólica, infertilidade, esteatose hepática não alcoólica, apneia do sono, sangramento uterino anormal, câncer de endométrio e de mamas, diabetes gestacional ou pré-eclâmpsia (SOGESP, 2014). Na ótica da Medicina Tradicional chinesa, as particularidades fisiológicas da mulher se manifestam através dos fenômenos das menstruações, leucorréias, gravidez, parto e lactação. Segundo Pérez (2007), o Jing Qi é responsável pela evolução fisiológica do ser, devido a sua ação estimulante de toda a função endócrina segundo a tradição se manifesta em impulsos periódicos de 7 em 7 anos para as mulheres. Seu gasto inevitável implica a partir dos 35 anos o ápice da estabilidade, cuja duração dependerá da reserva de Jing (essência), posteriormente se produz involução em outras cinco fases, em concordância com os cinco

10 movimentos, a partir do movimento madeira (Fígado, Coração, Baço Pâcreas, Pulmão e Rins). A abundância de Qi e Xue, o bom funcionamento dos órgãos, uma boa circulação nos vasos sanguíneos, permitem assegurar essas atividades. Dessa forma, o sangue representa a parte material das regras, mas sua criação, sua circulação, seu controle dependem do Qi: O Qi é o comandante do Sangue. Na mulher, o sangue necessita impulso do Qi para atingir o mar do sangue e se concentrar na matriz a fim de produzir as regras. Ao mesmo tempo, graças ao controle efetuado pelo Qi, as regras chegam regularmente sem ser abundante demais, nem fraca demais. Porém o Qi necessita ser mantido pelo Xue, para cumprir sua função de aquecimento dos órgãos (Navailh, 1987). Em relação ao sangue, entre os cinco órgãos, o Coração que dá impulso, o Fígado que o conserva, o Baço que controla, os Pulmões regem o Qi e os Rins conservam o Jing. Juntos são a fonte criadora do Qi e do Sangue (Navailh, 1987). Dessa forma Navailh (1987) caracteriza o que pode influenciar no ciclo ginecológico: OS RINS: Os rins conservam o Jing, têm relações com os vasos Ren Mai e Chong Mai e com a Matriz (víscera curiosa). Quando o Qi dos Rins está florescente, a Essência e o Sangue são suficientes, a circulação Ren Mai e Chong Mai é normal e as regras se produzem no devido tempo. Se o Qi dos Rins for insuficiente ou então se o Yin ou Yang dos Rins estiverem enfraquecidos, instala-se um desequilíbrio entre o Verdadeiro Yang e o Verdadeiro Yin, os vasos Chong Mai e Ren Mai ficam afetados e a doença ginecológica pode surgir. O FÍGADO: o Fígado conserva o Sangue e o libera a pedido do organismo. Essa atividade condiciona o funcionamento normal ou patológico das menstruações. Quando o Qi do Fígado se propaga livremente, a circulação nos vasos não é estorvada, e as menstruações, as concepções, a gravidez, o parto são normais. Em compensação, um distírbio do Qi do Fígado acarretará: menstruações irregulares, amenorreias, menoxenias, menometrorragias, leucorréias e pertubuações de síndrome climatérica. O BAÇO-ESTÔMAGO: o Baço e Estômago formam a mais perfeita associação existente entre um órgão e víscera, a tal ponto que em numerosos casos é um termo genérico pra digestão e assimilação. A função do Estômago é de receber, a do Baço é de transformar e transportar as matérias sutis dos alimentos. Ambos são fontes criadoras de Qi e Sangue. O Baço tem a função de guardar o Sangue nos vasos e de fazer circular e transformar a Umidade.

11 O Meridiano do Estômago encontra o Chong Mai no ponto Qi Chong, o que permite dizer que o Chong Mai comunica-se com o estômago e que o mar do sangue está cheio quando o Qi do alimento é abundante. OS MERIDIANOS EXTRAORDINÁRIOS: entre os vasos extraordinários, Chong Mai, Ren Mai e Dai Mai são os mais importantes e formam um todo no que diz respeito à fisiologia e patologia da mulher, pois, de um lado estão em estreita relação com os doze meridianos regulares e, de outro, têm uma ligação direta com a função sexual. CHONG MAI: O Qi dos doze meridianos passam por ele, o que faz denominar o mar dos cinco zang e dos seis fu, o mar do sangue. Nas mulheres, quando o crescimento está acabado, os Zang Fu tem suficiente Qi Xue, o mar do Sangue está cheio, as menstruações podem surgir. Está sobretudo em relação com o Estômago e Rim. O Rim é a raiz da energia ancestral e o Estômago é a base da energia adquirida da qual provém a energia nutritiva e a energia defensiva (Yin Qi e Wei Qi). REN MAI: A Essência, o Sangue e os Líquidos Orgânicos dependem todos do Ren Mai, tem encargo Yin, é o mar dos meridianos Yin e a base do crescimento da mulher. Ren Mai rege o Yin do conjunto do corpo e estando relacionado com a matriz, quando o Qi circula bem nesse meridiano, as menstruações e a gestação são normais. Em ginecologia, a patologia do Ren Mai se manifesta pelas leucorréias e as massas abdominais (Jiaju: acúmulos factícios com dores erráticas). Tem papel importante na concepção e na gravidez, pois de um lado, está em relação com Jing Qi, e de outro lado, controla o Yin. Uma boa circulação em Chong Mai e Ren Mai é evidente uma condição indispensável à produção das menstruações. Porém, as regras estão também ligadas aos meridianos Du Mai e Dai Mai. DU MAI: Significa governador. Du Mai é o mar dos meridianos Yang. Os dois meridianos, Du Mai e Ren Mai que firmam o equilíbrio do Yin e do Yang e a livre circulação do Qi do Sangue, permitem assim a chegada regular das regras. DAI MAI: Dai Mai faz a volta da cintura. Começa e pra ao nível dos hipocôndrios. Seu papel é deter os meridianos do corpo. Chong, Ren e Du Mai tem a mesma origem e circulam cada qual seu lado, porém todos os três dependem do Dai Mai que os aperta como um cinto. A MATRIZ (BAO ZANG): a matriz designa o aparelho genital feminino: é o termo genérico abrangendo útero, ovários e tubas uterinas. A matriz é comparada a flor de lótus e contém, como essa, certo número de vesícula que são do mesmo modo germes que se desenvolvem sob a ação do líquido seminal. A matriz é uma víscera irregular tem relação direta com o Rim e o Chong Mai e Ren

12 Mai. Ora o estado desses dois meridianos extraordinários é determinado pelo Qi do Rim. Todas as relações permitem-lhe ter ação no corrimento das regras, fecundação e a gravidez. A matriz mantém igualmente relações com o Coração, Fígado e Baço. Com efeito, as menstruações normais e a gravidez dependem do sangue; ora, o Coração dirige o Sangue, o Fígado o armazena e o Baço produz e controla. Assim, os estados patológicos variados podem ter influência sobre as regras e a gravidez. SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO (SOP) NA MTC A SOP medicina tradicional chinesa se caracteriza por cistos ovarianos ou massas abdominais abaixo da cintura provocada por alterações do canal Ren Mai (ZAMBOTI, 2009). São numerosos folículos no qual há falha de enzimas ovarianas necessárias a produção normal de estrogênio, levando ao policistico (muitos cistos). A maioria dos autores chineses atribui o desenvolvimento da SOP à uma deficiência do Yang do Rim e umidade. Quando o yang do Rim está deficiente por longo tempo, pode falhar em evaporar e transportar fluidos no aquecedor inferior, que pode se acumular para formar umidade e/ou mucosidade. É a umidade que faz com que os cistos do ovário se formem, enquanto que a tendência e deficiência do Yang do Rim causam amenorréia ou infertilidade e, em muitos casos, existem também estase do Xue (SILVA, 2014). A caracterização das massas abdominais indicam massas reais que são imóveis, com dor associada, sua localização é normalmente fixa. Na MTC, essas massas são devidas a estase do sangue são "Massas de Sangue" (MACIOCIA, 2000). Para MACIOCIA (2000) as massas abdominais são denominadas Ju Jiu. O termo aparece no livro CLASSIC OS DIFFICULTIES, que distingue claramente os dois tipos: As massas Ji pertencem ao Yin e as massas Ju pertencem ao Yang... Quando o Qi se acumula, dá origem às massas Ji, quando se contrai dá orgiem às massas Ju. As massas Ji são provenientes dos Órgãos Yin e as massas Ju dos Órgãos Fu. As massas Ji são possuem localização e dor fixas, e têm limites acima e abaixo, e as margens para a direita e a esquerda (claramente definidas). As massas abdominais podem surgir de fatores emocionais, alimentícios e externos. Conforme, cita Maciocia (2000): 1. Tensão Emocional: a tensão emocional é causa mais comum de formação de massas abdominais. A raiva, especialmente quando reprimida, a frustração, o ressentimento, o ódio podem gerar estagnação de Qi do Fígado e, em longo prazo, estase de Sangue no Fígado. O Meridiano do Fígado desempenha uma função importante na movimentação

13 do Qi abdominal inferior, e, nas mulheres o Sangue do Fígado tem um papel fundamental na circulação de sangue nessa aérea. 2. Alimentação: a alimentação constitui-se em outro fator etiológico importante na formação de massas abdominais. A alimentação irregular ou o consumo excessivo de alimentos frios e crus podem gerar a formação de Frio no abdome inferior. O Frio contrai naturalmente interfere na circulação de Qi e Sangue (especialmente Sangue) podendo gerar estase de Sangue. O consumo excessivo de alimentos gordurosos, por outro lado, prejudica o Baço Pâncreas e pode levar à formação de Umidade e Mucosidade. Se a Mucosidade se estabelecer no abdome inferior dará origem à formação de massas abdominais. Há ainda a interação entre a mucosidade e estase de Sangue, de tal forma que uma pode gerar ou agravar a outra. 3. Fatores patogênicos externos: o mais importante fator patogênico é o Frio externo, que pode invadir o abdome inferior e prejudicar a circulação de Sangue. A Umidade externa pode invadir os meridianos das pernas e então ascender até assentar-se no abdome inferior, onde em longo prazo transforma-se em Mucosidade, podendo dar origens as massas abdominais. Etiologia e patologia da SOP de acordo com a MTC A etiologia de cistos ovarianos é frequentemente atribuída à invasão de fatores patogênicos externos durante o período menstrual ou logo após o parto, em ambas as vezes, quando o sistema genital está num estado propenso à invasão de tais fatores. Causa essa geralmente combinada com estresse emocional, levando à estagnação de Qi e do Xue com dieta irregular (consumo excessivo de alimentos açucarados e gordurosos) levando à deficiência de Qi do Baço e à formação de mucosidade, umidade (geralmente umidade-calor) e estase de sangue (MACIOCIA, 2000; ZAMBOTI, 2009). Deste modo, o princípio de tratamento é resolver os mucos e a umidade, remover o calor, revigorar o Sangue e eliminar a estase. A dosagem e abordagem ao tratamento devem ser adaptadas conforme a mulher tenha períodos menstruais ou não. Se a mulher sofre de amenorréia, a maioria dos médicos chineses recomenda o emprego de abordagem um tanto vigorosa (ZAMBOTI, 2009). Se a mulher tem períodos menstruais, podes-se distinguir se eles são abundantes ou escassos. Se os períodos menstruais são abundantes, em adição ao princípio de tratamento anterior, pode-se tonificar o Qi, consolidar os canais Ren Mai e Chong Mai e refrescar o Sangue; se os períodos menstruais são escassos, pode-se tonificar o

14 Qi e nutrir o Sangue (ZAMBOTI, 2009). CONCLUSÃO A síndrome do ovário policístico é uma alteração que muitas vezes gera temor nas mulheres que tem o desejo da vivência da maternidade, devido ao fato de poder causar infertilidade em função da dificuldade ou ausência da ovulação. Trata-se de uma síndrome crônica caracterizada pelo acúmulo de pequenos (micro) e numerosos (poli) cistos na região periférica dos ovários, perceptível no exame ultrassonográfico. É uma das causas mais comuns de irregularidade menstrual e de amenorreia secundária, o acompanhamento é indispensável, pois há o reaparecimento dos sinais caso haja pausa no tratamento. Dessa forma, a SOP é uma desordem endócrina heterogênea em mulheres em idade reprodutiva. Sendo que na atualidade os objetivos para o tratamento na SOP são direcionados para a promoção e prevenção da saúde. Na visão da medicina ocidental, a síndrome do ovário policístico não foi totalmente esclarecida quanto seus aspectos etiológicos, ficando uma lacuna no processo de tratamento. A ótica da medicina chinesa acredita-se no processo participativo das mulheres, também relacionado à prevenção. No qual, os fatores de baseiam num reequilíbrio nutropsiquico-energético. A pesquisa em acupuntura é importante não apenas para elucidar os fenômenos associados ao seu mecanismo de ação, mas também pelo potencial exploratório das técnicas. Neste trabalho foi possível concluir que a acupuntura pode ser eficaz no tratamento da SOP, podendo resultar em regulação do ciclo menstrual e redução de outros sintomas clínicos da doença. Viu-se a importância da avaliação energética, bem como um correto diagnóstico, associado ao conhecimento da patologia na visão ocidental. Apesar de este trabalho ser apenas um estudo comparativo entre as duas visões, considera-se importante um aprofundamento no estudo, associando acupuntura, ampliando o foco para a fertilidade e realizar a comparação dos sinais apresentados, com os resultados clínicos (laboratoriais) da medicina ocidental.

15 REFERÊNCIAS 1. OLIVEIRA, M. P; FERREIRA, L; RONSONI M. F; CORAL; M. H. C; HOHL A. Produto de Acúmulo de Lipídeos na síndrome do ovário policístico. Rev Bras Clin Med São Paulo out-dez;11(4). 2. AUTEROCHE, B; NAVAILH, P. Acupuntura em Ginecologia e Obstetrícia. São Paulo: Editora Andrei, p ZAMBOTI, A. O climatério sob A Visão Da Medicinal Ocidental e Oriental Acessado 02/12/2014. Disponível em: 4. ASSIS, M.C. Metodologia do Trabalho Científico. Acessado em: 25/11/2014. Disponível em: 5. Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP). Ovário Policístico - O que é, causas e sintomas, prevenção e tratamentos. Acessado em: 02/12/2014. Disponível em: 6. PASSOS, J. Síndrome do ovário policístico. Acessado em: 02/12/2014. Disponível em: 7. PEREZ, Carlos A. Nogueira. Acupuntura Bioenergética y Moxibustión. Tomo III. Madrid: Ediciones CEMETC, Espanha, 2007.

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