O TRABALHO DE PESCADORAS NO MANEJO DE PIRARUCUS, SETOR CARUARA, RDS MAMIRAUÁ

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1 O TRABALHO DE PESCADORAS NO MANEJO DE PIRARUCUS, SETOR CARUARA, RDS MAMIRAUÁ Ellen Caroline dos Santos Silva/a 1 Edna Ferreira Alencar/a 2 Resumo: Esse artigo aborda o trabalho de pescadoras em um projeto de manejo de pirarucus (Arapaima Gigas) realizado pela Associação de Produtores do Setor Caruara, em lagos da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá - RDSM, Amazonas. O objetivo é analisar o papel que elas ocupam na cadeia produtiva da pesca manejada, ressaltando as atividades e dificuldades enfrentadas. Os dados etnográficos apresentados resultam de pesquisa de campo, durante a qual foram adotados vários métodos, tais como, a realização de entrevistas semi-estruturadas, a observação participante e conversas informais, com o intuito de conhecer as práticas relacionadas à pesca manejada. Os resultados alcançados mostram que as pescadoras atuam em todas as atividades que fazem parte do calendário do projeto, sendo que estão mais presentes nas reuniões, nas vigilâncias dos ambientes, e na atividade de pesca nos lagos, contribuindo com a logística que envolve esta atividade, como a montagem dos acampamentos, preparo de alimentos, etc. Algumas mulheres atuam como Agente Ambiental Voluntária, reforçando a presença das mulheres na conservação de recursos naturais. Contudo, essa presença das mulheres não deixa de gerar tensões, face a resistência de alguns homens, principalmente os maridos. O trabalho contribui com informações sobre o trabalho e o lugar das mulheres na pesca artesanal da Amazônia, destacando a importância de projetos de manejo de recursos naturais, para a revitalização dessa pesca e valorização do trabalho das mulheres. Palavras-chave: Gênero. Pesca Artesanal. Amazônia. Introdução De acordo com pesquisa realizada por Alencar e Maia (2011) no banco de dados do Registro Geral de Pesca (RGP), do antigo Ministério da Pesca, referente ao ano de 2009, foi constatado que haviam pescadoras cadastradas, sendo que 34,87% eram pescadoras da região Norte. Para os autores da pesquisa as Regiões Norte e Nordeste apresentam maior participação das mulheres pescadoras quando comparadas com as demais regiões do país (Alencar e Maia 2011; 16), e isto estaria relacionado à predominância da pesca artesanal e da mariscagem nessas regiões. Apesar dessa proporção expressiva de pescadoras faltam estudos que mostrem os tipos de pescarias que elas realizam, as condições de trabalho e as dificuldades enfrentadas; que informem sobre os tipos de ambientes onde atuam e a produção gerada; e, principalmente, faltam informações sobre o 1 Mestranda do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia, UFPA, Belém, Brasil. 2 Doutora em Antropologia pela Universidade de Brasília, professora da Universidade Federal do Para, UFPA, Belém, Brasil. 1

2 envolvimento das pescadoras na gestão de recursos pesqueiros, e outras ações relacionadas à conservação desses recursos. O presente artigo tem como tema a participação de pescadoras na cadeia produtiva da pesca artesanal na Amazônia, mais precisamente, em projeto de manejo de recursos pesqueiros desenvolvido na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (RDSM) 3 (Alencar, 2013; Alencar et al, 2014; Abreu, 2015; Miranda, 2015; Silva, 2016; Palheta, 2016). O objetivo é analisar como as pescadoras estão inseridas em um projeto de manejo de pirarucus (Arapaima gigas), apontando as atividades realizadas, as percepções das mulheres sobre o trabalho e as dificuldades que encontram, e sobre as mudanças que este projeto provocou em suas vidas. Os dados etnográficos foram obtidos em pesquisa 4 realizada com pescadoras e pescadores que desenvolvem o projeto de panejo participativo de pirarucus denominado de Acordo de Pesca do Setor Caruara (APSC), no sistema de lagos do Caruara, localizado na RDS Mamirauá. Os pescadores e pescadoras estão organizados na Associação de Produtores do Setor Caruara (APROSCAR), e o projeto conta com a assessoria técnica do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM), através do Programa de Manejo de Pesca (PMP). Alguns estudos tem apontado que a invisibilidade do trabalho das pescadoras na cadeia produtiva da pesca impede o acesso às politicas sociais e previdenciárias, dentre os quais está um dos benefícios mais importantes para a categoria dos pescadores e pescadoras artesanais que é o Seguro Defeso 5 (Alencar 2011; Lima e Leitão 2014; Alencar et. al 2015). Segundo Alencar (1993; 69) o trabalho da mulher, é o trabalho invisível, que não aparece, que faz e desfaz, por isso, há de se levar em conta certas peculiaridades das atividades realizadas pelas pescadoras, e criando condições para que elas próprias se posicionem em relação ao seu lugar nas sociedades que tem a pesca como principal atividade econômica. É preciso conhecer a organização do trabalho na pesca e a distribuição das atividades entre homens e mulheres, pois, como ressalta Alencar (1993;70) no 3 A RDS Mamirauá foi a primeira unidade de conservação criada a partir da categoria de desenvolvimento sustentável, que depois foi incluído no SNUC (QUEIROZ, 2005 ). 4 A pesquisa foi desenvolvida dentro do programa de bolsas de Iniciação Científica (CNPq, FAPESPA e IDSM), realizada entre os anos 2014 e 2017, e faz parte do projeto de pesquisa Gênero, pesca e trabalho: caracterização do trabalho e perfil sociodemográfico das mulheres que participam de projetos de manejo de recursos pesqueiros nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, Amazonas, coordenado pelas pesquisadoras Edna Ferreira Alencar (UFPA) e Isabel Souza (IDSM), que tem como objetivo conhecer as formas de participação das mulheres das RDS Mamirauá e Amanã em projetos de manejo de recursos pesqueiros, nas entidades que representam a categoria dos pescadores e o acesso às políticas públicas (Alencar e Sousa, 2014). 5 O benefício tem o valor de um salário-mínimo mensal e é pago enquanto durar o defeso, até o limite de 5 meses. A duração do defeso é definida pelo IBAMA, de acordo com a época de reprodução de cada espécie. Lei n , de 25 de novembro de 2003; Decreto 8.424, de 31 de Março de

3 discurso para o externo é dito que a mulher não pesca. Na prática, porém, ela pode ser encontrada em atividades de pesca que se desenvolvem em momentos, espaços e tempos distintos daqueles do homem. Como exemplo a autora cita o conserto de materiais de pesca e o processamento do pescado (evisceração, salgagem e conservação). Por isso, na análise, o uso do conceito gênero como categoria analítica é adequado porque constrói ao mesmo tempo uma relação social-simbólica, sem estabelecer uma mecânica de determinação [...]. A divisão sexual do trabalho se articula com a categoria gênero e abre espaço para pensar [...] as metamorfoses do trabalho [...], a subjetividade do trabalho [...] (Lobo, 1992, p.260, apud Machado, 2000). O recorte teórico deste trabalho sobre a participação das mulheres na pesca está baseado na literatura que dá visibilidade ao trabalho das mulheres na pescas em diferentes contextos, questionando a invisibilidade e mostrando diversidade de condições em que as mulheres participam da pesca artesanal (Alencar 1991, 1993; Beck, 1991; Oliveira, 1993; Maneschy et al, 1995; Fassarela, 2008; Cavalcanti, 2010). No entanto, apesar das pescadoras realizarem múltiplas tarefas, a participação delas não é reconhecida por entidades públicas e pela sociedade. No debate sobre a invisibilidade das mulheres na cadeia produtiva da pesca artesanal tornou-se necessário repensar, e criticar, o conceito do termo pesca, pois ao restringir sua aplicação apenas as atividades de extração do pescado nos rios, lagos e mares, incluía várias atividades que fazem parte da cadeia produtiva da pesca, portanto, não se restringe à captura dos recursos pesqueiros no espaço aquático. Nesse sentido, o projeto de manejo de pirarucus desenvolvido por pescadores e pescadoras das RSD Mamirauá e Amanã é um exemplo etnográfico da presença das mulheres no setor pesqueiro artesanal da região Amazônica, e destaca a importância de seu trabalho na gestão de recursos naturais. A construção do projeto de manejo e o Acordo de Pesca do Setor Caruara Os grupos sociais que residem nas RDS s Mamirauá e Amanã, região do Médio Solimões, realizam o manejo de recursos pesqueiros, onde a espécie principal é o pirarucu, cuja pesca, transporte e comercialização é proibida em todo o Estado do Amazonas (Instrução Normativa IBAMA nº 4/2004 e nº1/2005) com exceção dos que são oriundos da piscicultura licenciada por órgãos competentes e/ou de projetos de manejo autorizados pelo IBAMA. O primeiro projeto de manejo de pirarucu desenvolvido na RDS Mamirauá iniciou 1999, por pescadores da Associação de Produtores do Setor Jarauá APSJ ( Cf. Amaral et al, 2011; Abreu, 2015). O modelo de manejo desenvolvido pelos grupos de manejadores que residem nas RDSs 3

4 Mamirauá e Amanã, foi incorporado na legislação do Estado do Amazonas em 2004, criando uma exceção à proibição local (Castello et al. 26; 2013). Os projetos são desenvolvidos por uma associação que elabora uma parceria entre pescadores de várias comunidades, e, por isso, é denominação de Acordo de Pesca 6. Um documento é elaborado para institucionalizar normas e regras que regem as atividades, que constam em um documento denominado de Regimento Interno 7, que é elaborado de forma coletiva em assembleias gerais com a participação de todos os sócios e sócias do projeto, e conta com a assessoria de técnicos do IDSM. Segundo Alencar (2013), os projetos de manejo de recursos pesqueiros tem como particularidade a participação das mulheres em todo o processo de construção, e existem atividades essenciais para o êxito do projeto onde a principal delas é a organização dos (as) pescadores (as) em um coletivo, assim como é necessário definir o território de pesca que é pactuado entre as comunidades envolvidas. O projeto de manejo denominado Acordo de Pesca do Setor Caruara é desenvolvido no sistema de lagos do Caruara, que está situado na RDS Mamirauá, As comunidades cujos moradores desenvolvem o projeto de manejo são Porto Alegre (situada na área de entorno das RDS s Mamirauá e Amanã), Porto Alves, Curupira, Nova Jacitara, Paraíso (RDS Amanã), e a localidade Caruara que está situadas na RDS Mamirauá (Figura 01). Essas comunidades formam uma unidade geopolítica denominada de Setor Caruara 8 totalizando 450 pessoas, e 150 famílias (Alencar e Sousa, 2010). O processo de construção do Acordo de Pesca do Setor Caruara iniciou em 2004, com a realização de um cadastro e o mapeamento das áreas de uso tradicional dos moradores das localidades envolvidas (Sousa, 2014). A primeira pesca foi realizada em 2013 quando tiveram a autorização do IBAMA-AM para capturar e comercializar 360 pirarucus (Sousa, 2013). Atualmente, o projeto conta com 137 participantes, sendo 82 homens e 52 mulheres. A execução de um projeto de manejo compreende a realização de várias atividades ao longo do ano, essas etapas são: a vigilância, a contagem, a pesca, o monitoramento, a comercialização e a prestação de contas. Além da licença de pesca emitida pelo IBAMA. O manejo da pesca sustentada 6 Por meio dos acordos de pesca a sociedade civil desenvolve uma alternativa ao modelo de manejo convencional e, ao mesmo tempo, regula a atividade pesqueira direcionada aos objetivos do manejo comunitário (Ruffino, 2005;28) 7 Os RI são instrumentos que contêm normas, regras e condutas que devem ser adotadas durante os trabalhos de desenvolvimento do projeto de manejo ao logo do ano, e neles constam critérios de participação do (a)s associado(a)s, percentuais de recebimento de quotas/benefícios, e as formas de compensação para quem não pode participar de atividades consideradas difíceis ou perigosas (...) (Alencar, 2014; ). 8 Segundo Amaral et al (2011) os setores são agrupamentos humanos organizados em comunidades, localidades e sítios que compartilham a gestão e o uso de recursos naturais de uma determinada área da reserva. 4

5 de pirarucus, feita pela a associação de pescadores e pescadoras dá a cada membro o direito de uma quota anual determinada a partir de alguns critérios determinados pelos sócios no RI 9. A pesca do pirarucu ocorre uma vez por ano, realizada no verão, o período de vazante dos rios, entre os meses de setembro e novembro de cada ano, momento em que os peixes ficam nos lagos para fazer a reprodução, que ocorre entre dezembro e maio (Amaral et al,2011). Figura 1: Localização das comunidades do Setor Caruara. Fonte: IDSM, O trabalho das pescadoras na pesca manejada A participação das mulheres nesse projeto é um reconhecimento das atividades que elas já realizavam relacionadas à pesca artesanal. Esta participação também se deve ao incentivo que foi dado pelos técnicos do IDSM ao constatarem que várias mulheres estavam envolvidas com as 9 O Regimento Interno do Setor Caruara foi discutido em dez assembleias, no período de , 5

6 atividades do projeto, mas sem participarem dos ganhos com a comercialização do pescado. Elas realizam atividades que são obrigatórias a participação de todo(a)s, como as assembleias, que ocorrem com certa regularidade, e são ocasiões onde se tomam decisões sobre as atividades do projeto, para discutir problemas que afetam o trabalho, e repassar informações sobre o funcionamento e organização do projeto. As regras que orientam as atividades do manejo são elaboradas, discutidas, aprovadas nessas assembleias e para algumas pescadoras essa etapa é muito importante para seu aprendizado sobre as normas que regem o projeto. Hoje nós sabemos de que forma nós podemos tirar esse peixe, nós temos todas as divisões dos lagos que nós podemos tirar, manejar. Dos lagos que nós não podemos tirar que é de procriação. Porque antes a gente não tinha essa divisão. Hoje não, é muito diferente, porque nós fomos buscar trazer as informações pra cá, pra dá continuidade ao trabalho e graças a Deus deu certo. (pescadora Maria das Graças) De acordo com o Regimento Interno, a participação nas assembleias garante aos sócios e sócias receber 20% do número de peixes que for definido pela quota. Para a pescadora Lucileia, da comunidade Curupira, o importante é saber pescar, tirar o peixe, saber o tamanho... Aprendi nas assembleias que o peixe menor não pode ir, né, tem que ser o peixe tudo de primeira. Portanto, nas assembleias elas podem participar das discussões dos problemas, da elaboração de normas e regras que orientam as atividades do projeto, se manifestar e votar. As mulheres também participam de outras atividades como a vigilância dos ambientes de pesca, que ocorre diariamente e é realizada por equipes formadas por homens e mulheres; a realização de serviços gerais que são as atividades voltadas para fazer a manutenção da infraestrutura das bases de apoio às atividades do projeto, tais como servir de alojamentos para as equipes de vigilância, e no momento de realizar a pesca nos lagos. Elas também participam da logística para realizar a pesca nos lagos, como a construção dos acampamentos 10, realizam a captura de outras espécies de peixe para a alimentação ( figura 2),; elas também são responsáveis pelo preparo da alimentação dos pescadore(a)s quando ocorre a pesca nos lagos e as assembleias. Elas realizam as pescarias nos lagos (figura 3), colocando redes; fazem a evisceração dos peixes antes de serem congelados, e o monitoramento Alojamentos construídas com madeira e cobertas com lona erguidas às margens dos lagos onde é realizada a pesca. 11 O monitoramento é o registro da produção, onde são anotadas informações sobre tamanho, peso, sexo, local de pesca, nome do pescador ou pescaora, etc. Após a pesagem é colocado um lacre, que certifica a origem do animal como sendo de projeto de manejo autorizado pelo IBAMA. Somente animais acima de 150 cm podem ser comercializados. As fichas de monitoramento são repassadas aos técnicos do Programa de Pesca do IDSM, que solicitarão ao IBAMA as guias de trânsito do pescado. 6

7 Figura 2: Preparação do pirarucu para a reunião de planejamento da pesca. Ellen Caroline, Figura 3: Captura do pirarucu realizada pelas pescadoras e pescadores. Ellen Caroline, A adequação às atividades do manejo aconteceu com a prática, a gente aprende assim, com as pessoas, no manejo passado eu via as pessoa [fazendo] como que é, né. (pescadora Idalina) Isso mostra que o acesso aos espaços de trabalho na pesca propicia o acesso ao conhecimento, às formas de saber-fazer que podem levar a diversificação das atividades enquanto manejadora. Para participar do projeto é necessário dominar um conhecimento que privilegia a prática, a gente tem que saber, porque a gente ir num canto e não saber nem o que vai fazer né. A gente vai lá, a gente tem que saber ou aprender (pescadora Gracilene). A participação no projeto de manejo é considerado como uma forma de aprendizado, como outra pescadora. No início eu não entendia como era né. Ai assim, com o tempo, eu fui em reunião, [participei] em trabalhos diversos, cortei capim, fiz almoço pro pessoal; ajudei serrar madeira para ajeitar a base, [que] tá muito bonita a base lá dentro [do lago]. Essa reserva que a gente guarda aqui é uma fartura de peixe. Eu não sabia como era esse negócio de manejo, mas com o tempo... (Pescadora Lucineia). Umas das atividades de maior destaque para as pescadoras é a vigilância, que reconhecem a importância dessa atividade e a responsabilidade que recai sobre todos que participam do projeto, 7

8 pois se não for realizada a proteção dos ambientes, outras pessoas podem pescar os peixes. E aquelas que se destacam nesse trabalho são elogiadas, e descritas como uma mulher que vigia bastante, ela anda por todo canto mesmo ai. Anda pra li, anda pra cá. Este comentário se deve ao fato dos homens dominarem o conhecimento sobre o ambiente, sobre a localização dos lagos e formas de acesso mais do que as mulheres, pois enquanto elas realizam mais a pesca próxima das casas, nos igapós, os homens, por outro lado, passam mais tempo realizando a pesca nos lagos que estão distantes das casas. Assim, com o projeto de manejo elas estão aprendendo a conhecer o território de pesca, a conhecer os principais lagos e outros elementos do ambiente. O trabalho de vigilância é um dos mais delicados, porque envolve riscos de conflitos com as pessoas que estão realizando a pesca ilegal nos lagos manejados, por esse motivo elas reconhecem que é um trabalho perigoso e difícil. Segundo a pescadora Rosa, que é Agente Ambiental Voluntária, para fazer o trabalho de vigilância: tem que ir de varador pra chegar lá [no lago]. Os invasor invadem. Às vezes, tem enfrentar [uns que são] valente, que quer enfrentar a gente. A gente tenta agir de outra maneira, mas a gente consegue. Alguns maridos não querem que suas mulheres façam a vigilância, mesmo que isso implique na redução do ganho final com a venda do peixe. Assim, as mulheres usam algumas estratégias, tais como fazer a vigilância em companhia dos maridos, irmãos, pais ou filhos. Outras participam de equipes de vigilância formadas apenas por mulheres, como mostra o trecho da entrevista: A gente não deixa de ir na nossa data [da vigilância]. Tem que ir. A reserva tem que... cuidar, né. E quando chega o período daquela turma [fazer a vigilância], e se acontece algum problema, porque mexe né, a gente é o culpado. A gente tem que ir para manter a área cuidada sim. (pescadora Idalina). Manazinha, eu achei assim, que a dificuldade que a gente passava antes desse manejo, melhorou demais, por causa assim, a gente zela daquilo pra gente, agora sempre e sempre evitando as pessoas que querem mexer, aqui a gente pega de perto, mas ano passado tinha uma equipe de mulher que a gente ficava direto do outro lado, vigiando. Um dia era eu com duas mulheres, nós ia a semana todinha, ficava gente direto, pra chegar o dia da pesca e ter peixe pra gente tirar. Mas achei muito bom, assim, animado (pescadora Lucinéia). Na avaliação que as pescadoras fazem sobre o trabalho que realizam no projeto de manejo destacam os desafios que elas enfrentam para realizar certas atividades com a mesma desenvoltura que os homens, pois eles possuem mais experiência na realização da pesca de pirarucu e dominam muitos conhecimentos que algumas delas ainda não tiveram acesso. Contudo, algumas mulheres dominam os conhecimentos e habilidades necessárias para fazer os trabalhos, pois como ressalta d. Idalina, tem muita mulher que é mesmo que homem. Na pesquisa realizada por Alencar (1991;163) o uso do termo perigosa para categorizar a mulher que realiza um trabalho continuo 8

9 na pesca significa que ela consegue transitar entre diferentes espaços e romper com papeis preestabelecidos. E na falta de um adjetivo que remeta à equivalência, o termo perigosa é apropriado para essas mulheres que conseguem fazer a passagem do feminino ao masculino, da mulher para o homem e, por isso, recebe atributos masculinos ao entrar na pesca considerada um espaço masculino, e que continua feminina, pelo seu corpo e pela função materna. São mulheres que conseguem conciliar diferentes atividades, que também conhecem o serviço na pesca e se mantêm com esta atividade (Alencar 1991;164). O fato da pesca de pirarucus exigir muita força física e grande habilidade no uso do arpão talvez explique a distinção que é estabelecida entre as mulheres que atuam em condições de igualdade com os homens. Outro exemplo que citamos é o trabalho como Agente Ambiental Voluntário, que além de ser considerado de risco, já que está sujeito a enfrentamento com pessoas que estão pescando nos lagos de forma irregular, também exige um grande conhecimento sobre o ambiente, a localização de todos os lagos onde é realizada a pesca manejada; e conhecer os caminhos de acessos a eles, de forma que tenha total mobilidade para percorrer todos os espaços supervisionando para que a pesca ocorra de forma sustentável. Em suas falas as pescadoras revelaram que as principais dificuldades enfrentadas na pesca é a distância dos lagos, pois não tem com quem deixar os filhos da gente em casa né. Eu acho difícil isso, um dia tá bom, outro dia não tá, pra longe fica difícil. (Srª.Gracilene). Outra dificuldade é o acesso ao material de trabalho, pois o Material é caro também, essa malhadeira está em torno de mil e trezentos reais. (Srª Maria das Graças). As condições de trabalho é outra grande dificuldade apontada pelas mulheres, pois a pesca implica em estar exposto aos elementos da natureza, como sol forte, chuva, sereno. Assim, as pescadoras devem estar preparadas para enfrentar longas jornadas sob sol, ou as fortes chuvas, e sem ter proteção, Pra mim é quando a gente tá na pesca com as crianças e chove, dá aqueles temporais e a pessoa é obrigada a passar a noite com a roupa molhada ( pescadora Luciléia), pois na maioria das vezes elas usam as próprias canoas ou lonas para se protegerem. Apesar das dificuldades enfrentadas, os dados mostram que a participação das mulheres no projeto de manejo do Setor Caruara vem crescendo. Segundo uma pescadora, mesmo com as dificuldades, falta umas coisas e outras não; mas assim mesmo nós vamos, né (pescadora Idalina). Com relação à avaliação sobre os aspectos positivos desse projeto para a vida das pescadoras, a maioria das entrevistas destacaram que a experiência é positiva, e que está mudando a sua vida e da sua família, por causa do manejo de pesca a gente recebe o dinheiro da gente, assim, 9

10 no monte, só de uma vez (Idalina). Para a pescadora Maria das Graças o projeto mudou o modo de fazer a pesca, e a destaca a importância dessa atividade para garantir a continuidade da pesca para as próximas gerações. O que eu acho que mudou é porque antes meus filhos não tinham regalia para pescar. Nós mesmo, hoje a gente tem um controle. Até mesmo quando a gente vê um peixe pequeno, a gente mesmo tem aquela coisa assim de não deixar a pessoa fazer aquilo. Manejar é bom, preservar. A gente está garantindo o amanhã. Os meus filhos já tem essa visão também (pescadora Maria das Graças). Elas também destacaram que a participação no projeto permitiu o acesso a políticas públicas como a Bolsa Floresta e o Seguro Defeso. De acordo com a senhora Rosa, a gente não recebia benefício e agora recebe. E não é por mês. É por ano. Mas mudou [...] porque antes a gente não recebia e agora as pessoas recebem. E tem a pesca do pirarucu, tem a pesca do tambaqui. Sua fala ressalta um aspecto importante ao considerar esses auxílios como uma forma de complementar a renda obtida com a pesca manejada, e a pesca cotidiana. Conclusão A criação de projetos de manejo de recursos pesqueiros é uma alternativa encontrada para conciliar a preservação de uma espécie, o pirarucu, com a sustentabilidade social das famílias que dependem da exploração de recursos naturais para sua subsistência, ao gerar renda. Os dados analisados aqui referem-se ao projeto desenvolvido pela associação de pescadores e pescadoras que residem na RDS Amanã, em lagos da RDS Mamirauá, e contam com o auxilio técnico do Instituto Mamirauá. As mulheres participam desse projeto em igualdade de condições no que diz respeito ao aceso ao recurso e repartição dos ganhos. Elas desenvolvem as atividades em parceria com membros de seu grupo familiar, esposo, filhos, irmãos, ou com outras mulheres que fazem parte da associação. As estratégias que elas utilizam para realizar o trabalho na pesca visam superar as dificuldades que se apresentam, tais como fazer a vigilância dos ambientes, cuidar dos filhos, ter acesso aos materiais de trabalho, dentre outras. A renda que elas obtém com a pesca é investida na família, e também para a aquisição de materiais de trabalho como canoas, redes malhadeiras, etc. Mas o fato das mulheres estarem presentes em todos os espaços de trabalho da pesca manejada não significa que não sofram restrições por sua condição de gênero, pois ainda recaem sobre elas atividades consideradas como naturalmente femininas como fazer comida, lavar roupas e cuidar dos filhos. Portanto, elas acumulam varias atividades e duplas jornadas de trabalho. 10

11 Referências ALENCAR, Edna Ferreira. Pescadeiras, companheiras e perigosas: Um estudo sobre a pesca feminina em Lençóis. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, Brasília, Gênero e trabalho nas sociedades pesqueiras. In: Lourdes G. Furtado, Wilma Leitão, Alex Fiuza de Mello. (Org.). Povos das Aguas: realidade e perspectivas a Amazônia. Belém: Museu Paraense Emilio Goeldi, v.iii p Por que um movimento de mulheres pescadoras? Notas sobre processo de organização das trabalhadoras na pesca. In: MAGALHAES, S.B., SILVEIRA, I.M.; SANTOS, A.M.deS.. (Org.). Um Encontro de Antropologia: Homenagem a Eduardo Galvão. 1ed.Manaus: EDUA - Editora da Universidade Federal do amazonas, 2011, v. 1, p Mulheres pescadoras e a conservação ambiental de recursos pesqueiros na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (Am),. In: Elenise Scherer. (Org.). Trabalhadores e trabalhadoras na pesca : ambiente e reconhecimento. 1aed.Rio de Janeiro: Garamond, 2013, v. 1, p SOUSA, I. S. Relatório de Pesquisa do projeto Mapeamento territorial e diagnóstico socioambiental de comunidades rurais situadas nas RDS Amanã e Mamirauá, Am. Tefé ; SOUSA, I. S. ; GONCALVES, A. C.. Questões de gênero em projetos de manejo de recursos pesqueiros nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, Amazonas. In: Rosario de Andrade LEITÂO. (Org.). Pesca, Turismo e Meio Ambiente. 1aed.Recife: EDUFRPE, 2014, v. 1, p ALENCAR, E. F.; PALHETA, S. P.; SOUSA, I. S. Trabalho na Pesca, ação política e identidade: as mulheres da Colônia de Pescadores Z-32 de Maraã, Amazonas. In: Elenise SCHERER. (Org.).?AQUI ESTAMOS NÓS?: entre as águas dos mares, nas águas dos rios, nas terras de trabalho na pesca artesanal. 1aed.Rio de Janeiro: Garamond, 2015, v. 1, p AMARAL, ELLEN. et al. Manejo de pirarucus (Arapaima gigas) de uso exclusivo de pescadores urbanos: baseado na experiência do Instituto Mamirauá junto a Colônia de pescadores Z-32 de Maraã na cogestão no complexo do Lago Preto, RDS Mamirauá RDSM. Tefé: IDSM, ALENCAR, Carlos Alexandre Gomes; MAIA, Luis Parente. Perfil Sociodemográfico dos pescadores brasileiros. Arquivos de Ciências do Mar, Fortaleza, ABREU, Adriana Guimarães. As relações de gênero no contexto da pesca manejada de pirarucu de São Raimundo do Jarauá, RDS Mamirauá, am. Monografia, Universidade Federal do Pará, Belém, BECK, Anamaria. Pertence à mulher: Mulher e trabalho em comunidades pesqueiras do Litoral de Santa Catarina. Revista de Ciências Humanas, Vol.7, No.10, CAVALCANTI, Diego Rocha Medeiros. Mulheres nas águas: um estudo sobre relações de gênero na pesca. Dissertação [Mestrado], UFPB, João Pessoa,

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13 the acknowledgement of the role women play in the artisanal fishing in the Amazon, focusing in the importance of natural resource management projects, to the revitalization of fishing and the appreciation of women s work. Keywords: Fisher women. Artisanal fishing. Brazilian Amazon. 13

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