Fronteiras em Movimento: O Caso da Migração e do Desenvolvimento no Oeste do Paraná

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1 Fronteiras em Movimento: O Caso da Migração e do Desenvolvimento no Oeste do Paraná Prof. Me., Dr. Ricardo Rippel Pós Doutorando em Demografia Cedeplar- UFMG Orientador: Prof. Phd. Alisson Flávio Barbieri PGDRA- Programa de Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional e Agronegócio UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do PR. Coordenador do GT Migração da ABEP Associação Brasileira de Estudos Populacionais Coordenador Associado do PDIFF - PR Plano de Desenvolvimento Integrado da Faixa de Fronteira do Estado do Paraná Líder do GEPEC - Grupo de Pesquisa em Agronegócio e Desenvolvimento Regional - Unioeste / Cnpq.

2 Faixa de Fronteira Brasil Destaque para o Oeste do Paraná

3 Objetivo do Trabalho O objetivo central desta pesquisa e trabalho foi o de analisar e compreender como se deu e ocorreu a evolução da localização da população urbana e rural na região Oeste Paranaense no período de 1970 a 2010 OBS. Na análise deu-se um enfoque especial para a migração de modo que a análise envolve o município atual e município anterior de residência dos indivíduos. Como serão utilizados os dados censitários, migrante é definido como o indivíduo residente no local em que foi recenseado, com menos de cinco anos de residência neste. (até o censo de 1980 por última etapa, por aproximação, e de 1991 em diante data fixa)

4 Objetivos complementares: a) apontar e analisar os processos migratórios que marcaram a dinâmica demográfica daquela área de fronteira, b) identificar os principais fatores influentes no processo; c) apontar se, e de que forma, as variações nos tipos e nos níveis das migrações se relacionam ou relacionaram com os ciclos econômicos da região e do país. d) Indicar quais as principais características dos imigrantes na região.

5 Observação Quanto a abordagem dos migrantes, serão utilizados os tipos de migrações que envolvem Unidade da Federação (UF) atual, UF anterior e UF de nascimento, Assim como os que envolvem o município atual e município anterior. Como serão utilizados os dados censitários, migrante é definido como o indivíduo residente no local em que foi recenseado, com menos de cinco anos de residência neste. (até o censo de 1980 por última etapa, por aproximação, e de 1991 em diante data fixa)

6 Objetivo Central Analisar o crescimento demográfico e o desenvolvimento do Oeste paranense a partir da inserção da economia regional na base econômica do país. Desde meados da década de 1940 até 2010, visando identificar a participação e a importância da migração no desenvolvimento da área.

7 Mesorregiões Paranaenses Afetadas pela Faixa de Fronteira Nacional Mesorregião Total de Municípios da Mesorregião Total Municípios na Faixa de Fronteira Centro - Ocidentral Centro - Sul Noroeste Oeste Sudoeste Total % no total de Municípios do PR 50,62 34,84 Fonte; PDIFF - PR (Unioeste, 2012) *Destaque para a mesorregião Oeste

8 Mesorregião Oeste do Paraná, Brasil. Fonte: IBGE (2012).

9 Mapa 1 Faixa de Fronteira e mapa 2 Curitiba e Oeste do Paraná

10

11 Rota Principal do Caminho do Peabiru

12

13 Municípios no PR 1940 e 1955 destaque para o Oeste

14 Algumas rotas de capitais e fluxos migratórios Oeste do PR final do séc. XIX e início do XX

15 Taxas de Cresto Pop. Anuais - PR, Oeste do PR e BR

16 Principais áreas de atração populacional no Brasil segundo participação da Imigração Líquida Estimada para o Período de na variação Absoluta da População Total Variação Saldo Migratório MICRORREGIÃO da População Estimado no 2 x 100 Período Período Grupo I: Áreas de Fortíssima 361 (Distrito Federal/GO) , (Araguaia Paraense/PA) , (Alto Guaporá-Jauru/MT) , (Alto Paranguai/MT) , (Rondonópolis/MT) , (Norte Novíssimo de , (Campo Mourão/PR) , (Extremo Oeste Fonte: IBGE (1979, p. 19) adaptações do autor ,22

17 População segundo domicílio - Oeste do Paraná / ,87 80,13 50,43 49,57 71,67 28,33 81,60 18,40 85,61 14, Pop. Urbana Pop.Rural

18 Equipamentos Var % 1975/80 ANOS 1985 Var % 1980/ Var % 1985/95 Var % 1975/95 Arados (tração animal) , , ,5-41,78 Arados (tração mecânica) , , ,51 28,8 Máquinas (plantio) , ,32 Máquinas (colheita) , , ,29-19,55 Tratores , , ,77 213,1 Fonte: SEAB - PR. (1995) e Rippel (2005)

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20 Principais áreas de atração populacional no Brasil segundo participação da Imigração Líquida Estimada para o Período de na variação Absoluta da População Total Variação Saldo Migratório MICRORREGIÃO da População Estimado no 2 x 100 Período Período Grupo I: Áreas de Fortíssima 361 (Distrito Federal/GO) , (Araguaia Paraense/PA) , (Alto Guaporá-Jauru/MT) , (Alto Paranguai/MT) , (Rondonópolis/MT) , (Norte Novíssimo de , (Campo Mourão/PR) , (Extremo Oeste Fonte: IBGE (1979, p. 19) adaptações do autor ,22

21 Microrregiões Homogêneas - PR - População Total em Variação Absoluta e Componente Migratório - Período MICRORREGIÕES HOMOGÊNEAS - PR População em 1970 Var. Abs. da Pop. 1960/70 Saldo Migratório Estimado 1960/70 Taxa Decenal de Migração 1960/70 Curitiba ,269 Litoral Paranaense ,160 Alto Ribeira ,050 Alto Rio Negro Paranaense ,080 Campos da Lapa ,026 Campos de Ponta Grossa ,116 Campos de Jaguariaíva ,040 São Mateus do Sul ,030 Colonial do Irati ,045 Alto Ivaí ,180 Norte Velho de Venceslau Brás ,073 Norte Velho de Jacarezinho ,074 Algodoeira de Açaí ,122 Norte Novo de Londrina ,037 Norte Novo de Maringá ,070 Norte Novíssimo de Paranavaí ,121 Norte Novo de Apucarana ,234 Norte Novíssimo de Umuarama ,483 Campo Mourão ,447 Pitanga ,190 Extremo Oeste Paranaense ,838 Sudoeste Paranaense ,288 Campos de Guarapuava ,100 Médio Iguaçu ,049 Fonte Relatório IBGE (1979, pg. 76)

22 Microrregião Taxa Decenal de Migração de 1960 a 1970 das MRHS - PR Extremo Oeste Paranaense Norte Novíssimo de Umuarama Campo Mourão Sudoeste Paranaense Curitiba Norte Novo de Apucarana Pitanga Alto Ivaí Litoral Paranaense Campos de Ponta Grossa Campos de Guarapuava Norte Velho de Venceslau Bras Norte Novo de Maringá Médio Iguaçu Campos de Jaguariaíva Campos da Lapa São Mateus do Sul Norte Novo de Londrina Colonial do Irati Alto Ribeira Norte Velho de Jacarezinho Alto Rio Negro Paranaense Norte Novíssimo de Paranavaí Algodoeira de Açaí -0,20 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00

23 Urbano Rural Total

24 Arados, máquinas e tratores na região Oeste do Paraná nos anos de 1975, 1980, 1985 e 1995 Equipamentos Var % 1975/80 ANOS 1985 Var % 1980/ Var % 1985/95 Var % 1975/95 Arados (tração animal) , , ,5-41,78 Arados (tração mecânica) , , ,51 28,8 Máquinas (plantio) , ,32 Máquinas (colheita) , , ,29-19,55 Tratores , , ,77 213,1 Fonte: SEAB - PR. (1995) e Rippel (2005)

25 Principais Estados brasileiros- Destino e Origem dos Fluxos Migratórios no Oeste do Paraná Qüinqüênios de (U.E.), 85-91, e (DF) Estado Imigração Interestadual no Oeste do Paraná Emigração Interestadual do Oeste do Paraná % % % % % % % % Rondônia 300 0, , , , , , ,84 Minas Gerais , , , , , , , ,92 São Paulo , , , , , , , ,48 Santa Catarina , , , , , , , ,24 Rio G do Sul , , , , , , , ,31 Mato G. do Sul , , , , , , , ,10 Mato Grosso 504 1, , , , , , ,47 Total Parcial , , , , , , , ,361 Outras Ufs 768 2, , , , , , , ,64 Total , , , , , , , ,00 Fonte: Rippel (2005, pg. 151) e IBGE

26 Imigração interestadual do Oeste PR , e

27 Imigração interestadual do Oeste PR

28 Emigração interestadual do Oeste PR , e

29 Emigração interestadual do Oeste PR

30 Migração Intra-Estadual - Oeste PR e principais Microregiões paranaenses de origem e destino Região Estadual Anterior Imigração no Oeste do Estado do Paraná Emigração do Oeste do Estado do Paraná % % % % % % % % Norte Novo de Londrina , , , , , , , ,50 Norte Novo de Maringá , , , , , , , ,20 Norte Novíssimo de , , , , , , , ,98 Campo Mourão , , , , , , , ,19 Sudoeste Paranaense , , , , , , ,03 Campos de Guarapuava , , , , , , , ,16 Curitiba , , , , , , , ,94 Total Parcial , , , , , , , ,81 Diversas MRH no Paraná , , , , , , , ,19 Total Fonte: Rippel (2005); Rippel (2013 tabulações Censos Demográficos 1980, 91, 2000 e 2010)

31 Emigração Intra-Estadual do Oeste PR , e

32 Emigração Intra-Estadual do Oeste PR

33 Imigração Intra-Estadual no Oeste-PR , e N o r t e N o v í s s i m o d e U m u a r a m a N o r t e N o v o d e M a r i n g á N o r t e N o v o d e L o n d r i n a C a m p o M o u r ã o O u t r a s M i c r o r e g i õ e s E x t r e m o O e s t e C a m p o s d e G u a r a p u a v a C u r i t i b a S u d o e s t e P a r a n a e n s e

34 Imigração Intra-Estadual do Oeste PR

35 Movimentos Migratórios Intra-Regionais do Oeste do Paraná Períodos de , , e Município Emigração Intra-Regional Imigração Intra-Regional Última Etapa Data Fixa Última Etapa Data Fixa Valor % Valor % Valor % Valor % Valor % Valor % Valor % % Assis Chateaubriand , , , , , , , ,74 Cascavel , , , , , , , ,88 Foz do Iguaçú , , , , , , , ,70 Marechal Cândido Ro , , , , , , , ,47 Matelândia , , , , , , , ,44 Medianeira , , , , , , , ,33 Santa Helena , , , , , , , ,51 São Miguel do Iguaçú , , , , , , , ,25 Toledo , , , , , , , ,22 Subtotal , , , , , , , ,55 Outras , , , , , , , ,45 Total , , , , , , , ,00 Fonte: Rippel (2005, pg. 176) e Rippel ( tabulações especiais Censos Demográfico IBGE 2010)

36 Emigração Intra-Regional- Oeste- PR e e / / / M u n i c í p i o s M R H O e s t e P a r a n á M u n i c í p i o s : 1. A s s i s C h a t e a u b r i a n d 2. C a s c a v e l 3. F o z d o I g u a ç ú 4. M e d i a n e i r a 5. S a n t a H e l e n a 6. S ã o M i g u e l d o I g u a ç ú 7. T o l e d o W N S E K i l o m e t e r s

37 Emigração Intra-Regional - Oeste PR

38 Imigração Intra-Regional , e / / / M u n i c í p i o s M R H O e s t e P a r a n á M u n i c í p i o s : 1. A s s i s C h a t e a u b r i a n d 2. C a s c a v e l 3. F o z d o I g u a ç ú 4. M e d i a n e i r a 5. S a n t a H e l e n a 6. S ã o M i g u e l d o I g u a ç ú 7. T o l e d o W N S E K i l o m e t e r s

39 Imigração Intra-Regional Oeste - Pr

40 Fonte: Rippel (2005, pg. 200) Chefes de Família Imigrantes Interestaduais com Tempo de UF menor do que 10 anos, Economicamente Ativos segundo Inserção Produtiva no Oeste do PR. 70/80; 81/91; 90/2000. Condição de Ocupação 1980, 1991 e 2000 Total % Total % Total % Trabalhador Agrícola Volante 743 2, ,53 Parceiro/Meeiro Empregado 217 0, ,6 Parceiro/Meeiro Autônomo/Conta Própria 416 1, ,16 Agricultura , , ,31 Pecuária 267 0, , ,57 Outros Agropecuários 81 0, ,49 Indústria , , ,39 Indústria Extrativista ,44 Comércio e Serviços , , Construção ,72 Educação, Saúde, Atividades Recreativas e Associativas, Serviços Pessoais e Organismos ,52 Outros Mal Definidos 70 0, ,54 Atividades Mal Especificadas ,52 Autônomo/Conta Própria Agricultura , , ,82 Autônomo/Conta Própria Pecuária 156 0, , ,95 Autônomo/Conta Própria Outros Agropecuária 80 0, ,32 Autônomo/Contra Própria Indústria 812 2, ,6 Autônomo/Contra Própria Comércio/Serviços , ,72 Autônomo/Contra Própria Outros Mal Definidos 94 0, ,23 Funcionário Público ,15 Empregador , , ,17 Sem Remuneração 117 0, ,1 Trabalhador Doméstico Empregado , ,15 Trabalhador Doméstico Autônomo/Conta Própria , ,31 Não remunerado em ajuda a membro domicílio Total Geral de Trabalhadores Captados

41 Oeste PR PEA por Setor da Economia de 1970 a 2000, dados censitários e taxas de crescimento anuais Setor de Atividade Econômica PEA % sobre % sobre PEA % sobre % sobre Taxa de PEA % sobre % sobre Taxa de PEA % sobre % sobre Taxa de Taxa de 1970 Pop.Total PEA 1980 Pop.Total PEA Crescto Pop.Total PEA Crescto Pop.Total PEA Crescto. Crescto. da região Regional da região Regional anual de da região Regional anual de da região Regional anual anual de em 1970 em 1970 em 1980 em em 1991 em em 2000 em Agricultura, pecuária, silvicultura, extração vegetal, caça e pesca ,94 78, ,69 46,96-2, ,17 30,23-2, ,02 20,76-2,04-2,36 Prestação de Serviços ,61 4, ,95 13,93 14, ,63 21,44 5, ,19 9,65-6,52 4,67 Transportes, comunicações ,65 1, ,21 3,41 9, ,5 3,72 2, ,65 6,1 7,9 6,27 Atividades Industriais ,21 6, ,68 15,99 12, ,69 16,63 2, ,17 18,8 3,54 5,9 Comércio de Mercadorias ,35 3, ,79 10,66 13, ,38 15,86 5, ,17 24,28 7,09 8,58 Atividades Sociais ,62 1, ,59 4,47 12, ,7 6,7 5, ,56 5,89 0,69 6,32 Administração Pública ,43 1, ,82 2,3 9, ,32 3,29 5, ,61 6,03 6,74 Outras Atividades ,65 1, ,81 2,28 4, ,85 2,12 1, ,31 9,91 21,22 8 Total , , , , Fonte: Rippel (2005, pg. 132).

42 % no Total Chefes Imigrantes no Oeste PR Por Escolaridade de ,00 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 60/70 70/80 81/91 90/00 Período Sem Instrução Primário Incompleto Ginásio Incompleto 2o. Grau Incompleto 2o. Grau Completo ou mais

43 Quociente Locacional - QL É utilizado para comparar a participação percentual da população de um município com a participação percentual da região. O quociente locacional pode ser analisado a partir de domicílios específicos ou no seu conjunto. É expresso pela equação abaixo. A importância do município no contexto regional, em relação ao domicílio estudado, é demonstrada quando QL assume valores acima de 1. Nesse caso (quando o QL for maior que 1) indica a representatividade do domicílio em um município específico. O contrário ocorre quando o QL for menor que 1. Dessa forma, a partir da análise do QL, poder-se-á visualizar a concentração de cada setor em cada um dos municípios.

44 QLs. - População Urb.- Municípios do Oeste Paranaense 1970/ km Notas: QL? 1 / Forte 0,50? QL? 0,99 / Médio QL? 0,49 / Fraco

45 QL População Urbana 2010

46 QLs. - População Rur.- Municípios do Oeste Paranaense 1970/ km Notas: QL 1 / Forte 0,50 QL 0,99 / Médio QL 0,49 / Fraco

47 QL População Rural 2010

48

49 Fases e Fatores de Interferência na Ocupação Migratória no Oeste do Paraná /2010 I Fase (1946/1970) Fatores de Interferência Conquista e Ocupação do Espaço Regional Econômicos Marcha para o Oeste Demográficos Propensão à migração por parte de pequenos produtores de outras áreas do país Exógenos Financiamento federal e estadual Demarcação da fronteira internacional Famílias com elevado número de componentes Altas taxas de fecundidade Fonte: Rippel (2005, pg. 213 e pesquisa PD. 2013).

50 Fatores de Interferência Exógenos II Fase (1970/1985) Saturação e Ruptura Demográfica Regional Econômicos Implementação da política nacional de desenvolvimento do setor agroexportador Consolidação da Revolução Verde no território nacional Financiamento aos produtores a taxas de juros abaixo da inflação Tecnificação acelerada da produção agrícola com absorção de insumos industrializados, via de regra, de origem de empresas transnacionais Fortalecimento do Complexo Agroindustrial nacional Consolidação de áreas intra-estaduais e interestaduais com acelerada expansão econômica (exemplo de São Paulo e da região metropolitana de Curitiba). Adoção do binômio soja e trigo como carros-chefes da política agrícola do país Crise econômica da década de 1980 no país ( década perdida ) Demográficos Criação de novas áreas de fronteira com capacidade de absorção migratória Estabelecimento de novos fluxos em direção à fronteira Fortalecimento dos fluxos em direção ao núcleo motor do desenvolvimento nacional Sudeste

51 Fatores de Interferência III Fase ( ) Ajuste e Acomodação Demográfica Regional Econômicos Demográficos Diminuição de novos e expressivos locais nacionais capazes de atraírem investimentos Estabilidade econômica nacional Quedas das taxas de fecundidade nacionais Arrefecimento dos estímulos à migração no país Exógenos Reduzido ritmo de crescimento econômico do país

52 Fatores de Interferência Endógenos I Fase (1946/1970) Conquista e Ocupação do Espaço Regional Econômicos Solo fértil Terras a preços bem acessíveis Clima propício Topografia altamente favorável Pouca necessidade de tecnificação da produção Ocupação extensiva do território da região via pequenas propriedades rurais Financiamento privado pelas colonizadoras da área Demográficos Região praticamente despovoada Grande capacidade de absorção de migrantes Baixo grau de exigência da qualificação da mão-de-obra a ser absorvida Uso intensivo da mão-de-obra familiar

53 Fatores de Interferência II Fase (1970/1985) Saturação e Ruptura Demográfica Regional Econômico Demográfico Redistribuição do uso do território regional concomitante a existência de um processo de concentração fundiária (reconcentração) Intensificação tecnológica da produção rural Modernização e consolidação das rotas de transporte da área Ocorrência de um ciclo continuado de geadas que culminaram na geada negra de 1975 Início e conclusão da construção da Hidrelétrica de Itaipu Saturação da capacidade das propriedades da região de manterem todos os integrantes das famílias na área Emigração notadamente de origem rural para destinos diversos Êxodo rural Grande capacidade inicial de absorção de migrantes por parte das áreas urbanas da região Endógenos Uso intensivo do território da região via propriedades rurais médias e grandes

54 Fatores de Interferência III Fase ( ) Ajuste e Acomodação Demográfica Regional Econômico Crescimento e consolidação do complexo agroindustrial da região Demográfico Elevadas taxas de circularidade migratória no entorno das cidades de Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo e Medianeira Fortalecimento do setor de serviços e de comércio das principais cidades da região Queda da capacidade das áreas urbanas dos municípios da região de absorverem trabalhadores mantendo qualidade de vida Reduzidas taxas de fecundidade na região. (aprox. 2,0) Elevação da qualificação da mãode-obra regional Redução (saturamento) da capacidade de assimilação de indivíduos pelas áreas urbanas Endógenos Uso intensivo do território da região via propriedades rurais médias e grandes

55 Considerações Finais: 1) As transformações originadas da reestruturação da produção modificaram os quesitos de localização de atividades bem como os da qualificação da força de trabalho do país, e no caso do Oeste do Paraná configuraram espacialmente, nas últimas décadas, o aparecimento de distintos fluxos migratórios. Particularmente do ponto de vista da origem e destino, bem como das etapas e volumes da migração.

56 2) Com a mudança do perfil produtivo da área, mudou a intensidade e a direção dos movimentos migratórios. Neste movimento a tecnificação da produção agropecuária nem sempre foi o fator preponderante no processo. Vez que ao conjunto das mudanças econômicas da região, somaram-se fatores atrativos dos locais de destino dos emigrantes da área.

57 3) O perfil da imigração na região foi marcado inicialmente por uma mão-de-obra com baixa qualificação, de reduzido nível escolar que se inseriu produtivamente no setor primário da região. Porém com o passar do tempo dada a modernização da produção rural e a acelerada urbanização regional ocorreu forte queda no volume de absorção de migrantes na região, e a área passou a exigir mais qualificação dos mesmos para se inserirem.

58 4-) Assim os imigrantes passaram a apresentar melhores níveis educacionais e se inseriram de forma mais consistente nos setores secundário e terciário da economia regional. De modo que a área deixou de ser um local de forte atração de migração passando a ser local de emigração, configurando-se com região de circularidade migratória.

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