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1 [Ano] Microambiente

2 Unidade - Microambiente MATERIAL TEÓRICO Responsável pelo Conteúdo: Profa Ms Andressa Guimarães Rego Revisão Textual: Profa. Ms. Alessandra Fabiana Cavalcante 2

3 A economia é uma ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos, na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas. As necessidades humanas são ilimitadas e os recursos produtivos são escassos. Assim, a restrição dos recursos produtivos ou fatores de produção de que uma economia dispõe, leva à questão da escassez. Conceito de Economia e Curva de Possibilidades de Produção O problema fundamental da economia, a escassez, pode ser ilustrado por meio da Curva de Possibilidades de Produção (CPP). A CPP é um gráfico que mostra as várias combinações de produto que a economia pode produzir potencialmente, dados os fatores de produção e tecnologia disponíveis. Figura 1 Bem Y E D C B A Bem X 3

4 Representamos nos eixos as quantidades produzidas de dois produtos ou grupos de produtos, bem x e bem y. Podemos imaginar a economia sendo representada por uma empresa (microeconomia) ou até por um país. Cada ponto sob a curva significa que a economia (em termos micro ou macroeconômicos) está produzindo no seu máximo, isto é, está não apenas utilizando todos os recursos de que dispõe, mas utilizando-os potencialmente. Supondo que uma empresa produz mesas e cadeiras (bem x e bem y), a CPP mostrará qual o máximo de mesas e cadeiras que esta empresa pode produzir, se utilizar todos os seus recursos, isto é, suas máquinas, empregados e cada um dos recursos no seu potencial. Qualquer ponto abaixo da CPP indica que a economia estará operando com capacidade ociosa, não está utilizando todos os recursos ou talvez esteja utilizando tudo, mas não no seu máximo. Assim sendo, a empresa não estaria utilizando todas as suas máquinas ou os empregados não estão trabalhando no seu potencial. Podemos dizer que a CPP representa a fronteira máxima que a economia pode produzir, dados os recursos produtivos limitados. Ela mostra as alternativas de produção da sociedade, supondo os recursos plenamente utilizados. E um ponto acima da CPP? Esse ponto seria impossível de atingir com os recursos produtivos que a economia dispõe. A CPP mostra a fronteira máxima de produção. Assim, a economia enfrenta a questão da escolha. Com referência a qualquer ponto da CPP, para se aumentar a produção de um dos bens é necessário reduzir a produção do outro. Pensando em termos macroeconômicos, podemos representar a economia como um país. Para a análise ficar mais abrangente, ao invés de dois produtos podemos representar dois grupos de produtos. Supondo que um país produza bens agrícolas (eixo X) e bens de tecnologia (eixo Y), cada ponto da CPP significa que o país está utilizando o máximo dos recursos disponíveis. 4

5 É uma abstração pensar que determinada economia (mesmo sendo uma empresa) esteja sobre a CPP. No exemplo de um país, é acreditar que esse país esteja utilizando todos os recursos, a terra, a mão-de-obra,... tudo!!! Não haveria terra improdutiva, não haveria ninguém desempregado e mais do que isso, o país não estaria apenas utilizando os recursos, mas todos estariam em seu potencial. Quantas horas você consegue trabalhar? Quantas horas as máquinas podem operar? Tudo estaria no seu limite de produção. Se a economia está utilizando todos os recursos não tem como produzir mais sem abdicar da produção do outro bem. A escassez de recursos faz com que a sociedade tenha que escolher a melhor forma de alocar seus recursos. Como cada CPP expressa a fronteira máxima de produção, toda vez que mudar os recursos produtivos, é necessário desenhar uma nova curva. Portanto, os deslocamentos positivos decorrem da expansão ou melhoria dos fatores de produção disponíveis. E os deslocamentos negativos decorrem da redução quantitativa ou qualitativa dos fatores de produção disponíveis. Parece abstrato? Esse modelo é bem simples, não trabalhando com moedas, apenas as quantidades produzidas de cada bem. Repare que não podemos afirmar qual ponto da CPP é melhor para a economia, pois não temos os valores dos bens. Apesar da abstração, a simplicidade a CPP nos ajuda a pensar em algumas questões econômicas. Custo de Oportunidade O custo de oportunidade representa o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos da produção alternativa. Cuidado! Custo de oportunidade não envolve valores em termos monetários. 5

6 O custo de oportunidade é o custo da escolha. O que está sendo trocado, de que estamos abrindo mão? Por exemplo: qual é o custo de oportunidade dessa aula? Ninguém poderia responder o custo em R$. E sim, do que se está abrindo mão! Você está nesse momento assistindo à aula, mas poderia estar passeando. Então o custo de oportunidade dessa aula são x horas de passeio. Ou então poderia estar descansando. O custo de oportunidade dessa aula são x horas de descanso. Divisão de Estudo: Micro e Macroeconomia A divisão básica do estudo da economia se dá entre a micro e a macroeconomia. A microeconomia estuda mercados específicos e o que está relacionado a cada um desses mercados. A macroeconomia estuda todos os mercados ao mesmo tempo, não há distinção. Na macroeconomia pensamos sempre em termos agregados. A microeconomia é o ramo da economia que estuda o funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo de produtos, ou seja, o comportamento dos compradores (consumidores) e vendedores (produtores) de tais bens. A microeconomia estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercado no qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços e quantidades em mercados específicos Isso quer dizer que tratamos de cada mercado isoladamente, trabalhando com um setor, um produto ou serviço. Assim podemos falar de mercado têxtil, automobilístico, calçados, alimentos,... e os fatores relacionados a cada mercado, desde que se trabalhe com um mercado por vez. Já a macroeconomia é o ramo da economia que estuda o funcionamento do mercado como um todo, procurando identificar e medir as variáveis (agregadas) que determinam o volume total da produção (crescimento econômico), o nível de emprego e o nível geral de preços (inflação) do sistema econômico, bem como a inserção do mesmo na economia mundial. 6

7 Economia de Mercado Sabendo que o problema fundamental da economia é a escassez, passamos a estudar a alocação de recursos. Como os recursos são ilimitados devemos buscar a melhor forma de utilizá-los. Num sistema de concorrência pura, liberalismos econômicos, apresentam-se as questões: Figura 2 O que e quanto produzir? Como produzir? Para quem produzir? As questões são solucionadas pela economia de mercado. Supor que o mercado resolve os problemas econômicos fundamentais como guiados por uma mão invisível, sem a necessidade de intervenção do governo seria imaginar que os mercados se ajustam sozinhos, por meio da interação entre a oferta e a demanda que, via alteração de preços, encontra o chamado equilíbrio de mercado. Toda nossa análise do ambiente microeconômico parte de duas hipóteses: condição coeteris paribus e os mercados são de concorrência perfeita. A primeira hipótese é uma expressão latina traduzida como outras coisas sendo iguais ; ela é usada para lembrar que todas as variáveis, que não aquela que está sendo estudada, são mantidas constantes. 7

8 Essa condição facilita muito nossa análise, pois estudaremos uma variável de cada vez, supondo que as demais estão constantes. Por exemplo: se aumentar o preço do produto, o que ocorre com a demanda? Resposta: a demanda diminui. Isso, por que estamos supondo que todas as outras variáveis estão constantes. Daria para responder o que ocorre com a demanda, caso o preço do produto aumente, a oferta também aumente, o gosto do consumidor mude, sejam lançados produtos substitutos, a renda do consumidor seja alterada? Não! A condição coeteris paribus só simplifica nossa análise, pois, cada vez que trabalhamos com uma variável, as demais estarão constantes. Caso contrário não podemos responder nada. A segunda hipótese é a de que os mercados são de concorrência perfeita. As características básicas de um mercado de concorrência perfeita são: existem muitos vendedores e muitos compradores; os produtos são homogêneos; e não existem barreiras para entrada/saída. Essas características se completam. Quando supomos que existem muitas empresas oferecendo o mesmo produto ou um produto muito similar, estamos admitindo que nenhuma empresa seja capaz de sozinha afetar o mercado. A empresa não decide o preço, ela é tomadora do preço de mercado. Assim, o mercado se equilibra pela interação entre a oferta e a demanda, definindo o preço e a quantidade. Dizer que não existem barreiras à entrada ou à saída é o mesmo que dizer que as empresas são livres ou não encontram restrições para entrarem e saírem do mercado. 8

9 Não existem barreiras legais como as patentes ou mesmo a própria estrutura de custos da empresa. Uma barreira à entrada de uma empresa em determinado setor seria o volume do investimento inicial necessário. Assim, em mercados de concorrência perfeita há uma intensa mobilidade, as empresas entram e saem do mercado sem qualquer impedimento. É interessante notar que dadas as características do mercado de concorrência perfeita e a interação entre a oferta e demanda, os mercados caminham para o equilíbrio. Assim, quando algum setor apresenta lucro, algumas empresas entram nesse setor e, quando o setor passa a apresentar prejuízos, algumas empresas saem desse setor. Esse processo faz com que as empresas interfiram no mercado por meio do mecanismo de preço, fazendo o mercado caminhar sempre para uma condição de equilíbrio. Oferta, Demanda e Equilíbrio Um mercado é formado pela demanda, que representa aqueles que desejam comprar determinado produto ou serviço, e pela oferta que representa aqueles que desejam produzir ou oferecer o produto ou serviço. A interação entre a demanda e a oferta, isto é, entre os consumidores e os produtores estabelece o que chamamos de equilíbrio de mercado. O equilíbrio de mercado se refere ao instante ou, graficamente, ao ponto em que ocorre a igualdade entre a oferta e a demanda. O equilíbrio de mercado é uma espécie de coincidência de desejos. Quer dizer que em um único instante ou ponto de determinado preço, a quantidade que as empresas desejam ofertar iguala a quantidade de produtos/serviços que os consumidores desejam adquirir. 9

10 A noção de equilíbrio de mercado ocorre quando a quantidade ofertada iguala-se à quantidade demandada, isto é, não sobra e nem faltam produtos. Graficamente, visualizamos esse encontro no cruzamento das retas de oferta e demanda. Figura 3 Preço S Equilíbrio D Quantidade Nesse ponto temos a noção de que se trata de uma situação estática. Uma fotografia do mercado, como se estivesse parado. Na prática, o mercado é dinâmico e está sempre se modificando, saindo e tendendo ao equilíbrio. O que acontece se por algum motivo o preço estivesse maior do que aquele que equilibra o mercado? Conforme o preço aumenta os consumidores desejam comprar menos. Nesse mesmo momento, com um preço maior, a empresa deseja produzir mais. 10

11 Pronto, a noção de equilíbrio foi embora!! A quantidade ofertada não é mais igual à quantidade demandada. O preço já não é mais coerente com o desejo de consumo, pois por esse preço os consumidores não estão dispostos a absorver toda a quantidade produzida. Há, portanto um excesso de oferta: estão sobrando produtos no mercado. O que ocorre quando sobram produtos no mercado? Nessa situação, o preço de mercado se reduz até encontrar o equilíbrio de mercado. Nesse ponto as quantidades voltam a coincidir. Lembre-se de que esses movimentos ocorrem ao mesmo tempo e rapidamente. Assim, conforme o preço vai se reduzindo, alguns consumidores passam a comprar o produto e ao mesmo tempo as empresas vão ajustando sua produção para esse nível de consumo. Esse movimento ocorre até que seja atingido o equilíbrio. Percebemos então que o mercado se ajusta às alterações nos preços. O mesmo raciocínio ocorre para um preço menor do que o preço de equilíbrio. Vamos exercitar? Novamente partimos de um ponto de equilíbrio, o novo preço não atende mais à expectativa dos dois agentes. Com um preço menor os consumidores estão dispostos a consumir mais. Porém, ao mesmo tempo, esse preço não incentiva as empresas a produzir mais. Neste caso temos um excesso de demanda. Uma situação que pode ser chamada também de escassez de oferta, pois está faltando produto nesse mercado. O que ocorre quando faltam produtos no mercado? O preço tende a aumentar, pois a escassez incentiva os consumidores a garantirem a sua parte, mesmo pagando um preço um pouco maior. 11

12 Conforme o preço vai aumentando, a quantidade demandada vai diminuindo e ao mesmo tempo as empresas são incentivadas a aumentar a produção. Esse movimento ocorre até que novamente as quantidades sejam iguais. Com isso concluímos que o preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar o mercado. Pronto!! Chegamos à conhecida lei da oferta e demanda. Lembro vocês que nossa exposição ainda trata de um modelo simplificado que pressupõe que o mercado é livre. Não há interferência do governo e, assim, o preço que o consumidor paga é o mesmo que o produtor recebe. Até agora vimos o mercado se ajustando às situações de equilíbrio inicial. No entanto, na maioria das vezes o que ocorre é o mercado se estabilizar em um novo ponto de equilíbrio. Para isso precisamos entender um pouco mais sobre o comportamento da oferta e demanda. Procure separar as duas para entender melhor sob cada ponto de vista. Depois voltaremos a analisar a interação entre a oferta e a demanda, pensando no mercado e no seu equilíbrio. Oferta (S ou O) A oferta representa o quanto a empresa está interessada em produzir dependendo do preço do produto e em determinado período. Assim, conforme aumenta o preço o empresário estará interessado em produzir mais, pois coeteris paribus seus lucros serão maiores. Há outras variáveis que interferem na quantidade de produtos que uma empresa deseja ofertar, mas para facilitar a análise trabalhamos com retas e supomos que o preço é a principal variável que interfere na quantidade ofertada (Qs). Assim, a função oferta é dada por Qs = f (P) e representada por uma reta com inclinação positiva conforme a figura 3. 12

13 Qualquer alteração no preço do produto altera o ponto na mesma reta. Existe uma relação direta ou positiva entre preço e quantidade ofertada. Oferta (S) versus Quantidade Ofertada (Qs) A oferta é o quanto a empresa deseja produzir, dependendo do preço, em termos gráficos é a reta. Já a quantidade ofertada representa o quanto a empresa está efetivamente produzindo, sendo representada por um ponto na reta da oferta. Outras variáveis que afetam a oferta deslocam a reta. As principais variáveis analisadas são: custo e tecnologia. Supondo que aumente o custo de produção da empresa, o que ocorre com a oferta? Cuidado! Lembre-se de que estamos trabalhando com mercados de concorrência perfeita. A empresa não decide o preço! O preço é dado pelo mercado. Conforme aumenta o custo, a empresa deseja ofertar menos. Ao mesmo preço como a perspectiva de lucro é menor, diminui o desejo em produzir. A oferta (reta) se desloca para a esquerda. Essa situação é momentânea! É claro que, como comentado acima, os mercados tendem ao equilíbrio. Neste caso o novo equilíbrio será com um preço maior e uma quantidade menor. Vamos pensar como o mercado atingiu este equilíbrio... Como no primeiro momento o preço não se alterou, conforme a oferta se desloca para a esquerda, ao mesmo preço ( coeteris paribus ), a quantidade ofertada diminui. O mercado não está em equilíbrio. O que ocorre? 13

14 A quantidade ofertada é menor do que a quantidade demandada então falta produtos, o que tende a aumentar o preço. Como é um processo dinâmico, conforme o preço aumenta a quantidade demandada vai diminuindo e a quantidade ofertada vai aumentando. Esse processo ocorre até o mercado atingir um novo equilíbrio. Importante notar que exceto o preço, qualquer variável que afeta diretamente a oferta deslocará a reta, isto é, mudará a oferta e não apenas a quantidade ofertada. Qualquer fator que diminuir a oferta representará um deslocamento da reta para a esquerda e, quando a oferta aumentar deslocamos a reta para a direita. Depois, é só observar o novo equilíbrio que é o ponto em que as retas de oferta e demanda se cruzam. Exercite um pouco como o mercado se ajusta até atingir o novo equilíbrio, mas lembre-se de que comparamos apenas as situações de equilíbrio. Para resumir as alterações na oferta, observe a tabela: Tabela 1 FATO OFERTA GRÁFICO EQUILÍBRIO Aumento no custo Diminui Deslocamento para a esquerda Preço maior e quantidade menor Queda no custo Aumenta Deslocamento para a direita Preço menor e quantidade maior Aumento da tecnologia disponível Aumenta Deslocamento para a direita Preço menor e quantidade maior Queda na tecnologia disponível Diminui Deslocamento para a esquerda Preço maior e quantidade menor 14

15 Demanda (D) A demanda representa o quanto os consumidores desejam adquirir de determinado produto, dependendo do preço do produto em determinado período. Conforme aumenta o preço o consumidor deseja comprar menos. Da mesma forma que ocorre com a oferta, há diversas variáveis que afetam a demanda por um produto, mas para facilitar a análise trabalhamos com retas e supomos que o preço é a principal variável que interfere na quantidade demandada (Qd). Assim, a função demanda é dada por Qd = f (P) e representada por uma reta com inclinação positiva, conforme a Figura 3. Qualquer alteração no preço do produto altera o ponto na mesma reta. Neste caso, existe uma relação negativa ou inversa entre o preço e a quantidade demandada. Se o preço aumenta a quantidade demandada diminui, e se o preço cai a quantidade demandada aumenta. As variáveis caminham em direções opostas. Demanda (D) versus Quantidade Demandada (Qd) A demanda é o quanto os produtores desejam produzir, dependendo do preço, em termos gráficos é a reta. Já a quantidade demandada representa o quanto os produtores estão efetivamente produzindo, sendo representada por um ponto na reta de demanda. Outras variáveis que afetam a demanda deslocam a reta. As principais variáveis analisadas, além do preço do próprio produto analisado, são: renda e o preço de outros bens. 15

16 Mudanças na Renda No caso da renda temos três casos possíveis de classificação: bem normal, bem inferior e bem de consumo saciado. 1º Caso: Bem Normal São aqueles em que há uma relação direta ou positiva entre a renda e a quantidade demandada, isto é, são bens que conforme a renda aumenta o consumidor deseja comprar mais, ou se a renda diminui o consumidor deseja comprar menos. Como exercício, analise a sua demanda por alguns produtos e diga quais são classificados como bem normal. Esta análise é subjetiva e depende muito do nível de renda, da região que está analisando, entre outros fatores. Há estudos que observam a relação entre a renda e o consumo de determinado bem para então classificar o tipo de produto. Figura 4 Se minha renda aumentar... eu viajaria mais, eu iria mais ao cinema, eu compraria mais roupas, eu..., eu... E se minha renda diminuir? É melhor nem pensar. 16

17 Para estes bens, conforme aumenta (diminui) a renda, ao mesmo preço, o consumidor deseja comprar mais (menos), então a reta da demanda se desloca para a direita (esquerda). 2º Caso: Bem Inferior São aqueles em que há uma relação inversa ou negativa entre a renda e a quantidade demandada, isto é, são bens que conforme a renda aumenta o consumidor deseja comprar menos, ou se a renda diminui o consumidor deseja comprar mais. Consegue imaginar? Exemplo: se minha renda aumentar, desejo utilizar menos o transporte público. Se minha renda diminuir, provavelmente aumentarei o consumo de carne de segunda... Para estes bens, conforme aumenta (diminui) a renda, ao mesmo preço, o consumidor deseja comprar menos (mais), então a reta da demanda se desloca para a esquerda (direita). 3º Caso: Bem de Consumo Saciado São aqueles em que uma variação da renda não altera o consumo do produto. Neste caso não ocorre nada com a demanda. Exemplo: demanda por creme dental. Mudanças nos Preços de Outros Bens No caso de mudanças nos preços de outros bens, temos três casos possíveis de classificação: bens substitutos, bens complementares e bens independentes. 17

18 1º Caso: Bens Substitutos Como o nome diz são bens em que um substitui o outro. São bens em que o consumidor não tem tanta preferência por um ou outro produto, sendo a comparação de preço o fator determinante da demanda. Agora analisamos o que ocorre com a demanda por um produto conforme se altera o preço do outro bem. Conforme o preço do bem substituto aumenta (diminui) a demanda pelo outro bem aumenta (diminui). Os bens substitutos são aqueles em que há uma relação direta ou positiva entre o preço de um produto e a quantidade demandada do outro. Exemplo: álcool e gasolina. Conforme aumenta o preço da gasolina aumenta a demanda por álcool. 2º Caso: Bens Complementares São os bens em que um complementa o outro, isto é, o consumidor se interessa pelo conjunto. Analisamos o que ocorre com a demanda por um produto conforme se altera o preço do outro bem. Conforme o preço do bem complementar aumenta (diminui) a demanda pelo outro bem diminui (aumenta). Os bens complementares são aqueles em que há uma relação inversa ou negativa entre o preço de um produto e a quantidade demandada do outro. Exemplo: cinema e pipoca. Conforme aumenta o preço do cinema diminuo a demanda por cinema e, por consequência, também diminuo a demanda por pipoca. Outro exemplo de bens complementares poderia ser: carro e o seguro. 3º Caso: Bens Independentes São os bens em que a mudança no preço de um deles não altera a demanda pelo outro. Estes produtos não teriam relação. 18

19 Lembre-se de que em cada caso analisado acima há um deslocamento da demanda, exceto o bem de consumo saciado e bens independentes. Assim, como a oferta, quando a demanda diminui há um descolamento da reta para a esquerda e, quando a demanda aumenta a reta da demanda se desloca para a direita. Para resumir as alterações na demanda, observe a tabela: Tabela 2 FATO DEMANDA GRÁFICO EQUILÍBRIO Bem Normal Aumento da renda Queda da renda Aumenta Diminui Deslocamento para a direita Deslocamento para a esquerda Preço maior e quantidade maior Preço menor e quantidade menor Bem Inferior Aumento da renda Queda da renda Diminui Aumenta Deslocamento para a esquerda Deslocamento para a direita Preço menor e quantidade menor Preço maior e quantidade maior Bem de Consumo Saciado Aumento da renda Queda da renda Nada ocorre Nada ocorre Não se altera Bens Substitutos Aumento no preço do bem substituto Aumenta a demanda pelo outro bem Deslocamento para a direita Preço maior e quantidade maior Queda no preço do Diminui a demanda Deslocamento Preço menor e bem outro pelo outro bem para a esquerda quantidade menor Aumento no preço do Diminui a demanda Deslocamento Preço menor e Bens Complementares bem complementar Queda no preço do bem outro pelo outro bem Aumenta a demanda pelo outro bem para a esquerda Deslocamento para a direita quantidade menor Preço maior e quantidade maior Bens Independentes Aumento no preço de um produto Queda no preço de um produto Nada ocorre com a demanda pelo outro Nada ocorre Não se altera 19

20 Equilíbrio de Mercado Toda a análise feita acima, com a oferta e demanda, entendendo as principais variáveis que afetam diretamente na produção ou no consumo são capazes de alterar o equilíbrio de mercado. Como demonstrados nos quadros-resumo as variações na oferta ou demanda causam um desequilíbrio no mercado de determinado produto que em um processo dinâmico, via alteração de preços, vai ajustando a Qs e Qd até alcançar um novo equilíbrio. Portanto, partindo de uma situação de equilíbrio, temos que enxergar para onde o mercado caminha. Os fatos que acontecem no diaa-dia interferem na demanda ou na oferta, fazendo o mercado reagir, encontrando um novo equilíbrio. E a partir daí começamos tudo novamente... 20

21 Anotações 21

22 Referências MENDES, J. T. G. Economia: fundamentos e aplicações. 2 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, (disponível na biblioteca virtual). ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. 20. ed. São Paulo: Atlas, PINHO, D. B.; VASCONCELLOS, M. A. S. Manual de Economia. 4 ed. São Paulo: Saraiva,

23 Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, São Paulo SP Brasil Tel: (55 11)

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