VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: O SILÊNCIO DAS INOCENTES

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1 1 VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: O SILÊNCIO DAS INOCENTES JORDÂNIA PINTO SIPIÃO 1 BRUNA VALESCA S. CARNEIRO VITAL 2 Resumo: O presente trabalho consiste em um estudo sobre a violência de gênero, com foco no gênero feminino e a luta contra esse tipo de violência dentro do âmbito dos direitos humanos, tendo como foco os direitos humanos da mulher com a concretização da Lei n , de 7 de agosto de 2006, denominada Lei Maria da Penha, da Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988, do ECA e da OMS (Organização Mundial de Saúde). O trabalho se desenvolve sob o eixo norteador da crítica comprometida com a efetividade desses direitos, dos direitos humanos da mulher, visando não só a discussão do tema, mas principalmente a superação desse tipo de violência despertando a sociedade para a importância da discussão do tema em questão. Para tal, alguns documentos serão analisados, tais como os citados anteriormente além de delimitarmos o tema sobre a violência de gênero feminina em um período de vulnerabilidade, que é a gravidez, tendo como núcleo da discussão a violência obstétrica. Palavras-Chave: Direitos humanos. Violência obstétrica. Gestante e feto. INTRODUÇÃO Os Direitos Humanos surgem da luta pelo reconhecimento, efetivação e universalização da dignidade humana. Histórica, social e culturalmente construídos, dizem respeito a um processo em constante elaboração, havendo, assim, a reconhecida ampliação desses direitos em consonância com as transformações sofridas pelos múltiplos contextos sociais, políticos, históricos e culturais. Nesse âmbito, a saúde obstétrica vem sendo entendida como um elo fundamental de mediação tanto para o acesso ao legado histórico dos Direitos Humanos quanto para a compreensão de que a saúde obstétrica é uma das bases que servem como sustentáculo para a estruturação social. Sendo assim, a prática em saúde obstétrica é reconhecida como um dos Direitos Humanos e a Saúde em Direitos Humanos é parte indispensável ao conjunto desses direitos, inclusive do próprio direito à saúde e à vida. A nossa sociedade é marcada por realidades antagônicas o que possibilita a evolução desses direitos, a violação dos mesmos acaba prejudicando uma parcela da sociedade, mais especificamente a feminina. Surge, dessa forma, mais um tipo de violência contra esse gênero 1 Aluna do Curso de Direito da Faculdade Luciano Feijão (FLF). jordania-direito@hotmail.com 2 Aluna do Curso de Direito da Faculdade Luciano Feijão (FLF). valesca_lovely@hotmail.com

2 2 que representa uma grande parcela da sociedade. Tudo isso se concretiza por meio das diferentes realidades sociais. Todas essas contradições permeiam o âmbito social da saúde e das diversas instituições que a compõem, inclusive seus profissionais. Faz-se necessário, por esse motivo, que se tenha um olhar diferenciado sobre essa transgressão aos Direitos Humanos do gênero feminino, visto que esse tipo de violência por ser silenciosa, passa despercebida aos olhos da maioria da sociedade. Por isso este trabalho visa mostrar como acontece essa violência ao sexo feminino antes, durante e após o parto, atos muitas vezes maquiados e não transmitidos à sociedade. CONCEITO DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA Segundo a Defensoria Pública de São Paulo, violência obstétrica é: A apropriação do corpo e processos reprodutivos das mulheres por profissionais da saúde, por meio de tratamento desumanizado, abuso de medicalização e patologização dos processos naturais. Causa, assim, a perda da autonomia e capacidade de decidir livremente sobre seus corpos impactando na sexualidade e negativamente na qualidade de vida das mulheres. Estado este em que a mulher se encontra em um momento delicado de sua vida, pois ao mesmo tempo em que seu corpo sofre uma modificação devido à aceitação de um ser em seu ventre. Assim também com os fatores que influenciam nos hormônios femininos, os quais podem dá à gestante uma sensação de inferioridade ou mesmo de estados depressivos. E diante de todos os fatores internos e hormonais há, ainda, a violência que a torna cada vez mais frágil e sensação de impotência e fragilidade. Esta violência é contra um gênero, ou seja, o feminino, pois somente essas mulheres podem sofrer esse tipo de consequência devido sua gestação. Outro fator que também chama atenção é o fato de ser uma violência silenciosa e sem muita repercussão na atualidade. Por isso, a violência obstétrica está englobada na violência de gênero que, segundo José Naaman Khouri está caracterizada pela incidência dos atos violentos em função do gênero ao

3 3 qual pertencem as pessoas envolvidas, ou seja, há a violência porque alguém é homem ou mulher 3. Dessa forma, a violência obstétrica está encaixada no âmbito de violência de gênero contra a mulher em um estado específico que é a gestação e o puerpério, momento em que há uma fragilidade desta. FORMAS DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA A violência durante o parto é marcada por situações degradantes, invasivas e desrespeitosas, principalmente ao corpo da mulher e psicologicamente. Agressões contra sua intimidade, sexualidade e seu bem-estar durante o parto. Tudo isso pode ser considerado violência obstétrica. Em um Dossiê, elaborado pela Rede Parto do Princípio para a CPMI da Violência Contra as Mulheres, é caracterizada essa violência, dividindo-a em seis caráteres: físico, sexual, psicológico, material, institucional e midiático. Em se tratando do caráter físico, o dossiê conceitua a violência obstétrica como ações que incidam sobre o corpo da mulher, que interfiram, causem dor ou dano físico (de grau leve a intenso), sem recomendação baseada em evidências científicas. Tendo em vista este conceito, pode ser considerado atos de violência: privar de alimentos a mulher em trabalho de parto, impedir que realize movimentos durante o pré-parto, utilização da manobra de kristeller na qual o profissional da saúde pressiona com força a parte superior do útero para acelerar o parto. No Manual do Ministério da Saúde Parto, Aborto e Puerpério- assistência Humanizada à Mulher, essa manobra está classificada como Práticas no parto normal claramente prejudiciais ou ineficazes e que devem ser eliminadas. A cesariana eletiva sem indicação clínica também pode ser considerada uma violência física obstétrica. A violência de caráter sexual é conceituada como toda ação imposta à mulher que viole sua intimidade ou pudor, incidindo sobre seu senso de integridade sexual e reprodutiva, podendo ter acesso ou não aos órgãos sexuais e partes íntimas do seu corpo. A forma mais 3 KHOURI, José Naaman. Considerações Sobre a Violência de Gênero e Violência Doméstica Contra a Mulher. Jus Brasil, Disponível em:< Acesso em: 22 de agosto de 2016.

4 4 emblemática é a episiotomia, também elencada como Práticas no parto normal claramente prejudiciais ou ineficazes e que devem ser eliminadas pelo Manual do Ministério da Saúde, é a incisão feita no períneo para ampliar o canal do parto. Estima-se que a episiotomia é realizada em 94% dos partos normais no Brasil (BRASIL; CEBRAP, 2006), e foi contraindicada como procedimento rotineiro em 1985 pela Organização Mundial de Saúde (WHO, 1985). Outros exemplos citados pelo dossiê são: exames de toque invasivos, constantes ou agressivos, lavagem intestinal, cesariana sem consentimento informado. Já a violência em seu caráter psicológico é conceituada pelo mesmo dossiê como toda ação verbal ou comportamental que cause na mulher sentimentos de inferioridade, vulnerabilidade, abandono, instabilidade emocional, medo, acuação, insegurança, dissuação, ludibriamento, alienação, perda de integridade, dignidade e prestígio, sendo a omissão de informações à parturiente a forma mais prejudicial. Outros exemplos são as chacotas, mentira e piadas feitas pelos profissionais da saúde durante o parto. No tocante à violência institucional conceituada como ações ou formas de organização que dificultem, retardem ou impeçam o acesso da mulher aos seus direitos constituídos, sejam estes ações ou serviços, de natureza pública ou privada. Como exemplos estão impedimento do acesso aos serviços de atendimento à saúde, impedimento à amamentação, omissão ou violação dos direitos da mulher durante seu período de gestação, parto e puerpério, falta de fiscalização das agências reguladoras e demais órgãos competentes, protocolos institucionais que impeçam ou contrariem as normas vigentes. A violência de caráter material conceituada como ações e condutas ativas e passivas com o fim de obter recursos financeiros de mulheres em processos reprodutivos, violando seus direitos já garantidos por lei, em benefício de pessoa física ou jurídica. Exemplificando: cobranças indevidas por planos e profissionais de saúde, indução à contratação de plano de saúde na modalidade privativa, sob argumentação de ser a única alternativa que viabilize o acompanhante E por fim está a violência midiática, conceituada como as ações praticadas por profissionais através de meios de comunicação, dirigidas a violar psicologicamente mulheres em processos reprodutivos, bem como denegrir seus direitos mediante mensagens, imagens ou

5 5 outros signos difundidos publicamente; apologia às práticas cientificamente contraindicadas, com fins sociais, econômicos ou de dominação. São exemplos dessa apologia à cirurgia cesariana por motivos vulgarizados e sem indicação científica, ridicularização do parto normal. Portanto, diante da fragilidade em que se encontra a parturiente, profissionais da saúde e de equipes médicas cometem esses tipos de violência revestidos, muitas vezes pelo manto da impunidade, visto que sensibilizam as mulheres para além do término do parto. É importante ressaltar que a violência obstétrica não é realizada apenas em partos normais, podendo ocorrer também em cesarianas. VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E O ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 194, menciona que a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações do poder público que visa assegurar ações relacionadas à saúde, à previdência e à assistência social. Este trabalho terá uma ênfase na saúde. Por isso, a saúde está positivada no artigo 196 da CF/88. O artigo menciona que a ela é um direito de todos e dever do Estado assegurados na forma da lei. Dessa forma, é diferente das duas áreas ora mencionadas, pois qualquer pessoa que necessite de serviço de saúde deverá ser por ela protegida. Dessa forma, o SUS (Sistema Único de Saúde) deverá intervir de maneira eficaz para salvaguardar a vida dos cidadãos, como ter cuidados também com a gestante que é um público que está em estado de vulnerabilidade. Desse modo, a gestante deverá ter todo um acompanhamento especial que vise a sua proteção assim como a vida de seu feto. É de conhecimento que as gestantes deverão ser acompanhadas por um médico no período de sua gravidez. E como menciona o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) deverá também ser assegurado o acesso as ações e serviços de saúde. Dessa forma, a lei prevê essa proteção à criança e ao adolescente que necessite de proteção em sua saúde.

6 6 Porém, diante de várias leis e ações que deveriam existir, o que se pode constatar é a tamanha falta ainda de respeito com a gestante no momento de seu parto. Inclusive na falta de escolha de como será realizado esse ato de pôr uma nova vida no mundo. Como se observa através das divisões dos direitos fundamentais em gerações em que se verifica que na primeira geração se deve ter uma ação negativa do estado, ou seja, um não fazer. Isso porque o indivíduo é livre para agir conforme achar mais adequando em sua vida. Esse direito de primeira dimensão assegura ao indivíduo uma liberdade de escolha sobre suas ações. E aqui se entende que não há distinção entre homem e mulheres, como bem assegura a CF/88 em seu artigo 5º, inciso I. Através desse ato, a mulher tem todo o controle sobre o seu corpo e sobre os seus atos. Desde que ela não esteja prejudicando mais ninguém poderá ter esse cuidado e controle sobre suas ações, inclusive de como deverá ser seu parto, onde deverá realizá-lo e como deverá ser feito. Claro que deverá haver uma ponderação de princípios, analisando no caso concreto o que deverá ser feito para que nem a mulher nem seu feto possam ser prejudicados em sua escolha. Dessa maneira, pode se perceber alguns abusos que a mulher gestante vem sofrendo quando chega o momento de parir. Isso porque em alguns casos sua liberdade de escolha não é levada em consideração como, por exemplo, escolher mesmo quando é possível, a melhor forma de se realizar o parto. Vale ressaltar, ainda, que o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu Artigo 7º, menciona que a criança tem o direito à vida e assegura um nascimento e um desenvolvimento sadio. Além disso, assegura a mãe através do artigo 8º, parágrafo 4, o atendimento psicológico. Porém o que se pode perceber é que esse acompanhamento dificilmente é feito, o que faz com que a mulher se torne mais vulnerável em seu pré-parto e pós-parto. E vale ressaltar que as pessoas que procuram o SUS são pessoas que não possuem renda muito elevada. Por isso, podese constatar o que relata Eduardo Prado em seu artigo Infanticídio: desespero ou crueldade?, no qual ele menciona que: O infanticídio é conceituado um delito pouco comum, apesar de não haver um levantamento estatístico. O crime geralmente ocorre nas camadas mais carentes da sociedade e é frequente entre mulheres solteiras, que não possuem o apoio dos

7 7 companheiros, normalmente associado a partos clandestinos ou gravidez escondida, circunstâncias que não permitem muitos dados e estimativas 4. Assim essas pessoas que cometeram esse tipo de delito provavelmente não tiveram esse apoio psicológico no momento delicado em que se encontravam, ou seja, no estado puerperal. Da mesma forma, em que o ECA assegura através de um ato obrigatório que a mãe se mantenha em alojamento conjunto com seu filho para que possa dar o total apoio a ele. Porém, nem sempre isso é possível visto ser um ambiente quase sem leito, o que acontece é que os berçários são separados do leito feminino, pós-parto. Como bem demonstram, a importância dada a essa prática, Fuller, Dezem e Júnior (2009): Neste sentido, o direito ao aleitamento materno previsto no art. 9. do ECA é fundamental. Tão fundamental que é estabelecido que o poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade. Outro fator que chama bastante atenção é muitas vezes o tratamento desumano e degradante dado à gestante no momento exato de parir, no qual se coloca várias mulheres na mesma situação e na mesma sala de parto para que elas possam ter seus filhos. Da mesma forma, o que se assegura no ECA é o apoio dado à gestante por um médico que conheça a situação gestacional daquela mulher como bem menciona o artigo 8º em seu parágrafo 2 em que menciona que A parturiente será atendida preferencialmente por um médico que a acompanhou na fase pré-natal. Porém, o que mais se percebe na prática, são mulheres acompanhadas por diversos médicos em seu pré-natal que quando chegam à hora do parto, este é feito por médico diverso dos anteriores. Médico que muitas vezes não conhece ou não sabe o estado em que está o feto ou se essa mulher tem ou não condição de ter um parto normal. Esse cuidado é de tamanha importância, como bem esclarecem os autores Fuller, Dezem e Júnior (2009): A proteção do direito à vida e à saúde se inicia já com o atendimento pré e perinatal, devendo a gestante ser encaminhada aos diferentes níveis de atendimento, segundo critérios médicos específicos, obedecendo-se aos princípios de regionalização e hierarquização do Sistema. É de se reconhecer aqui que a parturiente será atendida preferencialmente pelo mesmo médico que a acompanhou na fase pré-natal. 4 PRADO, Eduardo. Infanticídio: desespero ou crueldade. Jus Navigadi Disponível em: com.br/artigos/31262/infanticidio-desespero-ou-crueldade. Acesso em: 22 de agosto de 2016.

8 8 Assim se observa o que deveria ser feito, mas na prática há o descaso com esse público feminino, em estado de vulnerabilidade; que lhe são assegurados diversos direitos, porém, o que se percebe é que esses direitos, muitas vezes, não são colocados em prática. Ainda se pode visualizar essa diferença quando se trata de atendimento particular e público. As pessoas que precisam do sistema de saúde acabam sofrendo consequências mais drásticas. Visto que não se tem esse cuidado especial e, muitas vezes, sem estruturas físicas e de pessoal para se realizar esse parto. O que se observa é a grande carência de médicos e, principalmente, especialistas em obstetrícias para atender a esse público. Por esse motivo vários partos são realizados por enfermeiros ou mesmo por auxiliares de enfermagem e em casos mais extremos, as famosas parteiras modernas. Em alguns casos as mulheres são quase que obrigadas a terem seus filhos em hospitais, mesmo que prefiram tê-los em casa com uma parteira normal. Ou seja, se formos analisar sobre essa óptica, elas nem tem a liberdade de escolha, nem esses estabelecimentos de saúde teriam esse cuidado que pregam possuir. CASO ADELIR Para ilustrar o que foi relatado no decorrer do artigo, exporemos o caso de Adelir Carmen Lopes, de 29 anos, mãe de duas crianças com experiência no parto cesariano e que, segundo a mesma, em entrevista ao web site G1 5,por recomendação médica, deveria evitar outra cesariana. Durante sua terceira gravidez, Adelir optou por parto normal, fazendo todo o acompanhamento de pré-natal acompanhado pelo Sistema Único de Saúde. Queixando-se de dores lombar Adelir procurou o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres, cidade em que mora. A médica que a atendeu diagnosticou que seu filho estava sentado e sua gestação já estava na quadragésima segunda semana e recomendou a cesariana. De pronto Adelir recusou a opção dada pela médica assinando um termo de responsabilidade para ir para casa e esperar o início do trabalho de parto e, segundo a mesma, que nega a intenção do parto domiciliar, para ir ao hospital em estágio 5 LENHARO, Mariana. Médico pode escolher forma de parto, mas deve dialogar, diz especialista. G1, São Paulo, Disponível em: < g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/04/medico-pode-escolher-forma-departo-mas-deve-dialogar-dizem-especialistas.html >. Acesso: 22 de agosto de 2016.

9 9 que a cesariana já não fosse possível e seu desejo de ter um parto sem intervenção cirúrgica fosse atendido. Porém, enquanto estava em trabalho de parto em sua residência acompanhada de seu marido e de sua Doula - profissional que auxilia a mulher gestante no acompanhamento emocional e físico, foi surpreendida por mandado judicial trazido por oficial de justiça acompanhado de policiais armados determinando que ela fosse levada para um hospital para ter um parto cesariano. Neste caso fica evidente o conflito entre o direito à liberdade da gestante em escolher a forma de seu parto e o direito à vida do feto, e que, mediante a ponderação feita através do mandado, o direto do feto foi mais relevante. Outro ponto relevante a ser destacado é o questionamento de que até que ponto o estado pode intervir na vida privada das pessoas. Segundo entrevista feita pelo web site G1, a advogada Sandra Franco, presidente da Academia Brasileira de Direito Médico e da Saúde, em princípio não se pode obrigar uma mulher a se submeter a um procedimento médico com o qual ela não concorde, levando-se em conta sua autonomia e sua dignidade 6. Outro direito desrespeitado foi o direito a um acompanhante indicado pela parturiente, assegurado pela lei de 2005, já que o marido de Adelir foi proibido de acompanhá-la. Portanto, por mais que se tenha uma ponderação de princípios entre a liberdade de escolha da parturiente e a vida do feto, entendendo o poder público que a última seria a mais importante, deveriam ter alertado essa mulher durante a gravidez e fornecido um acompanhamento psicológico a como forma de convencê-la da importância da cirurgia. Da mesma forma, em que mesmo após o mandado judicial à parturiente, em momento extremamente delicado, não lhe foi dado o direito de escolher o local em que seria realizado seu parto. Outro fator que chama a atenção é a falta de atenção dada à gestante pelo poder judicial, visto que, se há o mandado, deveria também estar assegurado o direito da gestante, como bem menciona o ECA, de, por exemplo, escolher o local e a companhia de seu esposo, o que lhe foi impedido através da decisão. 6 TRUDA, Felipe. 'Levantei a bandeira', diz obrigada a fazer cesárea sobre parto humanizado. G1, Rio Grande do Sul, Disponível em: Acesso: 22 de agosto de 2016.

10 10 CONCLUSÃO A violência obstétrica por ser uma violência silenciosa e de difícil comprovação, faz ser necessária a prevenção por parte da mãe. Essa prevenção pode ser feita através de estudos em relação aos procedimentos que são realizados durante o parto, e sobre as vantagens e malefícios em relação a cada um. É primordial também conhecer os direitos garantidos em leis e nas portarias do Ministério da Saúde, para saber o que se pode exigir e a quem recorrer. Além disso, existe também a possibilidade e é preferível de fazer o pré-natal com o mesmo médico que vai realizar o parto, pois dessa forma pode se discutir o que se deseja ou não na hora do parto. No caso de identificar que houve a violência, é fundamental exigir a cópia dos prontuários da grávida e do bebê, e anotar os fatos para não esquecer, e logo em seguida procurar um advogado para ter os direitos respeitados. Nesses casos o hospital, o médico e até mesmo o plano de saúde podem ser responsabilizados. É preciso fazer a prevenção, pois ocorrendo essa violência as consequências são tanto físicas como psicológicas. No caso da realização da episiotomia a perda de sangue é significativamente maior e é mais difícil a cicatrização. Em relação às consequências psicológicas são semelhantes as das vítimas de estupro, pois as mulheres ficam com dificuldade de aceitar o corpo, demoram para retornar à vida sexual. E, além disso, podem ter uma depressão pós-parto. Outro fator que vale a pena ser ressaltado é o tratamento que as mulheres merecem ter, pois por estar num momento sensível e de extrema fragilidade, é preciso haver o respeito e o profissionalismo por parte dos médicos e das enfermeiras, haja vista que muitos profissionais gritam e desrespeitam as pacientes durante aquele momento. Para mudar um mundo é preciso primeiro mudar a forma de nascer, Michel Odent. Dessa forma, é de extrema importância, também, que o SUS forneça acompanhamento médico e psicológico para essas gestantes. Se for detectado algo que prejudique o feto no momento do parto, que tenham uma preparação emocional para que essas mulheres possam ser autoras de suas ações, e assim possibilitar que tenham um parto digno de respeito e de humanidade.

11 11 Portanto, se há dois direitos a serem observados, deverão os dois também serem respeitados, para que se forneça à mãe a dignidade de construir sua família, amar seus filhos sem precisar que sejam humilhadas nesse momento extremamente delicado que é o parto. OBSTETRICAL VIOLENCE: THE SILENCE OF THE INNOCENT Abstract: This work is a study on gender-based violence, focusing on the female and the fight against this type of violence within the scope of human rights, focusing on the human rights of women with the implementation of Law n. 11,340, of August 7, 2006, called Maria da Penha Law, the Federal Republic of Federative Republic of Brazil's 1988 Constitution, the ECA and WHO (World Health Organization). The work is developed under the guiding principle of criticism committed to the effectiveness of these rights, the human rights of women, aiming not only the subject of discussion, but rather to overcome this type of violence awakening society to the importance of the topic of discussion issue. To this end, some documents will be analyzed, such as t hose mentioned above in addition to circumscribe the topic on female gender violence in a period of vulnerability, which is the pregnancy, with the core of the discussion obstetric violence. Keywords: Human Rights. Obstetric violence. Pregnant woman and fetus. REFERÊNCIAS BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nº 8069, de 13 de julho de Índice elaborado por Edson Seda. Curitiba: Governo do Estado do Paraná, Ministério da Saúde; CEBRAP. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS) 2006 Relatório Final. Brasília, DF: MS/CEBRAP, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Organização de Alexandre de Moraes. 16 ed. São Paulo: Atlas, BRITO, Anne Lacerda de. Violência obstétrica: o que é isso? Jus Brasil, Disponível em:< Acesso em: 22 de agosto de FULLER, Paulo Henrique Aranda; DEZEM, Guilherme Madeira; JÚNIOR, Flávio Martins Alves Nunes. Difusos e Coletivos: Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo, KHOURI, José Naaman. Considerações Sobre a Violência de Gênero e Violência Doméstica Contra a Mulher. Jus Brasil, Disponível em:< Acesso em: 22 de agosto de 2016.

12 12 LENHARO, Mariana. Médico pode escolher forma de parto, mas deve dialogar, diz especialista. G1, São Paulo, Disponível em:< /noticia/2014/04/medico-pode-escolher-forma-de-partomas-deve-dialogar-dizem-especialistas.html >. Acesso: 22 de agosto de MENDES, Valéria. 'Violência obstétrica é negligenciada do ponto de vista jurídico e social', afirma autora de documentário. Saúde Plena, Disponível em: < Acesso em: 22 de agosto de PRADO, Eduardo. Infanticídio: desespero ou crueldade. Jus Navigadi Disponível em: com.br/artigos/31262/infanticidio-desespero-ou-crueldade. Acesso em: 22 de agosto de Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica da Mulher. assistência humanizada à mulher. Ministério da Saúde. Brasília: Ministério Parto, aborto e puerpério: da Saúde, TRUDA, Felipe. 'Levantei a bandeira', diz obrigada a fazer cesárea sobre parto humanizado. G1, Rio Grande do Sul, Disponível em: Acesso: 22 de agosto de WHO. Appropriate technology for birth. Lancet, Philadelphia, vol.2, nº 8452, Aug. 24, 1985, p.p

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