PROCESSO PARA OBTENÇÃO DE VARISTORES DE BAIXA TENSÃO A BASE DE ZnO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROCESSO PARA OBTENÇÃO DE VARISTORES DE BAIXA TENSÃO A BASE DE ZnO"

Transcrição

1 PROCESSO PARA OBTENÇÃO DE VARISTORES DE BAIXA TENSÃO A BASE DE ZnO Gomes, J.W.(1); Cássia-Santos, M. R.(1); Bueno, P. R.(1); Araújo, L.A.(1); Souza, F.L.(1); Rangel, F.L.C.(1); Longo, E.(1); Leite, E. R.(1); Varela, J.A (2). 1- CMDMC-LIEC-DQ/UFSCar São Carlos SP. 2- CMDMC-LIEC-IQ/UNESP Araraquara SP. RESUMO Sistemas cerâmicos, a base de ZnO, dopado com óxidos de metais de transição têm suas características varistoras dependentes da formação da barreira de potencial no contorno de grão de ZnO. A sua aplicação como varistor de baixa ou alta-tensão está diretamente associada a quantidade de barreiras efetivas formadas. As barreiras de potencial existentes na região de contorno de grão, formadas pelos dopantes e defeitos, tem um valor médio de 2,6-3 V para o ZnO. Por outro lado, a tensão nominal de um varistor é proporcional a quantidade destas barreiras. Em condições normais de obtenção um varistor a base de ZnO, apresenta tamanho médio de grãos entre 5-10 µm, resultando na tensão nominal da ordem de V.mm -1. Dispositivos eletrônicos modernos exigem para protenção contra sobre-carga de tensão, sistemas não lineares com tensão nominal da ordem de 100 V ou mesmo inferiores. Com o objetivo de encontrar um sistema varistor a base de ZnO com esta característica, foram adicionadas nas composições em estudo, sementes de ZnO, com grãos de grande dimensão (> 40 µm). As cerâmcas assim obtidas, apresentaram coeficientes de não linearidade em intervalos de 20-40, com tensão de ruptura entre V. Palavras chaves: varistores, baixa tensão, ZnO ABSTRACT Ceramic systems based on ZnO doped with transition metal oxides displaying varistor properties present characteristics that depend upon the formation of a potential barrier between the ZnO grains. Their application as a low or high voltage varistor is directly tied to the quantity of effective barriers formed. The potential barrier existing in the grain boundary region, formed by the dopants and dependent on the amount of defects induced by them presents, for ZnO based varistors a characteristic value in the range ev. The nominal voltage of a varistor is proportional to the quantity of these barriers. In a normal processing condition a ZnO based varistor displays a mean grain size between 5-10 µm, that yields a nominal voltage of about 260 to 300V.mm -1. Modern electronic devices require for the protection against over loading, non-linear systems with CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 06101

2 nominal voltage of about 100V or even lower. Aiming at searching a ZnO based varistor system with this characteristic, coarse (>40 µm) ZnO seeds were added to the several compositions of the studied systems. The ceramics consequently obtained presented non linear coefficients in the range and tension of rupture between V. The use of SEM and ExJ electrical measurements confirm the feasibility of this production process of low voltage varistors. Key-words: Varistors, low voltation, ZnO. INTRODUÇÃO A primeira cerâmica varistora foi desenvolvida em 1968 (1) para aplicação em circuitos de proteção dos sistemas telefônicos. Estas cerâmicas para baixa tensão,a base de SiC, apresentavam baixos coeficientes de não linearidade (α=5), sendo desenvolvidas para aplicação em sistemas de baixa tensão. Somente em 1969 (2) foram colocados em prática os primeiros sistemas para aplicação em equipamentos de alta tensão. Estes novos produtos cerâmicos foram a base de ZnO. Estes varistores apresentaram altos coeficientes de não linearidade (de 30 a 50), uma composição complexa, microestrutura com diferentes fases cristalinas e baixos valores de corrente de fuga. Estes varistores são formados pela mistura de ZnO e óxidos dopantes como o Bi, Sb, Co, Mn, Ni, Cr, Si, etc (2-4). As reações à altas temperaturas entre o ZnO e os aditivos levam a formação de diferentes fases no contorno de grão do ZnO (5,6). Devido a esta composição complexa e a presença de diferentes fases, a microestrutura desenvolvida é dependente do tipo de processamento utilizado. Durante o processamento, algumas das variáveis a serem controladas são: temperatura de sinterização, velocidade de aquecimento e resfriamento. Estes fatores são relatados e discutidos em diferentes trabalhos apresentados na literatura, os quais descrevem a influência do processamento sobre os vários mecanismos envolvidos na obtenção da característica varistora destes sistemas a base de ZnO (1-6). Estes são fases secundárias, formação da barreira de potencial (dupla barreira de Schottky), tamanho médio de grãos, voltagem exibida por barreira, etc. Outros sistemas varistores que são apresentados na literatura são os sistemas a base de SrTiO 3 (7), TiO 2 (8-11) e WO 3 (12), o coeficiente de não linearidade (α) destes sistemas é muito baixo (2,12), quando comparado com os dos varistores a base de ZnO. Mais recentemente, têm se desenvolvido varistores a base de SnO 2 (13-16), os quais apresentam altos valores de coeficiente de não linearidade, altos valores de tensão de ruptura, baixos valores de corrente de fuga, tal como os varistores a base de ZnO. Estes sistemas cerâmicos a base de SnO 2 dopado com óxidos metálicos, CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 06102

3 tem mostrado ser um excelente candidato a substituir os varistores multicomponentes a base de ZnO utilizados na proteção de equipamentos de alta tensão. O presente trabalho tem como objetivo a obtenção de sistemas varistores de baixa voltagem, a base de ZnO dopado com óxidos de Bi, Cr, Mn, Ni, Sb, Ti e Co, tendo a microestrutura original modificada pela adição de sementes de ZnO. Estas sementes apresentam diâmetro médio da ordem de 50 µm. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Neste trabalho, uma composição varistora de uso industrial foi modificada pela adição de sementes de ZnO crescidas por tratamento térmico. Os resultados mostram comparação entre os valores obtidos para as propriedades elétricas da composição varistora sem modificação e posteriormente modificada com a adição de 1, 5 e 10% em peso de sementes. As sementes foram obtidas a partir de óxido de zinco, ao qual foi adicionado BaO (1% em mol) como auxiliar de crescimento, seguido de tratamento térmico, a 1400 o C. Posteriormente, foram lavadas em água fervente e filtradas para eliminação do bário. As sementes, assim obtidas, foram caracterizadas pela técnica de difração de raios-x (Siemens modelo D-5000), utilizando a radiação Kα do cobre. Estas sementes foram caracterizadas por MEV-EDS. Análise granulométrica em peneira também foi realizada. As composições varistoras obtidas pela homogeneização manual após a adição das sementes, foram conformadas na forma de pastilhas em molde de aço com geometria cilíndrica (11,0 mm x 1,0 mm), utilizando-se prensagem uniaxial (20 MPa) e isostática (210 MPa). A curva de sinterização utilizada (Figura 1), foi projetada após análise termodilatométrica para determinação de temperatura de máxima retração (Dilatômetro Netzsch, modelo 402E, em um intervalo de temperatura de 100 a 1500 o C). Após sinterização as amostras foram caracterizadas morfológicamente (Microscopia Eletrônica de Varredura com Espectroscopia de Energia Dispersiva, MEV-EDS) e eletricamente por medidas dc de tensão x corrente (ExJ). Para a caracterização elétrica foram depositados contatos elétricos de prata, sobre a superfície das amostras, seguido de um tratamento térmico a 400 o por 20 min para eliminação do solvente orgânico. Depositado o eletrodo, as amostras foram submetidas a ensaio para determinação das propriedades elétricas. As curvas de ExJ foram avaliadas a não-linearidade e a tensão de ruptura característica de cada sistema. Para efetuar estas medidas elétricas dc, utilizou-se uma fonte de tensão estabilizada (KEITHLEY Modelo 237). CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 06103

4 TEMPERATURA ( C) TEMPO (h) Figura 1- Curva de queima otimizada para o sistema a base de ZnO em estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados das análises de percentagem de material retido em peneira, encontram-se descritos na Tabela 2. Para utilização como semente, foi realizada a fração granulométrica retida entre peneiras de abertura de 200 e 325 Mesh. Tabela 1- Análise granulométrica das sementes. Abertura de Malha (Mesh) Abertura de Malha (µm) Porcentagem Retida (%) Porcentagem Acumulada (%) <325 < Figura 2- Difratograma da semente de ZnO sendo (*) referente a estrutura zincite do ZnO. CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 06104

5 O difratograma de raios-x obtidos para radiação Kα do cobre com ângulo de varredura 2θ de 20 a 75 o, mostram picos característicos da fase zincita (ZnO), de acordo com as fichas JCPDS , conforme ilustrado na Figura 2. Para avaliar o tamanho médio das sementes, foi utilizado MEV associado à uma análise de imagem baseada no software da PGT, cujos resultados são apresentados nas Figuras 3. Das fotomicrografias obteve-se a distribuição percentual das partículas em função dos diâmetros médios (Figura 4). Neste gráfico observa-se a incidência maior de partículas com diâmetro médio entre 50 e 70µm. Figura 3- Fotomicrografia característica das sementes (aumento de 50x). Figura 4- Diagrama da distribuição percentual das partículas em função do diâmetro médio das sementes. CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 06105

6 Ilustra-se na Figura 5 a morfologia característica das sementes adicionadas ao sistema a base de ZnO. Por esta fotomicrografia, pode se observar que há uma quantidade apreciável de poros, internos às sementes, resultantes da coalescência entre partículas adjacentes. Na Figura 6, têm-se as curvas dilatométricas obtidas para sistemas a base de ZnO antes e posteriormente a adição de semente. Observa-se por estes picos de máxima retração a 822ºC para o sistema de ZnO puro e 885ºC, para o sistema dopado. Este fato permitiu um projeto mais adequado da curva de queima utilizada na sinterização das pastilhas varistoras. Figura 5- Fotomicrografia das sementes de ZnO (aumento de 500x). d( L/L O ) 0,02 0,00-0,02-0,04-0,06-0,08-0,10-0,12 d( L/L O ) 0,0001 0,0000-0,0001-0,0002-0,0003-0,0004-0,0005-0,14-0, TEMPERATURA / ºC (a) -0, TEMPERATURA / ºC (b) Figura 6- Dilatometria dos sistemas a base de ZnO (-ο-) puro e (-µ-) modificado com 5% de semente, sendo:.(a) Retração linear em função da temperatura; (b) Taxa de retração linear em função da temperatura, indicando pontos de máxima retração. CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 06106

7 Tal como observado por Kimura et al. (17), a inserção de sementes na composição varistora promove o retardamento na densificação do sistema. As curvas ilustradas na Figura 6 (a) e (b) mostram o deslocamento de quase 100 C na temperatura de máxima retração do sistema estudado, após a inclusão das sementes de ZnO. A análise teórica do comportamento de sinterização do compacto com heterogeneidade assume que a contra-pressão hidrostática na matriz de ZnO é causada pela pressão hidrostática que aparece pelo efeito da presença das sementes nessa matriz. O que ocorre, então, é o crescimento das sementes devido a um mecanismo de arraste de massa do ambiente próximo a essa inclusão, levando à obtenção de grãos com dimensões superiores a 100 µm, como mostrado nas micrografias constantes das figuras 6 e 7 a seguir. Foram realizadas análises de MEV-EDS (Microanálise de Energia Dispersiva) para os sistemas a base de ZnO, anterior e posteriormente à adição das sementes, Figuras 7 e 8. Estas figuras indicam a formação das três fases predominantes nos sistemas varistores a base de ZnO, ou seja: a Zincita (ponto C, grãos de ZnO); uma segunda fase rica em bismuto (ponto B, fase em branco) e a fase do espinélio ( ponto A, fase nodulada de ZnSb 2 O 7 ), tal como consta na literatura e observações por difração de Raios X. B A C (a) (b) Figura 7- Fotomicrografias dos sistemas varistores a base de ZnO. (a) Sem sementes (aumento de 3000x); (b) sistema a base de ZnO após a adição de 1% de sementes (aumento de 50x). CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 06107

8 1 (a) (b) Figura 8- Fotomicrografias dos sistemas varistores a base de ZnO. (a) Região 1 da foto (b) com aumento de 2000x, região entre as sementes com predominância das fases espinélio e bismuto; (b) fotomicrografia do sistema a base de ZnO com adição de 10% de sementes (aumento de 50x). Figura 9- Mapeamento por EDS do sitema ZnO, sem a adição de sementes (Figura 6a). CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 06108

9 A análise da microestrutura do material, bem como dos resultados obtidos por EDS, são imprescindíveis para a avaliação das características elétricas da cerâmica. Do mapeamento da Figura 9 observa-se que o níquel e o cobalto se encontram homogeneamente distribuídos por toda a matriz varistora, o cromo e o manganês com incidência predominante na região da fase espinélio, coincidindo portanto com a maior incidência rica em antimônio, circundando os grãos de ZnO. Distingue-se também a fase rica em bismuto entre grãos de ZnO e os nódulos de espinélio formando os hetero-contatos. Destas fases provêm as características varistoras do sistema. A caracterização elétrica (ExJ) para o sistema de ZnO sem sementes indica valores de tensão de ruptura próximos a 3300V.cm -1 com coeficientes de não linearidade da ordem de 35 e baixa corrente de fuga. A medida que se adicionam sementes, os sistemas apresentam um decréscimo dos valores de tensão de ruptura, atingindo um valor mínimo de 700V.cm -1 para adição de 10% em massa de semente. O coeficiente de não linearidade para esta composição passou a um valor aproximado de 7, mantendo-se pequenos valores de corrente de fuga, tal como na Figura E / V.cm J / ma.cm -2 Figura 10- Curvas das medidas elétricas dc realizadas para o sistema a base de ZnO, em função da adição de sementes. Onde: ( ) puro; (O)com 1% ; ( ) com 5% e () com 10%. CONCLUSÕES A modificação de sistemas varistores a base de ZnO com a adição de sementes deste próprio óxido, demonstrou ser eficiente na redução da tensão de ruptura do material. Houve modificação da microestrutura característica, levando a formação de grãos com grandes dimensões, reduzindo a CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 06109

10 quantidade de barreiras de potencial por unidade de comprimento. Embora o coeficiente de não linearidade tenha apresentado, também uma sensível redução, os valores de corrente de fuga se mantiveram dentro dos patamares apresentado no sistema original, o que garante um comportamento efetivo na proteção de equipamentos de baixa tensão, contrário aos sistemas comerciais, os quais nas mesmas condições de tensão de ruptura e coeficiente de não linearidade apresentam elevados valores de corrente de fuga. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] L. M. Levinson; H. R. Phillip. Ceram Bull 65 (4) 639 (1986) [2] Matsuoka Jpn. J. Appl. Thys, 10, 736 (1971). [3] Gupta T.K. J. Am. Ceram. Soc., 73 (7), 1840 (1990). [4] Pianaro S.A., Pereira E.C.; Bulhões L.O.S.; Longo E., Varela J.A. J. Mat. Sci, 30, 133 (1995). [5] Inada M. Jpn. J. Appl. Phys., 17, 673 (1978). [6] Inada M. Jpn. J. Appl. Phys, 19, 409 (1890). [7] Leite E.R., Varela J.A., Longo E. J. Appl. Phys., 72, 147 (1992). [8] Yamaoka N., Masuyama M. Fukui M. Amer. Ceram. Soc. Bull., 62, 698 (1983). [9] Yan, M.F. and Rhodes W.W. J. Appl. Phys. Lett., 40 (6), 536 (1982). [10 Pennewiss J., Hoffmann B. Mater. Lett., 9, 219 (1990). [11]Yang S.L. and Wu J. M. J. Mat. Res., 10, 345 (1995). [12] Makarov V., Tronteli M. J. Mat. Lett., 13, 937 (1994). [13] Pianaro S.A., Bueno P.R., Longo E., Varela J.A. J. Mat. Sci. Lett., 14, 692 (1995). [14] Leite E. R.; Nascimento A.M., Longo E.; Varela J. A.. J. Mat. Sci., 10, 1 (1999). [15] Cassia-Santos M. R., Bueno P. R., Longo E. and Varela J. A. J. Eur. Ceram. Soc., to be published. [16] D. R. Clarke. J. Am. Ceram. Soc. 82 (3) (1999). [17] Kimura T., Kajiyama H., Kim J., Yamaguchi T. J. Am. Ceram. Soc. 72 (1), 140 (1989). CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 06110

11 CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS, 14., 2000, São Pedro - SP. Anais 06111

INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO TÉRMICO A PRESSÃO REDUZIDA NAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DO SISTEMA SnO 2 -TiO 2 -Co 2 O 3 -Ta 2 O 5 -Cr 2 O 3

INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO TÉRMICO A PRESSÃO REDUZIDA NAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DO SISTEMA SnO 2 -TiO 2 -Co 2 O 3 -Ta 2 O 5 -Cr 2 O 3 1 INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO TÉRMICO A PRESSÃO REDUZIDA NAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DO SISTEMA SnO 2 -TiO 2 -Co 2 O 3 -Ta 2 O -Cr 2 O 3 Marques, V.P.B a,b.,cilense,m b., Longo, E c., Varela, J.A b a) Centro

Leia mais

VARISTORES DE TiO 2 DOPADOS COM ÓXIDOS DE TÂNTALO E PRASEODÍMIO

VARISTORES DE TiO 2 DOPADOS COM ÓXIDOS DE TÂNTALO E PRASEODÍMIO 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 VARISTORES DE TiO 2 DOPADOS COM ÓXIDOS DE TÂNTALO E PRASEODÍMIO V.C. Sousa 1*, M.R. B. Delmonte 2, M.O. Orlandi 2, M.M. Oliveira 3, E.R. Leite 2 and E. Longo

Leia mais

INFLUÊNCIA DE VÁRIOS DOADORES NAS CARACTERÍSTICAS VARISTORAS DE CERÂMICAS À BASE DE SnO 2

INFLUÊNCIA DE VÁRIOS DOADORES NAS CARACTERÍSTICAS VARISTORAS DE CERÂMICAS À BASE DE SnO 2 INFLUÊNCIA DE VÁRIOS DOADORES NAS CARACTERÍSTICAS VARISTORAS DE CERÂMICAS À BASE DE SnO 2 Oliveira M.M. 1, Rangel J.H.G. 1, Pavão, P.A.P. 1, Brito, R. L. 1, Santos, H.C.C. 1, Longo E. 2, Varela J.A. 2,

Leia mais

ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS MICROESTRUTURAIS E ELÉTRICAS DE UM VARISTOR À BASE DE ZnO DOPADO COM ÓXIDOS DE TERRAS-RARAS

ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS MICROESTRUTURAIS E ELÉTRICAS DE UM VARISTOR À BASE DE ZnO DOPADO COM ÓXIDOS DE TERRAS-RARAS ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS MICROESTRUTURAIS E ELÉTRICAS DE UM VARISTOR À BASE DE ZnO DOPADO COM ÓXIDOS DE TERRAS-RARAS J. M. de Andrade 1, R. Dias 2, J. G. de M. Furtado 3, F. C. R. Assunção 4 CEPEL -

Leia mais

Desenvolvimento de varistores à base de SnO 2 para aplicação em redes de alta tensão. -based varistors for high voltage application)

Desenvolvimento de varistores à base de SnO 2 para aplicação em redes de alta tensão. -based varistors for high voltage application) 149 Cerâmica 52 (2006) 149-154 Desenvolvimento de varistores à base de para aplicação em redes de alta tensão (Development of -based varistors for high voltage application) M M Oliveira 1, J H G Rangel

Leia mais

on the electrical properties of SnO 2

on the electrical properties of SnO 2 232 Cerâmica 49 (2003) 232-236 Efeito do Pr 2 nas propriedades elétricas de varistores à base de SnO 2 (Effect of Pr 2 on the electrical properties of SnO 2 -based varistors) L G P Simões 1, M O Orlandi

Leia mais

INFLUÊNCIA DE DOPANTES DE DIFERENTES VALÊNCIAS NA CARACTERIZAÇÃO ELÉTRICA DO SISTEMA SnO 2 *ZnO*WO 3

INFLUÊNCIA DE DOPANTES DE DIFERENTES VALÊNCIAS NA CARACTERIZAÇÃO ELÉTRICA DO SISTEMA SnO 2 *ZnO*WO 3 1 INFLUÊNCIA DE DOPANTES DE DIFERENTES VALÊNCIAS NA CARACTERIZAÇÃO ELÉTRICA DO SISTEMA SnO 2 *ZnO*WO 3 Perazolli, L.; Coleto Jr, U.; Varela, J.A. UNESP / Instituto de Química CP: 355 CEP 14.800-900 - Araraquara/SP

Leia mais

cerâmicas eletrônicas à base de SnO 2

cerâmicas eletrônicas à base de SnO 2 Cerâmicas eletrônicas e TiO 2 (SnO 2 and TiO 2 based electronic ceramics) M R Cassia-Santos 1, V C Sousa, 1 M M Oliveira 1, P R Bueno, W K Bacelar 1, M O Orlandi 1, C M Barrado 1, J W Gomes 1, E Longo

Leia mais

Semicondutores são materiais cuja condutividade elétrica se situa entre os metais e os isolantes

Semicondutores são materiais cuja condutividade elétrica se situa entre os metais e os isolantes Semicondutores Semicondutores são materiais cuja condutividade elétrica se situa entre os metais e os isolantes Semicondutor intrínseco é um semicondutor no estado puro. À temperatura de zero graus absolutos

Leia mais

INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE SINTERIZAÇÃO SOBRE A CINÉTICA DE CRESCIMENTO DE GRÃO E O GRAU DE DENSIFICAÇÃO EM CERÂMICAS VARISTORAS

INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE SINTERIZAÇÃO SOBRE A CINÉTICA DE CRESCIMENTO DE GRÃO E O GRAU DE DENSIFICAÇÃO EM CERÂMICAS VARISTORAS 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES DE SINTERIZAÇÃO SOBRE A CINÉTICA DE CRESCIMENTO DE GRÃO E O GRAU DE DENSIFICAÇÃO EM CERÂMICAS VARISTORAS José Geraldo de Melo Furtado

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL E COMPOSICIONAL DE MATERIAL VARISTOR COMERCIAL À BASE DE ÓXIDO DE ZINCO (ZnO) DOPADO*

CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL E COMPOSICIONAL DE MATERIAL VARISTOR COMERCIAL À BASE DE ÓXIDO DE ZINCO (ZnO) DOPADO* CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL E COMPOSICIONAL DE MATERIAL VARISTOR COMERCIAL À BASE DE ÓXIDO DE ZINCO (ZnO) DOPADO* José Ramiro Esteves Ramos 1 Rodrigo Dias 2 José Geraldo de Melo Furtado 3 Resumo Características

Leia mais

SINTERIZAÇÃO DE CERÂMICAS À BASE DE ALUMINA, ZIRCÔNIA E TITÂNIA

SINTERIZAÇÃO DE CERÂMICAS À BASE DE ALUMINA, ZIRCÔNIA E TITÂNIA 1 SINTERIZAÇÃO DE CERÂMICAS À BASE DE ALUMINA, ZIRCÔNIA E TITÂNIA C. O. Sasseron, J. Marchi, J.C. Bressiani e A.H.A. Bressiani Av. Prof. Lineu Prestes, 2242, Cidade Universitária São Paulo, SP, Brasil,

Leia mais

INFLUÊNCIA DA GRANULOMETRIA DOS PÓS DE PARTIDA SOBRE A MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE VARISTORES A BASE DE SnO 2.

INFLUÊNCIA DA GRANULOMETRIA DOS PÓS DE PARTIDA SOBRE A MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE VARISTORES A BASE DE SnO 2. 1 INFLUÊNCIA DA GRANULOMETRIA DOS PÓS DE PARTIDA SOBRE A MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE VARISTORES A BASE DE SnO. Moreira, M. L. (1) ; Pianaro, S. A. (1) ; Andrade, A. V. C. (1) ; Tebcherani,

Leia mais

INTERCONECTORES PARA APLICAÇÕES EM SOFC

INTERCONECTORES PARA APLICAÇÕES EM SOFC Procel CCTM INTERCONECTORES PARA APLICAÇÕES EM SOFC Chieko Yamagata yamagata@net.ipen.br Luiz Fernando Grespan Setz lfgsetz@ipen.br Solange da Silva Lima sdasilva@net.iupen.br Sonia Regina Homem de Mello

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS DO COMPÓSITO ALUMINA-ZIRCÔNIA

PROPRIEDADES MECÂNICAS DO COMPÓSITO ALUMINA-ZIRCÔNIA PROPRIEDADES MECÂNICAS DO COMPÓSITO ALUMINA-ZIRCÔNIA 1 Hirschmann, A.C.O 2 Assis, J.M.K. 3 Carvalho, J. A. D. 4 Garcia, M.V.R. ETEP Faculdades DCTA ETEP Faculdades ETEP Faculdades 1 anacoh@terra.com.br

Leia mais

PROCESSAMENTO DE LIGAS À BASE FERRO POR MOAGEM DE ALTA ENERGIA

PROCESSAMENTO DE LIGAS À BASE FERRO POR MOAGEM DE ALTA ENERGIA PROCESSAMENTO DE LIGAS À BASE FERRO POR MOAGEM DE ALTA ENERGIA Lucio Salgado *, Francisco Ambrozio Filho * * Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Comissão Nacional de Energia Nuclear, C.P. 11049

Leia mais

Determinação da Cinética para Estágio Pré-Inicial e Inicial de Sinterização em Cerâmicas de SnO 2

Determinação da Cinética para Estágio Pré-Inicial e Inicial de Sinterização em Cerâmicas de SnO 2 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 Determinação da Cinética para Estágio Pré-Inicial e Inicial de Sinterização em Cerâmicas de SnO 2 L. Kupchak (1) ; S.R.M. Antunes (2) ; M.V. Parizotto (3)

Leia mais

LIEC - Departamento de Química, UFSCar C. P. 676, , S. Carlos, SP, Brasil ou

LIEC - Departamento de Química, UFSCar C. P. 676, , S. Carlos, SP, Brasil   ou Varistores à base de : estado da arte e perspectivas ( based varistors: state of the art and perspectives) P R Bueno 1, M M Oliveira 1, M R Cassia-Santos 1, E Longo 1 S M Tebcherani 2, J A Varela 2 1 LIEC

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DAS INCLUSÕES DE 3Y-ZrO 2 EM COMPÓSITOS CERÂMICOS DE ALUMINA-ZIRCÔNIA PARA APLICAÇÃO COMO FERRAMENTA CERÂMICA

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DAS INCLUSÕES DE 3Y-ZrO 2 EM COMPÓSITOS CERÂMICOS DE ALUMINA-ZIRCÔNIA PARA APLICAÇÃO COMO FERRAMENTA CERÂMICA ESTUDO DA INFLUÊNCIA DAS INCLUSÕES DE 3Y-ZrO 2 EM COMPÓSITOS CERÂMICOS DE ALUMINA-ZIRCÔNIA PARA APLICAÇÃO COMO FERRAMENTA CERÂMICA Miguel Adriano Inácio a, Maria do Carmo de Andrade Nono, José Vitor Candido

Leia mais

5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica.

5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica. 5 Caracterizações Física, Química e Mineralógica. Neste capitulo são apresentados os ensaios realizados nas amostras dos solos descritos no capitulo anterior, necessários para sua caracterização física,

Leia mais

4 Resultados Análise das soluções sólidas: Cr 2x Fe 2-2x Mo 3 O 12, Al 2x Cr 2-2x Mo 3 O 12, e Al 2x Fe 2-2x Mo 3 O 12.

4 Resultados Análise das soluções sólidas: Cr 2x Fe 2-2x Mo 3 O 12, Al 2x Cr 2-2x Mo 3 O 12, e Al 2x Fe 2-2x Mo 3 O 12. 4 Resultados 4.1. Análise das soluções sólidas: Cr 2x Fe 2-2x Mo 3 O 12, Al 2x Cr 2-2x Mo 3 O 12, e Al 2x Fe 2-2x Mo 3 O 12. 4.1.1. Análise da solubilidade utilizando MEV A análise por microscopia eletrônica

Leia mais

Coalescência na Sinterização do SnO 2 Nanoparticulado

Coalescência na Sinterização do SnO 2 Nanoparticulado Coalescência na Sinterização do SnO 2 Nanoparticulado Paulo G. Mendes 1, Sergio M. Tebcherani 1, Nora Diaz Mora 2, Siara Silvestri 1, Renata C. Olegario 1, Sidnei A. Pianaro 1, Sergio Cava 1 1 Universidade

Leia mais

Sinterização e Caracterização de Segunda Fase em Sistemas SnO 2 -ZnO

Sinterização e Caracterização de Segunda Fase em Sistemas SnO 2 -ZnO 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 Sinterização e Caracterização de Segunda Fase em Sistemas SnO 2 -ZnO A.V.C. Andrade (1) ; T. Sequinel (2) ; S.M. Tebcherani (2) ; J.C.Z. da Silva (2) ; P.D.

Leia mais

A. L. Chinelatto et al. / Cerâmica 50 (2004) o interesse em comparar o desenvolvimento da microestrutura e módulo de ruptura entre uma com

A. L. Chinelatto et al. / Cerâmica 50 (2004) o interesse em comparar o desenvolvimento da microestrutura e módulo de ruptura entre uma com 172 Cerâmica 50 (2004) 172-184 Porcelanas elétricas aluminosas: Parte II - desenvolvimento da microestrutura e sua influência no módulo de ruptura (Aluminous electrical porcelains: Part II - microstructural

Leia mais

SÍNTESE E CARCATERIZAÇÃO DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO OBTIDO POR MISTURA A SECO EM MOINHO DE ALTA ENERGIA

SÍNTESE E CARCATERIZAÇÃO DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO OBTIDO POR MISTURA A SECO EM MOINHO DE ALTA ENERGIA SÍNTESE E CARCATERIZAÇÃO DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO OBTIDO POR MISTURA A SECO EM MOINHO DE ALTA ENERGIA T. C. S. PEREIRA 1 e G. A. FERNANDES 2 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Recursos Naturais

Leia mais

Engenharia e Ciência dos Materiais II. Prof. Vera Lúcia Arantes

Engenharia e Ciência dos Materiais II. Prof. Vera Lúcia Arantes Engenharia e Ciência dos Materiais II Prof. Vera Lúcia Arantes [Lee, 1994:35] Sinterização: definição e força motriz Sinterização pode ser definida como a remoção dos poros de uma peça cerâmica, previmanete

Leia mais

Cerâmica 51 (2005) 13-18

Cerâmica 51 (2005) 13-18 Cerâmica 51 (2005) 13-18 13 Engenharia de microestrutura em varistor à base de ZnO: evidências de homogeneidade e correlação com reações químicas (Microstructure engineering in the ZnO based varistor:

Leia mais

3 Material e Procedimento Experimental

3 Material e Procedimento Experimental 3 Material e Procedimento Experimental 3.1. Material Para este estudo foi utilizado um tubo API 5L X80 fabricado pelo processo UOE. A chapa para a confecção do tubo foi fabricada através do processo de

Leia mais

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO Nesta seção serão apresentados e discutidos os resultados em relação à influência da temperatura e do tempo espacial sobre as características dos pósproduzidos. Os pós de nitreto

Leia mais

MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE VARISTORES DE ZnO COMERCIAIS DE 4 kv USADOS EM PÁRA-RAIOS CLASSE I

MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE VARISTORES DE ZnO COMERCIAIS DE 4 kv USADOS EM PÁRA-RAIOS CLASSE I 1 MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE VARISTORES DE ZnO COMERCIAIS DE 4 kv USADOS EM PÁRA-RAIOS CLASSE I J.M. Cavenaghi 1 ; V.C. de Sousa 2 ; H.N. Yoshimura 3 ; A.L. Molisani 3 ; N.E. Narita 3 R.

Leia mais

Influência da composição química na permeabilidade em massas de porcelanato esmaltado

Influência da composição química na permeabilidade em massas de porcelanato esmaltado Influência da composição química na permeabilidade em massas de porcelanato esmaltado Ana Virgínia Lot*, Vanessa L. Gallo*, Leidy J. J. Nieves*, Suelen Nastri*, Murilo Inocentinni***, Vitor Malaguti***,

Leia mais

Caracterização e Perspectivas de uso de Concentrados de Óxidos de Terras-raras para Fabricação de Cerâmicas Varistoras à base de Óxido de Zinco

Caracterização e Perspectivas de uso de Concentrados de Óxidos de Terras-raras para Fabricação de Cerâmicas Varistoras à base de Óxido de Zinco ISSN 1517-7076 Revista Matéria, v. 11, n. 3, pp. 223 231, 2006 http://www.materia.coppe.ufrj.br/sarra/artigos/artigo10805 Caracterização e Perspectivas de uso de Concentrados de Óxidos de Terras-raras

Leia mais

Processamento de Cerâmicas II Sinterização Processos especiais

Processamento de Cerâmicas II Sinterização Processos especiais Sinterização Processos especiais 7/11/18 Prensagem a quente (HP Hot Pressing) Prensagem isostática a quente (HIP Hot Isostatic Pressing) Sinterização assistida por plasma (SPS Spark Plasma Sintering) Sinterização

Leia mais

INFLUÊNCIA DO ÓXIDO DE FERRO (III) NA DENSIFICAÇÃO DO SnO 2. THE EFFECT OF THE IRON OXIDE (III) ON THE DENSIFICATION OF SnO 2

INFLUÊNCIA DO ÓXIDO DE FERRO (III) NA DENSIFICAÇÃO DO SnO 2. THE EFFECT OF THE IRON OXIDE (III) ON THE DENSIFICATION OF SnO 2 CDD: 660.8 INFLUÊNCIA DO ÓXIDO DE FERRO (III) NA DENSIFICAÇÃO DO SnO THE EFFECT OF THE IRON OXIDE (III) ON THE DENSIFICATION OF SnO Sandra Regina Masetto Antunes 1, Nilson Biagini Sabino, Sidnei Antonio

Leia mais

Anais do 48º Congresso Brasileiro de Cerâmica Proceedings of the CERÂMICAS DE SnO 2

Anais do 48º Congresso Brasileiro de Cerâmica Proceedings of the CERÂMICAS DE SnO 2 DETERMINAÇÃO DA ENERGIA th Annual Meeting of the Brazilian Ceramic Society 28 de junho a 1º DE de ATIVAÇÃO julho de 2004 E Curitiba-PR ENERGIA DE GIBBS PARA 1 CERÂMICAS DE SnO 2 L. Kupchak (1) ; S.R.M.

Leia mais

23º CBECiMat - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 04 a 08 de Novembro de 2018, Foz do Iguaçu, PR, Brasil

23º CBECiMat - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 04 a 08 de Novembro de 2018, Foz do Iguaçu, PR, Brasil PROCESSAMENTO, MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES DE COMPÓSITOS À BASE DE COBRE REFORÇADOS COM ALUMINA D. P. M. da Fonseca, W. A. Monteiro Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares Avenida Lineu Prestes,

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE Ca NA MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES ELÉTRICAS DO SrTiO3

INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE Ca NA MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES ELÉTRICAS DO SrTiO3 INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE Ca NA MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES ELÉTRICAS DO SrTiO3 T. G. Fujimoto, E. N. S. Muccillo Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares -IPEN R. do Matão, Travessa R, 400, 05508-000,

Leia mais

ANÁLISE DAS PROPRIEDADES DE VARISTORES OBTIDOS ATRAVÉS DO MÉTODO SOL-GEL

ANÁLISE DAS PROPRIEDADES DE VARISTORES OBTIDOS ATRAVÉS DO MÉTODO SOL-GEL ANÁLISE DAS PROPRIEDADES DE VARISTORES OBTIDOS ATRAVÉS DO MÉTODO SOL-GEL Renata Barbosa Universidade Federal da Paraíba - Departamento de Engenharia de Materiais - Av. Aprígio Veloso,882- Campina Grande-PB.

Leia mais

ESTUDO DE UM SISTEMA VARISTOR À BASE DE SnO 2 DOPADO COM TERRAS-RARAS

ESTUDO DE UM SISTEMA VARISTOR À BASE DE SnO 2 DOPADO COM TERRAS-RARAS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE QUÍMICA DE ARARAQUARA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA ESTUDO DE UM SISTEMA VARISTOR À BASE DE SnO 2 DOPADO COM TERRAS-RARAS ALESSANDRO

Leia mais

4 Resultados Experimentais

4 Resultados Experimentais 77 4 Resultados Experimentais As amostras soldadas de acordo com os parâmetros da tabela 3-2 do capítulo 3 foram submetidas aos ensaios mecânicos de tração e rigidez, análises térmicas (calorimetria diferencial

Leia mais

EFEITO DA PRÉ-FORMAÇÃO DE FASE NA DENSIFICAÇÃO E MICROESTRUTURA DO TITANATO DE ALUMÍNIO

EFEITO DA PRÉ-FORMAÇÃO DE FASE NA DENSIFICAÇÃO E MICROESTRUTURA DO TITANATO DE ALUMÍNIO EFEITO DA PRÉ-FORMAÇÃO DE FASE NA DENSIFICAÇÃO E MICROESTRUTURA DO TITANATO DE ALUMÍNIO 1 Guedes e Silva,C.C., 2 Carvalho, F.M.S., 1 Zaninelli, G., 1 Gênova, L.A. 1 Instituto de Pesquisas Energéticas e

Leia mais

Método sol-gel modificado para obtenção de alumina nanoencapsulada com terras raras

Método sol-gel modificado para obtenção de alumina nanoencapsulada com terras raras 52 Cerâmica 51 (2005) 52-57 Método sol-gel modificado para obtenção de alumina nanoencapsulada com terras raras (Sol-gel modified method for obtaining α-alumina nanocoated with rare earth) A. P. Maciel

Leia mais

4. Parte Experimental.

4. Parte Experimental. 4. Parte Experimental. Este capítulo expõe os métodos e procedimentos que foram aplicados no transcorrer de todo trabalho, apresenta o desenho de um reator industrial, dados de operação do processo de

Leia mais

III metal-base, onde o metal não é afetado pelo processo de soldagem e permanece na mesma condição anterior ao processo.

III metal-base, onde o metal não é afetado pelo processo de soldagem e permanece na mesma condição anterior ao processo. 51 4 Resultados 4.1 Caracterização Microestrutural 4.1.1 Macrografias As macrografias das seis condições de soldagem são mostradas da Figura 21 à Figura 26. O tamanho do ponto de solda pode ser visualmente

Leia mais

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil ESTUDO DE MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES MECÂNICAS DE COMPÓSITOS CERÂMICOS ALUMINA-ZIRCÔNIA REFORÇADO COM ÍTRIA PARA REVESTIMENTO INERTE DE MATRIZES METÁLICAS USADAS NA INDÚSTRIA PETROLÍFERA. J. O. Pontual,

Leia mais

Relação do Tempo de Sinterização na Densificação e Condutividade Elétrica em Células a Combustível

Relação do Tempo de Sinterização na Densificação e Condutividade Elétrica em Células a Combustível Relação do Tempo de Sinterização na Densificação e Condutividade Elétrica em Células a Combustível *MELO JÚNIOR, A. S a.; MUCCILLO, E. N. S b. a.universidade de São Paulo (USP)/IPEN, Universidade Paulista,

Leia mais

peneira abertura Peneiramento Pó A Pó B # μm Intervalos % % #

peneira abertura Peneiramento Pó A Pó B # μm Intervalos % % # Lista de exercícios Ao produzir uma peça de pó de ferro de diâmetro 20mm e altura 20mm, numa prensa de dupla ação, qual a densidade obtida na linha neutra da peça quando a força aplicada era de 18,8 toneladas.

Leia mais

4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 34 4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4.1. Metodologia Experimental Figura 7 - Fluxograma geral do processo experimental com o uso de NaOH na ustulação 35 A figura 7 mostra o fluxograma geral do processo. Ele

Leia mais

A composição química das amostras de metal solda, soldadas a 10 m de profundidade, está listada na Tabela 2.

A composição química das amostras de metal solda, soldadas a 10 m de profundidade, está listada na Tabela 2. 52 4 Resultados 4.1. Análise Química A composição química das amostras de metal solda, soldadas a 10 m de profundidade, está listada na Tabela 2. Tabela 2: Composição química do metal de solda (porcentagem

Leia mais

ENSAIO DE TRAÇÃO EM-641

ENSAIO DE TRAÇÃO EM-641 ENSAIO DE TRAÇÃO DEFINIÇÃO: Aplicação de uma carga uniaxial de tração em um CP geralmente cilíndrico e maciço; Mede-se a variação comprimento como função da aplicação da carga ; Fornece dados quantitativos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS CARACTERIZAÇÃO DE SISTEMAS VARISTORES A BASE DE SnO 2 - MnO 2

Leia mais

Microestrutura Porosa do Porcelanato Polido Parte 2: Efeito do Tamanho de Partículas de Feldspato e Argila sobre o Manchamento

Microestrutura Porosa do Porcelanato Polido Parte 2: Efeito do Tamanho de Partículas de Feldspato e Argila sobre o Manchamento Microestrutura Porosa do Porcelanato Polido Parte 2: Efeito do Tamanho de Partículas de Feldspato e Argila sobre o Manchamento Helton José Alves a, Fábio Gomes Melchiades a, Anselmo Ortega Boschi a * a

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL OBTIDO A PARTIR DA REDUÇÃO PARCIAL DO Fe 2 O 3

CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL OBTIDO A PARTIR DA REDUÇÃO PARCIAL DO Fe 2 O 3 CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL OBTIDO A PARTIR DA REDUÇÃO PARCIAL DO Fe 2 O 3 Aluno: Marina Doneda Orientador: Eduardo de Albuquerque Brocchi I - Introdução Os materiais quando nanoestruturados apresentam

Leia mais

5 Crescimento de filmes de Ti-B-N

5 Crescimento de filmes de Ti-B-N 5 Crescimento de filmes de Ti-B-N 5.1. Introdução O sistema Ti-B-N tem sido estudado há pouco mais de uma década [79-81] devido principalmente a suas boas propriedades mecânicas e tribológicas. Estes compostos

Leia mais

4 Resultados Metal de base Temperatura ambiente. (a)

4 Resultados Metal de base Temperatura ambiente. (a) 4 Resultados 4.1. Análise de difração de Raios-X Após os corpos de prova serem submetidos ao meio contendo CO 2 (ensaio de imersão) por, estes foram levados para análise de Raios-X. Esta análise foi realizada

Leia mais

- - Artigo submetido em junho/2011 e aceito em agosto/2011

- - Artigo submetido em junho/2011 e aceito em agosto/2011 SALES, ACCHAR & COSTA (2011) PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE BaTiO 3 DOPADO COM SiO 2 E Bi 2 O 3 F. H. S. Sales 1, W. Acchar 2 e J. A. P. Costa 3 1 Depto de Física do Instituto Federal do Maranhão (IFMA); 2

Leia mais

7 Identificação de Regiões de Tensão ao Redor das Indentações por Catodoluminescência

7 Identificação de Regiões de Tensão ao Redor das Indentações por Catodoluminescência 7 Identificação de Regiões de Tensão ao Redor das Indentações por Catodoluminescência Neste capítulo será apresentado o estudo sobre a identificação de regiões de tensão ao redor de nanoindentações realizadas

Leia mais

INFLUÊNCIA DO LANTÂNIO NAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DO TITANATO DE BÁRIO OBTIDO POR SÍNTESE HIDROTÉRMICA

INFLUÊNCIA DO LANTÂNIO NAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DO TITANATO DE BÁRIO OBTIDO POR SÍNTESE HIDROTÉRMICA 1 INFLUÊNCIA DO LANTÂNIO NAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DO TITANATO DE BÁRIO OBTIDO POR SÍNTESE HIDROTÉRMICA Renato Alves Pereira REDEMAT/UFOP E-mail: renafis@yahoo.com.br Antônio Alves Mendes Filho SDO/CETEC

Leia mais

1. Introdução. 2. Materiais e Método. Daniela L. Villanova a *, Carlos P. Bergmann a

1. Introdução. 2. Materiais e Método. Daniela L. Villanova a *, Carlos P. Bergmann a Influência da Variação Granulométrica das Matérias-Primas nas Propriedades Tecnológicas em Corpos Cerâmicos a Base de Cinza Pesada de Carvão Mineral e Vidro Sodo-Cálcico Daniela L. Villanova a *, Carlos

Leia mais

OBTENÇÃO DE LIGAS AMORFAS A BASE DE Fe-Cr-Co-P ATRAVÉS DE ELETRODEPOSIÇÃO

OBTENÇÃO DE LIGAS AMORFAS A BASE DE Fe-Cr-Co-P ATRAVÉS DE ELETRODEPOSIÇÃO OBTENÇÃO DE LIGAS AMORFAS A BASE DE Fe-Cr-Co-P ATRAVÉS DE ELETRODEPOSIÇÃO C.AC Souza 1, I.A Carlos 2, F. Avila 1, D.V. Ribeiro, A.L.R. Tachard, L. Santos 1 Rua Aristides Novis, n 2, Salvador/BA, CEP: 40210630-Caldassouza@hotmail.com

Leia mais

NOBRE & ACCHAR (2010) APROVEITAMENTO DE REJEITOS DA MINERAÇÃO DE CAULIM EM CERÂMICA BRANCA

NOBRE & ACCHAR (2010) APROVEITAMENTO DE REJEITOS DA MINERAÇÃO DE CAULIM EM CERÂMICA BRANCA APROVEITAMENTO DE REJEITOS DA MINERAÇÃO DE CAULIM EM CERÂMICA BRANCA Lana Lopes de Souza Nobre Tecnóloga em Materiais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (2004) e Mestre

Leia mais

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados G. Nassetti e C. Palmonari Centro Cerâmico Italiano, Bologna,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE UMA ARGILA CONTAMINADA COM CALCÁRIO: ESTUDO DA POTENCIABILIDADE DE APLICAÇÃO EM MASSA DE CERÂMICA DE REVESTIMENTO.

CARACTERIZAÇÃO DE UMA ARGILA CONTAMINADA COM CALCÁRIO: ESTUDO DA POTENCIABILIDADE DE APLICAÇÃO EM MASSA DE CERÂMICA DE REVESTIMENTO. CARACTERIZAÇÃO DE UMA ARGILA CONTAMINADA COM CALCÁRIO: ESTUDO DA POTENCIABILIDADE DE APLICAÇÃO EM MASSA DE CERÂMICA DE REVESTIMENTO. Roberto A. L. SOARES Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia

Leia mais

RELAÇÕES EMPÍRICAS ENTRE CARACTERÍSTICAS MICROESTRUTURAIS E ABSORÇÃO DE ENERGIA EM CERÂMICAS VARISTORAS

RELAÇÕES EMPÍRICAS ENTRE CARACTERÍSTICAS MICROESTRUTURAIS E ABSORÇÃO DE ENERGIA EM CERÂMICAS VARISTORAS RELAÇÕES EMPÍRICAS ENTRE CARACTERÍSTICAS MICROESTRUTURAIS E ABSORÇÃO DE ENERGIA EM CERÂMICAS VARISTORAS doi: 1.4322/tmm.431 José Geraldo de Melo Furtado 1 Renata Nunes Oliveira 2 Luiz Antônio Saléh 3 Eduardo

Leia mais

Trabalho 2º Bimestre Ciências dos Materiais

Trabalho 2º Bimestre Ciências dos Materiais Trabalho 2º Bimestre Ciências dos Materiais DIFUSÃO 1) Defina difusão. Como a difusão pode ocorrer em materiais sólidos? 2) Compare os mecanismos atômicos de difusão intersticial e por lacunas. Explique

Leia mais

Aplicação da Estatística de Weibull na Avaliação da Tensão de Ruptura a Flexão de Revestimento Cerâmico

Aplicação da Estatística de Weibull na Avaliação da Tensão de Ruptura a Flexão de Revestimento Cerâmico Aplicação da Estatística de Weibull na Avaliação da Tensão de Ruptura a Flexão de Revestimento Cerâmico Bruno Carlos Alves Pinheiro 1, Gustavo Matias Estevão 2, Ricardo da Rocha Vitor 3 1 Introdução Devido

Leia mais

50% B TiB. Ti 3 B 4. Ti 6 Si 2 B. Ti 3 Si

50% B TiB. Ti 3 B 4. Ti 6 Si 2 B. Ti 3 Si 61 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO. 4.1. Ligas Ti-Si- via fusão a arco. As ligas produzidas neste trabalho compreendem a faixa de composição de Ti (100-x-y) Si x y (5 x 28 e 0 y 20). A Figura 4.1 apresenta a

Leia mais

SÍNTESE E PROPRIEDADES MECÂNICAS DE CERÂMICAS MONOLÍTICAS COM EXPANSÃO TÉRMICA NULA OU NEGATIVA

SÍNTESE E PROPRIEDADES MECÂNICAS DE CERÂMICAS MONOLÍTICAS COM EXPANSÃO TÉRMICA NULA OU NEGATIVA SÍNTESE E PROPRIEDADES MECÂNICAS DE CERÂMICAS MONOLÍTICAS COM EXPANSÃO TÉRMICA NULA OU NEGATIVA Alunas: Ingrid Lessa Weber e Gabriella S L de Faro Melo Orientador: Bojan Marinkovic Introdução As recentes

Leia mais

CINÉTICA DE EVAPORAÇÃO DO ÓXIDO DE ZINCO. N. Duarte 1, W.B. Ferraz 2, A.C.S.Sabioni 3. Universidade Federal de Ouro Preto Ouro Preto, Brasil

CINÉTICA DE EVAPORAÇÃO DO ÓXIDO DE ZINCO. N. Duarte 1, W.B. Ferraz 2, A.C.S.Sabioni 3. Universidade Federal de Ouro Preto Ouro Preto, Brasil CINÉTICA DE EVAPORAÇÃO DO ÓXIDO DE ZINCO N. Duarte 1, W.B. Ferraz 2, A.C.S.Sabioni 3 1 Departamento de Metalurgia / EM / UFOP Universidade Federal de Ouro Preto 35400-000 Ouro Preto, Brasil 2 Centro de

Leia mais

AVALIAÇÃO COMPORATIVA DA SINTERIZAÇÃO DE CERÂMICA VERMELHA EM FORNO DE MICRO-ONDAS E FORNO CONVENCIONAL

AVALIAÇÃO COMPORATIVA DA SINTERIZAÇÃO DE CERÂMICA VERMELHA EM FORNO DE MICRO-ONDAS E FORNO CONVENCIONAL Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade FUMEC ISSN 2318-6127 (online) Escola de Engenharia da UFMG ISSN 2175-7143 (impressa) Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Recebido para

Leia mais

SOLDAGEM TIG. Prof. Dr. Hugo Z. Sandim. Marcus Vinicius da Silva Salgado Natália Maia Sesma William Santos Magalhães

SOLDAGEM TIG. Prof. Dr. Hugo Z. Sandim. Marcus Vinicius da Silva Salgado Natália Maia Sesma William Santos Magalhães SOLDAGEM TIG Prof. Dr. Hugo Z. Sandim Marcus Vinicius da Silva Salgado Natália Maia Sesma William Santos Magalhães Soldagem TIG Processo de soldagem TIG Fonte: www.infosolda.com.br e Welding Metallurgy

Leia mais

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 47 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES Neste capítulo serão apresentados e discutidos os resultados em relação à influência da temperatura e do tempo no processo de ustulação sobre a perda de massa obtida da amostra

Leia mais

OBTENÇÃO DE VITRO-CERÂMICOS DE CORDIERITA ATRAVÉS DA SINTERIZAÇÃO E CRISTALIZAÇÃO DE PÓS DE VIDRO

OBTENÇÃO DE VITRO-CERÂMICOS DE CORDIERITA ATRAVÉS DA SINTERIZAÇÃO E CRISTALIZAÇÃO DE PÓS DE VIDRO OBTENÇÃO DE VITRO-ERÂMIOS DE ORDIERITA ATRAVÉS DA SINTERIZAÇÃO E RISTALIZAÇÃO DE PÓS DE VIDRO laudia Lira, A. Zonta Jr., A. P. Novaes de Oliveira, O. E. Alarcon Laboratório de Materiais LabMat, Universidade

Leia mais

e.) Microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de energia dispersiva (EDS):

e.) Microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de energia dispersiva (EDS): e.) Microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de energia dispersiva (EDS): Para se caracterizar as superfícies dos depósitos obtidos em relação a suas propriedades e composição, foram

Leia mais

Sinterização. Conceitos Gerais

Sinterização. Conceitos Gerais Sinterização Conceitos Gerais Sinterização em cerâmicas Materiais cerâmicos apresenta elevada temperatura de fusão Exige uma etapa de tratamento térmico onde o pó que foi conformado para a obtenção de

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS T. C. S. PEREIRA 1, G. A. FERNANDES 1 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Engenharia Mecânica E-mail para

Leia mais

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÂO DOS PIGMENTOS À BASE DE MGTIO 3 DOPADOS COM COBALTO E NÍQUEL RESUMO

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÂO DOS PIGMENTOS À BASE DE MGTIO 3 DOPADOS COM COBALTO E NÍQUEL RESUMO 1 SÍNTESE E CARACTERIZAÇÂO DOS PIGMENTOS À BASE DE MGTIO 3 DOPADOS COM COBALTO E NÍQUEL S. A. Eliziário (1), I. M. G. dos Santos (1), A. G. de Souza (1), L. E. B. Soledade (1), J. W. M. Espinosa (1), E.

Leia mais

Necessária onde a sinterização no estado sólido não é possível (Si 3

Necessária onde a sinterização no estado sólido não é possível (Si 3 Líquido tem a função de cobrir as partículas dos pós e causar uma rápida densificação a temperaturas mais baixas que as necessárias para a sinterização no estado sólido Necessária onde a sinterização no

Leia mais

OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE COMPÓSITOS LSM-YSZ PARA APLICAÇÃO COMO CATODO EM CÉLULAS A COMBUSTÍVEL TIPO SOFC

OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE COMPÓSITOS LSM-YSZ PARA APLICAÇÃO COMO CATODO EM CÉLULAS A COMBUSTÍVEL TIPO SOFC 1 OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE COMPÓSITOS LSM-YSZ PARA APLICAÇÃO COMO CATODO EM CÉLULAS A COMBUSTÍVEL TIPO SOFC T. Dias, D. P. F. de Souza Rod. Washington Luiz, Km 235, caixa postal 676, São Carlos, SP

Leia mais

INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE EMERSÃO NA OBTENÇÃO DE FILMES FINOS DE LiNbO 3.

INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE EMERSÃO NA OBTENÇÃO DE FILMES FINOS DE LiNbO 3. INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE EMERSÃO NA OBTENÇÃO DE FILMES FINOS DE LiNbO 3. A. Z. SIMÕES, A.H. M. GONZALEZ, M. A ZAGHETE, M. CILENSE, J.A VARELA. e-mail:alexsimo@posgrad.iq.unesp.br, Instituto de Química,

Leia mais

3 Materiais e Métodos

3 Materiais e Métodos 3 Materiais e Métodos Neste capítulo serão apresentados os materiais empregados assim como a metodologia seguida para desenvolver este trabalho. Como já citado anteriormente, este trabalho foi desenvolvido

Leia mais

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE COMPÓSITOS CERÂMICOS BASEADOS EM ALUMINA-TITÂNIA REFORÇADOS COM ÓXIDO DE TERRA RARA (ÓXIDO DE HÓLMIO) PARA FABRICAÇÃO DE REVESTIMENTOS INERTES EM TANQUES METÁLICOS DA

Leia mais

3.0 REVISÃO BIBLIOGRAFICA

3.0 REVISÃO BIBLIOGRAFICA SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO 1 2.0 OBJETIVOS 3 3.0 REVISÃO BIBLIOGRAFICA 4 3.1 Aço inoxidável 4 3.1.1 Produção mundial e brasileira de aço inoxidável 4 3.2 Ferro-cromo 5 3.2.1 Produção mundial e brasileira de

Leia mais

Avaliação e melhoria no processo de injeção de PEAD

Avaliação e melhoria no processo de injeção de PEAD Avaliação e melhoria no processo de injeção de PEAD G.CORRÊA 1 e P. J. MELO 1 1 Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Engenharia Química E-mail: guilherme.correa95@gmail.com RESUMO

Leia mais

Proceedings of the 48 th Annual Meeting of the Brazilian Ceramic Society 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR

Proceedings of the 48 th Annual Meeting of the Brazilian Ceramic Society 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 CARACTERIZAÇÃO DE COMPÓSITO ZRO2 CÚBICA-AL 2 O 3 VISANDO SEU USO COMO SENSOR DE OXIGÊNIO Cairo,C.H.A (1) ; Souza. D.P.F (1) Universidade Federal de São Carlos Depto de Engenharia de Materiais Rodovia

Leia mais

ANÁLISE MICROESTRUTURAL DE PÓ DE ALUMÍNIO SINTERIZADO OBTIDO PELA MOAGEM DE ALTA ENERGIA DE LATAS DE BEBIDAS

ANÁLISE MICROESTRUTURAL DE PÓ DE ALUMÍNIO SINTERIZADO OBTIDO PELA MOAGEM DE ALTA ENERGIA DE LATAS DE BEBIDAS ANÁLISE MICROESTRUTURAL DE PÓ DE ALUMÍNIO SINTERIZADO OBTIDO PELA MOAGEM DE ALTA ENERGIA DE LATAS DE BEBIDAS José Raelson Pereira de Souza¹; Mauricio Mhirdaui Peres 2 ¹ Programa de Pós Graduação em Ciência

Leia mais

Brasil 2017 ANÁLISE DE CAMADA DE OXIDO EM TUBOS DO SUPERAQUECEDOR DE CALDEIRA

Brasil 2017 ANÁLISE DE CAMADA DE OXIDO EM TUBOS DO SUPERAQUECEDOR DE CALDEIRA Brasil 2017 ANÁLISE DE CAMADA DE OXIDO EM TUBOS DO SUPERAQUECEDOR DE CALDEIRA ANÁLISE DE CAMADA DE OXIDO EM TUBOS DO 2 Essa apresentação resume o desenvolvimento de análise metalúrgica sobre o efeito da

Leia mais

DANIELA RUSSO LEITE. Orientador: Prof. Dr. Mario Cilense. Agência Financiadora

DANIELA RUSSO LEITE. Orientador: Prof. Dr. Mario Cilense. Agência Financiadora DANIELA RUSSO LEITE Caracterização elétrica e microestrutural de cerâmicas varistoras de baixa tensão à base de (Sn 1-x Ti x )O 2 e SnO 2 dopadas com CoO e Nb 2 O 5 Tese apresentada ao Instituto de Química

Leia mais

Cerâmica 49 (2003) 6-10

Cerâmica 49 (2003) 6-10 Cerâmica 49 (2003) 6-10 6 Influência da temperatura de queima na microestrutura de argilas de Campos dos Goytacazes-RJ (Influence of the firing temperature on the microstructure of clays from Campos dos

Leia mais

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE COMPÓSITOS DE MATRIZ METÁLICA DA LIGA AA 6061 COM REFORÇO PARTICULADO DE NITRETO DE SILÍCIO E NITRETO DE ALUMÍNIO PROCESSADOS ATRAVÉS DE TÉCNICAS DE METALURGIA DO PÓ O. O. Araujo

Leia mais

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE COMPÓSITOS DE MATRIZ METÁLICA DA LIGA AA2124 COM REFORÇO PARTICULADO DE NITRETO DE SILÍCIO ATRAVÉS DE TÉCNICAS DE METALURGIA DO PÓ O. O. Araujo Filho - Av. Arquitetura S/N Cidade

Leia mais

5. CARACTERIZAÇÃO POR MICROSCOPIA ELETRONICA DE TRANSMISSÃO E VARREDURA.

5. CARACTERIZAÇÃO POR MICROSCOPIA ELETRONICA DE TRANSMISSÃO E VARREDURA. Capítulo 5. Caracterizaç ão por Microscopia Eletrônica de Transmissão e Varredura 5. CARACTERIZAÇÃO POR MICROSCOPIA ELETRONICA DE TRANSMISSÃO E VARREDURA. Neste capitulo são, apresentados os resultados

Leia mais

5 Resultados Caracterização Microestrutural

5 Resultados Caracterização Microestrutural 5 Resultados 5.. Caracterização Microestrutural A análise microestrutural foi realizada através de microscopia ótica (MO) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). As amostras foram preparadas pelo

Leia mais

EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA DE FILMES FINOS DE ZnO CRESCIDOS POR RF MAGNETRONS SPUTTERING

EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA DE FILMES FINOS DE ZnO CRESCIDOS POR RF MAGNETRONS SPUTTERING EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA DE FILMES FINOS DE ZnO CRESCIDOS POR RF MAGNETRONS SPUTTERING MORPHOLOGICAL EVOLUTION OF ZnO THIN FILMS GROWN BY RF MAGNETRON SPUTTERING Michel Chaves, Andressa M. Rosa, Érica P. da

Leia mais

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova

Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de Informações e instruções para a resolução da prova Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais 1º semestre de 2013 Informações e instruções para a resolução da prova 1. A prova deve ser realizada sem consulta; 2. A duração da prova é

Leia mais

EFEITO DA SINTERIZAÇÃO NO CRESCIMENTO DE GRÃOS E NA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DA CÉRIA-SAMÁRIA

EFEITO DA SINTERIZAÇÃO NO CRESCIMENTO DE GRÃOS E NA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DA CÉRIA-SAMÁRIA EFEITO DA SINTERIZAÇÃO NO CRESCIMENTO DE GRÃOS E NA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DA CÉRIA-SAMÁRIA S. L. Reis, E. N. S. Muccillo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares IPEN R. do Matão, Travessa R, 400,

Leia mais

ANÁLISE ESTATÍSITICA DA RESISTÊNCIA MECÂNICA DE CORPOS CERÂMICOS CONTENDO RESÍDUO MUNICIPAL

ANÁLISE ESTATÍSITICA DA RESISTÊNCIA MECÂNICA DE CORPOS CERÂMICOS CONTENDO RESÍDUO MUNICIPAL ANÁLISE ESTATÍSITICA DA RESISTÊNCIA MECÂNICA DE CORPOS CERÂMICOS CONTENDO RESÍDUO MUNICIPAL E.M.S. Oliveira, V.G. Sampaio, J.N.F. Holanda Grupo de Materiais Cerâmicos, LAMAV, Universidade Estadual do Norte

Leia mais

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3 MATERIAIS E MÉTODOS 40 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAL O material utilizado para realização dos ensaios necessários para suportar este trabalho foi o aço baixa liga 2.1/4Cr 1Mo temperado e revenido, conforme especificação

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÂO MECÂNICA II M 307 TRABALHO PRÁTICO N.º 2. Estudo do processamento e evolução microestrutural de um vidro cerâmico

MATERIAIS DE CONSTRUÇÂO MECÂNICA II M 307 TRABALHO PRÁTICO N.º 2. Estudo do processamento e evolução microestrutural de um vidro cerâmico MATERIAIS DE CONSTRUÇÂO MECÂNICA II M 307 TRABALHO PRÁTICO N.º 2 Estudo do processamento e evolução microestrutural de um vidro cerâmico Local: Laboratório de Materialografia Responsáveis: Jorge Lino Material:

Leia mais

5 Metodologia experimental

5 Metodologia experimental Metodologia experimental 5 Metodologia experimental Neste capítulo serão apresentados o procedimento e o planejamento experimental utilizados para a obtenção das ligas ferro-níquel, incluindo uma descrição

Leia mais