III metal-base, onde o metal não é afetado pelo processo de soldagem e permanece na mesma condição anterior ao processo.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "III metal-base, onde o metal não é afetado pelo processo de soldagem e permanece na mesma condição anterior ao processo."

Transcrição

1 51 4 Resultados 4.1 Caracterização Microestrutural Macrografias As macrografias das seis condições de soldagem são mostradas da Figura 21 à Figura 26. O tamanho do ponto de solda pode ser visualmente comparado. O aumento da velocidade de rotação da ferramenta ou do tempo de espera produz um ponto de solda maior. A Figura 21 mostra prontamente três diferentes zonas observadas em uma macrografia da seção transversal. São elas: I zona de mistura, onde a elevada temperatura e alto grau de deformação plástica resultam na mistura metálica das chapas superior e inferior e na recristalização do material. II zona termicamente afetada (ZTA), apesar desta zona não sofrer deformação plástica, a temperatura atinge níveis suficientes para causar mudanças microestruturais. III metal-base, onde o metal não é afetado pelo processo de soldagem e permanece na mesma condição anterior ao processo. Além das três zonas observadas acima, acredita-se na existência de uma zona termomecanicamente afetada (ZTMA) localizada entre a zona de mistura e a ZTA. Porém, não foi possível caracterizá-la macroestrutural e microestrutural devido à pequena extensão desta zona junto ao nível de observação utilizado. A ZTMA é caracterizada por um pequeno grau de deformação plástica e temperatura em níveis suficientes para provocar mudanças microestruturais como a recuperação para alívio de tensões.

2 52 I III II Figura 21 Macrografia da amostra s. Figura 22 Macrografia da amostra s. Figura 23 Macrografia da amostra s. Figura 24 Macrografia da amostra s. Figura 25 Macrografia da amostra s. Figura 26 Macrografia da amostra s. A extensão do ligamento é ilustrada na Figura 27 e definida como o comprimento (a) da seção resistente da solda. Esta seção é uma coroa circular,

3 53 como esquematizado nesta figura. O comprimento é medido no diâmetro máximo do ponto de solda e identificado por a na figura abaixo. a Figura 27 Esquema da extensão do ligamento As extensões dos ligamentos são indicadas pelas setas da Figura 21 a Figura 26. Estas não podem ser definidas com clareza em baixo aumento, por isso, são mostrados em maior aumento, na Figura 28, para as condições com tempo de espera de 2 segundos e na Figura 29, para as condições com tempo de espera de 3 segundos. As medidas aproximadas da extensão do ligamento são mostradas nestas figuras. A B C Figura 28 Extensão do ligamento das amostras com tempo de espera de 2s, variando a velocidade de rotação da ferramenta. A: 1600 rpm, B: 2000 rpm e C: 2400 rpm. A B C Figura 29 Extensão do ligamento das amostras com tempo de espera de 3s,

4 54 variando a velocidade de rotação da ferramenta. A: 1600 rpm, B: 2000 rpm e C: 2400 rpm. A Tabela 5 compara a extensão do ligamento entre as condições de soldagem, onde esta é composta de uma velocidade de rotação da ferramenta e um tempo de espera da mesma. Verifica-se o aumento da extensão do ligamento para o aumento do tempo de espera, em cada condição. Em relação à velocidade de rotação da ferramenta, o maior comprimento do ligamento foi medido para a velocidade de 2000 rpm em ambos os tempos de espera. Tabela 5 Comparação da extensão do ligamento entre as condições soldadas. t e RPM 1600 rpm 2000 rpm 2400 rpm 2 segundos 436,62 µm 554,3 µm 437,9 µm 3 segundos 490,8 µm 569,1 µm 442,2 µm A interface branca que pode ser observada com nitidez na Figura 28a e na Figura 29a, por exemplo, foi observada no MEV, como mostra o destaque da Figura 30. Nesta região foi feito EDS para detectar a presença de zinco advindo do recobrimento bilateral das chapas. A Figura 31 mostra os pontos de EDS feitos na interface e em sua volta. Pode-se observar na Figura 32 os espectros de cada ponto e verificar que há zinco nos pontos da interface (1, 4 e 5). À medida que se afasta da interface, a quantidade de zinco diminui (pontos 3 e 6) e depois desaparece (ponto 2).

5 55 Figura 30 Localização dos pontos de EDS. Figura 31 Pontos de EDS feitos na interface. Ponto 1 Ponto 2

6 56 Ponto 3 Ponto 4 Ponto 5 Ponto 6

7 57 Figura 32 Espectro dos pontos 1 a 6, respectivamente. Foi feito um perfil de EDS para mapear a presença de Zn entre a borda da amostra e a interface, ou seja, verificar a presença de Zn na região onde houve união entre as chapas. O destaque da Figura 33 localiza a Figura 34, que mostra os pontos do perfil onde o ponto 1 representa a borda da amostra e o ponto 5 representa o início da interface. Podem ser observados, na Figura 35, os espectros dos pontos 1 e 5 mostrando que em todos os pontos do perfil não há presença de Zn. Conclui-se, portanto, que na região onde houve união entre as chapas não há presença de Zn. 5 1 Figura 33 Localização do perfil de EDS.

8 Figura 34 Perfil de EDS. 58

9 59 Figura 35 Espectro dos pontos 1 e 5, respectivamente Micrografias As microestruturas das três zonas de soldagem foram reveladas pelo ataque colorido LePera e são mostradas na Figura 36 para as amostras com tempo de espera de 2s, variando as velocidades de rotação da ferramenta e na Figura 37 para as amostras com tempo de espera de 3s e respectivas velocidades de rotação da ferramenta. Este ataque tinge de azul esverdeado a ferrita, de marrom a bainita e de branco a martensita e a austenita retida. A desvantagem desta técnica é a impossibilidade de distinguir a martensita da austenita retida uma vez que as duas fases são coloridas de branco neste ataque. Entretanto, foi possível observar que: A microestrutura da zona I consiste principalmente de bainita e martensita para todas as condições de soldagem. A microestrutura da zona II é composta por blocos de ferrita, bainita e austenita retida/martensita.

10 60 A microestrutura da zona III é bem refinada e consiste em matriz ferrítica e segunda fase constituída de bainita e austenita retida. Não há martensita nesta zona devido à deformação plástica insuficiente para transformar austenita retida em martensita. Como mencionado anteriormente, não foi possível caracterizar a ZTMA devido ao nível de magnificação da amostra. Portanto, serão mostradas aqui as microestruturas das zonas que puderam ser analisadas.

11 61 I II III 2s B C D E F G H I 1600 A 2400 PUC-Rio - Certificação Digital Nº /CA 2000 Figura 36 Microestruturas das zonas I, II e III da amostra 1600rpm 2s (A,B,C, respectivamente), microestruturas das zonas I, II e III da amostra 2000rpm 2s (D,E,F, respectivamente) e microestruturas das zonas I, II e III da amostra 2400rpm 2s (G,H,I, respectivamente). Todas as amostras foram atacadas com LePera.

12 62 I II III 3s B C D E F G H I 1600 A 2400 PUC-Rio - Certificação Digital Nº /CA 2000 Figura 37 Microestruturas das zonas I, II e III da amostra 1600rpm 3s (A,B,C, respectivamente), microestruturas das zonas I, II e III da amostra 2000rpm 3s (D,E,F, respectivamente) e microestruturas das zonas I, II e III da amostra 2400rpm 3s (G,H,I, respectivamente). Todas as amostras foram atacadas com LePera. Além da caracterização utilizando técnica de ataque colorido, foi construído um perfil microestrutural utilizando microscopia óptica e eletrônica de varredura. Como mencionado anteriormente, foram observadas três zonas na amostra. A microestrutura da zona I pode ser observada na Figura 38. Em seguida, uma

13 63 transição entre as zonas I e II, mostrada na Figura 39. Outra transição entre as zonas II e III foi observada e é mostrada na Figura 40. A Figura 41 mostra a microestrutura da zona III. A mesma seqüência de imagens é mostrada da Figura 42 a Figura 45 para as observações feitas no MEV, utilizando o modo de captura de elétrons secundários. Figura 38 Microestrutura da zona I, praticamente 100% martensítica. Ataque Nital 1%. Amostra 1600 rpm 2s.

14 64 F M + B F M/A ret + B Figura 39 Transição microestrutural da zona I para a zona II. Microestruturas compostas de martensita (M), bainita (B), ferrita (F) e austenita retida (A ret ) como indicadas. Ataque Nital 1%. Amostra 1600 rpm 2s. M/A ret + B F F A ret + B Figura 40 Transição microestrutural da zona II para a zona III. Microestruturas compostas de martensita (M), bainita (B), ferrita (F) e austenita retida (A ret ) como indicadas. Ataque Nital 1%. Amostra 1600 rpm 2s.

15 65 F A ret + B Figura 41 Microestrutura da zona III, composta de bainita (B), ferrita (F) e austenita retida (A ret ) como indicado. Ataque Nital 1%. Amostra 1600 rpm 2s. M Figura 42 Microestrutura da zona I. Ataque Nital 1%. Amostra 1600 rpm 2s.

16 66 F M M/A ret + B F Figura 43 Transição microestrutural da zona I para a zona II. Microestruturas compostas de martensita (M), bainita (B), ferrita (F) e austenita retida (A ret ) como indicadas. Ataque Nital 1%. Amostra 1600 rpm 2s. M/A ret + B F A ret + B F Figura 44 Transição microestrutural da zona II para a zona III. Microestruturas compostas de martensita (M), bainita (B), ferrita (F) e austenita retida (A ret ) como indicadas. Ataque Nital 1%. Amostra 1600 rpm 2s.

17 67 A ret + B F Figura 45 Microestrutura da zona III, composta de bainita (B), ferrita (F) e austenita retida (A ret ) como indicado. Ataque Nital 1%. Amostra 1600 rpm 2s. A partir das imagens do perfil microestrutural capturadas no MEV, foi feito uma quantificação da fração de área de ferrita presente em cada imagem. Os resultados são mostrados da Figura 46 à Figura 49. Vale relembrar que a linha 1 foi feita a 200µm da interface entre as chapas e a linha 2 foi feita a 500µm da interface, isto é, ao longo da meia espessura da chapa superior. Fração de Ferrita (%) Distância da Borda (µm) Linha 1 Linha 2 Figura 46 Quantificação de ferrita da amostra s.

18 68 Fração de Ferrita (%) Distância da Borda (µm) Linha 1 Linha 2 Figura 47 Quantificação de ferrita da amostra s 80 Fração de Ferrita (%) Distância da Borda (µm) Linha 1 Linha 2 Figura 48 Quantificação de ferrita da amostra s

19 69 Fração de Ferrita (%) Distância da Borda (µm) Linha 1 Linha 2 Figura 49 Quantificação de ferrita da amostra s Foi feita uma comparação da fração de ferrita entre as velocidades de rotação da ferramenta para um mesmo tempo de espera (2 seg) a partir da linha 1, como mostra a Figura 50. Pode ser observado que a velocidade de 2000 rpm apresentou um patamar inferior maior que as outras velocidades, cujas transições foram mais suaves. Na Figura 51 é mostrada a comparação da fração de ferrita entre os tempos de espera para uma mesma velocidade de rotação da ferramenta (2000 rpm). Pode ser observado um comportamento semelhante para os dois tempos de espera. 80 Fração de Ferrita (%) Distância da Borda (µm) 1600 rpm 2000 rpm 2400 rpm Figura 50 Comparação da fração de ferrita entre as velocidades de rotação da ferramenta para um mesmo tempo de espera.

20 70 Fração de Ferrita (%) Distância da Borda (µm) 2 seg 3 seg Figura 51 Comparação da fração de ferrita entre os tempos de espera para uma mesma velocidade de rotação da ferramenta. 4.2 Caracterização Mecânica Ensaio de Microdureza Como mencionado acima, um perfil de microdureza com três linhas de indentações foi feito. As duas primeiras linhas foram feitas a 0,33 mm e 0,66 mm respectivamente da chapa superior da junta soldada. A terceira linha foi feita a 0,40 mm da interface, na chapa inferior. A lacuna observada no perfil representa o furo característico deixado pela ferramenta quando foi retraída. Vale relembrar que o pino mede 5 mm de diâmetro e o ombro mede 15 mm de diâmetro. Um exemplo dos perfis de microdureza obtidos é mostrado na Figura 52. Os perfis de microdureza de cada condição podem ser observados no apêndice.

21 71 HV500g ,5-5 -2,5 0 2,5 5 7,5 10 1ª Linha 2ª Linha 3ª Linha Distância do centro do pino (mm) Figura 52 Perfil de microdureza da amostra s. Como há uma diferença microestrutural entre o mesmo ponto nas diferentes linhas e com isso, diferentes valores de dureza, não são aplicados o cálculo das médias, desvio padrão e testes estatísticos para a comparação das amostras. Assim, foram feitas comparações entre as velocidades de rotação da ferramenta, mantendo o mesmo tempo de espera, utilizando cada linha das amostras e podem ser observadas da Figura 53 até a Figura 58. HV500g ,5-5 -2,5 0 2,5 5 7,5 10 Distância do centro do pino (mm) 1600 RPM 2000 RPM 2400 RPM Figura 53 Comparação da primeira linha de dureza nas amostras com tempo de espera de 2s e velocidades de rotação da ferramenta variadas.

22 72 HV500g ,5-5 -2,5 0 2,5 5 7,5 10 Distância do centro do pino (mm) 1600 RPM 2000 RPM 2400 RPM Figura 54 Comparação da segunda linha de dureza nas amostras com tempo de espera de 2s e velocidades de rotação da ferramenta variadas. HV500g ,5-5 -2,5 0 2,5 5 7,5 10 Distância do centro do pino (mm) 1600 RPM 2000 RPM 2400 RPM Figura 55 Comparação da terceira linha de dureza nas amostras com tempo de espera de 2s e velocidades de rotação da ferramenta variadas.

23 73 HV500g ,5-5 -2,5 0 2,5 5 7,5 10 Distância do centro do pino (mm) 1600 RPM 2000 RPM 2400 RPM Figura 56 Comparação da primeira linha de dureza nas amostras com tempo de espera de 3s e velocidades de rotação da ferramenta variadas. HV500g ,5-5 -2,5 0 2,5 5 7,5 10 Distância do centro do pino (mm) 1600 RPM 2000 RPM 2400 RPM Figura 57 Comparação da segunda linha de dureza nas amostras com tempo de espera de 3s e velocidades de rotação da ferramenta variadas.

24 74 HV500g ,5-5 -2,5 0 2,5 5 7,5 10 Distância do centro do pino (mm) 1600 RPM 2000 RPM 2400 RPM Figura 58 Comparação da terceira linha de dureza nas amostras com tempo de espera de 3s e velocidades de rotação da ferramenta variadas. Além disso, foram feitas comparações das durezas obtidas para uma mesma linha e mesma velocidade de rotação da ferramenta, variando o tempo de espera, para avaliar a influência deste parâmetro na dureza do material. Estas comparações são exibidas da Figura 59 até a Figura 61 para a amostra com velocidade de rotação de 1600 rpm. Estas comparações também foram feitas para as outras condições e podem ser observados no apêndice. 600 HV500g ,5-5 -2,5 0 2,5 5 7,5 10 Distância do centro do pino (mm) 2 seg 3 seg Figura 59 Comparação da primeira linha de dureza na amostra com velocidade de rotação da ferramenta de 1600rpm e tempos de espera variados.

25 75 HV500g ,5-5 -2,5 0 2,5 5 7,5 10 Distância do centro do pino (mm) 2 seg 3 seg Figura 60 Comparação da segunda linha de dureza na amostra com velocidade de rotação da ferramenta de 1600rpm e tempos de espera variados HV500g ,5-5 -2,5 0 2,5 5 7,5 10 Distância do centro do pino (mm) 2 seg 3 seg Figura 61 Comparação da terceira linha de dureza na amostra com velocidade de rotação da ferramenta de 1600rpm e tempos de espera variados Ensaios de Cisalhamento e Cross-Tension Como mencionado acima, três corpos de prova de cada condição foram testados no ensaio de cisalhamento. Para o ensaio cross-tension, dois ou três

26 76 corpos de prova foram testados, porém a condição s não foi ensaiada. Os resultados dos ensaios são mostrados na Tabela 6. Tabela 6 Cargas máximas de ruptura e médias (N) dos ensaios de cisalhamento e cross-tension Condição Cisalhamento Média Cisalhamento Cross-tension Média Crosstension 4308, , s 5328, , ,9 1366, , , , s 6984, , , , s 7123, , , , , , , , , ,22 (a) 1644, s 7445, , , , s 7253, , , , , , , , , s 3777,1 5042, , Nota: (a) Não foi verificado nenhuma variação experimental que justificasse um valor tão baixo para esta amostra. A carga média obtida nos corpos de prova de cada condição de soldagem no ensaio de cisalhamento foi comparada com a carga média do ensaio cross-tension, como mostra a Figura 62.

27 Cisalhamento (N) Cross-Tension (N) s s s s s s Figura 62 Cargas médias (N) dos ensaios de cisalhamento e cross-tension. Foi feita fractografia dos corpos de prova dos ensaios de cisalhamento. Todas as amostras apresentaram o mesmo aspecto de fratura, observado na Figura 63, com a presença de microcavidades e pequenas inclusões, caracterizando fratura dúctil, como esperado. Figura 63 Fratura dos corpos de prova do ensaio de cisalhamento. Após o ensaio de cross-tension, os corpos de prova foram também analisados no MEV. A região de fratura de um corpo de prova do ensaio é mostrada na Figura 64. Pode-se observar ao lado esquerdo da imagem, a região por onde o pino passou e deixou o furo característico, ao centro, a região de união

28 78 e ao lado direito, a região de interface entre as chapas, onde não houve união e por isso aparece desfocalizada. A região destacada em azul nesta figura é magnificada na Figura 65, onde observa-se a presença de microcavidades, caracterizando uma fratura dúctil. Esta característica foi observada nos corpos de prova de todas as condições de soldagem. Figura 64 Região da fratura do corpo de prova do ensaio cross-tension. Figura 65 Fratura com presença de microcavidades no ensaio cross-tension.

5 Discussão dos Resultados

5 Discussão dos Resultados 79 5 Discussão dos Resultados É possível comparar visualmente o ponto de solda nas macrografias mostradas da Figura 21 a Figura 26. Na comparação entre as diferentes velocidades de rotação da ferramenta,

Leia mais

3 Materiais e Métodos

3 Materiais e Métodos 42 3 Materiais e Métodos O material utilizado no presente estudo foi um aço TRIP 800 de 1.0 mm de espessura, laminado a frio e eletro-galvanizado nos dois lados (7,5 µm em cada lado). Foram realizadas

Leia mais

4 Resultados (Parte 01)

4 Resultados (Parte 01) 4 Resultados (Parte 01) Os resultados foram divididos em oito partes que se correlacionam direta ou indiretamente entre si. A parte 01 mostra a caracterização do trecho reto (tubo na condição de como recebido,

Leia mais

Estudo exploratório da soldagem por fricção e mistura mecânica de um aço TRIP 800

Estudo exploratório da soldagem por fricção e mistura mecânica de um aço TRIP 800 Evelyn Nigri Estudo exploratório da soldagem por fricção e mistura mecânica de um aço TRIP 800 Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação em Engenharia Metalúrgica e de

Leia mais

6 Resultados (Parte 03)

6 Resultados (Parte 03) 6 Resultados (Parte 03) A parte 03 se refere aos tratamentos térmicos com transformações de resfriamento contínuo e aplicação de patamar isotérmico (tratamentos térmicos II). 6.1. Tratamentos térmicos

Leia mais

5 Resultados (Parte 02)

5 Resultados (Parte 02) 5 Resultados (Parte 02) A parte 02 enfatiza os aspectos referentes à temperabilidade dos aços observados no API X80 deste estudo, pois a temperabilidade é uma característica importante para os aços destinados

Leia mais

3 Material e Procedimento Experimental

3 Material e Procedimento Experimental 3 Material e Procedimento Experimental 3.1. Material Para este estudo foi utilizado um tubo API 5L X80 fabricado pelo processo UOE. A chapa para a confecção do tubo foi fabricada através do processo de

Leia mais

4 Resultados. 4.1.Perfil do cordão de solda

4 Resultados. 4.1.Perfil do cordão de solda 4 Resultados 4.1.Perfil do cordão de solda A figura 27 mostra quatro macrografias das amostras retiradas dos quatro quadrantes do perímetro como mostrado na tabela 8. Elas apresentam as distintas regiões

Leia mais

4 Resultados e Discussão

4 Resultados e Discussão 4 Resultados e Discussão Neste capítulo são apresentados e analisados os resultados obtidos do processo de curvamento e dos ensaios mecânicos e metalográficos realizados. 4.1. Análise Dimensional Como

Leia mais

7 Resultados (Parte 04)

7 Resultados (Parte 04) 7 Resultados (Parte 04) A parte 04 se refere aos tratamentos térmicos com transformações de resfriamento contínuo sem a aplicação de patamar isotérmico. 7.1. Tratamentos térmicos I Com o objetivo de simular

Leia mais

Material conforme recebido (CR) e/ou metal base (MB)

Material conforme recebido (CR) e/ou metal base (MB) 85 5.5 ANÁLISES MICROESTRUTURAIS As micrografias obtidas na seção transversal do material nas condições: como recebido e pós-soldagem com tratamentos de revenido e niretação estão apresentadas nas Figuras

Leia mais

11 Resultados (Parte 08)

11 Resultados (Parte 08) Resultados (Parte 8) Os efeitos do revenimento sobre as propriedades mecânicas do tubo curvado e correlações microestruturais serão considerados nesta seção... Efeito sobre a tenacidade Os valores de energia

Leia mais

SOLDA POR FRICÇÃO EM AÇO CARBONO

SOLDA POR FRICÇÃO EM AÇO CARBONO SOLDA POR FRICÇÃO EM AÇO CARBONO Autores: Adriano GAIO 1, Fernando Prando DACAS 2, Diego Rodolfo Simões de LIMA 3, Mario Wolfart JUNIOR 4. 1 Graduando em Engenharia Mecânica, Instituto Federal Catarinense

Leia mais

longitudinal para refrigeração, limpeza e remoção de fragmentos de solos provenientes da perfuração, Figura 10.

longitudinal para refrigeração, limpeza e remoção de fragmentos de solos provenientes da perfuração, Figura 10. 13 longitudinal para refrigeração, limpeza e remoção de fragmentos de solos provenientes da perfuração, Figura 10. FIGURA 10 Amostras a serem analisadas. Fonte: Autor. 5.2. PREPARAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA

Leia mais

9.1 Medição do hidrogênio difusível pela técnica de cromatografia gasosa

9.1 Medição do hidrogênio difusível pela técnica de cromatografia gasosa 95 9 Resultados 9.1 Medição do hidrogênio difusível pela técnica de cromatografia gasosa As análises realizadas pela UFMG para cada tipo de consumível resultaram nas seguintes quantidades de hidrogênio

Leia mais

CAPÍTULO V CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL E DE MICRODUREZA

CAPÍTULO V CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL E DE MICRODUREZA CAPÍTULO V CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL E DE MICRODUREZA Neste capítulo é apresentada uma caracterização microestrutural e de microdureza dos corpos de prova soldados com os parâmetros descritos nas

Leia mais

10 Resultados (Parte 07)

10 Resultados (Parte 07) 10 Resultados (Parte 07) Devido ao fato do tubo deste estudo ser UOE com solda longitudinal é necessário observar os efeitos do curvamento com freqüência de 500 Hz e potência de 205 kw na junta soldada

Leia mais

5.1.1.Região de grãos grosseiros inalterados (RGGI ZTA) 1200 C

5.1.1.Região de grãos grosseiros inalterados (RGGI ZTA) 1200 C 5. Discussão Neste capitulo serão avaliadas as diferenças entre as propriedades mecânicas e microestruturais existentes nas diferentes regiões da ZTA, correspondente a uma solda multipasse. Uma primeira

Leia mais

Análise das regiões de uma junta soldada com e sem adição de calor através do Pré e Pós aquecimento.

Análise das regiões de uma junta soldada com e sem adição de calor através do Pré e Pós aquecimento. 1 Análise das regiões de uma junta soldada com e sem adição de calor através do Pré e Pós aquecimento. Nome: Alex Sandro Fausto dos Santos E-mail: alex.fausto@ig.com.br 24/05/2014 - Guarulhos 1-Introdução

Leia mais

A composição química das amostras de metal solda, soldadas a 10 m de profundidade, está listada na Tabela 2.

A composição química das amostras de metal solda, soldadas a 10 m de profundidade, está listada na Tabela 2. 52 4 Resultados 4.1. Análise Química A composição química das amostras de metal solda, soldadas a 10 m de profundidade, está listada na Tabela 2. Tabela 2: Composição química do metal de solda (porcentagem

Leia mais

5.1.Caracterização microestrutural e de microdureza dos aços estudados

5.1.Caracterização microestrutural e de microdureza dos aços estudados 5- Discussão 5.1.Caracterização microestrutural e de microdureza dos aços estudados Os aços estudados pertencem a dois sistemas onde a principal diferença esta no conteúdo de carbono e de molibdênio, no

Leia mais

5.3. ANÁLISE QUÍMICA 5.4. ENSAIO DE DUREZA

5.3. ANÁLISE QUÍMICA 5.4. ENSAIO DE DUREZA 35 5.3. ANÁLISE QUÍMICA A composição química dos parafusos foi determinada por Espectrometria de Emissão Óptica. A Tabela 04 apresenta a composição percentual dos elementos mais relevantes. A Norma SAE

Leia mais

3 Material e Procedimento Experimental

3 Material e Procedimento Experimental 44 3 Material e Procedimento Experimental 3.1 Material O material adotado neste trabalho foi um aço estrutural de alta resistência mecânica e baixa liga, classificado pela IACS (International Association

Leia mais

ANÁLISE MECÂNICA E MICROESTRUTURAL DE UM AÇO BAIXO CARBONO (ABNT 1015), SUBMETIDO À RECRISTALIZAÇÃO TÉRMICA PÓS-DOBRAMENTO.

ANÁLISE MECÂNICA E MICROESTRUTURAL DE UM AÇO BAIXO CARBONO (ABNT 1015), SUBMETIDO À RECRISTALIZAÇÃO TÉRMICA PÓS-DOBRAMENTO. ANÁLISE MECÂNICA E MICROESTRUTURAL DE UM AÇO BAIXO CARBONO (ABNT 1015), SUBMETIDO À RECRISTALIZAÇÃO TÉRMICA PÓS-DOBRAMENTO. Renan Rodrigues Araújo Instituto Federal do Pará - IFPA E-mail: eng.prod.renan@hotmail.com

Leia mais

5(6,67,9,'$'((/e75,&$

5(6,67,9,'$'((/e75,&$ -817$62/'$'$ ³$ OyJLFD p LQ~WLO D PHQRV TXH YHQKD DFRPSDQKDGDFRPRVGDGRVHVVHQFLDLV )UDQN+HUEHW O material submetido ao processo de soldagem especificado no item 2.1 foi analisado em relação ao seu comportamento

Leia mais

5 Resultados 5.1.Características operacionais dos eletrodos

5 Resultados 5.1.Características operacionais dos eletrodos 5 Resultados Os resultados deste conjunto de experimentos serão apresentados da seguinte forma: Características operacionais dos eletrodos, incluindo avaliação visual da qualidade da solda e curvas tensão-corrente;

Leia mais

8 Resultados (Parte 05)

8 Resultados (Parte 05) 8 Resultados (Parte 05) A parte 05 compara as curvas obtidas nos dois curvamentos a quente realizados a 2500 e 500 Hz, enfatizando as mudanças dimensionais, microestruturais e as correlações entre propriedades

Leia mais

INFLUÊNCIA DO GRAU DE DEFORMAÇÃO A FRIO NA MICROESTRUTURA E NA DUREZA DE AÇOS DUPLEX DO TIPO 2205

INFLUÊNCIA DO GRAU DE DEFORMAÇÃO A FRIO NA MICROESTRUTURA E NA DUREZA DE AÇOS DUPLEX DO TIPO 2205 INFLUÊNCIA DO GRAU DE DEFORMAÇÃO A FRIO NA MICROESTRUTURA E NA DUREZA DE AÇOS DUPLEX DO TIPO 2205 Weber de Melo Mesquita¹, Adriana Amaro Diacenco² Discente, pesquisador; FEPI Fundação de Ensino e Pesquisa

Leia mais

Microscopia Digital na Caracterização de Porosidade e Inclusões em Aços

Microscopia Digital na Caracterização de Porosidade e Inclusões em Aços Microscopia Digital na Caracterização de Porosidade e Inclusões em Aços Aluno: Júlia Nascimento Martins Orientador: Sidnei Paciornik e Valter Rocha dos Santos Introdução A principal motivação do projeto

Leia mais

SOLDAGEM TIG. Prof. Dr. Hugo Z. Sandim. Marcus Vinicius da Silva Salgado Natália Maia Sesma William Santos Magalhães

SOLDAGEM TIG. Prof. Dr. Hugo Z. Sandim. Marcus Vinicius da Silva Salgado Natália Maia Sesma William Santos Magalhães SOLDAGEM TIG Prof. Dr. Hugo Z. Sandim Marcus Vinicius da Silva Salgado Natália Maia Sesma William Santos Magalhães Soldagem TIG Processo de soldagem TIG Fonte: www.infosolda.com.br e Welding Metallurgy

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE A ENERGIA CHARPY E A DUTILIDADE ATRAVÉS DA ESPESSURA DO AÇO API 5L X80

RELAÇÃO ENTRE A ENERGIA CHARPY E A DUTILIDADE ATRAVÉS DA ESPESSURA DO AÇO API 5L X80 RELAÇÃO ENTRE A ENERGIA CHARPY E A DUTILIDADE ATRAVÉS DA ESPESSURA DO AÇO API 5L X80 Aluno: José Carlos Benatti Neto Orientadora: Ivani de S. Bott Co Orientadora: Adriana F. Ballesteros Introdução Aços

Leia mais

Capítulo Tabela 4.1 Características mecânicas do ferro fundido nodular ferrítico.

Capítulo Tabela 4.1 Características mecânicas do ferro fundido nodular ferrítico. Capítulo 4 52 4 RESULTADOS 4.1 Propriedades mecânicas As propriedades mecânicas básicas do ferro fundido nodular ferrítico, nas seis diferentes condições microestruturais estudas neste trabalho, acham-se

Leia mais

Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin ANÁLISE DE FALHA EM CORRENTE DE TRANSMISSÃO DUPLA INTERESSADO:

Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin ANÁLISE DE FALHA EM CORRENTE DE TRANSMISSÃO DUPLA INTERESSADO: ANÁLISE DE FALHA EM CORRENTE DE TRANSMISSÃO DUPLA INTERESSADO: JUNHO DE 2012 Introdução Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin Uma corrente de transmissão dupla rompida em serviço foi enviada para análise

Leia mais

3- Materiais e Métodos

3- Materiais e Métodos 3- Materiais e Métodos 3.1. Caracterização do Material 3.1.1. Material Os materiais utilizados neste trabalho foram retirados de dois tubos de aço produzido pela Confab que atende a especificação API 5L

Leia mais

4 Apresentação e discussão dos resultados

4 Apresentação e discussão dos resultados 57 4 Apresentação e discussão dos resultados 4.1 Resultados da primeira etapa São apresentados a seguir os resultados obtidos na primeira fase do trabalho, onde foram variadas as temperaturas de austenitização

Leia mais

Palavras chave: Aço-carbono, Tratamento Térmico, Propriedade Mecânica.

Palavras chave: Aço-carbono, Tratamento Térmico, Propriedade Mecânica. Caracterização Mecânica e Microestrutural de um Aço AISI 1060 submetido a diferentes Meios de Resfriamentos Angela de Jesus Vasconcelos 1, Daniele Cristina de Brito Lima Soares 1, Adriano Matos Mendes

Leia mais

A Tabela 2 apresenta a composição química do depósito do eletrodo puro fornecida pelo fabricante CONARCO. ELETRODO P S C Si Ni Cr Mo Mn

A Tabela 2 apresenta a composição química do depósito do eletrodo puro fornecida pelo fabricante CONARCO. ELETRODO P S C Si Ni Cr Mo Mn 3 Materiais e Procedimentos Experimentais 3.1 Materiais Utilizados Com o objetivo de se avaliar o efeito do Mn no comportamento do metal de solda depositado, foram produzidos experimentalmente pela CONARCO

Leia mais

Tabela 4. Composição química dos aços API5LX80 (% em peso).

Tabela 4. Composição química dos aços API5LX80 (% em peso). 41 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. Composição Química Os três aços estudados foram classificados como Nb-Cr, Nb-Cr-Mo e Nb- Cr-Mo-V para facilitar o trabalho. Foram retiradas amostras da região central das

Leia mais

Avaliação da microestrutura de juntas soldadas com gás acetileno em chapas de aço 1020

Avaliação da microestrutura de juntas soldadas com gás acetileno em chapas de aço 1020 Avaliação da microestrutura de juntas soldadas com gás acetileno em chapas de aço 1020 João Antonio da Silva Neto 1, Alysson Domingos Silvestre 1, David Domingos Soares da Silva 2, Heber Sivini Ferreira

Leia mais

Têmpera. Lauralice Canale

Têmpera. Lauralice Canale Têmpera Lauralice Canale Transformação de fase em metais Fases metaestáveis podem ser formadas como um resultado de mudanças muitos rápidas de temperatura. A microestrutura é fortemente afetada pela taxa

Leia mais

Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin ANÁLISE DE FRATURA DE CILINDRO BACK-UP DE LAMINAÇÃO

Prof. Dr. André Paulo Tschiptschin ANÁLISE DE FRATURA DE CILINDRO BACK-UP DE LAMINAÇÃO ANÁLISE DE FRATURA DE CILINDRO BACK-UP DE LAMINAÇÃO SETEMBRO DE 2010 Introdução Um cilindro de laminação sofreu fratura em serviço, na região do pescoço, como mostram as Figuras 1 a 3. Figura 1- Cilindro

Leia mais

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3 MATERIAIS E MÉTODOS 40 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAL O material utilizado para realização dos ensaios necessários para suportar este trabalho foi o aço baixa liga 2.1/4Cr 1Mo temperado e revenido, conforme especificação

Leia mais

4. RESULTADOS EXPERIMENTAIS. Após a preparação metalográfica das amostras, foi realizado o ataque Behara

4. RESULTADOS EXPERIMENTAIS. Após a preparação metalográfica das amostras, foi realizado o ataque Behara 4. RESULTADOS EXPERIMENTAIS 4.1. Caracterização microestrutural 4.1.1. Microscopia óptica Após a preparação metalográfica das amostras, foi realizado o ataque Behara modificado (conforme item 3.3), para

Leia mais

3 Materiais e Métodos

3 Materiais e Métodos 41 3 Materiais e Métodos Serão apresentados neste capitulo os materiais e os métodos que foram utilizados no desenvolvimento deste trabalho. Durante a experiência foram utilizados cinco eletrodos oxi-rutílicos

Leia mais

DIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT

DIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT Prof. Dr. Anael Krelling 1 MATERIAIS METÁLICOS Ampla gama de propriedades mecânicas Mecanismos de aumento de resistência Refino do tamanho de grão Formação de solução sólida Encruamento Outras

Leia mais

5 Discussão Desempenho da soldagem

5 Discussão Desempenho da soldagem 5 Discussão 5.1. Desempenho da soldagem Na etapa experimental foram realizados testes para treinamento dos soldadores antes de executar a junta soldada com a finalidade de se adequar melhor ao material

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO TÉRMICO PÓS- SOLDAGEM NA MICROESTRUTURA E DUREZA DA ZTA DO AÇO 9%NI PARA APLICAÇÃO OFFSHORE

INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO TÉRMICO PÓS- SOLDAGEM NA MICROESTRUTURA E DUREZA DA ZTA DO AÇO 9%NI PARA APLICAÇÃO OFFSHORE The Journal of Engineering and Exact Sciences - JCEC ISSN: 2527-1075 Vol. 03 N. 08 (2017) 1227-1242 doi: 10.18540/jcecvl3iss8pp1227-1242 OPEN ACCESS INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO TÉRMICO PÓS- SOLDAGEM NA MICROESTRUTURA

Leia mais

Bs ( C) = %C - 90%Mn - 37%Ni - 70%Cr -83%Mo. %C %Si %Mn %Ni %Cr Ms Q 1 0,4 1,6 1,5 1,4 0, Q 2 0,2 1,6 1,5 1,4 0,

Bs ( C) = %C - 90%Mn - 37%Ni - 70%Cr -83%Mo. %C %Si %Mn %Ni %Cr Ms Q 1 0,4 1,6 1,5 1,4 0, Q 2 0,2 1,6 1,5 1,4 0, 40 3 Procedimento Experimental 3.1 Amostras de e As ligas estudadas foram projetadas e produzidas na Universidade de Gent com base na liga 0,40%C- 1,39%Mn- 1,37%Si- 1,34%Ni- 0,76%Cr- 0,52%Mo. Utilizando

Leia mais

ANÁLISE EM AMOSTRA DE CESTO DE CENTRÍFUGA DE AÇÚCAR FRATURADO EM SERVIÇO

ANÁLISE EM AMOSTRA DE CESTO DE CENTRÍFUGA DE AÇÚCAR FRATURADO EM SERVIÇO ANÁLISE EM AMOSTRA DE CESTO DE CENTRÍFUGA DE AÇÚCAR FRATURADO EM SERVIÇO Quando um equipamento é fabricado conforme um projeto, tem-se por objetivo garantir suas propriedades mecânicas e trabalho dentro

Leia mais

Pino. Pino. Bloco (2.1) (2.2) (2.3) Pino. Bloco (3.1) (3.2) (3.3)

Pino. Pino. Bloco (2.1) (2.2) (2.3) Pino. Bloco (3.1) (3.2) (3.3) 91 Bloco Bloco (1.1) (1.2) (1.3) Bloco Bloco Bloco (2.1) (2.2) (2.3) Bloco Bloco Bloco Bloco (3.1) (3.2) (3.3) Figura 4.37: Micrografias: (1.1), (1.2) e (1.3) interface inferior esquerda, central e direita

Leia mais

3 - Metodologia Experimental

3 - Metodologia Experimental 3 - Metodologia Experimental Neste capitulo serão apresentados os materiais e métodos que foram utilizados durante o desenvolvimento deste trabalho. 3.1. Descrição do método experimental Para a realização

Leia mais

ANÁLISE DE FALHA EM VIRABREQUIM DE MOTOR V8

ANÁLISE DE FALHA EM VIRABREQUIM DE MOTOR V8 Jornadas SAM - CONAMET - AAS 2001, Septiembre de 2001 773-778 ANÁLISE DE FALHA EM VIRABREQUIM DE MOTOR V8 T. Renck a, R.A.Hoppe b, S.Pecantet b, S.Griza c e T.R.Strohaecker d a UFRGS, Graduando em Engenharia

Leia mais

Aços de alta liga resistentes a corrosão II

Aços de alta liga resistentes a corrosão II Aços de alta liga resistentes a corrosão II Aços de alta liga ao cromo ferríticos normalmente contêm 13% ou 17% de cromo e nenhum ou somente baixo teor de níquel. A figura da esquerda apresenta uma parte

Leia mais

CAPÍTULO VI CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DA JUNTA SOLDADA

CAPÍTULO VI CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DA JUNTA SOLDADA CAPÍTULO VI CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA DA JUNTA SOLDADA Neste capítulo são apresentados os resultados dos ensaios de tração, dobramento e embutimento realizados nos corpos de prova dos dois metais de base,

Leia mais

4 Apresentação e Discussão dos Resultados Experimentais 4.1 Composição Química

4 Apresentação e Discussão dos Resultados Experimentais 4.1 Composição Química 4 Apresentação e Discussão dos Resultados Experimentais 4.1 Composição Química Como pode ser observado na Tabela 3.1, as composições químicas dos elos com e sem corrosão diferem na quantidade de alguns

Leia mais

3 Materiais e Métodos

3 Materiais e Métodos 3 Materiais e Métodos Neste capítulo serão apresentados os materiais empregados assim como a metodologia seguida para desenvolver este trabalho. Como já citado anteriormente, este trabalho foi desenvolvido

Leia mais

Laboratório: Laboratório de Caracterização de Materiais Metálicos (LCAM).

Laboratório: Laboratório de Caracterização de Materiais Metálicos (LCAM). UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E EDUCAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR, PARD,

Leia mais

Estudo da decomposição da austenita em aço API 80X microligado por meio de ensaios de dilatometria

Estudo da decomposição da austenita em aço API 80X microligado por meio de ensaios de dilatometria Estudo da decomposição da austenita em aço API 80X microligado por meio de ensaios de dilatometria Pesquisador responsável: Maysa Terada Unidade: Laboratório Nacional de Nanotecnologia Período: 01/08/17

Leia mais

AVALIAÇÃO MICROESTRUTURAL DA REGIÃO SOLDADA PELO PROCESSO GMAW DE UM AÇO PATINÁVEL UTILIZANDO DOIS DIFERENTES TIPOS DE ARAMES

AVALIAÇÃO MICROESTRUTURAL DA REGIÃO SOLDADA PELO PROCESSO GMAW DE UM AÇO PATINÁVEL UTILIZANDO DOIS DIFERENTES TIPOS DE ARAMES AVALIAÇÃO MICROESTRUTURAL DA REGIÃO SOLDADA PELO PROCESSO GMAW DE UM AÇO PATINÁVEL UTILIZANDO DOIS DIFERENTES TIPOS DE ARAMES Péricles Bosquetti 1, Vinícius Silva Oliveira 2, Maurício Angeloni 3, Alessandro

Leia mais

4. Resultados Mapeamento de descontinuidades não aceitáveis.

4. Resultados Mapeamento de descontinuidades não aceitáveis. 83 4. Resultados 4.1. Mapeamento de descontinuidades não aceitáveis. Mediante a avaliação dos ensaios não destrutivos de radiografia e de ultrasom determinou-se que só duas de seis juntas soldadas atenderam

Leia mais

Correlação entre parâmetros de curvamento por indução de tubo API X80 e propriedades mecânicas e microestruturais

Correlação entre parâmetros de curvamento por indução de tubo API X80 e propriedades mecânicas e microestruturais Rafael de Araujo Silva Correlação entre parâmetros de curvamento por indução de tubo API X80 e propriedades mecânicas e microestruturais Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial

Leia mais

INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE

INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE INFLUÊNCIA DE ASPECTOS MICROESTRUTURAIS NA RESISTÊNCIA À FRATURA DE AÇO ESTRUTURAL COM APLICAÇÕES OFFSHORE Bernardo Soares Engelke 1 Marcos Venicius Soares Pereira 2 1 Aluno de Graduação do curso de Engenharia

Leia mais

12, foram calculados a partir das equações mostradas seguir, com base nas análises químicas apresentadas na Tabela 8.

12, foram calculados a partir das equações mostradas seguir, com base nas análises químicas apresentadas na Tabela 8. 5 Discussão O estudo da fragilização ao revenido com base nos fenômenos de segregação tem como ponto de partida os resultados obtidos de experiências com pares de elementos liga e/ou impurezas, correspondendo

Leia mais

Tabela 4.1: Relação entre carga aplicada, dureza e módulo de elasticidade em uma amostra Q4.

Tabela 4.1: Relação entre carga aplicada, dureza e módulo de elasticidade em uma amostra Q4. 45 4 Análise e Discussão dos Resultados 4.1 Nanoindentação 4.1.1 Influência da Carga Para analisar a influência da carga nos resultados de dureza e módulo de elasticidade, uma amostra da liga Q4 (alto

Leia mais

Aula 20: Transformações Martensíticas. - Transformação Martensítica é uma reação de deslizamento que ocorre sem difusão de matéria.

Aula 20: Transformações Martensíticas. - Transformação Martensítica é uma reação de deslizamento que ocorre sem difusão de matéria. - Transformação Martensítica é uma reação de deslizamento que ocorre sem difusão de matéria. - Pode ocorrer em sistemas nos quais existe uma transformação invariante, controlada por difusão, a qual pode

Leia mais

INFLUÊNCIA DO CAMINHO DE AQUECIMENTO NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE UM AÇO 1020 TEMPERADO A PARTIR DE TEMPERATURAS INTERCRÍTICAS

INFLUÊNCIA DO CAMINHO DE AQUECIMENTO NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE UM AÇO 1020 TEMPERADO A PARTIR DE TEMPERATURAS INTERCRÍTICAS INFLUÊNCIA DO CAMINHO DE AQUECIMENTO NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE UM AÇO 1020 TEMPERADO A PARTIR DE TEMPERATURAS INTERCRÍTICAS C.G. Guimarães, C.A.Siqueira, A. L. M. Costa* Faculdade de Engenharia de

Leia mais

DIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT

DIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT DIAGRAMAS TTT Prof. M.Sc.: Anael Krelling 1 DIAGRAMAS DE TRANSFORMAÇÕES ISOTÉRMICAS (CURVAS TTT) Servem para indicar quanto tempo se deve ficar a determinada temperatura para atingir o grau de transformação

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS. Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS. Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale Transformação de fase em metais Tratamento térmico (tempo/temperatura) Microestrutura

Leia mais

CAP 11 - MICROESTRUTURAS

CAP 11 - MICROESTRUTURAS CAP 11 - MICROESTRUTURAS Smith cap 9 Microestrutura: arranjo geométrico dos grãos e fases num material Parâmetros: quantidade, tamanho, forma e distribuição Observação: microscópio óptico (até 2000x) ou

Leia mais

ANÁLISE DE SIMILARES: ESTUDO DE PARAFUSOS M10 CLASSE 8.8*

ANÁLISE DE SIMILARES: ESTUDO DE PARAFUSOS M10 CLASSE 8.8* ANÁLISE DE SIMILARES: ESTUDO DE PARAFUSOS M10 CLASSE 8.8* Vagner Machado Costa 1 Marcelo Moussalle Macedo 2 Vanessa Fischer da Silveira Fischer 3 Anderson Kramer Pelufa 4 Afonso Reguly 5 Resumo O presente

Leia mais

Efeito dos elementos de liga nos aços

Efeito dos elementos de liga nos aços Efeito dos elementos de liga nos aços PMT-2402 Metalografia de Tratamentos Térmicos André Paulo Tschiptschin Amilton Sinatora Hélio Goldenstein Efeito dos elementos de liga nas transformações de fase no

Leia mais

5 Resultado e Discussão

5 Resultado e Discussão 53 5 Resultado e Discussão 5.1 Preparação da Membrana A O processo de extrusão descrito anteriormente resultou numa fita de PTFE com aparência homogênea (Figura 24). Como um óleo foi inicialmente empregado

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DA JUNTA SOLDADA COM AÇO INOXIDÁVEL MARTENSÍTICO DE BAIXA TEMPERATURA DE TRANSFORMAÇÃO

AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DA JUNTA SOLDADA COM AÇO INOXIDÁVEL MARTENSÍTICO DE BAIXA TEMPERATURA DE TRANSFORMAÇÃO AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DA JUNTA SOLDADA COM AÇO INOXIDÁVEL MARTENSÍTICO DE BAIXA TEMPERATURA DE TRANSFORMAÇÃO F. J. S. Oliveira 1, L. R. R Ribeiro 1, H. F. G. de Abreu 2, R. T. de Oliveira

Leia mais

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Engenharia de Materiais/Ponta Grossa, PR. Engenharias, Engenharia de Materiais e Metalúrgica

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Engenharia de Materiais/Ponta Grossa, PR. Engenharias, Engenharia de Materiais e Metalúrgica ESTUDO DA CARACTERÍSTICA MORFOLÓGICA DO AÇO API 5L X-70 PROCESSADO POR LAMINAÇÃO CONTROLADA Igor Fabian de Goes Lopes (outros/uepg), André Luís Moreira de Carvalho (Orientador), e-mail: andrelmc@uepg.br.

Leia mais

INFLUÊNCIA DE PARÂMETROS DE SOLDAGEM COMO TENSÃO E CORRENTE NA TAXA DE DEPOSIÇÃO PARA DIFERENTES ESPESSURAS DE CHAPA

INFLUÊNCIA DE PARÂMETROS DE SOLDAGEM COMO TENSÃO E CORRENTE NA TAXA DE DEPOSIÇÃO PARA DIFERENTES ESPESSURAS DE CHAPA INFLUÊNCIA DE PARÂMETROS DE SOLDAGEM COMO TENSÃO E CORRENTE NA TAXA DE DEPOSIÇÃO PARA DIFERENTES ESPESSURAS DE CHAPA P. H. Ogata; D. Silva; D. Morais; F. Conte; paulo.ogata@fatec.sp.gov.br Faculdade de

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais, Aeronáutica e Automobilística TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Engenharia e Ciência

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS. Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale 1º.

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS. Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale 1º. TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS E MICROESTRUTURAS Engenharia e Ciência dos Materiais I Profa.Dra. Lauralice Canale 1º. Semestre 2017 TRANSFORMAÇÕES MULTIFÁSICAS As condições de equilíbrio caracterizadas

Leia mais

Caracterização microestrutural do aço ASTM-A soldado por GMAW.

Caracterização microestrutural do aço ASTM-A soldado por GMAW. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA Caracterização microestrutural do aço ASTM-A516-10-60 soldado por GMAW. Alunos: Alexandre Dutra Golanda Guilherme Souza Leite Paulo Ricardo

Leia mais

5 Resultados Caracterização Microestrutural

5 Resultados Caracterização Microestrutural 5 Resultados 5.. Caracterização Microestrutural A análise microestrutural foi realizada através de microscopia ótica (MO) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). As amostras foram preparadas pelo

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE MICROESTRUTURA E TENACIDADE DEVIDO A APLICAÇÃO DE DIFERENTES TRATAMENTOS TÉRMICOS EM UM AÇO MICROLIGADO DE BAIXO TEOR DE CARBONO

CORRELAÇÃO ENTRE MICROESTRUTURA E TENACIDADE DEVIDO A APLICAÇÃO DE DIFERENTES TRATAMENTOS TÉRMICOS EM UM AÇO MICROLIGADO DE BAIXO TEOR DE CARBONO Revista rasileira de Aplicações de Vácuo, v. 27, n. 2, 79-83, 2008. 2008 CORRELAÇÃO ENTRE MICROESTRUTURA E TENACIDADE DEVIDO A APLICAÇÃO DE DIERENTES TRATAMENTOS TÉRMICOS EM UM AÇO MICROLIGADO DE AIXO

Leia mais

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução Módulo II Ensaios Mecânicos OBJETIVOS DOS ENSAIOS MECÂNICOS Os ensaios são realizados com o objetivo de se obter informações específicas em relação

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS I Fundamentos

PROPRIEDADES MECÂNICAS I Fundamentos INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA PROGRAMA DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS I Fundamentos Propriedades dos Materiais Ten Cel Sousa Lima, D. C. SUMÁRIO Introdução Tensões e Deformações Ensaio

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais

3 MATERIAL E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3 MATERIAL E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3 MATERIAL E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.1. Material O material adotado no presente trabalho foi um aço do tipo SAE 4140 recebido em forma de barra circular com diâmetro e comprimento de 165 mm e 120 mm,

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DE JUNTAS SOLDADAS DE AÇO NAVAL ASTM A131 GRAU AH36 PELOS PROCESSOS SMAW E FCAW

ESTUDO COMPARATIVO DE JUNTAS SOLDADAS DE AÇO NAVAL ASTM A131 GRAU AH36 PELOS PROCESSOS SMAW E FCAW ESTUDO COMPARATIVO DE JUNTAS SOLDADAS DE AÇO NAVAL ASTM A131 GRAU AH36 PELOS PROCESSOS SMAW E FCAW K. F. R. C. OMENA / KATYCVRD@HOTMAIL.COM M. M. POSSO / MILLENAPOSSO@YAHOO.COM.BR T. S. NUNES / THYSSASAM@GMAILCOM

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO METAL-MECÂNICO APÓS CONFORMAÇÃO A QUENTE

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO METAL-MECÂNICO APÓS CONFORMAÇÃO A QUENTE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO METAL-MECÂNICO APÓS CONFORMAÇÃO A QUENTE Autores : Lucas FERREIRA, Mario WOLFART Jr., Gianpaulo Alves MEDEIROS. Diego Rodolfo Simões de LIMA. Informações adicionais: (Bolsista

Leia mais

Micrografia 4.4. Amostra envelhecida a 900ºC por 1032 horas. Austenita (escura) e sigma (sem ataque). Ataque: Behara modificado

Micrografia 4.4. Amostra envelhecida a 900ºC por 1032 horas. Austenita (escura) e sigma (sem ataque). Ataque: Behara modificado Micrografia 4.4. Amostra envelhecida a 900ºC por 1032 horas. Austenita (escura) e sigma (sem ataque). Ataque: Behara modificado Na seqüência, micrografias de amostras envelhecidas a 800 C, 750 C e 700

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA E MICROESTRUTURAL DE AÇO BAIXO CARBONO TEMPERADO DA ZONA CRÍTICA

CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA E MICROESTRUTURAL DE AÇO BAIXO CARBONO TEMPERADO DA ZONA CRÍTICA CLAUDIO GERALDO GUIMARÃES CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA E MICROESTRUTURAL DE AÇO BAIXO CARBONO TEMPERADO DA ZONA CRÍTICA Trabalho de conclusão de curso apresentado a Faculdade de Engenharia de Materiais como

Leia mais

DETERMINAÇÃO E AVALIAÇÃO DA DUREZA E DA MICROESTRUTURA DO AÇO AISI 5160 NA CONDIÇÃO PADRÃO E ESFEROIDIZADO.

DETERMINAÇÃO E AVALIAÇÃO DA DUREZA E DA MICROESTRUTURA DO AÇO AISI 5160 NA CONDIÇÃO PADRÃO E ESFEROIDIZADO. DETERMINÇÃO E VLIÇÃO D DUREZ E D MICROESTRUTUR DO ÇO ISI 5160 N CONDIÇÃO PDRÃO E ESFEROIDIZDO. nelise Pereira da Silva, Suelen de Fátima Felisberto, mir Rivaroli Junior, Cristina de Carvalho res Elisei,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Departamento de Metalurgia

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Departamento de Metalurgia I MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Escola de Engenharia Departamento de Metalurgia CARACTERIZAÇÃO METALURGICA E MECÂNICA EM UMA JUNTA SOLDADA DE AÇOS AISI 316L E BS EN10025

Leia mais

4 Resultados Experimentais

4 Resultados Experimentais 77 4 Resultados Experimentais As amostras soldadas de acordo com os parâmetros da tabela 3-2 do capítulo 3 foram submetidas aos ensaios mecânicos de tração e rigidez, análises térmicas (calorimetria diferencial

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS

TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA TRANSFORMAÇÕES DE FASES EM METAIS CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2º Semestre de 2014 Prof. Júlio

Leia mais

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO: INDENTADORES TRONCO DE CONE. Desgastes com predominância de oxidação ocorreram em riscamentos sem lubrificação no

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO: INDENTADORES TRONCO DE CONE. Desgastes com predominância de oxidação ocorreram em riscamentos sem lubrificação no 98 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO: INDENTADORES TRONCO DE CONE 6.1. DESGASTE COM PREDOMINÂNCIA DE OXIDAÇÃO Desgastes com predominância de oxidação ocorreram em riscamentos sem lubrificação no aço 0,4 % C de

Leia mais

TRATAMENTOS TÉRMICOS

TRATAMENTOS TÉRMICOS TRATAMENTOS TÉRMICOS Definição Submeter um material a um ciclo de variações de temperatura conhecido (idealmente seria controlado), com o objetivo de se obter no material uma determinada microestrutura,

Leia mais

6 Autorrecuperação Adicional

6 Autorrecuperação Adicional 6 Autorrecuperação Adicional Nos capítulos anteriores apresentamos um estudo do processo de deformação dos filmes de GaN e sugerimos um mecanismo de deformação para este material. Um dos pontos importantes

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO METAL-MECÂNICO APÓS CONFORMAÇÃO A QUENTE

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO METAL-MECÂNICO APÓS CONFORMAÇÃO A QUENTE ANÁLISE DO COMPORTAMENTO METAL-MECÂNICO APÓS CONFORMAÇÃO A QUENTE Autores : Lucas FERREIRA, Mario WOLFART Jr., Gianpaulo Alves MEDEIROS Informações adicionais: (Bolsista extensão do Edital 072 PROEX; Coorientador

Leia mais

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins 10 SOLDAGEM Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins Cálculo de tensões em juntas soldadas Terminologia Juntas soldadas: região da peça onde duas ou mais partes são unidas pela operação

Leia mais

SOLDAGEM A PONTO POR FRICÇÃO E MISTURA MECÂNICA DE UM AÇO TRIP: CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL

SOLDAGEM A PONTO POR FRICÇÃO E MISTURA MECÂNICA DE UM AÇO TRIP: CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL SOLDAGEM A PONTO POR FRICÇÃO E MISTURA MECÂNICA DE UM AÇO TRIP: CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL Resumo doi: 10.4322/tmm.00603003 Cíntia Cristiane Petry Mazzaferro 1 Fabiano Dornelles Ramos 1 José Antônio

Leia mais

GRSS. SOLDAGEM POR EXPLOSÃO Explosion WELDING

GRSS. SOLDAGEM POR EXPLOSÃO Explosion WELDING SOLDAGEM POR EXPLOSÃO Fundamentos do processo É um processo de soldagem no estado sólido, que produz uma solda pelo impacto em alta velocidade das peças como resultado de uma detonação (explosão) controlada.

Leia mais