Caracterização e classificação de solo hidromórfico em área de APP do rio Santo Antônio Gurupi- TO (1).

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1 Caracterização e classificação de solo hidromórfico em área de APP do rio Santo Antônio Gurupi- (1) (2) TO (1). (2) Amanda da Silva Reis ; Flávia Barreira Gonçalves (2) ; Wilma Dias Santana (2) ; Aline Silvestre Pereira (3) ; Paloma Castro Abreu (4), Guilherme Octávio de Sousa Soares (5). Trabalho executado com recursos da Universidade Federal do Tocantins Alunas do curso de Mestrado em Produção Vegetal; Universidade Federal do Tocantins; Gurupi, Tocantins; areis176@gmail.com e flaviabarreira@hotmail.com; (3) Aluna do curso de Doutorado em Produção Vegetal; Universidade Federal do Tocantins; Gurupi, Tocantins; lyne_silvestre@hotmail.com Aluna do curso de Bacharelado em Agronomia; Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins; Araguatins, Tocantins; (5) palomacastro92@hotmail.com; Aluno do curso de Mestrado em Ciência Animal Tropical; Universidade Federal do Tocantins; Araguaína, Tocantins; guilhermeoctavio21@hotmail.com. (4) RESUMO: A caracterização e a classificação dos solos são de suma importância, pois a partir dos dados morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos, além dos aspectos como clima, vegetação, relevo, material originário, condições hídricas, características externas ao solo e relações solo/paisagem é possível diferenciar e classificar um solo e evidenciar as características e propriedades para interpretação e avaliação de suas possibilidades de utilização adequada e limitações para planejamento de uso sustentável em atividades agrícolas e não agrícolas. Objetivou-se com este trabalho caracterizar e classificar o solo de uma Área de Preservação Permanente as margens do rio Santo Antônio, no município Gurupi TO. As coletas dos dados foram feitas a partir da abertura de uma trincheira, para determinação das propriedades físicas, descrição morfológica, coleta de amostras análise para análise química e granulométrica e posterior classificação do solo. O solo em questão tende a apresentar baixa fertilidade natural, estrutura pouco desenvolvida especialmente nos horizontes A e C, baixa CTC, baixa saturação por bases, ph ácido ao longo de todo o perfil e baixos teores de matéria orgânica. A translocação de argila para os horizontes Bt e a condição de gleização (elevação periódica do lençol freático) podem estar dificultando o desenvolvimento da estrutura do solo nos horizontes A e C (estrutura em grãos simples e fraca)- eluviação e lixiviação de partículas de argila - e ao mesmo tempo promovendo o desenvolvimento da estrutura nos horizontes Bt (estrutura moderada). Mediante o exposto, nota-se que se trata de um solo maduro, bem desenvolvido, mas que ainda apresenta grande potencial para desenvolver propriedades ainda não ideais ao manejo. Termos de indexação: Manejo, Morfologia, Hidromorfismo. INTRODUÇÃO A caracterização e a classificação dos solos são de suma importância, pois a partir dos dados morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos, além dos aspectos como clima, vegetação, relevo, material originário, condições hídricas, características externas ao solo e relações solo/paisagem é possível diferenciar e classificar um solo e evidenciar as características e propriedades para interpretação e avaliação de suas possibilidades de utilização adequada e limitações para planejamento de uso sustentável em atividades agrícolas e não agrícolas. As relações entre solos, relevo e vegetação caracterizam-se por serem interdependentes. Enquanto as condições de drenagem e a variação dos solos interferem nas formações vegetais, as condições de relevo influenciam em várias propriedades dos solos, como estrutura, porosidade, densidade dos solos e teor de nutrientes (Campos et al., 2012). A origem do material pedológico e as flutuações periódicas do lençol freático, na maior parte das vezes são responsáveis pela caracterização mineralógica e química dos solo, o que confere atributos distintos, como alta saturação de sódio e, em alguns caos, de alumínio, textura variável em consequência do tipo de sedimento depositado e riqueza em argilas expansivas (Fernandes et al., 2007). Além disso, os solos estão sujeitos à adição, remoção ou translocação de materiais inorgânicos e orgânicos em solução e

2 na forma particulada, especialmente por fluxos laterais (Bertsch & Seaman, 1999), que altera o equilíbrio dos elementos e dos compostos no solo. Os solos hidromórficos apresentam características específicas, pois são formados na presença de água, ou seja, sob condições de drenagem baixa, ocasionada, sobretudo por haver um lençol freático na superfície do solo. Essa condição de saturação por água na maior parte do tempo provoca no solo um déficit de oxigênio que desacelera o processo de decomposição da matéria orgânica gerando um acumulo desta e consequentemente a redução química de uma série de elementos que transforma Fe e Mn em formas solúveis, facilitando sua migração ou a toxidez para as plantas. O processo pedogenético predominante nestes solos é a gleização (Fanning & Fanning, 1989; Buol et al., 2003). No processo de gleização por sua vez ocorre a formação de um horizonte superficial escuro e rico em matéria orgânica sobre uma camada de coloração acinzentada, isso devido a ausência de compostos de ferro na forma oxidada, com a possível presença de feições de oxidação de ferro localizadas, expressas por coloração cromática vermelha ou amarelada, denominadas como redoximorphic features" (USDA, 2010). Diante do exposto, objetivou-se com este trabalho caracterizar e classificar o solo de uma Área de Preservação Permanente as margens do rio Santo Antônio, no município Gurupi TO. MATERIAL E MÉTODOS O presente trabalho foi realizado em Gurupi, município do sul do Estado do Tocantins, em uma Área de Preservação Permanente (APP) do rio Santo Antônio, próximo ao KM 374 na BR 242, na divisa dos municípios Gurupi e Peixe TO, nas coordenadas S 11º N 48º , a escolha da área analisada deu-se pela facilidade de acesso à margem do rio e portanto, a APP (Figura 1). Primeiramente foi realizada a demarcação da área e coleta de pontos com o auxílio de um GPS (Sistema de Posicionamento Global). Logo em seguida, abriu- se uma trincheira com dimensões 1 x 1 x 2 metros, onde foi feita a caracterização do solo com auxílio do Manual Técnico de Pedologia - IBGE e do livro Sistema brasileiro de classificação de solos- EMBRAPA. Nessa caracterização determinaram-se as propriedades físicas do solo ainda em campo através do perfil do solo, sendo elas profundidade e espessura dos horizontes, cor, estrutura, consistência, infiltração, drenagem. Logo após realizou-se a coleta de amostras nos horizontes até a profundidade de 2m, para análise química e granulométrica em laboratório especializado. O levantamento e características que compõem a vegetação e o ambiente no qual foi realizado a abertura da trincheira foi de extrema importância, para o preenchimento da ficha de descrição do perfil analisado. Diante disso, foi feito um caminhamento na área, onde se pôde observar a composição da vegetação presente, forma de relevo, presença de erosão, drenagem e o uso atual, para a posterior descrição geral da área. RESULTADOS E DISCUSSÃO A caracterização morfológica dos solos, evidenciou a ocorrência de cores mais escuras (horizonte espódico) em profundidade, com ou sem presença de horizonte E, na maioria dos solos (Figura 2). DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA A: 0-20 cm: cinzento (7,5YR 5/1, seca); bruno - acinzentado muito escuro (10YR 3/2, úmida); arenoso; grãos simples; solta, solta, não plástica, não pegajosa; raízes abundantes, finas, médias e grossas; poros abundantes, muito pequenos, pequenos e médios; transição plana, abrupta. Btg 1 : cm: bruno-escuro (7,5YR 3/3, seca); cinzento (10YR 5/1, úmida); mosqueado comum, pequeno, proeminente, bruno amarelado (10YR 5/8); média, blocos angulares e subangulares, forte, pequena a média; moderadamente coeso; dura, friável, ligeiramente plástico, não pegajoso; raízes poucas, finas, médias e grossas; poros comuns, muito pequenos, pequenos; transição ondulada, abrupta. Btg 2 : cm: bruno (10YR 5/3, seca); bruno acinzentado (10YR 5/2, úmida); mosqueado comum, pequeno, proeminente vermelho amarelado (5YR 5/8); média, blocos angulares, forte, pequena a média; moderadamente coeso; dura, firme, ligeiramente plástico, ligeiramente pegajoso; raízes poucas, finas e médias; poros comuns, muito pequenos e pequenos; transição plana, clara. Btg 3 : cm: bruno (10YR 5/3, seca); cinzento-brunado-claro (2,5Y 6/2, úmida); (2,5Y 6/3, úmida

3 amassada); mosqueado comum, pequeno e médio, proeminente vermelho amarelado(5yr 5/8); média, blocos angulares e subangulares, moderada, pequena média; ligeiramente dura, muito friável, ligeiramente plástica, não pegajosa; raízes poucas, finas; poros comuns, muito pequenos, pequenos e médios; transição plana, clara. C1: cm: amarelo claro acinzentado (2,5Y 7/3) com mosqueado comum, pequeno e médio, proeminente, amarelo brunado (10YR 6/8); arenosa; blocos angulares e subangulares, fraca, muito pequena; macia, muito friável, não plástica, não pegajosa; raízes poucas, finas; poros comuns, muito pequenos, pequenos e médios; transição plana, clara. C2: cm +: amarelo-claro-acinzentado (2,5Y 7/4) com mosqueado abundante, pequeno, proeminente, amarelo brunado (10YR 6/8); arenosa; grãos simples; dura, muito friável, não plástica, não pegajosa; raízes poucas, finas; poros abundantes, muito pequenos, pequenos e médios; transição plana, clara. FATORES DE FORMAÇÃO O perfil apresenta solo profundo com presença de horizonte B textural e B glei coincidentes com B plânico. Isso sugere que se trata de um solo maduro, bem desenvolvido, porém que ainda apresenta potencial para continuar se desenvolvendo. Provavelmente o solo já está em processo de formação a um longo período. Já o relevo ondulado associado à drenagem natural imperfeita, imposta pela variação periódica do lençol freático, pode estar de alguma forma comprometendo o desenvolvimento do solo em questão. O horizonte Glei citado acima, é um horizonte mineral subsuperficial ou eventualmente superficial, com espessura de 15 cm ou mais, caracterizado por redução de ferro e prevalência do estado reduzido, no todo ou em parte, devido principalmente à água estagnada, como evidenciado por cores neutras ou próximas de neutras na matriz do horizonte, com ou sem mosqueados mais vivos. É um horizonte fortemente influenciado pelo lençol freático e pelo regime de umidade redutor. Se ocorrer de o horizonte satisfazer, coincidentemente, os requisitos para ser identificado como horizonte glei e também como qualquer dos horizontes diagnósticos sulfúricos como B incipiente, B nítico, e B latossólico, será identificado como sendo horizonte Glei, atribuindo-se a condição de gleização importância decisiva para a identificação de horizonte diagnóstico que aos demais atributos que ocorrem simultaneamente no horizonte. Já o horizonte B plânico é um tipo especial de B textural, com ou sem caráter sódico, subjacente a horizontes A ou E, apresentando transição abrupta para horizontes suprajacentes, normalmente associada a mudança textural abrupta. Este horizonte apresenta teores elevados de argila dispersa e pode ser responsável pela formação de lençol de água suspenso, de existência temporária. Para fins taxonômicos, o horizonte B plânico tem precedência diagnóstica sobre o horizonte glei e o B textural, e perde em precedência para o horizonte plíntico, exceto para B plânico com caráter sódico. A presença de organismos tais como formigas, cupins e raízes podem ter contribuído no processo de intemperismo físico, formando canais e dutos para movimentação de água, material orgânico, mineral e etc. Esses organismos também melhoram a aeração do solo em períodos de solo drenado possibilitando uma eficiente atuação de microrganismos aeróbicos, os quais são eficientes na decomposição de material orgânico e na promoção de alterações químicas no solo. Possui um potencial para formação de argila. Apresenta argila de atividade baixa, onde ocorrem minerais do tipo 1:1 ou óxidos (T argila menor que 27 cmolc/kg de argila (Tb)), assim esse solo é considerado muito intemperizado. Solos espessos e com abundância de minerais secundários (principalmente argilominerais e óxidos Fe e Al) pobres em cátions básicos (Ca, Mg e K). Há uma grande possibilidade de que tais cátions básicos tenham sido lixiviados, predominando ao longo do perfil elevados teores de hidrogênio e alumínio, acarretando na acidez do solo. Solos ácidos também são indicativos de intenso intemperismo químico. De acordo com a relação silte/argila, podemos observar que esse solo apresenta alto grau de intemperismo, pois apresenta na maior parte do horizonte B, valor inferior a 0,7, o que indica baixo teor de silte no solo de textura média. PROCESSOS DE FORMAÇÃO LESSIVAGEM Transferência vertical de colóides e sua deposição em horizontes subsuperficiais. Pode produzir gradiente textural no perfil. O horizonte de perda material = ELUVIAL (A ou E) tende a apresentar cores claras e

4 textura mais arenosa. Já o horizonte de ganho material = ILUVIAL (Bt) tende a ser mais argiloso e menos permeável. Formação do B textural Predomínio: translocação (de colóides minerais: argila). Principais horizontes: B textural; B plânico; E álbico Principais classes de solos: Argissolos, Luvissolos, Planossolos Processo 1: [Lessivagem (Eluviação-iluviação)] Translocação de argila do A e/ou E para o B Dispersão, transporte e deposição. GLEIZAÇÃO Ocorre em ambiente de solo com prolongada ou permanente saturação com água. A ausência de oxigênio favorece a atividade de microrganismos anaeróbios, que utilizam metais como aceptores finais dos elétrons (reação de oxi-redução). Desta maneira, Fe 3+, Mn 3+ e Mn 4+ são reduzidos e liberados dos respectivos óxidos. A migração dos íons Fe 2+ e Mn 2+ na solução deixa (forma) zonas empobrecidas em óxidos e, por isso, descoloridas (cinzentas = gleizadas).a formação desses horizontes está associada à má drenagem. Processos gerais envolvidos na formação de B glei: Transformação (oxi-redução), perdas e translocação (formação de concreções); Principais horizontes: Horizonte glei Principais solos: Plintossolos; Gleissolos; Planossolos PROPRIEDADES QUÍMICAS DO SOLO Este solo é distrófico devido à saturação por bases ser menor que 50%. A capacidade de troca de cátions (CTC) é baixa, de maneira que o solo retém poucos nutrientes e fornece pouco nutrientes para as plantas, ou seja, este solo tende a apresentar baixa fertilidade natural. Não possui caráter êutrico, porque a soma de bases é menor que 2 cmol/dm 3, entretanto, apresenta ph ácido. CLASSIFICAÇÕ DO SOLO Com todas as informações acimas citadas na descrição morfológica e nos fatores e processos de formação foi possível classificar o solo até o 5º nível categórico, como sendo um PLANOSSOLO HÁPLICO Distrófico arênico gleissolico, que vem a ser um solo imperfeita ou mal drenado, com horizonte superficial ou subsupeficial eluvial de textura mais leve, que contrasta abruptamente com horizonte b ou transição abrupta conjugada com acentuada diferença de textura do A, apresenta saturação por base baixa ( V< 50 %) na maior parte do horizonte B, com textura arenosa desde à superfície do solo até o início do B plânico CONCLUSÕES Mediante o exposto, nota-se que se trata de um solo maduro, bem desenvolvido, mas que apresenta grande potencial para desenvolver propriedades ainda não ideais ao manejo. Por se tratar de uma APP a mesma não poderá ser utilizada para fins agrícolas, mesmo que a área apresente potencial para tal utilização. O solo em questão apresenta baixos teores de carbono orgânico reflexo da baixa deposição de resíduos vegetais na área e possivelmente intensa atividade biológica. No entanto, apesar desse Planossolo apresentar no geral, estrutura pouco desenvolvido e baixa fertilidade, a mecanização do mesmo é possilibitada (até os 40 cm de profundidade, caso necessário), desde que esta seja realizada no estado de umidade friável.

5 REFERÊNCIAS BERTSCH, P.M.; SEAMAN, J.C. Caracterization of complex mineral assemblages: Implications for contaminant transport and environmental remediation. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, 96: , BUOL, S. W.; HOLE, F. D.; McCRAKEN, R. J. Soil genesis and classification. 2 ed. Iowa: Iowa State University Press, p. CAMPOS, M. C. C. et al. Topossequência de solos na transição campos naturais-floresta na região de Humaitá, Amazonas. Acta Amazônia, 42: , FANNING, S. D.; FANNING. Soil genesis, morf-hology and classification. New York: John Wiley & Sons, p. FERNANDES, F.A.; FERNANDES, A.H.B.M.; SOARES, M. T. S.; PELLEGRIN, L.A.; LIMA, I.B.T Update Map of Soils of the Pantanal lowlands for the Brazilian System of Soil Classification. Comunicado Técnico 61 - Brasília-DF: Embrapa Pantanal, p. UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE USDA. 11 ed. Washington: Keys to Soil Taxon-omy p. Figura 1: Mapa de localização da área de estudo.

6 Foto 2: Perfil da trincheira aberta as margens do rio Santo Antônio, no município Gurupi TO, 2016.

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