ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE O ATRASO TROPOSFÉRICO GPS E A PRECIPITAÇÃO INTENSA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE O ATRASO TROPOSFÉRICO GPS E A PRECIPITAÇÃO INTENSA"

Transcrição

1 ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE O ATRASO TROPOSFÉRICO GPS E A PRECIPITAÇÃO INTENSA ANALYSIS OF THE RELATION BETWEEN GPS TROPOSPHERIC DELAY AND INTENSE PRECIPITATION Pedro Benevides (1), João Catalão (1), Pedro Miranda (1) (1) IDL, Universidade de Lisboa, Campo Grande, pjbenevides@fc.ul.pt SUMMARY The electromagnetic signal transmitted by the global navigation and positioning systems (GNSS) suffers a delay which is mainly caused by the water vapour existing in the atmosphere. Estimating the delay affecting the signal propagation between the stations and the satellites it is possible to estimate the water vapour column on the troposphere above each station. This study aims for the preliminary characterization of the tridimensional water vapour field on the troposphere over time by GNSS techniques (Tomography). Various GPS atmospheric processing experiments were realized with the objective of analysing the water vapour variability in order to evaluate the correlation between the tropospheric delay signal and the precipitation. It was noticed a high correlation between the sudden increment of the GPS delay signal and the prior time to a strong precipitation event. It is expected that this study can come to assist in the Nowcasting particularly in the prediction of severe meteorological phenomenon. Introdução O sinal electromagnético transmitido pelos sistemas globais de posicionamento e navegação (GNSS) sofre um atraso que é maioritariamente causado pela quantidade de vapor de água existente na atmosfera. A frequência do sinal é transmitida nas bandas L1 e L2 que se encontram no espectro das microondas. O percurso do sinal é efectuado desde os satélites até às estações, à velocidade da luz e é calculada a distância entre estes através da medição da diferença temporal na propagação do sinal. O meio de propagação do sinal é a atmosfera, que geralmente para a análise das características do sinal GNSS, se pode subdividir simplesmente em duas camadas; ionosfera e troposfera. Devido à diferença de densidade no meio, o sinal é refractado na sua propagação provocando um atraso na transmissão, que é maioritariamente causado pelo vapor de água existente na camada troposférica. Estimando o atraso na propagação do sinal entre as estações e os satélites é possível estimar a coluna de vapor de água na troposfera acima da localização de cada estação. O processamento atmosférico GNSS com o objectivo de estimar o vapor de água tem vindo a demonstrar nos últimos anos resultados de precisão semelhante a outros métodos de observação como radiossondagens ou radiómetros. Estes métodos não conseguem resolver o problema da variabilidade do vapor de água, que é elevada tanto no espaço como no tempo. As radiossondagens medem apenas em perfil vertical e com um custo operacional elevado, e os radiómetros permitem apenas observar em condições sem chuva ou neve. As principais vantagens do GNSS atmosférico sobre os métodos usuais são a observação quase contínua (frequência 30 segundos) dos satélites no horizonte, resolução espacial elevada em áreas com boa cobertura de estações e capacidade de observação de dados em todos os tipos de condições temporais, sem custos adicionais. Algumas desvantagens são a necessidade de existir uma boa densidade de estações GNSS e o facto de existirem outras fontes de erro provenientes do método de observação. Estes factores potenciam a caracterização da alta variabilidade do vapor de água. Alguns institutos internacionais processam soluções através do GPS onde são obtidos regularmente produtos meteorológicos para um conjunto de estações continentalmente ou globalmente mais relevantes. A estimação do atraso GNSS como metodologia derivada directamente do processamento clássico GPS apenas permite avaliar a estrutura vertical da atmosfera de forma integral, faltando a caracterização espacial ao longo da sua altitude. Esta limitação pode ser ultrapassada efectuando um mapeamento dos percursos oblíquos dos sinais GNSS, observando os satélites acima do horizonte através de uma rede de estações densa. Estas observações oblíquas terão de ser reconstruídas numa grelha 3D ajustada horizontalmente à distribuição regional das estações GNSS e verticalmente desde a topografia até ao topo da troposfera. Decompondo o parcial do sinal causado pela refractividade do meio, é possível fazer uma separação da componente húmida que afecta o percurso do sinal e que é relacionável com o vapor

2 de água. Este estudo tridimensional do estado do vapor de água na atmosfera por técnicas GNSS, definido como Tomografia GNSS (Bevis et al., 1992), já provou recentemente ter potencial para a análise de fenómenos meteorológicos fortemente ligados à variação temporal e espacial do conteúdo de vapor de água troposférico (Champollion et al., 2009). O ruído, a distribuição espacial das estações e a cobertura geométrica por parte da constelação de satélites no horizonte são os maiores problemas evidenciados por esta técnica, provocando dificuldades na inversão do sistema de equações. Constrangimentos iniciais e outras técnicas terão de ser implementados de modo a melhorar a solução do campo 3D do vapor de água (Bender et al, 2011). Os acontecimentos meteorológicos severos provocam forte instabilidade na atmosfera, estando esta perturbação muito relacionada com o conteúdo e circulação hidrológica da água. A ocorrência destes fenómenos provoca alterações no conteúdo de vapor de água atmosférico, que está intimamente ligado às nuvens e precipitação. Chuvadas torrenciais causadas ocasionalmente por alguns fenómenos de instabilidade atmosférica causam por vezes prejuízos materiais avultados em estruturas artificiais ou campos agrícolas, causando em casos extremos fatalidades de animais agrícolas ou mesmo de pessoas. A magnitude e a hora exacta destes acontecimentos meteorológicos são difíceis de prever, devido às limitações na análise do vapor de água, que continuam a ser a maior fonte de erros na previsão de precipitação de curto prazo. Estudos de análise do vapor de água por técnicas de processamento atmosférico GPS já foram desenvolvidos em várias áreas Mediterrânicas, complementando os dados GPS com informação meteorológica de modo a caracterizar determinados eventos de precipitação severos (Vedel et al., 2004; Champollion et al., 2004; Seco et al., 2012). Foi observado nesses locais um elevado conteúdo e perturbação no vapor de água troposférico. A existência de várias estações GNSS na região da grande Lisboa e Vale do Tejo com uma boa distribuição espacial possibilita a realização de um estudo desta natureza. Foi definida uma rede estações sobre a região e realizado o processamento dos dados GPS para diversos períodos do ano 2012, onde se documentaram alguns acontecimentos atmosféricos severos. Foram escolhidos eventos de precipitação forte, intensa e de curta duração, observados na região com o objectivo de avaliar a relação do atraso GPS obtido do processamento com a precipitação medida através de estações meteorológicas próximas da rede de estações GNSS. Obtém-se assim, para além dos atrasos integrais GPS, a partir dos quais se fará a reconstrução do caminho oblíquo estação-satélite, uma caracterização espacial e temporal preliminar da variabilidade do vapor de água na zona de estudo da rede tomográfica GNSS. Processamento atmosférico GPS O processamento GPS para se obter as coordenadas precisas dos locais e o processamento atmosférico GPS para a determinação precisa dos parâmetros atmosféricos nessas estações estão interligados. Consequentemente, para se obterem as coordenadas das estações com a maior precisão possível, o atraso atmosférico GPS durante o processamento necessita de ser identificado e separado de outros erros e factores de perturbação inerentes ao método. As fontes de erro mais influentes durante o processamento GPS são causadas pelos factores multi-trajecto e variação do centro de fase da antena na estação, erro no cálculo da órbita do satélite, atraso dos relógios da estação e do satélite, e o meio de propagação incluindo o atraso ionosférico e troposférico. A quantidade que se relaciona com o vapor de água é o atraso troposférico, sendo necessário estimar com rigor todas as outras fontes de erro associadas ao método de observação. A componente do atraso atmosférico relativa à ionosfera é efectivamente removida durante o processamento através de uma combinação linear das frequências dos sinais GPS (Herring et al., 2010), aproveitando a característica dispersiva desta camada atmosférica. O atraso troposférico é parametrizado no processamento GPS através da estimativa de uma quantidade integral em unidades métricas, na direcção zenital de cada uma das estações utilizadas. Esta estimativa, denominada como Atraso Zenital Total (Zenital Total Delay (ZTD)) é determinada através da observação directa ou oblíqua do atraso para cada um dos satélites no seu horizonte, formando uma área aproximável a um cone (Fig.1). Fig. 1 Atraso Troposférico Total (ZTD) representando os atrasos oblíquos medidos para cada um dos satélites no horizonte O atraso ZTD, como indica a equação seguinte, resulta da utilização de funções de mapeamento (m f) necessárias para projectar o percurso do atraso dos

3 raios Satélite-Estação (Slant Delay (SD)), que é naturalmente dependente da posição horizontal e vertical (ε) de cada satélite a cada instante. ZTD mf ( ). (1) est SD sat O atraso zenital total GPS pode ser separado nas componentes hidrostática e húmida. A primeira, também conhecida como componente seca (dry), é composta pelos gases secos como o azoto, oxigénio, argónio e dióxido de carbono, representando cerca de mais de 90% do sinal troposférico total. A segunda, também conhecida na literatura inglesa como componente wet, está relacionada com o vapor de água e representa cerca de menos de 10% do sinal. A componente hidrostática é estável ao longo do tempo e modelável com precisão, contrariamente à componente húmida que é altamente variável e difícil de modelar, que são características inerentes ao vapor de água atmosférico. A componente hidrostática é representada no processamento GPS como Atraso Zenital Hidrostático (ZHD), sendo a componente húmida representada pela quantidade Atraso Zenital Húmido (ZWD). Os passos numa sessão de processamento diária GPS para a estimação das componentes do atraso troposférico são: (1) Estimação do ZHD com precisão através de medidas de pressão à superfície na estação; estimação aproximada do ZWD através de medidas de temperatura e humidade relativa na estação. A primeira aproximação ao ZTD resulta da soma das duas anteriores. (2) Correcções ao ZTD determinadas na fase de resolução das equações normais GPS, com modelação através de um processo estocástico de variação temporal. (3) Obtenção da estimativa final do ZTD. A componente ZHD é subtraída à primeira, resultando a estimativa final de ZWD. O ZTD tem uma magnitude na ordem dos 2 metros, e tem uma natureza variável, sendo o ZHD um pouco mais pequeno que o primeiro, mas mantém-se praticamente constante ao longo do dia. Após a subtracção, o ZWD obtido é da ordem dos centímetros e representa a variabilidade do ZTD. Medidas de pressão atmosférica na estação permitem uma precisão superior na determinação do atraso ao longo do processamento (Tregoning & Herring, 2006). Como na maioria das estações não existe uma estação meteorológica integrada, usualmente são utilizados no processamento GPS valores de pressão e temperatura interpolados de grelhas globais. Dados e estratégia de processamento Os dados recolhidos nesta experiência formam uma rede de processamento composta por 15 estações permanentes GNSS distribuídas a uma escala regional pela região da grande Lisboa e Vale do Tejo cobrindo uma área de sensivelmente 100 por 150 km 2. As estações fazem parte da rede nacional de estações permanentes do Instituto Geográfico Português e do Instituto Geográfico do Exército. Na figura 2 é visível a distribuição das estações pela região de estudo juntamente com um modelo digital do terreno com altitudes mais baixas em tom escuro e mais altas a tom claro, juntamente com a localização das estações meteorológicas utilizadas para este estudo. Os dados meteorológicos são provenientes do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH). O conjunto de estações meteorológicas é de cerca de 40 no total, bem distribuídas pela região de estudo. Fig. 2 Área de estudo com as localizações dos dados utilizados Foi desenvolvida uma estratégia de processamento atmosférico GPS, dividida em duas fases distintas, tendo sido testados e optimizados alguns parâmetros meteorológicos importantes. A primeira fase consiste num processamento convencional GPS para determinação das coordenadas com precisão milimétrica recorrendo aos programas GAMIT\GLOBK, V10.4 (Herring et al., 2010), utilizando sessões diárias de 24h para determinar as coordenadas das estações da rede constrangidas a um referencial de estações de referência, recorrendo a órbitas precisas. Um segundo processamento atmosférico GPS (GAMIT) é efectuado, utilizando as coordenadas precisas obtidas anteriormente, fixando-as. Como os erros GPS provenientes das outras fontes não troposféricas já foram estimados no primeiro processamento, são criadas consequentemente condições para uma estimação mais precisa das componentes do atraso troposférico. Para aumentar ainda mais a precisão e reduzir um efeito conhecido de desfasamento entre as estimativas diárias do atraso troposférico (vários milímetros) foi adoptada para o segundo processamento a estratégia de realizar 4 sessões por

4 dia processando em cada 12h desfasadas em intervalos de 6h, aproveitando as 6h centrais (Haase et al., 2003). Foi utilizado o ângulo de corte de 7º, para minimizar medidas de atraso mais ruidosas (o erro do atraso aumenta em função da diminuição do ε). As funções de mapeamento usadas foram as VMF1 (Boehm et al., 2006). O atraso hidrostático foi modelado a priori através da grelha global utilizada nas funções de mapeamento anteriores (contendo valores precisos de pressão à superfície), com valores de 6 em 6h, determinados a partir de reanálise de dados meteorológicos em modelos numéricos de 40 anos do European Centre for Medium-Range Weather Forecasts. A temperatura é obtida do modelo Global Pressure and Temperature, que é um pouco menos preciso que o anterior (Boehm et al., 2007). É também utilizado um modelo de carregamento oceânico derivado das marés, grelha FES2004, recomendável para o cálculo mais preciso das altitudes e atrasos atmosféricos, juntamente com um modelo de carregamento anual de pressão atmosférica não dependente das marés (National Centers for Environmental Predition, NCEP) (Tregoning & Dam, 2005). A estimação dos atrasos troposféricos é feita de 15 em 15 minutos (Walpersdorf et al., 2004), com o objectivo de obter uma forte cobertura temporal das características do atraso ao longo do dia, sem aumentar demasiado o tempo de processamento (Herring et al., 2010). Análise de resultados: atraso GPS vs precipitação Para a selecção dos períodos de chuva intensa foi utilizada como ferramenta de análise a série de dados de 2012 de precipitação horária acumulada observada na estação meteorológica do IDL (centro de Lisboa). Esta localização coincide aproximadamente com o centro da rede GNSS, permitindo uma caracterização sinóptica das condições meteorológicas observadas por toda a região de estudo. Os períodos escolhidos correspondem às datas 14 a 16 Março, onde é observada uma depressão localizada a oeste de Sagres; 18 a 19 de Maio, correspondendo a uma depressão ao largo do golfo da Biscaia originando uma superfície frontal fria; e 13 a 15 Agosto de 2012, onde ocorreu também uma frente fria. O cruzamento dos dados GPS com a precipitação observada foi efectuado a partir da observação dos dados de precipitação das estações meteorológicas mais próximas das estações da rede definida. A relação entre o atraso GPS e a precipitação foi avaliada através da análise de gráficos em função do tempo (uma dimensão) e de mapas (duas dimensões) determinados a partir da interpolação do atraso troposférico e a precipitação horária. Os mapas foram interpolados utilizando a técnica de Kriging, estimando um semi-variograma ajustado a partir dos dados de atraso GPS do período correspondente. Analisando o gráfico na figura 3, que retrata a comparação em função do tempo para o período 18 a 19 de Maio, o que se observa é um aumento gradual e súbito do valor do atraso húmido na estação IGP0 (Centro de Lisboa), até à ocorrência de precipitação na estação meteorológica do IDL. A distância entre as estações é de aproximadamente 1 km. Fig. 3 Comparação do ZWD do GPS (estação IGP0) com precipitação horária acumulada (estação IDL); data Maio O crescimento do atraso é moderado desde o início do dia 18, aumentando o gradiente de crescimento a partir das 17h, sendo observada uma inversão após as 22h (duração aproximada 6h), que coincide com o pico de intensidade da chuva registada na estação do IDL (10mm/h). Posteriormente a diminuição do atraso húmido é contínua e com um gradiente superior ao do crescimento, durando cerca de 10h. A precipitação termina durante o início do decréscimo do ZWD. Durante o crescimento, o valor do atraso vai subindo gradualmente desde um valor médio de 90mm até ao máximo observado de 160mm, com uma percentagem de crescimento de cerca de 77%, voltando depois do decréscimo a estabilizar por volta dos 90mm, sugerindo um processo de advecção atmosférica. Na figura 4, é apresentada a análise das mesmas características, mas para o período 15 a 16 Março e para a estação GNSS Cascais. Fig. 4 Comparação do ZWD do GPS (estação CASC) com precipitação (estação Malveira da serra); data Março

5 Fig. 5 - Mapas 2D da variação temporal do ZWD interpolados para todas as estações da rede GNSS comparada com a precipitação acumulada em todas estações meteorológicas distribuídas pela região de estudo; data 18 a 19 Maio 2012 Esta estação foi comparada com a precipitação horária medida na estação meteorológica de Malveira da Serra, situada a cerca de 8 km da primeira. São observadas características semelhantes às do período anterior; o aumento gradual do atraso a partir das 9h com 90mm, e um valor máximo de 135mm às 19h (duração 10h) que não coincide exactamente com os picos máximos de chuva observados. Este desfasamento de duas horas pode ter tido origem na distância existente entre as estações, ocorrendo chuva inicialmente na Malveira da Serra que posteriormente se deslocou para Cascais 2h mais tarde. Após a ocorrência da precipitação o atraso volta a valores mais estáveis passadas 10 a 12h do máximo observado. A percentagem de crescimento durante as 10h do aumento intenso do atraso GPS é de 50%. Apesar do sinal ZWD não ser perfeitamente crescente antes da chuva (ocorrendo ligeiras flutuações principalmente próximo do máximo), nem totalmente decrescente após a sua ocorrência, mantém-se o comportamento verificado no período anterior. A série temporal de pressão e temperatura nas estações GPS foi construída e comparada com os gráficos anteriores. Para a estação IGP0 foram utilizadas as medições à superfície da estação meteorológica do IDL, efectuando correcções de valores tendo em conta as diferenças de altitude. Para CASC não foi necessário porque a estação possuí um sensor meteorológico integrado. Analisando as comparações efectuadas foi observado um comportamento típico destas grandezas quando ocorre precipitação intensa; uma descida da temperatura e pressão antes da precipitação, e aumento gradual posteriormente, principalmente para a pressão, dado que a temperatura depende da hora do dia. Para averiguar melhor a relação destas medidas com o atraso húmido GPS, foi calculada a correlação através de uma regressão linear simples das grandezas comparadas. Os coeficientes R 2 obtidos entre o atraso húmido e a pressão foram de 0.22 e 0.31 para os períodos de Março e Maio respectivamente, o que demonstra uma correlação reduzida entre estas duas grandezas. Os mesmos coeficientes foram avaliados para estes períodos entre o atraso e a temperatura, sendo obtidos os valores 0.11 e 0.01, demonstrando uma correlação quase nula entre elas. A comparação entre a precipitação horária e o atraso GPS foi analisada também para o período de 14 a 15 de Agosto, tendo sido observado um comportamento geral semelhante ao dos períodos anteriores; crescimento forte do atraso antes da precipitação, ocorrência de precipitação coincidente com o máximo de atraso observado, decréscimo intenso após a precipitação. Foi constatada uma particularidade distinta para este período, onde se verificou que a magnitude do atraso é muito maior (275mm de máximo para a estação IGP0) do que os atrasos observados nos meses anteriores, reflectindo um efeito já estudado da variação sazonal do comportamento do atraso troposférico GPS em que o seu valor médio é maior no Verão (Jin et al., 07). Os mapas interpolados, onde se cruzou a informação do atraso GPS com a precipitação acumulada, referentes ao período de 18 a 19 de Maio, podem ser visualizados na figura 5. Em cima na primeira fiada de imagens, estão dispostos os mapas do ZWD identificado pela hora e em baixo na segunda fiada os respectivos mapas da precipitação acumulada, que variam de 2 em 2h durante o dia 18, passando de 3 a 3h no dia 19 (3 últimas colunas na figura). Os

6 valores tanto de atraso como de precipitação são codificados em tons mais claros para os valores mais baixos e em tons mais escuros para os valores mais altos, assim como na legenda da figura existe uma codificação para os tipos de estação. O que se pode observar nestes mapas é um aumento gradual do atraso que vem num crescendo de valores a partir das 17h, com uma orientação que parece desenvolver-se de Noroeste para Sudeste, até chegar às 23h onde o sinal é praticamente acima de 140mm em toda a região. Este máximo é coincidente com o observado nas imagens de precipitação, com estações a Oeste a registar precipitação próxima dos 20mm/h. A precipitação também parece ter um deslocamento semelhante ao do atraso em direcção e concordância. Às 4h, quando já não ocorre precipitação, o atraso já vem em gradual decréscimo, chegando aos valores abaixo de 100mm em toda a região por volta das 7h, que coincide na figura 3 com o fim do decréscimo na estação IGP0. Conclusões As experiências realizadas no âmbito deste trabalho permitiram averiguar a correlação entre o atraso troposférico do sinal GPS e a ocorrência de precipitação. A comparação destas grandezas nos períodos de precipitação intensa revelou características semelhantes: aumento súbito e intenso do atraso antes da chuva, ocorrência de precipitação no máximo do atraso e diminuição do atraso após a chuva; ausência de correlação entre o atraso GPS e a pressão ou temperatura medida à superfície. Mostrou-se que é possível mapear no espaço e em tempo quase real as variações do vapor de água na troposfera com recurso a GPS. Foi observado que os regimes de chuva intensa são precedidos do aumento brusco e repentino do atraso GPS. Será necessária uma análise mais abrangente (série temporal 1 a 2 anos) para avaliar se quando o gradiente de crescimento acontece, existe sempre ocorrência posterior de chuva intensa. Poderão ser avaliadas as percentagens de crescimento limite ou se existe algum valor patamar no valor do atraso GPS para tal ocorrer, e quantas horas em média ocorre o crescimento antes da precipitação. O atraso húmido pode ser um parâmetro chave para a medição de algumas características climáticas como o ciclo hidrológico, transferência de energia induzida pelo vapor de água líquida e consequente formação de nuvens. As conclusões deste estudo permitem também auxiliar numa abordagem preliminar à estimativa 3D do campo de vapor de água na troposfera ao longo do tempo por técnicas de Tomografia, antevendo-se bons resultados. Espera-se a médio longo prazo, após validação do método, que este sistema possa contribuir para o melhoramento do Nowcasting, principalmente no auxílio à previsão de eventos meteorológicos severos. Agradecimentos Agradeço à Fundação para a Ciência e Tecnologia, no âmbito do financiamento da minha Bolsa de Doutoramento (SFRH / BD / / 2011). Bibliografia Bender M., Dick G., Ge M., Deng Z., Wickert J., Kahle H.-G., Raabe A., Tetzlaff G. (2011), "Development of a GNSS water vapour tomography system using algebraic reconstruction techniques, Advances in Space Research, 47, 10, , doi: /j.asr Bevis M., Businger S., Herring T., Rocken C., Anthes R.A., Ware R.H. (1992), "GPS meteorology: remote sensing of the atmospheric water vapor using the Global Positioning System", Journal of Geophysical Research, Vol. 97, No. D14, October , pp , doi: /92jd Boehm J., Werl B., Schuh H., (2006), "Troposphere mapping functions for GPS and very long baseline interferometry from European Centre for Medium-Range Weather Forecasts operational analysis data, Journal of Geophysical Research, , p. B02406, doi: /2005jb Boehm J., Heinkelmann R., Schuh H. (2007), "Short Note: A Global Model of Pressure and Temperature for Geodetic Applications", Journal of Geodesy, doi: /s , Champollion C., Masson F., Van Baelen J., Walpersdorf A., Chéry J., Doerflinger E. (2004), "GPS monitoring of the tropospheric water vapor distribution and variation during the 9 September 2002 torrential precipitation episode in the Cévennes (southern France)", Journal of Geophysical Research, Vol. 109, doi: /2004jd004897, Champollion C., Flamant C., Bock O., Masson F., Turner D.D., Weckwerth T., (2009), "Mesoscale GPS tomography applied to the 12 June 2002 convective initiation event of IHOP 2002", Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, Volume 135, Issue 640, pages , April 2009 Part A, doi:0.1002/qj.386. Haase J., Ge M., Vedel H., Calais E. (2003), "Accuracy and Variability of GPS Tropospheric Delay Measurements of Water Vapor in the Western Mediterranean", Journal of Applied Meteorology, Vol. 42 (11), pp , Herring T., King R.W., McClusky S.C. (2010), GAMIT Reference Manual GPS Analysis at MIT Release 10.4, Dep. of Earth, Atm. and Planetary Sciences, MIT. Jin S., Park J.-U., Cho J.-H., Park P.-H. (2007), "Seasonal variability of GPS-derived zenith tropospheric delay ( ) and climate implications", Journal of Geophysical Research, 112, D09110, doi: /2006jd Seco A., Ramírez F., Serna E., Prieto E., García R., Moreno A., Cantera J.C., Miqueleiz L., Priego J.E. (2012), "Rain pattern analysis and forecast model based on GPS estimated atmospheric water vapor content", Atmospheric Environment, Volume 49, March 2012, Pages 85-93, ISSN , doi: /j.atmosenv Tregoning P., Herring T. (2006), "Impact of a priori zenith hydrostatic delay errors on GPS estimates of station heights and zenith total delays", Geophysical Research Letters, Vol. 33, L23303, doi: /2006gl027706, Vedel H., Huang X.-Y., Haase J., Ge M., Calais E. (2004), "Impact of GPS Zenith Tropospheric Delay data on precipitation forecasts in Mediterranean France and Spain", Geophysical Research Letters, Vol. 31, L02102, doi: /2003gl017715, Walpersdorf A., Bock O., Doerflinger E., Masson F., Van Baelen J., Somieski A., Bürki B. (2004), "Data analysis of a dense GPS network operated during the ESCOMPTE campaign: first results", Physics and Chemistry of the Earth, Parts A/B/C, Volume 29, Issues 2 3, 2004, Pages , ISSN , doi: /j.pce

VIENNA MAPPING FUNCTION COEFFICIENTS INTERPOLATION FOR GNSS BRAZILIAN STATIONS AND ANALYSES IN

VIENNA MAPPING FUNCTION COEFFICIENTS INTERPOLATION FOR GNSS BRAZILIAN STATIONS AND ANALYSES IN VIENNA MAPPING FUNCTION COEFFICIENTS INTERPOLATION FOR GNSS BRAZILIAN STATIONS AND ANALYSES IN THE PRECISE POINT POSITIONING Heloísa Alves da Silva Haroldo Antonio Marques João Francisco Galera Monico

Leia mais

The impact of interpolation of meteorological measurements in the quality of IWV-GNSS. values

The impact of interpolation of meteorological measurements in the quality of IWV-GNSS. values The impact of interpolation of meteorological measurements in the quality of IWV-GNSS Mariana Dias Chaves Luiz Fernando Sapucci João F. Galera Monico values Sumário Introdução; Propagação dos erros do

Leia mais

Tomografia 3D do vapor de água com integração de dados GPS e interferometria SAR

Tomografia 3D do vapor de água com integração de dados GPS e interferometria SAR Tomografia 3D do vapor de água com integração de dados GPS e interferometria SAR Pedro BENEVIDES 1, João CATALÃO 1, Giovanni NICO 2 e Pedro M. A. MIRANDA 1 1 IDL, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências

Leia mais

O IMPACTO DAS PREVISÕES DO ZTD A PARTIR DA PNT REGIONAL E DO MODELO DE HOPFIELD NO PPP

O IMPACTO DAS PREVISÕES DO ZTD A PARTIR DA PNT REGIONAL E DO MODELO DE HOPFIELD NO PPP Presidente Prudente - SP, 24-26 de julho de 2017 p. 551-557 O IMPACTO DAS PREVISÕES DO ZTD A PARTIR DA PNT REGIONAL E DO MODELO DE HOPFIELD NO PPP TAYNÁ APARECIDA FERREIRA GOUVEIA 1 DANIELE BARROCA MARRA

Leia mais

Paulo Sérgio de Oliveira Jr. Orientador: Prof. Dr. João Francisco Galera Monico FCT/Unesp Co-orientador. Dr. Luis Fernando Sapucci CPTEC/INPE

Paulo Sérgio de Oliveira Jr. Orientador: Prof. Dr. João Francisco Galera Monico FCT/Unesp Co-orientador. Dr. Luis Fernando Sapucci CPTEC/INPE Paulo Sérgio de Oliveira Jr Orientador: Prof. Dr. João Francisco Galera Monico FCT/Unesp Co-orientador. Dr. Luis Fernando Sapucci CPTEC/INPE Introdução Objetivo Motivação Fundamentos teóricos básicos Troposfera

Leia mais

Prof. Dr.: João Francisco Galera Monico. Presidente Prudente, 31 de Maio de 2016.

Prof. Dr.: João Francisco Galera Monico. Presidente Prudente, 31 de Maio de 2016. OP: Aplicações não convencionais do GNSS Prof. Dr.: João Francisco Galera Monico Presidente Prudente, 31 de Maio de 2016. GNSS e Meteorologia Modelagem do ZND e suas aplicações Doutoranda: Tayná Aparecida

Leia mais

Avaliação das previsões do ZTD nas diferentes estações da RBMC

Avaliação das previsões do ZTD nas diferentes estações da RBMC Avaliação das previsões do ZTD nas diferentes estações da RBMC Tayná Aparecida Ferreira Gouveia Luiz Fernando Sapucci João Francisco Galera Monico Daniele Barroca Marra Alves I Workshop RBMC, 19 de Junho

Leia mais

Modelagem Troposférica para a América do Sul utilizando Previsão Numérica de Tempo com Assimilação de Dados e sua avaliação utilizando GNSS

Modelagem Troposférica para a América do Sul utilizando Previsão Numérica de Tempo com Assimilação de Dados e sua avaliação utilizando GNSS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Programa de Pós-Graduação em Ciências Cartográficas Modelagem Troposférica para a América do Sul utilizando

Leia mais

Aplicação de técnicas de redes neuronais para previsão de chuvas torrenciais combinando dados de vapor de água GNSS e medições meteorológicas

Aplicação de técnicas de redes neuronais para previsão de chuvas torrenciais combinando dados de vapor de água GNSS e medições meteorológicas Aplicação de técnicas de redes neuronais para previsão de chuvas torrenciais combinando dados de vapor de água GNSS e medições meteorológicas Pedro BENEVIDES 1*, João CATALÃO 1, Giovanni NICO 2 e Pedro

Leia mais

Aplicação dos GNSS à avaliação da estabilidade de Radiómetros de Microondas e de Modelos Atmosféricos Globais

Aplicação dos GNSS à avaliação da estabilidade de Radiómetros de Microondas e de Modelos Atmosféricos Globais Aplicação dos GNSS à avaliação da estabilidade de Radiómetros de Microondas e de Modelos Atmosféricos Globais Telmo VIEIRA 1,*, M. Joana FERNANDES 1,2 e Clara LÁZARO 1,2 1 Faculdade de Ciências, Universidade

Leia mais

IV GEGE Potencialidades do Sinal GNSS no Monitoramento da Atmosfera. Luiz Fernando Sapucci PPGCC-FCT/UNESP Luiz Augusto Toledo Machado

IV GEGE Potencialidades do Sinal GNSS no Monitoramento da Atmosfera. Luiz Fernando Sapucci PPGCC-FCT/UNESP Luiz Augusto Toledo Machado UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Presidente Prudente Faculdade de Ciências e Tecnologia Programa de Pós Graduação em Ciências Cartográficas IV GEGE Potencialidades do Sinal GNSS no Monitoramento

Leia mais

MODELAGEM NEUTROSFÉRICA COM ASSIMILAÇÃO DE DADOS E SUA AVALIAÇÃO UTILIZANDO GNSS

MODELAGEM NEUTROSFÉRICA COM ASSIMILAÇÃO DE DADOS E SUA AVALIAÇÃO UTILIZANDO GNSS MODELAGEM NEUTROSFÉRICA COM ASSIMILAÇÃO DE DADOS E SUA AVALIAÇÃO UTILIZANDO GNSS Tayná Aparecida Ferreira Gouveia Dr. Luiz Fernando Sapucci Dr. João Francisco Galera Monico Presidente Prudente, 10 de Maio

Leia mais

3 Propagação de Ondas Milimétricas

3 Propagação de Ondas Milimétricas 3 Propagação de Ondas Milimétricas O desempenho de sistemas de comunicação sem fio depende da perda de propagação entre o transmissor e o receptor. Ao contrário de sistemas cabeados que são estacionários

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM PRODUTO DE VAPOR DE ÁGUA INTEGRADO COM BASE EM ESTIMATIVAS GNSS

DESENVOLVIMENTO DE UM PRODUTO DE VAPOR DE ÁGUA INTEGRADO COM BASE EM ESTIMATIVAS GNSS DESENVOLVIMENTO DE UM PRODUTO DE VAPOR DE ÁGUA INTEGRADO COM BASE EM ESTIMATIVAS GNSS Development of an integrated water vapor product based on GNSS estimates Gonçalo Rodrigues (1), Tiago Machado (1,3),

Leia mais

Novembro de 2012 Sumário

Novembro de 2012 Sumário 11 Novembro de 2012 Sumário BOLETIM DIÁRIO DO TEMPO... 2 Boletim do Tempo para 11 de Novembro... 2 Previsão do Tempo para o dia 12 de Novembro de 2012 (24 horas)... 5 Tendência para o dia 13 de Novembro

Leia mais

ESTIMATIVA DO VAPOR D ÁGUA INTEGRADO UTILIZANDO DADOS DE ESTAÇÕES GNSS TERRESTRES E ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS: APLICAÇÕES NOWCASTING

ESTIMATIVA DO VAPOR D ÁGUA INTEGRADO UTILIZANDO DADOS DE ESTAÇÕES GNSS TERRESTRES E ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS: APLICAÇÕES NOWCASTING p. 000-000 ESTIMATIVA DO VAPOR D ÁGUA INTEGRADO UTILIZANDO DADOS DE ESTAÇÕES GNSS TERRESTRES E ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS: APLICAÇÕES NOWCASTING VINICIUS FRANCISCO ROFATTO 1 JOÃO FRANCISCO GALERA MONICO 2

Leia mais

Recursos hídricos. Especificidade do clima português

Recursos hídricos. Especificidade do clima português Recursos hídricos Especificidade do clima português Recurso insubstituível e suporte de Vida A água é fundamental para os sistemas naturais, para a vida humana e para as atividades económicas. O Tejo,

Leia mais

ESTIMATIVA DO VAPOR D ÁGUA INTEGRADO UTILIZANDO DADOS DE ESTAÇÕES GNSS TERRESTRES E ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS: APLICAÇÕES NOWCASTING

ESTIMATIVA DO VAPOR D ÁGUA INTEGRADO UTILIZANDO DADOS DE ESTAÇÕES GNSS TERRESTRES E ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS: APLICAÇÕES NOWCASTING p. 338-343 ESTIMATIVA DO VAPOR D ÁGUA INTEGRADO UTILIZANDO DADOS DE ESTAÇÕES GNSS TERRESTRES E ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS: APLICAÇÕES NOWCASTING VINICIUS FRANCISCO ROFATTO 1 JOÃO FRANCISCO GALERA MONICO 2

Leia mais

ATRASO TROPOSFÉRICO: TESTANDO NOVO MODELO GPT2 Tropospheric delay: testing new model GPT2

ATRASO TROPOSFÉRICO: TESTANDO NOVO MODELO GPT2 Tropospheric delay: testing new model GPT2 ATRASO TROPOSFÉRICO: TESTANDO NOVO MODELO GPT2 Tropospheric delay: testing new model GPT2 Alex Boava Meza 1 João Carlos Chaves 2 Wesley de Oliveira Chaves 1 1 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita

Leia mais

Sistemas de observação e modelação meteorológica

Sistemas de observação e modelação meteorológica Sistemas de observação e modelação meteorológica operacionais na RAM Victor Prior João Rio victor.prior@ipma.pt A meteorologia é a ciência que estuda a atmosfera terrestre, sendo os seus aspetos mais tradicionais

Leia mais

GPS. Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Profa. Dra. Claudia Celeste. Lívia Denardi Samir Vaz da Rocha

GPS. Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Profa. Dra. Claudia Celeste. Lívia Denardi Samir Vaz da Rocha GPS Dinâmica e Controle de Veículos Espaciais Profa. Dra. Claudia Celeste Lívia Denardi Samir Vaz da Rocha http://carlospuch.desnivel.com/blogs/2010/01/12/la-cobertura-gps-va-a-mejorar-en-los-proximos-meses/

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL PROVENIENTES DE DIFERENTES FONTES DE DADOS RESUMO

AVALIAÇÃO DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL PROVENIENTES DE DIFERENTES FONTES DE DADOS RESUMO AVALIAÇÃO DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL PROVENIENTES DE DIFERENTES FONTES DE DADOS Ana Carolina Vasques 1, Sérgio Henrique Franchito 2, Vadlamudi Brahmananda Rao 3 e Clóvis Monteiro do Espírito

Leia mais

Sistema de Navegação Global por Satélite

Sistema de Navegação Global por Satélite Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Topografia II Sistema de Navegação Global por Satélite Renato de Oliveira Fernandes

Leia mais

Aline Bilhalva da Silva 1 2, Manoel Alonso Gan 1. 2

Aline Bilhalva da Silva 1 2, Manoel Alonso Gan 1. 2 ESTUDO DE TENDÊNCIA LINEAR APLICADA ÀS REANÁLISES CFSR E ERA- INTERIM PARA PRECIPITAÇÃO OBSERVADA SOBRE AS PRINCIPAIS REGIÕES DO PAÍS, DURANTE O PERÍODO CHUVOSO COMPREENDIDO ENTRE OS ANOS DE 1989 A 2007.

Leia mais

!"! #!" #! $ $ % &' " ( &

!! #! #! $ $ % &'  ( & !"! #!" #! $ $ % &' " ( & $)**+, $+!$$ $-$. Os sistemas de posicionamento global surgiram como sistemas militares, sendo concebidos dentro do contexto da guerra fria. O GPS (Global Positioning System)

Leia mais

ÍNDICE GERAL AGRADECIMENTOS RESUMO ABSTRACT SIMBOLOGIA 1. - INTRODUÇÃO 2. - DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

ÍNDICE GERAL AGRADECIMENTOS RESUMO ABSTRACT SIMBOLOGIA 1. - INTRODUÇÃO 2. - DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ÍNDICE GERAL AGRADECIMENTOS RESUMO ABSTRACT SIMBOLOGIA 1. - INTRODUÇÃO 2. - DEFINIÇÃO DO PROBLEMA 3. - SISTEMATIZAÇÃO DE CONCEITOS E REVISÃO DA LITERATURA 3.1 - INTERPOLAÇÃO ESPACIAL DE INFORMAÇÃO ASSOCIADA

Leia mais

Sistema de Posicionamento por Satélite (GPS)

Sistema de Posicionamento por Satélite (GPS) Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: p Topografia p g III Sistema de Posicionamento por Satélite (GPS) Renato de Oliveira

Leia mais

GBAS. Geodésia II Eng. Cartográfica Prof. Dra. Daniele Barroca

GBAS. Geodésia II Eng. Cartográfica Prof. Dra. Daniele Barroca Cleber Junior Alencar Samira Neves Pedrosa GBAS Geodésia II Eng. Cartográfica Prof. Dra. Daniele Barroca Sumário 1. Introdução 2. Sistema de Aumento 3. Interferência nos sinais GNSS 4. O GBAS 5. Aplicações

Leia mais

Marcelo Fragoso e António Lopes Centro de Estudos Geográficos, UL VENTO FORTE E QUEDA DE ÁRVORES EM LISBOA. AVALIAÇÃO E PRIMEIROS RESULTADOS

Marcelo Fragoso e António Lopes Centro de Estudos Geográficos, UL VENTO FORTE E QUEDA DE ÁRVORES EM LISBOA. AVALIAÇÃO E PRIMEIROS RESULTADOS O ambiente atmosférico associado à ocorrência de temporais em Lisboa: Utilização das radiossondagens e avaliação das condições de instabilidade (2000-2005). Marcelo Fragoso e António Lopes Centro de Estudos

Leia mais

IMPACTO DA INTERPOLAÇÃO DAS MEDIDAS ATMOSFÉRICAS NA QUALIDADE DO IWV OBTIDO VIA GNSS

IMPACTO DA INTERPOLAÇÃO DAS MEDIDAS ATMOSFÉRICAS NA QUALIDADE DO IWV OBTIDO VIA GNSS IMPACTO DA INTERPOLAÇÃO DAS MEDIDAS ATMOSFÉRICAS NA QUALIDADE DO IWV OBTIDO VIA GNSS ELIAS R. SOUZA (1) LUIZ F. SAPUCCI (2) LUCAS A. AVANÇO (2) MARIANA CHAVES (3) (1) Instituto Federal de Educação do Norte

Leia mais

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE BRASILEIRO ( ) PARTE 1 ANÁLISE ESPACIAL RESUMO

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE BRASILEIRO ( ) PARTE 1 ANÁLISE ESPACIAL RESUMO VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O SUL DO NORDESTE BRASILEIRO (1979-1997) PARTE 1 ANÁLISE ESPACIAL ROSANE RODRIGUES CHAVES 1 IRACEMA F. A. CAVALCANTI 2 RESUMO Com o objetivo de conhecer as características

Leia mais

Posicionamento com GNSS em Cenários de Multi-Constelação

Posicionamento com GNSS em Cenários de Multi-Constelação Posicionamento com GNSS em Cenários de Multi-Constelação 8 º CONGRESSO DO COMITÉ PORTUGUÊS DA U R S I L I S B O A, 2 8 D E N O V E M B R O D E 2 0 1 4 Rita Vallejo José Sanguino António Rodrigues Estrutura

Leia mais

ESTIMATIVAS IWV-GNSS USANDO O SOFTWARE BKG NTRIP CLIENT

ESTIMATIVAS IWV-GNSS USANDO O SOFTWARE BKG NTRIP CLIENT Presidente Prudente - SP, 24-26 de julho de 2017 p. 474-481 ESTIMATIVAS IWV-GNSS USANDO O SOFTWARE BKG NTRIP CLIENT CAIO HENRIQUE CHRISÓSTOMO MENDONÇA¹ DANIELE BARROCA MARRA ALVES² Universidade Estadual

Leia mais

Salinity, Ciclo Hidrológico e Clima

Salinity, Ciclo Hidrológico e Clima Salinity, Ciclo Hidrológico e Clima Medindo a Salinidade do Espaço Olga T. Sato, Ph.D. olga.sato@usp.br Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo Olga T. Sato (IOUSP) Salinity, Ciclo Hidrológico

Leia mais

Aplicações de produtos de vapor de água com base em GNSS Applications of the total column water vapor product obtained with GNSS

Aplicações de produtos de vapor de água com base em GNSS Applications of the total column water vapor product obtained with GNSS Aplicações de produtos de vapor de água com base em GNSS Applications of the total column water vapor product obtained with GNSS Tiago Machado (1,2), João Paulo A. Martins (1,3), Gonçalo Rodrigues (1),

Leia mais

CC54Z - Hidrologia. Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características. Universidade Tecnológica Federal do Paraná

CC54Z - Hidrologia. Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Precipitação: definição, métodos de medição e grandezas características Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir a importância

Leia mais

Controlo de qualidade da ReNEP

Controlo de qualidade da ReNEP Controlo de qualidade da ReNEP Virgílio B. Mendes Workshop Estação Permanente GNSS de Cascais 20 anos 1997 a 2017 Direção-Geral do Território 28 de junho de 2017 Aplicações GNSS Posicionamento Topografia

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Junho de 2013

Boletim Climatológico Mensal Junho de 2013 Boletim Climatológico Mensal Junho de 2013 CONTEÚDOS Vista aérea do parque instrumental do Observatório José Agostinho em Angra do Heroísmo (2009) 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas

Leia mais

Estimação do campo tridimensional do vapor de água troposférico através de técnicas de tomografia por GNSS e InSAR

Estimação do campo tridimensional do vapor de água troposférico através de técnicas de tomografia por GNSS e InSAR UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS Estimação do campo tridimensional do vapor de água troposférico através de técnicas de tomografia por GNSS e InSAR Doutoramento em Ciências Geofísicas e da

Leia mais

RELATÓRIO PRELIMINAR DE VALIDAÇÃO E INTERCOMPARAÇÃO DOS MODELOS DE TRANSFERÊNCIA RADIATIVA ADOTADOS NO PROJETO SWERA

RELATÓRIO PRELIMINAR DE VALIDAÇÃO E INTERCOMPARAÇÃO DOS MODELOS DE TRANSFERÊNCIA RADIATIVA ADOTADOS NO PROJETO SWERA RELATÓRIO PRELIMINAR DE VALIDAÇÃO E INTERCOMPARAÇÃO DOS MODELOS DE TRANSFERÊNCIA RADIATIVA ADOTADOS NO PROJETO SWERA Objetivo Este documento tem por objetivo apresentar os resultados obtidos até o momento

Leia mais

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a

Troposfera: é a camada que se estende do solo terrestre (nível do mar) até atingir 12 quilômetros de altitude. Conforme a altitude se eleva, a ATMOSFERA A atmosfera é uma camada formada por argônio, hélio, dióxido de carbono, ozônio, vapor de água e, principalmente, por nitrogênio e oxigênio. Essa camada é de fundamental importância para a manutenção

Leia mais

ANT Antenas e Propagação

ANT Antenas e Propagação MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS SÃO JOSÉ SANTA CATARINA ANT Antenas e Propagação Prof. Ramon Mayor Martins,

Leia mais

ESTIMATIVAS DE PRECIPITAÇÃO DERIVADAS DE IMAGENS DO SATÉLITE GOES-8 E DE RADAR METEOROLÓGICO DOPPLER

ESTIMATIVAS DE PRECIPITAÇÃO DERIVADAS DE IMAGENS DO SATÉLITE GOES-8 E DE RADAR METEOROLÓGICO DOPPLER ESTIMATIVAS DE PRECIPITAÇÃO DERIVADAS DE IMAGENS DO SATÉLITE GOES-8 E DE RADAR METEOROLÓGICO DOPPLER José Luís de Oliveira Nelson Jesus Ferreira Asiel Bonfim Júnior Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Leia mais

IV GEGE: Potencialidades do Sinal GNSS no Monitoramento da Atmosfera

IV GEGE: Potencialidades do Sinal GNSS no Monitoramento da Atmosfera unesp unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Presidente Prudente Faculdade de Ciências e Tecnologia Programa de Pós Graduação em Ciências Cartográficas IV GEGE: Potencialidades do Sinal GNSS no

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS SINÓTICOS QUE PRODUZEM CHUVAS INTENSAS NA REGIÃO SUL DO BRASIL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR RESUMO

CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS SINÓTICOS QUE PRODUZEM CHUVAS INTENSAS NA REGIÃO SUL DO BRASIL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR RESUMO CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS SINÓTICOS QUE PRODUZEM CHUVAS INTENSAS NA REGIÃO SUL DO BRASIL: UMA ANÁLISE PRELIMINAR Dirceu Luís SEVERO 1, Elaine Cristina GITRONE 2 e Hélio dos Santos SILVA 3 RESUMO Trata-se

Leia mais

Variabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES

Variabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES Variabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES Dinâmica do Clima Ano Lectivo 2006-2007 INTRODUÇÃO A distribuição dos sistemas de altas e baixas pressões influência os padrões de ventos e

Leia mais

ESTUDO DA VARIABILIDADE DA REFRAÇÃO APÓS A PASSAGEM DE UM CCM SOBRE RIO GRANDE DO SUL

ESTUDO DA VARIABILIDADE DA REFRAÇÃO APÓS A PASSAGEM DE UM CCM SOBRE RIO GRANDE DO SUL ESTUDO DA VARIABILIDADE DA REFRAÇÃO APÓS A PASSAGEM DE UM CCM SOBRE RIO GRANDE DO SUL Vanderlei R. de Vargas Jr. 1, Mateus D. Nunes 1, Paulo P. Foster 1 1 Universidade Federal de Pelotas UFPel/Faculdade

Leia mais

RELAÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLANTICO TROPICAIS E A PRECIPITAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE PETROLINA (SERTÃO PERNAMBUCANO)

RELAÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLANTICO TROPICAIS E A PRECIPITAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE PETROLINA (SERTÃO PERNAMBUCANO) RELAÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLANTICO TROPICAIS E A PRECIPITAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE PETROLINA (SERTÃO PERNAMBUCANO) FLAVIANO FERNANDES FERREIRA (1), PATRICE ROLAND DA SILVA

Leia mais

RELAÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLANTICO TROPICAIS E A PRECIPITAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE ARARIPINA (SERTÃO PERNAMBUCANO)

RELAÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLANTICO TROPICAIS E A PRECIPITAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE ARARIPINA (SERTÃO PERNAMBUCANO) RELAÇÃO DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLANTICO TROPICAIS E A PRECIPITAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE ARARIPINA (SERTÃO PERNAMBUCANO) FLAVIANO FERNANDES FERREIRA (1), PATRICE ROLAND DA SILVA

Leia mais

MONITORIZAÇÃO DE FROTAS URBANAS COM GPS ESTUDO DO POSICIONAMENTO COM CONSTELAÇÃO MÍNIMA

MONITORIZAÇÃO DE FROTAS URBANAS COM GPS ESTUDO DO POSICIONAMENTO COM CONSTELAÇÃO MÍNIMA MONITORIZAÇÃO DE FROTAS URBANAS COM GPS ESTUDO DO POSICIONAMENTO COM CONSTELAÇÃO MÍNIMA Gonçalo Prates 1, Carlos Antunes 2, Luís Santos 2, Paulo Sousa 3 1 Escola Superior de Tecnologia da Universidade

Leia mais

ANÁLISE SINÓTICA DE UM EVENTO DE CHUVA INTENSA OCORRIDO NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL.

ANÁLISE SINÓTICA DE UM EVENTO DE CHUVA INTENSA OCORRIDO NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL. ANÁLISE SINÓTICA DE UM EVENTO DE CHUVA INTENSA OCORRIDO NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL. Bruna Zaparoli,Limara Monteiro, Claudinéia B. Saldanha, Rita de Cássia Marques Alves Centro Estadual de Pesquisas em

Leia mais

MONITORAMENTO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) ATRAVÉS DE DADOS DE TEMPERATURA DE BRILHO (TB) E RADIAÇÃO DE ONDA LONGA (ROL)

MONITORAMENTO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) ATRAVÉS DE DADOS DE TEMPERATURA DE BRILHO (TB) E RADIAÇÃO DE ONDA LONGA (ROL) MONITORAMENTO DA ZONA DE CONVERGÊNCIA INTERTROPICAL (ZCIT) ATRAVÉS DE DADOS DE TEMPERATURA DE BRILHO (TB) E RADIAÇÃO DE ONDA LONGA (ROL) David Mendes, Cristopher A. C. Castro, Hélio Camargo Jr., Marcos

Leia mais

GPS Conceitos Fundamentais HISTÓRIA ICIST ICIST. núcleo 7 ICIST

GPS Conceitos Fundamentais HISTÓRIA ICIST ICIST. núcleo 7 ICIST GPS Conceitos Fundamentais HISTÓRIA núcleo 7 núcleo 7 1 Posicionamento Astronómico Radar e Distanciómetro II Guerra Mundial 1973 Navigation System with Timing and Ranging Global Positioning System (Directiva

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO DEZEMBRO 2017

BOLETIM CLIMATOLÓGICO DEZEMBRO 2017 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO DEZEMBRO 2017 Portugal Continental a) Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar Precipitação 3 6 Monitorização da Seca 8 Tabela Resumo Mensal 10 Figura 1 - Anomalias

Leia mais

APLICAÇÃO DE UM MÉTODO DE INTERPOLAÇÃO FÍSICO-ESTATÍSTICO PARA A TEMPERATURA E PRESSÃO ATMOSFÉRICA SOBRE UMA REGIÃO DE TOPOGRÁFICA VARIÁVEL

APLICAÇÃO DE UM MÉTODO DE INTERPOLAÇÃO FÍSICO-ESTATÍSTICO PARA A TEMPERATURA E PRESSÃO ATMOSFÉRICA SOBRE UMA REGIÃO DE TOPOGRÁFICA VARIÁVEL APLICAÇÃO DE UM MÉTODO DE INTERPOLAÇÃO FÍSICO-ESTATÍSTICO PARA A TEMPERATURA E PRESSÃO ATMOSFÉRICA SOBRE UMA REGIÃO DE TOPOGRÁFICA VARIÁVEL Clara M. CELESTINO 12, Thaís G. ALVES 1, Aline A. AMORIM 1, Caroline

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO ABRIL 2017

BOLETIM CLIMATOLÓGICO ABRIL 2017 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO ABRIL 2017 Portugal Continental Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar 3 Precipitação 8 Monitorização da Seca 10 Tabela Resumo Mensal 11 Figura 1 Anomalias

Leia mais

Aplicação dos GNSS à avaliação da estabilidade de Radiómetros de Micro-ondas e de Modelos Atmosféricos Globais

Aplicação dos GNSS à avaliação da estabilidade de Radiómetros de Micro-ondas e de Modelos Atmosféricos Globais Aplicação dos GNSS à avaliação da estabilidade de Radiómetros de Micro-ondas e de Modelos Atmosféricos Globais Telmo André Pereira Vieira Departamento de Geociências, Ambiente e Ordenamento do Território

Leia mais

BOLETIM CLIMATOLÓGICO Janeiro 2018

BOLETIM CLIMATOLÓGICO Janeiro 2018 ISSN 2183-1076 BOLETIM CLIMATOLÓGICO Janeiro 2018 Portugal Continental a) Resumo 1 Situação Sinóptica 2 Temperatura do Ar Precipitação 3 6 Monitorização da Seca 8 Tabela Resumo Mensal 10 Figura 1 - Anomalias

Leia mais

ESTUDO DA VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA DA BACIA DO MÉDIO PARANAPANEMA (UGRHI-17)

ESTUDO DA VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA DA BACIA DO MÉDIO PARANAPANEMA (UGRHI-17) ESTUDO DA VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA DA BACIA DO MÉDIO PARANAPANEMA (UGRHI-17) Ana Cláudia Carvalho Universidade Estadual de São Paulo anaclau.ccarvalho@gmail.com Jonas Teixera Nery Universidade Estadual

Leia mais

UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A PRECIPITAÇÃO EM ALAGOAS E SUA RELAÇÃO COM O SISTEMA DE BRISAS MARINHA / TERRESTRE

UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A PRECIPITAÇÃO EM ALAGOAS E SUA RELAÇÃO COM O SISTEMA DE BRISAS MARINHA / TERRESTRE UM ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A PRECIPITAÇÃO EM ALAGOAS E SUA RELAÇÃO COM O SISTEMA DE BRISAS MARINHA / TERRESTRE Saulo Barros Costa 1,Marco Antonio Maringolo Lemes 2 RESUMO. Vários são os sistemas que produzem

Leia mais

Análise das Mudanças Temporais no Datum Vertical Brasileiro de Imbituba

Análise das Mudanças Temporais no Datum Vertical Brasileiro de Imbituba Análise das Mudanças Temporais no Datum Vertical Brasileiro de Imbituba Da Silva, L.M.; De Freitas, S.R.C. Mendoza, 28 de novembro de 2017 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO Visão Atual das Demandas Globais para

Leia mais

BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ

BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ BOLETIM CLIMÁTICO SOBRE A PRIMAVERA NO ESTADO DO PARANÁ Data da previsão: 22/09/15 Duração da Primavera: 23/09/15 (05h20) a 22/12/2015 (01h48 não ajustado ao horário de verão) Características climáticas

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA. Ana Paula Lima Marques da Silva 1 ; Otto Corrêa Rotunno Filho 2 ; Isimar de Azevedo Santos 3, Cláudio

Leia mais

Relatório da fase piloto - FRIESA /16 -

Relatório da fase piloto - FRIESA /16 - Relatório da fase piloto - FRIESA - - 2015/16 - Junho de 2016 Relatório da fase piloto - FRIESA 2015/16 - Autores: Susana Pereira da Silva 1 Liliana Antunes 1 Jorge Marques 2 Sílvia Antunes 2 Carlos Matias

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Fevereiro de 2014

Boletim Climatológico Mensal Fevereiro de 2014 Boletim Climatológico Mensal Fevereiro de 2014 CONTEÚDOS Estado do mastro da estação meteorológica automática do Observatório José Agostinho em consequência da tempestade de 13 de fevereiro de 2014. 01

Leia mais

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES

Dados ambientais. Previsão do tempo. Imagem de satélite GOES Dados ambientais. A terra recebe energia solar continuamente. A instituição recebe a radiação solar, que a através do aquecimento diurno e resfriamento noturno caracteriza o clima. Serão estudados dentro

Leia mais

AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE

AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE AS ESTIAGENS NO OESTE DE SANTA CATARINA ENTRE 22-26 Fábio Z. Lopes 1, Maria Laura G. Rodrigues 2 1,2 Epagri/Ciram, Florianópolis - SC, Br. fabio@epagri.rct-sc.br, laura@epagri.rct-sc.br. RESUMO: O presente

Leia mais

ANÁLISE ESTATÍSTICA DO REGIME PLUVIOMÉTRICO E DE SUA TENDÊNCIA PARA OS MUNICÍPIOS DE PORTO DE PEDRAS, PALMEIRA DOS ÍNDIOS E ÁGUA BRANCA

ANÁLISE ESTATÍSTICA DO REGIME PLUVIOMÉTRICO E DE SUA TENDÊNCIA PARA OS MUNICÍPIOS DE PORTO DE PEDRAS, PALMEIRA DOS ÍNDIOS E ÁGUA BRANCA ANÁLISE ESTATÍSTICA DO REGIME PLUVIOMÉTRICO E DE SUA TENDÊNCIA PARA OS MUNICÍPIOS DE PORTO DE PEDRAS, PALMEIRA DOS ÍNDIOS E ÁGUA BRANCA Alaerte da Silva Germano 1, Rosiberto Salustino da Silva Júnior,

Leia mais

Ana Rosa Trancoso Aula 9 Dez 2009

Ana Rosa Trancoso Aula 9 Dez 2009 Ana Rosa Trancoso arosa@ist.utl.pt Aula 9 Dez 2009 1 Índice Forças e Ventos Circulação Global Frentes Nuvens e Chuva 2 Pressão Atmosférica Força por unidade de área exercida numa superfície pelo peso da

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Janeiro de 2011

Boletim Climatológico Mensal Janeiro de 2011 Boletim Climatológico Mensal Janeiro de 2011 CONTEÚDOS Coronel Francisco Afonso Chaves (1857-1926), fundador do Serviço Meteorológico dos Açores. 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas

Leia mais

CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS

CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS CLIMA DE PORTUGAL CONTINENTAL - TENDÊNCIAS Vanda Pires (1), Jorge Marques (2), Luís Filipe Nunes (3), Tânia Cota (4), Luísa Mendes (5) Instituto de Meteorologia, Rua C do Aeroporto, 1749-077 Lisboa, Portugal,

Leia mais

NP ISO :2011 Acústica Descrição, medição e avaliação do ruído ambiente Parte 2: Determinação dos níveis de pressão sonora do ruído ambiente

NP ISO :2011 Acústica Descrição, medição e avaliação do ruído ambiente Parte 2: Determinação dos níveis de pressão sonora do ruído ambiente NP ISO 1996 2:2011 Acústica Descrição, medição e avaliação do ruído ambiente Parte 2: Determinação dos níveis de pressão sonora do ruído ambiente 2011 03 03 1 NP ISO 1996 2:2011 7 Condições meteorológicas

Leia mais

Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA

Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA Classificação Termodinâmica das Radiossondagens em Belém durante o experimento BARCA ¹Thiago Melo Souza, ² Fabrício Martins Silva, ³Maria Aurora Santos da Mota ¹Bolsista PIBIC Universidade Federal do Pará,

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL APLICAÇÃO DE SIG NA ANÁLISE AMBIENTAL GNSS

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL APLICAÇÃO DE SIG NA ANÁLISE AMBIENTAL GNSS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL APLICAÇÃO DE SIG NA ANÁLISE AMBIENTAL GNSS Setembro, 2017. GNSS Sistemas Globais de Navegação por Satélite Global Navigation Satellite

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Agosto de 2014

Boletim Climatológico Mensal Agosto de 2014 Boletim Climatológico Mensal Agosto de 2014 CONTEÚDOS Imagem de satélite MSG (WV6.2 + IR10.8) de 28.08.14 pelas 00:00UTC 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 03 Caracterização Climática

Leia mais

A ocorrência de tempo severo sobre o Estado de São Paulo causado pelo vórtice ciclônico em altos níveis: um estudo de caso

A ocorrência de tempo severo sobre o Estado de São Paulo causado pelo vórtice ciclônico em altos níveis: um estudo de caso A ocorrência de tempo severo sobre o Estado de São Paulo causado pelo vórtice ciclônico em altos níveis: um estudo de caso Silvia Manami Yaguchi¹ Nelson Jesus Ferreira² Gustavo Carlos Juan Escobar³ Centro

Leia mais

Relação entre a precipitação pluvial no Rio Grande do Sul e a Temperatura da Superfície do Mar do Oceano Atlântico

Relação entre a precipitação pluvial no Rio Grande do Sul e a Temperatura da Superfície do Mar do Oceano Atlântico Relação entre a precipitação pluvial no Rio Grande do Sul e a Temperatura da Superfície do Mar do Oceano Atlântico Eliane Barbosa Santos 1 e Gilberto Barbosa Diniz 1 Universidade Federal de Pelotas Curso

Leia mais

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO EM DIFERENTES INTERVALOS DE CLASSES PARA ITUPORANGA SC

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO EM DIFERENTES INTERVALOS DE CLASSES PARA ITUPORANGA SC ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO EM DIFERENTES INTERVALOS DE CLASSES PARA ITUPORANGA SC Katiani ELI 1, Leonardo NEVES 2, Roberto HAVEROTH 3, Joabe W. PITZ 1, Isaac W. PITZ 3, Júlio

Leia mais

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de julho e em 15 de agosto de 2012.

Figura 1 Distribuição espacial do índice de seca meteorológica em 31de julho e em 15 de agosto de 2012. Situação de Seca Meteorológica em 15 agosto Contributo do Instituto de Meteorologia, I.P. para o Acompanhamento e Avaliação dos Efeitos da Seca 1. Situação Atual de Seca Meteorológica A situação de seca

Leia mais

Thainara Munhoz Alexandre de Lima Thamires Gil Godoy

Thainara Munhoz Alexandre de Lima Thamires Gil Godoy Thainara Munhoz Alexandre de Lima Thamires Gil Godoy REVISÃO BIBLIOGRÁFICA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Efemérides Coordenadas (X,Y,Z) Efemérides Transmitidas Tempo do satélite Órbita do satélite Efemérides

Leia mais

Boletim Climatológico Mensal Dezembro de 2014

Boletim Climatológico Mensal Dezembro de 2014 Boletim Climatológico Mensal Dezembro de 2014 CONTEÚDOS Observatório Príncipe Alberto de Mónaco, Dez. 2014 (cortesia de Sandra Sequeira) 01 Resumo Mensal 02 Resumo das Condições Meteorológicas 02 Caracterização

Leia mais

Água Precipitável Elsa Vieira Mafalda Morais Rita Soares 31157

Água Precipitável Elsa Vieira Mafalda Morais Rita Soares 31157 Universidade de Aveiro Departamento de Física Dinâmica do clima Água Precipitável Elsa Vieira 26297 Mafalda Morais 31326 Rita Soares 31157 Introdução O vapor de água presente na atmosfera da Terra desempenha

Leia mais

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL

VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL VARIABILIDADE DA PRECIPITAÇÃO EM CAMPO GRANDE, MATO GROSSO DO SUL CÁTIA C. B. RODRIGUES 1, HÉRCULES ARCE², ROSEMEIRE V. GOMES³ 1 Meteorologista, Responsável técnica pelo CEMTEC/AGRAER, Campo Grande MS,

Leia mais

Estudo dos Eventos de Seca Meteorológica na Região Sul do Brasil

Estudo dos Eventos de Seca Meteorológica na Região Sul do Brasil TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Estudo dos Eventos de Seca Meteorológica na Região Sul do Brasil Priscila Bogo Pessini Orientador: Professor Dr. Pedro Luiz Borges Chaffe Coorientador: Vinícius Bogo Portal

Leia mais

Análise das séries temporais aplicada às coordenadas de estações da RBMC

Análise das séries temporais aplicada às coordenadas de estações da RBMC Análise das séries temporais aplicada às coordenadas de estações da RBMC Experimentos e resultados Guilherme Poleszuk dos Santos Rosa Mestrando do PPGCC João Francisco Galera Monico Orientador João Carlos

Leia mais

CAPÍTULO 4 TECNOLOGIA ESPACIAL NO ESTUDO DE FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS

CAPÍTULO 4 TECNOLOGIA ESPACIAL NO ESTUDO DE FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS INPE-8984-PUD/62 CAPÍTULO 4 TECNOLOGIA ESPACIAL NO ESTUDO DE FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS Jorge Conrado Conforte INPE São José dos Campos 2002 C A P Í T U L O 4 T E C N O L O G I A E S P A C I A L N O E S T

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 ESTUDO DE TEMPESTADES DO VERÃO 2001/2002 NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: ASPECTOS OBSERVACIONAIS E NUMÉRICOS Igor Cerqueira Oliveira UFRJ - Dept. de Meteorologia - Laboratório de Prognósticos em Mesoescala

Leia mais

INSTRUÇÕES para a aplicação da atividade Bons Raios Te Meçam

INSTRUÇÕES para a aplicação da atividade Bons Raios Te Meçam INSTRUÇÕES para a aplicação da atividade Bons Raios Te Meçam Material: - gnómon (vara, lápis, poste, ); - fio de prumo e/ou nível; - régua ou fita métrica, esquadros, compasso; - cartolina ou papel de

Leia mais

RECURSOS HÍDRICOS. Precipitação

RECURSOS HÍDRICOS. Precipitação RECURSOS HÍDRICOS Precipitação Precipitação Compreende todas formas de umidade vindas da atmosfera e depositadas na superfície terrestre. umidade atmosférica elemento fundamental para formação de precipitações

Leia mais

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá

Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Alan Pantoja Braga 1, Edmundo Wallace Monteiro Lucas 1, Fabrício Daniel dos Santos Silva 1 1 Instituto Nacional de Meteorologia - Eixo Monumental

Leia mais

Cenários da mudança climática em Portugal. Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015

Cenários da mudança climática em Portugal. Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015 Cenários da mudança climática em Portugal Mariana Bernardino & Fátima Espírito Santo, IPMA 4 de junho de 2015 Alterações Observadas no Sistema Climático Desde 1950 têm-se observado alterações em todo o

Leia mais

Breve análise aos níveis de qualidade do ar na Avenida da Liberdade após introdução na nova rotunda do Marquês de Pombal

Breve análise aos níveis de qualidade do ar na Avenida da Liberdade após introdução na nova rotunda do Marquês de Pombal Caparica, 10 de Outubro de 2012 Breve análise aos níveis de qualidade do ar na Avenida da Liberdade após introdução na nova rotunda do Marquês de Pombal Avaliação preliminar mostra ligeira melhoria do

Leia mais

APLICAÇÔES DO PRODUTO DE SOBREPOSIÇÃO DE CAMPOS METEOROLÓGICOS A IMAGENS DE SATÉLITE

APLICAÇÔES DO PRODUTO DE SOBREPOSIÇÃO DE CAMPOS METEOROLÓGICOS A IMAGENS DE SATÉLITE APLICAÇÔES DO PRODUTO DE SOBREPOSIÇÃO DE CAMPOS METEOROLÓGICOS A IMAGENS DE SATÉLITE Lúcia Helena Ribas Machado 1 e Marcus Jorge Bottino 2 RESUMO: Encontra-se operacional no CPTEC um produto de visualização

Leia mais

Boletim climatológico mensal março 2012

Boletim climatológico mensal março 2012 Boletim climatológico mensal março 2012 CONTEÚDOS IM,I.P. 01 Resumo Mensal 04 Resumo das Condições Meteorológicas 06 Caracterização Climática Mensal 06 Temperatura do Ar 07 Precipitação Total 09 Insolação

Leia mais

ESTIMATIVA DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR UTILIZANDO GOES-8 NO CPTEC/INPE

ESTIMATIVA DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR UTILIZANDO GOES-8 NO CPTEC/INPE ESTIMATIVA DA TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR UTILIZANDO GOES-8 NO CPTEC/INPE 1. RESUMO G. B. França e W. S. Carvalho LAMMA Laboratório de Modelagem de Processos Marinhos e Atmosféricos Departamento de

Leia mais

Aula 12 Definindo as Estratégias de Varredura

Aula 12 Definindo as Estratégias de Varredura Aula 12 Definindo as Estratégias de Varredura Considerações para a definição das varreduras de um radar meteorológico: I Definir a acurácia ou precisão necessária para as estimativas do radar Em geral,

Leia mais

Situação de Seca Meteorológica 30 Novembro 2016

Situação de Seca Meteorológica 30 Novembro 2016 Situação de Seca Meteorológica 30 Novembro 2016 1. TEMPERATURA O mês de novembro de 2016, em Portugal Continental, classificou-se como normal quer em relação à quantidade de precipitação, quer em relação

Leia mais

Avaliação do RTKLib e NTRIP Client para posicionamento em tempo real

Avaliação do RTKLib e NTRIP Client para posicionamento em tempo real Avaliação do RTKLib e NTRIP Client para posicionamento em tempo real Chaenne Alves; Tayná A. F. Gouveia; Marcelo S. Pinto; Marco M. Mendonça; Vinicius F. Rofatto; João F. G. Monico INTRODUÇÃO RTKLIB BNC

Leia mais

CAPÍTULO 5 RESULTADOS. São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para

CAPÍTULO 5 RESULTADOS. São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para CAPÍTULO 5 RESULTADOS São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para as imagens coletadas no verão II, período iniciado em 18/01 e finalizado em 01/03 de 1999,

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL.

A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL. A INFLUÊNCIA DE ALGUMAS VARIÁVEIS ATMOSFÉRICAS A EXTREMOS DE PRODUTIVIDADE DE TRIGO NO RIO GRANDE DO SUL. PEDRA, George Ulguim¹, MARQUES, Julio Renato² 1,2 Dept o de Meteorologia FMET/UFPel Campus Universitário

Leia mais