Normalização e Sustentabilidade Sustentabilidade na Construção
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- Jessica Azambuja Candal
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1 Normalização e Sustentabilidade Sustentabilidade na Construção Baio Dias Diretor Técnico CTCV Tektónica
2 Sumário A normalização A sustentabilidade As normas da sustentabilidade na construção 2
3 Normalização O que é uma norma? Uma norma é um documento que contém requisitos, especificações, guias ou características que podem ser usadas consistentemente para assegurar que os materiais, produtos, processos e serviços são adequados à sua finalidade. 3
4 Normalização Como é desenvolvida uma norma? Uma norma é desenvolvida num Comité Técnico especializado por um painel de peritos. Uma vez identificada uma necessidade, estes peritos reúnem-se para discutir e negociar um projeto de norma. Logo que o projeto de norma esteja desenvolvido, este é partilhado por todos os membros do CEN que são convidados a comentar e a votar o documento desenvolvido. Nalgumas áreas são constituídos comités nacionais para discutir estes assuntos e apresentar as posições nacionais sobre o assunto. Se for atingido um consenso o projeto de norma torna-se em norma definitiva, caso contrário volta a ser discutida no comité técnico para melhoria. 4
5 Normalização EUROPA Comité Europeu CEN TC 350 Sustainability of Construction Works PORTUGAL Comité Nacional CT 171 Sustentabilidade nos Edifícios 5
6 Aspetos da sustentabilidade Ambiental Matérias-primas e outros recursos; Energia; Impactes ambientais; Reutilização; Reciclagem; Deposição em aterro; Sustentabilidade 6 Social Acessibilidade; Saúde e conforto; Pressões na vizinhança; Manutenção; Segurança. Económica Custos relacionados com: A utilização; A manutenção; Reparação e substituição de componentes; Desconstrução; Reciclagem ou fim de vida de cada material.
7 Benefícios e cargas, para além do ciclo de vida Etapa de utilização Aspetos da sustentabilidade Etapa de Pré - utilização Matériasprimas Produção Construção Reutilização Reciclagem Ciclo de Vida de um produto da Construção Utilização Manutenção Fim de vida Desconstrução Etapa de fim de vida 7
8 CEN TC 350 Objetivo Desenvolver métodos normalizados, horizontais e voluntários para: A avaliação dos aspetos da sustentabilidade de novas e atuais obras de construção; As declarações ambientais dos produtos da construção; As normas serão de aplicação geral (horizontal) e relevantes para a avaliação do desempenho integrado dos edifícios ao longo do seu ciclo de vida. 8
9 CEN TC 350 Plenary Sustainability of construction works TG Framework WG1 Environmental performance of buildings WG3 Products level WG4 Economic performance assessment of buildings WG5 Social performance assessment of buildings WG6 Civil Engeneering works 9
10 CEN TC 350 Nível de enquadramento NP EN Avaliação da sustentabilidade dos edifícios Enquadramento geral NP EN Enquadramento para avaliação do desempenho ambiental NP EN DAP Regras para as categorias de produtos NP EN Enquadramento para avaliação do desempenho social NP EN Enquadramento para avaliação do desempenho económico pren Avaliação da sustentabilidade das obras de engenharia civil Características Técnicas Service Life Planning General Principles (ISO ) Functionalida de Nível do Edifício EN Assessment of environmental performance WI Guidance for the implementation of EN EN Assessment of social performance EN Assessment of economic performance Life Cycle Costing (ISO ) CEN Standards on Energy Performance of Buildings Directive (EPBD) Nível do Produto 10 Framework for Methods of Assessment of Environmental Performance (ISO ) EPD of Build. Products (ISO 21930) EN Communication Format B-to-B DNP CEN/TR DAP Seleção e uso de dados genéricos (ver nota) (ver nota) Nota: Actualmente, a informação técnica relacionada com alguns aspectos relacionados com os desempenhos económico e social são incluídos na norma EN para serem fornecidos nas EPD Service Life Prediction (ISO ), Feedback from Practice (ISO ), Reference Service Life (ISO )
11 CEN TC 350 Série de normas NP EN Enquadramento para a avaliação de edifícios. Parte 1 Enquadramento Geral Parte 2 Ambiental Parte 3 Social Parte 4 Económico Estas normas: Descrevem os princípios e requisitos gerais das metodologias harmonizadas para avaliação do desempenho ambiental, social e económico dos edifícios; É de aplicação horizontal e relevante para a avaliação do desempenho integrado dos edifícios ao longo do seu ciclo de vida; Define as fronteiras do sistema para a avaliação do desempenho integrado dos edifícios em termos de impactes quantificáveis; Providencia os indicadores centrais para a avaliação do desempenho ambiental, social e económico ao longo do ciclo de vida dos edifícios e descreve como estes 11 serão tratados com vista à avaliação global.
12 CEN TC 350 NP EN Regras para as Categorias de Produtos RCP/ PCR Esta norma Define os parâmetros dos produtos a serem declarados e o modo como serão obtidos e reportados; Descreve as etapas do ciclo de vida do produto deverão ser considerados na DAP e que processos deverão ser incluídos nas etapas do ciclo de vida; Define as regras para o desenvolvimento de cenários; Inclui as regras para cálculo dos inventários de ciclo de vida (LCI) e a avaliação dos impactos do ciclo de vida (LCIA); Define as condições sob as quais os produtos podem ser comparados baseados nas informações fornecidas pelas DAP. 12
13 CONCLUSÃO A normalização é um processo voluntário que desenvolve documentos normativos, baseados em consensos entre Organismos Nacionais de Normalização. Este é o ponto de situação dos trabalhos do CEN/TC 350, iniciados há alguns anos atrás, tendo sido publicadas dez normas, três encontram-se em fase de elaboração e entretanto já foram iniciadas as revisões das primeiras normas publicadas. A CT 171 que acompanha os trabalhos, traduziu já seis das normas publicadas, estando já disponíveis para arquitetos, engenheiros, técnicos, consultores e verificadores, para suportar a avaliação da sustentabilidade dos produtos e da construção. Esta é a primeira geração das normas europeias da sustentabilidade que servirá de enquadramento e modelo europeu para a avaliação da sustentabilidade da construção, sendo um dos primeiros passos para a harmonização dos modelos de avaliação da sustentabilidade dos produtos e edifícios europeus. 13
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