Modbus, Profibus, Devicenet. Prof. Regis Isael
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- Oswaldo Chagas Castilhos
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1 Modbus, Profibus, Devicenet Prof. Regis Isael
2 Redes Modbus
3 Redes Modbus A princípio era um protocolo proprietário criado pela MODICON em 1978 visando o uso em seus próprios dispositivos. Atualmente a MODICON autorizou seu uso por um grande número de fabricantes passando a ser um protocolo aberto. O MODIBUS é baseado no modelo mestre-escravo. O mestre e os escravos estão ligados sobre uma rede bidirecional do tipo barramento. Todos os escravos recebem questões do mestre porém somente o escravo endereçado responde ao mestre. É possível haver 1 mestre e 247 escravos (endereços de 1 a 247)
4 Redes Modbus
5 PADRÃO: MODBUS
6 Redes Modbus
7 Redes Modbus
8 Redes Modbus
9 Redes Modbus Em 1990 a Schneider lançou a versão ModBus/TCP que usa a Ethernet. Organização : Alimentação de 5 Volts DC; As estações podem ser endereçadas por software ou por chaves; Em geral liga instrumentos a 4 fios. Muito pouco a 2 fios. Um par para energia e 1 par para comunicação; Já foi desenvolvido com a idéia de rede.
10 Redes Modbus Usa 1 par de fios de comunicação com terminadores nas extremidades (trabalham com energia); O ModBus possui o nível físico RS 485 (até 32 estações Mestre e Escravo) mais popular ou RS 422, RS423, RS 442; Começa em 1200 bps e chega até 56 kbps; Conforme o tipo de ModBus os quadros possuem formato de comandos diferentes. Distância máxima do Mestre até o último escravo de 400 m (sem repetidor), com FO até 3300 m.
11 Redes Modbus
12 Topologia a 2 fios
13 Exemplo de Rede ModBus
14 Redes Modbus O protocolo Modbus é baseado em um modelo de comunicação mestre-escravo, onde um único dispositivo, o mestre, pode iniciar transações denominadas queries. Os demais dispositivos da rede (escravos) respondem, suprindo os dados requisitados pelo mestre ou executando uma ação por ele comandada.
15 PADRÃO: MODBUS Os dispositivos ligados a uma rede Modbus trocam dados, através de técnica do tipo Master-Slave onde: Apenas um dispositivo (designado por master) pode iniciar as transações. Os outros dispositivos (designados por slaves) respondem enviando ao master a informação pedida (no caso de um pedido de leitura) ou executando a ação pedida pelo master (no caso de um pedido de escrita).
16 PADRÃO: MODBUS
17 Redes Modbus Mestre Escravo
18 Redes Modbus
19 Redes Modbus
20 Redes Modbus
21 Redes Modbus
22 Redes Modbus
23 Redes Modbus
24 Modos de Transmissão Existem dois modos de transmissão: ASCII (American Code for Informastion Interchange) e RTU (Remote Terminal Unit), que são selecionados durante a configuração dos parâmetros de comunicação. ASCII Cada byte de mensagem é enviado como dois caracteres ASCII. Durante a transmissão, intervalos de até um segundo entre caracteres são permitidos, sem que a mensagem seja truncada.
25 ASCII 10 bits por byte: 1 start bit; 7 bits de dados LSB enviado primeiro; 1 bit de paridade (par/ímpar) + 1 stop bit; 0 bit de paridade + 2 stop bits. O modo ASCII permite intervalos de tempo de até um segundo entre os caracteres sem provocar erros, mas sua mensagem típica tem um tamanho duas vezes maior que a mensagem equivalente usando o modo RTU.
26 RTU. Cada byte de mensagem é enviado como um byte de dados. A mensagem deve ser transmitida de maneira contínua, já que pausas maiores que 1,5 caractere provocam truncamento da mesma. 11 bits por byte: 1 start bit; 8 bits de dados LSB enviado primeiro; 1 bit de paridade (par/ímpar) + 1 stop bit; 0 bit de paridade + 2 stop bits.
27 RTU. O modo RTU transmite a informação com um menor número de bits, mas a mensagem deve ter todos os seus caracteres enviados em uma sequência contínua. O modo RTU também é chamado de ModBus-B ou Modbus Binario e é o modo preferencial.
28 Pontos Fortes e Fracos do ModBus Simples fácil trabalhar Infra estrutura simples (rede ModBus mais simples que a Ethernet) Opção de trabalhar com TCP/IP Aplicação indicada: Pequenas trocas de dados. Baixa Velocidade. Existência de várias versões. Distância pequena (alcance) sem repetidor. Conectar no máximo 32 equipamentos (RS 485)
29 PROFIBUS
30 Profibus
31 Profibus Padrão aberto, mantido e constantemente atualizado pela Profibus International Estima-se: Mais de 20 milhões de nós instalados no mundo; Mais de 2800 produtos e mais de 2000 fornecedores, atendendo às mais diversas necessidades de aplicações; Mais de 1000 plantas com tecnologia Profibus-PA.
32 Profibus DP (Decentralized Peripherals) Alta velocidade de comunicação, que pode chegar a 12Mb/s e com tempo de reação da ordem de 1 a 5 milisegundos, sendo adequado para sistemas que exigem alta velocidade de comunicação. Interoperabilidade de muitos fabricantes de equipamentos e a alta confiabilidade na troca de dados, fez com que o protocolo se tornasse referência no chão de fábrica de muitas indústrias.
33 Entre os equipamentos que são interligados em profibus DP podemos encontrar: CLP (Controlador Lógico Programável); IHM (Interface Homem Máquina); Interfaces remotas para sinais digitais e analógicos; Inversores de frequência/soft-starter; Sensores; Válvulas e outros atuadores.
34 Classificação dos dispositivos Mestre DP Classe 1 O mestre DP classe 1 é um controlador central que troca informações com as estações escravas dentro de um ciclo de mensagens especificado. O dispositivo mestre mais comum é o controlador lógico programável (CLP). Mestre DP classe 2 Os mestres DP Classe 2 são os programadores, dispositivos de configuração ou sistemas de supervisão. Os mestres classe 2 são utilizados para a configuração da rede, ou para os propósitos de operação e monitoria. Escravo DP Um escravo DP é um dispositivo periférico (dispositivos de E/S, inversor de frequência, IHM, válvula) que coleta informação de entrada e/ou atua sobre o processo com informações oriundas da própria rede. A quantidade de informação de entrada e saída depende no tipo de dispositivo. O PROFIBUS permite até 246 bytes de entrada e 246 bytes de saída.
35 Multimestre O profibus DP pode operar no modo multimestre, onde vários mestres estão conectados no barramento. Estes mestres são subsistemas independentes, cada um contém um mestre DP classe 1 com seus respectivos escravos DP, ou dispositivos de diagnóstico DP classe 2. Os dados das entradas e saídas de todos escravos DP podem ser lidos por todos os mestres, mas somente um mestre previamente configurado pode enviar informações para o seu respectivo escravo.
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37 Atualmente, 90% das aplicações envolvendo escravos Profibus utilizam-se do PROFIBUS DP. Essa variante está disponível em três versões: DP-V0 (1993), DP-V1 (1997) e DP-V2 (2002). A origem de cada versão aconteceu de acordo com o avanço tecnológico e a demanda das aplicações exigidas ao longo do tempo.
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39 PROFIBUS-FMS O PROFIBUS-FMS provê ao usuário uma ampla seleção de funções quando comparado com as outras variantes. É a solução de padrão de comunicação universal que pode ser usada para resolver tarefas complexas de comunicação entre CLPs e DCSs. Essa variante suporta a comunicação entre sistemas de automação, assim como a troca de dados entre equipamentos inteligentes, e é geralmente utilizada em nível de controle. Recentemente, pelo fato de ter como função primária a comunicação mestre-mestre (peer-to-peer), vem sendo substituída por aplicações em Ethernet.
40 PROFIBUS-PA O PROFIBUS PA é a solução PROFIBUS que atende os requisitos da automação de processos, onde se tem a conexão de sistemas de automação e sistemas de controle de processo com equipamentos de campo, tais como: transmissores de pressão, temperatura, conversores, posicionadores, etc. Pode ser usada em substituição ao padrão 4 a 20 ma.
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42 Meios físicos PROFIBUS DP - A transmissão RS 485 é a tecnologia de transmissão mais utilizada no PROFIBUS, embora a fibra ótica possa ser usada em casos de longas distâncias (maior do que 80Km). PROFIBUS PA - A tecnologia de transmissão é síncrona com codificação Manchester em Kbits/s (modo tensão), está definida segundo o IEC FIBRA ÓTICA - A solução utilizando-se de fibra ótica vem atender às necessidades de imunidade a ruídos, diferenças de potenciais, longas distâncias, arquitetura em anel e redundância física e altas velocidades de transmissão.
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